Este documento discute vários tópicos relacionados ao meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Aborda problemas ambientais atuais, resíduos e sua gestão, conceitos de segurança, higiene e saúde no trabalho, acidentes, doenças profissionais e riscos. Também discute a legislação sobre o tema e formas de identificar e prevenir riscos.
2. Conteúdos
1. Ambiente
1.1. Principais problemas ambientais da atualidade
1.2. Resíduos
1.3. Gestão de resíduos
2. Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
2.1. Conceitos básicos relacionados com a SHST
2.2. Enquadramento legislativo Nacional da SHST
2.3. Acidentes de trabalho
2.4. Doenças profissionais
2.5. Principais riscos profissionais
2.6. Sinalização de segurança e saúde
2.7. Equipamentos de proteção coletiva e individual
3. Ambiente
O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente,
envolve todas as coisas vivas e não-vivas da Terra, que afetam
os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições,
leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas.
4. Efeito estufa
O efeito estufa é uma proteção natural do planeta e sem ele a temperatura
média da Terra seria 33°C mais baixa, ficando em torno de 15 graus negativos.
Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são responsáveis por reter o calor na
atmosfera de modo que a temperatura permaneça dentro de uma faixa de
valores apropriada à sobrevivência dos seres vivos e dos ecossistemas.
Gases de efeito estufa: (valores aproximados)
Vapor de água (H2O) – 70%
Dióxido de carbono (CO2) – 9%
Metano (CH4) – 9%
Óxido nitroso (N2O) – 9%
CFC´s (CFxClx) – 3%
6. Como aumentam os GEE?
A ação do ser humano na natureza tem feito aumentar a quantidade de
dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e
descontrolada de combustíveis fósseis e do desflorestamento.
7. Aquecimento global
Aumento do nível das águas do mar
Degelo dos calotes polares
Secas
Extinção de ecossistemas
Temperaturas terrestres extremas
Furacões, tufões, inundações, etc..
10. Camada de ozono
Camada da atmosfera terrestre que desempenha um papel de filtro protetor
absorvendo grande parte (mais de 95%) das radiações ultravioleta evitando
assim que ela chegue até nós gerando problemas de pele, tais como
cancros.
Da radiação solar que atinge a superfície da Terra apenas 10% é radiação
ultravioleta (UV).
Uma maior intensidade de radiação UV, seria impossível a vida na Terra.
11. O “Buraco do ozono”
Nos últimos 20 anos, após a descoberta que os CFCs
(clorofluorcarbonetos) libertados para atmosfera seriam responsáveis pela
diminuição da camada de ozono, surgiram mais e mais provas que a
atividade humana é responsável por este fenómeno.
O buraco do ozono foi inicialmente detetado na Antártida, esta é uma zona
do globo com condições particularmente favoráveis à degradação do ozono
nomeadamente devido ás condições meteorológicas muito particulares
deste continente.
12. As consequências da diminuição
da camada de ozono são:
Aumento da incidência de cancro de pele devido à exposição durante anos às
radiações UV-B (cerca de 10% por ano);
Efeitos sobre o sistema imunológico : a exposição ás radiações UV-B reduzem
a capacidade de resposta do nosso sistema imunológico tornando o organismo
mais suscetível a doenças como a malária, infeções fúngicas…;
Decréscimo da quantidade fitoplâncton marinho, base da cadeia alimentar dos
ecossistemas aquáticos;
Aumento dos níveis de ozono troposférico;
14. Resíduos
Os resíduos são quaisquer substâncias ou objetos de que o
detentor se desfaz, ou tem a intenção ou a obrigação de se
desfazer. A classificação dos resíduos é efetuada de acordo com a
sua origem e ou caraterísticas físicas, químicas e biológicas.
Tipos de resíduos:
Resíduos hospitalares
Resíduos Industriais
Resíduos agrícolas
Resíduos sólidos urbanos
15. Resíduos hospitalares
Os resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de
saúde, incluindo as atividades médicas de diagnóstico, prevenção e
tratamento da doença, em seres humanos ou em animais, e ainda
as atividades de investigação relacionadas.
17. Resíduos industriais
São vulgarmente chamados de lixo industrial, e são gerados em
atividades industriais, bem como os que resultem das atividades de
produção e distribuição de eletricidade, gás, água e grandes obras.
As atividades industriais de processamento de alimentos, minério,
produção petroquímica e de plástico, metais e produtos químicos,
papel e celulose, e de bens de consumo são as principais
responsáveis pela produção de lixo tóxico.
Alguns lixos químicos são tão tóxicos que são necessárias roupas
protetoras e equipamento especial para lidar com eles.
18. Tratamento de resíduos industriais
Resíduos Industriais não perigosos...
A deposição em aterro deverá ser, a última opção de gestão deste
tipo de resíduo.
Resíduos industriais perigosos...
Co-inceneração
Tratamento físico-químico
Aterros sanitários próprios
19. Resíduos agrícolas
Os resíduos agrícolas são os resíduos gerados direta e indiretamente em
processos produtivos da atividade agrícola.
A responsabilidade pela sua gestão cabe ao respetivo produtor.
Esses resíduos podem ser:
Pneus usados;
Óleos usados;
Embalagens de produtos farmacêuticos;
Embalagens de medicamentos para uso veterinário;
Outros plásticos
20. Tratamento de resíduos agrícolas
Práticas Proibidas
Queima;
Enterrar no solo;
Abandonar no solo;
Abandonar nos caminhos;
Abandonar em linhas de água
Práticas Corretas
Acabar com a dispersão dos resíduos na exploração:
Concentrar os resíduos em local adequado da exploração agrícola, relativamente afastados e
isolados da área de produção preferencialmente cobertos para evitar a exposição ao sol e à
chuva;
Fazer uma limpeza grosseira dos resíduos (terra, restos de produtos), agrupá-los, evitando a
mistura de resíduos de vários tipos e arrumá-los de forma a ocuparem o menor espaço possível;
21. Resíduos Urbanos
Os resíduos sólidos urbanos (RSU) são misturas de materiais com origem nas
habitações, comércio e serviços.
Em 1996 é publicado o PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos)
que aponta para uma política de gestão dos resíduos sólidos urbanos baseada em :
Gestão e entidades gestoras
Custo do serviço, preço no utente
Prevenção, Redução, Reutilização
Reciclagem
Compostagem e outros tratamentos biológicos
Incineração com valorização energética
Confinamento (e aterro controlado)
22. Resíduos que produzimos
Os portugueses produzem anualmente 508 quilos de resíduos sólidos urbanos
por habitante.
24. Aterro sanitário
O Aterro Sanitário é uma instalação preparada para a deposição de resíduos sólidos
urbanos, baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas,
que permite um confinamento seguro em termos de controlo de poluição ambiental e
proteção da saúde pública. É destinado à deposição de resíduos não perigosos.
Caraterísticas de um aterro sanitário
O local é vedado e de acesso restrito
A quantidade de lixo é controlada à entrada
Conhecimento do tipo de resíduos depositados
Existência de controlo de pragas
Os resíduos são cobertos diariamente
O biogás produzido é valorizado ou queimado de forma controlada
26. Reciclagem
A reciclagem é uma forma de valorização de resíduos que envolve algum
tipo de transformação do material em instalações apropriadas.
O papel, o vidro, o plástico, o metal, as pilhas, alguns óleos são alguns
materiais que podem ser reciclados.
A operação de reciclagem deverá envolver um menor consumo de energia,
água e de matérias primas que os processos alternativos de utilização de
materiais virgens.
Porquê Reciclar?
Poupança de recursos naturais (agua, energia e minerais).
Poupança de Matérias Primas.
Redução da quantidade de resíduos nos aterros sanitários.
Poupança de recursos financeiros.
Gera emprego e recursos económicos.
28. Reciclagem- o que posso fazer?
fazer uso produtos fabricados com materiais reciclados;
escolher produtos em embalagens recicláveis;
dar aos animais os restos de comida;
fazer a compostagem dos restos orgânicos (resíduos alimentares,
cortes de jardim, verdes do mercado, etc.);
espalmar as embalagens;
manter uma caixa para recolha de papel para reciclar;
colocar os materiais nos diferentes contentores (ecopontos);
29. Agora responda:
Depois do que foi referenciado neste conteúdo do módulo, diga-me: o que
faz, ou tenciona fazer, na sua vida quotidiana de modo a diminuir a
sua pegada ecológica?
31. Segundo a O.M.S. - Organização Mundial de Saúde, a verificação de
condições de Higiene e Segurança consiste "num estado de bem-
estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e
enfermidade ".
“Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça,
cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou
ideológicas têm direito à prestação do trabalho em condições de
higiene e segurança”.
Constituição da República, Art. 59
32. A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não
médico, as doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar
o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os
riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afetar a
saúde, segurança e bem estar do trabalhador).
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista
não médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições
inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem
medidas preventivas.
Saúde do Trabalho ‐ estende‐se até ao controlo dos elementos físicos,
químicos e psicológicos ou mentais que possam afetar a saúde dos
trabalhadores.
33. Década de 70 – É assumida a necessidade da Higiene e Segurança no Trabalho
(HST).
São criadas medidas legislativas.
Aparecem instituições que defendem a melhoria das condições de trabalho.
A negociação coletiva assume as questões da HST.
Investigação, formação e divulgação.
Década de 80 – Novas formas de organização do trabalho (competitividade).
Maior participação dos trabalhadores.
A evolução continua, quer com iniciativas legislativas, quer com a evolução dos
conceitos organizacionais, que aproximam cada vez mais a HST aos Sistemas de
Qualidade.
34. Obrigações gerais do empregador e
do trabalhador
A Diretiva 89/381/CEE, de 12 de Junho e o Decreto-lei 441/91, de 14/11,
contêm os princípios que visam promover a segurança e saúde no trabalho
em todos os ramos de atividade, nos sectores público, privado ou
cooperativo, e social.
O referido decreto lei estabelece o regime do enquadramento nacional da
Segurança e Saúde e define as obrigações e direitos dos diferentes
intervenientes:
o Estado;
os empregadores;
os trabalhadores.
35. Acidentes de trabalho
O que é ACIDENTE ?
Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar “Acontecimento imprevisto ,
casual , que resulta em ferimento , dano , estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc ..”
Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre os
quais se destacam as falhas humanas e falhas materiais.
O que diz a lei ?
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a
perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária…”
36. Tipos de acidentes
Lesão corporal - é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele
leve, como, por exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um
membro.
Perturbação funcional - é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão
ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na
cabeça, caracteriza uma perturbação funcional..
37. Principais causas dos acidentes
Na maior parte dos casos , é possível identificar um conjunto de fatores relacionados
com a negligência ou desatenção por regras elementares e que potenciam a
possibilidade de acidentes ou problemas .
Acidentes devido a CONDIÇÕES PERIGOSAS;
- Máquinas e ferramentas
- Condições de organização (mal feito, armazenamento perigoso, falta de
Equipamento de Proteção Individual - E.P.I.)
- Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído)
Acidentes devido a AÇÕES PERIGOSAS;
- Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.)
- Ligado à natureza do trabalho (erros na armazenagem)
-Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo anormal, manobrar empilhadores,
distrações, brincadeiras)
38. Consequências para o trabalhador
Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia
seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar em:
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período
limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.
A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade
física total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda
de um dedo ou de uma vista.
A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável
para o trabalho.
39. A produtividade nas empresas
A Produtividade é afetada, pela conjugação de dois aspetos importantes:
um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos
profissionais graves (causa direta de acidentes de trabalho e de doenças
profissionais)
a insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não
estejam em harmonia com as suas características físicas e psicológicas
As condições de trabalho e as regras de segurança e Higiene
correspondentes, constituem um fator da maior importância para a melhoria
de desempenho das Empresas, através do aumento da sua produtividade
obtida em condições de menor absentismo e sinistralidade .
40. Prevenção
Prevenir quer dizer : “...ver antecipadamente; chegar antes do acidente;
tomar todas as providências para que o acidente não tenha possibilidade
de ocorrer ...”
A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar as
possibilidades de ocorrerem problemas de segurança com o Trabalhador.
Consiste na adoção de um conjunto de medidas de proteção, na previsão
de que a segurança física do operador possa ser colocada em risco
durante a realização do seu trabalho.
41. Os principais aspetos a levar em contas num diagnóstico das condições de
segurança (ou de risco) de um Posto de Trabalho, podem ser avaliados
através:
1. DO LOCAL DE TRABALHO;
2. DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS;
3. DA POSIÇÕES DE TRABALHO;
4. DAS CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DO TRABALHO
5. DA MÁQUINA
6. DOS RUÍDOS E VIBRAÇÕES
7. DA ILUMINAÇÃO;
8. DOS RISCOS QUÍMICOS;
9. DOS RISCOS BIOLÓGICOS;
10. DO PESSOAL DE SOCORRO
42. Redução dos Riscos de Acidente
Eliminação do risco : significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo:
uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente.
Esse risco poderá ser eliminado com um piso antiderrapante)
Neutralização do risco :o risco existe, mas está controlado. Esta opção é
utilizada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco.
(exemplo: as partes móveis de uma máquina como polias, engrenagens,
correias etc. - devem ser neutralizadas com anteparos de proteção , uma vez
que essas peças das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
Sinalização do risco :é a medida que deve ser tomada quando não for
possível eliminar ou isolar o risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem
ser sinalizadas com placas de advertência; locais onde é proibido fumar
devem ser devidamente sinalizados.
43. FATOS:
Cerca de 50% tempo total da vida ativa é passado no exercício de uma
atividade profissional
Em Portugal existem entre 200 000 a 300 000 acidentes de trabalho por
ano.
Nos jovens recém chegados ao mercado de trabalho verifica--se um
elevado índice de sinistralidade..
46. Custos dos acidentes de trabalho
► Custos Diretos
Indemnizações;
Assistência Médica e medicamentos.
► Custos Indiretos
Salários;
Tempo perdido pelo acidentado;
Tempo e gastos com formação de um substituto;
Perdas de produção;
Perdas comerciais;
Perdas com a imagem da empresa;
Perdas por produtos defeituosos;
Custos com equipamentos avariados;
Custos totais= custos diretos + custos indiretos
47. Na atividade corrente de uma empresa , compreendeu-se que os
custos indiretos dos acidentes de trabalho são bem mais importantes
que os custos diretos , devido à de perda de fatores como os
seguintes :
perda de horas de trabalho pela vítima
perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis
perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos
interrupções da produção,
danos materiais,
atraso na execução do trabalho,
custos inerentes às peritagens e ações legais eventuais,
diminuição do rendimento durante a substituição
a retoma de trabalho pela vítima
Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar
quatro vezes os custos diretos do acidente de trabalho.
49. 2.4. Doenças profissionais
A doença profissional é aquela que resulta diretamente das
condições de trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais
(Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de Julho), e causa
incapacidade para o exercício da profissão ou morte. Ou seja, é toda a
lesão resultante da exposição prolongada e repetida a riscos
profissionais, habitualmente só percetíveis ao fim de algum tempo.
As doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições
especiais em que o trabalho é realizado
Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas
decorrer a incapacidade para trabalhar.
50. Consideram-se doenças profissionais:
As mais comuns:
Doenças provocadas por agentes químicos.
Doenças do aparelho respiratório.
Doenças cutâneas.
Doenças provocadas por agentes físicos.
Doenças infeciosas e parasitárias.
Tumores.
Manifestações alérgicas das mucosas.
51. Dentro desta doenças ainda existe:
A perda auditiva
Doenças devidas à inalação de vapores e ou poeiras
Dermatites Profissionais
Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial)
Cancro
Problemas articulares e musculares
Alterações reprodutivas
Doenças mentais
Doenças neurológicas (depressão)
52. SINAIS E SINTOMAS
Dor local
Dor reflexa em outros locais do corpo
Edema ou inchaço
Perda de força
Caimbras
Dormência e formigueiro
Dificuldade em dormir
54. a) Riscos associados a agentes
Físicos
Os fatores físicos do ambiente de trabalho interferem diretamente
no desempenho de cada trabalhador e na produção obtida, pelo que
se justifica a sua análise com o maior cuidado.
Ambientes térmicos
Ruído
Vibração
Iluminação
55. Ambientes térmicos
A temperatura ambiental ideal aconselhada no local de situa-se entre
21ºC e 26ºC
Os ambientes térmicos podem ser classificados como :
Quentes e secos(Fundições, Cerâmicas , Padarias),
Quentes e húmidos(lavandarias, cozinhas, fábricas de conserva)
Frios (armazéns frigoríficos, atividades piscatórias)
Neutros (escritórios).
56. COMO CONTROLAR O AMBIENTE
TÉRMICO?
AMBIENTES QUENTES
Utilização de ventilação geral
e climatização.
Limitação do tempo de
exposição.
Utilização de equipamento de
proteção individual.
AMBIENTES FRIOS
Fornecer calor às áreas frias.
Limitar do tempo de exposição.
Utilização de equipamentos de
proteção individual.
57. Ruído
O Ruído é todo o som que causa sensação desagradável ao
homem
Mede-se com um medidor de pressão sonora/ Sonómetro e a
unidade utilizada é o decibel (dB)
É desaconselhável que o ruído existente no local de trabalho
ultrapasse os 70 dB
A exposição prolongada a um nível de ruído equivalente a 85 dB ou
superior é considerada como perigosa.
59. Medidas de prevenção
Levantamento dos níveis de ruído
Análises e avaliações periódicas
Medidas de redução
Acesso limitado às zonas de risco
Vigilância médica anual
Proteção individual obrigatória
63. Iluminação
Uma boa iluminação é fundamental no ambiente de trabalho e
tem que se adequar ao tipo de tarefa a executar.
Boa iluminação
Aumenta a produtividade
Reduz os acidentes.
Fatores que contribuem para uma iluminação correta:
Nível de iluminação
A luminância
A expressão das cores e dos relevos
64. b)Riscos Químicos
Riscos Químicos é o perigo a que determinado indivíduo está exposto
ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos
(Ex: irritação na pele e olhos, queimaduras leves) ou prejudicar-lhe a
saúde (Ex: doenças respiratórias crónicas).
69. Exemplo de exposições a agentes
Biológicos
Decreto de lei nº84/97, de 16 de Abril
Laboratórios clínicos e de diagnóstico
Laboratórios e investigação
Matadouros
Recolha e tratamento de lixo
75. Postura no Local de Trabalho
Quando se está com uma postura correta:
Há pouca fadiga dos músculos
A respiração e o funcionamento dos órgãos digestivos são facilitados
As vértebras não se deformam
77. Prevenção
Mantenha uma boa postura;
Melhore o seu ambiente de trabalho;
Mude de posição com frequência;
Faça exercício no local de trabalho;
Faça exercício em casa;
Adopte estilos de vida saudáveis.
101. Formas de sinalização
• A sinalização deve ser permanente para:
Proibições
Avisos
Obrigações
Meios de salvamento ou de socorro
Equipamento de combate a incêndios
Assinalar recipientes e tubagens
Riscos de choque ou queda
Vias de circulação
102. Formas de sinalização
• Os meios e dispositivos de sinalização devem:
Atrair a atenção dos trabalhadores;
Dar a conhecer o risco ou a informação que se pretende transmitir, com a
antecedência suficiente, para que o trabalhador possa actuar;
Indicar a maneira correcta de actuar em cada caso concreto;
Ser regularmente limpos, mantidos, verificados e reparados ou substituídos
para conservar as qualidades intrínsecas,
Estar em número e localização conforme a importância dos riscos, dos perigos e
do local onde estes se circunscrevem,
103. Formas de sinalização
• Os meios e dispositivos de sinalização devem:
Ter a dimensões e as características colorimétricas e fotométricas da sinalização,
garantindo boa visibilidade e compreensão dos eu significado;
Estar instalados em local bem iluminado, a uma altura e posição apropriadas;
Ser de materiais que ofereçam resistência a choques, intempéries e agressões do
meio ambiente,
Ser retirados sempre que a situação que os justificava deixe de se verificar
104. Características da sinalização de
segurança
Significado / finalidade Indicações e precisões
Sinal de proibição Atitudes perigosas
Perigo - alarme
Stop, pausa, dispositivos de corte de
emergência, evacuação
Material e equipamentos de
combate a incêndios
Identificação e localização
Sinal de aviso Atenção, precaução, Verificação
Sinal de obrigação
Comportamento ou acção
específicos, Obrigação de utilizar
equipamento de protecção individual
Sinal de salvamento ou socorro Portas, saídas, vias, material, postos,
locais específicos
Situação de segurança Regresso à normalidade
cor
105. Sinais de proibição
• Características intrínsecas
Forma redonda;
Pictograma de cor preto sobre fundo branco, margem e faixa (diagonal
descendente da esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º
em relação à horizontal) vermelhas ( a cor vermelha deve cobrir pelo
menos 50% da superfície da placa)
107. Sinais de aviso
• Características intrínsecas
Forma triangular;
Pictograma de cor preta sobre fundo amarelo, margem preta
( a cor amarela deve cobrir pelo menos 50 % da superfície da
placa);
109. Sinais de obrigação
• Características intrínsecas
Forma redonda;
Pictograma de cor branco sobre fundo azul ( a cor azul
deve cobrir pelo menos 50 % da superfície da placa);
111. Sinais de salvamento ou emergência
• Características intrínsecas
Forma rectangular ou quadrada;
Pictograma de cor branco sobre fundo verde ( a cor verde
deve cobrir pelo menos 50 % da superfície da placa);
113. Sinalização de combate a
incêndios
• Características intrínsecas
Forma rectangular ou quadrada;
Pictograma decor branco sobre fundo vermelho (a cor
vermelha deve cobrir pelo menos 50% da superfície da
placa).
118. Equipamento De Proteção Individual - EPI
• Definição:
EPI é todo dispositivo de uso
individual, destinado a proteger a
integridade física do trabalhador.
119. Equipamento De Proteção
Individual - EPI
• Usá-lo apenas para a finalidade
que se destina.
• Responsabiliza-se por sua guarda
e conservação.
• Comunicar qualquer alteração
que o torne impróprio para o
uso.
É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO
120. Equipamento De Proteção Individual - EPI
• Adquirir o tipo adequado a
atividade do empregado.
• Treinar o trabalhador sobre seu
uso adequado.
• Tornar obrigatório seu uso.
• Substituí-lo quando danificado ou
extraviado.
É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR
121. Equipamento De Proteção Individual - EPI
• Para fins de aplicação considera-se obrigatório os seguintes EPI`s para
o trabalho no interior das produções.
Capacete.
Óculos de Segurança.
Botina de Segurança.
Luvas
126. Equipamento De Proteção
Individual - EPI
Em serviços diversos tais como
(aberturas de linhas, entradas em
ambientes confinados,
descarregamento de produtos
químicos, trabalhos a altas
temperaturas, descontaminação
em geral, etc...) obrigatório a
utilização de EPI´s adicionais:
Luvas Diversas.
Aventais.
Proteção Respiratória.
Protetores faciais.
Cinto de Segurança.
Botas de Borracha.
127. Equipamento De Proteção
Individual - EPI
• As medidas de proteção
coletivas forem
tecnicamente inviáveis ou
não oferecerem completa
proteção contra os riscos
de acidente do trabalho
e/ou doenças
profissionais.
Aplicado quando:
128. Equipamento de Proteção Individual - EPI
A manutenção dos EPI´s é de sua responsabilidade,
não junte os EPI´s com as Ferramentas de Trabalho
129. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC
São aqueles que neutralizam a fonte do risco no
lugar em que ele se manifesta.
130. Trabalhos Com Elevação De
Cargas
Trabalhos com elevação de cargas na área, dever ter
atenção redobrada, para que não venha ocorrer
acidentes com terceiros ou você mesmo.
Isole a área para não deixar que terceiros invadam o
local.
131. Trabalhos Com Empilhador
Regra Básica de Segurança com Empilhador.
Não deixe a carga suspensa quando sair do seu local de
trabalho.
Não corra, ela não foi feita para corre.
132. Sinalização De Segurança
A sinalização de
segurança tem por objetivo
identificar, através das
cores, os equipamentos de
segurança, delimitações de
áreas, identificação das
canalizações empregadas
nas indústrias para a
condução de líquidos e
gases, advertindo contra
riscos de acidente.