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Teoria Geográfica
A Geografia é uma ciência que tem como objeto
principal de estudo o espaço geográfico que
corresponde ao palco das realizações humanas. O
homem sempre teve uma curiosidade aguçada
acerca dos lugares onde desenvolvem as relações
humanas e as do homem com a natureza,
principalmente com o intuito de alcançar seus
interesses.

Geografia Cultural: focaliza a atenção para a
identidade cultural das pessoas e dos lugares.

O conhecimento da Terra e de todas dinâmicas
existentes configura como um objetivo intrínseco
da ciência geográfica, essa tem seu início paralelo
ao surgimento do homem, no entanto, sua
condição de ciência ocorreu somente com o
nascimento da civilização grega, na qual existiam
pensadores filósofos que nessa época englobavam
diversos conhecimentos de distintos temas, dentre
eles Pitágoras e Aristóteles que já tinham convicção
acerca da forma esférica do planeta.

As primeiras descrições consideradas como
geográficas foram oriundas de registros de
viajantes e comerciantes.Os geógrafos não apenas
investigam estes aspectos físico-sociais da Terra
como também os porquês destes aspectos e as
possíveis consequências destes aspectos para o
ambiente. A geografia pode melhor ser estudada
como ciência interdisciplinar, envolvendo as outras
ciências, tais como biologia, ecologia, matemática,
sociologia, química, física, etc, pois todos estes
conhecimentos são necessários para um
entendimento mais abrangente do espaço e das
relações humanas. Nesta linha de pensamento, até
mesmo a divisão entre geografia física e humana
torna-se questionável, pois as relações humanas
interferem no espaço.

A Geografia recebe diversos significados, de uma
forma genérica dizemos que geo significa Terra e
grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, essa
descreve todos os elementos contidos na superfície
do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera
que compõe a biosfera ou esfera da vida (onde
desenvolve a vida), além da interação desses com
os seres vivos.
O estudo da Geografia em sua fase inicial focaliza
somente os elementos naturais, mais tarde,
pesquisas unindo aspectos físicos com sociais
foram estabelecidas, referentes à ação antrópica
sobre o espaço natural. A partir desse momento
teve início também o estudo sistemático das
sociedades, tais como a forma de organização
econômica e social, a distribuição da população no
mundo e nos países, as culturas, os problemas
ambientais decorrentes da produção humana, além
de conhecer os recursos dispostos na natureza que
são úteis para as atividades produtivas (indústria e
agropecuária). Assim, o estudo geográfico conduz
ao levantamento de dados sobre os elementos
naturais que atingem diretamente a vida humana
como clima, relevo, vegetação, hidrografia entre
outros.
A Geografia moderna tem como precursor
Humbold, que baseava no empirismo,
posteriormente surgiram diversos outros
pensadores que agregaram conhecimentos e
conceitos distintos que serviram para o
enriquecimento da ciência.
Algumas especialidades da ciência Geográfica:
Geografia Física: focaliza-se no estudo das
características naturais, como clima, vegetação,
hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da
exploração.
Geografia Humana: tem como objetivo o estudo da
dinâmica populacional e suas particularidades.

Geografia Política: estudo das relações do poder
político e seus resultados.
Geografia Médica: realiza mapeamento de focos de
doenças e sua distribuição no espaço geográfico.

Os Princípios da Geografia
Extensão (Friedrich Ratzel)
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________
Analogia (Karl Ritter e Vidal de La Blache)
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________
Causalidade (Alexander von Humboldt)
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________
Conexidade (Jean Brunhes)
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_____________________
Atividade (Jean Brunhes)
_________________________________________
_________________________________________

Geografia Econômica: estudo de todas as relações
econômicas realizadas no mundo e seus fluxos.

1
_________________________________________
_________________________
Nota: Analogia, causalidade
princípios básicos da Geografia.

e

extensão

dos

ESCOLAS DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
Na tentativa de explicar as relações do homem
com a natureza, duas importantes concepções
(idéias) foram elaboradas.

Determinismo Geográfico – Escola Alemã
(Friedrich Ratzel)
Considera que o meio natural exerce ação
dominadora sobre o homem, colocando-o como
ser passivo perante a natureza.
Segundo Ratzel, é a natureza que determina as
condições de vida do homem. O homem é um ser
submisso à natureza.
O homem não modifica o meio. Esta concepção
teve seguidores até fins da década de 1950,
aproximadamente.

dinâmico da região sujeita ao planejamento,
possibilitando, assim, um diagnóstico preciso.
O planejamento é pois, uma atividade
interdisciplinar e a Geografia,é o elo entre as
ciências que tratam dos problemas de ocupação e
organização do espaço.
Também é muito importante a sua função cultural.
O conhecimento geográfico possibilita que
localizemos qualquer ponto de nosso interesse na
superfície terrestre.
Através de diferentes tipos de mapas, é possível
conhecer muito do que existe num lugar, sem
necessariamente deslocar-se até ele.
A Geografia contribui, portanto, para solução de
problemas de origem espacial -distribuição dos
mesmos pela superfície terrestre

O Universo

Possibilismo Geográfico – Escola Francesa
(Paul Vidal de La Blanche)

Considera que o homem é um elemento ativo no
meio natural, podendo modificá-lo, adaptando – o
às suas necessidades.
Segundo La Blenche, o homem é capaz de
modificar a natureza, podendo adapta-la às suas
necessidades.
O homem modifica o meio.
Mesmo com todos os problemas e perigo, a
humanidade vêm se impondo sobre a natureza, o
que tem gerado novas dificuldades, como a
poluição no ar das grandes cidades, a destruição

O sistema solar

das florestas e a extinção de inúmeras espécies de
animais e vegetais. A poluição das águas e do solo
são
sérios desafios com que a humanidade ainda se
debate.

Geografia Crítica

Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o
pai da Geografia Crítica que faz análises e
fenomenológicas dos fatos e incidências de casos.
Isso é importante, visto que a Geografia é uma
ciência global e abrangente, e somente o olhar
geográfico aguçado consegue identificar
determinados processos, sejam naturais ou sócioespaciais.
IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA

O PLANETA TERRA
Estabelecida a noção que a Geografia existe a
partir do momento em que o homem se relaciona e
transforma o espaço natural, iniciaremos o estudo
cósmico mais importante para o ser humano O
PLANETA TERRA.

A Geografia dá ao homem uma visão global do
mundo e de seus problemas. Em conseqüência
disso, oferece aos planejadores um quadro real e

2
A Terra apresenta o total de 14 movimentos, os
quais somente dois apresentam funções
geográficas. São eles:
Movimento de Rotação

Idade: 4,5 a 5 bilhões de anos
Origem: "Teoria da acreção (formado pela
aglomeração ou acrécimo de partículas por
justaposição aquecendo-se depois por meio de
violentas reações químicas).
Endereço : Via Láctea (“caminho leitoso”) , 3ª
órbita em ordem de afastamento do sol.
Dimensões: DIâmetro polar: 12.713 krn
Diâmetro equatorial: 12.756 km
Circunferência polar: 40.009 km
Circunferência equatorial: 40.076 km
ÁREA TOTAl.: 512.000,000 km.
Forma: Geóide (esférica com ligeiro achatamento
nos pólos)

Estrutura Externa
Extremamente, a estrutura física da Terra é
formada por: litosfera, hidrosfera atmosfera e
biosfera.
Litosfera
A litosfera ou crosta terrestre, parte sólida da Terra
(consolidada e endurecida), é formada por rochas e
minerais. É todo o estrato rochoso, de espesura
variada, que constitui as terras imersas (relevo
submarino) e as terras emersas(continentes e
ílhas)
Hidrosfera
A hidrosfera é toda a porção líquida formada pelas
águas oceânicas (mares e oceanos) e águas
continentais (subterrâneas, lacustres e fluviais).

A Terra faz ao redor do seu próprio eixo no sentido
de Oeste-Ieste com uma duração de 23 horas, 56
minutos e 4 segundos ou aproximadamente 24
horas. Apresenta uma velocidade que varia de
1660 km/h na linha do Equador tendendo para "O"
na direção dos pólos.

Consequências do movimento de rotação
-Sucessão entre os dias e as noites
-Movimento aparente ou diurno do Sol
-Movimento das massas áreas e oceânicas
-Desvio dos ventos AIísios para oeste
-Desvio para leste dos projéteis lançados para
cima.
-Fluxo e refluxo das marés
-Fusos Horários
Movimento de Translação
É utilizado pela Terra em torno do sol com a
duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48
segundos.
A Terra executa este movimento conservando o seu
eixo de rotação inclinado em relação ao plano de
eclíptica, assim, o plano da órbita ou plano da
eclíptica mantém com o Equador um ângulo direto
de 23º 27'.

Atmosfera
A atmosfera é o envoltório gasoso que cobre,
extensivamente, toda a superfície da Terra
(hidrosfera e litosfera).
MOVIMENTOS DA TERRA E SUAS
CONSEQUÊNCIAS

3
A trajetória descrita pela Terra em seu movimento
de translação chama-se órbita, medindo 930
milhões de quilõmetros, sendo percorrido pela
Terra em um ano (365 dias), à velocidade média
de 29,7 km/s ou 106.800 km/h.
A inclinação do eixo terrestre e o movimento de
translação determinam:
* A desigual distribuição de luz e calor na Terra
conforme a época do ano, surgindo, em
consequência, as estações do ano.
A desigual duração dos dias e das noites de acordo
com a época do ano
Os Solstícios e os Equinócios.

Entre 21 e 23 de março, ocorre o equinócio de
primavera no hemisfério norte ou o equinócio de
outono no hemisfério sul. Por volta de 21 de Junho,
ocorre o solstício de verão no hemisfério norte ou o
soltício de inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 23
de setembro, ocorre o equinócio de outono no
hemisfério norte ou o equinócio de primavera no
hemisfério sul. Por volta de 24 de dezembro, ocorre
o solstício de inverno no hemisfério norte ou o
solstício de verão no hemisfério sul.
As estações do ano são inversas de hemisfério,
OBSERVE:
DATA
HEMISFÉRIO HEMISFÉRIO
NORTE
SUL
21 de dezembro
Inverno
Verão
21 de março
Primavera
Outono
21 de junho
Verão
Inverno
23 de setembro
outono
primavera
A desigual distribuição da luz entre os hemisférios,
conforme a ilustração anterior, determina dias mais
longos e noites mais curtas no verão e noites mais
longas e dias mais curtos no inverno.
Esse fato viabiliza a adoção do horário de verão
para maior aproveitamento da luz solar e economia
de energia elétrica.
Testes

1) Os conhecimentos do homem sobre o Universo
têm aumentado muito nos últimos séculos. As
descobertas se multiplicam e cada vez mais os
países ricos investem na 'corrida espacial".
Dentre as constatações apresentadas, a única que
não constitui exemplo dessas descobertas é:
1) O Sol é uma estrela e ao seu redor movem-se
oito planetas.
2) Os planetas não possuem luz própria.
3) A origem mais aceita do Universo é que ele
resultou de uma Grande Explosão ou Bíg Bang.
4) O conhecimento da constituição da Lua, através
da descida do homem nesse satélite.
5) A Lua é o satélite natural da Terra e acompanha
o movimento do planeta através do Sol.
2) Todas as alternativas apresentam mecanismos
responsáveis pelas mudanças das estações ao
longo do ano, EXCETO
a) A inclinação do eixo de rotação da Terra
determina que, a cada seis meses, um hemisfério
esteja mais exposto ao sol que o outro.
b) As estações são determinadas pela maior ou
menor proximidade da Terra ao Sol, distância que,
ao variar ao longo do ano, altera a quantidade de
energia solar incidida sobre o planeta.
c) O Sol, ao atingir seu ponto de maior
deslocamento ao Norte - a máxima declinação
boreal - determina, no Hemisfério Sul, dias mais
curtos e noites mais longas.
d) Os equinócios ocorrem, respectivamente,
quando os hemisférios Norte e Sul são igualmente
iluminados, marcando o início astronômico da
primavera e do outono.
e) Os solstícios ocorrem, respectivamente, quando
a iluminação é máxima em um hemisfério e mínima
no outro, marcando o início astronômico do verão e
do inverno.
3)A posição indicada na figura a seguir marca, em
nosso planeta, o início de uma estação em cada
hemisfério.

Este estação é:
a) A primavera no Hemisfério Norte, estando a
Terra no equinócio.
b) O outono no Hemisfério Sul, estando a Terra nas
proximidades do solstício.
c) O verão meridional, estando a Terra no solstício.
d) O outono setentrional, estando a Terra no
equinócio.
e) O verão setentrional, estando a Terra no
solstício.

4
4)Sobre o movimento de translação da Terra, é
FALSO afirmar:
a) As estações do ano ocorrem em função do
movimento de translação e da inclinação de 23° 27'
do eixo da Terra em relação ao Sol.
b) O eixo de inclinação da Terra estabelece linhas
imaginárias, denominadas Trópico de Câncer, no
hemisfério sul, e Trópico de Capricórnio, no
hemisfério norte.
c) Equinócio significa dias e noites iguais e ocorre
em março e setembro, determinando,
respectivamente, a primavera e o outono no
hemisfério norte.
d) Solstício significa dias e noites extremamente
desiguais e ocorre em junho e dezembro,
determinando, respectivamente, o inverno e o
verão no hemisfério sul.
e) A zona situada próximo ao Equador quase não
apresenta diferenças na inclinação dos raios
solares.
5)Analise as proposições a seguir:
1. O Sol é uma estrela de 5ª grandeza que fornece
luz e calor ao Sistema Solar.
2. Os astros do Sistema Solar mantêm um
equilíbrio harmonioso em função do mecanismo
explicado pela Lei da Gravitação Universal.
3. Os planetas descrevem órbitas circulares e
concêntricas em torno do Sol.
4. Os planetóides ou asteróides são pequenos
astros que gravitam entre Júpiter e Saturno.
Estão corretas:
a) 1, 2 e 4
b) 2, 3 e 4
c) 3 e 4 apenas
d) 1 e 2 apenas
e) 2 e 3 apenas
6)Observe as proposições a seguir:
1. Círculo de iluminação é o círculo máximo que
limita a parte da Terra iluminada pelo Sol da parte
não iluminada.
2. Equinócios são os dois momentos em que,
durante o ano, o círculo de iluminação atinge a
máxima distância dos pólos.
3. Latitude de um lugar é a distância, em graus,
entre o Equador, tomado como origem, e o paralelo
do lugar considerado.
4. Altitude de um lugar é a distância vertical entre
o lugar considerado e o nível médio do mar.
5. Solstícios são os dois momentos em que o
círculo de iluminação passa, durante o ano, pelos
pólos.

7)A Terra executa movimentos no espaço, muito
importantes para a existência e a manutenção da
vida.
Sobre os movimentos de rotação e translação, a
alternativa verdadeira é:
a) Entre 21 de março e 21 de junho, o hemisfério
meridional encontra-se na primavera.
b) A inclinação do eixo da Terra e o movimento
de translação explicam a existência das estações
do ano.
c) A Terra descreve, ao redor do Sol, uma órbita
circular.
d) Devido a sua órbita, a Terra permanece sempre
com a mesma distância em relação ao Sol.
e) A consequência do movimento de rotação é
somente a interferência na circulação atmosférica
e nas correntes marítimas.
8)Sobre a evolução da Terra, é correto afirmar:
a) A Terra tem idade aproximada de dois bilhões
de anos.
b) A sua era mais antiga é a Cenozóica,
caracterizada pelo surgimento dos primeiros seres
vivos, os mamíferos.
c) A formação das grandes cordilheiras: Alpes,
Andes, Rochosas e Himalaia, se deu na Era
Arqueozóica.
d) O aparecimento do homem se deu no período
final da Era Cenozóica.
e) Na Era Proterozóica ocorreu um grande
derramamento de lavas na área que corresponde,
hoje, ao Sul do Brasil.
9)Em relação à Geografia Astronômica, é correto
afirmar que:
a) As galáxias, que correspondem a um dos
elementos básicos que compõem o universo, são
formadas pelas estrelas, gases e a maior de todas
é a via-lactea.
b) A lei das órbitas de Kepler afirma que "os
planetas descrevem órbitas elípticas".
c) Marte é o maior de todos os planetas do sistema
solar e, observado ao telescópio, aparece com uma
série de faixas paralelas em relação à linha
equatorial.
d) Entende-se por solstícios os períodos do ano em
que os hemisférios norte e sul são igualmente
iluminados, fato que ocorre nos dias 21 de março e
23 de setembro.
MEIOS DE ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA
ROSA DOS VENTOS
Reunindo os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, temos dezesseis direções, que podem
ser representadas por uma figura chamada rosados-ventos:

Estão corretas:
a) 1, 2 e 3
b) 2, 3 e 4
c) 3, 4 e 5
d) 2 e 5 apenas
e) 1, 3 e 4

5
O norte também é chamado de setentrional, o sul
de meridional, o leste de oriente e o oeste de
ocidente. Setentrional e boreal referem-se ao
norte, meridional e austral ao sul, oriental ao leste
e ocidental ao oeste. Quando alguém diz: "moro na
parte meridional da cidade", está informando que
sua casa fica na zona sul da cidade

LINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
São linhas imaginárias traçadas sobre a superfície
da Terra no sentido leste-oeste e Norte-Sul, com a
finalidade de determinar a localização de qualquer
ponto sobre a superfície terrestre.
Do ponto de vista geográfico, o "local" corresponde
ao ponto de interseção entre as coordenadas
geográficas, que são de dois tipos:
A- PARALELOS
São linhas imaginárias traçadas paralelamente ao
Equador e com as quais determinamos a latitude
de um lugar. Além do Equador (paralelo de 0º),
existem 180 paralelos, 90 ao norte e mais 90 ao
sul do Equador. Os paralelos são identificados pela
sua localização em graus a partir do Equador. Cinco
paralelos possuem nomes especiais. Equador,
trópico de Câncer, trópico de Capricórnio e os
círculos polares Ártico e Antártico.

MEIOS DE ORIENTAÇÃO
Naturais:
Sol
Lua
Cruzeiro Do Sul
Artificiais: Bússola

Latitude é a distância em graus de um lugar
qualquer da superfície da terra até a linha do
Equador. A latitude varia de 0º a 90º tanto para o
norte como para o sul do Equador .
Obs.: os paralelos formam círculos concêntricos e
nunca se cruzam e o Equador divide a Terra em
dois hemisférios: Boreal e Austral.

GPS

6
B -MERIDIANOS
São linhas imaginárias traçadas de pólo a pólo
(perpendiculares ao Equador) e com as quais
determinamos a longitude de um lugar. Além do
meridiano de Greenwich, que é o principal ou
de0º, existem mais 360 meridianos, 180 a leste e
180 a oeste.

A palavra "fuso" significa zona delimitada por dois
meridianos ou semicírculos. Fuso horário
corresponde convencionalmente a 15º da superfície
da Terra ou a uma (1) hora de amplitude para cada
meridiano, com a finalidade de estender por toda a
superfície terrestre a contagem do tempo universal.
Devido sua forma esférica ou circunferencial a
Terra possui 360º e realiza seu movimento de
rotação de oeste para leste, em 24 horas.
Dividindo-se 360º por 24 horas (360º: 24 = 15º )
tem-se que correspondem ao valor de um fuso.
Assim, a Terra tem 12 fusos ao leste e 12 fusos ao
Oeste do meridiano de Greenwich. Logo, em 180°
a leste ou 180º Oeste teremos 12 horas a mais ou
a menos, em relação à hora de Greenwich porque o
movimento aparente do Sol se dá de leste para
Oeste. Assim as horas sempre serão adiantadas em
uma hora a cada fuso ao Leste e atrasadas 1 hora
para cada fuso a Oeste de Greenwich.

Longitude é a distância em graus de qualquer
lugar da superfície da Terra até o meridiano de
Greenwich, A Iongitude varia de 0º a 180°, tanto
para o leste quanto para o oeste.
Obs: Os meridianos se cruzam nos polos norte e
sul e meridiano de greenwich divide a terra em dois
hemisférios: ocidental e meridional.

Todos os pontos localizados dentro do mesmo fuso
possuem oficialmente o mesmo horário , que será
definido pelo meridiano imediato, no leste dos
pontos.
É importante lembrar que 15º (medida de um fuso
horário), no Equador, corresponde a 1665 km, ou
seja, 1º equivale 111,1 km.

ANTÍPODAS
Para se encontrar uma posição contrária ou
antípoda de uma latitude e Iongitude, exemplo:
20ºS e 100ºW o procedimento deve ser o seguinte:
a) Latitude: manter a coordenada e inverter os
hemísferios.
b) Longitude: inverter os hemisférios e calcular o
arco suplementar, que é igual a 180º , assim temse;
COORDENADAS
20º LATITUDE SUL
100º LONGITUDE OESTE

ANTÍPODAS
20º LATITUDE NORTE
80º LATITUDE LESTE

FUSOS HORÁRIOS

7
No Brasil existem quatro fusos horários, todos
atrasados em relação ao fuso de Londres, pois
nosso país está inteiramente a oeste do meridiano
de
Greenwich. Assim, quando são 9 horas em São
Paulo, no Rio de Janeiro e em grande parte do país,
ainda são 8 horas no Amazonas e 7 horas no Acre.
No mesmo instante, são 12 horas em Londres.
Durante o verão os dias são mais longos que as
noites, pois nessa época do ano o Sol aparece mais
cedo e desaparece mais tarde. Para aproveitar
melhor a luz do dia e redistribuir os horários de
consumo de energia elétrica, foi estabelecido o
horário deverão. Hoje, cerca de 70 países adotamo
horário de verão, inclusive o Brasil.

Os mapas 1,2 e 3 representam, respectivamente,
a) mapa 1 = longitude
mapa 2 = latitude
mapa 3 = zonas climáticas
b) mapa1 = meridianos
mapa 2 = paralelos
mapa 3 = zonas climáticas
c) mapa1 = latitude
mapa 2 = paralelos
mapa 3 = fusos horários
d) mapa1 = paralelos
mapa 2 = meridianos
mapa 3 = zonas climáticas
e) mapa1 = meridianos
mapa 2 = longitude
mapa 3 = fusos horários
2)No quadro a seguir, estão indicadas as
coordenadas geográficas de diferentes localidades.

Obs: Não esqueça que o horário de verão varia
com a latitude e não com com a longitude.
A LINHA INTERNACIONAL DA DATA

Com base nestes dados, julgue os ítens:

Uma vez estabelecendo o sistema de fusos
horários, foi necessário determinar a partir de qual
meridiano deveria começar a contagem do novo
dia. A linha escolhida foi o meridiano de 180º ( o
antemeridiano internacional) ou linha intemacional
da data. Essa linha atravessa o oceno Pacífico,
apresentando vários desvios para não passar por
nenhum lugar habitado. Teoricamente a pessoa
que ficar em pé sobre essa linha, virado para o
norte, terá o pé direito no Domingo (por exemplo)
e o pé esquerdo na Segunda-feira.

0 0 Todas as localidades estão situadas entre o
Trópico de Câncer e a linha do Equador.
1 1 As localidades B e C estão situadas na
Austrália.
2 2 As localidades A e E estão situadas na zona
intertropical, no Hemisfério Sul.
3 3 As localidades mais próximas da linha do
Equador são F e A.
4 4 A localidade D está a noroeste da localidade F.

Testes
1)Para responder à esta questão, considere os
mapas a seguir.

3)"Linhas imaginárias traçadas de pólo a pólo,
atravessando a linha do Equador,
perpendicularmente."
O texto define:
a) latitudes
b) longitudes
c) paralelos
d) meridianos

8
e) círculos polares
4)Um avião viaja, em linha reta, de São Paulo para
Rio de Janeiro, no dia 21 de junho entre 15 e 16
horas. De que lado do avião está o sol durante o
percurso?
a) À direita.
b) À esquerda.
c) À frente.
d) Atrás.
e) A pino.
5)OBSERVE:
1. Pelo sistema de fusos horários, o globo terrestre
foi dividido em 24 fusos, cada um equivalendo a
15° no sentido das longitudes.
2. O equador é o círculo máximo que marca o início
da contagem das horas.
3. Quando o Meridiano de Greenwich marcar 19
horas, hora legal, num ponto situado a uma
longitude de 30°W, a hora legal será de 21 horas.
4. O Brasil possui 4 fusos horários, todos situados
ao oeste de Greenwich.
5. Um avião, ao cruzar a linha internacional (da
data), no sentido oeste-leste, retrocede 1 (um) dia
no calendário.
Estão corretos apenas os itens:
a) 2, 4 e 5;
b) 1, 3 e 4;
c) 3, 4 e 5;
d) 1, 4 e 5;
e) 1, 2 e 4.
6) Analise as proposições a seguir:
I) os paralelos são importantes porque permitem
avaliar a latitude que é a distância em graus a
partir Equador;
II) os paralelos têm diâmetros iguais e,
logicamente, comprimentos ou perímetros também
iguais;
III) os meridianos são círculos perpendiculares aos
paralelos e passam pelos pólos onde eles se
cruzam;
IV) a longitude inicial é de 0° e a máxima de 180°,
podendo ser norte ou sul;
V) as coordenadas geográficas são valores que
determinam a localização de um lugar na superfície
do globo.
Estão corretas:
a) I, IV e V;
b) II, III e IV;
c) I, III e V;
d) II, III e V;
e) II e IV.
7) Um avião Concorde decola de Paris (48°50'N,
2°20'E Gr) quando os relógios locais marcam
12
horas. Voa diretamente para o Rio de Janeiro
(22°54'S, 43°12'W Gr), em sentido contrário ao da
rotação da Terra, onde pousa após 4 horas de vôo.

Qual é a hora local na capital carioca no momento
da aterrissagem desse avião?
a) 8 horas
b) 11 horas
c) 13 horas
d) 14 horas
e) 17 horas
8)O Brasil tem instituído o horário de verão que, no
entanto, não abrange todo o território nacional.
Os Estados brasileiros excluídos do horário de
verão são aqueles
a) situados em áreas de altos índices
pluviométricos e de nebulosidade, que ocasionam
fraca luminosidade em todas as estações do ano.
b) situados em áreas de grande altitude, que
registram temperaturas absolutas inferiores a
média nacional em todas as estações do ano.
c) situados na porção equatorial, onde a variação
da duração diária do período claro é imperceptível
nas diferentes estações do ano.
d) situados na porção temperada do país, onde a
duração diária do período escuro é maior do que a
do período claro em todas as estações do ano.
9) Sobre os fusos horários, é INCORRETO afirmar
que,
a) no Brasil, como em qualquer outro país do
Ocidente, a hora legal está adiantada em relação à
hora legal dos países do Oriente.
b) no Brasil, como no mundo inteiro, os fusos
horários são definidos em relação ao fuso horário
inicial que, por convenção, é o delimitado pelo
meridiano de Greenwich.
c) no Brasil e em muitas outras áreas do globo, os
limites teóricos são substituídos por limites práticos
que levam em conta fronteiras políticas.
d) no Brasil e em muitos outros países do globo, as
diferenças de fusos horários devem-se à grande
extensão longitudinal de seus territórios.
10) Uma viagem começa no Aeroporto
Internacional de Guarulhos/SP. A saída será 30-112005 às 21:00 rumo à Roma, "a Cidade Eterna",
que fica no fuso horário a 60° LESTE de São Paulo.
A duração da viagem será de 12:00 HORAS.
Calcule A HORA E DIA DA GHEGADA usando
TODOS os dados da viagem:
a) 37:00 dia 30-11-2005
b) 13:00 dia 01-12-2005
c) 07:00 dia 01-12-2005
d) 05:00 dia 01-12-2005
e) 09:00 dia 30-11-2005
CARTOGRAFIA
A cartografia é a ciência que tem como
objetivo principal a elaboração de cartas e
mapas, plantas e projetos, a partir de
resultados de observações diretas ou de
análise documental.
TIPOS DE MAPAS
Os mapas de acordo com seus objetivos e
finalidades podem ser divididos em:

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GERAL - apresentam escalas reduzidas, como nos
mapas usados em sala de aula.
ESPECIAL -atende geralmente a técnicos.
TEMÁTICO - é construído a partir de um fundo
básico, geralmente topográfico, hidrográfico ou
político.
Os mapas apresentam os seguintes elementos
fundamentais: título, escala, projeção e
convenções.
ESCALA -é o elemento que estabele a relação ou
proporção entre a dimensão real de um lugar e sua
representação no mapa. A função da escala é,
portanto, informar a quantidade de vezes que uma
determinada área ou distancia foi reduzida em
relação à sua representação no mapa.
TIPOS DE ESCALA
Numérica: 1:250 000
A unidade aparece separada da dimensão real pelo
sinal de divisão (:), ou então utiliza uma função
ordinária -1/250 000. Onde se lê: 1 para 250 000.
Isto significa que 1 centímetro no mapa
corresponde a 250 000 centímetros do real.

Os três tipos de projeções básicas são – Cilíndrica,
Cônica e Azimutal
Projeção cilíndrica - baseia-se na projeção dos
paralelos e dos meridianos em um cilindro
envolvente, posteriormente planificado.
Em uma projeção cilíndrica, também conhecida
como de Mercator, nota-se:
1 -os paralelos e os meridianos foram projetados a
partir do centro da esfera;
2- a linha do Equador é a única coordenada que
mantém;
3 -os paralelos e os meridianos cruzam-se
formando ângulos retos;
4 -ao países situados ao longo e nas proximidades
do equador apresentam pequenas distorções,
comparados com aqueles situados em latjtudes
mais elevadas;
5 -é bastante utilizada na confecção de mapasmúndi e para navegação.

Gráfica:

-se uma linha reta, dividida em setores como se
fosse uma régua. As distancias verdadeiras são
indicadas na própria escala.
Observação
Quanto maior for o denominador da fração, menor
será a escala, consequentemente menor será a
riqueza de detalhes da superfície mapeada e ,
inversamente, quanto menor for o denominador,
maior será a escala e maior será a riqueza de
detalhes da superfície mapeada.
Todos os problemas de escala poderão ser
resolvidos por três fórmulas:
D=d.E
d=D/E
E=D/d
ONDE:
D = distância real, dada geralmente em km.
d = distânda gráfica ou virtual, geralmente em cm.
E = escala (não tem unidade).
PROJEÇÕES CARTOGRÁfICAS E
REPRESENTAÇÕES DA SUPERFÍCIE DA TERRA
Consistem em uma rede de meridianos e paralelos
(canevá) sobre a qual podemos traçar um rnapa.
Para raçar as projeções empregam-se atualmentee
cálculos matemáticos precisos.
Observações:
O grande problema para a representação da
superfície da Terra recai no fato dela ser esférica, o
que impossibilita sua reprodução total nos planos
dos mapas, sem que hajam distorções.

Projeção cônica -apresenta as seguintes
características:
1 -as coordenadas traçadas na esfera são projeta
das do cone do Equador ao pólo.
2 -a única coordenada que mantém a dimensão
original é o paralelo tangente ao cone.
3 -os meridianos projetados no cone cruzam-se nos
pólos.
4 -os países localizados entre os trópicos e os
círculos polares, apresentam pequenas distorções
comparados com as regiões intertropicais e
polares.

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A diferença de nível entre duas curvas é quase
sempre a mesma. Entretanto, se duas curvas se
aproxima, indicam que o declive (indinação do
terreno ) é maior; caso se afastem, o declive é
mais suave, menos abrupto.
As curvas de nível de uma região não podem
jamais se cruzar, pois um mesmo local não podem
ter duas altitudes.

Projeção azimutal -característjcas:
1 -o pólo é projetado no centro do plano.
2 -os meridianos são linhas retas, partindo do pólo
e os paralelos são círculos concêntricos.
3 -as regiões polares e áreas circunvizinhas são
representadas com pequenas distorções.
4 -essa projeção é bastante utilizada na navegação
aérea.

2°) Isotermas:
São linhas que unem pontos de mesma
temperatura. Nos mapas ou gráficos possuem a cor
vermelha.
Obs.: O globo terrestre é a única forma fiel de
representação da Terra.
Conscientes das grandes possibilidades oferecidas
pelas plataformas espaciais, os satélites,
pesquisadores iniciaram uma série de pesquisas no
campo da ótica, eletrônica, telecomunicações e
tratamento das informações coletadas. O conjunto
dessas técnicas para estudar a Terra, tanto na
parte continental quanto oceânica e atmosférica,
sem o contato direto com elas, denomina-se
sensoriamento remoto.
A cartografia para atingir seus objetivos principais
criou a técnica de traçar linhas que unem os pontos
de igual valor (isolinhas) relativas a diversos
fenômenos geográficos cartográficos.
As principais isolinhas são:
1°) Curvas de Nível:
As curvas de nível (isoípsas) são linhas
empregadas para unir os pontos da superfície
terrestre de igual
altitude, acima do nível do mar.
Elas são indicadas nos mapas por algarismos aos
quais se dá o nome de “cotas de altitude", ou
“pontos cotados".
O processo de representar o relevo por curvas de
nível consiste em se imaginar o terreno cortado por
uma série de planos horizontais, guardando entre
si uma distância vertical.

3°) Isoietas:
São linhas que unem pontos de igual umidade ou
pluviométrica. São representadas pela cor azul.
4º) Isóbaras:
São linhas que unem pontos de mesma pressão
atmosférica. Referem-se também aos ventos.
5º) Isóbatas:
São linhas que unem pontos de mesma
profundidade, ou seja unem os pontos abaixo do
nível do mar
Testes
1) Observe os planisférios, construídos a partir de
projeções diferentes.
A partir da análise e da interpretação dos
planisférios, todas as alternativas estão corretas,
EXCETO-

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c) 1/10.000.
d) 1/100.000.
e) 1/1000.000.

a) A representação correspondente ao Planisfério 1
expressa as reais proporções entre os diferentes
continentes que compõem a superfície terrestre.
b) A representação correspondente ao Planisfério 2
mostra deformações de áreas que são tanto
maiores quanto mais elevadas as latitudes.
c) A representação correspondente ao Planisfério 1
possibilita a percepção correta da configuração das
massas continentais, principalmente nas regiões
intertropicais.
d) A representação correspondente ao Planisfério 2
é utilizada intensamente, na navegação aérea e
marítima, pela viabilidade de se traçarem nela,
com precisão, os rumos de uma rota.
e) A cartografia das áreas situadas nas latitudes
superiores a 80°N e S é inviável, nas duas
representações, devido ao excesso de deformação
decorrente do processo de projeção.
2)Sobre um mapa, na escala de 1:500.000,
tenciona-se demarcar uma reserva florestal de
forma quadrada apresentando 7 cm de lado. A área
da reserva medirá no terreno
a) 12,25 km2.
b) 1.225 km2.
c) 12.250 km2.
d) 122,5 km2.
e) 12.255 km2
3)Analisando o planisfério a seguir, todas as
afirmativas podem ser constatadas nele,
EXCETO:

5)Observe as figuras a seguir, que representam
curvas de nível.As figuras a, b e c representam, respectivamente,
curvas de nível típicas

a) de terrenos planos; de terrenos íngremes; de
um promontório.
b) de áreas de fundo de vale; de áreas com
coxilhas; de uma depressão fechada.
c) de terrenos planos; de áreas com coxilhas; de
um promontório.
d) de áreas de fundo de vale; de terrenos
íngremes, de um promontório.
e) de terrenos planos; de áreas de fundo de vale;
de uma depressão fechada.
6)Com base em questões de natureza cartográfica
é verdadeiro afirmar que:
a) um mapa unitemático de recursos naturais
representa fatos como solos, vegetação, recursos
hídricos e minerais
b) escalas de detalhe como 1:1.000.000 são
propícias para a elaboração de plantas urbanas
c) a escolha da escala de um mapa é função do
tipo de levantamento a ser executado e do grau de
detalhamento requerido
d) relevo, rochas e solos são representados, por
ordem, nos mapas geológico, pedológico e
hidrológico
No mapa a seguir a distância, em linha reta, entre
as cidades de Araçatuba e Campinas é de 1,5cm.
Na realidade, esta distância é de
aproximadamente:

a) apresenta os paralelos retos e horizontais e o
meridiano reto e vertical.
b) o planisfério resultou de uma projeção cônica.
c) as áreas de altas latitudes estão incorretas
quanto a áreas e distâncias.
d) as latitudes extremas do hemisfério meridional
deixaram de ser mostradas.
e) a Antártida foi parcialmente cortada.
4)Para obter, em um mapa, informação mais
detalhada, qual das escalas a seguir é utilizada?
a) 1/100.
b) 1/1.000.

a) 150 km.
b) 167 km.

12
c) 188 km.
d) 250 km.
e) 375 km.

Já o período Terciário define-se pela formação das
cordilheiras atuais, os chamados dobramentos
modernos, tais como os Alpes, o Himalaia, os
Andes e as Rochosas. Esse período foi marcado,
também, pelo domínio faunístico dos grandes
mamíferos (mamute, tigre dente de sabre,
magatério, etc.).

ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO
O INTERIOR DA TERRA
Dado que grande parte dos fenômenos que
ocorrem na superfície terrestre têm origem nas
profundezas do planeta, o conhecimento do interior
da Terra, campo de estudos de geofísico, é muito
importante para a geografia.
Tal conhecimento tem limites tecnológicos muito
precisos; até agora, o poço mais profundo
perfurado pelo homem, localizado na península de
Kola, na Rússia, atingiu apenas 13 km de
profundidade (o raio médio do planeta é igual a
6.370 km). O que conhecemcs abaixo dessa
profundidade tem origem em observações indiretas
e especulações. A maior parte da estrutura
interna do planeta foi inferida a partir de estudos
sismológicos: durante os terremotos, as ondas
sísmicas são registradas e analisadas,
principalmente em termos de sua velocidade e de
seus desvios. Sabendo-se que essas ondas mudam
de velocidade e de ângulo quando encontram
diferentes materias, é possível se inferlr a
constituição dos materiais por elas
"atravessados", bem como a que profundidade se
dão os desvios.
CROSTA TERRESTRE:
a) Crosta continental:
-SIAL (silício e alumínio);
-espessura: de 20 a 70 km;
-rochas leves (densidade média: 2,8) e ácidas.
O quadro acima representa a divisão da história do
planeta Terra em suas diferentes fases. As fases
mais longas são chamadas de eras. Cada era, por
sua vez, pode ser subdividida em fases menores,
as quais recebem o nome de períodos. Cada
período, igualmente, pode ser subdividido em
épocas. Assim, por exemplo, a Era Cenozóica
compreende dois períodos: o Quatemário e o
Terciálio. O período Quatemário subdivide-se em
duas épocas: O Holoceno e o Pleistoceno.
Vários e diversificados eventos de ordem geológica
ou biológica distinguem uma fase de outra,
demarcando quando uma era ou período tem início
e quanto termina. O período Quaternário se
distingue pela ocorrência das primeiras grandes
glaciações e pelo aparecimento dos primeiros
hominídeos. O aparecimento do homem nesse
período foi evidenciado tanto pela descoberta de
numerosas ossadas humanas em terrenos datados
dessa "época", quanto pela conservação de
produtos do trabalho humano (instrumentos
primitivos de trabalho, objetos, de função ritual,
etc.).

b) Crosta oceânica :
-SIMA (silício e magnésio);
-espessura: de 5 a 15 km;
-rochas pesadas (densidade média: 3,3) e
alcalinas.
LITOSFERA:
"designação referente à parte
externa consolidada da Terra, constituída de SIAL e
SIMA. “(LEINZ, 1963:98).
ASTENOSFERA: zona ligeiramente mais plástica
situada sob a litosrera. O material aí existente,
rnagma, apresenta-se a elevadas temperaturas
(entre 600 e 1000ºC). Sobre ela deslizam as placas
tectônicas.
II. MANTO: principais elementos químicos: silício,
magnésio e ferro.
a) Manto superior:
-formado por magma (3000°C);
-até 670 km de profundidade.
b) Manto inferior:
-magma a elevadas temperaturas
-até 2900 km de profudidade.

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III. NÚCLEO: principais elementos químicos: ferro e
níquel.
a) Núcleo extemo:
-material em estado líquido;
-até 5100 km de profundidade.
-temperaturas elevadas (4500-6000°C).
b) Núcleo interno:
-material em estado sólido;
-até 6370 km de profundidade.
-temperaturas muito elevadas (6000ºC).

Grau Geotérmico
As sondagens revelam que a temperatura aumenta
progressivamente para o interior da terra. A
temperatura do solo e do subsolo, na média até
profundidades de 20 metros, é influenciada pela
média anual (do ambiente) mas, daí pra baixo,
aumenta de maneira contínua.
Na média geral, para cada 30 ou 40 metros de
profundidade a temperatura se eleva em 1° c,
determinando o grau geométrico da região.
Grau Geotérmico: é o número de metros em
profundidade, na costa terrestre, necessários para
haver o aumento de 1° C na temperatura.
O grau é menor, da ordem de 11 metros ou menos,
nas regiões de vulcanismo e de fontes termais; é
maior , da ordem de até 125 metros, nas regiões
de estruturas geológicas antigas e estáveis.
É pelo fato de terem um grau geométrico muito
baixo que as regiões de fontes termais possuem
águas aquecidas bem próximas à superfície.

originando vários blocos continentais que só nos
"últimos”- 65 mIlhões de anos adquiriram a
configuração atual.

2. Teoria da Tectônica de Placas (1967) A crosta
terrestre flutua sobre um subsbtrato pastoso,
magmátimo ou fluído, e a divisão dessa massa
resultou na formação de externas placas ou blocos
que se movimentam num deslocamento horizontal
lento mas catastrófico: é a zona, de dobramentos /
falhas/vulcanismo/ abalos sísmicos, justo no limite
externo das placas, área de colisões ou
seccionamentos e geologicamente instáveis. São 6
grandes placas e os limites continentais
necessariamente não coincidem com as delas.

TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
Teoria da Deriva Continental (ou da Translação dos
continentes) - Alfred Wegener, (1880-1930) :1915)
uma única e gigantesca massa continental,
denominadas por ele de Pangéia” (Pan = todo,
gea = terra), em eras geológicas (vide quadro a
seguir) muito remotas (períodos carboníferos),
começou a sofrer um processo de divisão,

PLACAS TECTÔNICAS
DEZ JANGADAS DE PEDRA QUE CARREGAM O
MUNDO
A crosta da Terra -a litosfera -é toda rachada,
dividida em grandes pedaços, as placas tectônicas.
Você
vai conhecer as 10 placas mas importantes

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7. PLACA DA ANTÁRTIDA
Toda a sua parte continental, que dá sustentação
à Antártida, é coberta por gelo, Move-se para o
norte. Área: 25 milhões de quilômetros quadrados.

1. PLACA DA AMÉRICA DO NORTE DO CARIBE
Inclui parte da Sibéria, toda a América do Norte e
Central, e parte do piso do Atlântico. Move-se para
oeste. Na costa dos Estados Unidos, encontra-se
com a plana do Pacífico. Essa região, onde está a
falha de San Andreas, na Califórnia, tem
terremotos frequentes. As duas placas não se
chocam, mas deslizam uma pela outra e uma parte
da Califórnia está sendo levada para o Pólo Norte.
Área aproximada; 70 mihões de quilômetros
quadrados.
2. PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia, parte do
Atlântico Norte e parte do Mediterrâneo. Move-se
para sudeste e colide com a placa da África. Mede
cerca de 60 milhões de quilômetros quadrados.
3.PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Move-se para leste. Bate meio de lado contra a
placa das Filipinas e com a do Pacífico exatamente
onde fica o Japão. Resultado: sua borda é uma das
regiões de maior incidência de terremotos,
tsunamis e vulcões. Área 40 milhões de
quilômetros quadrados.
4. PLACAS DAS FILIPINAS
Talvez seja a mais das placas: pequena e
agressiva. É uma das que fazem tremer o Japão.
Encaixada entre a do Pacífico e a Indo-australiana,
ela é caracterizada por uma forte atividade
vulcânica.Poucas regiões sofrem tanto com os
grandes derrames de lava e fogo. Quase a metade
dos 600 vulcões ativos da Terra estão sobre essa
placa ou em suas bordas. Área: cerca de 7 milhões
de quilômetros quadrados.
5. INDO-AUSTRALIANA
É a Fórmula –1 das placas tectônicas: move-se
rapidamente em direção ao norte. O subcontinente
indiano, onde está a Índia, por exemplo, está
"entrando" na Ásia cerca de 20 milímetro por ano.
A pancada mais forte, nessa área, ocorreu há 75
milhões de anos e criou a cadeia de montanhas do
Himalaia. Mede cerca de 45 milhões de quilômetros
quadrados.
6.PLACA DA ÁFRICA
Vem se afastando da SuI-Amerlcana há 200
milhões de anos, inclui a África, parte do Oceano
Atlântico e parte do Oceano Índico. Move-se para
nordeste, cutucando a placa Euroasiática Ocidental
e outras placas menores. Mede aproximadamente
65 milhões de quilômetros quadrados.

8. PLACAS SUL-AMERICANA
É a do Brasil, inclui toda a América do Sul e a
parcela ocidental do Oceano Atlântico. Corre para
oeste, afastando-se de uma cadeia de montanhas
submersas, no charnado "ridge" Meso-Atlântico. Do
outro lado, no 0ceano Pacífico, encavala na Placa
de Nazca. A tensão nessa área formou os Andes,
há 180 milhões de anos, e ainda os está elevando.
Sua área é de aproximadamente 32 milhões de
quilômetros quadrados.
9. PLACA DE NAZCA.
Localizada na costa oeste das Américas Central e
do Sul. Movimenta-se para o leste e sua borda
comum com a placa SuI-Americana está sendo
destruída pelo contínuo jogo de sumô entre as
duas. Área: 10 milhões de quilômetros quadrados.
10. PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica. Ela tem um enorme ponto
quente: área em que o magma, feito de rochas
derretidas em ascensão, perfura a crosta do
oceano. Esse fenômeno criou as ilhas do Havai. O
lugar é uma fábrica de vulcões-ilhas; forrna-se um,
a placa se move, fonna-se outro e assim por
diante. O processo dura milhões de anos. O
movimento geral da placa é para oeste. Mede cerca
de 70 milhões de quilômetros quadrados.
ESTRUTURA GEOLÓGICA
A estrutura geológica da superfície terrestre, que
continua em mutação, constitui o embasamento do
modelado do relevo.
São identificadas três províncias geológica nas
terras emersas:
Dobramentos modernos ou Montanhas: São
as mais altas formas de relevo e o seu conjunto é
bem representado pelas cordilheiras. Apresentam
grande instabilidade geológIca, são recentes, da
era Cenozóica, não tiveram ainda tempo de sofrer
maior desgaste erosivo. A estrutura geologica
corresponde aos dobramentos e falhamentos
modernos, sofrem erosão intensa.
Temos como melhores exemplos as Cordilheiras do
Himalaia, Andes Alpes, Rochosas.
Escudos Cristalinos ou Planaltos: são
superfícies mais ou menos planas, podendo ser
cristalinos ou sedimentares e onde o processo de
erosão é maior do que a sedimentação. Suas
estruturas correspondem aos escudos antigos. São
geologicamente velhos, datando das Eras
Alqueozóica e Proteozóica, não apresentam
instabilidade geológica e favorecem ocorrências de
minerais, (ferro, cobre, alumínio, estanho,
manganês, ouro, prata, pedras preciosas).
Bacias Sedimentares ou Planícies: são
superfícies mais ou menos baixas e planas onde o
processo de sedimentaçõa é maior que a de
erosão. São recente e podem ser de origem fluvial
(planície de aluvião) ou de origem marinha
(formada por areias quartzosas). Estão superpostas

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às Bacias Sedimentares Paleo-Mesozóicas,
,apresentando como recursos minerais as
províncias geológicas de minerais, fósseis
(Petróleo, Gás Natural, ,Carvão Mineral). A
ocorrência desses minerais está na razão da
irregularidade das suas camadas, ou seja, quanto
mais horizontais forem as camadas, menor a
ocorrência dos minerais fósseis.
Como parte do enrugamento terrestre, também;

VULCANISMO
É o processo de exteriorização do magma, através
de fissuras na litosfera e provocado por pressões e
explosões da base da litosfera. A sua ocorrência
está associada a terrenos geologicarnente novos.
A concentração de vulcões ativos forma o "Círculo"
ou "Cinturão de fogo" que vai da Oceania ao Sul
do Chile passando pelas Ilhas nipônicas, (Japão)
Estreito de Behring, Alasca, América do Norte,
Central e do Sul.

Depressões: são superfícies baixas em relação à
área vizinha, ou seja, que apresenta grande aclive
podendo ser absoluta quando está abaixo do nível
do mar (mar Morto) ou relativo quando está acima
do nível do mar.
GEOMORFOLOGIA
(Formação do Relevo Terrestre)
O relevo corresponde às diversas configurações da
crosta terrestre, sendo o resultado da interação de
dois conjuntos de fatores ou agentes:
a) Internos, endógenos, formadores:
tectonismo, vulcanismo, e abalos sísmicos.
b) Externos, exógenos, modificadores
intemperismo (erosão e sedimentação)
AGENTES INTERNOS
TECTONISMO
Os movimentos tectônicos, também chamados de
"diastrofismo" (dlstorções) são forças lentas e
prolongadas que afetam a superfície por duas
maneiras:
a)Orogênese (oros = relevo): pressões exercidas
de forma horizontal, originando "dobras"
(enrugamento ou cordilhelras, quando as rochas
sedimentares de boa plasticidade não oferecem
resistência à força interior);

Quanto ao material expelido pelos vulcões, temos:
lavas (magma em estado de fusão), material
piroclástico (fragmentos de rochas denominados
blocos, bombas), gases e vapores (água, mais
comuns e as fumarolas -nuvens ardentes com mais
de 800ºC e que alcançam longas distâncias).
ABALOS SÍSMICOS
São tremores da crosta terrestre provocados por
explosões na base da litosfera e que se propagam
por meio de vibrações. Têm com causas:
deslocamento das placas tectônicas,
desmoronamentos internos (ação das águas
subterrâneas), atividade vulcânica.
Suas ocorrências estão associadas a terrenos
geologicamente novos, têm intensidade variável e
podem ocorrer nos continentes (terremotos) e nos
oceanos (maremotos). O local onde se origina é
denominado "hipocentro" e onde se manifesta na
superfície chama-se "epicentro".
AGENTES EXTERNOS

b) Epirogênese (epiro = continente) quando as
pressões do magma são exercidas verticalmente
contra camada de rodas resistentes e de pouca
plasticidade, os blocos continentais podem sofrer
levantamento ou abaixamento formando "fraturas
ou falhas".

São aqueles que atuam no ,exterior da geosfera,
modelando o relevo através da destruição das
rochas.
Intemperlsmo
É um fenômeno físico (desintegração) químico
(decomposição que age externamente sobre as
rochas, sendo relevante a resistência e o trabalho
imposto aos agentes feitos de maneira bastante
diferenciada conforme a formação mineralógica.*
Por exemplo: as rochas mais porosas favorecem a
infiltração da água e as compactas -que sofrem
uma maior erosão facilitam o escoamento
superficial.
* Formam o manto intemperismo ou regolito.

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Tipos de erosão/sedimentação:
a) Erosão Eólica
É a erosão provocada pelos ventos. São de dois
tipos:
- Deflação: é o vento leve que atua no relevo sem
provocar desgastes.
- Corrosão: é o vento forte e pesado que atua no
relevo causando grandes deformações.
Acumulação Eólica
Dá origem as Dunas e ao Loess.
- Dunas: são montanhas de areias depositadas
pelos ventos. As dunas de mais de 100 metros de
altura (Saara) são chamadas de Ergs.
- Loess: são depósitos de coloração amarela,
constituída por argila, rica em calcário. São soIos
bastante férteis para a agricultura.
b) Erosão Marítima
É a erosão provocada pelo mar através da ação das
ondas e das correntes marítimas. A erosão marinha
é também denominada ABRASAO e ocorre nas
costas altas. As ondas, atuando sobre a base das
costas elevadas, faz com que haja
desmoronamento da parte superior. À costa sofre
um recuo formando uma Falésia (Torres no Rio
Grande do Sul).

Acumulação Marítima Ocorre nos litorais onde a
ação das correntes marítimas favorece o trabalho
de acumulação. Principais Acumulações Marítimas:
-Praias: cordão arenoso que liga o mar ao
continente.
-Tômbulo: acumulação de sedimentos entre uma
ilha e o litoral.
-Restinga: denominadas “flechas litorâneas",
surgem quando os depósitos de sedimentos
formam uma franja paralela ao litoral. E originam
as lagoas ou lagunas.
- Recifes: são formados por acumulação marítima.
Podem ser de arenito e de coral. De arenito,
quando antigos depósitos sofrem sedimentação. De
coral são encontrados nos mares tropicais.
-Atol: são acumulações de corais em torno das
ilhas.
c) Erosão Glacial
É a erosão provocada pelo gelo.

.Geleiras: são exemplos de erosão provocado pelo
gelo. As geleiras são massas de gelo formadas em ,
regiões onde a quantidade de neve que cai é
superior ao do gelo.
Fiordes: vales e “U” resultantes do atrito dop gelo
durante as eras glaciais.
Acumulação Glacial
São MORENAS ou MORAINAS, formadas pelas
geleiras ao transportarem grande quantidade de
fragmentos rochosos depositando os mesmo nas
encostas das montanhas ao nos vales.
d) Erosão Fluvial
É a erosão provocada pelos rios. Os rios realizam
três trabalhos principais que são: erosão, o
transporte e a acumulação de sedimentos. E.: leito
ou Curso de um rio.
Acumulação Fluvial
São resultados da acumulação dos sedimentos
transportados pelos rios. E.: Delta: (tipo de foz
formado
pela acumulação de sedimentos, originando ilhas e
canais).
MINERAIS E ROCHAS
Minerais são elementos ou compostos químicos
que apresentam composição química definida,
encontradas naturalmente na crosta terrestre.
Podem aparecer isolados ou em agregados.
São exemplos de minerais: quartzo, feldspato,
ortodásio, mica, olivlna, pirita, calcita, dolomita,
granada etc.
“São conhecidos mais de 2.000 minerais, e
continuamente vão sendo descobertas novos.
Contudo, somente uma centena deles é importante
- alguns por sua ampla difusão, outros por suas
propriedades particulares. Na formação das rochas
intervêm, fundamentalmente, somente umas duas
dezenas de minerais." (SCHUMANIN, 1985: 10).
Exemplos de aproveitamento econômico de alguns
minerais:
.Quartzo: lndústria do vidro e da cerâmica
fabricação do "chip", obtenção de ultra- sons,
relógios, etc.
.Feldspato: Omamentação.
.Magnetita: Extração do ferro.
.Pirita: Extração do enxofre.
.Grafita: Produção de lápis e lubrificantes;.
.Talco: Produção de giz dos alfaiates e costureiros,
talco em pá e cadinhos refratários.
Rochas são agregados naturais formadas por um
ou mais minerais, encontrados naturalmente na
crosta terrestre e formando províncias geológicas
individualizadas.
O granito, por exemplo, é uma rocha constituída
por quartzo, feldspato e mica.
Já o calcário é constituido predominanternente de
calcita (carbonato de cálcio).
Embora possamos classificar as rochas a partir de
variados critérios, a rnais utilizada se baseia nos
processos de origem das rochas.
Desse modo, temos a seguinte classificação:
I. Rochas Magmáticas:

17
São aquelas que originam-se partir do resfriamento
do MAGMA.
Quando tal resfriamento se dá no interior da
crosta terrestre, temos as rochas magmáticas
INTRUSIVAS ou PLUTÕNICAS, a exemplo do
granito.
Quando tal resfriamento se dá no exterior da crosta
terrestre, temos as rochas magrnáticas
EXTRUSIVAS ou VULCÃNICAS, a exemplo do
basalto.
II. Rochas Sedimentares:
São aquelas que originam-se a partir da
acumulação e solidificação de materiais
provenientes do desgaste de rochas pré-existentes
ou ainda de precipitação química ou
organogenética.
O calcário, por exemplo, é formado a partir da
acumulação, no fundo dos mares, de carapaças de
organismo marinhos, ricas em carbonato de cálcio.
As camadas superiores exercern forte pressão
sobre inferiores, compactando-as.
O processo de formação das rochas sedirnentares
recebe o nome de DIAGÊNESE.
Podem ser:
.Clásticas ou mecãnica. Ex.: areia, argila.
.Químicas. Ex.: Travertino, calcário, gipso, salgema.
.Organogenéticas ou orgânicas. Ex.: Turfa,
antracito.
III. Rochas Metamórfica:
São aquelas que originam-se a partir de alterações
na textura e/ou na estrutura de rochas préexistentes, causando, em geral, recristalização
total ou parcial de seus minerais, alterações essas
provenientes de aumento de pressão ou
temperatura no ambiente de formação da rocha.
O conjunto dessas alterações recebe o nome de
metamorfismo e ocorre sempre no interior da
crosta terrestre.
Assim é que, o granito, quando metamorfizado, dá
origem a uma rocha chamada gnaisse. Já o
calcário, quando sofre metamorfismo, dá origem ao
mármore. I
CICLO DA ROCHA (ou Petrológico)

minerais que as constituem, devido à ação de
agentes atmosféricos e biológicos.
O Intemperismo físico ou desintegração é a
"quebra" do material rochoso em função,
principalmente, da ação da tempratura. Em regiões
áridas ou semi-áridas quentes, por exemplo,
durante o dia os minerais que formam as rochas se
dilatam e, durante a noite, se contraem. Ao longo
do tempo, tal processo vai enfraquecendo as
rochas, fragmentando-as.
O Intemperismo químico ou decomposição ocorre
quando os minerais constituintes das rochas sofrem
reações químicas, especialmente com a água ou
soluções biológicas.
Em regiões de clima seco e quente predomina a
desintegração. Em regiões de clima quente e úmido
predomina a decomposição..
O produto final do intemperismo é o solo.
SOLO
Solo é a camada superficial da crosta terrestre,
possuidora de vida microbiana, e capaz de
sustentar vida vegetal. Trata-se de um complexo
vivo, formado por minerais, ar, água e organisrnos.
Os solos originam-se a partir da desintegração e
decomposição das rochas: o desgaste físico e
químico das rochas fornece o material que formará
os solos (material mineral não consolidado).
Entretanto, tal formação só se dará com a presença
de organismo vivos, especialmente as bactérias.
As bactérias, bem como outros tipos de
microfauna e microflora, vão ser responsáveis pelo
fornecimento de matéria orgânica decomposta. Tal
material possibilitará ao solo sustentar vida
vegetal.
O solo é resultado da ação conjunta de diversos
elementos, que podemos dispor na seguinte
fórmula:
S = (mo, d, r, o,t)
onde:
S = solo
Mo = material de origem
CI= clima
R= relevo
O = organismos
T = tempo cronológico
Material de Origem: sedimentos
provenientemente do desgaste de rochas préexistentes ou de solos já formados; rocha-matriz.
Exemplo: decomposição do basalto, no planalto
Meridional brasileiro, deu origem ao solo de terra
roxa.
Relevo: condiciona a formação de solos,
especialmente sua profundidade.
Exemplo: nas encostas muito íngremes, os solos,
quando se formam, tendem a ser rasos.

INTEMPERISMO
É o conjunto de processos que acarretam a
desintegração e a decomposição das rochas e dos

Clima: climas quentes e úmidos dão origem a solos
profundos e argilosos. Clima áridos tendem a
formar solos rasos, pedregosos e/ou arenosos.

18
Organismos: Ação de bactérias, fungos, insetos,
vermes, pequenos mamíferos e roedores. Raízes
das plantas. Matéria orgânica decomposta e/lou
semi-decomposta. Húmus.
Tempo cronológico: a formação e o
desenvolvimento dos solos, incluindo a
diferenciação de seus horizontes, bem como o
aprofundamento de suas camadas, demandam
tempo, contado em dezenas e centenas de anos.
Já a perda de solos, através da ação de agentes
erosivos, pode se dar muito rapidamente (uma
chuva torrencial pode carregar alguns centímetros
da camada superficial do solo).
PERFIL DE SOLO

ESTÁGIOS DA FORMAÇÃO DO SOLO E SEUS
HORIZONTES
R: rocha-mãe ou matriz, que, submetida ao
intemperismo, de desagrega e se decompõe, dando
origem ao solo.
A: é o solo arável, constitui um horizonte mineral.
A1: horizonte do solo rico em matéria orgânica.
A2: horizonte do solo com características
orgânicas, minerais e de textura diferente de A2.
B: o horizonte formado por partes bastante
desagregadas das rocha-mãe é o solo.
C: o horizonte formado por partes pouco
desagregadas da rocha-mãe é o regolito, material
que ainda não sofreu o processo de eclafização,não
se transformou em solo agrícola.
Observe que, no estágio 1, a rocha-mãe ou matriz
está recoberta por uma fina camada de solo. Já no
estágio 2, a ação do lntemperismo desagregou e
decompôs minerais da rocha que deu origem ao
horizonte a no estágio 3, a ação do Intemperismo,
no decorrer do tempo, desagregou e decompôs
ainda mais a rocha-mãe, dando origem ao
horizonte C. Na porção superficial, deu-se o
aumento da camada de húmus. No estágio 4, a

ação do intemperismo ao longo do tempo
desagregou ainda mais a
rocha e deu origem ao horizonte B. Repare que, do
estágio 1 ao 4, a rocha-mãe ou matrIz,
representada pela letra R, foi diminuição de
tamanho para dar origem aos vários horizontes.
TIPOS DE SOLOS
I. Latossolos:
-solos muito profundos (mais de dois metros de
profundidade), bastante porosos, com altos teores
de áxidos de ferro e de alumínio, fortemente
intemperizados, avermelhados ou alaranjados, com
pouca diferenciação entre seus horizontes.
II. Podzólicos
-solos com profundidade médIa (1,5 a 2 metros),
com marcante dlferenciação entre seus horizontes,
com acumulação de argila no horizonte B
(avermelhado).
-formam-se em regiões florestais de clima úmido e
aparecem associados aos latossolos. No Brasil,
predomina o podzólico vermelho-amarelo, que
aparece nas áreas de relevo acidentado e tem
melhor fertilidade natural que o latossolo.
III. Podzóis:
-solos que apresentam acúmulo de óxidos de ferro
e húmus no horizonte B.
- ocorrem em regiões de climas temperado ou frio
e em seu horizonte predominam os fungos (ao
invés
de bactérias, também presentes).
No BrasiI, aparecem apenas em algumas áreas da
Região Sul.
IV. Brunizens:
-solos relativamente rasos (não ultrapassando 1
m), de grande fertilidade natural devido a grande
acumulação de matéria orgânica no horizonte A1,
ricos em cálcio.
-ocorrem em regiões de clima subúmido, nas áreas
onde desenvolvem-se vegetação de gramíneas, tais
como campinas, pradarias e estepes.
-são famosos, pela alta fertilidade, os solos de
LOESS e TCHERNOZENS.
-aparecem no extremo sul brasileiro.
V. Brunos Não-Cálcicos:
-solos moderamente rasos (5Ocm a 1m), ricos em
cálcio, magnésio e potássio, horizonte B com
grande acumulação de argila, pedregosos.
-ocorrem em regiões semi-áridas, tal como o
Sertão Nordestino.

Testes

19
1)Com o desenvolvimento da Teoria das Placas
Tectônicas, nos anos 60 e 70, fenômenos como o
vulcanismo, os terremotos e a formação de cadeias
montanhosas vêm tendo uma compreensão mais
aprofundada. Isto permite, inclusive, a previsão de
eventos de alta intensidade destrutiva, conforme a
possibilidade de que a Califórnia, nos próximos
anos, venha a sofrer um grande terremoto, já que,
nessa região, a crosta terrestre:
a) apresenta uma zona de encontro de placas
tectônicas com expansão do assoalho oceânico.
b) se encontra profundamente fraturada pela
formação de uma dorsal oceânica.
c) está sendo empurrada para baixo formando uma
fossa abissal.
d) forma uma área de separação de placa com
forte epirogênese.
e) se divide em duas placas que deslizam
paralelamente em sentidos contrários.
2)As massas continentais que conhecemos não são
fixas, mas se separam, se chocam, abrem fendas a
levantam montanhas. Com base na teoria da
Deriva dos Continentes, aperfeiçoada pela teoria da
Tectônica de Placas, é possível admitir que
a) o material magmático que sobe para a crosta
terrestre vem impedindo que o "Chifre da África" se
separe do restante do continente africano.
b) os continentes, massas flutuantes sobre um mar
de magma, tendem a se agrupar em um único
megabloco, denominado Pangéia.
c) o "anel de fogo" do Pacífico sofrerá os efeitos do
terremoto Big One, exceto a Califórnia situada na
borda da placa Norte-Americana, onde a energia
acumulada é menor.
d) a África e a América do Sul estão se
distanciando, com o alargamento do Oceano
Atlântico a o deslocamento da placa Sul-Americana
em direção à de Nazca.
e) o surgimento dos Apalaches e das fossas do
Pacífico resultou do choque entre as placas
Americana a Asiática no período terciário da era
atual.

4)Analise o mapa a seguir:

A distribuição espacial dos terremotos apresentada
no mapa coincide com
a) áreas de expansão do assoalho oceânico.
b) dorsais oceânicas.
c) limites divergentes de placas tectônicas.
d) margens continentais passivas.
e) zonas de colisão de placas tectônicas.
5)O Himalaia, os Andes e as Rochosas são
exemplos de cadeias montanhosas
a) originadas de dobramentos de idade cenozóica.
b) resultantes de blocos falhados de idade
proterozóica.
c) originadas de dobramentos de idade paleozóica.
d) resultantes de falhamentos do cristalino de idade
mesozóica.
e) originadas de fraturamentos e diaclasamentos
de idade cenozóica.
6)Observe a escala do tempo geológico para
identificar os processos naturais que ocorreram,
respectivamente, nas eras Paleozóica e Cenozóica.

3)Observe as proposições a seguir:
I) As rochas cristalinas do tipo magmática foram
formadas nas primeiras eras geológicas.
II) O tectonismo corresponde ao processo de
dobramento e fraturamento da crosta terrestre.
III) As voçorocas são enormes buracos fitos pela
erosão, resultantes da ação conjugada de
enxurradas e águas subterrâneas em terrenos de
fragilidade.
IV) As restingas são acumulações arenosas que
unem ilhas a continentes, originando penínsulas.
V) As planícies são superfícies mais ou menos
aplainadas ou mesmo acidentadas, formadas por
erosão e acumulação, em estruturas cristalinas.
Estão incorretas:
a) IV e V;
b) I, II e III;
c) II, IV e V;
d) III e IV;
e) III, IV e V.

a) Formação de jazidas carboníferas e dobramentos
do tipo alpino-himalaio.
b) Oscilações do nível do mar nos último períodos
glaciais e formação das bacias petrolíferas do
Oriente Médio.
c) Configuração atual dos continentes e oceanos e
dobramentos do tipo alpino-himalaio.
d) Formação das bacias petrolíferas do Oriente
Médio e soterramento das florestas que originaram
o carvão mineral.
e) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos
glaciais e configuração atual dos continentes e
oceanos.
7)O basalto, o carvão mineral e o gnaisse são,
respectivamente, exemplos de rochas:

20
a) magmática extrusiva, metamórfica e magmática
intrusiva;
b) magmática extrusiva, sedimentar e
metamórfica;
c) metamórfica, sedimentar orgânica e dedrítica;
d) química, orgânica e dedrítica;
e) orgânica, metarmórfica e dedrítica.
8)Assinale a alternativa onde encontramos apenas
rochas metamórficas:
a) Gnaisse, mármore, quartzito.
b) Calcário, carvão, arenito.
c) Basalto, calcário, carvão.
d) Granito, basalto, calcário.
e) Mármore, basalto, carvão.
9)Para entender a morfologia terrestre, devemos
identificar corretamente alguns conceitos básicos.
Marque o que julgar certo:
a) os interflúvios são partes elevadas do relevo,
que separam duas vertentes, drenando as águas
para bacias diferentes
b) o termo depressão define as grandes áreas
formadas por rochas cristalinas originadas por
movimentos diastróficos antigos, funcionando como
áreas fornecedoras de sedimentos às bacias
c) os escudos são depressões que foram
preenchidas por sedimentos transportados de
outras áreas
d) os planaltos são áreas mais ou menos planas,
delimitadas por aclives, não apresentando em sua
topografia grandes desnivelamentos
10)Os freqüentes terremotos que atingem a costa
oeste dos Estados Unidos e que geram a
expectativa do "Big One" nas cidades da região são
provocados:
a) pela intensa atividade vulcânica da região do
"Círculo do Fogo"
b) pelo desnível existente entre os oceanos Pacífico
e Atlântico
c) pela existência de falhas geológicas no encontro
das placas do Pacífico e da América do Norte
d) pela ocupação desordenada do solo
e) pelo deslocamento dos Montes Apalaches
11)Sobre as rochas existentes na natureza,
podemos afirmar:
a) As rochas ígneas ou magmáticas são resultantes
da solidificação do magma no interior da Terra ou
da solidificação do magma em forma de lava
expelido pelos vulcões
b) O carvão mineral é um exemplo de rocha
magmática intrusiva
c) As rochas metamórficas são resultantes da
erosão de rochas magmáticas
d) As mudanças de pressão são responsáveis pela
transformação de rochas metamórficas em rochas
sedimentares
e) As rochas sedimentares se apresentam em
camadas, onde as mais baixas são as mais
recentes e as de cima são as mais antigas
12)No relevo brasileiro predominam os planaltos e
as depressões. As planícies ocupam pequena área,
localizando-se principalmente

a) nos terrenos de sedimentação antiga, como a
bacia do Tocantins-Araguaia.
b) nas margens ou nas várzeas de vales fluviais e
no litoral.
c) na região amazônica e na porção central da
Região Sul do país.
d) nas bordas da depressão sertaneja e do São
Francisco.
e) entre os planaltos e serras residuais da bacia do
Paraná.
13)Com relação à estrutura geológica do território
brasileiro, assinale a afirmativa INCORRETA:
a) As estruturas muito antigas do embasamento
fundamental alternam-se com as estruturas
sedimentares de diferentes períodos geológicos.
b) Aos terrenos sedimentares estão associadas as
jazidas de combustíveis fósseis, como petróleo e
carvão mineral.
c) Aos terrenos cristalinos estão associadas as
jazidas minerais de grande importância econômica,
como minério-de-ferro e bauxita.
d) Os terrenos vulcânicos expandem-se pela maior
parte do território, constituindo a base do relevo
recente, ainda em processo de formação.
e) As estruturas geológicas dos dobramentos
terciários, formadores de grandes cadeias
montanhosas, inexistem no território brasileiro.
14)Observe a figura abaixo.

As formas encontradas em Vila Velha resultam
a) de processos erosivos em áreas de rochas
sedimentares.
b) de processos erosivos em áreas de rochas
cristalinas.
c) da sedimentação resultante da ação de
pequenos rios.
d) da sedimentação provocada pelo vento em área
de vegetação rasteira.
e) do soerguimento tectônico de blocos cristalinos.
15)Tratando-se do manto de alteração das rochas e
dos solos é verdadeiro afirmar que:
a) o manto de alteração das rochas em regiões
úmidas decorre de ações do intemperismo físico
b) o solo é função dos seguintes fatores de
formação: material de origem, clima, relevo, seres
vivos e tempo
c) o manto de alteração das rochas em regiões
secas e semi-áridas deriva de ações do
intemperismo químico e biológico

21
d) o solo é sempre oriundo do intemperismo ou de
alterações das rochas sem que ocorra,
necessariamente, deslocamento de sedimentos ou
interferência de seres vivos
16)Os solos formados pela decomposição de
basalto de grande fertilidade que ocorrem
principalmente no Estado de São Pauto, são
chamados de:
a) Salmourão.
b) Latossolos.
c) Terra roxa.
d) Lateríticos.
e) Podzólicos.
17)Sobre os movimentos terciários no relevo
brasileiro, é correto afirmar que:
a) não há marcas de seus efeitos, pois as nossas
terras são muito antigas.
b) aparecem representados nas grandes altitudes
do Escudo Guiano, no extremo norte do país.
c) nossas formações do Brasil Central e Sul datam
deste período.
d) as formas de relevo, que se situam na Amazônia
meridional, foram formadas neste período.
e) seus efeitos são responsáveis pela formação do
relevo do leste do Brasil.
18)No Brasil, as concentrações minerais localizadas
no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaramse na era geológica
a) Pré-Cambriana.
b) Paleozóica
c) Mesozóica.
d) Cenozóica.
e) Quaternária.
19) Tratando-se da estrutura geológica do Brasil,
todas as afirmações a seguir são verdadeiras,
EXCETO:
a) as grandes estruturas do país são formadas por
escudos cristalinos e por bacias sedimentares
b) a parte central da Amazônia é formada por
rochas que compõem uma extensa bacia
sedimentar
c) recursos naturais como petróleo, gás natural e
carvão mineral ocorrem nos escudos cristalinos
d) as grandes reservas de águas subterrâneas se
localizam em rochas porosas das bacias e
coberturas sedimentares
20)Sobre a origem da Terra e as bases geológicas
do território brasileiro, é correto afirmar:
a) a era cenozóica caracteriza-se pelo
aparecimento do homem, enquanto os escudos são
datados da era pré-cambriana
b) a era mesozóica registrou o aparecimento da
vida nos oceanos, enquanto as cadeias de
montanhas aparecem na era arquezóica
c) a era azóica não registra vida alguma e as
rochas magmáticas são da era paleozóica
d) a era cenozóica registra vida recente, enquanto
a extinção dos grandes répteis ocorre no
quaternário

ATMOSFERA E CLIMA
1. Conceito: A atmosfera é a camada mais externa,
menos densa (gasosa) e mais fria da Terra; é
volátil, compresível e tem capacidade de expansão.
Ela envolve e acompanha a Terra pelo espaço
devido à força da gravidade e ao movimento de
rotação"
2.

Composição do ar atmosférico:
GÁS

VOLUME % (AR SECO)

Nitrogênio (N2)

78.08

Oxigênio (O2)
Outros gases

20.94
0,89

3. Camadas atmosférica:
Troposfera -em contato direto com a superfície
terrestre, nela ocorrem os fenômenos
meteorológicos (nuvens, chuvas, ventos). Sua
temperatura é inversamente proporcional à
altitude. Parte superior: tropopausa .
Estratosfera -a partir da troposfera, atinge cerca
de 50 km. Muito importante para a biosfera devido
à presença do gás ozônio (03), que filtra / absorve
cerca de 70% a 90% dos raios ultravioletas,
emitidos pelo sol.
Mesosfera -é caracterizada pela redução das
temperaturas (as menores da atmosfera).
lonosfera -as moléculas de gás se formam
carregadas eletricamente ou "ionizadas", refletindo
para a terra as ondas de rádio.
Exosfera -camada mais externa com limites
superiores imprecisos, temperaturas elevadíssimas.

CONCEITOS BÁSICOS
Climatologia dinâmica: é a ciimatologia que aborda
o estudo dos climas baseando-se na “DINAMICA

22
DAS MASSAS DE AR" e no "TEMPO ATMOSFÉRICO",
sem deixar também de considerar as médias
atmosféricas.
Tempo atmosférico: é o conjunto das
características atmosféricas de um lugar qualquer
num dado momento (horas, dias, semanas). 0
tempo pode mudar num só dia: ensolarado pela
manhã, nublado à tarde e frio ou chuvoso à noite.
Clima: é uma sucessão habitual dos diversos tipos
de tempo. Depende dos tipos e mecanismos
circulatórios das massas de ar. Os climas são mais
estáveis. Não mudam em curtos períodos, por isso
podemos afirrmar: "O clima do Sertão nordestino é
semi-árido".
Massas de ar: são grandes blocos ou camadas de
ar que se desloam tanto no sentido
horizontal como vertical. São homogêneas e suas
características dependem das irradiações solares, e
do local sobre o qual elas se formam. Assim as
massas oceânicas são úmidas em relação às
continentais (secas) e as polares são frias em
relação às tropicais (quentes).

do ar está relacionada à temperatura e à pressão
do ar.

D) Ventos – Vento é o ar posto em movimento. O
deslocamento do ar ocorre em virtude das
diferentes mudanças na temperatura e
consequentemenle na pressão atmosférica. Os
ventos se deslocam sempre das áreas de baixa
temperatura e alta pressão (dispersora de ar;
"anticiclonais"), para as áreas ciclonais (alta
temperatura e baixa pressão) os ventos sofrem
desvios para o oeste, em função da rotação da
Terra.

OS CONDICIONANTES CLIMÁTICOS
1. Elementos Climáticos
A) Temperatura do Ar -É o estado térmico do ,ar
atmosférico e medido termômetro e pelo
termógrafo. O calor atmosférico é resultado de uma
irradiação, ou seja, a superfície sólida da Terra
absorve as ondas eletromagnéticas do sol e as
transformam em calor. É possível identificar três
unidades de temperatura diferentes.
1ª) Amplitude Térmica -É a diferença entre a
temperatura máxima e a temperatura mínima
podendo ser diária, mensal e anual.
2ª) Média Térmica -É a média simples entre a
temperatura máxima e a temperatura mínima.
3ª) Variação -latitude I altitude I maritimidade I
continentalidade

TIPOS DE VENTOS
Constantes ou planetários (sopram sempre na
mesma direção) : Alísios – trópicos - equador e
contra-alísios – equador – trópicos.

B) Pressão Atmosférica -É a pressão que o ar
atmosférico exerce sobre a superfície terrestre.

C) Densidade do Ar -É determinada pela
quantidade de moléculas gasosas por metro cúbico
de ar. Em condições normais e iguais, o ar mais frio
é denso e o ar quente é menos denso. A densidade

23
Periódicos ou continentais: (sopram em época e
sentido diferentes): brisas -durante o dia são
marítimas (mar/terra), durante a noite são
continentais (terra/mar) e monções - típicas do
Sudeste Asiático, são sazonais: inverno
(continente: Ásia, para o oceano Índico), verão
(oceano/continente), provocando chuvas intensas.

1. Chuva Convectiva ou de Convecção: Ocorre
quando uma massa de ar úmida sobe devido à uma
convecção térmica.
2. Orográfica ou de Relevo: São resultantes do
deslocamento horizontal do ar, que em contato
com a regiões elevadas, condensa-se e há a
precipitação.
3. Frontal ou de Frente: Ocorre quando duas
massas de ar de temperaturas diferentes,
encontram-se. São menos intensas e duradouras.
2.2 NEBULOSIDADE – Corresponde á formação
das nuvens. Existem 4 tipos de nuvens básicas
que combinam-se entre si. São elas:

2. UMIDADE ATMOSFÉRICA
É a quantidade de água em forma de vapor
existente no espaço aéreo. A sua medição é feita
peIo igrômetro e hidrógrafo. É possível medimos
três tipos diferentes de umidade. São eles;
a) Umidade Absoluta -É a quantidade total de
umidade existente em um deteminado espaço a
uma deteminada temperatura.
b) Umidade de Saturação ou Ponto de
Saturação -É a unidade máxima contida em um
espaço a uma determinada temperatura.
c) Umidade Relativa -É o resultado da relação
feita entre a umidade absoluta e o ponto de
saturação, ou seja, é a relação feita entre o total
de umidade do espaço com o máximo de umidade
que esses espaços podem conter a urna
determinada temperatura.
Ciclo hidrológico
2.1. PRECIPITAÇÕES -São os diferentes tipos de
retorno da umidade atmosférica para a superfície
terrestre.
Chuva -É a rnais importante das precipitações.
Ocorre em todas as latitudes e é grande a
dependência do homem em relação à mesma
(agricultura, piscicultura, adutoras).
Existem três tipos de chuva: quanto à origem.

Tipos de chuvas

2.3 NEVE Ocorre quando a condensação se dá em
uma temperatura igual ou inferior a 0°. É comum a
ocorrência de neve nas latitudes superiores a 30º.
2.4 GRANIZO -É a precipitação da água com o
gelo e ocorre quando uma nuvem precipita-se
(chuva) sobre uma camada de invenção. É
comum a sua ocorrência nas regiões onde é grande
a amplitude térmica.
Além das três formas de precipitação, outros
fenômenos meteorológicos associados à
condensação, particularmente na superfície
terrestre ou próximo dela, ocorrem. São eles:
2.5. Orvalho -É a condensação do vapor d'água
sobre uma superfície cuja temperatura tenha se
reduzido, pelo resfriamento radiativo, até abaixo da
temperatura do ponto de orvalho do ar em contato
com ele.
2.6. Névoa ou Fog -Corresponde a uma fumaça
de poeira em suspensão e de gotículas d'água
devido à saturação do ar sob baixa temperatura.
2.7. Geada -Ocorre quando a temperatura do ar
em contato com o solo está abaixo do ponto de
congelamento (0°)

24
FATORES CLIMÁTICOS
Não são atmosféricos, mas interferem no ar e nos
climas.
a) Altitude -É inversamente proporcional à
temperatura do ar. Se uma aumenta a outra
diminui.
b) Latitude- É inversamente proporcional à
temperatura do ar porque sendo a Terra esférica e
os raios solares em linha reta, os mesmo chegam
até a superfície terrestre variando a inclinação e
também a espessura da camada atmosférica.
c) Continentalidade -É a influência que o
continente apresenta sobre algumas regiões
determinando uma amplitude térmica elevada.
d) Maritimidade -É a influência que o mar exerce
sobre algumas regiões apresentando uma baixa
amplitude térmica porque o mar serve como
regulador térmico para o litoral (verões e invernos
brandos).
e) Correntes Marinhas: Influenciam apenas nas
costas.
f) Vegetação -Absorve parte da insolação, retém
umidade, promove a evapotranspiração e interfere
no trabalho dos ventos.
g) UrbanIzação

Existe um grande número de classificação
climáticas, porém duas são mais usuais:
CLASSIFICAÇÃO DE EMANUEL DE MARTONNE
-Um climatologista francês que desenvoIveu uma
classificação eclética.
Climas Quentes- apresentam temperaturas
médias superiores a 20°
Climas Temperados ou Mesotérmicos –
apresentam temperaturas médias inferiores a 20ºc.
Climas Frios - apresentam temperaturas nunca
superiores a 10º C.
Climas Polares - apresentam temperaturas
sempre igual ou inferior a 0º, e sua ocorrência
limita-se aos pólos e às grandes altitudes, tais
como: Andes, Alpes, Rochosa, Himalaia, etc.
Climas Desérticos -São extremamente secos,
podendo ser quente ou frio. A sua ocorrência está
associada à convergência dos alísios polares, ou
seja, a maioria dos desertos encontram-se sob os
trópicos.
CLASSIFICAÇÃO DE KOPPEN - O climatologista
alemão usou a temperatura e a precipitação
pluviométrica como elementos básicos para a sua
classificação climática, e ainda usou letras como
símbolo para classificar o cima.

MASSA DE AR
São deslocamentos de ar, cujas características
físicas (temperatura, umidade, densidade, etc) são
uniformes
Tipos de massas de ar:
Polares Frias -áreas de alta pressão, emissoras de
ar (subtropical).
Equatoriais Quentes -áreas de baixa pressão,
receptoras de ar.
Tropicais Quentes - áreas de alta pressão
atmosférica.

testes
1)
I - Na faixa equatorial do globo, as chuvas
freqüentes e abundantes são provocadas pela
ascensão do ar quente.
II - As altas pressões subtropicais provocam o
aparecimento de vastas áreas desérticas em ambos
os hemisférios.
III - Não existem diferenças climáticas
significativas entre as zonas equatorial e
subtropical do globo.
Então:
a) apenas I é verdadeira.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas III é verdadeira.
d) apenas II e III são verdadeiras.
e) nenhuma é verdadeira.
2)As hachuras no mapa destacam áreas

CLIMÁTICA

25
e) 1, 3 e
4)Observe as proposições a seguir:

a) com altos índices pluviométricos e fracas
densidades demográficas.
b) que vêm sofrendo constante declínio nos índices
pluviométricos, em virtude da ocupação predatória
por seus habitantes.
c) chuvosas, mas que têm sofrido grandes
alterações climáticas em virtude dos
desmatamentos ali realizados.
d) em geral chuvosas, que têm em comum a
presença de extensas áreas com plantation e
pecuária melhorada.
e) com elevadas quantidades de chuvas e, à
exceção do sul da Ásia, pouco povoadas
3)Analise as figuras e as proposições a seguir:-

1. As zonas de alta pressão atmosférica são
chamadas áreas anticiclonais. São áreas para onde
convergem ventos e massas de ar.
2. A pressão atmosférica é menor nas regiões de
baixas latitudes em função das maiores
temperaturas aí existentes.
3. A velocidade do vento é inversamente
proporcional à diferença de pressão do ar
atmosférico entre dois lugares.
4. Quando dizemos que a velocidade do vento é de,
por exemplo 2m/s, significa que qualquer partícula
desse ar, localizada no nível de observação
considerado, percorre uma distância de dois metros
a cada segundo.
5. O movimento de rotação terrestre, que gira no
sentido oeste-leste, interfere na circulação geral da
atmosfera, pois os ventos sofrem um desvio
ocasionado pela força de Coriolis. No hemisfério sul
o vento tende a se desviar para a direita e no
hemisfério norte para a esquerda.
Estão incorretas:
a) 1, 2 e 3
b) 1, 3 e 5
c) 2, 3 e 4
d) 3 e 4 apenas
e) 2, 4 e 5
5)Observe a figura e identifique o fenômeno que
ela está representando:

1. As monções, embora tenham um âmbito mais
restrito, são os mais importantes dos ventos
periódicos. Correspondem não às variações diurnas
da temperatura, mas às que resultam das
diferenças sazonais.
2. A figura 1 representa a monção de inverno ou
monções oceânicas, que trazem chuvas abundantes
e torrenciais.
3. Os ventos monçônicos caracterizam as regiões
banhadas pelo Oceano Índico e, também, o
Extremo Oriente.
4. A figura 2 representa a monção de verão ou
monção continental, que ocasiona secas
desastrosas.
5. Nas monções continentais as correntes aéreas
dirigem-se da terra para o mar.
Estão corretas:
a) 1, 2 e 3
b) 2, 3 e 4
c) 3, 4 e 5
d) 2 e 4 apenas

a) O ciclo das águas;
b) O avanço de uma frente fria e a formação de
chuvas frontais;
c) O avanço de uma massa equatorial e a formação
de chuvas convectivas;
d) O recuo de uma massa de ar polar e a gênese
de chuvas orográficas;
e) A convergência dos ventos alísios de sudeste e
nordeste.
6)Considere as seguintes afirmativas:
I. A temperatura aumenta dos pólos em direção ao
Equador.
II. A temperatura diminui à medida que a altitude
aumenta.

26
III. A temperatura do litoral é regularizada pela
proximidade das águas oceânicas.
IV. A temperatura do litoral é sempre mais alta que
a do interior.
V. Cidades localizadas em latitudes diferentes
nunca apresentam temperaturas semelhantes.
São corretas APENAS as afirmativas
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) II, III e V
d) II, IV e V
e) III, IV e V
7)As freqüentes e abundantes chuvas que
caracterizam a zona equatorial em todo o globo são
explicadas:
a) pelo relevo acidentado.
b) pela proximidade dos oceanos.
c) pelas baixas pressões atmosféricas.
d) pelas altas temperaturas médias.
e) pela dispersão dos ventos.
8)Como se explica a ocorrência de precipitação de
neve na região intertropical do mapa?

a) MISTRAL - vento frio e seco, sopra do vale do
Ródano (França) de N-NO, durante o inverno e a
primavera.
b) FOEHN - quente, violento e seco, sopra nos
vales da Suíça e do Tirol, vindo do Sul; na
primavera, auxilia o derretimento da neve.
c) SIMUM - quente e seco, ocorre principalmente
na primavera e no verão; sopra do sul para o norte
do Saara.
d) PAMPEIRO - sopra nos pampas argentinos e no
Rio Grande do Sul, vindo do sul; frio e forte,
ocasiona o fenômeno da friagem no Brasil,
e) MONÇÕES DE VERÃO - sopram do continente
para o Oceano Índico; frios, propiciam chuvas em
vasta porção do sul e sudeste asiático.
11)Possui grandes médias pluviométricas,
temperaturas entre 24°C e 26°C, com máxima de
40°C; praticamente não tem um período seco.
Estas características pertencem ao clima:
a) tropical.
b) subtropical.
c) árido.
d) semi-árido.
e) equatorial.
12)O gráfico a seguir mostra a distribuição média
anual da precipitação e da evaporação, segundo a
latitude, no globo terrestre.

a) Compartimentação do relevo
b) Distribuição das formações vegetais
c) Circulação das massas de ar
d) Distribuição das correntes marinhas
e) Forma do continente
9)Percorrendo o Planisfério de Sul ao Norte
encontraremos as principais classificações
climáticas:
a) temperado, polar ártico, tropical e polar
antártico;
b) polar antártico, temperado, tropical, temperado,
polar ártico;
c) tropical, temperado, polar ártico, temperado,
polar antártico;
d) polar ártico, temperado, tropical, temperado e
polar antártico;
e) polar antártico, tropical, temperado e polar
ártico
10)Assinale a opção que contém dados que NÃO
caracterizam corretamente o tipo de vento indicado
em maiúsculo:

A análise do gráfico permite afirmar que
a) Na zona equatorial e nas latitudes superiores a
40°, a precipitação supera a evaporação.
b) Na zona equatorial e nas latitudes superiores a
40°, a evaporação supera a precipitação.
c) Na zona polar e nas latitudes inferiores a 30°, a
evaporação supera a precipitação.
d) Na zona polar e nas latitudes inferiores a 30°, a
precipitação supera a evaporação.
e) Nas zonas tropicais, a precipitação supera a
evaporação.
13)Dentre os fatores que interferem na distribuição
desigual da radiação solar, destaca-se o albedo,
que se define como:
a) a capacidade que os diferentes componentes da
superfície terrestre têm de refletir parte da
radiação solar e não absorvê-la.
b) os diferentes comportamentos da terra e da
água do ponto de vista térmico.

27
c) a quantidade da insolação na atmosfera nos
diferentes períodos do ano.
d) o volume de radiação que o Sol envia para o
sistema atmosférico e que é recebido pela
superfície da Terra.
e) a maior ou menor insolação decorrente da
duração dos dias ou das noites.
14)O efeito da continentalidade no clima resulta
em:
a) produzir elevada amplitude térmica.
b) produzir pequena variação da temperatura entre
as estações do ano.
c) produzir chuvas abundantes.
d) ocasionar ventos muito fortes.
e) manter constantes as temperaturas elevadas.
15)Em relação à dinâmica das massas de ar, julgue
as afirmativas a seguir:
I. As massas estão sempre em movimento e,
progressivamente, ocorrem mudanças em volume
e nas suas características físicas.
II. As massas polares, ao se deslocarem para o
domínio tropical, sofrem aumento de temperatura e
redução de sua densidade, até perder suas
características e desaparecer.
III. Ao se deslocarem, as massas entram em
contato umas com as outras, apresentando linhas
de descontinuidade.
Assinale:
a) se for correta apenas a afirmativa I.
b) se forem corretas apenas as afirmativas I e II.
c) se forem corretas apenas as afirmativas I e III.
d) se forem corretas apenas as afirmativas II e III.
e) se forem corretas as afirmativas I, II e III.

extensa costa do Atlântico (oceano mais
importante), pequenas diversidades culturais que
não causam problemas étricos.O Brasil é o único
país do globo atravessado pelo Trópico de
Capricórnio e Equador simultanealrnente. Existem
algumas desvantagens superáveis, como o
encarecimento da produção devido à grande
extensão.
ÁREA DO TERRTÓRIO: 8.547.403 km2
FORMA TERRITORIAL: semelhante a um triângulo
com a base para o Norte.
POSIÇÃO GEOGRÁFICA: SUL -OCIDENTAL: O Brasil
está situado entre os paralelos de 5° 16'19' de
latitude norte e 33°49' 00" de latitude sul e os
meridianos de 34º45'54" e 73º59'32" a oeste de
GMT. (longitude)
PONTOS EXTREMOS:
NORTE: Serra do Caburai -(RR) 1
SUL: Arroio Chui- (RS) 2
OESTE: Serra da Contamana -(AC) 3
LESTE: Ponta dos Seixas -(PB) 4 '
LINHAS IMAGINÁRIAS
NORTE: Linha do Equador –0º Lat
SUL: Trópico de Capricórnio -23° Lat.
LIMITES OU FRONTEIRAS
SETENTORIAIS: VenezueLa, República das
Guianas, Suriname e Guiana Francesa
NOROESTE: Colômbia
OCIDENTAIS: Peru e Bolívia
MERIDIONAL: Uruguai
ORIENTAL: Ocearo Atlântico
SUDOESTE: Paraguai e Argentina

ESPAÇO BRASILEIRO: ASPECTOS GERAIS
INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DO BRASIL
"Moro mum país tropical
Abençoado por Deus
E bonito por natureza
Mas, que beleza, que beleza
Em fevereiro em fevereiro
Tem carnaval, tem carnaval
Tenho um fusca e um violão
Sou flamengo e tenho uma
Nega chamada TEREZA...”
TEXTO
A música País Tropical de Jorge Ben Jor reflete e
sintetiza as peculiaridades do quadro natural e
humano brasileiro. O Brasil é um país de maior
biodiversidade do Planeta. São cinco tipos de clima
principais, seis grandes bacias hidrográficas, várias
formações vegetais e inúmeros tipos de solos.
Não possuímos cadeias montanhosas, abalos
tectônicos de grandes proporções, e os nossos
vulcões são todos extintos (inativos). O Brasil não
se localiza sob as áreas de grandes turbulências
atmosféricas, o que torna difício a ocorrência de
furacões, tornados e tempestade catastróficas. Não
possuímos desertos.
Esses fatos tornam o Brasil um país "sui generis".
Temos uma superfície totalmente ecúmena, a mais

Observação:
O Brasil não possui fronteiras na América do Sul
apenas com o Chile, o Equador e Trinidad Tobago.
DISTÂNCIA NORTE - SUL E LESTE OESTE
N-S km de Caburai ao Chui
L-O km do SeIXAS a Contamana .
FUSO HORÁRIO: O Brasil possui quatro horários
devido à sua extensão longitudinal. A hora oficial

28
do país é a de Brasilia por ser a capital e estar
aproximadamente equidistante dos pontos
extremos.
RELEVO BRASIL.EIRO
O relevo brasileiro assim como o relevo da Terra,
resulta da integração vários fatores exógenos e
endógenos.
Das formas emersas o Brasil só não possui
montanhas e depressões absolutas. A ausência de
motanhas deve-se ao, fato do Brasil não estar em
áreas de contato da placa tectônica Sul-Americana,
como os países andinos, e ao fato de ter ocorrido
fenômenos orogenéticos e epirogenéticos apenas
nas eras arqueoógicas, proterozóica e paleozóica.
Como a estrutura geológica do país é antinga,as
formas são geralmente de altitude reduzida devido
à ação contínua dos agentes externos de erosão.
Os terrenos cristalinos antligos cobrem 36% do
território nacional, sendo 32% do arqueozóico e
4% do proterozóico. Os terrenos sedimentares
cobrem 64.% de superfícIe e
compõem 40% aproximadamente de sua geologia.
O complexo cristalino é formado de rochas
magmátlcas e metamórficas onde prevalecern
granitos, gnaisses diabásicos, mcaxistos e outras.
Quanto à estrutura geológica, apresenta dobras,
falhas e jazimentos de minerais de natureza
inorgânicas, inclusive os metálicos como: ouro,
ferro, manganês e bauxita.
O complexo sedimentar compõe os terrenos em
geral mais baixos, planos principalmente as
planícies e depressõ, abrangendo es. São mais
recentes, datando do mesozóico, merecendo
destaque os sedimentares quaternários da planície
costeira e das várzeas (planícies aluviais). Quanto à
estrutura geológica prevalecem as concordantes
horizontais e inclinadas. Entre as rochas
sedimentares destacam-se os calcários, arenitos,
as areias quartzosas e as argilas.
Nesse domínio podem aparecer combustíveis
fosseis. É o caso da bacia do Recôncavo Baiano,
com petróleo e do litotal Sul de Santa Catarina,
com car vão.
BRASIL – ESTRUTURA GEOLÓGICA

PLANALTOS
Das Guianas, Atlântico, Central, Meridional ou
Arenito-Basáltico. As suas altitudes médias;
oscilam entre 300 m e 1000 m. Esses planaltos não
são uniformes e apresentam variações na sua
estrutura geológica. São cristalinos e sedimentares.
Planalto das Guianas: ocupa a porção norte da
região setentrional do país, como também terras da
Venezuela, do Suriname e da Guiana Francesa. É
formado por rochas cristalinas (granito), que datam
no Pré-Cambriano, e apresenta 2 subdivisões: uma
grande "Região Serrana", onde se destacam as
serras do lmeri, (ponto mais alto do Brasil, 0 Pico
da Neblina, com 3.014 m) Tapirapecó, Parima,
Tumumaque, Acaraí. e outras, os picos 31 de
março (o segundo em altjtude) e de Roraima, e o
"Planalto Norte-Amazônico", de altitudes
mnodestas situado ao Sul da Região Serrana.
Planalto Atlântico: estende-se desde o Nordeste até
o Rio Grande do Sul. Corresponde ao escudo
Atlântico e data do Pré-Cambriano. No passado,
esses terrenos possuíam grandes altitudes
entretantro, foram bastantes erodidos. É formado
por rochas cristalinos e os principais destaques
são: Serra do Mar, Mantiqueira, Para
Paranapiacaba, Serra do Espinhaço, Chapada
Diamantina, Serra do Caparaó ou da Chibata, onde
se localiza o terceiro ponto mais alto do Brasil 9°
pico da bandeira, 2.890 m). No trecho nordestino,
apresenta como destaque as serras cristalinas,
como é o caso do Planalto da Borborema e a Serra
do Baturité... Existem também os terrenos
sedimentares antigos, que formam as chapadas do
Apodi (RN) e do Araripe (CE).
Planalto Central: Abrange as áreas do centro-oeste,
trecho do sudeste, nordeste e norte. Possui
terrenos cristalinos (Pré..Cambriano) e
sedimentares do paleozóico e mesozóico, os quais
se encontram bastantes erodidos. Os principais
destaques são: as chapadas dos Parecis, dos
Veadeiros, dos Guimarães, das Mangaberas e a
serra do Espigão Mestre, que é divisor natural das
águas dos rios São Francisco e Tocantins.
Planalto Meridional: também chamado de planalto
Arenítico-Bassáltico, corresponde as terras
drenadas pelos rios Paraná e Uruguai. Seus
terrenos são sedimentares e recobertos, em parte,
por lavas vulcânicas ( do período Mesozóico) como
o basalto. Essa região foi ocupada pela cafeicultura
e cana-de-açúcar. O basalto, decomposto, deu
origem à terra-roxa, tornando o solo fértil para a
agricultura.
PLANÍCIES
Planície Amazônica: são as terras baixas mais
extensas do Brasil. Localiza-se entre o planalto das
Guianas, ao norte, e o planalto Central, ao sul. É
formado por rochas sedimentares do período
terciário e quatemário. Podemos destacar 3 níveis
de terrenos: as Várzeas -junto à margem dos rios,
são as mais baixas das áreas, sendo inundadas
frequentemente. Os Tesos -são terrenos inundados
periodicamente de acordo com as meias dos rios.
São também chamados terraços Fluviais. Baixos
planaltos ou Platôs: são terrenos que nunca são

29
alagados. Recebem denominação de Terras firmes
e Tabuleiros.
Planície Costeira: formam uma longa e estreita
faixa litorânea, que vai desde o Maranhão até o sul
do país. Em alguns trechos do litoral meridional,
essa planície desaparece em virtude das falésias.
Principais destaques: as baixadas Fluminense,
Santista, Ribeira de Iguape e a Paranaguá. Surgem
também as praias, lagoas (Patos, Miuim e
Mangueira), Lagoa e Araruama (RJ) e as restingas,
as dunas e os tômbolos.
Planície do Pantanal: é constituída por terrenos
sedimentares datados do quatemário, sendo
atravessada pelo rio Paraguai e por ele é inundada
periodicamente. Ocupa as áreas do Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul. No Paraguai, a continuação
dessa planície é chamada de Chaco. O destaque é o
Maciço do Urucum (depósitos de ferro e
manganês).
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO
BRASILEIRO

NOVA DIVISÃO GERAL DO RELEVO BRASILEIRO
JURANDIR ROSS
PLANALTOS EM:
Bacias sedimentares
1- Planalto do Amazônia oriental
2- Planalto e chapadas da bacia do Paraíba
3- Planaltos e chapadas da bacia do Paraná
Intrusões e Coberturas Residuais de Plataforma
4- Planaltos echapadas dos Perecis
5- Planaltos residuais Norte-Amazônico
6- Planaltos residuais Sul-Amazônico
Intrusões Orogênicos
7- Planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste
8- Planaltos e serras de Goiáss -Minas
9- Serras residuais do Alto Paraguai
Núcleos Cristalinos Arqueados
10 - Planalto da Borborema
11 - Planalto Sul-Rio-grandense
DEPRESSÕES
12- Depressão da Amazônia Ocidental
13 -Depressão marginal Norte-Amazônica
14 -Depressão marginal Sul-Amazônlca .
15 -Depressão do Araguaia
16 -Depressão uiabana
17 -Depressão do Alto Paraguai-Guaporé .
18 -Depressão do Miranda
19 -Depressão Sertaneja e do São Francisco
2O-Depressão do Tocantins
21- Depressão periférica da Borda Leste da bacia
do Paraná
22- Depressão periférica Sul-Rio-granadense
PlANÍCIES
23 -Planíciede do rio Amazonas
24 -Planície do Rio Araguaia
25 -Planície e pantanal do Rio Guaporé
26 -Planície e Pantanal Mato-grossense
2'7-Planície da lagoa dos Patos e Mirim
28 -Planícies e tabuleiros Litorâneos

30
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  • 1. Teoria Geográfica A Geografia é uma ciência que tem como objeto principal de estudo o espaço geográfico que corresponde ao palco das realizações humanas. O homem sempre teve uma curiosidade aguçada acerca dos lugares onde desenvolvem as relações humanas e as do homem com a natureza, principalmente com o intuito de alcançar seus interesses. Geografia Cultural: focaliza a atenção para a identidade cultural das pessoas e dos lugares. O conhecimento da Terra e de todas dinâmicas existentes configura como um objetivo intrínseco da ciência geográfica, essa tem seu início paralelo ao surgimento do homem, no entanto, sua condição de ciência ocorreu somente com o nascimento da civilização grega, na qual existiam pensadores filósofos que nessa época englobavam diversos conhecimentos de distintos temas, dentre eles Pitágoras e Aristóteles que já tinham convicção acerca da forma esférica do planeta. As primeiras descrições consideradas como geográficas foram oriundas de registros de viajantes e comerciantes.Os geógrafos não apenas investigam estes aspectos físico-sociais da Terra como também os porquês destes aspectos e as possíveis consequências destes aspectos para o ambiente. A geografia pode melhor ser estudada como ciência interdisciplinar, envolvendo as outras ciências, tais como biologia, ecologia, matemática, sociologia, química, física, etc, pois todos estes conhecimentos são necessários para um entendimento mais abrangente do espaço e das relações humanas. Nesta linha de pensamento, até mesmo a divisão entre geografia física e humana torna-se questionável, pois as relações humanas interferem no espaço. A Geografia recebe diversos significados, de uma forma genérica dizemos que geo significa Terra e grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, essa descreve todos os elementos contidos na superfície do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera que compõe a biosfera ou esfera da vida (onde desenvolve a vida), além da interação desses com os seres vivos. O estudo da Geografia em sua fase inicial focaliza somente os elementos naturais, mais tarde, pesquisas unindo aspectos físicos com sociais foram estabelecidas, referentes à ação antrópica sobre o espaço natural. A partir desse momento teve início também o estudo sistemático das sociedades, tais como a forma de organização econômica e social, a distribuição da população no mundo e nos países, as culturas, os problemas ambientais decorrentes da produção humana, além de conhecer os recursos dispostos na natureza que são úteis para as atividades produtivas (indústria e agropecuária). Assim, o estudo geográfico conduz ao levantamento de dados sobre os elementos naturais que atingem diretamente a vida humana como clima, relevo, vegetação, hidrografia entre outros. A Geografia moderna tem como precursor Humbold, que baseava no empirismo, posteriormente surgiram diversos outros pensadores que agregaram conhecimentos e conceitos distintos que serviram para o enriquecimento da ciência. Algumas especialidades da ciência Geográfica: Geografia Física: focaliza-se no estudo das características naturais, como clima, vegetação, hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da exploração. Geografia Humana: tem como objetivo o estudo da dinâmica populacional e suas particularidades. Geografia Política: estudo das relações do poder político e seus resultados. Geografia Médica: realiza mapeamento de focos de doenças e sua distribuição no espaço geográfico. Os Princípios da Geografia Extensão (Friedrich Ratzel) _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________ Analogia (Karl Ritter e Vidal de La Blache) _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________ Causalidade (Alexander von Humboldt) _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________ Conexidade (Jean Brunhes) _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _____________________ Atividade (Jean Brunhes) _________________________________________ _________________________________________ Geografia Econômica: estudo de todas as relações econômicas realizadas no mundo e seus fluxos. 1
  • 2. _________________________________________ _________________________ Nota: Analogia, causalidade princípios básicos da Geografia. e extensão dos ESCOLAS DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO Na tentativa de explicar as relações do homem com a natureza, duas importantes concepções (idéias) foram elaboradas. Determinismo Geográfico – Escola Alemã (Friedrich Ratzel) Considera que o meio natural exerce ação dominadora sobre o homem, colocando-o como ser passivo perante a natureza. Segundo Ratzel, é a natureza que determina as condições de vida do homem. O homem é um ser submisso à natureza. O homem não modifica o meio. Esta concepção teve seguidores até fins da década de 1950, aproximadamente. dinâmico da região sujeita ao planejamento, possibilitando, assim, um diagnóstico preciso. O planejamento é pois, uma atividade interdisciplinar e a Geografia,é o elo entre as ciências que tratam dos problemas de ocupação e organização do espaço. Também é muito importante a sua função cultural. O conhecimento geográfico possibilita que localizemos qualquer ponto de nosso interesse na superfície terrestre. Através de diferentes tipos de mapas, é possível conhecer muito do que existe num lugar, sem necessariamente deslocar-se até ele. A Geografia contribui, portanto, para solução de problemas de origem espacial -distribuição dos mesmos pela superfície terrestre O Universo Possibilismo Geográfico – Escola Francesa (Paul Vidal de La Blanche) Considera que o homem é um elemento ativo no meio natural, podendo modificá-lo, adaptando – o às suas necessidades. Segundo La Blenche, o homem é capaz de modificar a natureza, podendo adapta-la às suas necessidades. O homem modifica o meio. Mesmo com todos os problemas e perigo, a humanidade vêm se impondo sobre a natureza, o que tem gerado novas dificuldades, como a poluição no ar das grandes cidades, a destruição O sistema solar das florestas e a extinção de inúmeras espécies de animais e vegetais. A poluição das águas e do solo são sérios desafios com que a humanidade ainda se debate. Geografia Crítica Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises e fenomenológicas dos fatos e incidências de casos. Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, e somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócioespaciais. IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA O PLANETA TERRA Estabelecida a noção que a Geografia existe a partir do momento em que o homem se relaciona e transforma o espaço natural, iniciaremos o estudo cósmico mais importante para o ser humano O PLANETA TERRA. A Geografia dá ao homem uma visão global do mundo e de seus problemas. Em conseqüência disso, oferece aos planejadores um quadro real e 2
  • 3. A Terra apresenta o total de 14 movimentos, os quais somente dois apresentam funções geográficas. São eles: Movimento de Rotação Idade: 4,5 a 5 bilhões de anos Origem: "Teoria da acreção (formado pela aglomeração ou acrécimo de partículas por justaposição aquecendo-se depois por meio de violentas reações químicas). Endereço : Via Láctea (“caminho leitoso”) , 3ª órbita em ordem de afastamento do sol. Dimensões: DIâmetro polar: 12.713 krn Diâmetro equatorial: 12.756 km Circunferência polar: 40.009 km Circunferência equatorial: 40.076 km ÁREA TOTAl.: 512.000,000 km. Forma: Geóide (esférica com ligeiro achatamento nos pólos) Estrutura Externa Extremamente, a estrutura física da Terra é formada por: litosfera, hidrosfera atmosfera e biosfera. Litosfera A litosfera ou crosta terrestre, parte sólida da Terra (consolidada e endurecida), é formada por rochas e minerais. É todo o estrato rochoso, de espesura variada, que constitui as terras imersas (relevo submarino) e as terras emersas(continentes e ílhas) Hidrosfera A hidrosfera é toda a porção líquida formada pelas águas oceânicas (mares e oceanos) e águas continentais (subterrâneas, lacustres e fluviais). A Terra faz ao redor do seu próprio eixo no sentido de Oeste-Ieste com uma duração de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos ou aproximadamente 24 horas. Apresenta uma velocidade que varia de 1660 km/h na linha do Equador tendendo para "O" na direção dos pólos. Consequências do movimento de rotação -Sucessão entre os dias e as noites -Movimento aparente ou diurno do Sol -Movimento das massas áreas e oceânicas -Desvio dos ventos AIísios para oeste -Desvio para leste dos projéteis lançados para cima. -Fluxo e refluxo das marés -Fusos Horários Movimento de Translação É utilizado pela Terra em torno do sol com a duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos. A Terra executa este movimento conservando o seu eixo de rotação inclinado em relação ao plano de eclíptica, assim, o plano da órbita ou plano da eclíptica mantém com o Equador um ângulo direto de 23º 27'. Atmosfera A atmosfera é o envoltório gasoso que cobre, extensivamente, toda a superfície da Terra (hidrosfera e litosfera). MOVIMENTOS DA TERRA E SUAS CONSEQUÊNCIAS 3
  • 4. A trajetória descrita pela Terra em seu movimento de translação chama-se órbita, medindo 930 milhões de quilõmetros, sendo percorrido pela Terra em um ano (365 dias), à velocidade média de 29,7 km/s ou 106.800 km/h. A inclinação do eixo terrestre e o movimento de translação determinam: * A desigual distribuição de luz e calor na Terra conforme a época do ano, surgindo, em consequência, as estações do ano. A desigual duração dos dias e das noites de acordo com a época do ano Os Solstícios e os Equinócios. Entre 21 e 23 de março, ocorre o equinócio de primavera no hemisfério norte ou o equinócio de outono no hemisfério sul. Por volta de 21 de Junho, ocorre o solstício de verão no hemisfério norte ou o soltício de inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 23 de setembro, ocorre o equinócio de outono no hemisfério norte ou o equinócio de primavera no hemisfério sul. Por volta de 24 de dezembro, ocorre o solstício de inverno no hemisfério norte ou o solstício de verão no hemisfério sul. As estações do ano são inversas de hemisfério, OBSERVE: DATA HEMISFÉRIO HEMISFÉRIO NORTE SUL 21 de dezembro Inverno Verão 21 de março Primavera Outono 21 de junho Verão Inverno 23 de setembro outono primavera A desigual distribuição da luz entre os hemisférios, conforme a ilustração anterior, determina dias mais longos e noites mais curtas no verão e noites mais longas e dias mais curtos no inverno. Esse fato viabiliza a adoção do horário de verão para maior aproveitamento da luz solar e economia de energia elétrica. Testes 1) Os conhecimentos do homem sobre o Universo têm aumentado muito nos últimos séculos. As descobertas se multiplicam e cada vez mais os países ricos investem na 'corrida espacial". Dentre as constatações apresentadas, a única que não constitui exemplo dessas descobertas é: 1) O Sol é uma estrela e ao seu redor movem-se oito planetas. 2) Os planetas não possuem luz própria. 3) A origem mais aceita do Universo é que ele resultou de uma Grande Explosão ou Bíg Bang. 4) O conhecimento da constituição da Lua, através da descida do homem nesse satélite. 5) A Lua é o satélite natural da Terra e acompanha o movimento do planeta através do Sol. 2) Todas as alternativas apresentam mecanismos responsáveis pelas mudanças das estações ao longo do ano, EXCETO a) A inclinação do eixo de rotação da Terra determina que, a cada seis meses, um hemisfério esteja mais exposto ao sol que o outro. b) As estações são determinadas pela maior ou menor proximidade da Terra ao Sol, distância que, ao variar ao longo do ano, altera a quantidade de energia solar incidida sobre o planeta. c) O Sol, ao atingir seu ponto de maior deslocamento ao Norte - a máxima declinação boreal - determina, no Hemisfério Sul, dias mais curtos e noites mais longas. d) Os equinócios ocorrem, respectivamente, quando os hemisférios Norte e Sul são igualmente iluminados, marcando o início astronômico da primavera e do outono. e) Os solstícios ocorrem, respectivamente, quando a iluminação é máxima em um hemisfério e mínima no outro, marcando o início astronômico do verão e do inverno. 3)A posição indicada na figura a seguir marca, em nosso planeta, o início de uma estação em cada hemisfério. Este estação é: a) A primavera no Hemisfério Norte, estando a Terra no equinócio. b) O outono no Hemisfério Sul, estando a Terra nas proximidades do solstício. c) O verão meridional, estando a Terra no solstício. d) O outono setentrional, estando a Terra no equinócio. e) O verão setentrional, estando a Terra no solstício. 4
  • 5. 4)Sobre o movimento de translação da Terra, é FALSO afirmar: a) As estações do ano ocorrem em função do movimento de translação e da inclinação de 23° 27' do eixo da Terra em relação ao Sol. b) O eixo de inclinação da Terra estabelece linhas imaginárias, denominadas Trópico de Câncer, no hemisfério sul, e Trópico de Capricórnio, no hemisfério norte. c) Equinócio significa dias e noites iguais e ocorre em março e setembro, determinando, respectivamente, a primavera e o outono no hemisfério norte. d) Solstício significa dias e noites extremamente desiguais e ocorre em junho e dezembro, determinando, respectivamente, o inverno e o verão no hemisfério sul. e) A zona situada próximo ao Equador quase não apresenta diferenças na inclinação dos raios solares. 5)Analise as proposições a seguir: 1. O Sol é uma estrela de 5ª grandeza que fornece luz e calor ao Sistema Solar. 2. Os astros do Sistema Solar mantêm um equilíbrio harmonioso em função do mecanismo explicado pela Lei da Gravitação Universal. 3. Os planetas descrevem órbitas circulares e concêntricas em torno do Sol. 4. Os planetóides ou asteróides são pequenos astros que gravitam entre Júpiter e Saturno. Estão corretas: a) 1, 2 e 4 b) 2, 3 e 4 c) 3 e 4 apenas d) 1 e 2 apenas e) 2 e 3 apenas 6)Observe as proposições a seguir: 1. Círculo de iluminação é o círculo máximo que limita a parte da Terra iluminada pelo Sol da parte não iluminada. 2. Equinócios são os dois momentos em que, durante o ano, o círculo de iluminação atinge a máxima distância dos pólos. 3. Latitude de um lugar é a distância, em graus, entre o Equador, tomado como origem, e o paralelo do lugar considerado. 4. Altitude de um lugar é a distância vertical entre o lugar considerado e o nível médio do mar. 5. Solstícios são os dois momentos em que o círculo de iluminação passa, durante o ano, pelos pólos. 7)A Terra executa movimentos no espaço, muito importantes para a existência e a manutenção da vida. Sobre os movimentos de rotação e translação, a alternativa verdadeira é: a) Entre 21 de março e 21 de junho, o hemisfério meridional encontra-se na primavera. b) A inclinação do eixo da Terra e o movimento de translação explicam a existência das estações do ano. c) A Terra descreve, ao redor do Sol, uma órbita circular. d) Devido a sua órbita, a Terra permanece sempre com a mesma distância em relação ao Sol. e) A consequência do movimento de rotação é somente a interferência na circulação atmosférica e nas correntes marítimas. 8)Sobre a evolução da Terra, é correto afirmar: a) A Terra tem idade aproximada de dois bilhões de anos. b) A sua era mais antiga é a Cenozóica, caracterizada pelo surgimento dos primeiros seres vivos, os mamíferos. c) A formação das grandes cordilheiras: Alpes, Andes, Rochosas e Himalaia, se deu na Era Arqueozóica. d) O aparecimento do homem se deu no período final da Era Cenozóica. e) Na Era Proterozóica ocorreu um grande derramamento de lavas na área que corresponde, hoje, ao Sul do Brasil. 9)Em relação à Geografia Astronômica, é correto afirmar que: a) As galáxias, que correspondem a um dos elementos básicos que compõem o universo, são formadas pelas estrelas, gases e a maior de todas é a via-lactea. b) A lei das órbitas de Kepler afirma que "os planetas descrevem órbitas elípticas". c) Marte é o maior de todos os planetas do sistema solar e, observado ao telescópio, aparece com uma série de faixas paralelas em relação à linha equatorial. d) Entende-se por solstícios os períodos do ano em que os hemisférios norte e sul são igualmente iluminados, fato que ocorre nos dias 21 de março e 23 de setembro. MEIOS DE ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA ROSA DOS VENTOS Reunindo os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, temos dezesseis direções, que podem ser representadas por uma figura chamada rosados-ventos: Estão corretas: a) 1, 2 e 3 b) 2, 3 e 4 c) 3, 4 e 5 d) 2 e 5 apenas e) 1, 3 e 4 5
  • 6. O norte também é chamado de setentrional, o sul de meridional, o leste de oriente e o oeste de ocidente. Setentrional e boreal referem-se ao norte, meridional e austral ao sul, oriental ao leste e ocidental ao oeste. Quando alguém diz: "moro na parte meridional da cidade", está informando que sua casa fica na zona sul da cidade LINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS São linhas imaginárias traçadas sobre a superfície da Terra no sentido leste-oeste e Norte-Sul, com a finalidade de determinar a localização de qualquer ponto sobre a superfície terrestre. Do ponto de vista geográfico, o "local" corresponde ao ponto de interseção entre as coordenadas geográficas, que são de dois tipos: A- PARALELOS São linhas imaginárias traçadas paralelamente ao Equador e com as quais determinamos a latitude de um lugar. Além do Equador (paralelo de 0º), existem 180 paralelos, 90 ao norte e mais 90 ao sul do Equador. Os paralelos são identificados pela sua localização em graus a partir do Equador. Cinco paralelos possuem nomes especiais. Equador, trópico de Câncer, trópico de Capricórnio e os círculos polares Ártico e Antártico. MEIOS DE ORIENTAÇÃO Naturais: Sol Lua Cruzeiro Do Sul Artificiais: Bússola Latitude é a distância em graus de um lugar qualquer da superfície da terra até a linha do Equador. A latitude varia de 0º a 90º tanto para o norte como para o sul do Equador . Obs.: os paralelos formam círculos concêntricos e nunca se cruzam e o Equador divide a Terra em dois hemisférios: Boreal e Austral. GPS 6
  • 7. B -MERIDIANOS São linhas imaginárias traçadas de pólo a pólo (perpendiculares ao Equador) e com as quais determinamos a longitude de um lugar. Além do meridiano de Greenwich, que é o principal ou de0º, existem mais 360 meridianos, 180 a leste e 180 a oeste. A palavra "fuso" significa zona delimitada por dois meridianos ou semicírculos. Fuso horário corresponde convencionalmente a 15º da superfície da Terra ou a uma (1) hora de amplitude para cada meridiano, com a finalidade de estender por toda a superfície terrestre a contagem do tempo universal. Devido sua forma esférica ou circunferencial a Terra possui 360º e realiza seu movimento de rotação de oeste para leste, em 24 horas. Dividindo-se 360º por 24 horas (360º: 24 = 15º ) tem-se que correspondem ao valor de um fuso. Assim, a Terra tem 12 fusos ao leste e 12 fusos ao Oeste do meridiano de Greenwich. Logo, em 180° a leste ou 180º Oeste teremos 12 horas a mais ou a menos, em relação à hora de Greenwich porque o movimento aparente do Sol se dá de leste para Oeste. Assim as horas sempre serão adiantadas em uma hora a cada fuso ao Leste e atrasadas 1 hora para cada fuso a Oeste de Greenwich. Longitude é a distância em graus de qualquer lugar da superfície da Terra até o meridiano de Greenwich, A Iongitude varia de 0º a 180°, tanto para o leste quanto para o oeste. Obs: Os meridianos se cruzam nos polos norte e sul e meridiano de greenwich divide a terra em dois hemisférios: ocidental e meridional. Todos os pontos localizados dentro do mesmo fuso possuem oficialmente o mesmo horário , que será definido pelo meridiano imediato, no leste dos pontos. É importante lembrar que 15º (medida de um fuso horário), no Equador, corresponde a 1665 km, ou seja, 1º equivale 111,1 km. ANTÍPODAS Para se encontrar uma posição contrária ou antípoda de uma latitude e Iongitude, exemplo: 20ºS e 100ºW o procedimento deve ser o seguinte: a) Latitude: manter a coordenada e inverter os hemísferios. b) Longitude: inverter os hemisférios e calcular o arco suplementar, que é igual a 180º , assim temse; COORDENADAS 20º LATITUDE SUL 100º LONGITUDE OESTE ANTÍPODAS 20º LATITUDE NORTE 80º LATITUDE LESTE FUSOS HORÁRIOS 7
  • 8. No Brasil existem quatro fusos horários, todos atrasados em relação ao fuso de Londres, pois nosso país está inteiramente a oeste do meridiano de Greenwich. Assim, quando são 9 horas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em grande parte do país, ainda são 8 horas no Amazonas e 7 horas no Acre. No mesmo instante, são 12 horas em Londres. Durante o verão os dias são mais longos que as noites, pois nessa época do ano o Sol aparece mais cedo e desaparece mais tarde. Para aproveitar melhor a luz do dia e redistribuir os horários de consumo de energia elétrica, foi estabelecido o horário deverão. Hoje, cerca de 70 países adotamo horário de verão, inclusive o Brasil. Os mapas 1,2 e 3 representam, respectivamente, a) mapa 1 = longitude mapa 2 = latitude mapa 3 = zonas climáticas b) mapa1 = meridianos mapa 2 = paralelos mapa 3 = zonas climáticas c) mapa1 = latitude mapa 2 = paralelos mapa 3 = fusos horários d) mapa1 = paralelos mapa 2 = meridianos mapa 3 = zonas climáticas e) mapa1 = meridianos mapa 2 = longitude mapa 3 = fusos horários 2)No quadro a seguir, estão indicadas as coordenadas geográficas de diferentes localidades. Obs: Não esqueça que o horário de verão varia com a latitude e não com com a longitude. A LINHA INTERNACIONAL DA DATA Com base nestes dados, julgue os ítens: Uma vez estabelecendo o sistema de fusos horários, foi necessário determinar a partir de qual meridiano deveria começar a contagem do novo dia. A linha escolhida foi o meridiano de 180º ( o antemeridiano internacional) ou linha intemacional da data. Essa linha atravessa o oceno Pacífico, apresentando vários desvios para não passar por nenhum lugar habitado. Teoricamente a pessoa que ficar em pé sobre essa linha, virado para o norte, terá o pé direito no Domingo (por exemplo) e o pé esquerdo na Segunda-feira. 0 0 Todas as localidades estão situadas entre o Trópico de Câncer e a linha do Equador. 1 1 As localidades B e C estão situadas na Austrália. 2 2 As localidades A e E estão situadas na zona intertropical, no Hemisfério Sul. 3 3 As localidades mais próximas da linha do Equador são F e A. 4 4 A localidade D está a noroeste da localidade F. Testes 1)Para responder à esta questão, considere os mapas a seguir. 3)"Linhas imaginárias traçadas de pólo a pólo, atravessando a linha do Equador, perpendicularmente." O texto define: a) latitudes b) longitudes c) paralelos d) meridianos 8
  • 9. e) círculos polares 4)Um avião viaja, em linha reta, de São Paulo para Rio de Janeiro, no dia 21 de junho entre 15 e 16 horas. De que lado do avião está o sol durante o percurso? a) À direita. b) À esquerda. c) À frente. d) Atrás. e) A pino. 5)OBSERVE: 1. Pelo sistema de fusos horários, o globo terrestre foi dividido em 24 fusos, cada um equivalendo a 15° no sentido das longitudes. 2. O equador é o círculo máximo que marca o início da contagem das horas. 3. Quando o Meridiano de Greenwich marcar 19 horas, hora legal, num ponto situado a uma longitude de 30°W, a hora legal será de 21 horas. 4. O Brasil possui 4 fusos horários, todos situados ao oeste de Greenwich. 5. Um avião, ao cruzar a linha internacional (da data), no sentido oeste-leste, retrocede 1 (um) dia no calendário. Estão corretos apenas os itens: a) 2, 4 e 5; b) 1, 3 e 4; c) 3, 4 e 5; d) 1, 4 e 5; e) 1, 2 e 4. 6) Analise as proposições a seguir: I) os paralelos são importantes porque permitem avaliar a latitude que é a distância em graus a partir Equador; II) os paralelos têm diâmetros iguais e, logicamente, comprimentos ou perímetros também iguais; III) os meridianos são círculos perpendiculares aos paralelos e passam pelos pólos onde eles se cruzam; IV) a longitude inicial é de 0° e a máxima de 180°, podendo ser norte ou sul; V) as coordenadas geográficas são valores que determinam a localização de um lugar na superfície do globo. Estão corretas: a) I, IV e V; b) II, III e IV; c) I, III e V; d) II, III e V; e) II e IV. 7) Um avião Concorde decola de Paris (48°50'N, 2°20'E Gr) quando os relógios locais marcam 12 horas. Voa diretamente para o Rio de Janeiro (22°54'S, 43°12'W Gr), em sentido contrário ao da rotação da Terra, onde pousa após 4 horas de vôo. Qual é a hora local na capital carioca no momento da aterrissagem desse avião? a) 8 horas b) 11 horas c) 13 horas d) 14 horas e) 17 horas 8)O Brasil tem instituído o horário de verão que, no entanto, não abrange todo o território nacional. Os Estados brasileiros excluídos do horário de verão são aqueles a) situados em áreas de altos índices pluviométricos e de nebulosidade, que ocasionam fraca luminosidade em todas as estações do ano. b) situados em áreas de grande altitude, que registram temperaturas absolutas inferiores a média nacional em todas as estações do ano. c) situados na porção equatorial, onde a variação da duração diária do período claro é imperceptível nas diferentes estações do ano. d) situados na porção temperada do país, onde a duração diária do período escuro é maior do que a do período claro em todas as estações do ano. 9) Sobre os fusos horários, é INCORRETO afirmar que, a) no Brasil, como em qualquer outro país do Ocidente, a hora legal está adiantada em relação à hora legal dos países do Oriente. b) no Brasil, como no mundo inteiro, os fusos horários são definidos em relação ao fuso horário inicial que, por convenção, é o delimitado pelo meridiano de Greenwich. c) no Brasil e em muitas outras áreas do globo, os limites teóricos são substituídos por limites práticos que levam em conta fronteiras políticas. d) no Brasil e em muitos outros países do globo, as diferenças de fusos horários devem-se à grande extensão longitudinal de seus territórios. 10) Uma viagem começa no Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP. A saída será 30-112005 às 21:00 rumo à Roma, "a Cidade Eterna", que fica no fuso horário a 60° LESTE de São Paulo. A duração da viagem será de 12:00 HORAS. Calcule A HORA E DIA DA GHEGADA usando TODOS os dados da viagem: a) 37:00 dia 30-11-2005 b) 13:00 dia 01-12-2005 c) 07:00 dia 01-12-2005 d) 05:00 dia 01-12-2005 e) 09:00 dia 30-11-2005 CARTOGRAFIA A cartografia é a ciência que tem como objetivo principal a elaboração de cartas e mapas, plantas e projetos, a partir de resultados de observações diretas ou de análise documental. TIPOS DE MAPAS Os mapas de acordo com seus objetivos e finalidades podem ser divididos em: 9
  • 10. GERAL - apresentam escalas reduzidas, como nos mapas usados em sala de aula. ESPECIAL -atende geralmente a técnicos. TEMÁTICO - é construído a partir de um fundo básico, geralmente topográfico, hidrográfico ou político. Os mapas apresentam os seguintes elementos fundamentais: título, escala, projeção e convenções. ESCALA -é o elemento que estabele a relação ou proporção entre a dimensão real de um lugar e sua representação no mapa. A função da escala é, portanto, informar a quantidade de vezes que uma determinada área ou distancia foi reduzida em relação à sua representação no mapa. TIPOS DE ESCALA Numérica: 1:250 000 A unidade aparece separada da dimensão real pelo sinal de divisão (:), ou então utiliza uma função ordinária -1/250 000. Onde se lê: 1 para 250 000. Isto significa que 1 centímetro no mapa corresponde a 250 000 centímetros do real. Os três tipos de projeções básicas são – Cilíndrica, Cônica e Azimutal Projeção cilíndrica - baseia-se na projeção dos paralelos e dos meridianos em um cilindro envolvente, posteriormente planificado. Em uma projeção cilíndrica, também conhecida como de Mercator, nota-se: 1 -os paralelos e os meridianos foram projetados a partir do centro da esfera; 2- a linha do Equador é a única coordenada que mantém; 3 -os paralelos e os meridianos cruzam-se formando ângulos retos; 4 -ao países situados ao longo e nas proximidades do equador apresentam pequenas distorções, comparados com aqueles situados em latjtudes mais elevadas; 5 -é bastante utilizada na confecção de mapasmúndi e para navegação. Gráfica: -se uma linha reta, dividida em setores como se fosse uma régua. As distancias verdadeiras são indicadas na própria escala. Observação Quanto maior for o denominador da fração, menor será a escala, consequentemente menor será a riqueza de detalhes da superfície mapeada e , inversamente, quanto menor for o denominador, maior será a escala e maior será a riqueza de detalhes da superfície mapeada. Todos os problemas de escala poderão ser resolvidos por três fórmulas: D=d.E d=D/E E=D/d ONDE: D = distância real, dada geralmente em km. d = distânda gráfica ou virtual, geralmente em cm. E = escala (não tem unidade). PROJEÇÕES CARTOGRÁfICAS E REPRESENTAÇÕES DA SUPERFÍCIE DA TERRA Consistem em uma rede de meridianos e paralelos (canevá) sobre a qual podemos traçar um rnapa. Para raçar as projeções empregam-se atualmentee cálculos matemáticos precisos. Observações: O grande problema para a representação da superfície da Terra recai no fato dela ser esférica, o que impossibilita sua reprodução total nos planos dos mapas, sem que hajam distorções. Projeção cônica -apresenta as seguintes características: 1 -as coordenadas traçadas na esfera são projeta das do cone do Equador ao pólo. 2 -a única coordenada que mantém a dimensão original é o paralelo tangente ao cone. 3 -os meridianos projetados no cone cruzam-se nos pólos. 4 -os países localizados entre os trópicos e os círculos polares, apresentam pequenas distorções comparados com as regiões intertropicais e polares. 10
  • 11. A diferença de nível entre duas curvas é quase sempre a mesma. Entretanto, se duas curvas se aproxima, indicam que o declive (indinação do terreno ) é maior; caso se afastem, o declive é mais suave, menos abrupto. As curvas de nível de uma região não podem jamais se cruzar, pois um mesmo local não podem ter duas altitudes. Projeção azimutal -característjcas: 1 -o pólo é projetado no centro do plano. 2 -os meridianos são linhas retas, partindo do pólo e os paralelos são círculos concêntricos. 3 -as regiões polares e áreas circunvizinhas são representadas com pequenas distorções. 4 -essa projeção é bastante utilizada na navegação aérea. 2°) Isotermas: São linhas que unem pontos de mesma temperatura. Nos mapas ou gráficos possuem a cor vermelha. Obs.: O globo terrestre é a única forma fiel de representação da Terra. Conscientes das grandes possibilidades oferecidas pelas plataformas espaciais, os satélites, pesquisadores iniciaram uma série de pesquisas no campo da ótica, eletrônica, telecomunicações e tratamento das informações coletadas. O conjunto dessas técnicas para estudar a Terra, tanto na parte continental quanto oceânica e atmosférica, sem o contato direto com elas, denomina-se sensoriamento remoto. A cartografia para atingir seus objetivos principais criou a técnica de traçar linhas que unem os pontos de igual valor (isolinhas) relativas a diversos fenômenos geográficos cartográficos. As principais isolinhas são: 1°) Curvas de Nível: As curvas de nível (isoípsas) são linhas empregadas para unir os pontos da superfície terrestre de igual altitude, acima do nível do mar. Elas são indicadas nos mapas por algarismos aos quais se dá o nome de “cotas de altitude", ou “pontos cotados". O processo de representar o relevo por curvas de nível consiste em se imaginar o terreno cortado por uma série de planos horizontais, guardando entre si uma distância vertical. 3°) Isoietas: São linhas que unem pontos de igual umidade ou pluviométrica. São representadas pela cor azul. 4º) Isóbaras: São linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica. Referem-se também aos ventos. 5º) Isóbatas: São linhas que unem pontos de mesma profundidade, ou seja unem os pontos abaixo do nível do mar Testes 1) Observe os planisférios, construídos a partir de projeções diferentes. A partir da análise e da interpretação dos planisférios, todas as alternativas estão corretas, EXCETO- 11
  • 12. c) 1/10.000. d) 1/100.000. e) 1/1000.000. a) A representação correspondente ao Planisfério 1 expressa as reais proporções entre os diferentes continentes que compõem a superfície terrestre. b) A representação correspondente ao Planisfério 2 mostra deformações de áreas que são tanto maiores quanto mais elevadas as latitudes. c) A representação correspondente ao Planisfério 1 possibilita a percepção correta da configuração das massas continentais, principalmente nas regiões intertropicais. d) A representação correspondente ao Planisfério 2 é utilizada intensamente, na navegação aérea e marítima, pela viabilidade de se traçarem nela, com precisão, os rumos de uma rota. e) A cartografia das áreas situadas nas latitudes superiores a 80°N e S é inviável, nas duas representações, devido ao excesso de deformação decorrente do processo de projeção. 2)Sobre um mapa, na escala de 1:500.000, tenciona-se demarcar uma reserva florestal de forma quadrada apresentando 7 cm de lado. A área da reserva medirá no terreno a) 12,25 km2. b) 1.225 km2. c) 12.250 km2. d) 122,5 km2. e) 12.255 km2 3)Analisando o planisfério a seguir, todas as afirmativas podem ser constatadas nele, EXCETO: 5)Observe as figuras a seguir, que representam curvas de nível.As figuras a, b e c representam, respectivamente, curvas de nível típicas a) de terrenos planos; de terrenos íngremes; de um promontório. b) de áreas de fundo de vale; de áreas com coxilhas; de uma depressão fechada. c) de terrenos planos; de áreas com coxilhas; de um promontório. d) de áreas de fundo de vale; de terrenos íngremes, de um promontório. e) de terrenos planos; de áreas de fundo de vale; de uma depressão fechada. 6)Com base em questões de natureza cartográfica é verdadeiro afirmar que: a) um mapa unitemático de recursos naturais representa fatos como solos, vegetação, recursos hídricos e minerais b) escalas de detalhe como 1:1.000.000 são propícias para a elaboração de plantas urbanas c) a escolha da escala de um mapa é função do tipo de levantamento a ser executado e do grau de detalhamento requerido d) relevo, rochas e solos são representados, por ordem, nos mapas geológico, pedológico e hidrológico No mapa a seguir a distância, em linha reta, entre as cidades de Araçatuba e Campinas é de 1,5cm. Na realidade, esta distância é de aproximadamente: a) apresenta os paralelos retos e horizontais e o meridiano reto e vertical. b) o planisfério resultou de uma projeção cônica. c) as áreas de altas latitudes estão incorretas quanto a áreas e distâncias. d) as latitudes extremas do hemisfério meridional deixaram de ser mostradas. e) a Antártida foi parcialmente cortada. 4)Para obter, em um mapa, informação mais detalhada, qual das escalas a seguir é utilizada? a) 1/100. b) 1/1.000. a) 150 km. b) 167 km. 12
  • 13. c) 188 km. d) 250 km. e) 375 km. Já o período Terciário define-se pela formação das cordilheiras atuais, os chamados dobramentos modernos, tais como os Alpes, o Himalaia, os Andes e as Rochosas. Esse período foi marcado, também, pelo domínio faunístico dos grandes mamíferos (mamute, tigre dente de sabre, magatério, etc.). ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO O INTERIOR DA TERRA Dado que grande parte dos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre têm origem nas profundezas do planeta, o conhecimento do interior da Terra, campo de estudos de geofísico, é muito importante para a geografia. Tal conhecimento tem limites tecnológicos muito precisos; até agora, o poço mais profundo perfurado pelo homem, localizado na península de Kola, na Rússia, atingiu apenas 13 km de profundidade (o raio médio do planeta é igual a 6.370 km). O que conhecemcs abaixo dessa profundidade tem origem em observações indiretas e especulações. A maior parte da estrutura interna do planeta foi inferida a partir de estudos sismológicos: durante os terremotos, as ondas sísmicas são registradas e analisadas, principalmente em termos de sua velocidade e de seus desvios. Sabendo-se que essas ondas mudam de velocidade e de ângulo quando encontram diferentes materias, é possível se inferlr a constituição dos materiais por elas "atravessados", bem como a que profundidade se dão os desvios. CROSTA TERRESTRE: a) Crosta continental: -SIAL (silício e alumínio); -espessura: de 20 a 70 km; -rochas leves (densidade média: 2,8) e ácidas. O quadro acima representa a divisão da história do planeta Terra em suas diferentes fases. As fases mais longas são chamadas de eras. Cada era, por sua vez, pode ser subdividida em fases menores, as quais recebem o nome de períodos. Cada período, igualmente, pode ser subdividido em épocas. Assim, por exemplo, a Era Cenozóica compreende dois períodos: o Quatemário e o Terciálio. O período Quatemário subdivide-se em duas épocas: O Holoceno e o Pleistoceno. Vários e diversificados eventos de ordem geológica ou biológica distinguem uma fase de outra, demarcando quando uma era ou período tem início e quanto termina. O período Quaternário se distingue pela ocorrência das primeiras grandes glaciações e pelo aparecimento dos primeiros hominídeos. O aparecimento do homem nesse período foi evidenciado tanto pela descoberta de numerosas ossadas humanas em terrenos datados dessa "época", quanto pela conservação de produtos do trabalho humano (instrumentos primitivos de trabalho, objetos, de função ritual, etc.). b) Crosta oceânica : -SIMA (silício e magnésio); -espessura: de 5 a 15 km; -rochas pesadas (densidade média: 3,3) e alcalinas. LITOSFERA: "designação referente à parte externa consolidada da Terra, constituída de SIAL e SIMA. “(LEINZ, 1963:98). ASTENOSFERA: zona ligeiramente mais plástica situada sob a litosrera. O material aí existente, rnagma, apresenta-se a elevadas temperaturas (entre 600 e 1000ºC). Sobre ela deslizam as placas tectônicas. II. MANTO: principais elementos químicos: silício, magnésio e ferro. a) Manto superior: -formado por magma (3000°C); -até 670 km de profundidade. b) Manto inferior: -magma a elevadas temperaturas -até 2900 km de profudidade. 13
  • 14. III. NÚCLEO: principais elementos químicos: ferro e níquel. a) Núcleo extemo: -material em estado líquido; -até 5100 km de profundidade. -temperaturas elevadas (4500-6000°C). b) Núcleo interno: -material em estado sólido; -até 6370 km de profundidade. -temperaturas muito elevadas (6000ºC). Grau Geotérmico As sondagens revelam que a temperatura aumenta progressivamente para o interior da terra. A temperatura do solo e do subsolo, na média até profundidades de 20 metros, é influenciada pela média anual (do ambiente) mas, daí pra baixo, aumenta de maneira contínua. Na média geral, para cada 30 ou 40 metros de profundidade a temperatura se eleva em 1° c, determinando o grau geométrico da região. Grau Geotérmico: é o número de metros em profundidade, na costa terrestre, necessários para haver o aumento de 1° C na temperatura. O grau é menor, da ordem de 11 metros ou menos, nas regiões de vulcanismo e de fontes termais; é maior , da ordem de até 125 metros, nas regiões de estruturas geológicas antigas e estáveis. É pelo fato de terem um grau geométrico muito baixo que as regiões de fontes termais possuem águas aquecidas bem próximas à superfície. originando vários blocos continentais que só nos "últimos”- 65 mIlhões de anos adquiriram a configuração atual. 2. Teoria da Tectônica de Placas (1967) A crosta terrestre flutua sobre um subsbtrato pastoso, magmátimo ou fluído, e a divisão dessa massa resultou na formação de externas placas ou blocos que se movimentam num deslocamento horizontal lento mas catastrófico: é a zona, de dobramentos / falhas/vulcanismo/ abalos sísmicos, justo no limite externo das placas, área de colisões ou seccionamentos e geologicamente instáveis. São 6 grandes placas e os limites continentais necessariamente não coincidem com as delas. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL Teoria da Deriva Continental (ou da Translação dos continentes) - Alfred Wegener, (1880-1930) :1915) uma única e gigantesca massa continental, denominadas por ele de Pangéia” (Pan = todo, gea = terra), em eras geológicas (vide quadro a seguir) muito remotas (períodos carboníferos), começou a sofrer um processo de divisão, PLACAS TECTÔNICAS DEZ JANGADAS DE PEDRA QUE CARREGAM O MUNDO A crosta da Terra -a litosfera -é toda rachada, dividida em grandes pedaços, as placas tectônicas. Você vai conhecer as 10 placas mas importantes 14
  • 15. 7. PLACA DA ANTÁRTIDA Toda a sua parte continental, que dá sustentação à Antártida, é coberta por gelo, Move-se para o norte. Área: 25 milhões de quilômetros quadrados. 1. PLACA DA AMÉRICA DO NORTE DO CARIBE Inclui parte da Sibéria, toda a América do Norte e Central, e parte do piso do Atlântico. Move-se para oeste. Na costa dos Estados Unidos, encontra-se com a plana do Pacífico. Essa região, onde está a falha de San Andreas, na Califórnia, tem terremotos frequentes. As duas placas não se chocam, mas deslizam uma pela outra e uma parte da Califórnia está sendo levada para o Pólo Norte. Área aproximada; 70 mihões de quilômetros quadrados. 2. PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL Sustenta a Europa, parte da Ásia, parte do Atlântico Norte e parte do Mediterrâneo. Move-se para sudeste e colide com a placa da África. Mede cerca de 60 milhões de quilômetros quadrados. 3.PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL Move-se para leste. Bate meio de lado contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico exatamente onde fica o Japão. Resultado: sua borda é uma das regiões de maior incidência de terremotos, tsunamis e vulcões. Área 40 milhões de quilômetros quadrados. 4. PLACAS DAS FILIPINAS Talvez seja a mais das placas: pequena e agressiva. É uma das que fazem tremer o Japão. Encaixada entre a do Pacífico e a Indo-australiana, ela é caracterizada por uma forte atividade vulcânica.Poucas regiões sofrem tanto com os grandes derrames de lava e fogo. Quase a metade dos 600 vulcões ativos da Terra estão sobre essa placa ou em suas bordas. Área: cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados. 5. INDO-AUSTRALIANA É a Fórmula –1 das placas tectônicas: move-se rapidamente em direção ao norte. O subcontinente indiano, onde está a Índia, por exemplo, está "entrando" na Ásia cerca de 20 milímetro por ano. A pancada mais forte, nessa área, ocorreu há 75 milhões de anos e criou a cadeia de montanhas do Himalaia. Mede cerca de 45 milhões de quilômetros quadrados. 6.PLACA DA ÁFRICA Vem se afastando da SuI-Amerlcana há 200 milhões de anos, inclui a África, parte do Oceano Atlântico e parte do Oceano Índico. Move-se para nordeste, cutucando a placa Euroasiática Ocidental e outras placas menores. Mede aproximadamente 65 milhões de quilômetros quadrados. 8. PLACAS SUL-AMERICANA É a do Brasil, inclui toda a América do Sul e a parcela ocidental do Oceano Atlântico. Corre para oeste, afastando-se de uma cadeia de montanhas submersas, no charnado "ridge" Meso-Atlântico. Do outro lado, no 0ceano Pacífico, encavala na Placa de Nazca. A tensão nessa área formou os Andes, há 180 milhões de anos, e ainda os está elevando. Sua área é de aproximadamente 32 milhões de quilômetros quadrados. 9. PLACA DE NAZCA. Localizada na costa oeste das Américas Central e do Sul. Movimenta-se para o leste e sua borda comum com a placa SuI-Americana está sendo destruída pelo contínuo jogo de sumô entre as duas. Área: 10 milhões de quilômetros quadrados. 10. PLACA DO PACÍFICO A maior placa oceânica. Ela tem um enorme ponto quente: área em que o magma, feito de rochas derretidas em ascensão, perfura a crosta do oceano. Esse fenômeno criou as ilhas do Havai. O lugar é uma fábrica de vulcões-ilhas; forrna-se um, a placa se move, fonna-se outro e assim por diante. O processo dura milhões de anos. O movimento geral da placa é para oeste. Mede cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados. ESTRUTURA GEOLÓGICA A estrutura geológica da superfície terrestre, que continua em mutação, constitui o embasamento do modelado do relevo. São identificadas três províncias geológica nas terras emersas: Dobramentos modernos ou Montanhas: São as mais altas formas de relevo e o seu conjunto é bem representado pelas cordilheiras. Apresentam grande instabilidade geológIca, são recentes, da era Cenozóica, não tiveram ainda tempo de sofrer maior desgaste erosivo. A estrutura geologica corresponde aos dobramentos e falhamentos modernos, sofrem erosão intensa. Temos como melhores exemplos as Cordilheiras do Himalaia, Andes Alpes, Rochosas. Escudos Cristalinos ou Planaltos: são superfícies mais ou menos planas, podendo ser cristalinos ou sedimentares e onde o processo de erosão é maior do que a sedimentação. Suas estruturas correspondem aos escudos antigos. São geologicamente velhos, datando das Eras Alqueozóica e Proteozóica, não apresentam instabilidade geológica e favorecem ocorrências de minerais, (ferro, cobre, alumínio, estanho, manganês, ouro, prata, pedras preciosas). Bacias Sedimentares ou Planícies: são superfícies mais ou menos baixas e planas onde o processo de sedimentaçõa é maior que a de erosão. São recente e podem ser de origem fluvial (planície de aluvião) ou de origem marinha (formada por areias quartzosas). Estão superpostas 15
  • 16. às Bacias Sedimentares Paleo-Mesozóicas, ,apresentando como recursos minerais as províncias geológicas de minerais, fósseis (Petróleo, Gás Natural, ,Carvão Mineral). A ocorrência desses minerais está na razão da irregularidade das suas camadas, ou seja, quanto mais horizontais forem as camadas, menor a ocorrência dos minerais fósseis. Como parte do enrugamento terrestre, também; VULCANISMO É o processo de exteriorização do magma, através de fissuras na litosfera e provocado por pressões e explosões da base da litosfera. A sua ocorrência está associada a terrenos geologicarnente novos. A concentração de vulcões ativos forma o "Círculo" ou "Cinturão de fogo" que vai da Oceania ao Sul do Chile passando pelas Ilhas nipônicas, (Japão) Estreito de Behring, Alasca, América do Norte, Central e do Sul. Depressões: são superfícies baixas em relação à área vizinha, ou seja, que apresenta grande aclive podendo ser absoluta quando está abaixo do nível do mar (mar Morto) ou relativo quando está acima do nível do mar. GEOMORFOLOGIA (Formação do Relevo Terrestre) O relevo corresponde às diversas configurações da crosta terrestre, sendo o resultado da interação de dois conjuntos de fatores ou agentes: a) Internos, endógenos, formadores: tectonismo, vulcanismo, e abalos sísmicos. b) Externos, exógenos, modificadores intemperismo (erosão e sedimentação) AGENTES INTERNOS TECTONISMO Os movimentos tectônicos, também chamados de "diastrofismo" (dlstorções) são forças lentas e prolongadas que afetam a superfície por duas maneiras: a)Orogênese (oros = relevo): pressões exercidas de forma horizontal, originando "dobras" (enrugamento ou cordilhelras, quando as rochas sedimentares de boa plasticidade não oferecem resistência à força interior); Quanto ao material expelido pelos vulcões, temos: lavas (magma em estado de fusão), material piroclástico (fragmentos de rochas denominados blocos, bombas), gases e vapores (água, mais comuns e as fumarolas -nuvens ardentes com mais de 800ºC e que alcançam longas distâncias). ABALOS SÍSMICOS São tremores da crosta terrestre provocados por explosões na base da litosfera e que se propagam por meio de vibrações. Têm com causas: deslocamento das placas tectônicas, desmoronamentos internos (ação das águas subterrâneas), atividade vulcânica. Suas ocorrências estão associadas a terrenos geologicamente novos, têm intensidade variável e podem ocorrer nos continentes (terremotos) e nos oceanos (maremotos). O local onde se origina é denominado "hipocentro" e onde se manifesta na superfície chama-se "epicentro". AGENTES EXTERNOS b) Epirogênese (epiro = continente) quando as pressões do magma são exercidas verticalmente contra camada de rodas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem sofrer levantamento ou abaixamento formando "fraturas ou falhas". São aqueles que atuam no ,exterior da geosfera, modelando o relevo através da destruição das rochas. Intemperlsmo É um fenômeno físico (desintegração) químico (decomposição que age externamente sobre as rochas, sendo relevante a resistência e o trabalho imposto aos agentes feitos de maneira bastante diferenciada conforme a formação mineralógica.* Por exemplo: as rochas mais porosas favorecem a infiltração da água e as compactas -que sofrem uma maior erosão facilitam o escoamento superficial. * Formam o manto intemperismo ou regolito. 16
  • 17. Tipos de erosão/sedimentação: a) Erosão Eólica É a erosão provocada pelos ventos. São de dois tipos: - Deflação: é o vento leve que atua no relevo sem provocar desgastes. - Corrosão: é o vento forte e pesado que atua no relevo causando grandes deformações. Acumulação Eólica Dá origem as Dunas e ao Loess. - Dunas: são montanhas de areias depositadas pelos ventos. As dunas de mais de 100 metros de altura (Saara) são chamadas de Ergs. - Loess: são depósitos de coloração amarela, constituída por argila, rica em calcário. São soIos bastante férteis para a agricultura. b) Erosão Marítima É a erosão provocada pelo mar através da ação das ondas e das correntes marítimas. A erosão marinha é também denominada ABRASAO e ocorre nas costas altas. As ondas, atuando sobre a base das costas elevadas, faz com que haja desmoronamento da parte superior. À costa sofre um recuo formando uma Falésia (Torres no Rio Grande do Sul). Acumulação Marítima Ocorre nos litorais onde a ação das correntes marítimas favorece o trabalho de acumulação. Principais Acumulações Marítimas: -Praias: cordão arenoso que liga o mar ao continente. -Tômbulo: acumulação de sedimentos entre uma ilha e o litoral. -Restinga: denominadas “flechas litorâneas", surgem quando os depósitos de sedimentos formam uma franja paralela ao litoral. E originam as lagoas ou lagunas. - Recifes: são formados por acumulação marítima. Podem ser de arenito e de coral. De arenito, quando antigos depósitos sofrem sedimentação. De coral são encontrados nos mares tropicais. -Atol: são acumulações de corais em torno das ilhas. c) Erosão Glacial É a erosão provocada pelo gelo. .Geleiras: são exemplos de erosão provocado pelo gelo. As geleiras são massas de gelo formadas em , regiões onde a quantidade de neve que cai é superior ao do gelo. Fiordes: vales e “U” resultantes do atrito dop gelo durante as eras glaciais. Acumulação Glacial São MORENAS ou MORAINAS, formadas pelas geleiras ao transportarem grande quantidade de fragmentos rochosos depositando os mesmo nas encostas das montanhas ao nos vales. d) Erosão Fluvial É a erosão provocada pelos rios. Os rios realizam três trabalhos principais que são: erosão, o transporte e a acumulação de sedimentos. E.: leito ou Curso de um rio. Acumulação Fluvial São resultados da acumulação dos sedimentos transportados pelos rios. E.: Delta: (tipo de foz formado pela acumulação de sedimentos, originando ilhas e canais). MINERAIS E ROCHAS Minerais são elementos ou compostos químicos que apresentam composição química definida, encontradas naturalmente na crosta terrestre. Podem aparecer isolados ou em agregados. São exemplos de minerais: quartzo, feldspato, ortodásio, mica, olivlna, pirita, calcita, dolomita, granada etc. “São conhecidos mais de 2.000 minerais, e continuamente vão sendo descobertas novos. Contudo, somente uma centena deles é importante - alguns por sua ampla difusão, outros por suas propriedades particulares. Na formação das rochas intervêm, fundamentalmente, somente umas duas dezenas de minerais." (SCHUMANIN, 1985: 10). Exemplos de aproveitamento econômico de alguns minerais: .Quartzo: lndústria do vidro e da cerâmica fabricação do "chip", obtenção de ultra- sons, relógios, etc. .Feldspato: Omamentação. .Magnetita: Extração do ferro. .Pirita: Extração do enxofre. .Grafita: Produção de lápis e lubrificantes;. .Talco: Produção de giz dos alfaiates e costureiros, talco em pá e cadinhos refratários. Rochas são agregados naturais formadas por um ou mais minerais, encontrados naturalmente na crosta terrestre e formando províncias geológicas individualizadas. O granito, por exemplo, é uma rocha constituída por quartzo, feldspato e mica. Já o calcário é constituido predominanternente de calcita (carbonato de cálcio). Embora possamos classificar as rochas a partir de variados critérios, a rnais utilizada se baseia nos processos de origem das rochas. Desse modo, temos a seguinte classificação: I. Rochas Magmáticas: 17
  • 18. São aquelas que originam-se partir do resfriamento do MAGMA. Quando tal resfriamento se dá no interior da crosta terrestre, temos as rochas magmáticas INTRUSIVAS ou PLUTÕNICAS, a exemplo do granito. Quando tal resfriamento se dá no exterior da crosta terrestre, temos as rochas magrnáticas EXTRUSIVAS ou VULCÃNICAS, a exemplo do basalto. II. Rochas Sedimentares: São aquelas que originam-se a partir da acumulação e solidificação de materiais provenientes do desgaste de rochas pré-existentes ou ainda de precipitação química ou organogenética. O calcário, por exemplo, é formado a partir da acumulação, no fundo dos mares, de carapaças de organismo marinhos, ricas em carbonato de cálcio. As camadas superiores exercern forte pressão sobre inferiores, compactando-as. O processo de formação das rochas sedirnentares recebe o nome de DIAGÊNESE. Podem ser: .Clásticas ou mecãnica. Ex.: areia, argila. .Químicas. Ex.: Travertino, calcário, gipso, salgema. .Organogenéticas ou orgânicas. Ex.: Turfa, antracito. III. Rochas Metamórfica: São aquelas que originam-se a partir de alterações na textura e/ou na estrutura de rochas préexistentes, causando, em geral, recristalização total ou parcial de seus minerais, alterações essas provenientes de aumento de pressão ou temperatura no ambiente de formação da rocha. O conjunto dessas alterações recebe o nome de metamorfismo e ocorre sempre no interior da crosta terrestre. Assim é que, o granito, quando metamorfizado, dá origem a uma rocha chamada gnaisse. Já o calcário, quando sofre metamorfismo, dá origem ao mármore. I CICLO DA ROCHA (ou Petrológico) minerais que as constituem, devido à ação de agentes atmosféricos e biológicos. O Intemperismo físico ou desintegração é a "quebra" do material rochoso em função, principalmente, da ação da tempratura. Em regiões áridas ou semi-áridas quentes, por exemplo, durante o dia os minerais que formam as rochas se dilatam e, durante a noite, se contraem. Ao longo do tempo, tal processo vai enfraquecendo as rochas, fragmentando-as. O Intemperismo químico ou decomposição ocorre quando os minerais constituintes das rochas sofrem reações químicas, especialmente com a água ou soluções biológicas. Em regiões de clima seco e quente predomina a desintegração. Em regiões de clima quente e úmido predomina a decomposição.. O produto final do intemperismo é o solo. SOLO Solo é a camada superficial da crosta terrestre, possuidora de vida microbiana, e capaz de sustentar vida vegetal. Trata-se de um complexo vivo, formado por minerais, ar, água e organisrnos. Os solos originam-se a partir da desintegração e decomposição das rochas: o desgaste físico e químico das rochas fornece o material que formará os solos (material mineral não consolidado). Entretanto, tal formação só se dará com a presença de organismo vivos, especialmente as bactérias. As bactérias, bem como outros tipos de microfauna e microflora, vão ser responsáveis pelo fornecimento de matéria orgânica decomposta. Tal material possibilitará ao solo sustentar vida vegetal. O solo é resultado da ação conjunta de diversos elementos, que podemos dispor na seguinte fórmula: S = (mo, d, r, o,t) onde: S = solo Mo = material de origem CI= clima R= relevo O = organismos T = tempo cronológico Material de Origem: sedimentos provenientemente do desgaste de rochas préexistentes ou de solos já formados; rocha-matriz. Exemplo: decomposição do basalto, no planalto Meridional brasileiro, deu origem ao solo de terra roxa. Relevo: condiciona a formação de solos, especialmente sua profundidade. Exemplo: nas encostas muito íngremes, os solos, quando se formam, tendem a ser rasos. INTEMPERISMO É o conjunto de processos que acarretam a desintegração e a decomposição das rochas e dos Clima: climas quentes e úmidos dão origem a solos profundos e argilosos. Clima áridos tendem a formar solos rasos, pedregosos e/ou arenosos. 18
  • 19. Organismos: Ação de bactérias, fungos, insetos, vermes, pequenos mamíferos e roedores. Raízes das plantas. Matéria orgânica decomposta e/lou semi-decomposta. Húmus. Tempo cronológico: a formação e o desenvolvimento dos solos, incluindo a diferenciação de seus horizontes, bem como o aprofundamento de suas camadas, demandam tempo, contado em dezenas e centenas de anos. Já a perda de solos, através da ação de agentes erosivos, pode se dar muito rapidamente (uma chuva torrencial pode carregar alguns centímetros da camada superficial do solo). PERFIL DE SOLO ESTÁGIOS DA FORMAÇÃO DO SOLO E SEUS HORIZONTES R: rocha-mãe ou matriz, que, submetida ao intemperismo, de desagrega e se decompõe, dando origem ao solo. A: é o solo arável, constitui um horizonte mineral. A1: horizonte do solo rico em matéria orgânica. A2: horizonte do solo com características orgânicas, minerais e de textura diferente de A2. B: o horizonte formado por partes bastante desagregadas das rocha-mãe é o solo. C: o horizonte formado por partes pouco desagregadas da rocha-mãe é o regolito, material que ainda não sofreu o processo de eclafização,não se transformou em solo agrícola. Observe que, no estágio 1, a rocha-mãe ou matriz está recoberta por uma fina camada de solo. Já no estágio 2, a ação do lntemperismo desagregou e decompôs minerais da rocha que deu origem ao horizonte a no estágio 3, a ação do Intemperismo, no decorrer do tempo, desagregou e decompôs ainda mais a rocha-mãe, dando origem ao horizonte C. Na porção superficial, deu-se o aumento da camada de húmus. No estágio 4, a ação do intemperismo ao longo do tempo desagregou ainda mais a rocha e deu origem ao horizonte B. Repare que, do estágio 1 ao 4, a rocha-mãe ou matrIz, representada pela letra R, foi diminuição de tamanho para dar origem aos vários horizontes. TIPOS DE SOLOS I. Latossolos: -solos muito profundos (mais de dois metros de profundidade), bastante porosos, com altos teores de áxidos de ferro e de alumínio, fortemente intemperizados, avermelhados ou alaranjados, com pouca diferenciação entre seus horizontes. II. Podzólicos -solos com profundidade médIa (1,5 a 2 metros), com marcante dlferenciação entre seus horizontes, com acumulação de argila no horizonte B (avermelhado). -formam-se em regiões florestais de clima úmido e aparecem associados aos latossolos. No Brasil, predomina o podzólico vermelho-amarelo, que aparece nas áreas de relevo acidentado e tem melhor fertilidade natural que o latossolo. III. Podzóis: -solos que apresentam acúmulo de óxidos de ferro e húmus no horizonte B. - ocorrem em regiões de climas temperado ou frio e em seu horizonte predominam os fungos (ao invés de bactérias, também presentes). No BrasiI, aparecem apenas em algumas áreas da Região Sul. IV. Brunizens: -solos relativamente rasos (não ultrapassando 1 m), de grande fertilidade natural devido a grande acumulação de matéria orgânica no horizonte A1, ricos em cálcio. -ocorrem em regiões de clima subúmido, nas áreas onde desenvolvem-se vegetação de gramíneas, tais como campinas, pradarias e estepes. -são famosos, pela alta fertilidade, os solos de LOESS e TCHERNOZENS. -aparecem no extremo sul brasileiro. V. Brunos Não-Cálcicos: -solos moderamente rasos (5Ocm a 1m), ricos em cálcio, magnésio e potássio, horizonte B com grande acumulação de argila, pedregosos. -ocorrem em regiões semi-áridas, tal como o Sertão Nordestino. Testes 19
  • 20. 1)Com o desenvolvimento da Teoria das Placas Tectônicas, nos anos 60 e 70, fenômenos como o vulcanismo, os terremotos e a formação de cadeias montanhosas vêm tendo uma compreensão mais aprofundada. Isto permite, inclusive, a previsão de eventos de alta intensidade destrutiva, conforme a possibilidade de que a Califórnia, nos próximos anos, venha a sofrer um grande terremoto, já que, nessa região, a crosta terrestre: a) apresenta uma zona de encontro de placas tectônicas com expansão do assoalho oceânico. b) se encontra profundamente fraturada pela formação de uma dorsal oceânica. c) está sendo empurrada para baixo formando uma fossa abissal. d) forma uma área de separação de placa com forte epirogênese. e) se divide em duas placas que deslizam paralelamente em sentidos contrários. 2)As massas continentais que conhecemos não são fixas, mas se separam, se chocam, abrem fendas a levantam montanhas. Com base na teoria da Deriva dos Continentes, aperfeiçoada pela teoria da Tectônica de Placas, é possível admitir que a) o material magmático que sobe para a crosta terrestre vem impedindo que o "Chifre da África" se separe do restante do continente africano. b) os continentes, massas flutuantes sobre um mar de magma, tendem a se agrupar em um único megabloco, denominado Pangéia. c) o "anel de fogo" do Pacífico sofrerá os efeitos do terremoto Big One, exceto a Califórnia situada na borda da placa Norte-Americana, onde a energia acumulada é menor. d) a África e a América do Sul estão se distanciando, com o alargamento do Oceano Atlântico a o deslocamento da placa Sul-Americana em direção à de Nazca. e) o surgimento dos Apalaches e das fossas do Pacífico resultou do choque entre as placas Americana a Asiática no período terciário da era atual. 4)Analise o mapa a seguir: A distribuição espacial dos terremotos apresentada no mapa coincide com a) áreas de expansão do assoalho oceânico. b) dorsais oceânicas. c) limites divergentes de placas tectônicas. d) margens continentais passivas. e) zonas de colisão de placas tectônicas. 5)O Himalaia, os Andes e as Rochosas são exemplos de cadeias montanhosas a) originadas de dobramentos de idade cenozóica. b) resultantes de blocos falhados de idade proterozóica. c) originadas de dobramentos de idade paleozóica. d) resultantes de falhamentos do cristalino de idade mesozóica. e) originadas de fraturamentos e diaclasamentos de idade cenozóica. 6)Observe a escala do tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram, respectivamente, nas eras Paleozóica e Cenozóica. 3)Observe as proposições a seguir: I) As rochas cristalinas do tipo magmática foram formadas nas primeiras eras geológicas. II) O tectonismo corresponde ao processo de dobramento e fraturamento da crosta terrestre. III) As voçorocas são enormes buracos fitos pela erosão, resultantes da ação conjugada de enxurradas e águas subterrâneas em terrenos de fragilidade. IV) As restingas são acumulações arenosas que unem ilhas a continentes, originando penínsulas. V) As planícies são superfícies mais ou menos aplainadas ou mesmo acidentadas, formadas por erosão e acumulação, em estruturas cristalinas. Estão incorretas: a) IV e V; b) I, II e III; c) II, IV e V; d) III e IV; e) III, IV e V. a) Formação de jazidas carboníferas e dobramentos do tipo alpino-himalaio. b) Oscilações do nível do mar nos último períodos glaciais e formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio. c) Configuração atual dos continentes e oceanos e dobramentos do tipo alpino-himalaio. d) Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio e soterramento das florestas que originaram o carvão mineral. e) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais e configuração atual dos continentes e oceanos. 7)O basalto, o carvão mineral e o gnaisse são, respectivamente, exemplos de rochas: 20
  • 21. a) magmática extrusiva, metamórfica e magmática intrusiva; b) magmática extrusiva, sedimentar e metamórfica; c) metamórfica, sedimentar orgânica e dedrítica; d) química, orgânica e dedrítica; e) orgânica, metarmórfica e dedrítica. 8)Assinale a alternativa onde encontramos apenas rochas metamórficas: a) Gnaisse, mármore, quartzito. b) Calcário, carvão, arenito. c) Basalto, calcário, carvão. d) Granito, basalto, calcário. e) Mármore, basalto, carvão. 9)Para entender a morfologia terrestre, devemos identificar corretamente alguns conceitos básicos. Marque o que julgar certo: a) os interflúvios são partes elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para bacias diferentes b) o termo depressão define as grandes áreas formadas por rochas cristalinas originadas por movimentos diastróficos antigos, funcionando como áreas fornecedoras de sedimentos às bacias c) os escudos são depressões que foram preenchidas por sedimentos transportados de outras áreas d) os planaltos são áreas mais ou menos planas, delimitadas por aclives, não apresentando em sua topografia grandes desnivelamentos 10)Os freqüentes terremotos que atingem a costa oeste dos Estados Unidos e que geram a expectativa do "Big One" nas cidades da região são provocados: a) pela intensa atividade vulcânica da região do "Círculo do Fogo" b) pelo desnível existente entre os oceanos Pacífico e Atlântico c) pela existência de falhas geológicas no encontro das placas do Pacífico e da América do Norte d) pela ocupação desordenada do solo e) pelo deslocamento dos Montes Apalaches 11)Sobre as rochas existentes na natureza, podemos afirmar: a) As rochas ígneas ou magmáticas são resultantes da solidificação do magma no interior da Terra ou da solidificação do magma em forma de lava expelido pelos vulcões b) O carvão mineral é um exemplo de rocha magmática intrusiva c) As rochas metamórficas são resultantes da erosão de rochas magmáticas d) As mudanças de pressão são responsáveis pela transformação de rochas metamórficas em rochas sedimentares e) As rochas sedimentares se apresentam em camadas, onde as mais baixas são as mais recentes e as de cima são as mais antigas 12)No relevo brasileiro predominam os planaltos e as depressões. As planícies ocupam pequena área, localizando-se principalmente a) nos terrenos de sedimentação antiga, como a bacia do Tocantins-Araguaia. b) nas margens ou nas várzeas de vales fluviais e no litoral. c) na região amazônica e na porção central da Região Sul do país. d) nas bordas da depressão sertaneja e do São Francisco. e) entre os planaltos e serras residuais da bacia do Paraná. 13)Com relação à estrutura geológica do território brasileiro, assinale a afirmativa INCORRETA: a) As estruturas muito antigas do embasamento fundamental alternam-se com as estruturas sedimentares de diferentes períodos geológicos. b) Aos terrenos sedimentares estão associadas as jazidas de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão mineral. c) Aos terrenos cristalinos estão associadas as jazidas minerais de grande importância econômica, como minério-de-ferro e bauxita. d) Os terrenos vulcânicos expandem-se pela maior parte do território, constituindo a base do relevo recente, ainda em processo de formação. e) As estruturas geológicas dos dobramentos terciários, formadores de grandes cadeias montanhosas, inexistem no território brasileiro. 14)Observe a figura abaixo. As formas encontradas em Vila Velha resultam a) de processos erosivos em áreas de rochas sedimentares. b) de processos erosivos em áreas de rochas cristalinas. c) da sedimentação resultante da ação de pequenos rios. d) da sedimentação provocada pelo vento em área de vegetação rasteira. e) do soerguimento tectônico de blocos cristalinos. 15)Tratando-se do manto de alteração das rochas e dos solos é verdadeiro afirmar que: a) o manto de alteração das rochas em regiões úmidas decorre de ações do intemperismo físico b) o solo é função dos seguintes fatores de formação: material de origem, clima, relevo, seres vivos e tempo c) o manto de alteração das rochas em regiões secas e semi-áridas deriva de ações do intemperismo químico e biológico 21
  • 22. d) o solo é sempre oriundo do intemperismo ou de alterações das rochas sem que ocorra, necessariamente, deslocamento de sedimentos ou interferência de seres vivos 16)Os solos formados pela decomposição de basalto de grande fertilidade que ocorrem principalmente no Estado de São Pauto, são chamados de: a) Salmourão. b) Latossolos. c) Terra roxa. d) Lateríticos. e) Podzólicos. 17)Sobre os movimentos terciários no relevo brasileiro, é correto afirmar que: a) não há marcas de seus efeitos, pois as nossas terras são muito antigas. b) aparecem representados nas grandes altitudes do Escudo Guiano, no extremo norte do país. c) nossas formações do Brasil Central e Sul datam deste período. d) as formas de relevo, que se situam na Amazônia meridional, foram formadas neste período. e) seus efeitos são responsáveis pela formação do relevo do leste do Brasil. 18)No Brasil, as concentrações minerais localizadas no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaramse na era geológica a) Pré-Cambriana. b) Paleozóica c) Mesozóica. d) Cenozóica. e) Quaternária. 19) Tratando-se da estrutura geológica do Brasil, todas as afirmações a seguir são verdadeiras, EXCETO: a) as grandes estruturas do país são formadas por escudos cristalinos e por bacias sedimentares b) a parte central da Amazônia é formada por rochas que compõem uma extensa bacia sedimentar c) recursos naturais como petróleo, gás natural e carvão mineral ocorrem nos escudos cristalinos d) as grandes reservas de águas subterrâneas se localizam em rochas porosas das bacias e coberturas sedimentares 20)Sobre a origem da Terra e as bases geológicas do território brasileiro, é correto afirmar: a) a era cenozóica caracteriza-se pelo aparecimento do homem, enquanto os escudos são datados da era pré-cambriana b) a era mesozóica registrou o aparecimento da vida nos oceanos, enquanto as cadeias de montanhas aparecem na era arquezóica c) a era azóica não registra vida alguma e as rochas magmáticas são da era paleozóica d) a era cenozóica registra vida recente, enquanto a extinção dos grandes répteis ocorre no quaternário ATMOSFERA E CLIMA 1. Conceito: A atmosfera é a camada mais externa, menos densa (gasosa) e mais fria da Terra; é volátil, compresível e tem capacidade de expansão. Ela envolve e acompanha a Terra pelo espaço devido à força da gravidade e ao movimento de rotação" 2. Composição do ar atmosférico: GÁS VOLUME % (AR SECO) Nitrogênio (N2) 78.08 Oxigênio (O2) Outros gases 20.94 0,89 3. Camadas atmosférica: Troposfera -em contato direto com a superfície terrestre, nela ocorrem os fenômenos meteorológicos (nuvens, chuvas, ventos). Sua temperatura é inversamente proporcional à altitude. Parte superior: tropopausa . Estratosfera -a partir da troposfera, atinge cerca de 50 km. Muito importante para a biosfera devido à presença do gás ozônio (03), que filtra / absorve cerca de 70% a 90% dos raios ultravioletas, emitidos pelo sol. Mesosfera -é caracterizada pela redução das temperaturas (as menores da atmosfera). lonosfera -as moléculas de gás se formam carregadas eletricamente ou "ionizadas", refletindo para a terra as ondas de rádio. Exosfera -camada mais externa com limites superiores imprecisos, temperaturas elevadíssimas. CONCEITOS BÁSICOS Climatologia dinâmica: é a ciimatologia que aborda o estudo dos climas baseando-se na “DINAMICA 22
  • 23. DAS MASSAS DE AR" e no "TEMPO ATMOSFÉRICO", sem deixar também de considerar as médias atmosféricas. Tempo atmosférico: é o conjunto das características atmosféricas de um lugar qualquer num dado momento (horas, dias, semanas). 0 tempo pode mudar num só dia: ensolarado pela manhã, nublado à tarde e frio ou chuvoso à noite. Clima: é uma sucessão habitual dos diversos tipos de tempo. Depende dos tipos e mecanismos circulatórios das massas de ar. Os climas são mais estáveis. Não mudam em curtos períodos, por isso podemos afirrmar: "O clima do Sertão nordestino é semi-árido". Massas de ar: são grandes blocos ou camadas de ar que se desloam tanto no sentido horizontal como vertical. São homogêneas e suas características dependem das irradiações solares, e do local sobre o qual elas se formam. Assim as massas oceânicas são úmidas em relação às continentais (secas) e as polares são frias em relação às tropicais (quentes). do ar está relacionada à temperatura e à pressão do ar. D) Ventos – Vento é o ar posto em movimento. O deslocamento do ar ocorre em virtude das diferentes mudanças na temperatura e consequentemenle na pressão atmosférica. Os ventos se deslocam sempre das áreas de baixa temperatura e alta pressão (dispersora de ar; "anticiclonais"), para as áreas ciclonais (alta temperatura e baixa pressão) os ventos sofrem desvios para o oeste, em função da rotação da Terra. OS CONDICIONANTES CLIMÁTICOS 1. Elementos Climáticos A) Temperatura do Ar -É o estado térmico do ,ar atmosférico e medido termômetro e pelo termógrafo. O calor atmosférico é resultado de uma irradiação, ou seja, a superfície sólida da Terra absorve as ondas eletromagnéticas do sol e as transformam em calor. É possível identificar três unidades de temperatura diferentes. 1ª) Amplitude Térmica -É a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima podendo ser diária, mensal e anual. 2ª) Média Térmica -É a média simples entre a temperatura máxima e a temperatura mínima. 3ª) Variação -latitude I altitude I maritimidade I continentalidade TIPOS DE VENTOS Constantes ou planetários (sopram sempre na mesma direção) : Alísios – trópicos - equador e contra-alísios – equador – trópicos. B) Pressão Atmosférica -É a pressão que o ar atmosférico exerce sobre a superfície terrestre. C) Densidade do Ar -É determinada pela quantidade de moléculas gasosas por metro cúbico de ar. Em condições normais e iguais, o ar mais frio é denso e o ar quente é menos denso. A densidade 23
  • 24. Periódicos ou continentais: (sopram em época e sentido diferentes): brisas -durante o dia são marítimas (mar/terra), durante a noite são continentais (terra/mar) e monções - típicas do Sudeste Asiático, são sazonais: inverno (continente: Ásia, para o oceano Índico), verão (oceano/continente), provocando chuvas intensas. 1. Chuva Convectiva ou de Convecção: Ocorre quando uma massa de ar úmida sobe devido à uma convecção térmica. 2. Orográfica ou de Relevo: São resultantes do deslocamento horizontal do ar, que em contato com a regiões elevadas, condensa-se e há a precipitação. 3. Frontal ou de Frente: Ocorre quando duas massas de ar de temperaturas diferentes, encontram-se. São menos intensas e duradouras. 2.2 NEBULOSIDADE – Corresponde á formação das nuvens. Existem 4 tipos de nuvens básicas que combinam-se entre si. São elas: 2. UMIDADE ATMOSFÉRICA É a quantidade de água em forma de vapor existente no espaço aéreo. A sua medição é feita peIo igrômetro e hidrógrafo. É possível medimos três tipos diferentes de umidade. São eles; a) Umidade Absoluta -É a quantidade total de umidade existente em um deteminado espaço a uma deteminada temperatura. b) Umidade de Saturação ou Ponto de Saturação -É a unidade máxima contida em um espaço a uma determinada temperatura. c) Umidade Relativa -É o resultado da relação feita entre a umidade absoluta e o ponto de saturação, ou seja, é a relação feita entre o total de umidade do espaço com o máximo de umidade que esses espaços podem conter a urna determinada temperatura. Ciclo hidrológico 2.1. PRECIPITAÇÕES -São os diferentes tipos de retorno da umidade atmosférica para a superfície terrestre. Chuva -É a rnais importante das precipitações. Ocorre em todas as latitudes e é grande a dependência do homem em relação à mesma (agricultura, piscicultura, adutoras). Existem três tipos de chuva: quanto à origem. Tipos de chuvas 2.3 NEVE Ocorre quando a condensação se dá em uma temperatura igual ou inferior a 0°. É comum a ocorrência de neve nas latitudes superiores a 30º. 2.4 GRANIZO -É a precipitação da água com o gelo e ocorre quando uma nuvem precipita-se (chuva) sobre uma camada de invenção. É comum a sua ocorrência nas regiões onde é grande a amplitude térmica. Além das três formas de precipitação, outros fenômenos meteorológicos associados à condensação, particularmente na superfície terrestre ou próximo dela, ocorrem. São eles: 2.5. Orvalho -É a condensação do vapor d'água sobre uma superfície cuja temperatura tenha se reduzido, pelo resfriamento radiativo, até abaixo da temperatura do ponto de orvalho do ar em contato com ele. 2.6. Névoa ou Fog -Corresponde a uma fumaça de poeira em suspensão e de gotículas d'água devido à saturação do ar sob baixa temperatura. 2.7. Geada -Ocorre quando a temperatura do ar em contato com o solo está abaixo do ponto de congelamento (0°) 24
  • 25. FATORES CLIMÁTICOS Não são atmosféricos, mas interferem no ar e nos climas. a) Altitude -É inversamente proporcional à temperatura do ar. Se uma aumenta a outra diminui. b) Latitude- É inversamente proporcional à temperatura do ar porque sendo a Terra esférica e os raios solares em linha reta, os mesmo chegam até a superfície terrestre variando a inclinação e também a espessura da camada atmosférica. c) Continentalidade -É a influência que o continente apresenta sobre algumas regiões determinando uma amplitude térmica elevada. d) Maritimidade -É a influência que o mar exerce sobre algumas regiões apresentando uma baixa amplitude térmica porque o mar serve como regulador térmico para o litoral (verões e invernos brandos). e) Correntes Marinhas: Influenciam apenas nas costas. f) Vegetação -Absorve parte da insolação, retém umidade, promove a evapotranspiração e interfere no trabalho dos ventos. g) UrbanIzação Existe um grande número de classificação climáticas, porém duas são mais usuais: CLASSIFICAÇÃO DE EMANUEL DE MARTONNE -Um climatologista francês que desenvoIveu uma classificação eclética. Climas Quentes- apresentam temperaturas médias superiores a 20° Climas Temperados ou Mesotérmicos – apresentam temperaturas médias inferiores a 20ºc. Climas Frios - apresentam temperaturas nunca superiores a 10º C. Climas Polares - apresentam temperaturas sempre igual ou inferior a 0º, e sua ocorrência limita-se aos pólos e às grandes altitudes, tais como: Andes, Alpes, Rochosa, Himalaia, etc. Climas Desérticos -São extremamente secos, podendo ser quente ou frio. A sua ocorrência está associada à convergência dos alísios polares, ou seja, a maioria dos desertos encontram-se sob os trópicos. CLASSIFICAÇÃO DE KOPPEN - O climatologista alemão usou a temperatura e a precipitação pluviométrica como elementos básicos para a sua classificação climática, e ainda usou letras como símbolo para classificar o cima. MASSA DE AR São deslocamentos de ar, cujas características físicas (temperatura, umidade, densidade, etc) são uniformes Tipos de massas de ar: Polares Frias -áreas de alta pressão, emissoras de ar (subtropical). Equatoriais Quentes -áreas de baixa pressão, receptoras de ar. Tropicais Quentes - áreas de alta pressão atmosférica. testes 1) I - Na faixa equatorial do globo, as chuvas freqüentes e abundantes são provocadas pela ascensão do ar quente. II - As altas pressões subtropicais provocam o aparecimento de vastas áreas desérticas em ambos os hemisférios. III - Não existem diferenças climáticas significativas entre as zonas equatorial e subtropical do globo. Então: a) apenas I é verdadeira. b) apenas I e II são verdadeiras. c) apenas III é verdadeira. d) apenas II e III são verdadeiras. e) nenhuma é verdadeira. 2)As hachuras no mapa destacam áreas CLIMÁTICA 25
  • 26. e) 1, 3 e 4)Observe as proposições a seguir: a) com altos índices pluviométricos e fracas densidades demográficas. b) que vêm sofrendo constante declínio nos índices pluviométricos, em virtude da ocupação predatória por seus habitantes. c) chuvosas, mas que têm sofrido grandes alterações climáticas em virtude dos desmatamentos ali realizados. d) em geral chuvosas, que têm em comum a presença de extensas áreas com plantation e pecuária melhorada. e) com elevadas quantidades de chuvas e, à exceção do sul da Ásia, pouco povoadas 3)Analise as figuras e as proposições a seguir:- 1. As zonas de alta pressão atmosférica são chamadas áreas anticiclonais. São áreas para onde convergem ventos e massas de ar. 2. A pressão atmosférica é menor nas regiões de baixas latitudes em função das maiores temperaturas aí existentes. 3. A velocidade do vento é inversamente proporcional à diferença de pressão do ar atmosférico entre dois lugares. 4. Quando dizemos que a velocidade do vento é de, por exemplo 2m/s, significa que qualquer partícula desse ar, localizada no nível de observação considerado, percorre uma distância de dois metros a cada segundo. 5. O movimento de rotação terrestre, que gira no sentido oeste-leste, interfere na circulação geral da atmosfera, pois os ventos sofrem um desvio ocasionado pela força de Coriolis. No hemisfério sul o vento tende a se desviar para a direita e no hemisfério norte para a esquerda. Estão incorretas: a) 1, 2 e 3 b) 1, 3 e 5 c) 2, 3 e 4 d) 3 e 4 apenas e) 2, 4 e 5 5)Observe a figura e identifique o fenômeno que ela está representando: 1. As monções, embora tenham um âmbito mais restrito, são os mais importantes dos ventos periódicos. Correspondem não às variações diurnas da temperatura, mas às que resultam das diferenças sazonais. 2. A figura 1 representa a monção de inverno ou monções oceânicas, que trazem chuvas abundantes e torrenciais. 3. Os ventos monçônicos caracterizam as regiões banhadas pelo Oceano Índico e, também, o Extremo Oriente. 4. A figura 2 representa a monção de verão ou monção continental, que ocasiona secas desastrosas. 5. Nas monções continentais as correntes aéreas dirigem-se da terra para o mar. Estão corretas: a) 1, 2 e 3 b) 2, 3 e 4 c) 3, 4 e 5 d) 2 e 4 apenas a) O ciclo das águas; b) O avanço de uma frente fria e a formação de chuvas frontais; c) O avanço de uma massa equatorial e a formação de chuvas convectivas; d) O recuo de uma massa de ar polar e a gênese de chuvas orográficas; e) A convergência dos ventos alísios de sudeste e nordeste. 6)Considere as seguintes afirmativas: I. A temperatura aumenta dos pólos em direção ao Equador. II. A temperatura diminui à medida que a altitude aumenta. 26
  • 27. III. A temperatura do litoral é regularizada pela proximidade das águas oceânicas. IV. A temperatura do litoral é sempre mais alta que a do interior. V. Cidades localizadas em latitudes diferentes nunca apresentam temperaturas semelhantes. São corretas APENAS as afirmativas a) I, II e III b) I, III e IV c) II, III e V d) II, IV e V e) III, IV e V 7)As freqüentes e abundantes chuvas que caracterizam a zona equatorial em todo o globo são explicadas: a) pelo relevo acidentado. b) pela proximidade dos oceanos. c) pelas baixas pressões atmosféricas. d) pelas altas temperaturas médias. e) pela dispersão dos ventos. 8)Como se explica a ocorrência de precipitação de neve na região intertropical do mapa? a) MISTRAL - vento frio e seco, sopra do vale do Ródano (França) de N-NO, durante o inverno e a primavera. b) FOEHN - quente, violento e seco, sopra nos vales da Suíça e do Tirol, vindo do Sul; na primavera, auxilia o derretimento da neve. c) SIMUM - quente e seco, ocorre principalmente na primavera e no verão; sopra do sul para o norte do Saara. d) PAMPEIRO - sopra nos pampas argentinos e no Rio Grande do Sul, vindo do sul; frio e forte, ocasiona o fenômeno da friagem no Brasil, e) MONÇÕES DE VERÃO - sopram do continente para o Oceano Índico; frios, propiciam chuvas em vasta porção do sul e sudeste asiático. 11)Possui grandes médias pluviométricas, temperaturas entre 24°C e 26°C, com máxima de 40°C; praticamente não tem um período seco. Estas características pertencem ao clima: a) tropical. b) subtropical. c) árido. d) semi-árido. e) equatorial. 12)O gráfico a seguir mostra a distribuição média anual da precipitação e da evaporação, segundo a latitude, no globo terrestre. a) Compartimentação do relevo b) Distribuição das formações vegetais c) Circulação das massas de ar d) Distribuição das correntes marinhas e) Forma do continente 9)Percorrendo o Planisfério de Sul ao Norte encontraremos as principais classificações climáticas: a) temperado, polar ártico, tropical e polar antártico; b) polar antártico, temperado, tropical, temperado, polar ártico; c) tropical, temperado, polar ártico, temperado, polar antártico; d) polar ártico, temperado, tropical, temperado e polar antártico; e) polar antártico, tropical, temperado e polar ártico 10)Assinale a opção que contém dados que NÃO caracterizam corretamente o tipo de vento indicado em maiúsculo: A análise do gráfico permite afirmar que a) Na zona equatorial e nas latitudes superiores a 40°, a precipitação supera a evaporação. b) Na zona equatorial e nas latitudes superiores a 40°, a evaporação supera a precipitação. c) Na zona polar e nas latitudes inferiores a 30°, a evaporação supera a precipitação. d) Na zona polar e nas latitudes inferiores a 30°, a precipitação supera a evaporação. e) Nas zonas tropicais, a precipitação supera a evaporação. 13)Dentre os fatores que interferem na distribuição desigual da radiação solar, destaca-se o albedo, que se define como: a) a capacidade que os diferentes componentes da superfície terrestre têm de refletir parte da radiação solar e não absorvê-la. b) os diferentes comportamentos da terra e da água do ponto de vista térmico. 27
  • 28. c) a quantidade da insolação na atmosfera nos diferentes períodos do ano. d) o volume de radiação que o Sol envia para o sistema atmosférico e que é recebido pela superfície da Terra. e) a maior ou menor insolação decorrente da duração dos dias ou das noites. 14)O efeito da continentalidade no clima resulta em: a) produzir elevada amplitude térmica. b) produzir pequena variação da temperatura entre as estações do ano. c) produzir chuvas abundantes. d) ocasionar ventos muito fortes. e) manter constantes as temperaturas elevadas. 15)Em relação à dinâmica das massas de ar, julgue as afirmativas a seguir: I. As massas estão sempre em movimento e, progressivamente, ocorrem mudanças em volume e nas suas características físicas. II. As massas polares, ao se deslocarem para o domínio tropical, sofrem aumento de temperatura e redução de sua densidade, até perder suas características e desaparecer. III. Ao se deslocarem, as massas entram em contato umas com as outras, apresentando linhas de descontinuidade. Assinale: a) se for correta apenas a afirmativa I. b) se forem corretas apenas as afirmativas I e II. c) se forem corretas apenas as afirmativas I e III. d) se forem corretas apenas as afirmativas II e III. e) se forem corretas as afirmativas I, II e III. extensa costa do Atlântico (oceano mais importante), pequenas diversidades culturais que não causam problemas étricos.O Brasil é o único país do globo atravessado pelo Trópico de Capricórnio e Equador simultanealrnente. Existem algumas desvantagens superáveis, como o encarecimento da produção devido à grande extensão. ÁREA DO TERRTÓRIO: 8.547.403 km2 FORMA TERRITORIAL: semelhante a um triângulo com a base para o Norte. POSIÇÃO GEOGRÁFICA: SUL -OCIDENTAL: O Brasil está situado entre os paralelos de 5° 16'19' de latitude norte e 33°49' 00" de latitude sul e os meridianos de 34º45'54" e 73º59'32" a oeste de GMT. (longitude) PONTOS EXTREMOS: NORTE: Serra do Caburai -(RR) 1 SUL: Arroio Chui- (RS) 2 OESTE: Serra da Contamana -(AC) 3 LESTE: Ponta dos Seixas -(PB) 4 ' LINHAS IMAGINÁRIAS NORTE: Linha do Equador –0º Lat SUL: Trópico de Capricórnio -23° Lat. LIMITES OU FRONTEIRAS SETENTORIAIS: VenezueLa, República das Guianas, Suriname e Guiana Francesa NOROESTE: Colômbia OCIDENTAIS: Peru e Bolívia MERIDIONAL: Uruguai ORIENTAL: Ocearo Atlântico SUDOESTE: Paraguai e Argentina ESPAÇO BRASILEIRO: ASPECTOS GERAIS INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DO BRASIL "Moro mum país tropical Abençoado por Deus E bonito por natureza Mas, que beleza, que beleza Em fevereiro em fevereiro Tem carnaval, tem carnaval Tenho um fusca e um violão Sou flamengo e tenho uma Nega chamada TEREZA...” TEXTO A música País Tropical de Jorge Ben Jor reflete e sintetiza as peculiaridades do quadro natural e humano brasileiro. O Brasil é um país de maior biodiversidade do Planeta. São cinco tipos de clima principais, seis grandes bacias hidrográficas, várias formações vegetais e inúmeros tipos de solos. Não possuímos cadeias montanhosas, abalos tectônicos de grandes proporções, e os nossos vulcões são todos extintos (inativos). O Brasil não se localiza sob as áreas de grandes turbulências atmosféricas, o que torna difício a ocorrência de furacões, tornados e tempestade catastróficas. Não possuímos desertos. Esses fatos tornam o Brasil um país "sui generis". Temos uma superfície totalmente ecúmena, a mais Observação: O Brasil não possui fronteiras na América do Sul apenas com o Chile, o Equador e Trinidad Tobago. DISTÂNCIA NORTE - SUL E LESTE OESTE N-S km de Caburai ao Chui L-O km do SeIXAS a Contamana . FUSO HORÁRIO: O Brasil possui quatro horários devido à sua extensão longitudinal. A hora oficial 28
  • 29. do país é a de Brasilia por ser a capital e estar aproximadamente equidistante dos pontos extremos. RELEVO BRASIL.EIRO O relevo brasileiro assim como o relevo da Terra, resulta da integração vários fatores exógenos e endógenos. Das formas emersas o Brasil só não possui montanhas e depressões absolutas. A ausência de motanhas deve-se ao, fato do Brasil não estar em áreas de contato da placa tectônica Sul-Americana, como os países andinos, e ao fato de ter ocorrido fenômenos orogenéticos e epirogenéticos apenas nas eras arqueoógicas, proterozóica e paleozóica. Como a estrutura geológica do país é antinga,as formas são geralmente de altitude reduzida devido à ação contínua dos agentes externos de erosão. Os terrenos cristalinos antligos cobrem 36% do território nacional, sendo 32% do arqueozóico e 4% do proterozóico. Os terrenos sedimentares cobrem 64.% de superfícIe e compõem 40% aproximadamente de sua geologia. O complexo cristalino é formado de rochas magmátlcas e metamórficas onde prevalecern granitos, gnaisses diabásicos, mcaxistos e outras. Quanto à estrutura geológica, apresenta dobras, falhas e jazimentos de minerais de natureza inorgânicas, inclusive os metálicos como: ouro, ferro, manganês e bauxita. O complexo sedimentar compõe os terrenos em geral mais baixos, planos principalmente as planícies e depressõ, abrangendo es. São mais recentes, datando do mesozóico, merecendo destaque os sedimentares quaternários da planície costeira e das várzeas (planícies aluviais). Quanto à estrutura geológica prevalecem as concordantes horizontais e inclinadas. Entre as rochas sedimentares destacam-se os calcários, arenitos, as areias quartzosas e as argilas. Nesse domínio podem aparecer combustíveis fosseis. É o caso da bacia do Recôncavo Baiano, com petróleo e do litotal Sul de Santa Catarina, com car vão. BRASIL – ESTRUTURA GEOLÓGICA PLANALTOS Das Guianas, Atlântico, Central, Meridional ou Arenito-Basáltico. As suas altitudes médias; oscilam entre 300 m e 1000 m. Esses planaltos não são uniformes e apresentam variações na sua estrutura geológica. São cristalinos e sedimentares. Planalto das Guianas: ocupa a porção norte da região setentrional do país, como também terras da Venezuela, do Suriname e da Guiana Francesa. É formado por rochas cristalinas (granito), que datam no Pré-Cambriano, e apresenta 2 subdivisões: uma grande "Região Serrana", onde se destacam as serras do lmeri, (ponto mais alto do Brasil, 0 Pico da Neblina, com 3.014 m) Tapirapecó, Parima, Tumumaque, Acaraí. e outras, os picos 31 de março (o segundo em altjtude) e de Roraima, e o "Planalto Norte-Amazônico", de altitudes mnodestas situado ao Sul da Região Serrana. Planalto Atlântico: estende-se desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul. Corresponde ao escudo Atlântico e data do Pré-Cambriano. No passado, esses terrenos possuíam grandes altitudes entretantro, foram bastantes erodidos. É formado por rochas cristalinos e os principais destaques são: Serra do Mar, Mantiqueira, Para Paranapiacaba, Serra do Espinhaço, Chapada Diamantina, Serra do Caparaó ou da Chibata, onde se localiza o terceiro ponto mais alto do Brasil 9° pico da bandeira, 2.890 m). No trecho nordestino, apresenta como destaque as serras cristalinas, como é o caso do Planalto da Borborema e a Serra do Baturité... Existem também os terrenos sedimentares antigos, que formam as chapadas do Apodi (RN) e do Araripe (CE). Planalto Central: Abrange as áreas do centro-oeste, trecho do sudeste, nordeste e norte. Possui terrenos cristalinos (Pré..Cambriano) e sedimentares do paleozóico e mesozóico, os quais se encontram bastantes erodidos. Os principais destaques são: as chapadas dos Parecis, dos Veadeiros, dos Guimarães, das Mangaberas e a serra do Espigão Mestre, que é divisor natural das águas dos rios São Francisco e Tocantins. Planalto Meridional: também chamado de planalto Arenítico-Bassáltico, corresponde as terras drenadas pelos rios Paraná e Uruguai. Seus terrenos são sedimentares e recobertos, em parte, por lavas vulcânicas ( do período Mesozóico) como o basalto. Essa região foi ocupada pela cafeicultura e cana-de-açúcar. O basalto, decomposto, deu origem à terra-roxa, tornando o solo fértil para a agricultura. PLANÍCIES Planície Amazônica: são as terras baixas mais extensas do Brasil. Localiza-se entre o planalto das Guianas, ao norte, e o planalto Central, ao sul. É formado por rochas sedimentares do período terciário e quatemário. Podemos destacar 3 níveis de terrenos: as Várzeas -junto à margem dos rios, são as mais baixas das áreas, sendo inundadas frequentemente. Os Tesos -são terrenos inundados periodicamente de acordo com as meias dos rios. São também chamados terraços Fluviais. Baixos planaltos ou Platôs: são terrenos que nunca são 29
  • 30. alagados. Recebem denominação de Terras firmes e Tabuleiros. Planície Costeira: formam uma longa e estreita faixa litorânea, que vai desde o Maranhão até o sul do país. Em alguns trechos do litoral meridional, essa planície desaparece em virtude das falésias. Principais destaques: as baixadas Fluminense, Santista, Ribeira de Iguape e a Paranaguá. Surgem também as praias, lagoas (Patos, Miuim e Mangueira), Lagoa e Araruama (RJ) e as restingas, as dunas e os tômbolos. Planície do Pantanal: é constituída por terrenos sedimentares datados do quatemário, sendo atravessada pelo rio Paraguai e por ele é inundada periodicamente. Ocupa as áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Paraguai, a continuação dessa planície é chamada de Chaco. O destaque é o Maciço do Urucum (depósitos de ferro e manganês). CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO NOVA DIVISÃO GERAL DO RELEVO BRASILEIRO JURANDIR ROSS PLANALTOS EM: Bacias sedimentares 1- Planalto do Amazônia oriental 2- Planalto e chapadas da bacia do Paraíba 3- Planaltos e chapadas da bacia do Paraná Intrusões e Coberturas Residuais de Plataforma 4- Planaltos echapadas dos Perecis 5- Planaltos residuais Norte-Amazônico 6- Planaltos residuais Sul-Amazônico Intrusões Orogênicos 7- Planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste 8- Planaltos e serras de Goiáss -Minas 9- Serras residuais do Alto Paraguai Núcleos Cristalinos Arqueados 10 - Planalto da Borborema 11 - Planalto Sul-Rio-grandense DEPRESSÕES 12- Depressão da Amazônia Ocidental 13 -Depressão marginal Norte-Amazônica 14 -Depressão marginal Sul-Amazônlca . 15 -Depressão do Araguaia 16 -Depressão uiabana 17 -Depressão do Alto Paraguai-Guaporé . 18 -Depressão do Miranda 19 -Depressão Sertaneja e do São Francisco 2O-Depressão do Tocantins 21- Depressão periférica da Borda Leste da bacia do Paraná 22- Depressão periférica Sul-Rio-granadense PlANÍCIES 23 -Planíciede do rio Amazonas 24 -Planície do Rio Araguaia 25 -Planície e pantanal do Rio Guaporé 26 -Planície e Pantanal Mato-grossense 2'7-Planície da lagoa dos Patos e Mirim 28 -Planícies e tabuleiros Litorâneos 30