2. COMO LIDAR COM A FASE DAS
MORDIDAS
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3. "Nessa primeira etapa da vida, a
criança ainda não domina a
linguagem. Então, a forma que ela
tem para se expressar, para se
comunicar e interagir com os
outros é pelos meios físicos, como
morder, bater, puxar o cabelo", explica
Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira
de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
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4. AFINAL, PORQUE OS PEQUENOS
GOSTAM TANTO DE MORDER?
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5. Nessa idade maternal, a criança
encontra-se na fase oral, de acordo
com a teoria do psicanalista Freud.
A criança tem seu primeiro contato
com o mundo através da boca, pelo
seio materno, que lhe proporciona o
prazer de saciar a fome.
Em razão dessa relação de prazer, a
medida que cresce, leva outras coisas
à boca, como as mãos e os pés.
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6. Aos poucos, a
criança vai tentando
saborear outros
objetos e até mesmo
as pessoas, na
tentativa de conhecer
e descobrir melhor o
mundo. Por este
motivo é que as
mordidas no
ambiente escolar
iniciam.
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7. PROCEDIMENTOS EDUCACIONAIS
PARA SOLUCIONAR AS MORDIDAS
Seja firme (lembre-se agir com firmeza, não é agir
agressivamente) com a criança que porventura
tenha mordido.
Abaixe-se na altura da criança, para poder olhar
diretamente nos seus olhos e assim converse sobre
a mordida enfatizando que é uma atitude negativa.
Mostre o ferimento (mordida) do colega (na
escola) e explicamos a criança que ninguém gosta
de sentir dor.
Em casa, lembre o que houve na escola neste dia
e converse o quanto é importante fazermos amigos
na escola e que não devemos machucá-los.
Se possível, oferece mordedor nesta fase.JOSI PAIVA - PSICÓLOGA
8. O papel do
adulto é
transformar a
atitude corporal
em uma atitude
mediada pela
linguagem. Esse
é um grande
objetivo da
educação, tanto
na escola quanto
em casa.
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9. Apesar de, na
maioria das vezes, a
mordida fazer parte
do desenvolvimento
natural da criança,
em alguns casos,
este comportamento
pode sinalizar um
problema de ordem
emocional.
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10. Se estas mordidas passam a ser frequentes,
a criança pode estar insatisfeita, ansiosa,
com sentimento de rejeição ou tentar
chamar a atenção através da agressividade.
A família e a escola precisam acompanhar de
perto e com atenção para descobrir as
possíveis causas e dependendo do caso, é
importante buscar a ajuda de um psicólogo.
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