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O GTDN, IMPRESSÕES E CONTRIBUIÇOES: “A LUZ DO
NORDESTE”. POR CELSO FURTADO
JOÃO PAULO TEIXEIRA VIANA
ORIENTADOR: FREDERICO DE OLIVEIRA HENRIQUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - DPP
CURSO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – GPP
NATAL, RN - 2014
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda o tema
GTDN, Impressões e Contribuições:
“A Luz do Nordeste”. Por Celso
Furtado. No qual analisa a
problemática nordestina na década
de 50 e seus respectivos fatores que
contribuíram para a criação do
relatório “Uma Política para o
Desenvolvimento do Nordeste”
cunhado pelo o GTDN (Grupo de
Trabalho para o Desenvolvimento do
Nordeste).
JUSTIFICATIVA
A questão sobre desenvolvimento regional do Nordeste é um objeto
bastante discutido e comentado em trabalhos acadêmicos, estas
produções normalmente não tem o enforque na raiz teórica que
promoveu essa discussão, pois falar em desenvolvimento do Nordeste
é falar na importância do grande economista Celso Furtado que
coordenou a criação do relatório do GTDN.
“Bom vaqueiro nordestino Morre sem
deixar tostão O seu nome é esquecido Nas
quebradas do sertão”.
Luiz Gonzaga
OBJETIVO
“Só um economista imagina que um problema é
estritamente econômico”.
Celso Furtado
O objetivo central é analisar as contribuições que o relatório do
GTDN e como o mesmo foi a “luz” que o Nordeste necessitava
com relação a uma maior atenção perante o governo federal da
época.
“Como o GTDN, pensou o desenvolvimento do Nordeste
no âmbito do governo federal?”.
PERGUNTA DE PARTIDA
HIPÓTESES
SECA GOVERNO
FEDERAL
DEBATES CEPAL E CELSO
FURTADO
“…que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em
dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.”
Ariano Suassuna
O Brasil na década de 1950
Instauração do capitalismo;
Nova corrente econômica
“Desenvolvimentismo”;
Inicia-se o processo de
industrialização;
Desenvolver o Brasil como um
“todo” a partir da indústria;
Consequências: Grandes
Disparidades Regionais.
O Nordeste na década de 1950
 A questão nordestina;
 Âmbito “político”;
 A Seca;
 Desigualdades Sociais;
 A Desatenção do Governo Federal;
 Manifestação da sociedade
nordestina;
 A Luz do Nordeste: o GTDN.
Os problemas regionais brasileiros, como se sabe, só afloram com maior densidade à discursão política no final da
década de 1950, por duas razões marcantes: o flagelo das secas nordestinas em 1958-59 e pela elevada
concentração dos investimentos produtivos industriais em São Paulo, notadamente no transcurso do período de
1956- 61 (Plano de Metas). (CANO , 1998, p. 61).
Teoria do Liberalismo
Eugênio Gudin
“Gudin foi um típico economista neoliberal,
levado a reinterpretar os grandes
enunciados das teorias liberais à luz da
problemática econômica revelada pela
depressão cíclica do período entre duas
grandes guerras”. (BIELSCHOWSKY, 2004, p.
40).
“corrente filosófica e principalmente
político-econômica, que tem como preceito
a liberdade econômica, a pouca
intervenção do Estado e a regulação da
economia a partir do mercado.
Conservador
Liberal
Adaptação dos
seus postulados
A existência do “pleno emprego”
Critica: A formação de Gudin não
surgiu do nada.
Gudin forjou sua concepção de capitalismo
temperada em várias atividades. Foi
professor de economia, engenheiro,
homem de empresa e ocupou vários cargos
públicos. Todas essas etapas, é claro,
influíram na sua visão de mundo, deixada
por todos os lugares pelos os quais passou.
(Borges, 2000, p. 104).
Teoria Desenvolvimentista
“Ideologia econômica de sustentação do projeto de industrialização integral, considerada
como forma de superar o atraso e a pobreza brasileira”.
Dividido em dois grupos e um deste com subdivisões
Desenvolvimentismo do
Setor Privado
Projeto de industrialização
combinado com os interesses do
capital privado;
Liderança do industriário
brasileiro: Roberto Simonsen;
Pioneiro na busca pela
colocação da indústria no Brasil;
A importância do
planejamento.
Desenvolvimentismo do Setor Público
Não-Nacionalismo
Projeto de industrialização, mas
apresenta aproximação com o
pensamento liberal;
Apóia medidas de estabilização
monetária;
Roberto Campos: Grande pensador
não-nacionalista;
Industrialização com o apoio dos
capitais internacionais.
Nacionalismo
Princípio básico do
desenvolvimentismo;
Aceitavam o investimento externo
mas que obedece a ordem do
planejamento;
Os pensadores participavam
ativamente da vida pública;
Celso Furtado e a CEPAL;
O estruturalismo;
Lançou propostas, dentro deles o
GTDN.
INTRODUÇÃO AO RELATÓRIO DO GTDN
Qual seu Objetivo?
Quem Encomendou?
O Que é o GTDN?
Quem Coordenou?
No Nordeste, as tensões sociais aumentavam no campo e nas cidades, e o então presidente Juscelino
Kubitscheck criou o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN), que apresenta uma
proposta de política para promover o desenvolvimento regional. Tratava-se, antes de tudo, de tirar a
economia nordestina do Estado de letargia em que mergulhara a partir da crise do seu complexo
agroexportador, baseado na produção açucareira. (ARAÚJO, 2000, p. 143).
CONHECENDOORALATÓRIO“UMAPOLÍTICADE
DESENVOLVIMENTODONORDESTE”
Dividido em quatro partes:
O Nordeste
na Economia
Brasileira
Elementos
Dinâmicos da
Economia do
Nordeste
Aspectos
Econômicos do
Problema da
Seca
Plano de
Ação
“Essa disparidade é maior que a observada entre as economias do Centro-Sul e a dos países
industrializados da Europa ocidental. O Nordeste brasileiro se singulariza no Hemisfério ocidental
como a mais extensão e populosa zona de nível de renda inferior a cem dólares por habitante”.
(GTDN, 1959, p. 09).
CONSIDERAÇÕESFINAIS
Em primeira instância, o Nordeste passou por grandes dificuldades de caráter
político, social e econômico;
Em segundo, o cenário que o Brasil apresentava na década de 1950 foi pautado por
grandes avanços e transformações, como também “opções”;
Já na terceira instância, o sistema econômico da época o “desenvolvimentismo”;
Em quarto, observa-se que nesta época nunca houve tanto estudos e debates sobre
desenvolvimento e sua forma posterior o subdesenvolvimento;
No quinto ponto é referente ao Nordeste, onde passou por séries de problemas
socioeconômicos, mas seu principal agravante foi um de cunho natural e reconte na
região a “seca”.
AGRADECIMENTOS!!!
“Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de
vencer” Santo Agostinho

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Apresentação do TCC sobre O GTDN e o Desenvolvimento Regional

  • 1. O GTDN, IMPRESSÕES E CONTRIBUIÇOES: “A LUZ DO NORDESTE”. POR CELSO FURTADO JOÃO PAULO TEIXEIRA VIANA ORIENTADOR: FREDERICO DE OLIVEIRA HENRIQUES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - DPP CURSO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – GPP NATAL, RN - 2014
  • 2. INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda o tema GTDN, Impressões e Contribuições: “A Luz do Nordeste”. Por Celso Furtado. No qual analisa a problemática nordestina na década de 50 e seus respectivos fatores que contribuíram para a criação do relatório “Uma Política para o Desenvolvimento do Nordeste” cunhado pelo o GTDN (Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste).
  • 3. JUSTIFICATIVA A questão sobre desenvolvimento regional do Nordeste é um objeto bastante discutido e comentado em trabalhos acadêmicos, estas produções normalmente não tem o enforque na raiz teórica que promoveu essa discussão, pois falar em desenvolvimento do Nordeste é falar na importância do grande economista Celso Furtado que coordenou a criação do relatório do GTDN. “Bom vaqueiro nordestino Morre sem deixar tostão O seu nome é esquecido Nas quebradas do sertão”. Luiz Gonzaga
  • 4. OBJETIVO “Só um economista imagina que um problema é estritamente econômico”. Celso Furtado O objetivo central é analisar as contribuições que o relatório do GTDN e como o mesmo foi a “luz” que o Nordeste necessitava com relação a uma maior atenção perante o governo federal da época.
  • 5. “Como o GTDN, pensou o desenvolvimento do Nordeste no âmbito do governo federal?”. PERGUNTA DE PARTIDA HIPÓTESES SECA GOVERNO FEDERAL DEBATES CEPAL E CELSO FURTADO “…que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.” Ariano Suassuna
  • 6. O Brasil na década de 1950 Instauração do capitalismo; Nova corrente econômica “Desenvolvimentismo”; Inicia-se o processo de industrialização; Desenvolver o Brasil como um “todo” a partir da indústria; Consequências: Grandes Disparidades Regionais. O Nordeste na década de 1950  A questão nordestina;  Âmbito “político”;  A Seca;  Desigualdades Sociais;  A Desatenção do Governo Federal;  Manifestação da sociedade nordestina;  A Luz do Nordeste: o GTDN. Os problemas regionais brasileiros, como se sabe, só afloram com maior densidade à discursão política no final da década de 1950, por duas razões marcantes: o flagelo das secas nordestinas em 1958-59 e pela elevada concentração dos investimentos produtivos industriais em São Paulo, notadamente no transcurso do período de 1956- 61 (Plano de Metas). (CANO , 1998, p. 61).
  • 7. Teoria do Liberalismo Eugênio Gudin “Gudin foi um típico economista neoliberal, levado a reinterpretar os grandes enunciados das teorias liberais à luz da problemática econômica revelada pela depressão cíclica do período entre duas grandes guerras”. (BIELSCHOWSKY, 2004, p. 40). “corrente filosófica e principalmente político-econômica, que tem como preceito a liberdade econômica, a pouca intervenção do Estado e a regulação da economia a partir do mercado. Conservador Liberal Adaptação dos seus postulados A existência do “pleno emprego” Critica: A formação de Gudin não surgiu do nada. Gudin forjou sua concepção de capitalismo temperada em várias atividades. Foi professor de economia, engenheiro, homem de empresa e ocupou vários cargos públicos. Todas essas etapas, é claro, influíram na sua visão de mundo, deixada por todos os lugares pelos os quais passou. (Borges, 2000, p. 104).
  • 8. Teoria Desenvolvimentista “Ideologia econômica de sustentação do projeto de industrialização integral, considerada como forma de superar o atraso e a pobreza brasileira”. Dividido em dois grupos e um deste com subdivisões Desenvolvimentismo do Setor Privado Projeto de industrialização combinado com os interesses do capital privado; Liderança do industriário brasileiro: Roberto Simonsen; Pioneiro na busca pela colocação da indústria no Brasil; A importância do planejamento. Desenvolvimentismo do Setor Público Não-Nacionalismo Projeto de industrialização, mas apresenta aproximação com o pensamento liberal; Apóia medidas de estabilização monetária; Roberto Campos: Grande pensador não-nacionalista; Industrialização com o apoio dos capitais internacionais. Nacionalismo Princípio básico do desenvolvimentismo; Aceitavam o investimento externo mas que obedece a ordem do planejamento; Os pensadores participavam ativamente da vida pública; Celso Furtado e a CEPAL; O estruturalismo; Lançou propostas, dentro deles o GTDN.
  • 9. INTRODUÇÃO AO RELATÓRIO DO GTDN Qual seu Objetivo? Quem Encomendou? O Que é o GTDN? Quem Coordenou? No Nordeste, as tensões sociais aumentavam no campo e nas cidades, e o então presidente Juscelino Kubitscheck criou o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN), que apresenta uma proposta de política para promover o desenvolvimento regional. Tratava-se, antes de tudo, de tirar a economia nordestina do Estado de letargia em que mergulhara a partir da crise do seu complexo agroexportador, baseado na produção açucareira. (ARAÚJO, 2000, p. 143).
  • 10. CONHECENDOORALATÓRIO“UMAPOLÍTICADE DESENVOLVIMENTODONORDESTE” Dividido em quatro partes: O Nordeste na Economia Brasileira Elementos Dinâmicos da Economia do Nordeste Aspectos Econômicos do Problema da Seca Plano de Ação “Essa disparidade é maior que a observada entre as economias do Centro-Sul e a dos países industrializados da Europa ocidental. O Nordeste brasileiro se singulariza no Hemisfério ocidental como a mais extensão e populosa zona de nível de renda inferior a cem dólares por habitante”. (GTDN, 1959, p. 09).
  • 11. CONSIDERAÇÕESFINAIS Em primeira instância, o Nordeste passou por grandes dificuldades de caráter político, social e econômico; Em segundo, o cenário que o Brasil apresentava na década de 1950 foi pautado por grandes avanços e transformações, como também “opções”; Já na terceira instância, o sistema econômico da época o “desenvolvimentismo”; Em quarto, observa-se que nesta época nunca houve tanto estudos e debates sobre desenvolvimento e sua forma posterior o subdesenvolvimento; No quinto ponto é referente ao Nordeste, onde passou por séries de problemas socioeconômicos, mas seu principal agravante foi um de cunho natural e reconte na região a “seca”.
  • 12. AGRADECIMENTOS!!! “Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer” Santo Agostinho