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INTRODUZINDO A QUESTÃO 
DO PLANEJAMENTO: 
GLOBALIZAÇÃO, 
INTERDISCIPLINARIEDADE E 
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
 As discussões atuais acerca da organização do ensino 
vêm propondo que o planejamento seja desenvolvido 
através de temáticas significativas que sejam objeto 
de desejo de conhecimento de professores, 
estagiários e/ou alunos. Temáticas capazes de 
abarcar as disciplinas curriculares – resignificando-as 
e capazes de dar conta dos chamados saberes 
escolares, representativos das culturas infantil e 
juvenil, tão negligenciadas pela escola. Para Miguel 
Arroyo (1994), a proposta é que este currículo seja 
construído a partir de definição coletiva de temas, 
chamados pelo autor de temas transversais, que 
representem as questões e os problemas colocados 
pela atualidade para os homens, mulheres e crianças 
de nosso tempo.
 Na abordagem atualmente adotada, o 
currículo é concebido como um espaço 
político privilegiado nas lutas pela 
democratização da sociedade. O trabalho 
proposto pela escola deve, pois, permitir aos 
estudantes uma melhor compreensão de si, 
do outro, da natureza, da sociedade, das 
diferentes culturas, das artes, das 
tecnologias, e dos sistemas de produção da 
sociedade contemporânea.
 Segundo Hannah a escola não transmite a 
cultura, mas algo da cultura: a cada geração, 
a cada renovação da pedagogia e dos 
programas, partes inteiras da herança 
cultural da humanidade desaparecem da 
memória escolar, ao mesmo tempo em que 
outros elementos da cultura são 
contemplados. 
 A Educação Escolar 
 A Organização Curricular 
 O Trabalho Pedagógico
 Uma visão globalizante e interdisciplinar deve 
presidir a organização dos conteúdos nas 
propostas de trabalho, pelo mínimo, no inicio 
da escolarização. 
 Santomé (1998:187) afirma que a utilidade 
social do currículo está em permitir aos 
alunos e alunas compreender a sociedade em 
que vivem favorecendo, para tal o 
desenvolvimento de aptidões, tanto técnicas 
como sociais que os ajudem em sua 
localização na comunidade de forma 
autônoma, critica e solidária.
 A forma mais clássica de conteúdo escolar, 
ainda hoje, é o modelo linear disciplinar, ou o 
conjunto de disciplinas justapostas, na 
maioria das vezes de uma forma bastante 
arbitraria. Para Santomé (1998:110) as 
principais criticas a esta forma de 
organização partem da percepção de que, 
nesta forma, presta-se insuficiente atenção:
 Aos interesses dos estudantes; 
 À experiência previa dos estudantes; 
 À problemática especifica do meio sócio cultural 
e ambiental; 
 Às relações pessoais entre estudantes e 
professores; 
 Às dificuldades de aprendizagem; 
 À falta de nexos entre as disciplinas; 
 À incapacidade para ajustar ao currículo questões 
praticas e interdisciplinares; 
 À inflexibilidade de organização do tempo, 
espaço e recursos. 
 À pesquisa, ao estudo autônomo, à atividade 
critica e à curiosidade intelectual; 
 Ao papel do professor e da professora como 
pesquisadores capazes de diagnosticar, propor e 
avaliar projetos e currículos.
 Escola Nova é um dos nomes dados a um 
movimento de renovação do ensino que foi 
especialmente forte na Europa, na América e 
no Brasil, na primeira metade do século XX. 
 Um conceito essencial do movimento aparece 
especialmente em Dewey. Para ele, as escolas 
deviam deixar de ser meros locais de 
transmissão de conhecimentos e tornar-se 
pequenas comunidades.
 No final da década de vinte, 
Lourenço Filho publica em 
São Paulo “Introdução ao 
Estudo da Escola Nova”. 
 A expressão “Escola Nova” 
começou a ser usada 
referindo-se não a um só 
tipo de escola ou sistema 
didático determinado, mas a 
todo um conjunto de 
princípios tendentes a rever 
as formas tradicionais de 
ensino.
 As raízes da reforma escolar na época, 
portanto, encontram-se nesta dupla ordem 
de fundamentos: necessidade de maior e 
melhor conhecimento dos estudantes, e 
maior consciência das possibilidades de 
integração das novas gerações em seus 
respectivos grupos culturais, via escola.
 As pioneiras surgiram em instituições 
privadas da Inglaterra, França, Suíça, Polônia, 
Hungria, entre outros países, depois de 1880. 
Foi quando se publicaram os trabalhos 
iniciais de observação experimental da 
aprendizagem e se fizeram os primeiros 
ensaios de medida das capacidades mentais e 
do rendimento do trabalho escolar.
 Embora continuando a admitir que a escola 
tinha influência poderosa no sentido da 
prevenção da paz a partir de uma adequada 
formação humana, começa a tomar forma a 
crença de que tal resultado não adviria do 
livre desenvolvimento da criança por si só ou 
de uma concepção autônoma da ação 
educativa em relação aos sistemas políticos.
 Embora Comenius (1592-1670) e Locke 
(1632-1704) tenham feito alguma referência 
á especificidade da educação das crianças, é 
só com Rousseau que a preocupação com os 
meios de ensinar toma mais clareza e 
consistência.
 No século XVIII, tais ideias animaram ensaios 
práticos como os de Pestalozzi (1746-1827) 
e os de Froebel (1782-1825), criador, este 
último, dos jardins de infância. Ambos são 
considerados precursores da Escola Nova. 
Hebart também merece ser citado nesta 
abordagem.
 Na percepção de Gadotti (1992), o ideário da 
Escola Nova começou a partir de Rousseau 
como um contraponto á escola tradicional. 
Este educador defendia a separação da escola 
da sociedade para não perverter a criança, 
nascida naturalmente boa. O que mais tarde 
seria contestado por Durkhein para quem só 
a sociedade poderia tornar cooperativa e 
altruísta uma criatura nascida naturalmente 
egoísta. 
 Dewey defende a aproximação entre a escola 
e a vida para formar democratas, cidadãos 
atuantes na sociedade.
 O sistema de projetos, cujo precursor, foi o 
americano John Dewey e seu discípulo 
Kilpatrick, surge em Chicago, no começo do 
século, em oposição ao ensino intelectualista, 
visando resignificar o espaço escola, 
tornando-o um espaço vivo, aberto ao real.
 Esta concepção de globalização parte do 
principio de que a aprendizagem não é fruto 
apenas de uma acumulação de novos 
conhecimentos aos esquemas de 
compreensão dos estudantes e sim de uma 
reestruturação desses esquemas, a partir do 
estabelecimento de relações entre os 
conhecimentos que já possuem e os novos 
com os quais se defrontam.
 Um dos aspectos fundamentais é permitir ao 
estudante aprender a acessar, analisar e 
interpretar as informações disponíveis sobre 
os temas em estudo. A preocupação de como 
relacionar os diferentes saberes suplanta a de 
acumular saberes. Articular a aprendizagem 
individual com o conteúdo das diferentes 
disciplinas é um dos desafios para o 
estudante – desafio para o qual a escola 
precisa instrumenta-lo.
 Josette Jolibert (1994), atualmente consultora 
da UNESCO em Didática da Língua Materna, 
defende três tipos diferentes de projetos: 
 - Projetos referente a vida cotidiana; 
 - Projetos de empreendimento; 
 - Projetos de aprendizagem.
 Na sua organização, as etapas de 
“problematização, desenvolvimento e 
síntese”, são sugeridas e há uma 
recomendação que sejam respeitada, embora 
nenhum dos autores pesquisadores trabalhe 
de forma estereotipada na implementação 
das mesmas. 
 A etapa de “problematização” 
 A fase do “desenvolvimento” 
 A “síntese”
 - “As brincadeiras de rua”, “A música e a 
dança”, “O trabalho”, “O lixão”, “As 
propagandas de brinquedo”, “Os doces” e “Os 
alimentos” são exemplos de temas usados 
como projetos de estudo em experiências 
recentes na Escola Plural de Belo Horizonte.

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INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

  • 1. INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIEDADE E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
  • 2.  As discussões atuais acerca da organização do ensino vêm propondo que o planejamento seja desenvolvido através de temáticas significativas que sejam objeto de desejo de conhecimento de professores, estagiários e/ou alunos. Temáticas capazes de abarcar as disciplinas curriculares – resignificando-as e capazes de dar conta dos chamados saberes escolares, representativos das culturas infantil e juvenil, tão negligenciadas pela escola. Para Miguel Arroyo (1994), a proposta é que este currículo seja construído a partir de definição coletiva de temas, chamados pelo autor de temas transversais, que representem as questões e os problemas colocados pela atualidade para os homens, mulheres e crianças de nosso tempo.
  • 3.  Na abordagem atualmente adotada, o currículo é concebido como um espaço político privilegiado nas lutas pela democratização da sociedade. O trabalho proposto pela escola deve, pois, permitir aos estudantes uma melhor compreensão de si, do outro, da natureza, da sociedade, das diferentes culturas, das artes, das tecnologias, e dos sistemas de produção da sociedade contemporânea.
  • 4.  Segundo Hannah a escola não transmite a cultura, mas algo da cultura: a cada geração, a cada renovação da pedagogia e dos programas, partes inteiras da herança cultural da humanidade desaparecem da memória escolar, ao mesmo tempo em que outros elementos da cultura são contemplados.  A Educação Escolar  A Organização Curricular  O Trabalho Pedagógico
  • 5.  Uma visão globalizante e interdisciplinar deve presidir a organização dos conteúdos nas propostas de trabalho, pelo mínimo, no inicio da escolarização.  Santomé (1998:187) afirma que a utilidade social do currículo está em permitir aos alunos e alunas compreender a sociedade em que vivem favorecendo, para tal o desenvolvimento de aptidões, tanto técnicas como sociais que os ajudem em sua localização na comunidade de forma autônoma, critica e solidária.
  • 6.  A forma mais clássica de conteúdo escolar, ainda hoje, é o modelo linear disciplinar, ou o conjunto de disciplinas justapostas, na maioria das vezes de uma forma bastante arbitraria. Para Santomé (1998:110) as principais criticas a esta forma de organização partem da percepção de que, nesta forma, presta-se insuficiente atenção:
  • 7.  Aos interesses dos estudantes;  À experiência previa dos estudantes;  À problemática especifica do meio sócio cultural e ambiental;  Às relações pessoais entre estudantes e professores;  Às dificuldades de aprendizagem;  À falta de nexos entre as disciplinas;  À incapacidade para ajustar ao currículo questões praticas e interdisciplinares;  À inflexibilidade de organização do tempo, espaço e recursos.  À pesquisa, ao estudo autônomo, à atividade critica e à curiosidade intelectual;  Ao papel do professor e da professora como pesquisadores capazes de diagnosticar, propor e avaliar projetos e currículos.
  • 8.  Escola Nova é um dos nomes dados a um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX.  Um conceito essencial do movimento aparece especialmente em Dewey. Para ele, as escolas deviam deixar de ser meros locais de transmissão de conhecimentos e tornar-se pequenas comunidades.
  • 9.  No final da década de vinte, Lourenço Filho publica em São Paulo “Introdução ao Estudo da Escola Nova”.  A expressão “Escola Nova” começou a ser usada referindo-se não a um só tipo de escola ou sistema didático determinado, mas a todo um conjunto de princípios tendentes a rever as formas tradicionais de ensino.
  • 10.  As raízes da reforma escolar na época, portanto, encontram-se nesta dupla ordem de fundamentos: necessidade de maior e melhor conhecimento dos estudantes, e maior consciência das possibilidades de integração das novas gerações em seus respectivos grupos culturais, via escola.
  • 11.  As pioneiras surgiram em instituições privadas da Inglaterra, França, Suíça, Polônia, Hungria, entre outros países, depois de 1880. Foi quando se publicaram os trabalhos iniciais de observação experimental da aprendizagem e se fizeram os primeiros ensaios de medida das capacidades mentais e do rendimento do trabalho escolar.
  • 12.  Embora continuando a admitir que a escola tinha influência poderosa no sentido da prevenção da paz a partir de uma adequada formação humana, começa a tomar forma a crença de que tal resultado não adviria do livre desenvolvimento da criança por si só ou de uma concepção autônoma da ação educativa em relação aos sistemas políticos.
  • 13.  Embora Comenius (1592-1670) e Locke (1632-1704) tenham feito alguma referência á especificidade da educação das crianças, é só com Rousseau que a preocupação com os meios de ensinar toma mais clareza e consistência.
  • 14.  No século XVIII, tais ideias animaram ensaios práticos como os de Pestalozzi (1746-1827) e os de Froebel (1782-1825), criador, este último, dos jardins de infância. Ambos são considerados precursores da Escola Nova. Hebart também merece ser citado nesta abordagem.
  • 15.  Na percepção de Gadotti (1992), o ideário da Escola Nova começou a partir de Rousseau como um contraponto á escola tradicional. Este educador defendia a separação da escola da sociedade para não perverter a criança, nascida naturalmente boa. O que mais tarde seria contestado por Durkhein para quem só a sociedade poderia tornar cooperativa e altruísta uma criatura nascida naturalmente egoísta.  Dewey defende a aproximação entre a escola e a vida para formar democratas, cidadãos atuantes na sociedade.
  • 16.  O sistema de projetos, cujo precursor, foi o americano John Dewey e seu discípulo Kilpatrick, surge em Chicago, no começo do século, em oposição ao ensino intelectualista, visando resignificar o espaço escola, tornando-o um espaço vivo, aberto ao real.
  • 17.  Esta concepção de globalização parte do principio de que a aprendizagem não é fruto apenas de uma acumulação de novos conhecimentos aos esquemas de compreensão dos estudantes e sim de uma reestruturação desses esquemas, a partir do estabelecimento de relações entre os conhecimentos que já possuem e os novos com os quais se defrontam.
  • 18.  Um dos aspectos fundamentais é permitir ao estudante aprender a acessar, analisar e interpretar as informações disponíveis sobre os temas em estudo. A preocupação de como relacionar os diferentes saberes suplanta a de acumular saberes. Articular a aprendizagem individual com o conteúdo das diferentes disciplinas é um dos desafios para o estudante – desafio para o qual a escola precisa instrumenta-lo.
  • 19.  Josette Jolibert (1994), atualmente consultora da UNESCO em Didática da Língua Materna, defende três tipos diferentes de projetos:  - Projetos referente a vida cotidiana;  - Projetos de empreendimento;  - Projetos de aprendizagem.
  • 20.  Na sua organização, as etapas de “problematização, desenvolvimento e síntese”, são sugeridas e há uma recomendação que sejam respeitada, embora nenhum dos autores pesquisadores trabalhe de forma estereotipada na implementação das mesmas.  A etapa de “problematização”  A fase do “desenvolvimento”  A “síntese”
  • 21.  - “As brincadeiras de rua”, “A música e a dança”, “O trabalho”, “O lixão”, “As propagandas de brinquedo”, “Os doces” e “Os alimentos” são exemplos de temas usados como projetos de estudo em experiências recentes na Escola Plural de Belo Horizonte.