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O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE Como a consciência cria  o mundo material Autor: Amit Goswami POR JÚLIO MACHADO
-  Do livro:   1ª parte: o enunciado  2ª parte: os experimentos comprobatórios 3ª parte: aplicações e mudança de vida
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- DO REALISMO MATERIALISTA:  Uma suposição mantida por longo tempo não se transforma, por isso, em verdade. Se a única realidade que existe é a realidade material a consciência não pode existir.  É apenas uma resultante de interconecções neuronais, tal qual a inteligência artificial.
-  PODEREMOS CONSTRUIR UM COMPUTADOR CONSCIENTE?   O  matemático Roger Penrose argumenta que o raciocínio algorítmico, semelhante ao que faz o computador, não basta para permitir a descoberta de teoremas e axiomas matemáticos. Temos de  “ver” a verdade  de um argumento matemático para convencermo-nos de sua validade. Este ato de ver constitui a própria essência da consciência. Em outras palavras, nossa consciência tem de existir antes de nossa capacidade algorítmica de computador.
Outra capacidade importante da mente humana, que parece estar além do alcance de um computador é a  criatividade,  fenômeno advindo da não-localidade. A influência negativa do realismo materialista sobre a qualidade da moderna vida humana tem sido assombrosa. O realismo materialista postula um universo sem qualquer significado espiritual: mecânico, vazio e solitário.  Vídeo unidade, sentidos
-   IDEALISMO MONISTA Em vez de postular que tudo (incluindo a consciência) é constituído de matéria, esta filosofia postula que tudo (incluindo a matéria) existe na consciência e é por ela manipulado.  Esta filosofia não diz que a matéria é não real, mas que a realidade da matéria é secundária à da consciência, que é em si o fundamento de todo ser – incluindo a matéria. Aqui questões como autoconsciência, livre-arbítrio, criatividade e até percepção extra-sensorial, encontram explicações simples e coerentes.
- O idealismo postula um reino transcendente, arquetípico, de idéias, como origem dos fenômenos materiais e mentais.  Quaisquer subdivisões, como o imanente e o transcendente, situam-se na consciência. A consciência, portanto, é a realidade única e final.  (A consciência seria como a Luz na alegoria da caverna de Platão) Video O que é matéria?
O IDEALISMO MONISTA UNIFICA A CIÊNCIA COM OS CONCEITOS DAS VÁRIAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS TAOISMO:  Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz, é o Tao, o uno que transcende suas manifestações complementares. O Tao do qual se pode falar não é o Tao absoluto. Todos os ensinamentos devem ser considerados como dedos apontando para a Lua, e não como a própria Lua.
VEDANTA:  Todo este universo sobre o qual falamos e pensamos nada mais é do que Brahman. Brahman existe além do alcance de Maya. Nada mais existe. CABALA:  Se o homem contempla as coisas em meditação mística, tudo se revela como uno. CRISTIANISMO:  Eu e o Pai somos um.
O cristianismo  chama a entidade primária do self universal de Espírito Santo.  No budismo,  ela é às vezes chamada de não-self ou consciência universal. Na teoria quântica do self , o  atman hindu  é considerado como o self quântico – o sujeito universal incondicionado, com o qual a consciência se identifica. O místico  percebe claramente que a ignorância da unicidade transcendente é o obstáculo ao amor.
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- PROPRIEDADE DA ONDA : um objeto quântico (como um elétron), quando não está sendo medido, pode estar, no mesmo instante, em mais de um lugar. Observar elétrons é como observar vaga-lumes em uma noite de verão . Podemos ver um lampejo aqui e um piscar de luz ali, mas não temos idéia de onde o vaga-lume está entre as observações. Em qualquer ocasião em que medimos, um objeto quântico aparece em algum único lugar como partícula.
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Einstein  defendia a idéia de variáveis ocultas deterministas, para explicar que a física quântica era incompleta ao se tratar da medição, pois ele não concordava com a não-localidade. Bell  propôs um teorema onde demonstra que a teoria de variáveis locais ocultas é incompatível com a mecânica quântica.
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Por outro lado,  quando você vê uma pessoa se afastando ao anoitecer , à medida em que ela se afasta a sua imagem fica fragmentada, coisa típica da natureza granular da luz. Você vê alguns pontos e outros não. Se a luz emanada fosse da qualidade ondulatória, você veria sempre uma imagem completa. -  Eisntein,  o primeiro a perceber a dualidade da luz não teve dificuldade em considerar que  A MATÉRIA PODERIA SER TÃO DUAL COMO A LUZ  (De Broglie).
O PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIEDADE  postula que os elétrons não são ondas nem partículas, porque sua verdadeira natureza transcende ambas descrições. Embora os objetos quânticos possuam atributos de onda e de partícula, só podemos medir um único aspecto da ondícula com qualquer arranjo experimental, em qualquer ocasião.
Quando é vista  como onda , a luz parece capaz de estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, como quando passa através de buracos no guarda-chuva e produz um padrão de difração. Quando a captamos em um filme fotográfico, porém, ela se mostra separada, ponto por ponto, como um  feixe de partículas . -vídeo dupla fenda
A EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER  descreve matematicamente a teoria ondulatória relativa à matéria. Ela é a pedra fundamental da matemática que substitui as leis de Newton na nova física. A mesma matemática que nos diz que o  gato de Schrodinger  está meio vivo e meio morto, ao mesmo tempo (e não um ou outro), é aquela que nos dá as maravilhas dos transistores e lasers.
CONSCIÊNCIA (ver sem consciência de ver, ou seja, capta ondas fora do espectro da percepção) é diferente de PERCEPÇÃO (consciência de ver). O universo só existe se percebido. Os físicos explicam fenômenos, mas a consciência não é um fenômeno, em vez disso, tudo o mais é fenômeno da consciência.  vídeo consciência
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O CÉREBRO-MENTE  é um sistema interativo com componentes clássicos e quânticos. O  componente quântico  do cérebro-mente é regenerativo e, seus estados, multifacetados. É o veículo da opção consciente e da criatividade. O  componente clássico  do cérebro-mente pode formar memória e, dessa maneira, servir como ponto de referência para a experiência e para criar senso de continuidade.
HIERARQUIAS Simples:  o nível inferior alimenta o superior, e este não reage da mesma maneira. Dá origem às guerras. Entrelaçada:  os dois níveis estão tão misturados que não podemos identificar os diferentes níveis lógicos (ex. fonte de luz e raios luminosos)
Embora o Self da nossa auto-referência seja conseqüência de uma hierarquia entrelaçada, a consciência que possuímos é a do Ser que está além da divisão sujeito-objeto. Se a potência criativa dos componente quântico deixa de ser usada, a hierarquia entrelaçada dos componentes interatuantes do cérebro-mente torna-se, na verdade, uma hierarquia simples de programas aprendidos clássicos.
LIVRE-ARBÍTRIO:  aplica-se em todos os casos em que uma ação subseqüente é praticada com origem em nossa própria iniciativa causal. Nosso livre-arbítrio no nível secundário consiste da capacidade de dizer não a respostas condicionadas aprendidas. O  ego  é o nosso self-clássico.  O livre-arbítrio do ego é um engodo (pois ele já é o fato escolhido) O significado do mito de Adão e Eva é claro: o preço da experiência do mundo é a perda do encanto e da inteireza.
A VOLTA PARA CASA. Por onde começo? A paz começa com o reconhecimento de que há um conflito, tanto externo quanto interno. Jamais teremos paz se negarmos que assim é. Jamais encontraremos o amor se não entrarmos em contato com o nosso ódio. Analogamente, a busca da alegria começa com o reconhecimento de que há tristeza.
O QUE FAZEMOS QUANDO O SOFRIMENTO SE APOSSA DE NÓS NO CURSO DA VIDA DIÁRIA? Geralmente buscamos formas de escapes buscando novidades externas, prazeres, até uma causa nobre para nos dedicar em mudar o mundo, pois assim não teremos de mudar a nós mesmos. Não podemos forçar saltos quânticos usando qualquer manobra condicionada. Mudanças ocorrem continuamente em nossa psique, à medida que acumulamos experiências, mas, de modo geral, são mudanças de baixo nível.  Elas não nos transformam.
O que fazemos na criatividade interior é dirigir especificamente a força da criatividade para a identidade do self. O único pecado que existe é o de fossilizar o self ou os outros em funcionamento clássico, também conhecido como inferno.
Como podemos perder essa identidade com o ego? Um Platão dos dias atuais, Krishnamurti, sugere uma resposta. Precisamos dar uma meia-volta completa, transformarmo-nos, o que exige percepção completa da natureza do caso, do que nós somos, do que é o nosso condicionamento.  E como ele mesmo diz: a Verdade é uma terra sem trilhas. Tudo o que precisamos é praticar o estado de perceptividade que é a meditação.
O mundo imanente não é maya; nem mesmo o ego o é. A verdadeira maya é a separatividade. Sentirmo-nos e pensarmos que somos realmente separados do todo, eis a ilusão.
As religiões e sendas espirituais propõe algumas pistas: KARMA YOGA : praticar a ação sem cobiçar um dado fruto. JNANA YOGA:  desencadear uma mudança nos contextos habituais em que trabalha o intelecto, a fim de se atingir a sabedoria. BHAKTI YOGA:  o caminho do amor. Amar não por alguma razão, mas por opção de servir aos outros.
A MEDITAÇÃO  nos permite tornarmo-nos testemunhas dos fenômenos mentais que surgem na percepção, do desfile de pensamentos mentais que surgem em resposta ao condicionamento.  Ela cria um hiato entre o despertar de respostas mentais e a ânsia de agir de acordo com elas e dessa forma reforça a capacidade de nosso livre-arbítrio de dizer não a atos condicionados.
Meditação com concentração:  focar a atenção em algum objeto externo, num mantra, nas nossas percepções sensoriais, por exemplo. Meditação de percepção:  consiste em permitirmos que a atenção observe livremente o fluxo de pensamentos, sem fixar-se em qualquer objeto em particular.
Na não-localidade quântica, o céu transcendente – o reino de Deus – está em toda parte. “Mas o homem não o vê”, lamentava-se Jesus. Não o vemos porque estamos enamorados demais da experiência de nossos melodramas, de nossas tentativas de prever e controlar, de compreender e manipular tudo racionalmente. O céu está nesta vida, não é um lugar, mas uma experiência de viver na não-localidade quântica.
Se fluímos com a corrente , o denominado conteúdo turvo da consciência – nossos padrões de pensamento – são mandados para o leito da corrente, ao fundo da percepção que presenciamos. Isto ajuda a vermos os padrões do nosso ego. O ego  está bem defendido contra a mudança. O importante é o seguinte:  nossos pensamentos, nossas crenças, não são apegados a nós. Eles somem se não nos grudamos neles.
A alegria das experiências meditativas é a alegria original da consciência em sua forma pura. Em Sânscrito:  Sat   (existência)  Chit  (consciência)  Ananda  (alegria).  A alegria do vislumbre de  quem realmente somos.  ( a iluminação da onda)
No Bhagavad Gita, Krishna faz um comentário altamente revelador para Arjuna (soa como um atalho). “ Vou lhe contar o segredo de todos os segredos, o caminho mais direto para despertar buddhi.  Não há necessidade de lutar com formas sutis de sabedoria discursiva. Não há necessidade de praticar ação sem lhe cobiçar os frutos.  Não há necessidade nem mesmo de meditação formal. Simplesmente veja Brahman em tudo e em todos e sirva-O.”
Por meio do amor, por meio do perdão paciente do self e dos demais, focalizamos no aspecto permanente de nós mesmos como uma maneira de transcender o ego transitório.
À medida que nos transformamos, do nível do ego para o nível de buddhi do ser, a definição de boa vida como busca da felicidade muda gradualmente para uma vida de alegria. “ Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Agi e, olhem só, serviço era alegria.”  (Tagore)
Lição 325 (Um Curso em Milagres) TODAS AS COISAS QUE PENSO VER REFLETEM IDÉIAS Essa é a nota mestra da salvação: o que vejo reflete um processo em minha mente, que se inicia com a minha idéia do que quero. A partir daí, a mente faz uma imagem daquilo que deseja, julga valioso e, portanto, busca achar. Essas imagens são então projetadas para fora, contempladas, estimadas como reais e guardadas como nossas. De desejos insanos vem um mundo insano. Do julgamento vem um mundo condenado. E de pensamentos de perdão vem um mundo gentil e misericordioso para com o Filho santo de Deus, oferecendo-lhe um lar benigno, onde Ele pode descansar por um momento antes de prosseguir viagem e ajudar os seus irmãos a andar para frente com ele a fim de achar o caminho para o Céu e para Deus.

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Como a consciência cria o mundo material

  • 1. O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE Como a consciência cria o mundo material Autor: Amit Goswami POR JÚLIO MACHADO
  • 2. - Do livro: 1ª parte: o enunciado 2ª parte: os experimentos comprobatórios 3ª parte: aplicações e mudança de vida
  • 3.
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  • 6. - DO REALISMO MATERIALISTA: Uma suposição mantida por longo tempo não se transforma, por isso, em verdade. Se a única realidade que existe é a realidade material a consciência não pode existir. É apenas uma resultante de interconecções neuronais, tal qual a inteligência artificial.
  • 7. - PODEREMOS CONSTRUIR UM COMPUTADOR CONSCIENTE? O matemático Roger Penrose argumenta que o raciocínio algorítmico, semelhante ao que faz o computador, não basta para permitir a descoberta de teoremas e axiomas matemáticos. Temos de “ver” a verdade de um argumento matemático para convencermo-nos de sua validade. Este ato de ver constitui a própria essência da consciência. Em outras palavras, nossa consciência tem de existir antes de nossa capacidade algorítmica de computador.
  • 8. Outra capacidade importante da mente humana, que parece estar além do alcance de um computador é a criatividade, fenômeno advindo da não-localidade. A influência negativa do realismo materialista sobre a qualidade da moderna vida humana tem sido assombrosa. O realismo materialista postula um universo sem qualquer significado espiritual: mecânico, vazio e solitário. Vídeo unidade, sentidos
  • 9. - IDEALISMO MONISTA Em vez de postular que tudo (incluindo a consciência) é constituído de matéria, esta filosofia postula que tudo (incluindo a matéria) existe na consciência e é por ela manipulado. Esta filosofia não diz que a matéria é não real, mas que a realidade da matéria é secundária à da consciência, que é em si o fundamento de todo ser – incluindo a matéria. Aqui questões como autoconsciência, livre-arbítrio, criatividade e até percepção extra-sensorial, encontram explicações simples e coerentes.
  • 10. - O idealismo postula um reino transcendente, arquetípico, de idéias, como origem dos fenômenos materiais e mentais. Quaisquer subdivisões, como o imanente e o transcendente, situam-se na consciência. A consciência, portanto, é a realidade única e final. (A consciência seria como a Luz na alegoria da caverna de Platão) Video O que é matéria?
  • 11. O IDEALISMO MONISTA UNIFICA A CIÊNCIA COM OS CONCEITOS DAS VÁRIAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS TAOISMO: Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz, é o Tao, o uno que transcende suas manifestações complementares. O Tao do qual se pode falar não é o Tao absoluto. Todos os ensinamentos devem ser considerados como dedos apontando para a Lua, e não como a própria Lua.
  • 12. VEDANTA: Todo este universo sobre o qual falamos e pensamos nada mais é do que Brahman. Brahman existe além do alcance de Maya. Nada mais existe. CABALA: Se o homem contempla as coisas em meditação mística, tudo se revela como uno. CRISTIANISMO: Eu e o Pai somos um.
  • 13. O cristianismo chama a entidade primária do self universal de Espírito Santo. No budismo, ela é às vezes chamada de não-self ou consciência universal. Na teoria quântica do self , o atman hindu é considerado como o self quântico – o sujeito universal incondicionado, com o qual a consciência se identifica. O místico percebe claramente que a ignorância da unicidade transcendente é o obstáculo ao amor.
  • 14.
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  • 16. - PROPRIEDADE DA ONDA : um objeto quântico (como um elétron), quando não está sendo medido, pode estar, no mesmo instante, em mais de um lugar. Observar elétrons é como observar vaga-lumes em uma noite de verão . Podemos ver um lampejo aqui e um piscar de luz ali, mas não temos idéia de onde o vaga-lume está entre as observações. Em qualquer ocasião em que medimos, um objeto quântico aparece em algum único lugar como partícula.
  • 17.
  • 18. Einstein defendia a idéia de variáveis ocultas deterministas, para explicar que a física quântica era incompleta ao se tratar da medição, pois ele não concordava com a não-localidade. Bell propôs um teorema onde demonstra que a teoria de variáveis locais ocultas é incompatível com a mecânica quântica.
  • 19.
  • 20. Por outro lado, quando você vê uma pessoa se afastando ao anoitecer , à medida em que ela se afasta a sua imagem fica fragmentada, coisa típica da natureza granular da luz. Você vê alguns pontos e outros não. Se a luz emanada fosse da qualidade ondulatória, você veria sempre uma imagem completa. - Eisntein, o primeiro a perceber a dualidade da luz não teve dificuldade em considerar que A MATÉRIA PODERIA SER TÃO DUAL COMO A LUZ (De Broglie).
  • 21. O PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIEDADE postula que os elétrons não são ondas nem partículas, porque sua verdadeira natureza transcende ambas descrições. Embora os objetos quânticos possuam atributos de onda e de partícula, só podemos medir um único aspecto da ondícula com qualquer arranjo experimental, em qualquer ocasião.
  • 22. Quando é vista como onda , a luz parece capaz de estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, como quando passa através de buracos no guarda-chuva e produz um padrão de difração. Quando a captamos em um filme fotográfico, porém, ela se mostra separada, ponto por ponto, como um feixe de partículas . -vídeo dupla fenda
  • 23. A EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER descreve matematicamente a teoria ondulatória relativa à matéria. Ela é a pedra fundamental da matemática que substitui as leis de Newton na nova física. A mesma matemática que nos diz que o gato de Schrodinger está meio vivo e meio morto, ao mesmo tempo (e não um ou outro), é aquela que nos dá as maravilhas dos transistores e lasers.
  • 24. CONSCIÊNCIA (ver sem consciência de ver, ou seja, capta ondas fora do espectro da percepção) é diferente de PERCEPÇÃO (consciência de ver). O universo só existe se percebido. Os físicos explicam fenômenos, mas a consciência não é um fenômeno, em vez disso, tudo o mais é fenômeno da consciência. vídeo consciência
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  • 28. O CÉREBRO-MENTE é um sistema interativo com componentes clássicos e quânticos. O componente quântico do cérebro-mente é regenerativo e, seus estados, multifacetados. É o veículo da opção consciente e da criatividade. O componente clássico do cérebro-mente pode formar memória e, dessa maneira, servir como ponto de referência para a experiência e para criar senso de continuidade.
  • 29. HIERARQUIAS Simples: o nível inferior alimenta o superior, e este não reage da mesma maneira. Dá origem às guerras. Entrelaçada: os dois níveis estão tão misturados que não podemos identificar os diferentes níveis lógicos (ex. fonte de luz e raios luminosos)
  • 30. Embora o Self da nossa auto-referência seja conseqüência de uma hierarquia entrelaçada, a consciência que possuímos é a do Ser que está além da divisão sujeito-objeto. Se a potência criativa dos componente quântico deixa de ser usada, a hierarquia entrelaçada dos componentes interatuantes do cérebro-mente torna-se, na verdade, uma hierarquia simples de programas aprendidos clássicos.
  • 31. LIVRE-ARBÍTRIO: aplica-se em todos os casos em que uma ação subseqüente é praticada com origem em nossa própria iniciativa causal. Nosso livre-arbítrio no nível secundário consiste da capacidade de dizer não a respostas condicionadas aprendidas. O ego é o nosso self-clássico. O livre-arbítrio do ego é um engodo (pois ele já é o fato escolhido) O significado do mito de Adão e Eva é claro: o preço da experiência do mundo é a perda do encanto e da inteireza.
  • 32. A VOLTA PARA CASA. Por onde começo? A paz começa com o reconhecimento de que há um conflito, tanto externo quanto interno. Jamais teremos paz se negarmos que assim é. Jamais encontraremos o amor se não entrarmos em contato com o nosso ódio. Analogamente, a busca da alegria começa com o reconhecimento de que há tristeza.
  • 33. O QUE FAZEMOS QUANDO O SOFRIMENTO SE APOSSA DE NÓS NO CURSO DA VIDA DIÁRIA? Geralmente buscamos formas de escapes buscando novidades externas, prazeres, até uma causa nobre para nos dedicar em mudar o mundo, pois assim não teremos de mudar a nós mesmos. Não podemos forçar saltos quânticos usando qualquer manobra condicionada. Mudanças ocorrem continuamente em nossa psique, à medida que acumulamos experiências, mas, de modo geral, são mudanças de baixo nível. Elas não nos transformam.
  • 34. O que fazemos na criatividade interior é dirigir especificamente a força da criatividade para a identidade do self. O único pecado que existe é o de fossilizar o self ou os outros em funcionamento clássico, também conhecido como inferno.
  • 35. Como podemos perder essa identidade com o ego? Um Platão dos dias atuais, Krishnamurti, sugere uma resposta. Precisamos dar uma meia-volta completa, transformarmo-nos, o que exige percepção completa da natureza do caso, do que nós somos, do que é o nosso condicionamento. E como ele mesmo diz: a Verdade é uma terra sem trilhas. Tudo o que precisamos é praticar o estado de perceptividade que é a meditação.
  • 36. O mundo imanente não é maya; nem mesmo o ego o é. A verdadeira maya é a separatividade. Sentirmo-nos e pensarmos que somos realmente separados do todo, eis a ilusão.
  • 37. As religiões e sendas espirituais propõe algumas pistas: KARMA YOGA : praticar a ação sem cobiçar um dado fruto. JNANA YOGA: desencadear uma mudança nos contextos habituais em que trabalha o intelecto, a fim de se atingir a sabedoria. BHAKTI YOGA: o caminho do amor. Amar não por alguma razão, mas por opção de servir aos outros.
  • 38. A MEDITAÇÃO nos permite tornarmo-nos testemunhas dos fenômenos mentais que surgem na percepção, do desfile de pensamentos mentais que surgem em resposta ao condicionamento. Ela cria um hiato entre o despertar de respostas mentais e a ânsia de agir de acordo com elas e dessa forma reforça a capacidade de nosso livre-arbítrio de dizer não a atos condicionados.
  • 39. Meditação com concentração: focar a atenção em algum objeto externo, num mantra, nas nossas percepções sensoriais, por exemplo. Meditação de percepção: consiste em permitirmos que a atenção observe livremente o fluxo de pensamentos, sem fixar-se em qualquer objeto em particular.
  • 40. Na não-localidade quântica, o céu transcendente – o reino de Deus – está em toda parte. “Mas o homem não o vê”, lamentava-se Jesus. Não o vemos porque estamos enamorados demais da experiência de nossos melodramas, de nossas tentativas de prever e controlar, de compreender e manipular tudo racionalmente. O céu está nesta vida, não é um lugar, mas uma experiência de viver na não-localidade quântica.
  • 41. Se fluímos com a corrente , o denominado conteúdo turvo da consciência – nossos padrões de pensamento – são mandados para o leito da corrente, ao fundo da percepção que presenciamos. Isto ajuda a vermos os padrões do nosso ego. O ego está bem defendido contra a mudança. O importante é o seguinte: nossos pensamentos, nossas crenças, não são apegados a nós. Eles somem se não nos grudamos neles.
  • 42. A alegria das experiências meditativas é a alegria original da consciência em sua forma pura. Em Sânscrito: Sat (existência) Chit (consciência) Ananda (alegria). A alegria do vislumbre de quem realmente somos. ( a iluminação da onda)
  • 43. No Bhagavad Gita, Krishna faz um comentário altamente revelador para Arjuna (soa como um atalho). “ Vou lhe contar o segredo de todos os segredos, o caminho mais direto para despertar buddhi. Não há necessidade de lutar com formas sutis de sabedoria discursiva. Não há necessidade de praticar ação sem lhe cobiçar os frutos. Não há necessidade nem mesmo de meditação formal. Simplesmente veja Brahman em tudo e em todos e sirva-O.”
  • 44. Por meio do amor, por meio do perdão paciente do self e dos demais, focalizamos no aspecto permanente de nós mesmos como uma maneira de transcender o ego transitório.
  • 45. À medida que nos transformamos, do nível do ego para o nível de buddhi do ser, a definição de boa vida como busca da felicidade muda gradualmente para uma vida de alegria. “ Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Agi e, olhem só, serviço era alegria.” (Tagore)
  • 46. Lição 325 (Um Curso em Milagres) TODAS AS COISAS QUE PENSO VER REFLETEM IDÉIAS Essa é a nota mestra da salvação: o que vejo reflete um processo em minha mente, que se inicia com a minha idéia do que quero. A partir daí, a mente faz uma imagem daquilo que deseja, julga valioso e, portanto, busca achar. Essas imagens são então projetadas para fora, contempladas, estimadas como reais e guardadas como nossas. De desejos insanos vem um mundo insano. Do julgamento vem um mundo condenado. E de pensamentos de perdão vem um mundo gentil e misericordioso para com o Filho santo de Deus, oferecendo-lhe um lar benigno, onde Ele pode descansar por um momento antes de prosseguir viagem e ajudar os seus irmãos a andar para frente com ele a fim de achar o caminho para o Céu e para Deus.