SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 65
Descargar para leer sin conexión
Programa de Educação
         Continuada a Distância




     Manual de Diluição e
Administração de Medicamentos
           Injetáveis




Aluno:




           EAD - Educação a Distância
Parceria entre Portal Educação e Sites Associados
Manual de Diluição e
       Administração de Medicamentos
                  Injetáveis




     Atenção: O material deste manual está disponível apenas como parâmetro de estudos para
     este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
     mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
     descritos na bibliografia consultada.




                                                              2
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                      respectivos autores
Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis


SUMÁRIO


Introdução
Preparações líquidas
Preparações sólidas
Preparações Pastosas
Principais Vias de Administração de Medicamentos
Regra dos sete certos
Protocolo para preparo de medicações
Principais Classes de Medicamentos
01. Antibióticos
02. Antineoplásicos
03. Antieméticos
04. Antiulcerosos
05. Anti-hipertensivos
06. Antiarrítmicos
07. Digitálicos
08. Antianginosos
09. Coagulantes
10. Anticoagulantes
11. Psicotrópicos
12. Analgésicos
13. Antiinflamatórios
14. Anti-histamínicos
15. Broncodilatadores
16. Insulina
Vias de Administração de Medicamentos
01. Intradérmica
02. Subcutânea


                                                                3
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
03. Intramuscular
04. Endovenosa
Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia)
Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis
Cálculos de Medicamentos
Bibliografia Consultada




                                                                4
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis


          Introdução


          Farmacologia é a ciência que estuda os medicamentos e suas formas de
atuação no organismo vivo.
          A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais
importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional é
responsável pela compreensão dos efeitos de uma droga, pela administração
correta, pela monitorização da resposta do paciente e pelo auxílio ao paciente na
auto-administração correta.
          A capacidade de administrar medicamentos é uma das habilidades mais
importantes que o profissional da enfermagem leva ao leito do paciente. A
administração segura e efetiva dos medicamentos é considerada por muitos
profissionais da enfermagem como a razão do seu sucesso.
          A organização das rotinas de administração de medicamentos é importante
e deve ser compreendida por todos os que participam do serviço. Assim, vários
métodos são adotados para assegurar precisão na preparação, distribuição e
anotação dos medicamentos.
          É     claro      que       oferecer         medicamentos               com        exatidão         requer        muito
conhecimento técnico, habilidade, dedicação, atenção e constante processo de
reciclagem.
          Medicamento é toda substância que, introduzida no organismo humano, vai
preencher uma das finalidades enunciadas a seguir:
          ● Preventiva ou profilática - quando evita o aparecimento de doenças ou
diminui a gravidade das mesmas;
          ● Diagnóstica - quando não só auxilia o médico em decidir o que está
causando a sintomatologia apresentada pelo paciente, como também localiza a área
exata afetada pela doença;
          ● Terapêutica - quando é usada no tratamento das doenças. Existe grande
variedade de substâncias químicas cujas ações terapêuticas mais comuns são:


                                                                5
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
- Curativa ou específica - quando remove o agente causal das doenças.
Ex.: antibiótico antimalárico;
           - Paliativa ou sintomática - quando alivia determinados sintomas de uma
doença, destacando-se entre eles a dor. Ex.: analgésico;
           - Substitutiva - quando repõe outra substância normalmente encontrada no
organismo, mas que por um desequilíbrio orgânico, está em quantidade insuficiente
ou mesmo ausente. Ex.: insulina.


           Algumas definições:
           ● Droga - substância ou matéria-prima que tem finalidade medicamentosa
ou sanitária;
           ● Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
           ● Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica do
medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária. Pode diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, recipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
           ● Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de
referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente
produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos
de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado
pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;
           ● Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;
           Forma Farmacêutica
           Forma farmacêutica é a maneira como os medicamentos são preparados,


                                                                 6
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
apresentados          e     conseqüentemente                  comercializados               e    utilizados,         ou      seja,
comprimido, xarope, suspensão e outros. Na forma farmacêutica, além do
medicamento principal ou princípio ativo, entram outras substâncias na composição,
como veículo ou excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante, preservativo, etc.
          As formas farmacêuticas podem ser classificadas conforme se exemplifica
abaixo:


          Preparações líquidas:
          Soluções – Misturas homogêneas do soluto (base farmacológica) com o
solvente (veículo). Pode se destinar ao uso sob a forma de gotas.
          Suspensões – Misturas heterogêneas, sendo que o soluto se deposita no
fundo do recipiente, necessitando de homogeneização no momento do uso.
          Emulsões – Substâncias oleosas dispersas em meio aquoso, apresentando
separação de fases.
          Xaropes – Soluções aquosas em que o açúcar em altas concentrações é
utilizado como corretivo. Pode conter cerca de dois terços do seu peso em sacarose.
          Elixires – Soluções hidroalcoólicas para uso oral, açucaradas ou
glicerinadas, contendo substâncias aromáticas e bases medicamentosas.
          Loções – Soluções alcoólicas ou aquosas para uso tópico.


          Preparações sólidas:
          Comprimidos – Forma farmacêutica de formato variável, em geral discóide,
obtida por compressão. Na maioria dos casos contém uma ou mais drogas,
aglutinante e excipiente adequados, prensados mecanicamente.
          Drágeas – Similares aos anteriores, mas com revestimento gelatinoso que
impede a desintegração nas porções superiores do trato digestivo. O revestimento
protetor apresenta várias camadas, contendo substâncias ativas ou inertes.
Costumam ser coloridas e polidas, por meio da cera carnaúba no polimento.
          Cápsulas – Uma ou mais drogas mais excipientes não prensados e
colocados em um invólucro gelatinoso ou amiláceo.
          Supositórios - Apresentações semi-sólidas para uso retal, que se fundem à


                                                                7
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
temperatura corporal pela presença de manteiga de cacau, glicerina ou
polietilenoglicol.
           Óvulos e Velas - Apresentações semi-sólidas para uso ginecológico, cuja
diferença entre si é a forma.


           Preparações Pastosas
           São preparações semi-sólidas normalmente destinadas ao uso tópico. Como
exemplos: geléias, cremes, pomadas, ungüentos e pastas, em ordem crescente de
viscosidades.
           Diferem também pelos veículos que são gelatinosos nas geléias, oleosos
nas pomadas e aquosos nos demais.


           Principais Vias de Administração de Medicamentos
           Para que seja alcançado o objetivo da terapêutica faz-se necessário que a
administração de medicamentos seja realizada com eficiência, segurança e
responsabilidade, obtendo, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do
paciente. É essencial, portanto, conhecimento de alguns dados quanto ao processo
de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética,
farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.),
bem como métodos, vias e técnicas de administração.
           As ações de medicamentos no organismo vivo podem ser classificadas em
quatro categorias principais:
           ● Ação Local: quando o efeito ocorre no ponto de aplicação;
           ● Ação Sistêmica: para aqueles que atingem a circulação;
           ● Ação Remota: nos casos em que a ação do medicamento em um alvo
interfere no funcionamento de outro;
           ● Ação Local/geral: quando a droga produz efeito no ponto de aplicação,
sendo absorvida posteriormente para ter ação sistêmica.
           Os efeitos de uma droga de ação generalizada podem ser agrupados em:
estimulante, deprimente, cumulativo, antiinfeccioso, antagônico e sinérgico.




                                                                 8
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
A escolha do método e da via de administração depende de alguns
parâmetros: rapidez desejada para início da ação, natureza e quantidade a ser
administrada e condições do paciente.
           Seguem abaixo os fatores relevantes relacionados às diversas vias de
administração de medicamentos injetáveis:
           ♦ Administração parenteral – É a via utilizada para a administração de
medicamentos em uma ou mais camadas da pele; a administração parenteral de
fármacos tem algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é
mais rápida e mais previsível. A dose eficaz pode, portanto, ser escolhida de forma
mais precisa. No tratamento de emergências, a administração é extensamente
valiosa. A injeção do fármaco também tem suas desvantagens. É essencial manter a
assepsia, pode ocorrer uma injeção intravascular quando esta não era a intenção, a
injeção pode acompanhar-se de dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o
fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos são outros
fatores a serem considerados. Fazem parte da via parenteral: endovenosa ou
intravenosa (EV ou IV), subcutânea (SC), intradérmica (ID), intramuscular (IM), intra-
arterial, intratecal, intraperitoneal e inalatória.
           Intradérmica – É a via parenteral mais lenta; a solução é introduzida na
derme, onde o suprimento sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento
ocorre lentamente. Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e
reações de hipersensibilidade, como: testes de tuberculose, difteria e vacina BCG.
Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de 0,1 ml.
           Endovenosa ou Intravenosa – É efetuada introduzindo-se o medicamento
diretamente na veia, na corrente sangüínea. A concentração desejada de um
fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com
outras vias. Admite infusão de grandes volumes.
           Subcutânea – Nesta via os medicamentos são administrados no tecido
subcutâneo. Só pode ser usada para substâncias que não são irritantes para os
tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um
efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma
sólida de Pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses (contraceptivos


                                                                 9
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
ou repositores hormonais). Tem grande utilização para administração de insulina,
heparina e algumas vacinas. Não admite grandes volumes (até 01 ml). As regiões de
injeções subcutâneas incluem: regiões superiores externas do braço, abdome
(próximo à cicatriz umbilical) e região anterior das coxas.
           Intramuscular – É a administração do medicamento diretamente na massa
muscular. A absorção depende do fluxo sangüíneo no local da injeção. A velocidade
de absorção em homens é maior que a absorção em mulheres quando a injeção é
feita no glúteo. Os músculos mais utilizados são o deltóide - até 02 ml, vasto lateral
da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior externo) – até 05 ml.
           Intra-arterial - É a administração do medicamento diretamente na artéria. É
aplicada para localizar seu efeito em determinado órgão ou tecido. Exige extremo
cuidado e só deve ser feita por pessoas treinadas e experientes;
           Intratecal - Quando se desejam efeitos locais e rápidos nas meninges ou no
eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do
SNC.
           Intraperitoneal - Por essa via, os fármacos penetram rapidamente na
circulação através da veia porta. Via utilizada para infusão do dialisador para diálise
peritoneal.
           Inalatória - Os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e
absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As
vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda
hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação
local do fármaco no ponto de ação desejado.


           Regra dos sete certos
           Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os sete certos:
                     Paciente certo;
                     Medicação certa;
                     Dose certa;
                     Diluição certa;
                     Via certa;


                                                                10
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Horário certo;
                     Registro certo.


           IMPORTANTE!!!
           - Toda prescrição de medicamento deve conter: data; nome do paciente;
registro; enfermaria; leito; idade; nome do medicamento; dosagem; via de
administração; freqüência; assinatura do médico.
           - Anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômitos; diarréia; erupções; urticária etc.)
           - A prescrição do paciente ou cartão de medicamento deve ser mantido à
vista de quem prepara o medicamento.
           - Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição; turvação; deterioração; precipitação etc.).
           - Armazenar e manusear cuidadosamente os medicamentos para manter
estabilidades e potências. Lembre-se de que algumas substâncias podem ser
alteradas pela temperatura, pelo ar, pela luz e pela umidade;
           - Armazenar as substâncias à temperatura ambiente, a menos que você seja
instruído a refrigerá-las. A refrigeração provoca umidade na formulação e poderia
alterar algumas substâncias por meio da condensação.
           - Conforme exigido por lei, manter narcóticos e substâncias controladas em
locais trancados com tranca dupla.


           Protocolo para preparo de medicações
           01. Lave as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos;
           02. Preparar o medicamento em ambientes com boa iluminação;
           03. Evitar distrações (conversas, rádio, celular), diminuindo o risco de erro;
           04. Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento
prescrito, dose e via de administração;
           05. Verificar período de validade, alterações no aspecto e informações do
fabricante para preparar o medicamento; não administrá-lo sem estes cuidados
prévios;


                                                                11
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
06. Observar no preparo do medicamento a dose correta, técnica asséptica
e diluição;
           07. Ler e conferir o rótulo do medicamento três vezes: ao pegar o frasco,
antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocar na
prateleira;
           08. Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha;
           09. Conectar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a
agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;
           10. Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no
caso de frasco-ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
           11. Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o
gargalo da ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-ampola;
           12. Aspirar a solução da ampola para a seringa (no caso do frasco-ampola
introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o líquido, sem sacudir);
           13. Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o
próprio invólucro;
           14. As medicações devem ser administradas mediante prescrição médica,
mas em casos de emergência é aceitável fazê-las sob ordem verbal; as medicações
usadas devem ser prescritas pelo médico e checadas pelo profissional de
enfermagem que fez as aplicações;
           15. Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número
do leito, nome da medicação, via de administração e horário;
           16. Deixar o local de preparo da medicação limpo e em ordem, utilizando
álcool a 70% para desinfetar a bancada;
           17. Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e
desinfetados com álcool a 70%;
           18. Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é
conveniente organizar a bandeja, dispondo-os na seqüência de administração.


           Protocolo para administração de medicações
           01. Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre à vista durante a


                                                                12
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
administração, nunca os deixando junto ao paciente (quando lúcido);
           02. Verificar o nome do paciente;
           03. Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber (quando
lúcido);
           04. Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da
realização;
           05. Na injeção intramuscular utilizar de 01 a 05 ml para diluição e, se houver
necessidade de maior volume, separar em duas seringas e selecionar duas áreas
para injeção (grande glúteo);
           06. Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira do paciente ou permitir
que terceiros o administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento via
oral, permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento;
           07. Respeitar espaço de tempo entre as medicações, conforme prescrito;
           08. Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato
com secreções ou sangue do paciente.


           Principais Classes de Medicamentos
           01. Antibióticos
           Define-se antibiótico como o medicamento capaz de inibir a reprodução ou
destruir outros microorganismos, em geral, bactérias. Principais exemplos:
           Penicilinas: São bactericidas e podem ser administradas por via oral, IM e
EV. Por via oral são facilmente destruídas pelo suco gástrico. Têm como principal
efeito colateral a hipersensibilidade, podendo até causar choque anafilático. São
principalmente:
           •       Benzilpenicilina benzatina injetável (Benzetacil);
           •       Benzilpenicilina procaína injetável (Wyccilin);
           •       Benzilpenicilina potássica injetável (Megapen);
           •       Ampicilina comprimido, suspensão e injetável (Binotal);
           •       Oxacilina injetável (Staficilin N);




                                                                13
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Cefalosporinas: Bactericidas de uso oral, IM e EV. Apresentam como efeito
colateral, entre outros, tromboflebite no local da injeção de uso EV.
           Classificam-se de acordo com seu desenvolvimento tecnológico:
           1ª Geração:
           •       Cefalotina injetável (Keflin);
           •       Cefalexina comprimido e xarope (Keflex).
           2ª Geração:
           •       Cefoxitina injetável (Mefoxin);
           •       Cefuroxina injetável (Zinacef).
           3ª Geração:
           •       ceftazidima injetável (Fortaz).
           Aminoglicosídeos: bactericidas não absorvíveis por via oral, sendo,
portanto, utilizados nas formas injetáveis e tópica. Por serem nefrotóxicos e
ototóxicos o paciente deve fazer exames após 10 dias de seu uso. São
principalmente:
           • neomicina oral e tópica (Neomicina e Nebacetin pomada); uso oral para
infecções intestinais, pois mata as bactérias presentes no intestino sem precisar ser
absorvida;
           • gentamicina injetável (Garamicina);
           • tobramicina injetável (Tobrex);
           Vancomicina: bactericida de uso EV, podendo causar tromboflebite, surdez,
febre e hipotensão arterial.
           Sulfas: antibacterianos de ampla aplicação, podendo ser de uso oral, IM ou
EV, e mesmo tópico. Podem causar reações alérgicas graves, além de náuseas,
vômitos, tonturas, etc. Não devem ser usadas em recém-nascidos com menos de 10
dias. São principalmente: sulfametaxazol + trimetoprin, comprimido, suspensão e
injetável (Bactrin).


           02. Antineoplásicos
           São substâncias capazes de inibir ou prevenir o desenvolvimento da
neoplasia, que constitui um crescimento anormal das células. Para que essas


                                                                14
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
células cresçam, há necessidade de uma grande quantidade de vitaminas e outras
substâncias.
           Os antineoplásicos privam o organismo de determinados elementos
indisponíveis ao crescimento celular, porém atuam em todo o organismo, prejudicam
também as células sãs. O progresso neste campo, nos últimos anos, não se deu
pela descoberta de novas drogas, e sim pela elaboração de esquemas mais
eficientes de administração das drogas já existentes.
           Sabe-se também que o tumor ou câncer cresce bastante no início e depois
se estabiliza. Como os medicamentos neoplásicos atuam durante o crescimento do
tumor, depois que este se estabiliza as drogas praticamente não têm mais ação.
           Alguns exemplos: Ciclofostamida comprimido e injetável (Enduxan);
Clorambucil comprimido (Leukeran); Antagonistas do ácido fólico; Tioguanina
comprimido (Lanvis); Citarabina injetável (Aracytin); Vincristina injetável (Oncovin);
Bleomicina           injetável         (Blenoxone);             Procarbazina               comprimido             (Natulanar);
Asparaginase injetável (Nolvadex); Cisplatina injetável (Platiran).


           Preparo das drogas quimioterápicas
           Como todos os medicamentos injetáveis, as drogas quimioterápicas devem
ser preparadas com toda a técnica asséptica e cuidado especial nas doses e
esquemas terapêuticos, pois qualquer variação pode ser letal ao paciente. Calcula-
se a dosagem pela superfície corporal, levando-se em consideração as condições
hematológicas e de alguns órgãos, como o fígado. Critérios a serem observados:
           •       O preparo deve ser feito em área especialmente estruturada para este
fim e freqüentada pelo pessoal envolvido na preparação;
           •       A manipulação dever ser feita em capela de fluxo laminar vertical ou,
na ausência dela, em uma área tranqüila, sem correntes de ar;
           •       Estabelecer programas de treinamento;
           •       Documentar exposições agudas;
           •       Manter registro do pessoal que manipula oncológicos, para que façam
avaliação médica periódica;
           •       Utilizar aventais de mangas longas e punhos justos, luvas e máscaras;


                                                                15
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
•       Descartar separadamente o material que entrou em contato com a
droga (seringas, frascos vazios, etc.), encaminhando-o para incineração;
           •       Na preparação, cuidar para não se contaminar e para não contaminar a
medicação, pois o contato constante com esses medicamentos pode ser perigoso, já
que todos eles são cancerígenos;
           •       Observar rigorosamente as doses e esquemas posológicos, pois
pequenas variações podem ser letais;
           •       Usar material descartável e desprezar o material inutilizado em local
próprio;
           •       Usar máscaras, luvas e aventais próprios;
           •       Observar horários com muito cuidado;
           •       Fazer periodicamente exames de sangue, provas de função hepática e
renal.


           Administração de quimioterápicos
           Via Oral – o manuseio deve ser feito com luvas. A ciclofosfamida deve ser
dada de manhã devido à hidratação necessária.
           Via EV – muitos oncológicos são vesicantes, ou seja, provocam inflamação e
necrose tissular. Entre eles, podemos citar: doxorrubicina e vimblastina.
           Critérios a serem observados:
           •       Após a administração, lavar a veia com SF, ou SG, ou água;
           •       Evitar veias puncionadas a menos de 24 horas;
           •       A infusão prolongada da droga vesicante deve ser administrada em
cateter venoso.


           03. Antieméticos
           São todos os medicamentos que aliviam a sensação de náuseas e inibem o
vômito. Exemplos: Metaclopramida comprimido, em gotas e injetável (Plasil), é
bastante útil porque, além da ação antiemética, acelera o esvaziamento gástrico;
Dimenidrinato comprimido, gotas e injetável (Dramin);




                                                                16
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
04. Antiulcerosos
           São os medicamentos que têm efeito protetor da mucosa gástrica, por
bloquearem a ação do ácido clorídrico. Exemplos: Cimetidina, Lansoprazol,
Omeprazol, Pantoprazol e Ranitidina.


           05. Anti-hipertensivos
           São os fármacos usados no tratamento da hipertensão arterial. Abaixo as
principais classes:
           Diuréticos: São o grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o
volume e o grau de diluição da urina. Eles aumentam a excreção dos níveis de água
e cloreto de sódio (sal) sangüíneos, sendo usados no tratamento da hipertensão
arterial. Exemplos: Hidroclorotiazida, Espironolactona e Furosemida.
           Vasodilatadores: São drogas que têm um efeito relaxador direto no
músculo dos vasos sangüíneos, o que leva à vasodilatação e conseqüente
diminuição da pressão arterial. Exemplos: Minoxidil, Hidralazina e Cinarizina.
           Inibidores           da      Enzima          Conversora              de      Angiotensina               (IECA):          A
angiotensina, presente no rim, é responsável pela vasoconstrição e pela estimulação
da produção do hormônio (aldosterona) que promove a retenção de sódio e água
pelos rins. Esses fatores contribuem para elevação da pressão arterial. Os IECA
inibem a conversão da angiotensina, impedindo sua ação, por isso são muito
utilizados no tratamento da hipertensão arterial. Exemplos: Captopril e Enalapril.
           Outros        exemplos            de      anti-hipertensivos              muito        utilizados:         Metildopa
(gestantes), Propanolol, Atenolol, Verapamil, Nifedipina e Prazosina.


           06. Antiarrítmicos
           Arritmia cardíaca é a alteração na formação ou condução dos estímulos
elétricos do coração, o que leva a falhas no ritmo dos batimentos cardíacos. Os
antiarrítmicos são usados no tratamento e profilaxia das arritmias. Exemplos:
Quinidina,        Procainamida,             Lidocaína,          Amiodarona             (também           é     antianginoso),
Verapamil (também é anti-hipertensivo).




                                                                17
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
07. Digitálicos
           Estes medicamentos são utilizados na Insuficiência Cardíaca Congestiva
(ICC), aumentando a força de contração do coração. São extraídos de plantas do
gênero Digitalis. Exemplos: Digoxina e digitoxina.
           Intoxicação Digitálica
           Os digitálicos produzem freqüentemente efeitos tóxicos, que podem ser
graves e até letais. A causa mais freqüente é a associação com diuréticos que
provocam perda de potássio.
           O tratamento, que deve ser feito com o paciente hospitalizado, inclui
monitorização do ECG, suspensão de diuréticos depletores de potássio ou
administração de potássio para diminuir a ligação do digitálico ao coração, a qual
provoca a intoxicação, além da administração de um antiarrítmico.
           Os fatores que predispõem à intoxicação digitálica são:
           •       Idade avançada;
           •       Hemodiálise ou alterações eletrolíticas;
           •       Infarto;
           •       Cirurgia cardíaca recente;
           •       Insuficiência renal.
           Os sintomas mais comuns incluem alterações neurológicas (cefaléia, fadiga,
tontura, etc.) e distúrbios gastrintestinais (anorexia, diarréia, náuseas, vômitos, etc.).
           Para evitar a intoxicação digitálica, a enfermagem deve:
           •       Verificar o pulso antes de cada dose de digitálico (não administrar se
estiver menor que 60 bpm);
           •       Avisar o enfermeiro (a) ou o médico se houver a bradicardia;
           •       Reconhecer os sintomas de intoxicação e avisar o médico ou o
enfermeiro.


           08. Antianginosos
           A angina é uma crise de dor intensa em região cardíaca, ocasionada pela
diminuição da oferta de oxigênio para o músculo cardíaco. Os antianginosos são os
medicamentos que combatem essas crises, agem dilatando os vasos, melhorando o


                                                                18
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
fluxo sangüíneo no miocárdio e diminuindo as necessidades de oxigênio, na medida
em que o fornecimento e o consumo de oxigênio pelas fibras cardíacas se
equilibram. Exemplos: Amiodarona e Verapamil (muito utilizado também como
antiarrítmico e anti-hipertensivo).


           09. Coagulantes
           São os medicamentos utilizados para acelerar o processo de coagulação
sangüínea, prevenindo ou tratando as hemorragias. Exemplo: Vitamina K
(Kanakion).


           10. Anticoagulantes
           Estes medicamentos diminuem o tempo de coagulação sangüínea, para
prevenção e tratamento da formação de trombos (coágulos). Exemplos: Heparina,
Varfarina e Ácido Acetisalicílico (AAS ou Aspirina – é um analgésico, porém possui
ação anticoagulante).


           11. Psicotrópicos
           Também são chamados de antipsicóticos ou neurolépticos. São utilizados
para tratamento de doenças psiquiátricas (esquizofrenia, transtorno bipolar, mania,
depressão, etc.). Por lei foram equiparados aos entorpecentes e a sua venda é
controlada,         porque,          usados          abusiva          ou      indevidamente,               podem          causar
farmacodependência.
           Tranqüilizantes Maiores: Têm atividade psicotrópica intensa e são
indicados em todas as formas de psicose, delírios e alucinações. Exemplos:
Haloperidol (Haldol), Clorpromazina (Amplicitil), Levomepromazina (Neozine).
           Tranqüilizantes Menores: Atuam na ansiedade e tensão em pacientes com
transtornos psíquicos. Exemplos: Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan),
Lorazepan (Lorax).
           Antidepressivos: São substâncias consideradas eficazes na remissão de
sintomas característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de
pacientes com transtorno depressivo (aqueles que não aparentam um fator


                                                                19
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
precipitante). Algumas substâncias com atividade antidepressiva podem ser eficazes
também em transtornos psicóticos. Exemplos: Amitriptilina e Imipramina.
           Sedativos e Hipnóticos: Medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e
exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras
ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento
hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção
de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural.
Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso
central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos
medicamentos             sedativos,         aumentando-se                simplesmente              a    dose.       Exemplos:
Levomepromazina (Neozine), Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan), Lorazepan
(Lorax), Midazolam (Dormonid).
           Antiepiléticos: São as drogas utilizadas para tratamento da epilepsia e
crises convulsivas. Exemplos: Fenobarbital (Gardenal), Fenitoína (Hidantal),
Carbamazepina (Tegretol), Ácido Valpróico (Depakene ou Valpakene).


           12. Analgésicos
           Medicamentos com atividade supressora ou de diminuição da dor. Sua ação
é de grande interesse, pois a dor está presente em muitas doenças. Causam
também queda da temperatura em pacientes febris (ação antipirética). São divididos
em duas classes:
           Narcóticos (opióides): são os mais potentes analgésicos. Devem ser
utilizados com cautela, pois podem levar à dependência. Úteis para dores intensas
como as cólicas renais e biliares, pós-cirurgias e câncer. Exemplos: Morfina (Dimorf),
Codeína, Meperidina (Dolantina), Tramadol (Tramal).
           Não-narcóticos (não-opióides): São menos potentes. Suprimem a dor
superficial, como cefaléia, mialgias e artralgias. Exemplos: Ácido acetilsalicílico (AAS
ou Aspirina), Paracetamol (Tylenol) e Dipirona.

           13. Antiinflamatórios




                                                                20
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
São as substâncias utilizadas para reduzir ou impedir o processo
inflamatório. A inflamação é a resposta de um tecido vivo vascularizado a uma
agressão local. Temos duas classes de antiinflamatórios:
          Não-esteroidais: Os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) são um grupo
variado de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de
analgesia (reduzir a dor), e de combater a hipertermia (febre). Exemplos:
Diclofenaco sódico e potássico (Cataflan ou Voltaren), Indometacina (Indocid),
Meloxicam, Piroxicam, Nimesulida e Ibuprofeno.
          Esteroidais: São os corticosteróides ou corticóides, possuem atividade
antiinflamatória potente. Também têm ação em processos alérgicos. Exemplos:
Prednisona (Meticorten), Dexametasona (Decadron), Hidrocortisona (Solucortef).


          14. Anti-histamínicos
          Esses medicamentos agem nos processos alérgicos do organismo. Atuam
como anestésicos locais e do sistema nervoso central, causando sonolência.
Exemplos: Dextroclorfeniramina (Histamin ou Polaramine), Doxilamina (Silomat) e
Meclastina.


          15. Broncodilatadores
          Os broncodilatadores são substâncias que agem dilatando os brônquios
pulmonares, o que facilita a entrada de oxigênio nos pulmões. São muito utilizados
em doenças como asma e bronquite. Um efeito colateral muito comum encontrado
na utilização de broncodilatadores é a taquicardia. Exemplos: Ipratrópio (Atrovent),
Fenoterol (Berotec), Salbutamol, Terbutalina e Aminofilina.




          16. Insulina
          A insulina é um hormônio que normalmente é produzido no pâncreas e tem
como função facilitar a entrada da glicose nas células, para ser utilizada como fonte
de energia. A insulina é administrada em pacientes portadores de diabetes tipo I,
porém, diabéticos tipo II que estejam com taxas elevadas de glicose no sangue, sem


                                                               21
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
conseguir baixar apenas com dieta e as outras medicações (antidiabéticos orais:
metformina, glibenclamida), podem vir a utilizar a insulina apenas para correção da
crise hiperglicêmica. Os tipos de insulina são:
           •       De ação rápida – Insulina regular (R): começa a agir em mais ou
   menos 1 hora e dura de 8 a 14 horas;
           •       De ação intermediária – Insulina NPH: começa a agir em mais ou
   menos 2 horas e dura 24 horas;
           •       De ação prolongada – Insulina Ultralenta (UL): começa a agir em 4
   horas e dura 26 horas.
           Complicações no tratamento com insulina
           a)      Reações            Hipoglicêmicas                 –    sintomas:            sudorese,           taquicardia,
palpitações, palidez, ansiedade, nervosismo, tremor, fraqueza, fadiga, fome,
cefaléia, confusão mental, irritabilidade, sonolência e coma que, se não tratada a
tempo, pode deixar seqüelas como deteriorização mental por destruição dos
neurônios corticais. A hipoglicemia é um fator que acentua a incidência de angina
pectoris e infarto do miocárdio, sobretudo em diabéticos mais velhos.
           Para evitar esses danos a enfermagem deverá orientar o paciente sobre o
efeito da medicação, tipos de insulina, início da ação, ação máxima e duração, assim
como os efeitos da hipoglicemia e sua inter-relação com alimentação e exercício,
bem como orientar como intervir quando ela se instalar.
           b)      Reação Local: vermelhidão, edema, dor e formação de nódulo no local
da aplicação, que geralmente desaparece com a continuação do tratamento. A
enfermagem, ao aplicar a insulina, detectará qualquer um desses sintomas e sua
evolução, além de comunicar ao médico e dar a orientação que melhor convier ao
paciente.
           c)      Lipodistrofia do tecido muscular subcutâneo: ocorre quando a
insulina não é administrada no local correto e quando não houver variações dos
locais de aplicação. Daí a importância da enfermagem, juntamente com o paciente,
estabelecer o rodízio nos locais apropriados e dar uma orientação segura sobre a
importância da escolha do local indicado e do rodízio como uma medida profilática.




                                                                22
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
À medida que a enfermagem orientar e aplicar a insulina, deverá estimular o
paciente à auto-aplicação. Iniciará fazendo com que ele entre em contato com a
seringa, agulha, tipos de insulina etc. A todo momento, salientará a importância
fundamental de se evitar a contaminação, como prevenção de infecção e,
conseqüentemente, descompensação de seu diabetes.
           d)      Resistência à insulina: pode resultar da inativação da insulina no local
da aplicação ou de fatores hemáticos ou teciduais inativadores ou destruidores da
insulina. Nesses casos, o mais prático seria mudar o tipo de insulina.
           A enfermagem, sabendo que um dos fatores que pode advir no tratamento
com a insulina é a resistência à mesma, estabelecerá um plano de assistência ao
paciente, do qual farão parte o pessoal auxiliar e o próprio paciente.
           e)      Locais de aplicação da insulina: as insulinas geralmente são
administradas por via subcutânea nas seguintes regiões: face externa do braço,
região periumbelical, face anterior da coxa e região glútea. O rodízio dos locais de
aplicação sempre é indicado.
           Observações: a insulina precisa ficar num local frio, mas não deve ser
congelada. Quando guardada no refrigerador, deve ser retirada meia hora entes,
pois a introdução da insulina gelada é dolorosa e dificulta sua absorção.
           •       Quando for aplicada a insulina modificada, devemos fazer movimentos
rotatórios com o frasco, a fim de haver homogeneização do conteúdo;
           •       Importante observar bem as unidades dos frascos, a fim de conferir
com as existentes nas seringas.


           Vias de Administração de Medicamentos
           Veremos agora as vias de administração de medicamentos mais utilizadas:
           01. Intradérmica
           Seringa indicada: 01 ml, de preferência para aquelas com divisão detalhada
como as seringas de insulina. Agulha pequena e fina: 13 X 4,5 ou 13 X 3,8 com bisel
curto.


           Locais de Aplicação:


                                                                23
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Características do local de aplicação: pouca pigmentação e pêlos, pouca
vascularização superficial e de fácil acesso.
              Região que concentra as características é a face ventral do antebraço;
                 Região escapular das costas pode ser utilizada se preenchidos os
requisitos acima citados.
              Região do deltóide direito foi padronizada como área de aplicação do BCG
— ID.
           Técnica:
           01. Lavar as mãos.
           02. Preparar o medicamento seguindo a técnica.
           03. Firmar a pele com os dedos indicador e polegar da mão esquerda.
           04. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, em ângulo de 15º com
relação à pele do paciente.
           05. Introduzir somente o bisel, aproximadamente 2mm de extensão.
           06. Injetar a solução vagarosamente até que tenha completado a dose —
formará uma pápula.
           07. Retirar a agulha, sem friccionar o local.
           08.     Colocar          algodão         seco        somente           se     houver         sangramento                 ou
extravasamento da droga.
           09. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
           10. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
           11. Lavar as mãos.
           12. Anotar o cuidado.




           Obserrvação:
           A via intradérmica é a única, dentre as quatro aqui trabalhadas,
em que não se indica realizar anti-sepsia com álcool a 70%. Pode-se fazer uma
higienização com água e sabonete neutro, da região, se necessário. Este
procedimento é abolido para evitar possíveis reações alérgicas entre os anti-sépticos




                                                                24
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
utilizados e o produto injetado, assim como o mascaramento da reação esperada
nos testes de sensibilidade.
           - Não se faz também a aspiração, pois, na derme, não há riscos de se atingir
algum vaso.
           - Observar o paciente por alguns minutos após a aplicação quando o teste
for de sensibilidade.


           02. Subcutânea
           Quantidade de solução a ser introduzida: 0,5 a 01 ml; o comprimento da
agulha varia na dependência do ângulo de acesso:
           - Ângulo de 90º : agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8;
            - Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7.
           Locais De Aplicação:
              Face anterior da coxa;
               Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de
diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada;
              Região lombar e glútea;
              Face externa anterior e posterior do braço.
           Técnica:
           01. Lavar as mãos.
           02. Preparar a medicação seguindo a técnica.
           03. Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em posição adequada.
Sentado se for na coxa; em pé para região glútea e lombar; com os cotovelos
flexionados para a região dos braços.
           04. Proceder à anti-sepsia no local.
           05. Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão esquerda e
introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente.
           06. Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
           07. Injetar lentamente a solução.
           08. Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão sobre o local.
           09. Providenciar a limpeza e a ordem do material.


                                                                25
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
10. Lavar as mãos.
           11. Anotar o cuidado.
           03. Intramuscular
           Devemos sempre lembrar que os músculos mais utilizados são o deltóide -
até 02 ml, vasto lateral da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior
externo) – até 05 ml. As agulhas utilizadas são: 20 X 5,5 ou 25 X 6, 25 X7
(angulação de 90º).


           Técnica:
           01. Lavar as mãos.
           02. Preparar a medicação conforme a técnica.
           03. Discutir com o cliente o local de aplicação, expondo-lhe as vantagens do
rodízio.
           04. Escolher o local da aplicação de comum acordo com o cliente.
           05. Fazer a anti-sepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre
movimentos no mesmo sentido, utilizando-se, para tanto, uma bola de algodão
embebida em álcool a 70%, que não deve estar encharcada para evitar que escorra
pela pele.
           06. Descansar o algodão entre os dedos anular e mínimo da mão não-
dominante.
           07. Segurar com firmeza o músculo, esticando a pele.
           08. Não fazer prega no tecido, pois, desta forma, exterioriza-se o tecido
subcutâneo dificultando que a agulha atinja o músculo.
           09. Introduzir a agulha toda, num só movimento, em ângulo de 90º, bem no
centro do músculo, com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras
musculares.
           10. Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando, verificando se
não atingiu um vaso sangüíneo.
           11. Empurrar o êmbolo vagarosamente, introduzindo o medicamento.
           12. Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e fazer uma leve
pressão com o algodão.


                                                                26
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
13. Fazer massagem local enquanto observa o paciente.
           14. Desprezar o material, manter o paciente em uma posição confortável e
lavar as mãos.


           04. Endovenosa
           De uma maneira geral, utilizam-se agulhas do tamanho 25 X 6/7 de calibre,
com bisel longo, para facilitar a abordagem. Esta punção, além de poder ser feita
com seringa e agulha (coleta de sangue), também pode ser feita com os seguintes
dispositivos:
           - Escalpes: agulhas curtas de aço, com asas tipo borboleta, feitas de
material plástico, cuja finalidade é facilitar o manuseio, indicadas para infusões de
curta duração. CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE CURTA DURAÇÃO.
           - Jelco ou Abocath: Cateteres plásticos curtos que são indicados para
punções periféricas. Podem permanecer na veia por até 72 horas. CATETER
INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE MÉDIA DURAÇÃO.
           Técnica:
           01. Preparar o material necessário;
           02. Rever a prescrição médica e lavar as mãos;
           03. Preparar a medicação e aplicação da droga, observando os princípios de
assepsia;
           04. Calçar a luva de procedimento;
           05. Garrotear acima do local escolhido,solicitando que o paciente feche a
mão e mantenha o braço em hiperextensão e imóvel;
           06. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes,com o braço
voltado para baixo,que auxiliará na dilatação das veias;
           07. Realizar anti-sepsia do local,com algodão e álcool a 70%, no sentido do
retorno venoso, trocando o algodão quantas vezes for necessário;
           08. Esticar a pele com o polegar da mão não dominante, logo abaixo do local
da punção, para manter a veia estável;




                                                                27
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
AGULHA: Introduzir a agulha com a outra mão (bisel para cima), em um
ângulo de 25 a 45º. Após o sangue fluir adequadamente na seringa, pedir ao
paciente que abra a mão.
           SCALP: Introduzir a agulha com o bisel para cima, em um ângulo de 25 a
45º, observando o sangue fluir pela extensão. Obs.: a extensão deve estar
preenchida com solução fisiológica 0,9%.
           ABOCATH: Introduzir o cateter com bisel para cima, em um ângulo de 25 a
45º. Após          o sangue fluir no reservatório, introduzir o cateter retirando
simultaneamente a agulha, comprimir a ponta do cateter já no interior da veia pelo
lado externo, para retirar totalmente a agulha;
           09. Retirar o garrote;
           10. Retirar o garrote e injetar lentamente a medicação ou conectar o equipo;
           11. Retirar a agulha (no caso de punção com agulha) e comprimir o local da
punção com algodão por cerca de 2 a 3 minutos, mantendo o braço estendido e
elevado;
           12. Fixar cateteres, com esparadrapo ou fita hipoalergênica, identificando-se
o dia, a hora e o responsável pela punção;
           Scalp®: Fixar um esparadrapo logo abaixo e logo acima do local de punção,
envolver as asas “tipo borboleta” com uma fita de esparadrapo, cruzando-a na região
anterior, enrolar a extensão e fixar sobre as asas do scalp.
           Abocath®: Fixar um esparadrapo logo abaixo do local de punção, outra fita
sobre a porção externa do cateter, envolver esta porção com outra fita cruzando na
região anterior, tipo “gravatinha”.
           13. Desprezar o algodão, seringa e agulha, em recipiente apropriado;
           14. Retirar as luvas e descartá-las diretamente no saco plástico de lixo
hospitalar;
           15. Após o procedimento, lavar as mãos;
           16. Orientar o cliente a não flexionar o cotovelo, evitando a formação de
trombos e possível embolia, após punção, ou parada do soro na manutenção de
cateteres intravenosos.
           Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia)


                                                                28
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
01. Lavar as mãos e calçar as luvas.
          02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser colocada no soro).
          03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando contaminar a extremidade
acoplada ao frasco.
          04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o gargalo e o bico do
frasco com algodão embebido em álcool a 70%.
          05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico.
          06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para não contaminar o
equipo.
          07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do equipo retirando
todo o ar do mesmo (algumas câmeras gotejadoras são flexíveis e permitem que,
com os dedos polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando alcançar o nível
mais facilmente).
          08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do equipo.
          09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se introduzirá o
medicamento prescrito no frasco. Desta forma, não haverá perda de medicamento
no momento de preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem correta ao
paciente.
          10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo com identificação
do cliente: nome completo, leito, quarto, soro original, medicamentos, dose, horário,
gotejamento, além do nome de quem preparou e instalou o mesmo.
          11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não cubra o rótulo do
fabricante que tem dados importantes, como data de vencimento e lote impressos e
devem estar visíveis ao cliente e demais profissionais.
          12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à unidade do paciente.
          13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser realizado e colocar o frasco
de soro no suporte.
          14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça do equipo, tendo-se
certificado de que a agulha cateter está dentro da veia.
          15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.




                                                               29
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer na pinça de
gotejamento.
           17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.
           Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis


                                               Aciclovir (Zovirax)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado em concentração de 250mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml
(25mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5% - a dose prescrita em 100ml.
Tempo de Administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Não deve ser refrigerado.
Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao
risco de insuficiência renal).
Não administrar junto a medicamentos diluídos em água bacteriostática.


                                     Ácido Ascórbico (vitamina C)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 500mg
(100mg/ml).
Via de administração: IM, EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5% - no volume,
conforme orientação médica.
Tempo de Administração: de 6/6h ou 8/8h, conforme orientação médica
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, deve ser conservado sob refrigeração (4º
a 8ºC).
Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao
risco de insuficiência renal).


                                                                30
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Albumina Humana
Apresentação: Frasco ampola, solução de 50ml, em concentração de 20%.
Via de administração: EV (rápido ou intermitente).
Preparo e administração via EV: rápido.
Tempo de Administração: de 15 a 30 minutos.
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 frasco em 200ml.
Tempo de Administração: de 40 a 80 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição é variável de acordo com o fabricante.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, deve ser conservado em temperatura
ambiente até 4 horas (conforme o fabricante), e em geladeira, conforme a
indicação do fabricante.
Recomendação: Observar reações alérgicas (dor na nuca, náuseas e rubor).
A estabilidade da albumina humana, em relação à temperatura e conservação,
varia de fabricante para fabricante. Recomenda-se verificar a orientação do
fabricante.


                                            Amicacina (Novamin)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 100 a 500mg (50
ou 250mg/ml).
Via de administração: IM, EV (lento).
Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita
em 100ml.
Tempo de Administração: de 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, até 24h em temperatura ambiente; até
21 dias em geladeira (4º a 8º C).


                                                     Aminofilina
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 240mg


                                                                31
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
(24mg/ml).
Via de administração: IM; EV (lento e contínuo).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 90ml = 240mg/100ml = 2,4 mg/ml.
DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5 mg/kg em 30 minutos.
Preparo e administração via EV: lento (volume reduzido).
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 30ml = 240mg/40ml = 6mg/ml.
DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5mg/kg em 30 minutos.
Preparo e administração via EV: continuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%:1 ampola de 230ml = 240mg/240ml = 1 mg/ml.
DM (dose de manutenção): Administrar 0,6 mg/kg/h
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação:                A     injeção        IM      deve       ser      aplicada         na      região       glútea,
profundamente.


                                       Ampicilina Sódica (Binotal)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg.
Via de administração: IM, EV (rápido ou lento).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada – 10 ml (50mg/ml).
Tempo de administração: 500mg em 3 a 5 minutos; 1,0g em 5 a 10 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em água destilada – 10ml (50mg/ml), SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita
em 100ml.
Tempo de administração: 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em: SF 0,9%, até 6 horas (proteger da luz), em temperatura
ambiente. E 3 dias em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SG 5%: até 2 horas, em temperatura ambiente.
Recomendação: Diluir preferencialmente em SF 0,9%.


                                                                32
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Anfotericina B (Fungizon)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 50mg.
Via de administração: EV (intermitente).
Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml
(5mg/ml). Diluir em SG 5% - a dose prescrita em 500 ml.
Tempo de Administração: de 4 a 6 horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração (protegido da luz).
Após a diluição em água destilada: até 24 horas (protegido da luz), em
temperatura ambiente; até 7 dias (protegido da luz) em geladeira (4º a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 6h em temperatura ambiente
(exposto à luz); não deve ser conservado em geladeira.
Recomendações: Observar reações alérgicas durante todo período de
administração, como febre, tremores e broncoespasmo.


                                                      Atropina
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 0,025% (0,25mg).
Via de administração: SC, IM, EV bolus (pode ser administrado por via
endotraqueal).
Preparo e administração: EV bolus.
Tempo de administração: 1mg (4 ampolas de 0,25mg) em 3 segundos, a cada
3 a 5 minutos. Dose máxima 3mg.
Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração.
Não conservar em geladeira.
Recomendações: monitorar freqüência cardíaca.
Por via endotraqueal: diluir 2mg de atropina em 10ml de SF 0,9%.


                            Benzilpenicilina Benzatina (Benzetacil)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado ou solução, em concentração de
600.000 UI ou 1.200.000 UI.
Via de administração: IM.


                                                               33
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml (só p/
liofilizado).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada até 24 horas, em temperatura ambiente; até 7
dias em geladeira (4º a 8º C).
Recomendação: administrar IM profundo e lento.


                                Benzilpenicilina Procaína (Wyccilin)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 400.000 UI.
Via de administração: IM.
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até
7 dias em geladeira (4º a 8º C).
Recomendação: administrar IM profundo e lento.


                              Benzilpenicilina Potássica (Megapen);
Apresentação: frasco ampola, liofilizado, em concentração de 5.000.000 UI.
Via de administração: EV lento.
Preparo e administração via EV: reconstituir em água destilada – 8 ml, volume
final igual a 10 ml (5000.000 UI/ml). Diluir em SF 0,9%, a dose prescrita em
100ml.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior a diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até
7 dias em geladeira (4º a 8º C)


                                       Bicarbonato de Sódio 8,4%
Apresentação: Ampola ou frasco, solução de 10ml ou 250ml (respectivamente)
em concentração de 8,4% (1ml = 1mEq = 84µg).
Via de administração: SC, EV (rápido ou intermitente).

                                                                34
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Preparo e administração via EV: Rápida (para ampola de 10ml).
Tempo de administração: dose máxima 1mEq ou 84µg/Kg (na parada
cardiorrespiratória) em 3 minutos.
Preparo e administração via EV: Intermitente (para frascos de 250ml).
Tempo de administração: de 2 a 5mEq em 4 a 8horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: não infundir, simultaneamente, no mesmo acesso venoso,
drogas vasoativas (dopamina, dobutamina, epinefrina, atropina) e gluconato de
cálcio.
Na PCR, deve ser administrado preferencialmente, em acesso venoso exclusivo.


                                            Biperideno (Akineton)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml.
Via de administração: IM, EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápida.
Tempo de administração: em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.


                                         Cefalotina sódica (Keflin)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração 1,0g.
Via de administração: IM, EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
até 1g – em 50ml; acima de 1g – em 100ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada 4ml (250mg/ml).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, em temperatura ambiente, até 24h (proteger da


                                                                35
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
luz), em geladeira (4º a 8ºC) até 10 dias.
Após diluição em SF0,9% ou SG 5%, em temperatura ambiente até 24 horas
(proteger da luz); em geladeira (4º a 8ºC) até 96horas.
                                            Ceftriaxona (Rocefin)
Apresentação: Frasco Ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
até 1,0g – em 50ml; acima de 1,0g – em 100ml.
Tempo de administração: 30 minutos.
Preparo e administração via IM: reconstituir em água destilada ou em
Lidocaina 0,5 a 1% - sem vasoconstritor – 4ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (protegido da
luz).
Após a diluição em água destilada, até 6 horas em temperatura ambiente e 24
horas em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 3 dias em temperatura ambiente e
até 10 dias em geladeira.


                                       Cefazolina sódica (Kefazol)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
a dose prescrita em 50ml a 100ml.


                                                                36
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Tempo de administração: de 30 a 60 minutos.
Preparo e administração via IM: reconstituir em Lidocaina 0,5 a 1% - sem
vasoconstritor – 2,5ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas (proteger da luz) em
temperatura ambiente e 10 dias em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas (proteger da luz) em
temperatura ambiente e até 96 horas em geladeira.


                                         Ciclosporina (Sandimun)
Apresentação: Ampola, solução, 1ml ou 5ml em concentração de 50mg ou
250mg, respectivamente (50mg/ml).
Via de administração: EV (intermitente ou contínuo).
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml.
Tempo de administração: em 2 a 6 horas.
Preparo e administração via EV: continuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml.
Tempo de administração: em 24 horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Após a diluição em SF 0,9%, até 8 horas, em frasco de vidro e protegido da luz,
em temperatura ambiente.
SG 5%, até 24 horas em frasco de vidro e protegido da luz em temperatura
ambiente.
Recomendação: Se a ciclosporina diluída for armazenada em frasco de PVC,
usar imediatamente após o preparo.


                                            Cimetidina (Tagamet)
Apresentação: Ampola, solução, 2ml em concentração de 300mg, (150mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido ou lento).


                                                                37
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada; SF 0,9% ou SG 5% - 18ml (15mg/ml).
Tempo de administração: em 3 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. A dose prescrita em 100ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, proteger da luz, em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 48 horas, protegido da luz em
temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: A administração EV deve ser lenta, a fim de se prevenir:
arritmia cardíaca; hipotensão e convulsão.


                                     Ciprofloxacina (Cipro+Procin)
Apresentação: Frasco ou bolsa, solução de 100ml, em concentração de 200mg
(2mg/ml)
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 100mg (50ml) em 50ml – 100mg/100ml =
1mg/ml.
Tempo de administração: em 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Frascos abertos e não diluídos devem ser utilizados
imediatamente, devido à estabilidade limitada.


                        Clorafenicol (succinato sódico, quemicetina)
Apresentação: Frasco-ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.


                                                                38
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Via de administração: IM, EV (bolus e lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada – 5ml, diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose
prescrita em 50 a 100ml.
Tempo de administração: 30 a 60 minutos.
Preparo e administração via IM: diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 30 dias, em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% e SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente.
Não refrigerar.


                                         Clorpromazina (Amplictil)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 25mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 50ml.
Tempo de administração: DI (dose inicial): 25 a 100mg (pode ser repedida
após 1 a 4 horas, 1mg/ml ou conforme prescrição médica).
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 250 a 500ml.
Tempo de administração: Conforme prescrição médica.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, proteger da luz.
Não refrigerar.
Recomendação: É sensível à luz.
Na administração IM: injetar profundo e lentamente; massagear o local da
injeção.
Observar náuseas, vômitos e hipotensão.


                                                                39
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Manipular com cuidado, pode causar dermatite de contato.


                                        Dexametasona (Decadron)
Apresentação: Ampola, solução de 2,5ml, em concentração de 10mg (4mg/ml).
Via de administração: IM, EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada a dose prescrita até completar 10ml.
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita – em 50ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, em água destilada, até 24 horas, protegido da luz, em
temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, protegido da luz, em
temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Na administração IM: injetar profundo e lentamente;
Observar náuseas, vômitos, cefaléia, hipertermia e hipotensão.


                              Diazepam (Diazepan, Dienpax, Valiun)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (bolus ou rápido).
Preparo e administração via EV: bolus.
Utilizado nos quadros convulsivos.
Tempo de administração: em 3 segundos.
Preparo e administração via EV: rápido.
Tempo de administração: Máximo de 5mg/min ou em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Recomendação: Não é recomendada a diluição do diazepam, principalmente


                                                                40
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
em recipientes plásticos. Recomenda-se que seja administrado diretamente na
veia.
Na administração IM: injetar profundo.
Na administração EV: injetar em via calibrosa (risco de tromboflebite).
Monitorar a respiração de 5 a 15 minutos por duas horas.
Na administração rápida, pode ocorrer: depressão respiratória, hipotensão e
bradicardia.


                                             Dopamina (Revivan)
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 50mg (5mg/ml).
Via de administração: EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: contínuo (volume normal).
Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6
ampolas) em 190ml = 300mg/250ml = 1,2mg/ml (1 microgota = 20µg) – bomba
de infusão.
Preparo e administração via EV: contínuo (volume reduzido).
Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6
ampolas) em 65ml = 300mg/125ml = 2,4mg/ml (1 microgota = 40µg) – bomba de
infusão.
Tempo de administração: Para efeitos dopaminérgicos renais: até 30µg/kg/min
Para efeitos beta-adrenérgicos: de 5 a 10µg/kg/min.
Para efeitos alfa-adrenérgicos: acima de 10 µg/kg/min.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Monitorar pressão arterial.
Administrar         em       bomba          de      infusão          ou     em       equipo         de       microgotas,
preferencialmente em via central.
Não infundir simultaneamente, na mesma via, bicarbonato de sódio.
Se infundido em via periférica, atentar para sinais de flebite e necrose tissular.




                                                                41
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Epinefrina (Adrenalina)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 1mg.
Via de administração: EV (bolus).
Preparo e administração via EV: bolus.
Tempo de administração: 1mg em 3 segundos (a cada 3 a 5 minutos).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Até 24 horas após aspirada em seringa, protegida da luz.
Não refrigerar.
Recomendação: Não utilizar se tiver alteração de cor ou presença de
sedimentos. Deteriora rapidamente em contato com a luz e com o ar.
Proteger ao abrigo da luz (não é necessário proteger da luz durante a
administração).
Inibe a ação da insulina.
A via EV é limitada ao estado de choque, quando ocorrem alterações na
absorção pela administração por via SC ou IM.


                                          Estreptomicina (sulfato)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada – 5ml (200mg/ml), diluir em SF 0,9% a dose
prescrita em 100ml.
Tempo de administração: acima de 30 minutos.
Preparo e administração via IM: água destilada – 5ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Recomenda-se manter sob refrigeração mesmo antes da diluição.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC).


                                                                42
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Recomendação: Agitar bem antes da administração.


                                                Etilefrina (Efortil)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg.
Via de administração: IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 9ml (1mg/ml).
Tempo de administração: acima de 1 minuto (2ml/min.)
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, em SF 0,9% ou SG5%, até 8 horas em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Realizar controle de sinais vitais 5 a 10 minutos após a
administração EV e 15 a 30 minutos após a administração SC ou IM.


                                       Fenitoína Sódica (Hidantal)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 250mg (50mg/ml).
Via de administração: IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Diluir em SF 0,9%, 750mg (3 ampolas) em 235ml = 3mg/ml (1 microgotas =
50mg).
Tempo de administração: DA = 500 a 750mg, cada 250mg em 15 minutos
(dose máxima de 1g/24horas), em bomba de infusão.
Preparo e administração via EV: rápido (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, 100mg (2ml) em 8ml = 100mg/ml (dose máxima de 1g/24
horas).
Tempo de administração: em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, variável (conforme concentração).
Recomendação: utilizar imediatamente após a diluição. Na administração
contínua, numa concentração de até 2,5mg/ml, substituir a solução pelo menos a
cada 6 horas.


                                                                43
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
A administração IM não é recomendada por ter absorção lenta e provocar
reações dolorosas no local.
                                           Fenobarbital (Fenocris)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 200mg
(100mg/ml).
Via de administração:IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada, 1 ampola em 8ml (20mg/ml).
Tempo de administração: em 10 a 15 minutos (em bomba de infusão).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegendo
da luz.
Após a diluição em água destilada, até 30 minutos em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: descartar solução exposta ao ar por mais de 30 minutos.
Infusões muito rápidas podem causar sintomas de overdose.


                                          Ganciclovir (Cymevene)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada, 10ml (50mg/ml), diluir em SF 0,9%, 1 ampola em
90ml = 500mg/100ml = 5mg/ml.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 12 horas em temperatura ambiente.
E até 24 horas em geladeira (4 a 8ºC).


                                        Gentamicina (Garamicina)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 80mg (40mg/ml).
Via de administração: IM; EV (lento).


                                                                44
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 1 ampola em 100ml = 80mg/100ml = 0,8mg/ml.
Tempo de administração: em 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
E até 30 dias em geladeira (4 a 8ºC).
Recomendação: A administração IM deverá ser feita na região do glúteo.


                                             Gluconato de Cálcio
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 10% (contém
9mg de cálcio/ml).
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9%, 900mg de cálcio (10 ampolas) em 150ml = 900mg/250ml =
3,6mg/ml (1 microgota = 60µg).
Tempo de administração: 5ml/min (18mg/min) = 100 gotas/min. Dose máxima
= 30mg/min (167gotas/min) em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Evitar extravasamento venoso, pode causar irritação e até
necrose.
Monitorar sinais vitais.


                                             Haloperidol (Haldol)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 5mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SG 5%, volume de 30 a 50ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Não refrigerar.


                                                                45
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Heparina Sódica (Liquemine)
Apresentação: Frasco ampola, 5ml, em concentração de 25.000UI (5.000UI/ml).
Via de administração: EV bolus (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml
(1microgota = 1,7 UI).
Tempo de administração: DA = 75 a 100UI/kg em 5 minutos.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml
(1microgota = 1,7 UI).
Tempo de administração: DM = 500 UI/kg/24h, em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%, até 24 horas em recipientes plásticos, em
temperatura ambiente ou em refrigeração.
Recomendação: Uma vez diluída, a heparina não deve ser guardada em
frascos de vidro.
Homogeneizar a solução logo após a adição da heparina e periodicamente
durante a infusão contínua, a fim de prevenir o “pooling” (aglomeração) da
heparina.
Observar sangramento.
A estabilidade da heparina varia de acordo com o fabricante.


           Hidrocortizona (Succinato Sódico) (Flebocordit, Solu-cortef)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em dose de 100 a 500mg.
Via de administração: IM; EV (rápido ou lento).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Reconstituir em água destilada – 10ml (10mg ou 50mg/ml).
Tempo de administração: DA = 100 a 200mg em 5 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5% em 90ml = 1mg ou 5mg/ml.


                                                                46
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Tempo de administração: em 30 minutos (DM máxima: 15mg/kg/dia).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Após diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e
protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5% até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC).


                                         Isossorbida (Monocordil)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg (10mg/ml).
Via de administração: EV contínuo.
Preparo e administração via EV: Contínuo.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 30mg (3 ampolas) em 247ml = 30mg/250ml =
0,12mg/ml (1 microgota = 2µg).
Tempo de administração: DM = 30ml/h em 24 horas (3,6mg/h) = 10 gotas/min
em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Monitorar pressão arterial em pulso.


                        Lidocaína 2% sem vasoconstritor (Xylocaina)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml e 20ml, em concentração de 2%
(20mg/ml).
Via de administração: ID, SC, IM, EV (no controle da arritmia cardíaca): rápido
ou contínuo.
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Tempo de administração: DA = 1 a 1,5mg/kg (a cada 3 minutos). Dose máxima
= 3mg/kg, infundir de 25 a 50mg/min.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 50ml (2,5 ampolas de 20ml = 1000mg/250ml =
4mg/ml (1 microgota = 67µg).
Tempo de administração: DM = 2 a 4mg/min. DM máxima = 200 a 300mg/h em


                                                                47
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente.
Recomendação: Monitorar freqüência cardíaca.
Controle de ECG.
Observar sinais de confusão mental, torpor e coma.


                                          Meperidina (Dolantina)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 50mg (25mg/ml).
Via de administração: SC, IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 8ml = 50mg/10ml = 5mg/ml.
Tempo de administração: 2 ml/min.
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 3 ampolas em 144ml = 150mg/ml = 1mg/ml.
Tempo de administração: 15 a 35mg/h = > 15 a 35 microgotas/min (10 a
4horas, respectivamente), em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz.
Recomendação: Observar sinais de depressão respiratória e hipotensão.
Soluções mais concentradas (acima de 10mg/ml), podem ser administradas.


                                   Metilpredinizona (Solu-medrol).
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 125mg ou
500mg.
Via de administração: IM, EV rápido.
Preparo e administração via EV: rápido.
Reconstituir em diluente próprio – 500mg em 8ml ou 125mg em 2ml (62,5mg/ml).
Tempo de administração: DA = 1 a 4mg/kg em 5 a 10 minutos.
DM = 1mg/kg/dose em 5 a 10 minutos.


                                                               48
  Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                        respectivos autores
Preparo e administração via IM: diluente próprio – 2ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, até 48 horas em temperatura ambiente.
Recomendação: Utilizar apenas o diluente que acompanha a embalagem.


                                          Metoclopramida (Plasil)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir água destilada, SF 0,9% ou SG 5%, volume de 8ml.
Tempo de administração: 2 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente.
E até 4 semanas (exceto o SG 5%), em geladeira (4 a 8ºC).


                                             Metronidazol (Flagyl)
Apresentação: Frasco/bolsa, solução de 100ml, em concentração de 500mg
(5mg/ml).
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Não refrigerar.
Recomendação: ocorre reação química quando em contato com equipamentos
de alumínio.


                                            Midazolan (Dormonid)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, 3ml e 10ml em concentração de 5mg,
15mg, 50mg (respectivamente).
Via de administração: IM, EV (bolus ou contínuo) – para sedação basal.

                                                                49
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
Preparo e administração via EV: bolus (para sedação basal).
Tempo de administração: DA = 10 a 15mg – cada 5mg em 10 segundos.
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SG 5%, no volume de 150mg (3 ampolas) em 220ml = 150mg/250ml =
0,6mg/ml (1 microgota = 10µg).
Tempo de administração: DM = 1 a 5µg/kg/min. ou de acordo com a prescrição
médica, em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Até 10 dias,
após aspirada em seringa, em temperatura ambiente ou em geladeira (4 a 8ºC).
Recomendação: Administração EV deve ser realizada de 5 a 10 minutos antes
do inicio do procedimento.
A administração EV bolus só deve ser realizada se houver condições de
reanimação (risco de depressão e parada respiratória, hipotensão, arritmias e
parada cardíaca).
A administração IM deve ser realizada isoladamente ou combinada a
anticolinérgicos e analgésicos.
Realizar a monitorização das funções vitais em pacientes idosos, debilitados e
com insuficiência circulatória respiratória e renal.


                                  N-Butilescopolamina (Buscopan)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml em concentração de 20mg.
Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido (DA = dose de ataque).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 9ml = 20mg/10ml = 2mg/ml.
Tempo de administração: DA = 10 a 40mg em 5 minutos. Dose máxima:
100mg.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM =dose de manutenção).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 249ml = 20mg/250ml = 0,08mg/ml.
Tempo de administração: DM = 5mg/h (duração de 4 horas).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Observar lipotimia.


                                                                50
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
N-Butilescopolamina + Dipirona Sódica (Buscopan Composto)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml em concentração de 0,02mg de N-
butilescopolamina + 2,5mg de dipirona.
Via de administração: EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em glicose 25%, 1 ampola em 10ml = 15ml.
Tempo de administração: em 5 a 10 minutos.
Preparo e administração via EV: rápido (mais diluído).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 200ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Observar lipotimia.
Preferir infusões lentas.


                            Norepinefrina (Noradrenalina, Levophed)
Apresentação: Ampola, solução de 4ml em concentração de 4mg (1000µg/ml).
Via de administração: EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: Contínuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 8mg (2 ampolas) em 92ml = 8mg/100ml =
0,08mg/ml = 80µg/ml (1 microgota = 1,3 µg).
Tempo de administração: DI = 0,05 µg/kg/min.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Recomendação: Não administrar com sais de ferro e agentes oxidantes.
Cuidado com extravasamentos, pois pode ocorrer necrose tissular.
Recomenda-se a administração em cateter venoso central para minimizar o risco
de extravasamento.
Monitorar a freqüência cardíaca.
Observar formação de precipitado ou a alteração da cor da solução (castanha,
amarela escura, ou rosada). Nestes casos deve-se desprezá-la.


                                                                51
   Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
                                                         respectivos autores
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Seguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosSeguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosEmmanuel Souza
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
 
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasPES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasFarmacêutico Digital
 
Automedicação
AutomedicaçãoAutomedicação
Automedicação2102joao
 
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFelipe Santos
 
Atendente de Farmácia - interações medicamentosas
Atendente de Farmácia - interações medicamentosasAtendente de Farmácia - interações medicamentosas
Atendente de Farmácia - interações medicamentosasLuis Antonio Cezar Junior
 
A Automedicação e seus Danos!!
A Automedicação e seus Danos!! A Automedicação e seus Danos!!
A Automedicação e seus Danos!! Adry Sifhord
 
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...angelitamelo
 
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsFarmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsArquivo-FClinico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaFlávia Salame
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 
Classificação dos medicamentos.pdf
Classificação dos medicamentos.pdfClassificação dos medicamentos.pdf
Classificação dos medicamentos.pdfCASA
 
Atribuições clínicas do farmacêutico
Atribuições clínicas do farmacêuticoAtribuições clínicas do farmacêutico
Atribuições clínicas do farmacêuticoCassyano Correr
 
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)Elizeu Ferro
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara motaClara Mota Brum
 
Grupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxGrupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxAloisio Amaral
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemAna Hollanders
 

La actualidad más candente (20)

Seguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosSeguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - Medicamentos
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
 
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da SaúdeVigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
 
Genericos Cartilha
Genericos CartilhaGenericos Cartilha
Genericos Cartilha
 
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasPES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
 
Automedicação
AutomedicaçãoAutomedicação
Automedicação
 
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
 
Atendente de Farmácia - interações medicamentosas
Atendente de Farmácia - interações medicamentosasAtendente de Farmácia - interações medicamentosas
Atendente de Farmácia - interações medicamentosas
 
A Automedicação e seus Danos!!
A Automedicação e seus Danos!! A Automedicação e seus Danos!!
A Automedicação e seus Danos!!
 
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
 
Farmacovigilância
FarmacovigilânciaFarmacovigilância
Farmacovigilância
 
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsFarmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Classificação dos medicamentos.pdf
Classificação dos medicamentos.pdfClassificação dos medicamentos.pdf
Classificação dos medicamentos.pdf
 
Atribuições clínicas do farmacêutico
Atribuições clínicas do farmacêuticoAtribuições clínicas do farmacêutico
Atribuições clínicas do farmacêutico
 
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
 
Grupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxGrupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptx
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagem
 

Destacado

Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemMarcio Pinto da Silva
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveiskarol_ribeiro
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAline Neves
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Viviane da Silva
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Calculo de medicação
Calculo de medicaçãoCalculo de medicação
Calculo de medicaçãoAndréa Dantas
 
Tabela de diluiçoes pdf
Tabela de diluiçoes pdfTabela de diluiçoes pdf
Tabela de diluiçoes pdfCândida Mirna
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de MedicamentosFabricio Lopes
 
[Apostila] aplicacao de injetaveis
[Apostila]   aplicacao de injetaveis[Apostila]   aplicacao de injetaveis
[Apostila] aplicacao de injetaveisRoberto Taffarel
 
Injetáveis com segurança
Injetáveis com segurançaInjetáveis com segurança
Injetáveis com segurançaIngrid Amanda
 
Recomendações de Segurança na Administração de Injetáveis
Recomendações de Segurança na Administração de InjetáveisRecomendações de Segurança na Administração de Injetáveis
Recomendações de Segurança na Administração de InjetáveisFernando Barroso
 
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012jaddy xavier
 
Exercícios medicamentos
Exercícios medicamentosExercícios medicamentos
Exercícios medicamentosKaren Andrigue
 
Administração de medicamentos iv
Administração de medicamentos ivAdministração de medicamentos iv
Administração de medicamentos ivThays Garcia
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfjaddy xavier
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtlorenasc123
 

Destacado (20)

Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagem
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteral
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Calculo de medicação
Calculo de medicaçãoCalculo de medicação
Calculo de medicação
 
Tabela de diluiçoes pdf
Tabela de diluiçoes pdfTabela de diluiçoes pdf
Tabela de diluiçoes pdf
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
 
Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de Medicamentos
 
[Apostila] aplicacao de injetaveis
[Apostila]   aplicacao de injetaveis[Apostila]   aplicacao de injetaveis
[Apostila] aplicacao de injetaveis
 
5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
Injetáveis com segurança
Injetáveis com segurançaInjetáveis com segurança
Injetáveis com segurança
 
Recomendações de Segurança na Administração de Injetáveis
Recomendações de Segurança na Administração de InjetáveisRecomendações de Segurança na Administração de Injetáveis
Recomendações de Segurança na Administração de Injetáveis
 
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012
Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein 2011/2012
 
Exercícios medicamentos
Exercícios medicamentosExercícios medicamentos
Exercícios medicamentos
 
Adm. injetáveis 26 nov
 Adm. injetáveis 26 nov Adm. injetáveis 26 nov
Adm. injetáveis 26 nov
 
Prescrições de medicamentos
Prescrições de medicamentosPrescrições de medicamentos
Prescrições de medicamentos
 
Administração de medicamentos iv
Administração de medicamentos ivAdministração de medicamentos iv
Administração de medicamentos iv
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldt
 

Similar a 2572008184802manual medicamentos injetaveis

0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOArtthurPereira2
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdf
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdfAPOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdf
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdfcris464417
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxLanaMonteiro8
 
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracao
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracaoGuia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracao
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracaoAloisio Franco de Carvalho
 
Aula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemAula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemNito Joao Sunde
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxFernando Naize
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentosClaudio Luis Venturini
 
Introdução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptxIntrodução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptxMadjaLdio
 
Curso de Balconista de farmacia
Curso de Balconista de farmaciaCurso de Balconista de farmacia
Curso de Balconista de farmaciaCanal Maktub
 
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Beth Vitoria
 
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfRamisaMaia
 
enfermagem em far.pptx
enfermagem em far.pptxenfermagem em far.pptx
enfermagem em far.pptxtuttitutti1
 

Similar a 2572008184802manual medicamentos injetaveis (20)

ADM e Drogas 2
ADM e Drogas 2ADM e Drogas 2
ADM e Drogas 2
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
07 medicamentos - FARMACOLOGIA
07 medicamentos - FARMACOLOGIA07 medicamentos - FARMACOLOGIA
07 medicamentos - FARMACOLOGIA
 
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdf
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdfAPOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdf
APOSTILA-ATENDENTE-DE-FARMÁCIA.pdf
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracao
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracaoGuia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracao
Guia de-farmacologia-i-ff-e-vias-administracao
 
Aula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemAula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagem
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptx
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 
Introdução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptxIntrodução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptx
 
Glosário
GlosárioGlosário
Glosário
 
Curso de Balconista de farmacia
Curso de Balconista de farmaciaCurso de Balconista de farmacia
Curso de Balconista de farmacia
 
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 spProf Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
 
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
 
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
 
enfermagem em far.pptx
enfermagem em far.pptxenfermagem em far.pptx
enfermagem em far.pptx
 

Más de karol_ribeiro

Cartilha colesterol 2009
Cartilha colesterol 2009Cartilha colesterol 2009
Cartilha colesterol 2009karol_ribeiro
 
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadores
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadoresVivendo dpa guia_familiares_cuidadores
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadoreskarol_ribeiro
 
Cartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombarCartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombarkarol_ribeiro
 
Manejo clinico dengue_3ed
Manejo clinico dengue_3edManejo clinico dengue_3ed
Manejo clinico dengue_3edkarol_ribeiro
 
Livro manual de imunizações - hospital albert einstein
Livro   manual de imunizações - hospital albert einsteinLivro   manual de imunizações - hospital albert einstein
Livro manual de imunizações - hospital albert einsteinkarol_ribeiro
 
Livro vademecum simplificado - influenza - ms
Livro   vademecum simplificado - influenza - msLivro   vademecum simplificado - influenza - ms
Livro vademecum simplificado - influenza - mskarol_ribeiro
 
Cartilhagripesuina baixaki
Cartilhagripesuina baixakiCartilhagripesuina baixaki
Cartilhagripesuina baixakikarol_ribeiro
 
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]Normas gripe sazonal agosto 2010[1]
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]karol_ribeiro
 
Cartilha saude mulher
Cartilha saude mulherCartilha saude mulher
Cartilha saude mulherkarol_ribeiro
 
Eu gosto de_ser_mulher
Eu gosto de_ser_mulherEu gosto de_ser_mulher
Eu gosto de_ser_mulherkarol_ribeiro
 
Hanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanosHanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanoskarol_ribeiro
 
Cartilha saude homem
Cartilha saude homemCartilha saude homem
Cartilha saude homemkarol_ribeiro
 
Cartilha prevencao doencas_infecciosas
Cartilha prevencao doencas_infecciosasCartilha prevencao doencas_infecciosas
Cartilha prevencao doencas_infecciosaskarol_ribeiro
 
Cartilha pressao alta
Cartilha pressao altaCartilha pressao alta
Cartilha pressao altakarol_ribeiro
 
Parto aborto puerperio
Parto aborto puerperioParto aborto puerperio
Parto aborto puerperiokarol_ribeiro
 

Más de karol_ribeiro (20)

Cartilha colesterol 2009
Cartilha colesterol 2009Cartilha colesterol 2009
Cartilha colesterol 2009
 
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadores
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadoresVivendo dpa guia_familiares_cuidadores
Vivendo dpa guia_familiares_cuidadores
 
Cartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombarCartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombar
 
Manejo clinico dengue_3ed
Manejo clinico dengue_3edManejo clinico dengue_3ed
Manejo clinico dengue_3ed
 
Livro manual de imunizações - hospital albert einstein
Livro   manual de imunizações - hospital albert einsteinLivro   manual de imunizações - hospital albert einstein
Livro manual de imunizações - hospital albert einstein
 
Livro vademecum simplificado - influenza - ms
Livro   vademecum simplificado - influenza - msLivro   vademecum simplificado - influenza - ms
Livro vademecum simplificado - influenza - ms
 
Cart vac
Cart vacCart vac
Cart vac
 
Cartilhagripesuina baixaki
Cartilhagripesuina baixakiCartilhagripesuina baixaki
Cartilhagripesuina baixaki
 
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]Normas gripe sazonal agosto 2010[1]
Normas gripe sazonal agosto 2010[1]
 
Cartilha saude mulher
Cartilha saude mulherCartilha saude mulher
Cartilha saude mulher
 
Eu gosto de_ser_mulher
Eu gosto de_ser_mulherEu gosto de_ser_mulher
Eu gosto de_ser_mulher
 
Hanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanosHanseniase direitos humanos
Hanseniase direitos humanos
 
Cartilha saude homem
Cartilha saude homemCartilha saude homem
Cartilha saude homem
 
Cartilha prevencao doencas_infecciosas
Cartilha prevencao doencas_infecciosasCartilha prevencao doencas_infecciosas
Cartilha prevencao doencas_infecciosas
 
Cartilha postura
Cartilha posturaCartilha postura
Cartilha postura
 
Cartilha estresse
Cartilha estresseCartilha estresse
Cartilha estresse
 
Cartilha pressao alta
Cartilha pressao altaCartilha pressao alta
Cartilha pressao alta
 
Cartilha imunizacao
Cartilha imunizacaoCartilha imunizacao
Cartilha imunizacao
 
Cartilha dst aids
Cartilha dst aidsCartilha dst aids
Cartilha dst aids
 
Parto aborto puerperio
Parto aborto puerperioParto aborto puerperio
Parto aborto puerperio
 

Último

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 

Último (20)

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 

2572008184802manual medicamentos injetaveis

  • 1. Programa de Educação Continuada a Distância Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis Aluno: EAD - Educação a Distância Parceria entre Portal Educação e Sites Associados
  • 2. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis Atenção: O material deste manual está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na bibliografia consultada. 2 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 3. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis SUMÁRIO Introdução Preparações líquidas Preparações sólidas Preparações Pastosas Principais Vias de Administração de Medicamentos Regra dos sete certos Protocolo para preparo de medicações Principais Classes de Medicamentos 01. Antibióticos 02. Antineoplásicos 03. Antieméticos 04. Antiulcerosos 05. Anti-hipertensivos 06. Antiarrítmicos 07. Digitálicos 08. Antianginosos 09. Coagulantes 10. Anticoagulantes 11. Psicotrópicos 12. Analgésicos 13. Antiinflamatórios 14. Anti-histamínicos 15. Broncodilatadores 16. Insulina Vias de Administração de Medicamentos 01. Intradérmica 02. Subcutânea 3 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 4. 03. Intramuscular 04. Endovenosa Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia) Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis Cálculos de Medicamentos Bibliografia Consultada 4 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 5. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis Introdução Farmacologia é a ciência que estuda os medicamentos e suas formas de atuação no organismo vivo. A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional é responsável pela compreensão dos efeitos de uma droga, pela administração correta, pela monitorização da resposta do paciente e pelo auxílio ao paciente na auto-administração correta. A capacidade de administrar medicamentos é uma das habilidades mais importantes que o profissional da enfermagem leva ao leito do paciente. A administração segura e efetiva dos medicamentos é considerada por muitos profissionais da enfermagem como a razão do seu sucesso. A organização das rotinas de administração de medicamentos é importante e deve ser compreendida por todos os que participam do serviço. Assim, vários métodos são adotados para assegurar precisão na preparação, distribuição e anotação dos medicamentos. É claro que oferecer medicamentos com exatidão requer muito conhecimento técnico, habilidade, dedicação, atenção e constante processo de reciclagem. Medicamento é toda substância que, introduzida no organismo humano, vai preencher uma das finalidades enunciadas a seguir: ● Preventiva ou profilática - quando evita o aparecimento de doenças ou diminui a gravidade das mesmas; ● Diagnóstica - quando não só auxilia o médico em decidir o que está causando a sintomatologia apresentada pelo paciente, como também localiza a área exata afetada pela doença; ● Terapêutica - quando é usada no tratamento das doenças. Existe grande variedade de substâncias químicas cujas ações terapêuticas mais comuns são: 5 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 6. - Curativa ou específica - quando remove o agente causal das doenças. Ex.: antibiótico antimalárico; - Paliativa ou sintomática - quando alivia determinados sintomas de uma doença, destacando-se entre eles a dor. Ex.: analgésico; - Substitutiva - quando repõe outra substância normalmente encontrada no organismo, mas que por um desequilíbrio orgânico, está em quantidade insuficiente ou mesmo ausente. Ex.: insulina. Algumas definições: ● Droga - substância ou matéria-prima que tem finalidade medicamentosa ou sanitária; ● Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; ● Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária. Pode diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, recipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca; ● Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI; ● Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro; Forma Farmacêutica Forma farmacêutica é a maneira como os medicamentos são preparados, 6 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 7. apresentados e conseqüentemente comercializados e utilizados, ou seja, comprimido, xarope, suspensão e outros. Na forma farmacêutica, além do medicamento principal ou princípio ativo, entram outras substâncias na composição, como veículo ou excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante, preservativo, etc. As formas farmacêuticas podem ser classificadas conforme se exemplifica abaixo: Preparações líquidas: Soluções – Misturas homogêneas do soluto (base farmacológica) com o solvente (veículo). Pode se destinar ao uso sob a forma de gotas. Suspensões – Misturas heterogêneas, sendo que o soluto se deposita no fundo do recipiente, necessitando de homogeneização no momento do uso. Emulsões – Substâncias oleosas dispersas em meio aquoso, apresentando separação de fases. Xaropes – Soluções aquosas em que o açúcar em altas concentrações é utilizado como corretivo. Pode conter cerca de dois terços do seu peso em sacarose. Elixires – Soluções hidroalcoólicas para uso oral, açucaradas ou glicerinadas, contendo substâncias aromáticas e bases medicamentosas. Loções – Soluções alcoólicas ou aquosas para uso tópico. Preparações sólidas: Comprimidos – Forma farmacêutica de formato variável, em geral discóide, obtida por compressão. Na maioria dos casos contém uma ou mais drogas, aglutinante e excipiente adequados, prensados mecanicamente. Drágeas – Similares aos anteriores, mas com revestimento gelatinoso que impede a desintegração nas porções superiores do trato digestivo. O revestimento protetor apresenta várias camadas, contendo substâncias ativas ou inertes. Costumam ser coloridas e polidas, por meio da cera carnaúba no polimento. Cápsulas – Uma ou mais drogas mais excipientes não prensados e colocados em um invólucro gelatinoso ou amiláceo. Supositórios - Apresentações semi-sólidas para uso retal, que se fundem à 7 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 8. temperatura corporal pela presença de manteiga de cacau, glicerina ou polietilenoglicol. Óvulos e Velas - Apresentações semi-sólidas para uso ginecológico, cuja diferença entre si é a forma. Preparações Pastosas São preparações semi-sólidas normalmente destinadas ao uso tópico. Como exemplos: geléias, cremes, pomadas, ungüentos e pastas, em ordem crescente de viscosidades. Diferem também pelos veículos que são gelatinosos nas geléias, oleosos nas pomadas e aquosos nos demais. Principais Vias de Administração de Medicamentos Para que seja alcançado o objetivo da terapêutica faz-se necessário que a administração de medicamentos seja realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, obtendo, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do paciente. É essencial, portanto, conhecimento de alguns dados quanto ao processo de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética, farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.), bem como métodos, vias e técnicas de administração. As ações de medicamentos no organismo vivo podem ser classificadas em quatro categorias principais: ● Ação Local: quando o efeito ocorre no ponto de aplicação; ● Ação Sistêmica: para aqueles que atingem a circulação; ● Ação Remota: nos casos em que a ação do medicamento em um alvo interfere no funcionamento de outro; ● Ação Local/geral: quando a droga produz efeito no ponto de aplicação, sendo absorvida posteriormente para ter ação sistêmica. Os efeitos de uma droga de ação generalizada podem ser agrupados em: estimulante, deprimente, cumulativo, antiinfeccioso, antagônico e sinérgico. 8 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 9. A escolha do método e da via de administração depende de alguns parâmetros: rapidez desejada para início da ação, natureza e quantidade a ser administrada e condições do paciente. Seguem abaixo os fatores relevantes relacionados às diversas vias de administração de medicamentos injetáveis: ♦ Administração parenteral – É a via utilizada para a administração de medicamentos em uma ou mais camadas da pele; a administração parenteral de fármacos tem algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é mais rápida e mais previsível. A dose eficaz pode, portanto, ser escolhida de forma mais precisa. No tratamento de emergências, a administração é extensamente valiosa. A injeção do fármaco também tem suas desvantagens. É essencial manter a assepsia, pode ocorrer uma injeção intravascular quando esta não era a intenção, a injeção pode acompanhar-se de dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos são outros fatores a serem considerados. Fazem parte da via parenteral: endovenosa ou intravenosa (EV ou IV), subcutânea (SC), intradérmica (ID), intramuscular (IM), intra- arterial, intratecal, intraperitoneal e inalatória. Intradérmica – É a via parenteral mais lenta; a solução é introduzida na derme, onde o suprimento sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento ocorre lentamente. Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e reações de hipersensibilidade, como: testes de tuberculose, difteria e vacina BCG. Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de 0,1 ml. Endovenosa ou Intravenosa – É efetuada introduzindo-se o medicamento diretamente na veia, na corrente sangüínea. A concentração desejada de um fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com outras vias. Admite infusão de grandes volumes. Subcutânea – Nesta via os medicamentos são administrados no tecido subcutâneo. Só pode ser usada para substâncias que não são irritantes para os tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma sólida de Pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses (contraceptivos 9 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 10. ou repositores hormonais). Tem grande utilização para administração de insulina, heparina e algumas vacinas. Não admite grandes volumes (até 01 ml). As regiões de injeções subcutâneas incluem: regiões superiores externas do braço, abdome (próximo à cicatriz umbilical) e região anterior das coxas. Intramuscular – É a administração do medicamento diretamente na massa muscular. A absorção depende do fluxo sangüíneo no local da injeção. A velocidade de absorção em homens é maior que a absorção em mulheres quando a injeção é feita no glúteo. Os músculos mais utilizados são o deltóide - até 02 ml, vasto lateral da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior externo) – até 05 ml. Intra-arterial - É a administração do medicamento diretamente na artéria. É aplicada para localizar seu efeito em determinado órgão ou tecido. Exige extremo cuidado e só deve ser feita por pessoas treinadas e experientes; Intratecal - Quando se desejam efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Intraperitoneal - Por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. Via utilizada para infusão do dialisador para diálise peritoneal. Inalatória - Os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local do fármaco no ponto de ação desejado. Regra dos sete certos Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os sete certos: Paciente certo; Medicação certa; Dose certa; Diluição certa; Via certa; 10 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 11. Horário certo; Registro certo. IMPORTANTE!!! - Toda prescrição de medicamento deve conter: data; nome do paciente; registro; enfermaria; leito; idade; nome do medicamento; dosagem; via de administração; freqüência; assinatura do médico. - Anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômitos; diarréia; erupções; urticária etc.) - A prescrição do paciente ou cartão de medicamento deve ser mantido à vista de quem prepara o medicamento. - Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição; turvação; deterioração; precipitação etc.). - Armazenar e manusear cuidadosamente os medicamentos para manter estabilidades e potências. Lembre-se de que algumas substâncias podem ser alteradas pela temperatura, pelo ar, pela luz e pela umidade; - Armazenar as substâncias à temperatura ambiente, a menos que você seja instruído a refrigerá-las. A refrigeração provoca umidade na formulação e poderia alterar algumas substâncias por meio da condensação. - Conforme exigido por lei, manter narcóticos e substâncias controladas em locais trancados com tranca dupla. Protocolo para preparo de medicações 01. Lave as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos; 02. Preparar o medicamento em ambientes com boa iluminação; 03. Evitar distrações (conversas, rádio, celular), diminuindo o risco de erro; 04. Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via de administração; 05. Verificar período de validade, alterações no aspecto e informações do fabricante para preparar o medicamento; não administrá-lo sem estes cuidados prévios; 11 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 12. 06. Observar no preparo do medicamento a dose correta, técnica asséptica e diluição; 07. Ler e conferir o rótulo do medicamento três vezes: ao pegar o frasco, antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocar na prateleira; 08. Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha; 09. Conectar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta; 10. Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no caso de frasco-ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha; 11. Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-ampola; 12. Aspirar a solução da ampola para a seringa (no caso do frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o líquido, sem sacudir); 13. Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro; 14. As medicações devem ser administradas mediante prescrição médica, mas em casos de emergência é aceitável fazê-las sob ordem verbal; as medicações usadas devem ser prescritas pelo médico e checadas pelo profissional de enfermagem que fez as aplicações; 15. Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, nome da medicação, via de administração e horário; 16. Deixar o local de preparo da medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para desinfetar a bancada; 17. Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a 70%; 18. Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente organizar a bandeja, dispondo-os na seqüência de administração. Protocolo para administração de medicações 01. Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre à vista durante a 12 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 13. administração, nunca os deixando junto ao paciente (quando lúcido); 02. Verificar o nome do paciente; 03. Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber (quando lúcido); 04. Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da realização; 05. Na injeção intramuscular utilizar de 01 a 05 ml para diluição e, se houver necessidade de maior volume, separar em duas seringas e selecionar duas áreas para injeção (grande glúteo); 06. Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira do paciente ou permitir que terceiros o administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento via oral, permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento; 07. Respeitar espaço de tempo entre as medicações, conforme prescrito; 08. Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com secreções ou sangue do paciente. Principais Classes de Medicamentos 01. Antibióticos Define-se antibiótico como o medicamento capaz de inibir a reprodução ou destruir outros microorganismos, em geral, bactérias. Principais exemplos: Penicilinas: São bactericidas e podem ser administradas por via oral, IM e EV. Por via oral são facilmente destruídas pelo suco gástrico. Têm como principal efeito colateral a hipersensibilidade, podendo até causar choque anafilático. São principalmente: • Benzilpenicilina benzatina injetável (Benzetacil); • Benzilpenicilina procaína injetável (Wyccilin); • Benzilpenicilina potássica injetável (Megapen); • Ampicilina comprimido, suspensão e injetável (Binotal); • Oxacilina injetável (Staficilin N); 13 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 14. Cefalosporinas: Bactericidas de uso oral, IM e EV. Apresentam como efeito colateral, entre outros, tromboflebite no local da injeção de uso EV. Classificam-se de acordo com seu desenvolvimento tecnológico: 1ª Geração: • Cefalotina injetável (Keflin); • Cefalexina comprimido e xarope (Keflex). 2ª Geração: • Cefoxitina injetável (Mefoxin); • Cefuroxina injetável (Zinacef). 3ª Geração: • ceftazidima injetável (Fortaz). Aminoglicosídeos: bactericidas não absorvíveis por via oral, sendo, portanto, utilizados nas formas injetáveis e tópica. Por serem nefrotóxicos e ototóxicos o paciente deve fazer exames após 10 dias de seu uso. São principalmente: • neomicina oral e tópica (Neomicina e Nebacetin pomada); uso oral para infecções intestinais, pois mata as bactérias presentes no intestino sem precisar ser absorvida; • gentamicina injetável (Garamicina); • tobramicina injetável (Tobrex); Vancomicina: bactericida de uso EV, podendo causar tromboflebite, surdez, febre e hipotensão arterial. Sulfas: antibacterianos de ampla aplicação, podendo ser de uso oral, IM ou EV, e mesmo tópico. Podem causar reações alérgicas graves, além de náuseas, vômitos, tonturas, etc. Não devem ser usadas em recém-nascidos com menos de 10 dias. São principalmente: sulfametaxazol + trimetoprin, comprimido, suspensão e injetável (Bactrin). 02. Antineoplásicos São substâncias capazes de inibir ou prevenir o desenvolvimento da neoplasia, que constitui um crescimento anormal das células. Para que essas 14 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 15. células cresçam, há necessidade de uma grande quantidade de vitaminas e outras substâncias. Os antineoplásicos privam o organismo de determinados elementos indisponíveis ao crescimento celular, porém atuam em todo o organismo, prejudicam também as células sãs. O progresso neste campo, nos últimos anos, não se deu pela descoberta de novas drogas, e sim pela elaboração de esquemas mais eficientes de administração das drogas já existentes. Sabe-se também que o tumor ou câncer cresce bastante no início e depois se estabiliza. Como os medicamentos neoplásicos atuam durante o crescimento do tumor, depois que este se estabiliza as drogas praticamente não têm mais ação. Alguns exemplos: Ciclofostamida comprimido e injetável (Enduxan); Clorambucil comprimido (Leukeran); Antagonistas do ácido fólico; Tioguanina comprimido (Lanvis); Citarabina injetável (Aracytin); Vincristina injetável (Oncovin); Bleomicina injetável (Blenoxone); Procarbazina comprimido (Natulanar); Asparaginase injetável (Nolvadex); Cisplatina injetável (Platiran). Preparo das drogas quimioterápicas Como todos os medicamentos injetáveis, as drogas quimioterápicas devem ser preparadas com toda a técnica asséptica e cuidado especial nas doses e esquemas terapêuticos, pois qualquer variação pode ser letal ao paciente. Calcula- se a dosagem pela superfície corporal, levando-se em consideração as condições hematológicas e de alguns órgãos, como o fígado. Critérios a serem observados: • O preparo deve ser feito em área especialmente estruturada para este fim e freqüentada pelo pessoal envolvido na preparação; • A manipulação dever ser feita em capela de fluxo laminar vertical ou, na ausência dela, em uma área tranqüila, sem correntes de ar; • Estabelecer programas de treinamento; • Documentar exposições agudas; • Manter registro do pessoal que manipula oncológicos, para que façam avaliação médica periódica; • Utilizar aventais de mangas longas e punhos justos, luvas e máscaras; 15 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 16. Descartar separadamente o material que entrou em contato com a droga (seringas, frascos vazios, etc.), encaminhando-o para incineração; • Na preparação, cuidar para não se contaminar e para não contaminar a medicação, pois o contato constante com esses medicamentos pode ser perigoso, já que todos eles são cancerígenos; • Observar rigorosamente as doses e esquemas posológicos, pois pequenas variações podem ser letais; • Usar material descartável e desprezar o material inutilizado em local próprio; • Usar máscaras, luvas e aventais próprios; • Observar horários com muito cuidado; • Fazer periodicamente exames de sangue, provas de função hepática e renal. Administração de quimioterápicos Via Oral – o manuseio deve ser feito com luvas. A ciclofosfamida deve ser dada de manhã devido à hidratação necessária. Via EV – muitos oncológicos são vesicantes, ou seja, provocam inflamação e necrose tissular. Entre eles, podemos citar: doxorrubicina e vimblastina. Critérios a serem observados: • Após a administração, lavar a veia com SF, ou SG, ou água; • Evitar veias puncionadas a menos de 24 horas; • A infusão prolongada da droga vesicante deve ser administrada em cateter venoso. 03. Antieméticos São todos os medicamentos que aliviam a sensação de náuseas e inibem o vômito. Exemplos: Metaclopramida comprimido, em gotas e injetável (Plasil), é bastante útil porque, além da ação antiemética, acelera o esvaziamento gástrico; Dimenidrinato comprimido, gotas e injetável (Dramin); 16 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 17. 04. Antiulcerosos São os medicamentos que têm efeito protetor da mucosa gástrica, por bloquearem a ação do ácido clorídrico. Exemplos: Cimetidina, Lansoprazol, Omeprazol, Pantoprazol e Ranitidina. 05. Anti-hipertensivos São os fármacos usados no tratamento da hipertensão arterial. Abaixo as principais classes: Diuréticos: São o grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles aumentam a excreção dos níveis de água e cloreto de sódio (sal) sangüíneos, sendo usados no tratamento da hipertensão arterial. Exemplos: Hidroclorotiazida, Espironolactona e Furosemida. Vasodilatadores: São drogas que têm um efeito relaxador direto no músculo dos vasos sangüíneos, o que leva à vasodilatação e conseqüente diminuição da pressão arterial. Exemplos: Minoxidil, Hidralazina e Cinarizina. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): A angiotensina, presente no rim, é responsável pela vasoconstrição e pela estimulação da produção do hormônio (aldosterona) que promove a retenção de sódio e água pelos rins. Esses fatores contribuem para elevação da pressão arterial. Os IECA inibem a conversão da angiotensina, impedindo sua ação, por isso são muito utilizados no tratamento da hipertensão arterial. Exemplos: Captopril e Enalapril. Outros exemplos de anti-hipertensivos muito utilizados: Metildopa (gestantes), Propanolol, Atenolol, Verapamil, Nifedipina e Prazosina. 06. Antiarrítmicos Arritmia cardíaca é a alteração na formação ou condução dos estímulos elétricos do coração, o que leva a falhas no ritmo dos batimentos cardíacos. Os antiarrítmicos são usados no tratamento e profilaxia das arritmias. Exemplos: Quinidina, Procainamida, Lidocaína, Amiodarona (também é antianginoso), Verapamil (também é anti-hipertensivo). 17 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 18. 07. Digitálicos Estes medicamentos são utilizados na Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), aumentando a força de contração do coração. São extraídos de plantas do gênero Digitalis. Exemplos: Digoxina e digitoxina. Intoxicação Digitálica Os digitálicos produzem freqüentemente efeitos tóxicos, que podem ser graves e até letais. A causa mais freqüente é a associação com diuréticos que provocam perda de potássio. O tratamento, que deve ser feito com o paciente hospitalizado, inclui monitorização do ECG, suspensão de diuréticos depletores de potássio ou administração de potássio para diminuir a ligação do digitálico ao coração, a qual provoca a intoxicação, além da administração de um antiarrítmico. Os fatores que predispõem à intoxicação digitálica são: • Idade avançada; • Hemodiálise ou alterações eletrolíticas; • Infarto; • Cirurgia cardíaca recente; • Insuficiência renal. Os sintomas mais comuns incluem alterações neurológicas (cefaléia, fadiga, tontura, etc.) e distúrbios gastrintestinais (anorexia, diarréia, náuseas, vômitos, etc.). Para evitar a intoxicação digitálica, a enfermagem deve: • Verificar o pulso antes de cada dose de digitálico (não administrar se estiver menor que 60 bpm); • Avisar o enfermeiro (a) ou o médico se houver a bradicardia; • Reconhecer os sintomas de intoxicação e avisar o médico ou o enfermeiro. 08. Antianginosos A angina é uma crise de dor intensa em região cardíaca, ocasionada pela diminuição da oferta de oxigênio para o músculo cardíaco. Os antianginosos são os medicamentos que combatem essas crises, agem dilatando os vasos, melhorando o 18 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 19. fluxo sangüíneo no miocárdio e diminuindo as necessidades de oxigênio, na medida em que o fornecimento e o consumo de oxigênio pelas fibras cardíacas se equilibram. Exemplos: Amiodarona e Verapamil (muito utilizado também como antiarrítmico e anti-hipertensivo). 09. Coagulantes São os medicamentos utilizados para acelerar o processo de coagulação sangüínea, prevenindo ou tratando as hemorragias. Exemplo: Vitamina K (Kanakion). 10. Anticoagulantes Estes medicamentos diminuem o tempo de coagulação sangüínea, para prevenção e tratamento da formação de trombos (coágulos). Exemplos: Heparina, Varfarina e Ácido Acetisalicílico (AAS ou Aspirina – é um analgésico, porém possui ação anticoagulante). 11. Psicotrópicos Também são chamados de antipsicóticos ou neurolépticos. São utilizados para tratamento de doenças psiquiátricas (esquizofrenia, transtorno bipolar, mania, depressão, etc.). Por lei foram equiparados aos entorpecentes e a sua venda é controlada, porque, usados abusiva ou indevidamente, podem causar farmacodependência. Tranqüilizantes Maiores: Têm atividade psicotrópica intensa e são indicados em todas as formas de psicose, delírios e alucinações. Exemplos: Haloperidol (Haldol), Clorpromazina (Amplicitil), Levomepromazina (Neozine). Tranqüilizantes Menores: Atuam na ansiedade e tensão em pacientes com transtornos psíquicos. Exemplos: Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan), Lorazepan (Lorax). Antidepressivos: São substâncias consideradas eficazes na remissão de sintomas característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depressivo (aqueles que não aparentam um fator 19 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 20. precipitante). Algumas substâncias com atividade antidepressiva podem ser eficazes também em transtornos psicóticos. Exemplos: Amitriptilina e Imipramina. Sedativos e Hipnóticos: Medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. Exemplos: Levomepromazina (Neozine), Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan), Lorazepan (Lorax), Midazolam (Dormonid). Antiepiléticos: São as drogas utilizadas para tratamento da epilepsia e crises convulsivas. Exemplos: Fenobarbital (Gardenal), Fenitoína (Hidantal), Carbamazepina (Tegretol), Ácido Valpróico (Depakene ou Valpakene). 12. Analgésicos Medicamentos com atividade supressora ou de diminuição da dor. Sua ação é de grande interesse, pois a dor está presente em muitas doenças. Causam também queda da temperatura em pacientes febris (ação antipirética). São divididos em duas classes: Narcóticos (opióides): são os mais potentes analgésicos. Devem ser utilizados com cautela, pois podem levar à dependência. Úteis para dores intensas como as cólicas renais e biliares, pós-cirurgias e câncer. Exemplos: Morfina (Dimorf), Codeína, Meperidina (Dolantina), Tramadol (Tramal). Não-narcóticos (não-opióides): São menos potentes. Suprimem a dor superficial, como cefaléia, mialgias e artralgias. Exemplos: Ácido acetilsalicílico (AAS ou Aspirina), Paracetamol (Tylenol) e Dipirona. 13. Antiinflamatórios 20 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 21. São as substâncias utilizadas para reduzir ou impedir o processo inflamatório. A inflamação é a resposta de um tecido vivo vascularizado a uma agressão local. Temos duas classes de antiinflamatórios: Não-esteroidais: Os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) são um grupo variado de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia (reduzir a dor), e de combater a hipertermia (febre). Exemplos: Diclofenaco sódico e potássico (Cataflan ou Voltaren), Indometacina (Indocid), Meloxicam, Piroxicam, Nimesulida e Ibuprofeno. Esteroidais: São os corticosteróides ou corticóides, possuem atividade antiinflamatória potente. Também têm ação em processos alérgicos. Exemplos: Prednisona (Meticorten), Dexametasona (Decadron), Hidrocortisona (Solucortef). 14. Anti-histamínicos Esses medicamentos agem nos processos alérgicos do organismo. Atuam como anestésicos locais e do sistema nervoso central, causando sonolência. Exemplos: Dextroclorfeniramina (Histamin ou Polaramine), Doxilamina (Silomat) e Meclastina. 15. Broncodilatadores Os broncodilatadores são substâncias que agem dilatando os brônquios pulmonares, o que facilita a entrada de oxigênio nos pulmões. São muito utilizados em doenças como asma e bronquite. Um efeito colateral muito comum encontrado na utilização de broncodilatadores é a taquicardia. Exemplos: Ipratrópio (Atrovent), Fenoterol (Berotec), Salbutamol, Terbutalina e Aminofilina. 16. Insulina A insulina é um hormônio que normalmente é produzido no pâncreas e tem como função facilitar a entrada da glicose nas células, para ser utilizada como fonte de energia. A insulina é administrada em pacientes portadores de diabetes tipo I, porém, diabéticos tipo II que estejam com taxas elevadas de glicose no sangue, sem 21 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 22. conseguir baixar apenas com dieta e as outras medicações (antidiabéticos orais: metformina, glibenclamida), podem vir a utilizar a insulina apenas para correção da crise hiperglicêmica. Os tipos de insulina são: • De ação rápida – Insulina regular (R): começa a agir em mais ou menos 1 hora e dura de 8 a 14 horas; • De ação intermediária – Insulina NPH: começa a agir em mais ou menos 2 horas e dura 24 horas; • De ação prolongada – Insulina Ultralenta (UL): começa a agir em 4 horas e dura 26 horas. Complicações no tratamento com insulina a) Reações Hipoglicêmicas – sintomas: sudorese, taquicardia, palpitações, palidez, ansiedade, nervosismo, tremor, fraqueza, fadiga, fome, cefaléia, confusão mental, irritabilidade, sonolência e coma que, se não tratada a tempo, pode deixar seqüelas como deteriorização mental por destruição dos neurônios corticais. A hipoglicemia é um fator que acentua a incidência de angina pectoris e infarto do miocárdio, sobretudo em diabéticos mais velhos. Para evitar esses danos a enfermagem deverá orientar o paciente sobre o efeito da medicação, tipos de insulina, início da ação, ação máxima e duração, assim como os efeitos da hipoglicemia e sua inter-relação com alimentação e exercício, bem como orientar como intervir quando ela se instalar. b) Reação Local: vermelhidão, edema, dor e formação de nódulo no local da aplicação, que geralmente desaparece com a continuação do tratamento. A enfermagem, ao aplicar a insulina, detectará qualquer um desses sintomas e sua evolução, além de comunicar ao médico e dar a orientação que melhor convier ao paciente. c) Lipodistrofia do tecido muscular subcutâneo: ocorre quando a insulina não é administrada no local correto e quando não houver variações dos locais de aplicação. Daí a importância da enfermagem, juntamente com o paciente, estabelecer o rodízio nos locais apropriados e dar uma orientação segura sobre a importância da escolha do local indicado e do rodízio como uma medida profilática. 22 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 23. À medida que a enfermagem orientar e aplicar a insulina, deverá estimular o paciente à auto-aplicação. Iniciará fazendo com que ele entre em contato com a seringa, agulha, tipos de insulina etc. A todo momento, salientará a importância fundamental de se evitar a contaminação, como prevenção de infecção e, conseqüentemente, descompensação de seu diabetes. d) Resistência à insulina: pode resultar da inativação da insulina no local da aplicação ou de fatores hemáticos ou teciduais inativadores ou destruidores da insulina. Nesses casos, o mais prático seria mudar o tipo de insulina. A enfermagem, sabendo que um dos fatores que pode advir no tratamento com a insulina é a resistência à mesma, estabelecerá um plano de assistência ao paciente, do qual farão parte o pessoal auxiliar e o próprio paciente. e) Locais de aplicação da insulina: as insulinas geralmente são administradas por via subcutânea nas seguintes regiões: face externa do braço, região periumbelical, face anterior da coxa e região glútea. O rodízio dos locais de aplicação sempre é indicado. Observações: a insulina precisa ficar num local frio, mas não deve ser congelada. Quando guardada no refrigerador, deve ser retirada meia hora entes, pois a introdução da insulina gelada é dolorosa e dificulta sua absorção. • Quando for aplicada a insulina modificada, devemos fazer movimentos rotatórios com o frasco, a fim de haver homogeneização do conteúdo; • Importante observar bem as unidades dos frascos, a fim de conferir com as existentes nas seringas. Vias de Administração de Medicamentos Veremos agora as vias de administração de medicamentos mais utilizadas: 01. Intradérmica Seringa indicada: 01 ml, de preferência para aquelas com divisão detalhada como as seringas de insulina. Agulha pequena e fina: 13 X 4,5 ou 13 X 3,8 com bisel curto. Locais de Aplicação: 23 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 24. Características do local de aplicação: pouca pigmentação e pêlos, pouca vascularização superficial e de fácil acesso. Região que concentra as características é a face ventral do antebraço; Região escapular das costas pode ser utilizada se preenchidos os requisitos acima citados. Região do deltóide direito foi padronizada como área de aplicação do BCG — ID. Técnica: 01. Lavar as mãos. 02. Preparar o medicamento seguindo a técnica. 03. Firmar a pele com os dedos indicador e polegar da mão esquerda. 04. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, em ângulo de 15º com relação à pele do paciente. 05. Introduzir somente o bisel, aproximadamente 2mm de extensão. 06. Injetar a solução vagarosamente até que tenha completado a dose — formará uma pápula. 07. Retirar a agulha, sem friccionar o local. 08. Colocar algodão seco somente se houver sangramento ou extravasamento da droga. 09. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem. 10. Providenciar a limpeza e a ordem do material. 11. Lavar as mãos. 12. Anotar o cuidado. Obserrvação: A via intradérmica é a única, dentre as quatro aqui trabalhadas, em que não se indica realizar anti-sepsia com álcool a 70%. Pode-se fazer uma higienização com água e sabonete neutro, da região, se necessário. Este procedimento é abolido para evitar possíveis reações alérgicas entre os anti-sépticos 24 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 25. utilizados e o produto injetado, assim como o mascaramento da reação esperada nos testes de sensibilidade. - Não se faz também a aspiração, pois, na derme, não há riscos de se atingir algum vaso. - Observar o paciente por alguns minutos após a aplicação quando o teste for de sensibilidade. 02. Subcutânea Quantidade de solução a ser introduzida: 0,5 a 01 ml; o comprimento da agulha varia na dependência do ângulo de acesso: - Ângulo de 90º : agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8; - Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7. Locais De Aplicação: Face anterior da coxa; Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada; Região lombar e glútea; Face externa anterior e posterior do braço. Técnica: 01. Lavar as mãos. 02. Preparar a medicação seguindo a técnica. 03. Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em posição adequada. Sentado se for na coxa; em pé para região glútea e lombar; com os cotovelos flexionados para a região dos braços. 04. Proceder à anti-sepsia no local. 05. Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente. 06. Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo. 07. Injetar lentamente a solução. 08. Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão sobre o local. 09. Providenciar a limpeza e a ordem do material. 25 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 26. 10. Lavar as mãos. 11. Anotar o cuidado. 03. Intramuscular Devemos sempre lembrar que os músculos mais utilizados são o deltóide - até 02 ml, vasto lateral da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior externo) – até 05 ml. As agulhas utilizadas são: 20 X 5,5 ou 25 X 6, 25 X7 (angulação de 90º). Técnica: 01. Lavar as mãos. 02. Preparar a medicação conforme a técnica. 03. Discutir com o cliente o local de aplicação, expondo-lhe as vantagens do rodízio. 04. Escolher o local da aplicação de comum acordo com o cliente. 05. Fazer a anti-sepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre movimentos no mesmo sentido, utilizando-se, para tanto, uma bola de algodão embebida em álcool a 70%, que não deve estar encharcada para evitar que escorra pela pele. 06. Descansar o algodão entre os dedos anular e mínimo da mão não- dominante. 07. Segurar com firmeza o músculo, esticando a pele. 08. Não fazer prega no tecido, pois, desta forma, exterioriza-se o tecido subcutâneo dificultando que a agulha atinja o músculo. 09. Introduzir a agulha toda, num só movimento, em ângulo de 90º, bem no centro do músculo, com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares. 10. Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando, verificando se não atingiu um vaso sangüíneo. 11. Empurrar o êmbolo vagarosamente, introduzindo o medicamento. 12. Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e fazer uma leve pressão com o algodão. 26 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 27. 13. Fazer massagem local enquanto observa o paciente. 14. Desprezar o material, manter o paciente em uma posição confortável e lavar as mãos. 04. Endovenosa De uma maneira geral, utilizam-se agulhas do tamanho 25 X 6/7 de calibre, com bisel longo, para facilitar a abordagem. Esta punção, além de poder ser feita com seringa e agulha (coleta de sangue), também pode ser feita com os seguintes dispositivos: - Escalpes: agulhas curtas de aço, com asas tipo borboleta, feitas de material plástico, cuja finalidade é facilitar o manuseio, indicadas para infusões de curta duração. CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE CURTA DURAÇÃO. - Jelco ou Abocath: Cateteres plásticos curtos que são indicados para punções periféricas. Podem permanecer na veia por até 72 horas. CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE MÉDIA DURAÇÃO. Técnica: 01. Preparar o material necessário; 02. Rever a prescrição médica e lavar as mãos; 03. Preparar a medicação e aplicação da droga, observando os princípios de assepsia; 04. Calçar a luva de procedimento; 05. Garrotear acima do local escolhido,solicitando que o paciente feche a mão e mantenha o braço em hiperextensão e imóvel; 06. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes,com o braço voltado para baixo,que auxiliará na dilatação das veias; 07. Realizar anti-sepsia do local,com algodão e álcool a 70%, no sentido do retorno venoso, trocando o algodão quantas vezes for necessário; 08. Esticar a pele com o polegar da mão não dominante, logo abaixo do local da punção, para manter a veia estável; 27 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 28. AGULHA: Introduzir a agulha com a outra mão (bisel para cima), em um ângulo de 25 a 45º. Após o sangue fluir adequadamente na seringa, pedir ao paciente que abra a mão. SCALP: Introduzir a agulha com o bisel para cima, em um ângulo de 25 a 45º, observando o sangue fluir pela extensão. Obs.: a extensão deve estar preenchida com solução fisiológica 0,9%. ABOCATH: Introduzir o cateter com bisel para cima, em um ângulo de 25 a 45º. Após o sangue fluir no reservatório, introduzir o cateter retirando simultaneamente a agulha, comprimir a ponta do cateter já no interior da veia pelo lado externo, para retirar totalmente a agulha; 09. Retirar o garrote; 10. Retirar o garrote e injetar lentamente a medicação ou conectar o equipo; 11. Retirar a agulha (no caso de punção com agulha) e comprimir o local da punção com algodão por cerca de 2 a 3 minutos, mantendo o braço estendido e elevado; 12. Fixar cateteres, com esparadrapo ou fita hipoalergênica, identificando-se o dia, a hora e o responsável pela punção; Scalp®: Fixar um esparadrapo logo abaixo e logo acima do local de punção, envolver as asas “tipo borboleta” com uma fita de esparadrapo, cruzando-a na região anterior, enrolar a extensão e fixar sobre as asas do scalp. Abocath®: Fixar um esparadrapo logo abaixo do local de punção, outra fita sobre a porção externa do cateter, envolver esta porção com outra fita cruzando na região anterior, tipo “gravatinha”. 13. Desprezar o algodão, seringa e agulha, em recipiente apropriado; 14. Retirar as luvas e descartá-las diretamente no saco plástico de lixo hospitalar; 15. Após o procedimento, lavar as mãos; 16. Orientar o cliente a não flexionar o cotovelo, evitando a formação de trombos e possível embolia, após punção, ou parada do soro na manutenção de cateteres intravenosos. Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia) 28 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 29. 01. Lavar as mãos e calçar as luvas. 02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser colocada no soro). 03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando contaminar a extremidade acoplada ao frasco. 04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o gargalo e o bico do frasco com algodão embebido em álcool a 70%. 05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico. 06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para não contaminar o equipo. 07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do equipo retirando todo o ar do mesmo (algumas câmeras gotejadoras são flexíveis e permitem que, com os dedos polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando alcançar o nível mais facilmente). 08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do equipo. 09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se introduzirá o medicamento prescrito no frasco. Desta forma, não haverá perda de medicamento no momento de preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem correta ao paciente. 10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo com identificação do cliente: nome completo, leito, quarto, soro original, medicamentos, dose, horário, gotejamento, além do nome de quem preparou e instalou o mesmo. 11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não cubra o rótulo do fabricante que tem dados importantes, como data de vencimento e lote impressos e devem estar visíveis ao cliente e demais profissionais. 12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à unidade do paciente. 13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser realizado e colocar o frasco de soro no suporte. 14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça do equipo, tendo-se certificado de que a agulha cateter está dentro da veia. 15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito. 29 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 30. 16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer na pinça de gotejamento. 17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio. Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis Aciclovir (Zovirax) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado em concentração de 250mg. Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml (25mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5% - a dose prescrita em 100ml. Tempo de Administração: em 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente. Não deve ser refrigerado. Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao risco de insuficiência renal). Não administrar junto a medicamentos diluídos em água bacteriostática. Ácido Ascórbico (vitamina C) Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 500mg (100mg/ml). Via de administração: IM, EV (contínuo). Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5% - no volume, conforme orientação médica. Tempo de Administração: de 6/6h ou 8/8h, conforme orientação médica Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, deve ser conservado sob refrigeração (4º a 8ºC). Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao risco de insuficiência renal). 30 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 31. Albumina Humana Apresentação: Frasco ampola, solução de 50ml, em concentração de 20%. Via de administração: EV (rápido ou intermitente). Preparo e administração via EV: rápido. Tempo de Administração: de 15 a 30 minutos. Preparo e administração via EV: intermitente. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 frasco em 200ml. Tempo de Administração: de 40 a 80 minutos. Estabilidade: anterior à diluição é variável de acordo com o fabricante. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, deve ser conservado em temperatura ambiente até 4 horas (conforme o fabricante), e em geladeira, conforme a indicação do fabricante. Recomendação: Observar reações alérgicas (dor na nuca, náuseas e rubor). A estabilidade da albumina humana, em relação à temperatura e conservação, varia de fabricante para fabricante. Recomenda-se verificar a orientação do fabricante. Amicacina (Novamin) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 100 a 500mg (50 ou 250mg/ml). Via de administração: IM, EV (lento). Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita em 100ml. Tempo de Administração: de 30 a 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, até 24h em temperatura ambiente; até 21 dias em geladeira (4º a 8º C). Aminofilina Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 240mg 31 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 32. (24mg/ml). Via de administração: IM; EV (lento e contínuo). Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 90ml = 240mg/100ml = 2,4 mg/ml. DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5 mg/kg em 30 minutos. Preparo e administração via EV: lento (volume reduzido). Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 30ml = 240mg/40ml = 6mg/ml. DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5mg/kg em 30 minutos. Preparo e administração via EV: continuo. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%:1 ampola de 230ml = 240mg/240ml = 1 mg/ml. DM (dose de manutenção): Administrar 0,6 mg/kg/h Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: A injeção IM deve ser aplicada na região glútea, profundamente. Ampicilina Sódica (Binotal) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg. Via de administração: IM, EV (rápido ou lento). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em água destilada – 10 ml (50mg/ml). Tempo de administração: 500mg em 3 a 5 minutos; 1,0g em 5 a 10 minutos. Preparo e administração via EV: lento. Diluir em água destilada – 10ml (50mg/ml), SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita em 100ml. Tempo de administração: 30 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em: SF 0,9%, até 6 horas (proteger da luz), em temperatura ambiente. E 3 dias em geladeira (4º a 8º C). Após a diluição em SG 5%: até 2 horas, em temperatura ambiente. Recomendação: Diluir preferencialmente em SF 0,9%. 32 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 33. Anfotericina B (Fungizon) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 50mg. Via de administração: EV (intermitente). Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml (5mg/ml). Diluir em SG 5% - a dose prescrita em 500 ml. Tempo de Administração: de 4 a 6 horas. Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração (protegido da luz). Após a diluição em água destilada: até 24 horas (protegido da luz), em temperatura ambiente; até 7 dias (protegido da luz) em geladeira (4º a 8ºC). Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 6h em temperatura ambiente (exposto à luz); não deve ser conservado em geladeira. Recomendações: Observar reações alérgicas durante todo período de administração, como febre, tremores e broncoespasmo. Atropina Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 0,025% (0,25mg). Via de administração: SC, IM, EV bolus (pode ser administrado por via endotraqueal). Preparo e administração: EV bolus. Tempo de administração: 1mg (4 ampolas de 0,25mg) em 3 segundos, a cada 3 a 5 minutos. Dose máxima 3mg. Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração. Não conservar em geladeira. Recomendações: monitorar freqüência cardíaca. Por via endotraqueal: diluir 2mg de atropina em 10ml de SF 0,9%. Benzilpenicilina Benzatina (Benzetacil) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado ou solução, em concentração de 600.000 UI ou 1.200.000 UI. Via de administração: IM. 33 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 34. Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml (só p/ liofilizado). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada até 24 horas, em temperatura ambiente; até 7 dias em geladeira (4º a 8º C). Recomendação: administrar IM profundo e lento. Benzilpenicilina Procaína (Wyccilin) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 400.000 UI. Via de administração: IM. Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até 7 dias em geladeira (4º a 8º C). Recomendação: administrar IM profundo e lento. Benzilpenicilina Potássica (Megapen); Apresentação: frasco ampola, liofilizado, em concentração de 5.000.000 UI. Via de administração: EV lento. Preparo e administração via EV: reconstituir em água destilada – 8 ml, volume final igual a 10 ml (5000.000 UI/ml). Diluir em SF 0,9%, a dose prescrita em 100ml. Tempo de administração: em 60 minutos. Estabilidade: anterior a diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até 7 dias em geladeira (4º a 8º C) Bicarbonato de Sódio 8,4% Apresentação: Ampola ou frasco, solução de 10ml ou 250ml (respectivamente) em concentração de 8,4% (1ml = 1mEq = 84µg). Via de administração: SC, EV (rápido ou intermitente). 34 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 35. Preparo e administração via EV: Rápida (para ampola de 10ml). Tempo de administração: dose máxima 1mEq ou 84µg/Kg (na parada cardiorrespiratória) em 3 minutos. Preparo e administração via EV: Intermitente (para frascos de 250ml). Tempo de administração: de 2 a 5mEq em 4 a 8horas. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Recomendação: não infundir, simultaneamente, no mesmo acesso venoso, drogas vasoativas (dopamina, dobutamina, epinefrina, atropina) e gluconato de cálcio. Na PCR, deve ser administrado preferencialmente, em acesso venoso exclusivo. Biperideno (Akineton) Apresentação: Ampola, solução de 1ml. Via de administração: IM, EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápida. Tempo de administração: em 3 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Cefalotina sódica (Keflin) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração 1,0g. Via de administração: IM, EV (bolus ou lento). Preparo e administração via EV: bolus. Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml). Tempo de administração: em 1 minuto. Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%, até 1g – em 50ml; acima de 1g – em 100ml. Tempo de administração: em 30 minutos. Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada 4ml (250mg/ml). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após diluição em água destilada, em temperatura ambiente, até 24h (proteger da 35 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 36. luz), em geladeira (4º a 8ºC) até 10 dias. Após diluição em SF0,9% ou SG 5%, em temperatura ambiente até 24 horas (proteger da luz); em geladeira (4º a 8ºC) até 96horas. Ceftriaxona (Rocefin) Apresentação: Frasco Ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g. Via de administração: IM; EV (bolus ou lento). Preparo e administração via EV: bolus. Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml). Tempo de administração: em 1 minuto. Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%, até 1,0g – em 50ml; acima de 1,0g – em 100ml. Tempo de administração: 30 minutos. Preparo e administração via IM: reconstituir em água destilada ou em Lidocaina 0,5 a 1% - sem vasoconstritor – 4ml. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (protegido da luz). Após a diluição em água destilada, até 6 horas em temperatura ambiente e 24 horas em geladeira (4º a 8º C). Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 3 dias em temperatura ambiente e até 10 dias em geladeira. Cefazolina sódica (Kefazol) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g. Via de administração: IM; EV (bolus ou lento). Preparo e administração via EV: bolus. Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml). Tempo de administração: em 1 minuto. Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita em 50ml a 100ml. 36 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 37. Tempo de administração: de 30 a 60 minutos. Preparo e administração via IM: reconstituir em Lidocaina 0,5 a 1% - sem vasoconstritor – 2,5ml. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 24 horas (proteger da luz) em temperatura ambiente e 10 dias em geladeira (4º a 8º C). Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas (proteger da luz) em temperatura ambiente e até 96 horas em geladeira. Ciclosporina (Sandimun) Apresentação: Ampola, solução, 1ml ou 5ml em concentração de 50mg ou 250mg, respectivamente (50mg/ml). Via de administração: EV (intermitente ou contínuo). Preparo e administração via EV: intermitente. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml. Tempo de administração: em 2 a 6 horas. Preparo e administração via EV: continuo. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml. Tempo de administração: em 24 horas. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da luz). Após a diluição em SF 0,9%, até 8 horas, em frasco de vidro e protegido da luz, em temperatura ambiente. SG 5%, até 24 horas em frasco de vidro e protegido da luz em temperatura ambiente. Recomendação: Se a ciclosporina diluída for armazenada em frasco de PVC, usar imediatamente após o preparo. Cimetidina (Tagamet) Apresentação: Ampola, solução, 2ml em concentração de 300mg, (150mg/ml). Via de administração: IM, EV (rápido ou lento). 37 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 38. Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em água destilada; SF 0,9% ou SG 5% - 18ml (15mg/ml). Tempo de administração: em 3 minutos. Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. A dose prescrita em 100ml. Tempo de administração: em 30 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, proteger da luz, em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 48 horas, protegido da luz em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: A administração EV deve ser lenta, a fim de se prevenir: arritmia cardíaca; hipotensão e convulsão. Ciprofloxacina (Cipro+Procin) Apresentação: Frasco ou bolsa, solução de 100ml, em concentração de 200mg (2mg/ml) Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 100mg (50ml) em 50ml – 100mg/100ml = 1mg/ml. Tempo de administração: em 30 a 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da luz). Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: Frascos abertos e não diluídos devem ser utilizados imediatamente, devido à estabilidade limitada. Clorafenicol (succinato sódico, quemicetina) Apresentação: Frasco-ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g. 38 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 39. Via de administração: IM, EV (bolus e lento). Preparo e administração via EV: bolus. Diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml). Tempo de administração: em 1 minuto. Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada – 5ml, diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita em 50 a 100ml. Tempo de administração: 30 a 60 minutos. Preparo e administração via IM: diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 30 dias, em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% e SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente. Não refrigerar. Clorpromazina (Amplictil) Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 25mg (5mg/ml). Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 50ml. Tempo de administração: DI (dose inicial): 25 a 100mg (pode ser repedida após 1 a 4 horas, 1mg/ml ou conforme prescrição médica). Preparo e administração via EV: contínuo. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 250 a 500ml. Tempo de administração: Conforme prescrição médica. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, proteger da luz. Não refrigerar. Recomendação: É sensível à luz. Na administração IM: injetar profundo e lentamente; massagear o local da injeção. Observar náuseas, vômitos e hipotensão. 39 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 40. Manipular com cuidado, pode causar dermatite de contato. Dexametasona (Decadron) Apresentação: Ampola, solução de 2,5ml, em concentração de 10mg (4mg/ml). Via de administração: IM, EV (bolus ou lento). Preparo e administração via EV: bolus. Diluir em água destilada a dose prescrita até completar 10ml. Tempo de administração: em 1 minuto. Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita – em 50ml. Tempo de administração: em 30 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição, em água destilada, até 24 horas, protegido da luz, em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, protegido da luz, em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: Na administração IM: injetar profundo e lentamente; Observar náuseas, vômitos, cefaléia, hipertermia e hipotensão. Diazepam (Diazepan, Dienpax, Valiun) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml). Via de administração: IM, EV (bolus ou rápido). Preparo e administração via EV: bolus. Utilizado nos quadros convulsivos. Tempo de administração: em 3 segundos. Preparo e administração via EV: rápido. Tempo de administração: Máximo de 5mg/min ou em 3 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da luz). Recomendação: Não é recomendada a diluição do diazepam, principalmente 40 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 41. em recipientes plásticos. Recomenda-se que seja administrado diretamente na veia. Na administração IM: injetar profundo. Na administração EV: injetar em via calibrosa (risco de tromboflebite). Monitorar a respiração de 5 a 15 minutos por duas horas. Na administração rápida, pode ocorrer: depressão respiratória, hipotensão e bradicardia. Dopamina (Revivan) Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 50mg (5mg/ml). Via de administração: EV (contínuo). Preparo e administração via EV: contínuo (volume normal). Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6 ampolas) em 190ml = 300mg/250ml = 1,2mg/ml (1 microgota = 20µg) – bomba de infusão. Preparo e administração via EV: contínuo (volume reduzido). Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6 ampolas) em 65ml = 300mg/125ml = 2,4mg/ml (1 microgota = 40µg) – bomba de infusão. Tempo de administração: Para efeitos dopaminérgicos renais: até 30µg/kg/min Para efeitos beta-adrenérgicos: de 5 a 10µg/kg/min. Para efeitos alfa-adrenérgicos: acima de 10 µg/kg/min. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: Monitorar pressão arterial. Administrar em bomba de infusão ou em equipo de microgotas, preferencialmente em via central. Não infundir simultaneamente, na mesma via, bicarbonato de sódio. Se infundido em via periférica, atentar para sinais de flebite e necrose tissular. 41 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 42. Epinefrina (Adrenalina) Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 1mg. Via de administração: EV (bolus). Preparo e administração via EV: bolus. Tempo de administração: 1mg em 3 segundos (a cada 3 a 5 minutos). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Até 24 horas após aspirada em seringa, protegida da luz. Não refrigerar. Recomendação: Não utilizar se tiver alteração de cor ou presença de sedimentos. Deteriora rapidamente em contato com a luz e com o ar. Proteger ao abrigo da luz (não é necessário proteger da luz durante a administração). Inibe a ação da insulina. A via EV é limitada ao estado de choque, quando ocorrem alterações na absorção pela administração por via SC ou IM. Estreptomicina (sulfato) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g. Via de administração: IM; EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada – 5ml (200mg/ml), diluir em SF 0,9% a dose prescrita em 100ml. Tempo de administração: acima de 30 minutos. Preparo e administração via IM: água destilada – 5ml. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da luz). Recomenda-se manter sob refrigeração mesmo antes da diluição. Após a diluição em água destilada, até 24 horas, em temperatura ambiente, protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC). Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente, protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC). 42 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 43. Recomendação: Agitar bem antes da administração. Etilefrina (Efortil) Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg. Via de administração: IM; EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 9ml (1mg/ml). Tempo de administração: acima de 1 minuto (2ml/min.) Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição, em SF 0,9% ou SG5%, até 8 horas em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: Realizar controle de sinais vitais 5 a 10 minutos após a administração EV e 15 a 30 minutos após a administração SC ou IM. Fenitoína Sódica (Hidantal) Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 250mg (50mg/ml). Via de administração: IM; EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque). Diluir em SF 0,9%, 750mg (3 ampolas) em 235ml = 3mg/ml (1 microgotas = 50mg). Tempo de administração: DA = 500 a 750mg, cada 250mg em 15 minutos (dose máxima de 1g/24horas), em bomba de infusão. Preparo e administração via EV: rápido (DM - dose de manutenção). Diluir em SF 0,9%, 100mg (2ml) em 8ml = 100mg/ml (dose máxima de 1g/24 horas). Tempo de administração: em 3 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, variável (conforme concentração). Recomendação: utilizar imediatamente após a diluição. Na administração contínua, numa concentração de até 2,5mg/ml, substituir a solução pelo menos a cada 6 horas. 43 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 44. A administração IM não é recomendada por ter absorção lenta e provocar reações dolorosas no local. Fenobarbital (Fenocris) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 200mg (100mg/ml). Via de administração:IM; EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em água destilada, 1 ampola em 8ml (20mg/ml). Tempo de administração: em 10 a 15 minutos (em bomba de infusão). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegendo da luz. Após a diluição em água destilada, até 30 minutos em temperatura ambiente. Não refrigerar. Recomendação: descartar solução exposta ao ar por mais de 30 minutos. Infusões muito rápidas podem causar sintomas de overdose. Ganciclovir (Cymevene) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg. Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Reconstituir em água destilada, 10ml (50mg/ml), diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 90ml = 500mg/100ml = 5mg/ml. Tempo de administração: em 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 12 horas em temperatura ambiente. E até 24 horas em geladeira (4 a 8ºC). Gentamicina (Garamicina) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 80mg (40mg/ml). Via de administração: IM; EV (lento). 44 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 45. Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 1 ampola em 100ml = 80mg/100ml = 0,8mg/ml. Tempo de administração: em 30 a 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente. E até 30 dias em geladeira (4 a 8ºC). Recomendação: A administração IM deverá ser feita na região do glúteo. Gluconato de Cálcio Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 10% (contém 9mg de cálcio/ml). Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9%, 900mg de cálcio (10 ampolas) em 150ml = 900mg/250ml = 3,6mg/ml (1 microgota = 60µg). Tempo de administração: 5ml/min (18mg/min) = 100 gotas/min. Dose máxima = 30mg/min (167gotas/min) em bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Recomendação: Evitar extravasamento venoso, pode causar irritação e até necrose. Monitorar sinais vitais. Haloperidol (Haldol) Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 5mg. Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SG 5%, volume de 30 a 50ml. Tempo de administração: em 30 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da luz. Não refrigerar. 45 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 46. Heparina Sódica (Liquemine) Apresentação: Frasco ampola, 5ml, em concentração de 25.000UI (5.000UI/ml). Via de administração: EV bolus (rápido ou contínuo). Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque). Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml (1microgota = 1,7 UI). Tempo de administração: DA = 75 a 100UI/kg em 5 minutos. Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção). Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml (1microgota = 1,7 UI). Tempo de administração: DM = 500 UI/kg/24h, em bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9%, até 24 horas em recipientes plásticos, em temperatura ambiente ou em refrigeração. Recomendação: Uma vez diluída, a heparina não deve ser guardada em frascos de vidro. Homogeneizar a solução logo após a adição da heparina e periodicamente durante a infusão contínua, a fim de prevenir o “pooling” (aglomeração) da heparina. Observar sangramento. A estabilidade da heparina varia de acordo com o fabricante. Hidrocortizona (Succinato Sódico) (Flebocordit, Solu-cortef) Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em dose de 100 a 500mg. Via de administração: IM; EV (rápido ou lento). Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque). Reconstituir em água destilada – 10ml (10mg ou 50mg/ml). Tempo de administração: DA = 100 a 200mg em 5 minutos. Preparo e administração via EV: lento. Diluir em SF 0,9% ou SG 5% em 90ml = 1mg ou 5mg/ml. 46 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 47. Tempo de administração: em 30 minutos (DM máxima: 15mg/kg/dia). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da luz. Após diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC). Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5% até 24 horas, em temperatura ambiente, protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC). Isossorbida (Monocordil) Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg (10mg/ml). Via de administração: EV contínuo. Preparo e administração via EV: Contínuo. Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 30mg (3 ampolas) em 247ml = 30mg/250ml = 0,12mg/ml (1 microgota = 2µg). Tempo de administração: DM = 30ml/h em 24 horas (3,6mg/h) = 10 gotas/min em bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Recomendação: Monitorar pressão arterial em pulso. Lidocaína 2% sem vasoconstritor (Xylocaina) Apresentação: Ampola, solução de 5ml e 20ml, em concentração de 2% (20mg/ml). Via de administração: ID, SC, IM, EV (no controle da arritmia cardíaca): rápido ou contínuo. Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque). Tempo de administração: DA = 1 a 1,5mg/kg (a cada 3 minutos). Dose máxima = 3mg/kg, infundir de 25 a 50mg/min. Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção). Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 50ml (2,5 ampolas de 20ml = 1000mg/250ml = 4mg/ml (1 microgota = 67µg). Tempo de administração: DM = 2 a 4mg/min. DM máxima = 200 a 300mg/h em 47 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 48. bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente. Recomendação: Monitorar freqüência cardíaca. Controle de ECG. Observar sinais de confusão mental, torpor e coma. Meperidina (Dolantina) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 50mg (25mg/ml). Via de administração: SC, IM, EV (rápido ou contínuo). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 8ml = 50mg/10ml = 5mg/ml. Tempo de administração: 2 ml/min. Preparo e administração via EV: contínuo. Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 3 ampolas em 144ml = 150mg/ml = 1mg/ml. Tempo de administração: 15 a 35mg/h = > 15 a 35 microgotas/min (10 a 4horas, respectivamente), em bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente, protegido da luz. Recomendação: Observar sinais de depressão respiratória e hipotensão. Soluções mais concentradas (acima de 10mg/ml), podem ser administradas. Metilpredinizona (Solu-medrol). Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 125mg ou 500mg. Via de administração: IM, EV rápido. Preparo e administração via EV: rápido. Reconstituir em diluente próprio – 500mg em 8ml ou 125mg em 2ml (62,5mg/ml). Tempo de administração: DA = 1 a 4mg/kg em 5 a 10 minutos. DM = 1mg/kg/dose em 5 a 10 minutos. 48 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 49. Preparo e administração via IM: diluente próprio – 2ml. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição, até 48 horas em temperatura ambiente. Recomendação: Utilizar apenas o diluente que acompanha a embalagem. Metoclopramida (Plasil) Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml). Via de administração: IM, EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir água destilada, SF 0,9% ou SG 5%, volume de 8ml. Tempo de administração: 2 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente. E até 4 semanas (exceto o SG 5%), em geladeira (4 a 8ºC). Metronidazol (Flagyl) Apresentação: Frasco/bolsa, solução de 100ml, em concentração de 500mg (5mg/ml). Via de administração: EV (lento). Preparo e administração via EV: lento. Tempo de administração: em 60 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da luz. Não refrigerar. Recomendação: ocorre reação química quando em contato com equipamentos de alumínio. Midazolan (Dormonid) Apresentação: Ampola, solução de 5ml, 3ml e 10ml em concentração de 5mg, 15mg, 50mg (respectivamente). Via de administração: IM, EV (bolus ou contínuo) – para sedação basal. 49 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 50. Preparo e administração via EV: bolus (para sedação basal). Tempo de administração: DA = 10 a 15mg – cada 5mg em 10 segundos. Preparo e administração via EV: contínuo. Diluir em SG 5%, no volume de 150mg (3 ampolas) em 220ml = 150mg/250ml = 0,6mg/ml (1 microgota = 10µg). Tempo de administração: DM = 1 a 5µg/kg/min. ou de acordo com a prescrição médica, em bomba de infusão. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Até 10 dias, após aspirada em seringa, em temperatura ambiente ou em geladeira (4 a 8ºC). Recomendação: Administração EV deve ser realizada de 5 a 10 minutos antes do inicio do procedimento. A administração EV bolus só deve ser realizada se houver condições de reanimação (risco de depressão e parada respiratória, hipotensão, arritmias e parada cardíaca). A administração IM deve ser realizada isoladamente ou combinada a anticolinérgicos e analgésicos. Realizar a monitorização das funções vitais em pacientes idosos, debilitados e com insuficiência circulatória respiratória e renal. N-Butilescopolamina (Buscopan) Apresentação: Ampola, solução de 1ml em concentração de 20mg. Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo). Preparo e administração via EV: rápido (DA = dose de ataque). Diluir em SG 5%, 1 ampola em 9ml = 20mg/10ml = 2mg/ml. Tempo de administração: DA = 10 a 40mg em 5 minutos. Dose máxima: 100mg. Preparo e administração via EV: contínuo (DM =dose de manutenção). Diluir em SG 5%, 1 ampola em 249ml = 20mg/250ml = 0,08mg/ml. Tempo de administração: DM = 5mg/h (duração de 4 horas). Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Recomendação: Observar lipotimia. 50 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
  • 51. N-Butilescopolamina + Dipirona Sódica (Buscopan Composto) Apresentação: Ampola, solução de 5ml em concentração de 0,02mg de N- butilescopolamina + 2,5mg de dipirona. Via de administração: EV (rápido). Preparo e administração via EV: rápido. Diluir em glicose 25%, 1 ampola em 10ml = 15ml. Tempo de administração: em 5 a 10 minutos. Preparo e administração via EV: rápido (mais diluído). Diluir em SG 5%, 1 ampola em 200ml. Tempo de administração: em 30 minutos. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Recomendação: Observar lipotimia. Preferir infusões lentas. Norepinefrina (Noradrenalina, Levophed) Apresentação: Ampola, solução de 4ml em concentração de 4mg (1000µg/ml). Via de administração: EV (contínuo). Preparo e administração via EV: Contínuo. Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 8mg (2 ampolas) em 92ml = 8mg/100ml = 0,08mg/ml = 80µg/ml (1 microgota = 1,3 µg). Tempo de administração: DI = 0,05 µg/kg/min. Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Após diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente. Recomendação: Não administrar com sais de ferro e agentes oxidantes. Cuidado com extravasamentos, pois pode ocorrer necrose tissular. Recomenda-se a administração em cateter venoso central para minimizar o risco de extravasamento. Monitorar a freqüência cardíaca. Observar formação de precipitado ou a alteração da cor da solução (castanha, amarela escura, ou rosada). Nestes casos deve-se desprezá-la. 51 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores