O documento discute as tendências do mercado de petróleo e gás em 2015/2016. Apresenta dados sobre demanda global de energia, preços do petróleo, reservas mundiais e brasileiras. Analisa fatores como crescimento econômico dos BRICS, fontes alternativas de energia e instabilidade política no Oriente Médio que impactam o mercado. Conclui que o petróleo continuará importante, apesar dos desafios de preço e mudanças climáticas.
5. • A RENDA PER CAPTA DE 2 BILHÕES DE PESSOAS SERÁ
DE 30 MIL EM 2031
• MAIORIA = CHINESES E INDIANOS
• CHINESES E INDIANOS TERÃO PADRÃO DE CONSUMO
EQUIVALENTE AOS AMERICANOS DE HOJE (?)
• A DEMANDA DE ENERGIA DEVERÁ CRESCER 75% NOS
PRÓXIMOS 20 ANOS – OFERTA ????
• SE A CHINA TIVER 10% DE SUA POPULAÇÃO COM NÍVEL
SUPERIOR, TERÁ UM BRASIL DE FORMADOS
• A MORTE DO PETRÓLEO ESTÁ LONGE DE SER
REALIDADE
• MUDANÇAS CLIMÁTICAS;
6. • ENERGIA NUCLEAR QUESTIONADA E REPRESENTA MENOS
DE 6% NA MATRIZ MUNDIAL
• INSTABILIDADE DO ORIENTE MÉDIO E NORTE DA ÁFRICA
• RISCOS DE ATAQUES DE HACKERS ÀS REDES DE ENERGIA;
• NENHUMA ENERGIA RENOVÁVEL É CAPAZ DE SUBSTITUIR O
PETRÓLEO.
18. Zoneamento Nacional de
Recursos de Óleo e Gás
Em elaboração MME-
EPE
Instrumento para
planejamento das
ações de governo e
elaboração de
políticas para a
indústria do petróleo
18
21. CENÁRIO - MUNDO
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS
CAPACIDADE INSTALADA
CUSTO DE PRODUÇÃO
ESTOQUES FÍSICOS
CAPACIDADE DE ESTOCAGEM
FONTES ALTERNATIVAS
ENERGIA
TRANSPORTE
29. FATORES DETERMINANTES:
PESO DO PETRÓLEO NA ECONOMIA
CRESCIMENTO DA ECONOMIA – BRICS
ESPECULAÇÃO/CRISES FINANCEIRAS
CATÁSTROFES/GUERRAS
ESTOQUES
DUELO –
• PRODUTORES X NEOPRODUTORES
• PRODUTORES x DEPENDENTES DA RECEITA
CUSTO DAS ALTERNATIVAS
31. US$ NOMINAL
US$ FEVEREIRO DE 2014
FONTE: ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION AND BUREAU OF LABOR STATISTICS
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
BRENT (1987)
32. 32Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION
PREÇO DO PETRÓLEO – setembro/2014
Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION
36. 2015
• 85% da energia vem do Petróleo
• Setor de transportes lidera o consumo
• Há + de 1 bilhão de automóveis no mundo e
a demanda é crescente
• Só o álcool brasileiro tem condições reais de
competir com a gasolina
• Gargalo no refino
• Novos consumidores
• Mudanças climáticas – emissão de CO2
37. 2015
• Vida útil da infra-estrutura
• Tecnologias mais eficientes
• Fontes alternativas
• Fontes alternativas introduzidas
através do Petróleo
• Diesel é ameaça à gasolina – motor
diesel é mais eficiente que o motor
à gasolina
38. 2015
• Petróleo ainda continuará em destaque
• Desafios:
– Preço
– Mudanças climáticas
• Consumo de energia
– Moradia e comércio
– Indústria e agricultura
– Transportes
• (1/2 da energia particulares)
41. • AJUSTE FISCAL
• RETORNO DA INFLAÇÃO
• AUMENTO DA TAXA DE JUROS
• DESEMPREGO
• TAXA DE CÂMBIO
• DESEQUILÍBRIO NO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
• DESIDUSTRIALIZAÇÃO
• PERDA DE CAPACITAÇÃO
• FALÊNCIA DE PROGRAMAS
MACROECONOMIA
50. CENÁRIO - BRASIL
SITUAÇÃO DA PETROBRAS
RESERVAS DE
HIDROCARBONETOS
POLÍTICA SETORIAL (?)
MOBILIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
51. COMPRAS POR EPCISTAS
INADIMPLÊNCIA DE EPCISTAS
AFRETAMENTO DE PLATAFORMAS
REDUÇÃO NOS INVESTIMENTOS
PLANOS AMBICIOSOS DEMAIS
DESINVESTIMENTOS
PERDA DO GRAU DE
INVESTIMENTO
PETROBRAS
59. Consumo aparente mensal
R$ bilhões constantes*
Mês / Mês anterior = -5,6%
Mês ano / Mês do ano anterior = -0,5%
Acumulado / Acumulado ano anterior = +2,2%
0
2
4
6
8
10
12
14
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Faturamento Interno Líquido (MM3) Importados (c/ CIF+II) MM3
Consumo aparente mensal
Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 - FGV
A estabilidade do consumo
aparente em 2015, com R$
47,405 bilhões no
quadrimestre, está nos
mesmo níveis de 2014, mas
é muito mais um efeito
cambial do que uma
realidade.
De fato, com o câmbio
constante, mantido ao
mesmo nível do 1º
quadrimestre de 2014, o
consumo aparente cai 7,2%.
Por outro lado a queda nas
importações e no consumo
interno nos levam a prever,
em 2015, uma nova redução
no consumo aparente
brasileiro, após cair 14,4%
em 2014/2013.
60. Comportamento
do faturamento
Média 2010-2013 vs 2014 e 2015
Fonte: DCEE/ABIMAQ . Nota: Deflator utilizado – coluna 32 - FGV
A instabilidade e volatilidade
do ambiente econômico
tornam difícil fazer projeções
sobre o comportamento do
ano, mas abril já indica um
desempenho do faturamento
abaixo de 2014 confirmando
a previsão de uma queda na
produção e na venda da
indústria fabricante de Bens
de Capital.
61. Taxa de câmbio nominal
Variação % acumulada – base dez/13
A depreciação do Real foi
interrompida a partir de
março 2015, com o resultado
de que os ganhos de
competitividade ficaram
limitados ao Dólar enquanto
com relação ao Euro e à
cesta de moedas os
resultados são claramente
insuficientes.
O Banco Central
aparentemente teve uma
recaída na utilização do
câmbio como âncora
inflacionária levando a SELIC
a um nível que garante
ganhos superiores ao retorno
do investimento produtivo e
mantendo, ainda que
parcialmente a rolagem, dos
“swaps” cambial.
62. Balança comercial
US$ bilhões FOB
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Saldo (MM3) Exportação (MM3) Importação (MM3)
Mês corrente / mês anterior = +24,9%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -13,6%
Acumulado ano corrente / Acumulado ano anterior = -17,1%
A redução do déficit na
balança comercial de BKM,
de um patamar da ordem de
US$ 1,5 bilhões mensais
para perto de US$ 1,0 bilhão
mensal resulta, como o
gráfico aponta, muito mais
da redução das importações
do que uma melhora nas
exportações.
64. NUCI (%) e Carteira de Pedidos
(em meses para o atendimento) por setores
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
A utilização da capacidade
instalada está em nível
bastante preocupante, tanto
na indústria de bens seriados
como na de bens sob
encomenda. Em bens
seriados, o setor atinge o
seu pior nível da série. Em
bens sob encomenda, apesar
da melhora pontual ocorrida
em fevereiro/15, o setor
volta a reduzir sua utilização
de capacidade.
A carteira de pedidos sofreu
redução em abril/15 em
comparação com março/15,
sendo de 1,7% em bens
seriados e 10,7% em bens
sob encomenda.
69.13
64.62
50
60
70
80
90
100
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Seriados Pesada
NUCI (%)
7.25
1.61
0
4
8
12
16
20
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Pesada Seriados
CARTEIRA (meses)
65. Pessoal ocupado
(em mil pessoas)
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
180
220
260
300
340
380
420
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
Jul
Out
Jan
Abr
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
EmpregoMês corrente / mês anterior = -1,3%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -5,9%
O comportamento do
emprego confirma a
tendência de queda no
faturamento do setor. A
partir de 2011, o número de
pessoas ocupadas na
indústria de BKM, mostra um
declínio contínuo que se
acentua em 2015.
Nos últimos doze meses de
abril/14 a abril/15 o setor
fabricante de BKM, reduziu
em 4,5% o emprego no
setor o que representa
22.430, postos de trabalho.
77. 9/6/2015
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no dia 9/6/2015, no Diário Oficial da
União, a Resolução nº 1/2015, que autoriza a ANP a realizar a 13ª Rodada de Licitações de Blocos
Exploratórios de Petróleo e Gás Natural. Serão ofertados 266 blocos exploratórios, totalizando uma
área de 125.045,9 km². Foi ainda aprovada a inclusão de áreas inativas com acumulações
marginais.
Do total de blocos, 182 são localizados nas bacias terrestres do Amazonas, Parnaíba, Recôncavo e
Potiguar e 84 nas bacias marítimas de Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Espírito Santo, Campos,
Camamu-Almada e Pelotas.
Serão ofertadas ainda 11 áreas inativas com acumulações marginais, nas bacias do Recôncavo,
Tucano Sul, Paraná, Barreirinhas, Potiguar e Espírito Santo, totalizando uma área de 58,4 km².
A 13º Rodada de Licitações está prevista para ocorrer em 7 e 8 de outubro de 2015.
Clique aqui para acessar a Resolução CNPE nº 1/2015
Clique aqui para acessar o mapa geral e os mapas por bacias da 13ª Rodada.
Atualizado em 10/06/2015 16:08:09
13ª RODADA DE LICITAÇÕES
Fonte: ANP
82. • MERCADO PRODUTOR COM SEGMENTOS COMPETITIVOS
• DIMENSÃO E DINAMISMO DO MERCADO INTERNO
• ACÚMULO DE RESERVAS E DIVERSIFICAÇÃO DE
MERCADOS
• PRÓXIMO DA REAL AUTO-SUFICIÊNCIA EM ENERGIA
• LIDER EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ETANOL
• POTENCIAL HÍDRICO
• SEXTA RESERVA DE URÂNIO
• ENORME ÁREA AGRICULTURÁVEL
• VENTO, SOL E LITORAL
83. • Quase todo o crescimento líquido da
produção fora da Opep pode ser
atribuído a apenas cinco países: Canadá,
Brasil, Estados Unidos, Cazaquistão e
Rússia”. (Fonte: Relatório Panorama Internacional da
Energia 2014)
• O México tem boas perspectivas,
dependendo dos resultados da abertura
para a iniciativa privada depois de 75
anos de monopólio.
• Venezuela??
84. • OUTRAS FONTES:
• MÉXICO
• ESTADOS UNIDOS
• CANADÁ
• VENEZUELA
• RÚSSIA
• CAZAQUISTÃO
• MEIO AMBIENTE
• LOGÍSTICA
• FALTA DE UMA POLÍTICA CONSISTENTE DE
DESENVOLVIMENTO NACIONAL.
85. PETROBRAS 2014
Prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano:
• Desvalorização de ativos: R$ 44,6 bilhões
• Corrupção (Lava-Jato): R$ 6,2 bilhões
• Recebíveis setor elétrico: R$ 4,5 bilhões
• Refinarias Premium I e II: R$ 2,8 bilhões
• PDV: R$ 2,4 bilhões
86. PETROBRAS 2015
MEDIDAS:
• REDUÇÃO NOS INVESTIMENTOS
• CONGELAMENTO DE PROJETOS
• VENDA DE ATIVOS
• BUSCA DE PARCERIAS
• REDUÇÃO NA ALAVANCAGEM:
o nível de endividamento líquido alcançou R$ 332,457
bilhões no primeiro trimestre. ano passado R$ 282 bilhões
ou US$ 106 bilhões. Apesar do endividamento ter subido,
como a geração de caixa também aumentou, a relação
dívida líquida/geração de caixa saiu de 4,77 vezes para
3,86 vezes, o que é bem visto pelo mercado.
88. • Analogia com a década de oitenta, com a
descoberta da Bacia de Campos – 500 mil
barris.
• Perda de tempo e do timing.
• Desvantagem do operador único.
• Uso de macro - EPCistas.
• Produzir petróleo pode ser o objetivo de uma
empresa de petróleo, mas não pode ser o único
objetivo de um país.
• O país tem que pensar em desenvolvimento
homogêneo e sustentável além do petróleo.
• Preservação do mercado interno é preservação
de emprego e renda.
89. O setor de petróleo é um dos mais organizados
no país, assim sendo, pode e deve ser utilizado
como alavancador do processo.
Temos que eleger um “guardião da causa”, com
poder para exercer seu papel e um “guardião do
conceito” para manter o foco.
É um erro achar que politica industrial é só
para desenvolver a indústria, é para
desenvolver o país a partir da indústria, em
todos os seus níveis, com ênfase nos setores
onde tem maior potencial, mais oportunidades
e permite maior geração de empregos.
90. Alguns erros do passado:
• Prominp dentro da Petrobras – conflito de interesses;
• Cobrança de Conteúdo Local do comprador sem dar
condições ao vendedor para ser competitivo;
• Culpar a indústria pelas multas contratuais pelo não
cumprimento de conteúdo local;
• Parada dos leilões;
• Planos muito audaciosos e sem análise de viabilidade
física;
• Falta de planejamento e estudos de viabilidade
financeira adequados;
• Obras iniciadas sem um projeto básico aprovado;
• Falta de um aproveitamento coerente do mercado
interno (uso do poder de compra do país);
• Políticas muito abrangentes e mal alocadas.
91. Petróleo no poço nada vale se não for
monetizado.
Petróleo exportado pouco acrescenta ao país se
não trouxer desenvolvimento.
Devemos aproveitar o pré-sal como catalisador
de uma politica industrial de fato, focada e
gradual, que abranja os diversos níveis da
cadeia de valor do setor de petróleo e,
posteriormente, os demais setores.