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CABOS DE REDE Escola Secundária c/3º ciclo de Azambuja 2010/2011 Curso de Gestão de equipamentos informáticos 12º - E Trabalho realizado por: Kelly Santana – Nº10
CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO O cabo coaxial (dois condutores com o mesmo eixo central) tem uma malha de fios metálicos envolvendo um fio central com um isolamento plástico entre eles e um revestimento plástico no lado externo. Esta mistura de camadas e a malha metálica tornam-no um cabo resistente a interferências externas (blindado), sendo portanto um tipo de cabo bastante robusto. É, assim,  mais resistente a interferências e atenuações do que o cabo de par trançado.
CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO (cont.) O cabo coaxial pode ser fino - aproximadamente 0,5 (cm) de diâmetro - denominado 10Base2 ou Thinnet; ou grosso - aproximadamente 1 (cm) de diâmetro - denominado 10Base5 (RG-213) ou Ethernet Standard - utilizado nas redes de barramento  Ethernet. A distância máxima entre estações de trabalho, utilizando o cabo fino, é de 185 metros. O cabo coaxial fino é mais maleável e, portanto, mais fácil de instalar. Em comparação com o cabo coaxial grosso, na transmissão em banda base, o cabo de 50 ohms sofre menos reflexões , além de possuir uma maior imunidade a ruídos electromagnéticos de baixa frequência. Apesar do cabo coaxial banda base ter uma imunidade a ruídos melhor do que o par entrançado, a transmissão em banda larga fornece uma imunidade a ruído melhor do que em banda base. Cabo fino
CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO (cont.) O cabo coaxial grosso, também conhecido como cabo coaxial de banda larga ou 10Base5, é utilizado para transmissão analógica. O cabo coaxial grosso, possui uma blindagem geralmente de cor amarela. Seu diâmetro externo é de aproximadamente 0,4 polegadas ou 9,8 mm. Cabo Grosso
PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM O cabo de par trançado sem blindagem (UTP) é composto por pares de fios, sendo que cada par é isolado um do outro e todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa. Não há blindagem física no cabo UTP; ele obtém sua protecção do efeito de cancelamento dos pares de fios trançados.  O cabo de par trançado sem blindagem projectado para redes, contém quatro pares de fios de cobre sólidos modelo 22 ou 24 AWG. O cabo tem uma impedância de 100 ohms - um factor importante que diferencia dos outros tipos de fios de telefone e par trançado. O cabo de rede UTP tem um diâmetro externo de 1,17 polegadas ou 4,3 mm.
PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM (cont.) O par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples, portanto de baixo custo.  A desvantagem do par trançado é a sua susceptibilidade à interferência e ruído, incluindo "cross-talk" de fiação adjacente. Em sistemas de baixa frequência a imunidade a ruído é tão boa quanto ao cabo coaxial.
PAR TRANÇADO COM BLINDAGEM Os cabos de pares trançados blindados (STP), combinam as técnicas de blindagem e cancelamento. Os cabos STP projectados para redes são de dois tipos.  O STP mais simples é chamado "blindado de 100 ohms", pois, a exemplo do UTP, tem uma impedância de 100 ohms e contém uma blindagem formada por uma folha de cobre ao redor de todos os seus fios. No entanto, o formato mais comum de STP, lançado pela IBM e associado à arquitectura de rede token-ring IEEE 802.5, é conhecido como STP 150 ohms devido a sua impedância de 150 ohms. Uma vantagem do STP 150 ohms, é que ele é capaz de transportar dados utilizando uma sinalização muito rápida com poucas chances de distorção.
PAR TRANÇADO COM BLINDAGEM (cont.)  Como desvantagem, a blindagem causa uma perda de sinal que aumenta a necessidade de um espaçamento maior entre os pares de fios e a blindagem (ou seja, de mais isolamento). O maior volume de blindagem e isolamento aumenta consideravelmente o tamanho, o peso e o custo do cabo.
CATEGORIAS Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 7 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP. Categoria do cabo 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado.
CATEGORIAS (cont.) Categoria do cabo 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projectado para antigas redes token ring chegando a velocidade de 4 Mbps. Categoria do cabo 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Categoria do cabo 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem actuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.
CATEGORIAS (cont.) Categoria do cabo 5 (CAT5): usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps. Categoria do cabo 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Categoria do cabo 6 (CAT6): definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps. Categoria: CAT 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. O de CAT6a significa a (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis.  Categoria 7 (CAT7): foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de actualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).
TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros. As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS E CARACTERÍSTICAS Fibras Monomodo Índice Degrau: Aplicações para grande largura de banda (350 Ghz-1991) Baixas perdas: tipicamente 0,3 dB/km até 0,5 dB/Km ( 1300 nm), e  0,2 dB/km ( 1550 nm) Área do diâmetro do Campo modal de 10 mícrons Diâmetro Externo de Revestimento de 125 mícron  Custos superiores  para conectores, emendas, equipamentos de teste e transmissores/ receptores Transmite um modo ou caminho de luz  Transmite em comprimento de onda de 1300 e 1550 nm Fabricada em comprimento de até 25Km  Sensível a dobras (curvaturas).
TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS E CARACTERÍSTICAS (cont.)    Fibras Multimodo Índice Gradual: Largura de Banda  da ordem de1500 MHz-Km  Perdas de 1 a 6 dB/km Núcleos de 50/ 62/ 85/ 100 mícrons (Padrões CCITT) Diâmetro Externo do Revestimento de 125 e 140 mícrons É eficaz com fontes de laser e LED Componentes, equipamentos de teste e transmissores/ receptores de baixo custo Transmite muitos modos (500+-) ou caminhos de luz, admite muitos modos de propagação Possui limitação de distância devido às altas perdas e dispersão modal. Transmite à 820-850 e 1300 nm. Fabricadas em comprimentos até 2,2 km       
TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS (cont.)      Monomodo:  Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. Dimensões menores que os outros tipos de fibras. Maior banda passante por ter menor dispersão. Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.      Multimodo:  Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas). Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores. Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.
FIBRA ÓPTICA Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos: Dimensões Reduzidas Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra); Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros. Imunidade às interferências electromagnéticas; Matéria-prima muito abundante. Desvantagens Custo ainda elevado de compra e manutenção; Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento; Dificuldade de conexões das fibras ópticas; Acopladores tipo T com perdas muito grandes; Impossibilidade de alimentação remota de repetidores; Falta de padronização dos componentes ópticos
CABOS DE REDE Um cabo crossover, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems. A alteração dos padrões das pinagens dos conectores RJ45 dos cabos torna possível a configuração de cabo crossover. A ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão T568A, e, em outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL).
CABOS DE REDE (CORES)      1ª e 2ª pontas (da esquerda para a direita) Padrão T568B:  branco laranja (Recepção) laranja (Recepção) branco verde (Transmissão) azul branco azul verde (Transmissão) branco marrom marrom Padrão T568A:  branco verde (transmissão) verde (transmissão) branco laranja (Recepção) azul branco azul laranja (Recepção) branco marrom marrom
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS Existem duas tecnologias de transmissão empregados por Redes Locais sem fio  Transmissão rádio – elétrico, Transmissão de ondas de luz. Dentro da tecnologia de rádio existem duas diferentes freqüências e sub tecnologias Taxa de freqüência de microondas (Licenciados pela FCC)   18 a 23 GHz, Faixa de freqüências de rádio (não licenciados) – 902 a 928 GHz, e 2.4 GHz a 5.7 GHz
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS Ondas de Rádio São produzidas frequentemente por circuitos electrónicos e podem percorrer longas distâncias e facilmente podem entrar em prédios, são utilizadas na comunicação, tanto em ambientes abertos e fechados de uma forma bem ampla. Características de transmissão de dados através de rádio Usadas normalmente nas faixas UHF e VHF para que, com maior velocidade possa diminuir a interferência . As ondas são omnidireccionais, ou seja as ondas percorre todas as direcções, isto significa que o emissor e o receptor não necessariamente deverão estar alinhados. Devido as ondas de rádio percorrem longas distâncias, existe a possibilidade de ocorrer interferências entre os usuários por esta causa os governo exercem um rígido controle sobre os transmissores de rádio. Para que uma transmissão tenha êxito é necessário que se observe requisitos importantes como: potência de transmissão e mínima distorção da propagação do sinal .
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Infravermelho É subdividido em três regiões a região do infravermelho no espectro: IR próximo (780 – 2500nm ) IR Intermediário (2500 - 5000nm) IR longínquo (50000nm – 1mm) Principais características da transmissão de dados por infravermelho: Ondas infravermelhas não atravessam objectos sólidos Assumem comportamento parecido com o da luz, quando se desloca do rádio de onda longa e vai em direcção à luz visível, perdendo as características de rádio. Um sistema infravermelho num ambiente fechado, não interfere em outro, instalado em numa sala ao lado, por esse motivo não precisa de autorização do governo para operar. Em ambientes abertos a comunicação infravermelha é inviável devido o sol enviar radiação infravermelha
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Microondas As microondas tem como fonte de radiação os circuitos electrónicos. Principais características da transmissão de dados por microondas: As frequências de rádio das microondas são altas, e tem o comportamento de ondas de luz, por esse motivo seguem em linha recta , não podendo existir nenhum obstáculo no meio esta linha. Precisam de antenas para realizarem a transmissão recepção e modulação da rádio frequência sendo que essas antenas deverão estar numa distância entre 5 a 80 Km. Vantagem em relação ao uso de cabos, a construção de duas torres é mais barata que a colocação de cabos para interligar grandes distâncias e é de manutenção mais prática também.
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Tecnologia Laser – Tal como infravermelha também requer uma linha clara de vista. É muito rápida, mas um pequeno nevoeiro pode difundir o raio, perturbando a transmissão. O possível alcance de uma transmissão sem fio está diretamente influenciado pelo poder do dispositivo sem fio, freqüência que ele opera, e a presença de obstáculos sólidos. Geralmente, dispositivos sem fio, são capazes de transmitir sinais na maioria dos edifícios. A habilidade do dispositivo sem fio penetrar em objetos sólidos este relacionado ao alcance da freqüência na qual ele opera, e no poder de saída. Freqüências altas significam baixos comprimentos de ondas, que tem certas dificuldade em atravessar obstáculos como portas, paredes e chão. A baixa freqüência do Spread-spectrum (902 a 928 MHz) emite comprimentos de ondas que podem facilmente penetrar em objetos sólidos.   
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Redes locais sem fio são econômicas nas situações em que as conexões WAN através de pontes são caras, o custo de cabos é caro ou na está disponível e conexões WAN não são aceitas por razões de negócios.
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Tecnologia Satélite Os satélites de órbitas médias MEO estão aproximadamente a 10000 Km de altitude. E os satélites de órbitas elevadas ou estacionárias GEO estão situados á aproximadamente 36000 Km de altitude e em regiões próximas a linha do equador. Os satélites LEO foram os primeiros a serem lançados e apresentam um complexo problema de rateamento dos sinais e rastreamento em terra. Devido às baixas altitudes é necessário um número elevado de unidades para maior cobertura, apesar dos equipamentos serem também menores por trabalharem em baixas potências. Os atrasos nos processos também são menores. A segunda geração são os satélites GEO que movimentam em sincronia com a terra, mantendo a mesma posição em relação à linha do equador. Isto permite manter as estações terrestres em posições fixas.
TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Com o sincronismo os problemas de rateamento e rastreamento são reduzidos. Aumentando a altitude também se reduz o número de unidades para uma maior cobertura. Uma unidade com antena não direccionada pode cobrir até 30% da superfície terrestre, bastando três satélites direccionados a 120 graus para uma ampla cobertura.

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CABOS DE REDE E FIBRAS ÓPTICAS

  • 1. CABOS DE REDE Escola Secundária c/3º ciclo de Azambuja 2010/2011 Curso de Gestão de equipamentos informáticos 12º - E Trabalho realizado por: Kelly Santana – Nº10
  • 2. CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO O cabo coaxial (dois condutores com o mesmo eixo central) tem uma malha de fios metálicos envolvendo um fio central com um isolamento plástico entre eles e um revestimento plástico no lado externo. Esta mistura de camadas e a malha metálica tornam-no um cabo resistente a interferências externas (blindado), sendo portanto um tipo de cabo bastante robusto. É, assim,  mais resistente a interferências e atenuações do que o cabo de par trançado.
  • 3. CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO (cont.) O cabo coaxial pode ser fino - aproximadamente 0,5 (cm) de diâmetro - denominado 10Base2 ou Thinnet; ou grosso - aproximadamente 1 (cm) de diâmetro - denominado 10Base5 (RG-213) ou Ethernet Standard - utilizado nas redes de barramento Ethernet. A distância máxima entre estações de trabalho, utilizando o cabo fino, é de 185 metros. O cabo coaxial fino é mais maleável e, portanto, mais fácil de instalar. Em comparação com o cabo coaxial grosso, na transmissão em banda base, o cabo de 50 ohms sofre menos reflexões , além de possuir uma maior imunidade a ruídos electromagnéticos de baixa frequência. Apesar do cabo coaxial banda base ter uma imunidade a ruídos melhor do que o par entrançado, a transmissão em banda larga fornece uma imunidade a ruído melhor do que em banda base. Cabo fino
  • 4. CABOS COAXIAIS GROSSO E FINO (cont.) O cabo coaxial grosso, também conhecido como cabo coaxial de banda larga ou 10Base5, é utilizado para transmissão analógica. O cabo coaxial grosso, possui uma blindagem geralmente de cor amarela. Seu diâmetro externo é de aproximadamente 0,4 polegadas ou 9,8 mm. Cabo Grosso
  • 5. PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM O cabo de par trançado sem blindagem (UTP) é composto por pares de fios, sendo que cada par é isolado um do outro e todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa. Não há blindagem física no cabo UTP; ele obtém sua protecção do efeito de cancelamento dos pares de fios trançados. O cabo de par trançado sem blindagem projectado para redes, contém quatro pares de fios de cobre sólidos modelo 22 ou 24 AWG. O cabo tem uma impedância de 100 ohms - um factor importante que diferencia dos outros tipos de fios de telefone e par trançado. O cabo de rede UTP tem um diâmetro externo de 1,17 polegadas ou 4,3 mm.
  • 6. PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM (cont.) O par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples, portanto de baixo custo. A desvantagem do par trançado é a sua susceptibilidade à interferência e ruído, incluindo "cross-talk" de fiação adjacente. Em sistemas de baixa frequência a imunidade a ruído é tão boa quanto ao cabo coaxial.
  • 7. PAR TRANÇADO COM BLINDAGEM Os cabos de pares trançados blindados (STP), combinam as técnicas de blindagem e cancelamento. Os cabos STP projectados para redes são de dois tipos. O STP mais simples é chamado "blindado de 100 ohms", pois, a exemplo do UTP, tem uma impedância de 100 ohms e contém uma blindagem formada por uma folha de cobre ao redor de todos os seus fios. No entanto, o formato mais comum de STP, lançado pela IBM e associado à arquitectura de rede token-ring IEEE 802.5, é conhecido como STP 150 ohms devido a sua impedância de 150 ohms. Uma vantagem do STP 150 ohms, é que ele é capaz de transportar dados utilizando uma sinalização muito rápida com poucas chances de distorção.
  • 8. PAR TRANÇADO COM BLINDAGEM (cont.) Como desvantagem, a blindagem causa uma perda de sinal que aumenta a necessidade de um espaçamento maior entre os pares de fios e a blindagem (ou seja, de mais isolamento). O maior volume de blindagem e isolamento aumenta consideravelmente o tamanho, o peso e o custo do cabo.
  • 9. CATEGORIAS Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 7 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP. Categoria do cabo 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado.
  • 10. CATEGORIAS (cont.) Categoria do cabo 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projectado para antigas redes token ring chegando a velocidade de 4 Mbps. Categoria do cabo 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Categoria do cabo 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem actuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.
  • 11. CATEGORIAS (cont.) Categoria do cabo 5 (CAT5): usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps. Categoria do cabo 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Categoria do cabo 6 (CAT6): definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps. Categoria: CAT 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. O de CAT6a significa a (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Categoria 7 (CAT7): foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de actualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).
  • 12. TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros. As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
  • 13. TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS E CARACTERÍSTICAS Fibras Monomodo Índice Degrau: Aplicações para grande largura de banda (350 Ghz-1991) Baixas perdas: tipicamente 0,3 dB/km até 0,5 dB/Km ( 1300 nm), e 0,2 dB/km ( 1550 nm) Área do diâmetro do Campo modal de 10 mícrons Diâmetro Externo de Revestimento de 125 mícron Custos superiores para conectores, emendas, equipamentos de teste e transmissores/ receptores Transmite um modo ou caminho de luz Transmite em comprimento de onda de 1300 e 1550 nm Fabricada em comprimento de até 25Km Sensível a dobras (curvaturas).
  • 14. TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS E CARACTERÍSTICAS (cont.) Fibras Multimodo Índice Gradual: Largura de Banda da ordem de1500 MHz-Km Perdas de 1 a 6 dB/km Núcleos de 50/ 62/ 85/ 100 mícrons (Padrões CCITT) Diâmetro Externo do Revestimento de 125 e 140 mícrons É eficaz com fontes de laser e LED Componentes, equipamentos de teste e transmissores/ receptores de baixo custo Transmite muitos modos (500+-) ou caminhos de luz, admite muitos modos de propagação Possui limitação de distância devido às altas perdas e dispersão modal. Transmite à 820-850 e 1300 nm. Fabricadas em comprimentos até 2,2 km  
  • 15. TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS (cont.) Monomodo: Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. Dimensões menores que os outros tipos de fibras. Maior banda passante por ter menor dispersão. Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal. Multimodo: Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas). Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores. Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.
  • 16. FIBRA ÓPTICA Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos: Dimensões Reduzidas Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra); Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros. Imunidade às interferências electromagnéticas; Matéria-prima muito abundante. Desvantagens Custo ainda elevado de compra e manutenção; Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento; Dificuldade de conexões das fibras ópticas; Acopladores tipo T com perdas muito grandes; Impossibilidade de alimentação remota de repetidores; Falta de padronização dos componentes ópticos
  • 17. CABOS DE REDE Um cabo crossover, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems. A alteração dos padrões das pinagens dos conectores RJ45 dos cabos torna possível a configuração de cabo crossover. A ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão T568A, e, em outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL).
  • 18. CABOS DE REDE (CORES) 1ª e 2ª pontas (da esquerda para a direita) Padrão T568B: branco laranja (Recepção) laranja (Recepção) branco verde (Transmissão) azul branco azul verde (Transmissão) branco marrom marrom Padrão T568A: branco verde (transmissão) verde (transmissão) branco laranja (Recepção) azul branco azul laranja (Recepção) branco marrom marrom
  • 19. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS Existem duas tecnologias de transmissão empregados por Redes Locais sem fio Transmissão rádio – elétrico, Transmissão de ondas de luz. Dentro da tecnologia de rádio existem duas diferentes freqüências e sub tecnologias Taxa de freqüência de microondas (Licenciados pela FCC) 18 a 23 GHz, Faixa de freqüências de rádio (não licenciados) – 902 a 928 GHz, e 2.4 GHz a 5.7 GHz
  • 20. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS Ondas de Rádio São produzidas frequentemente por circuitos electrónicos e podem percorrer longas distâncias e facilmente podem entrar em prédios, são utilizadas na comunicação, tanto em ambientes abertos e fechados de uma forma bem ampla. Características de transmissão de dados através de rádio Usadas normalmente nas faixas UHF e VHF para que, com maior velocidade possa diminuir a interferência . As ondas são omnidireccionais, ou seja as ondas percorre todas as direcções, isto significa que o emissor e o receptor não necessariamente deverão estar alinhados. Devido as ondas de rádio percorrem longas distâncias, existe a possibilidade de ocorrer interferências entre os usuários por esta causa os governo exercem um rígido controle sobre os transmissores de rádio. Para que uma transmissão tenha êxito é necessário que se observe requisitos importantes como: potência de transmissão e mínima distorção da propagação do sinal .
  • 21. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Infravermelho É subdividido em três regiões a região do infravermelho no espectro: IR próximo (780 – 2500nm ) IR Intermediário (2500 - 5000nm) IR longínquo (50000nm – 1mm) Principais características da transmissão de dados por infravermelho: Ondas infravermelhas não atravessam objectos sólidos Assumem comportamento parecido com o da luz, quando se desloca do rádio de onda longa e vai em direcção à luz visível, perdendo as características de rádio. Um sistema infravermelho num ambiente fechado, não interfere em outro, instalado em numa sala ao lado, por esse motivo não precisa de autorização do governo para operar. Em ambientes abertos a comunicação infravermelha é inviável devido o sol enviar radiação infravermelha
  • 22. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Microondas As microondas tem como fonte de radiação os circuitos electrónicos. Principais características da transmissão de dados por microondas: As frequências de rádio das microondas são altas, e tem o comportamento de ondas de luz, por esse motivo seguem em linha recta , não podendo existir nenhum obstáculo no meio esta linha. Precisam de antenas para realizarem a transmissão recepção e modulação da rádio frequência sendo que essas antenas deverão estar numa distância entre 5 a 80 Km. Vantagem em relação ao uso de cabos, a construção de duas torres é mais barata que a colocação de cabos para interligar grandes distâncias e é de manutenção mais prática também.
  • 23. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Tecnologia Laser – Tal como infravermelha também requer uma linha clara de vista. É muito rápida, mas um pequeno nevoeiro pode difundir o raio, perturbando a transmissão. O possível alcance de uma transmissão sem fio está diretamente influenciado pelo poder do dispositivo sem fio, freqüência que ele opera, e a presença de obstáculos sólidos. Geralmente, dispositivos sem fio, são capazes de transmitir sinais na maioria dos edifícios. A habilidade do dispositivo sem fio penetrar em objetos sólidos este relacionado ao alcance da freqüência na qual ele opera, e no poder de saída. Freqüências altas significam baixos comprimentos de ondas, que tem certas dificuldade em atravessar obstáculos como portas, paredes e chão. A baixa freqüência do Spread-spectrum (902 a 928 MHz) emite comprimentos de ondas que podem facilmente penetrar em objetos sólidos.  
  • 24. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Redes locais sem fio são econômicas nas situações em que as conexões WAN através de pontes são caras, o custo de cabos é caro ou na está disponível e conexões WAN não são aceitas por razões de negócios.
  • 25. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Tecnologia Satélite Os satélites de órbitas médias MEO estão aproximadamente a 10000 Km de altitude. E os satélites de órbitas elevadas ou estacionárias GEO estão situados á aproximadamente 36000 Km de altitude e em regiões próximas a linha do equador. Os satélites LEO foram os primeiros a serem lançados e apresentam um complexo problema de rateamento dos sinais e rastreamento em terra. Devido às baixas altitudes é necessário um número elevado de unidades para maior cobertura, apesar dos equipamentos serem também menores por trabalharem em baixas potências. Os atrasos nos processos também são menores. A segunda geração são os satélites GEO que movimentam em sincronia com a terra, mantendo a mesma posição em relação à linha do equador. Isto permite manter as estações terrestres em posições fixas.
  • 26. TIPOS DE TRANSMISSÃO SEM FIOS (cont.) Com o sincronismo os problemas de rateamento e rastreamento são reduzidos. Aumentando a altitude também se reduz o número de unidades para uma maior cobertura. Uma unidade com antena não direccionada pode cobrir até 30% da superfície terrestre, bastando três satélites direccionados a 120 graus para uma ampla cobertura.