O documento discute emergências hipertensivas e diabéticas. Para emergências hipertensivas, define pressão arterial elevada associada a sintomas como emergência hipertensiva e lista sintomas comuns como cefaléia, tontura e dor torácica. Também discute abordagem terapêutica incluindo uso de analgésicos, ansiolíticos e anti-hipertensivos. Para emergências diabéticas, define diabetes e lista três tipos principais, sintomas comuns de cada tipo e a importância de controle g
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Emergências hipertensivas e diabéticas
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EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS e
DIABÉTICAS
Profa. Marion Vecina A. Vecina
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
INTRODUÇÃO
• Caracteriza-se por uma elevação rápida,
inapropriada, intensa e sintomática da
pressão arterial, com ou sem risco de
deterioração rápida dos órgãos-alvo (coração,
cérebro, rins e artérias), que pode conduzir a
um risco imediato ou potencial de vida.
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de
crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004,
vol.83, no.2, p.125-130.
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
• Trata-se de uma situação rotineira em
unidades de emergência o atendimento a
pacientes com níveis pressóricos elevados
com ou sem sintomatologia associada.
DEFINIÇÃO
• Pressão arterial (PA) acentuadamente elevada
– sistólica > 180mmHg e/ou diastólica > 120
mmHg quando associada a sinais ou sintomas
de comprometimento de órgãos-alvo é
considerada Emergência Hipertensiva
CRISE HIPERTENSIVA
• Principais Sintomas:
• Cefaléia
• Tontura
• Dispnéia
• Déficit neurológico
• Dor torácica
• Epistaxe
• Ansiedade
INTRODUÇÃO
• Urgência = elevação sintomática da PA sem
lesão em orgãos-alvo
• Emergência = deterioração rápida de órgãos-
alvo e risco imediato de vida
• Pseudocrise = pressão arterial muito elevada e
se encontrarem oligossintomáticos ou
assintomáticos
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AVALIAÇÃO INICIAL
• História
• Uso de drogas ilícitas ou LÍCITAS
• Tempo e tratamento para H.A.S
• Nível de consciência e déficits neurológicos
• Fundo de olho
• Ex. físico: PA bilateral, pulsos, presença de
congestão ...
• Exames complementares de acordo com suspeita
clínica
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
• As pseudocrises hipertensivas devem ser
tratadas com analgésicos ou ansiolíticos,
conforme a causa a não com anti-hipertensivos.
• Durante o seu manejo nas urgências deverá, é
importante observar o surgimento de sintomas
que se associem a lesões progressivas de órgãos
alvo.
• Para cada situação que acompanha as
emergências hipertensivas há uma terapêutica
medicamentosa mais indicada.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
• A American Diabetes Association (ADA) define
diabetes como “um grupo de doenças
metabólicas caracterizado por hiperglicemia
resultante de defeitos na secreção ou na ação
da insulina, ou ambos”.
INTRODUÇÃO
• Dados do estudo NHANES (National Health and
Nutrition Examination Survey) revelam que 9,3%
dos indivíduos acima de 20 anos de idade
apresentam diabetes diagnosticado e não-
diagnosticado (glicemia em jejum >126mg/ dL).
• A prevalência da doença aumenta com a idade
ocorrendo em 15,8% da população acima dos 65
anos. Vários fatores contribuem para um número
cada vez mais elevado de diabéticos, como a
obesidade, o sedentarismo e número maior de
idosos.
DIAGNÓSTICO
Diretrizes da Sociedade Brasileira de diabetes-2009
DIABETES
• Há três tipos de diabetes.
• Diabetes tipo 1: há uma baixa ou nenhuma
produção de insulina.
• Diabetes tipo 2: há produção de insulina mas
a quantidade produzida não é capaz de retirar
todo o açúcar do sangue.
• Diabetes gestacional: desenvolvido durante a
gravidez sendo que, na maioria dos casos,
após a gestação, o diabetes desaparece.
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SINTOMAS
Principais sintomas do diabetestipo 1:
•vontade de urinar diversas vezes
• fome frequente
• sede constante
• perda de peso
• fraqueza
• fadiga
• nervosismo
• mudançasde humor
• náusea e vômito.
Principais sintomas do diabetestipo 2:
•infecções frequentes
• alteraçãovisual (visão embaçada)
• dificuldade na cicatrização deferidas
• formigamento nos pés e furúnculos
PROGNÓSTICO
•Realizar exame diário dos pés para evitar o
aparecimento de lesões
• Manter uma alimentação saudável
• Utilizar os medicamentos prescritos
• Praticar atividades físicas
• Manter um bom controle da glicemia,
seguindo corretamente as orientações médicas.