Bullying envolve violência física ou mental contra alguém que não pode se defender. Os agressores geralmente têm personalidades hostis e procuram justificar suas ações, não se importando com o dano causado. A melhor forma de combater o bullying é evitar que ocorra, denunciando incidentes e conscientizando sobre os danos que causa.
2. O que é:
Bullying não é fácil de definir.
Algumas vezes envolve bater, empurrar ou
chutar. Mas ameaças, gozações e
zombarias são mais comuns e podem
causar grandes danos.
É uma violência continua, física ou mental,
praticada por um indivíduo ou grupo,
diretamente contra um outro indivíduo que
não é capaz de se defender por si só, na
situação atual.
3. Os bullies (agressores)
• No geral, explicam, o praticante de bullying tem personalidade
hostil e agressiva. Provavelmente, já foi vítima da prática e,
quando criança, recebeu uma educação muito permissiva ou
cresceu em ambiente hostil.
• Este indivíduo, desta procura justificar suas ações e seu
comportamento por meio de alguma atitude negativa da
vítima, o que, na avaliação dele, o autoriza a tratar aquela
pessoa sistematicamente de forma agressiva, humilhando,
ridicularizando, excluindo ou inferiorizando.
4. • Ele não está preocupado com o prejuízo que pode causar a outra
pessoa. Ele sente prazer em exercer o poder e só vai parar quando
tiver alguma perda, quando a vítima der um basta na situação.
• Além disso, o praticante de bullying tem este comportamento
repetidas vezes durante a vida, não só no trabalho, mas em outros
ambientes e em outras fases da sua vida, como na faculdade, por
exemplo.
5. • A única forma de parar o bullying é denunciando-o. O silêncio
não resolve.
As agressões ou ameaças entre colegas tem que ser
comunicadas aos adultos (pais e professores), pois pedir
ajuda não é nenhuma vergonha.
• Escolha alguém de confiança e conte como se sente, o que
está acontecendo, as suas inquietações e medos.
Como combater o bullying
6. • A melhor forma de tratar o bullying é evitar
que ele ocorra.
• Interrompa o bullying antes que ele comece.
• Trabalhos e conscientização sobre o bullying
previne a prática na escola.
• Qualquer forma de bullying é inaceitável.
• Adultos não são testemunhas de bullying.
Alunos sim.
7. Jade Stringer
A norte americana Jade Stringer, 14 anos, sofria bullying por ser
bonita, ela sofria ameaças de colegas, que a humilhavam, xingavam
e agrediam, além disso ela também era ridicularizada nas redes
sociais e recebia mensagens de ameaças em seu celular. Algumas
delas diziam coisas como “Faça um favor a todos e se mate” No dia
10 de Junho, Jade foi encontrada enforcada no seu quarto. Seu pai
a encontrou inconsciente e a levou ao hospital Fairfield General, em
Bury, Estados Unidos, onde morreu após 10 dias na UTI.
8. Jamey Rodemeyer
Rodemeyer sofria bullying na
escola e na internet por ser gay. Ele
recebia mensagens em redes
sociais que diziam que
homossexuais deveriam morrer.
Uma semana antes de cometer
suicídio, o garoto postou uma
mensagem em seu blog: “Ninguém
na minha escola se preocupa com a
prevenção do suicídio, enquanto
vocês me xingam e fazem mal”. O
estudante nova-iorquino Jamey
Rodemeyer se matou em maio de
2011.
9. Jon Carmichel
No Texas, também nos Estados
Unidos, o garoto de 13 anos Jon
Carmichel se enforcou no celeiro de
seus pais, em 28 de março de
2010.
O motivo foi o bullying na escola.
Jon tinha baixa estatura, e sofria
nas mãos dos valentões.
Depois de sua morte, o amigo Chris
Montelongo denunciou os casos de
violência e contou sobre situações
como quando Jon foi jogado numa
lata de lixo por colegas de classe
10. Carl Joseph
Aos 11 anos de idade, Carl Joseph
Walker, de Massachusetts (EUA),
sofria insultos diários de colegas na
escola. Ele era chamado de gay
pejorativamente. O menino contava a
violência sofrida para a mãe, que por
diversas vezes reclamou uma atitude
da direção da escola. Nada foi feito.
Enquanto a mãe se preparava para
um novo confronto com os
funcionários da escola para resolver o
problema, Carl foi encontrado morto,
pendurado por um cabo de extensão
na casa da família