ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
distrbios da escrita
1. ESCOLA MUNICIPAL WOLFANGO FERREIRA
SEMINÁRIO
DISTÚRBIOS DA ESCRITA
CLEIDE MARA PEREIRA
NORMA
THAIS TOMAZ TORRES
2. “Ninguém educa ninguém, como tampouco
ninguém educa a si mesmo: os homens se
educam em comunhão, mediatizados pelo
mundo. (...) A leitura do mundo precede a
leitura da palavra e a leitura desta implica a
continuidade da leitura daquele. “
Paulo
Freire
3. Através de experiências e estudos
científicos constatou-se que o sucesso da
criança na aprendizagem da leitura e da escrita
depende de seu desenvolvimento e
amadurecimento:
FISIOLÓGICO;
EMOCIONAL;
NEUROLÓGICO;
INTELECTUAL E SOCIAL;
4. CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DA ESCRITA
Orgânicas – cardiopatias, encefalopatias, deficiências sensoriais,
motoras e intelectuais, disfunção cerebral e outras enfermidades de
longa duração ou permanentes (Anemia Falciforme);
Pscicológicas – desajustes emocionais;
Pedagógicas – métodos inadequados de ensino, falta de estimulação,
ausência de pré-requisitos e habilidades, relacionamento professor-aluno;
Sócio- culturais – falta de estimulação, desnutrição, privação cultural
do meio, marginalização;
Dislexia;
5. À ESCOLA CABE ...
À ESCOLA cabe
desenvolver a
linguagem oral que o
aluno traz, através da
ATIVIDADE
PEDAGÓGICA, que
deve garantir a
aprendizagem da
Leitura e da ESCRITA.
6. AO EDUCADOR CABE ...
A responsabilidade de, através se
situações concretas envolvendo objetos e
o próprio corpo do aluno, com atividades
motoras, preparar a criança ou o adulto
antes de expô-los a atividades gráficas.
Sugestão de atividades:
Jogos em sala de aula
Jogos corporativos
7. A FALA, A LEITURA E A ESCRITA
Segundo Poppovic, “ a fala, a leitura e a escrita não podem
ser consideradas como funções autônomas e isoladas, mas
sim como manifestações de um mesmo sistema, que é o
sistema funcional da linguagem.”
O ser humano apresenta
basicamente 3 sistemas
verbais:
AUDITIVO - PALAVRA FALADA
VISUAL – PALAVRA LIDA
ESCRITO
8. COMO SE PROCESSA ...
O sistema verbal AUDITIVO é o primeiro a
ser adquirido porque é o mais fácil e o que
exige menos maturidade
psiconeurológica.
LINGUAGEM INTERNA – Johnson e
Myklebust – para que a palavra tenha
significado ela precisa representar uma
determinada unidade de experiência.
9. COMO SE PROCESSA...
Facetas da linguagem a serem adquiridas -
RECEPÇÃO e EXPRESSÃO
A RECEPÇÃO antecede a
EXPRESSÃO,ou seja, a COMPREENSÃO
antecede a EXPRESSÃO no que diz
respeito à palavra falada;
10. A aquisição do significado (através da
OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO dos
objetos que nos rodeiam) para a
compreensão da palavra falada. Na
ausência do objeto, será capaz de evocar a
sua imagem na memória.
11. Uma criança ou adulto com distúrbio de
linguagem interna terá dificuldade para adquirir o
significado das palavras e para transformar a
experiência em símbolos verbais, como é o caso da
criança ou adulto com AFASIA GLOBAL.
12. AFASIA
A afasia é um distúrbio da linguagem que
afeta a produção ou a compreensão da
fala e da habilidade de ler ou escrever.
Pode resultar o de uma lesão no cérebro,
(resultado de um acidente vascular
cerebral);
Traumatismo craniano;
Tumores cerebrais;
ou, ainda de Infecções (ex: Meningite).
13.
14. PRÉ REQUISITOS PARA A AQUISIÇÃO DA
LEITURA E DA ESCRITA
PRONTIDÃO PARA APRENDER ter um nível
suficiente para iniciar o processo da função
simbólica (a leitura) e sua transposição gráfica (a
escrita).
PERCEPÇÃO através dos órgãos dos sentidos que
a criança estabelece o contato com o mundo;
ESQUEMA CORPORAL conhecimento do próprio
corpo
15. LATERALIDADE preferência neurológica por
um lado do corpo.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL
COORDENAÇÃO VISO MOTORA integração
entre os movimentos do corpo (gloaais
específicos) e a visão;
16. RITMO – noção de duração e sucessão –
percepção dos sons no tempo.
ANÁLISE E SÍNTESE VISUAL E AUDITIVA
– habilidade em visualizar o todo, dividi-lo em
partes e juntá-las para voltar ao todo.
HABILIDADES VISUAIS;
17. HABILIDADES AUDITIVAS
MEMÓRIA CINÉSTESICA capacidade da
criança em reter os movimentos motores
necessários à realização gráfica.
LINGUAGEM ORAL ;
22. O PROCESSO DA ESCRITA
AUDIÇÃO - Palavra falada – CARRO
Significado –
VISÃO - Palavra Escrita - CARRO
23.
24. DISTÚRBIOS DA ESCRITA
Encontramos basicamente 3 tipos: Disgrafias, as
Disortográficas e os Erros de formulação e
sintaxe;
DISGRAFIA
é a dificuldade em passar para a escrita o
estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-se
pelo lento traçado das letras, que em geral são
ilegíveis.
25. O DISGRÁFICO NÃO É ...
deficiente visual nem motor;
Não tem comprometimento intelectual ou
neurológico.
NÃO consegue idealizar no PLANO MOTOR
o que captou no PLANO VISUAL:
26. Podem ser incapazes de segurar um lápis ou
de traçar uma linha;
Podem ser capazes de fazer desenhos simples
mas não de copiar figuras ou palavras mais
complexas;
Podem conseguir reproduzir legivelmente uma
palavra, mas distorcem a sequência dos
movimentos quando escrevem;
27.
28.
29. DISORTOGRAFIA
Caracteriza-se pela incapacidade de
transcrever corretamente a linguagem oral,
havendo trocas ortográficas e confusão de
letras. Essa dificuldade não implica a
diminuição da qualidade do traçado das
letras.
30.
31. ERROS DE FORMULAÇÃO E SINTAXE
Encontra-se bem detalhado nos trabalhos
desenvolvidos por Doris J. Johnson e Helmer
Myklebust.
32. Trata-se de casos em que o indivíduo
consegue ler com fluência e apresenta uma
linguagem oral perfeita, compreendendo e
copiando palavras, mas não consegue
escrever cartas e nem dar respostas a
perguntas escritas em provas,
33. HIPÓTESES DA ESCRITA INFANTIL
SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO
PRÉ-SILÁBICA – Nível 1 e Nível 2
HIPÓTESE SILÁBICA
HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
HIPÓTESE ALFABÉTICA
34. COMO DEVO PROCEDER?
1. A memória visual deve ser estimulada
constantemente;
2. Uso de fichas de apoio onde constem as letras do
alfabeto, as famílias silábicas e os números, para
que ela possa utilizá-los enquanto faz seu trabalho
escrito.
3. Desenvolvimento de trabalhos manuais que
estimulem a memória visual e a coordenação
motora;
35.
36. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO,
Maria Teresa; Problemas de Aprendizagem.
Série Educação. 13ª edição. São Paulo.
Editora Ática, 1991.