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Tratamento de Água para Caldeiras
Objetivos
• Prevenção de incrustações (inibidores de incrustações)
• Prevenção de corrosão (inibidores de corrosão)
• Prevenção de contaminação
Águas industriais
• Recebem a denominação de águas industriais
aquelas utilizadas em plantas industriais para:
– Geração de vapor/energia
– Refrigeração/resfriamento
– Lavagens e outros usos diversos
A produção industrial de vapor é dominantemente
constituída por um sistema fechado de 4 etapas.
Quando a água vaporiza na caldeira a expansão do vapor
pressuriza o sistema.
O vapor sai da caldeira à custa da sua própria pressão e é
transportado para os diferentes pontos/etapas do processo, e as
propriedades do vapor vão-se alterando.
1. GERAÇÃO
O calor produzido na combustão aquece a água da caldeira
2. DISTRIBUIÇÃO
Transporte do vapor aos pontos de utilização
3. TRANSFERÊNCIA DE CALOR
O uso qualquer que seja, é uma transferência de calor. À medida
que transfere energia produz-se água condensada – Retenção
de Condensados.
4. RETORNO/RECIRCULAÇÃO DE CONDENSADOS
Permite a reutilização parcial da energia térmica
4 etapas
2,068 kPa
170 ºC
347 kPa
148 ºC
Ciclo da Água
Tratamentos para
geração de vapor
• Remoção de contaminantes de origem
orgânica
• Remoção de contaminantes de origem
inorgânica (sais de Ca2+, Mg2+, sílica e
silicatos)
• Remoção de oxigênio
Tratamentos preliminares
da Água
São procedimentos visando retirar impurezas e
evitar as consequências de sua presença.
O tratamento preliminar atua primeiramente sobre
as impurezas mais grosseiras, tais como
turbidez, sólidos em suspensão e material
orgânico.
Posteriormente, são feitos tratamentos mais
sofisticados para eliminação do material
dissolvido.
Ciclo da Água
Captação
ETA floculação decantação
Água Industrial
Tanque
de Água
Industrial
Usos diversos como
umidificação de estoques
Clora-
ção
Tanque
de Água
Processo
Consumo na usina
ETE lodo
ativado
espessador
Estação
Desmi
Geração
de vapor
Uso de
vapor
condensação
Estação reuso
Tanque de
condensado
ETE
compacta
Declo
ração
Impurezas encontradas na água
Geralmente, nas águas superficiais e subterrâneas que são usadas nos
processos industriais, encontramos as seguintes substâncias
dissolvidas:
• Dureza, representada basicamente pelos íons cálcio e magnésio
(Ca2+ e Mg2+), principalmente os sulfatos (SO4
2-), carbonatos (CO3
2-)
e bicarbonatos (HCO3
-).
• Sílica solúvel (SiO2) e silicatos (SiO3
2-) associados a vários cátions.
• Óxidos metálicos (principalmente de ferro), originados de processos
corrosivos.
• Diversas outras substâncias inorgânicas dissolvidas.
• Material orgânico, óleos, graxas, açúcares, material de processo,
contaminantes de condensados, etc.
• Gases, como oxigênio, gás carbônico, amônia, óxidos de nitrogênio e
enxofre.
• Materiais em suspensão, como areia, argila, lodo, etc.
Clarificação/Filtragem
Operação realizada em uma Estação de Tratamento de
Água (ETA), responsável pela eliminação de material
suspenso na água.
– processo de coagulação / floculação das impurezas com a
adição de um ou mais produtos tais como sulfato de alumínio,
cloreto férrico, polímeros de acrilamida e policloretos de
alumínio - PACs (também chamados de polieletrólitos) e taninos
modificados.
– O produto aglutina as impurezas da água por interações
eletrostáticas e adsorção física e promove a formação de flocos
que se sedimentam e são eliminados.
– A água clarificada é então submetida a filtração, normalmente
em leito de areia, por meio dos filtros que operam por gravidade
ou pressão.
Ao término deste processo a água pode ser submetida a
tratamentos complementares como a desinfecção por
cloração.
Clarificação/filtração
• Este método é bastante utilizado para
combater incrustações de origem
orgânica, tais como contaminações da
água por materiais de processo (óleos,
hidrocarbonetos, etc.), microrganismos e
produtos originados de seu metabolismo
(proteínas, lipídeos, polissacarídeos),
lodos de maneira geral, material
particulado etc.
Etapas de Clarificação
da Água
Representação das etapas de clarificação da água
Processos de Troca Iônica
Tratamento complementar que visa a remoção dos íons
dissolvidos na água (cálcio, magnésio, sílica, etc). Faz
uso das resinas de troca iônica que são pequenas
esferas porosas de material plástico em cuja superfície
estão ligados os íons que serão usados na troca.
Existem dois tipos básicos de resina: as catiônicas, que
trocam íons positivos (tais como Ca2+, Mg2+, Na2+, H+,
Ba2+) e as aniônicas, que trocam íons negativos (Cl-,
OH-, SiO3
2-).
O processo consiste em fazer a água a ser tratada
passar por um ou mais leitos dessas resinas, as
quais retém os íons de interesse. Chegará um
momento em que o leito estará saturado e deverá ser
regenerado adequadamente.
Abrandamento e desmineralização
Abrandamento
• Consiste na remoção de Ca2+ e Mg2+ da água. Faz uso de resinas que
trocam íons sódio (Na+) ou hidrogênio (H+). Após saturação do leito, a
regeneração é feita com NaCl ou HCl (as vezes H2SO4).
Desmineralização
• Processo completo, removendo íons positivos e negativos da água
deixando-a praticamente isenta de materiais dissolvidos. Consiste em
fazer a água passar por um abrandador operando com resina de ciclo H+
e, após, passar por um leito de resina aniônica, que troca íons OH-. Este
procedimento remove sílica e silicatos solúveis, além de carbonatos,
sulfatos e cloretos. Após saturação do leito, normalmente é feita
regeneração com soda cáustica (NaOH).
ABRANDADORES
Processo de abrandamento
•Remoção de cálcio e magnésio da água
•Uso de resinas de ciclo sódio ou hidrogênio
•Regeneração com cloreto de sódio ou ácido clorídrico
Processo de abrandamento por troca iônica (ciclo hidrogênio).
Desmineralização
Trata-se de um processo completo, removendo os íons
positivos e negativos da água e deixando-a
praticamente isenta de materiais dissolvidos. Consiste
em fazer a água passar por um abrandador operando
com resina de ciclo hidrogênio e, após, passar por um
leito de resina aniônica, que troca íons hidroxila (OH-).
Este procedimento é capaz de remover a sílica e silicatos
solúveis, além de carbonatos, sulfatos e até cloretos.
Após saturação do leito, normalmente é feita
regeneração com soda cáustica (NaOH).
Desmineralização
Princípio de funcionamento de uma resina aniônica.
Desmineralizador
Osmose reversa
Consiste em fazer a água previamente filtrada passar por
dispositivo normalmente cilíndrico denominado
“permeador”, onde os sais presentes na água são
retidos por membranas seletivas especialmente
fabricadas.
A água pura é eliminada radialmente pelo permeador,
enquanto que a parcela de água não permeada é
descartada a uma concentração mais elevada de sais.
Este fato constitui uma das desvantagens do sistema, além
do alto custo e da necessidade de se operar com vários
permeadores em paralelo para obtenção de uma vazão
razoável.
Esquema de osmose reversa
• Emprego de membranas desenvolvidas para esse fim
• Usadas em processos de dessalinização
Esquema de funcionamento de um sistema de tratamento de água por
osmose reversa.
Esquema de osmose reversa
• Emprego de membranas desenvolvidas para esse fim
• Usadas em processos de dessalinização
Outros processos de
abrandamento
A água também pode ser abrandada,
embora não totalmente, por processos
químicos como tratamento com cal
Ca(OH)2 e barrilha (Na2CO3) (também
chamado “cal sodada”) ou fosfatos.
Estes processos são usados quando a
dureza da água é excessivamente
elevada e não se encontra nenhuma outra
fonte de água de melhor qualidade.
DESTILAÇÃO
Consiste em vaporizar a água e condensá-la em
seguida para produção de água pura. Devido ao
alto custo operacional, este processo somente é
empregado em locais com elevada
disponibilidade de energia (combustível barato
ou abundante) e em instalações marítimas, para
utilização da água do mar.
Desaeração
Um tratamento complementar que também deve
ser executado é a remoção de oxigênio e outros
gases dissolvidos na água, por meio de uma
desaeração para evitar a corrosão da tubulação
metálica dos equipamentos por onde a água
circular.
Corrosão
A corrosão envolve reações de óxido-
redução. É um processo eletroquímico no
qual o ânodo (onde ocorre oxidação –
perda de elétrons), que é consumido, está
separado por uma certa distância do
cátodo, onde ocorre redução (ganho de
elétrons).
Corrosão
O mecanismo básico para o processo de corrosão é:
1. Na região anódica, átomos de ferro (Fe0) passam para o estado de
oxidação II, formando Fe 2+.
2. Devido a formação do Fe2+ , dois elétrons migram pelo metal para a
área catódica.
3. Se houver oxigênio presente na água, o mesmo move-se para a
área catódica e ingressa no circuito, usando os elétrons que
migraram para o cátodo e formando íons
(OH-) na superfície do metal.
4. Os íons OH- deslocam-se para a região anódica, onde reagem com
os íons Fe2+ formando hidróxido ferroso, Fe(OH)2, que se deposita
ao redor da área anódica. Esta etapa completa o ciclo básico do
processo.
5. O Fe(OH)2 formado é instável e, na presença de oxigênio e/ ou íons
OH-, forma-se hidróxido férrico Fe(OH)3.
6. O Fe(OH)3 tende a se decompor em Fe2O3, que é o óxido férrico,
conhecido como ferrugem.
Corrosão
Quimicamente, as reações envolvidas são:
Fe0 Fe 2+ + 2e- (ânodo)
½O2 + H2O + 2e- 2(OH)-
(cátodo)
Fe2+ + 2(OH)- Fe(OH)2
2Fe(OH)2 + ½O2 + H2O 2Fe(OH)3
2Fe(OH)3 Fe2O3 . 3H2O
Corrosão
• Representação de uma célula de corrosão clássica.
Remoção do oxigênio da água
Um dos meios mais simples e eficientes de
se combater a corrosão elementar nas
tubulações metálicas é pela remoção do
oxigênio dissolvido na água.
Não havendo oxigênio, não há receptor para
os elétrons provenientes do ferro e, assim,
o ciclo não se completa. A remoção do
oxigênio é feita de dois modos:
mecanicamente e quimicamente.
Desaeração mecânica
Consiste em fazer a água passar por um
equipamento chamado “desaerador” o
qual, trabalhando em temperatura elevada
promove uma grande área de contato
para expulsão do ar dissolvido. Existem
dois tipos básicos desse equipamento: o
tipo spray e o tipo que contém bandejas.
Alguns desaeradores, principalmente para
caldeiras de alta pressão, podem trabalhar
a vácuo, o que ajuda na remoção do
oxigênio.
Desaeração
Desaeração química: sequestrantes de
oxigênio
Na maioria das vezes o desaerador não consegue eliminar totalmente
o oxigênio dissolvido na água.
Após o elemento desaerador, deve-se fazer a adição de um composto
químico capaz de remover o oxigênio ainda presente na água.
Utilizam-se normalmente as seguintes substâncias:
• Sulfito de Sódio
• Hidrazina
• (Dietilhidroxilamina), amina com características redutoras
• Ácido Iso-ascórbico
• Alguns sacarídeos (tais como glicose): usados em aplicações
específicas
• Hidroquinona
• Taninos
• Aminoguanidinas
• Hidrazidas e polímeros contendo este grupo funcional
• (-CONHNH2)
Recuperação de Condensado
1 - MECÂNICOS – accionados por diferencial de massas volúmicas entre o vapor
e a água: Uma bóia (4) determina a proporção adequada líquido vapor (1). A
mistura é admitida por (3) e por acção do sistema mecânico da bóia (2) é
accionado a descarga do condensado pelo dreno (5);
2 - TERMOSTÁTICOS accionados por diferenciais de pressão/temperatura.
3 - TERMODINÂMICOS accionados por diferenças de pressão volume.
SEPARADORES (ARMADILHAS) DE CONDENSADOS
PURGA DE CALDEIRAS = “BLOW-DOWN”
A purga de caldeiras é um passo importante do
tratamento de águas de caldeiras e tem como objectivo
reduzir as impurezas da água que é utilizada na
caldeira, quando existe recirculação.
Excesso de purga >>> desperdício de energia;
Deficit de purgas >>> promove incrustações.
Não existem regras fixas, mas as taxas variam entre 1%
e 25% da água de abastecimento da caldeira.
RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA
A imagem acima mostra o Vapor Flash recuperado para o sistema de distribuição
de vapor e as de descarga de condensado quente flui para um trocador de calor para
pré-aquecer água de entrada para cima.
Neste sistema só a componente de vapor do blowdown é utilizada para pré-
aquecimento a água de reposição da caldeira; o condensado é descartado,
eventualmente depois de refrigerado com água fria para poder cumprir os
limites de temperatura de descarga
RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA
RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA
O “flash steam” and “hot blowdown condensate” são utilizados para pré-aquecer
a água ge make-up, pelo uso de um trocador de calor; necessitando que haja
coincidência entre a entrada da água de make-up e a descarga da caldeira.
RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA
Neste caso é adicionado um depósito de água fria que recirculano trocador de calor
tornando desnecessário o sincronismo entre o blowdown e o make-up.
Estimating Savings
A poupança de energia resultante da recuperação de calor de descargas (purgas) de caldeira
depende da capacidade da caldeira (kg de vapor por hora), pressão, método e frequência das
descargas e do custo do combustível. Descargas contínuas são via de regra 5 – 10% de
capacidade.
The blowdown BTU value varies with boiler steam pressure; the higher the boiler pressure the higher
amount of higher value flash steam. Assume 25% flashes to steam and remainder is hot condensate
for boilers under 300 psi.
The General Formulas:
Average Boiler Capacity in pounds per hour of steam x 5% = Blowdown volume
(Blowdown volume x 25% x 1,200 BTUs per Pound) + (Blowdown volume x 75% x 140 BTUs per
Pound) = Total BTUs por hora no blowdown
{[Total BTUs por hora no blowdown] x 90% Efficiency / (1,000,000 BTUs x Boiler Efficiency) } =
Millions of BTUs per Hour Recovered
MMBTUs x $ per MCF = Hourly Savings
EXEMPLO: 50,000 lbs per hour boiler at 200 psi steam with continuous blowdown
50,000 lbs per hour x 5% = 2,500 lbs per hour blowdown
(2,500 x 25% x 1,200 BTUs) + (2,500 x 75% x 140 BTUs) = 1,012,500 BTUs per hour in Blowdown
(1,012,500 x 90% Efficiency) / (1,000,000 x 85%) = 1.07 MMBTUs per hour
1.07 x $7.00 per MCF = $7.50 per hour = $180 per day = $5,400 per month
NOTE: In some applications the amount of flash steam produced by the blowdown recovery can
exceed the amount of steam needed by the deaerator. This can lead to excessive steam venting from
the deaerator and reduce the overall saving potential of the recovery system.
NOTA
Como se verá muitas aplicações do vapor recuperado
no flash, pelas purgas de caldeira, excedem a
quantidade de vapor necessária ao sistema
desaerador.
Se isto acontecer haverá excesso de vapor que deve
ser libertado, ao nível do desaerador, reduzindo a
economia de energia.
Boiler turndown is a ratio of capacity (massa de vapor
produzida na unidade de tempo) at full fire to its lowest
firing point before shut-down.
Old boilers may have only two firing positions, low and
high.
If a 1 million BTU boiler can fire as low as 100,000
BTUs, then it has a 10:1 turndown ratio.
CALDEIRA
Entrada de
energia
do combustível
(100%)
Perdas por
convecção
Radiação (4%)
Perdas da emissão
e gases na chaminé
(18%)
Perdas no “blowdown”=
descargas/purgas da caldeira “ (3%)
Saída de energia
Eficiência térmica da
Caldeira 75 a 77%
Cerca de 5% da alimentação (combustível) de uma caldeira pode ser
poupado pela instalação de um economizador
Emission Source Effect Green House Gas
Potential Relative
to CO2
CO2 (Carbon
dioxide)
Complete combustion of
carbon in fuel
Global Warming 1
CO (Carbon
Monoxide)
Incomplete combustion of
carbon in fuel
Smog
SO2 (Sulphur
Dioxide)
Combustion of sulphur in fuel
(Sulphur is NOT a component
of natural gas)
Smog, Acid Rain
NOx (Nitrous
Oxide)
By-product of most
combustion processes
Acid Rain
N2O (Nitrous
Oxide)
By-product of some
combustion processes
Global Warming 310
VOCs (Volatile
Organic
Compounds)
Leakage and evaporation of
liquid fuels
Smog
CH4 (Methane) Natural Gas Leaks Global Warming 21
H2O (Water Vapor) Hydrogen in fuel mixing with
oxygen in the combustion
process
Localized Fog
Particulates (Dust,
Soot, Fumes)
Unburned carbon from fuel,
including ash and dirt
Smog,
Respiratory
Hazard
Trace Elements Impurities in fuel Unknown and
Potential
Carcinogens
Halogenated and
Chlorinated
Compounds
Compounds in fuel or
combustion air containing
halogens (Chlorine, fluorine,
bromine and iodine)
Potential
carcinogens,
Global Warming
Desaerador
Remove gases não condensáveis da água de
alimentação.
Promove-se o aquecimento da água de “makeup”
(reconstituição/reposição)
Minimiza-se a solubilidade de gases não
condensaáveis (ex. Oxigénio, CO2, ÑH3, etc.).
Pré aquece-se a água que irá ser utilizada
(injectada) na caldeira.
Os desaeradores são instalados a cota elevada para criarem
“carga” favorável ao funcionamento das bombas de água que
abastecem a caldeira, contornando a possibilidade de
ocorrerem eventuais condições de cavitação.
LIMITAÇÕES – A água deve estar livre de impurezas que possam
Entupir os aspersores ou colmatar os tabuleiros (depoósitos lododos).
TRATAMENTO DE ÁGUA DE
ABASTECIMENTO DE CALDEIRAS >>
REMOÇÃO
Sais minerais (promovem
incrustações)
Gases (corrosão)
Materiais particulados (abrasão)
Sais minerais que promovem incrustações:
FERRO
CÁLCIO
MAGNÉSIO
SÍLICA
Quando se utilizam economizadores de energia deve utilizar-se um
desaerador.
A corrosão por oxigénio (picadas) é a maior causa de falhas do
economizador.
O economizador deve ser protegido por um supressor de oxigénio – sulfito
de sódio adicionado a 3-10 ppm na água de alimentação, associando a
uso de soda caustica até termos a água de alimentação com pH (8,0 – 9,0)
Abaixo de 900 psi (~62 atmosferas) não é perigoso o uso de excesso
sulfito de sódio (até 200 ppm)
1psi = 6894,8 Pa
ESQUEMA DE UM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA
ABASTECIMENTO DE CALDEIRAS
Tratamento externo
TRATAMENTO EFECTUADO NO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE
ÁGUA
Clarificação (remove sólidos, very
large boiler systems)
Filtração (remove sólidos)
Amaciamento e Desmineralização
(removes sais minerais)
Dealkalization
Desaeração and Heating (removes
oxygen and other corrosive gases)
Tratamento Interno
Adição de correctivos químicos
(controlo de pH, Remoção de
Oxigénio, outros)
Purga (remove sólidos acumulados
por recirculação de água em
ebulição)
WATER CHEMICALS
OXYGEN SCAVENGERS
Sulfites - typically for boilers up to 800 psi; sulfites react with oxygen to form
sulfates that are removed from the boiler via blowdown. There are two forms
of sulfite: Catalyzed - uses a catalyst to improve reaction time; Non-
catalyzed - slower reaction time and must be used in hot water
Hydrazine - typically for boilers over 800 psi. At pressure higher than 800
psi, sulfite begins to break down into acidic gases of sulfur. Sulfite also creates
additional Total Dissolved Solids (TDS) which is a problem for high pressure
applications.
Hydrazine removes O2 without producing acidic gases or TDS, but is
considered a possible carcinogen.
HYDROXIDES
Sodium Hydroxide - NaOH or Caustic Soda, or Soda Ash - used to
maintain boiler water pH in the 10.0 - 11.5 range.
Hydroxide increase boiler alkalinity to prevent acidic corrosion. I
f heavy scale is present, caustic soda can accumulate to cause Caustic Attack.
Calcium-Hydroxide - reacts with calcium and magnesium bicarbonates to
form sludge that is removed via blowdown.
Phosphates
Phosphate treatment causes calcium and magnesium to precipitate into
sludge where it can be removed via blowdown.
Filming Amines
Filming amines function by forming a protective barrier against both oxygen
and carbon dioxide attack. These amines form films directly with the
condensate line metal and develop a barrier to prevent contact of the
corrosive condensate with the return piping. By design, film formers have
been developed to function best at a pH of 5.5-7.5.
In addition, these amines are highly surface-active and will slough loosely
adherent iron oxide and other corrosion products back to receiving points or
to the boiler. Care must be exercised with the feed of filming amines.
Combination Amines.
Over the past several years, combinations of filming and neutralizing amines
have been shown to be extremely effective, particularly in complex systems.
While the combination amine is still functionally a filmer, the neutralizing
amine portions provide for reduction in fouling potential and more uniform
coverage of the filmer.
Filming amines and combination amines are generally fed to steam headers.
Dosages are based on steam production.
POLÍMEROS
Polymers are long, complex molecules that attach to impurities and prevent
them from sticking to boiler metal to form scale. This creates TDS that are
removed via blowdown.
QUELANTES
Chelants can prevent scale from forming and over time, remove existing scale.
Chelants in contact with 02 is corrosive.
It must therefore be used in an 02- free environment.
Neutralizing Amines
Neutralizing amines hydrolyze in water to generate the necessary hydroxide
ions required for neutralization of the carbon dioxide.
The normal approach to treating systems with these amines is to feed sufficient
quantity to neutralize the carbon dioxide and then provide small additional
amounts to buffer the pH to 8.5 or 9.0. At this pH, continued preservation of
the magnetite film (boiler metal) is also achieved. It is also implied that
corrosion will not exist at a pH>8.0-8.5.
For example: consider a 500 hp boiler with a gas input of 20 million BTUs per
Hour.
20,000,000 BTUs x 5% = 1,000,000 BTUs (100% Load Factor)
1,000,000 BTUs / (1,200 BTUs per Gallon of 200F water) = 833 Gallons per
Hour
(1,000,000 BTUs / 80% efficiency) = ~1.2 MCF x $7.00 per MCF Natural Gas =
$8.40 per Hour Value
Savings is reduced by 50% for a 50% Load Factor, etc.
If there is a need for that much hot water, the savings potential of $8.40 per
hour would be multiplied by the number of boiler run hours, or the number of
hours that the hot water can be used. In each application, be sure to consider
the boiler Load Factor, the efficiency that the hot water is otherwise produced
at, the cost of natural gas, and the installation cost of the equipment.
If the economizer would be used to heat boiler make-up water, it is necessary
to determine the volume and temperature at the inlet of the economizer. The
lower the amount of condensate return, the higher the volume of make-up
water and the higher savings potential.
An economizer that recovers 5% of boiler input should easily have a 2 year
payback in a year-round application.
FORNECIMENTO DE AR
Um dos cuidados necessários ao
funcionamento de uma caldeira, para
evitarmos problemas sérios de combustão é
estabelecer o suprimento de ar adequado.
1. AR DE COMBUSTÃO = (nº de HP*) x (8 CFM/HP) =
nºHPx0.2265 m3/HP.
2. AR DE VENTILAÇÃO = (nº de HP*) x 2 CFM/
3. VOLUME TOTAL DE AR REQUERIDO =
(nº de HP*) x 10 CFM/HP
*HP refere-se to the total de potência de caldeiras instaladas.
ALERNATIVA – 4 a 6 square inches/HP (0,00064516 m2/ HP)
Ex. 75 Horsepower Boiler X 5 Square Inches
1 HP= 735.4988 watts

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  • 1. Tratamento de Água para Caldeiras Objetivos • Prevenção de incrustações (inibidores de incrustações) • Prevenção de corrosão (inibidores de corrosão) • Prevenção de contaminação
  • 2. Águas industriais • Recebem a denominação de águas industriais aquelas utilizadas em plantas industriais para: – Geração de vapor/energia – Refrigeração/resfriamento – Lavagens e outros usos diversos
  • 3. A produção industrial de vapor é dominantemente constituída por um sistema fechado de 4 etapas. Quando a água vaporiza na caldeira a expansão do vapor pressuriza o sistema. O vapor sai da caldeira à custa da sua própria pressão e é transportado para os diferentes pontos/etapas do processo, e as propriedades do vapor vão-se alterando.
  • 4. 1. GERAÇÃO O calor produzido na combustão aquece a água da caldeira 2. DISTRIBUIÇÃO Transporte do vapor aos pontos de utilização 3. TRANSFERÊNCIA DE CALOR O uso qualquer que seja, é uma transferência de calor. À medida que transfere energia produz-se água condensada – Retenção de Condensados. 4. RETORNO/RECIRCULAÇÃO DE CONDENSADOS Permite a reutilização parcial da energia térmica 4 etapas
  • 5. 2,068 kPa 170 ºC 347 kPa 148 ºC Ciclo da Água
  • 6. Tratamentos para geração de vapor • Remoção de contaminantes de origem orgânica • Remoção de contaminantes de origem inorgânica (sais de Ca2+, Mg2+, sílica e silicatos) • Remoção de oxigênio
  • 7. Tratamentos preliminares da Água São procedimentos visando retirar impurezas e evitar as consequências de sua presença. O tratamento preliminar atua primeiramente sobre as impurezas mais grosseiras, tais como turbidez, sólidos em suspensão e material orgânico. Posteriormente, são feitos tratamentos mais sofisticados para eliminação do material dissolvido.
  • 8. Ciclo da Água Captação ETA floculação decantação Água Industrial Tanque de Água Industrial Usos diversos como umidificação de estoques Clora- ção Tanque de Água Processo Consumo na usina ETE lodo ativado espessador Estação Desmi Geração de vapor Uso de vapor condensação Estação reuso Tanque de condensado ETE compacta Declo ração
  • 9. Impurezas encontradas na água Geralmente, nas águas superficiais e subterrâneas que são usadas nos processos industriais, encontramos as seguintes substâncias dissolvidas: • Dureza, representada basicamente pelos íons cálcio e magnésio (Ca2+ e Mg2+), principalmente os sulfatos (SO4 2-), carbonatos (CO3 2-) e bicarbonatos (HCO3 -). • Sílica solúvel (SiO2) e silicatos (SiO3 2-) associados a vários cátions. • Óxidos metálicos (principalmente de ferro), originados de processos corrosivos. • Diversas outras substâncias inorgânicas dissolvidas. • Material orgânico, óleos, graxas, açúcares, material de processo, contaminantes de condensados, etc. • Gases, como oxigênio, gás carbônico, amônia, óxidos de nitrogênio e enxofre. • Materiais em suspensão, como areia, argila, lodo, etc.
  • 10. Clarificação/Filtragem Operação realizada em uma Estação de Tratamento de Água (ETA), responsável pela eliminação de material suspenso na água. – processo de coagulação / floculação das impurezas com a adição de um ou mais produtos tais como sulfato de alumínio, cloreto férrico, polímeros de acrilamida e policloretos de alumínio - PACs (também chamados de polieletrólitos) e taninos modificados. – O produto aglutina as impurezas da água por interações eletrostáticas e adsorção física e promove a formação de flocos que se sedimentam e são eliminados. – A água clarificada é então submetida a filtração, normalmente em leito de areia, por meio dos filtros que operam por gravidade ou pressão. Ao término deste processo a água pode ser submetida a tratamentos complementares como a desinfecção por cloração.
  • 11. Clarificação/filtração • Este método é bastante utilizado para combater incrustações de origem orgânica, tais como contaminações da água por materiais de processo (óleos, hidrocarbonetos, etc.), microrganismos e produtos originados de seu metabolismo (proteínas, lipídeos, polissacarídeos), lodos de maneira geral, material particulado etc.
  • 12. Etapas de Clarificação da Água Representação das etapas de clarificação da água
  • 13. Processos de Troca Iônica Tratamento complementar que visa a remoção dos íons dissolvidos na água (cálcio, magnésio, sílica, etc). Faz uso das resinas de troca iônica que são pequenas esferas porosas de material plástico em cuja superfície estão ligados os íons que serão usados na troca. Existem dois tipos básicos de resina: as catiônicas, que trocam íons positivos (tais como Ca2+, Mg2+, Na2+, H+, Ba2+) e as aniônicas, que trocam íons negativos (Cl-, OH-, SiO3 2-). O processo consiste em fazer a água a ser tratada passar por um ou mais leitos dessas resinas, as quais retém os íons de interesse. Chegará um momento em que o leito estará saturado e deverá ser regenerado adequadamente.
  • 14. Abrandamento e desmineralização Abrandamento • Consiste na remoção de Ca2+ e Mg2+ da água. Faz uso de resinas que trocam íons sódio (Na+) ou hidrogênio (H+). Após saturação do leito, a regeneração é feita com NaCl ou HCl (as vezes H2SO4). Desmineralização • Processo completo, removendo íons positivos e negativos da água deixando-a praticamente isenta de materiais dissolvidos. Consiste em fazer a água passar por um abrandador operando com resina de ciclo H+ e, após, passar por um leito de resina aniônica, que troca íons OH-. Este procedimento remove sílica e silicatos solúveis, além de carbonatos, sulfatos e cloretos. Após saturação do leito, normalmente é feita regeneração com soda cáustica (NaOH).
  • 16. Processo de abrandamento •Remoção de cálcio e magnésio da água •Uso de resinas de ciclo sódio ou hidrogênio •Regeneração com cloreto de sódio ou ácido clorídrico Processo de abrandamento por troca iônica (ciclo hidrogênio).
  • 17. Desmineralização Trata-se de um processo completo, removendo os íons positivos e negativos da água e deixando-a praticamente isenta de materiais dissolvidos. Consiste em fazer a água passar por um abrandador operando com resina de ciclo hidrogênio e, após, passar por um leito de resina aniônica, que troca íons hidroxila (OH-). Este procedimento é capaz de remover a sílica e silicatos solúveis, além de carbonatos, sulfatos e até cloretos. Após saturação do leito, normalmente é feita regeneração com soda cáustica (NaOH).
  • 20. Osmose reversa Consiste em fazer a água previamente filtrada passar por dispositivo normalmente cilíndrico denominado “permeador”, onde os sais presentes na água são retidos por membranas seletivas especialmente fabricadas. A água pura é eliminada radialmente pelo permeador, enquanto que a parcela de água não permeada é descartada a uma concentração mais elevada de sais. Este fato constitui uma das desvantagens do sistema, além do alto custo e da necessidade de se operar com vários permeadores em paralelo para obtenção de uma vazão razoável.
  • 21. Esquema de osmose reversa • Emprego de membranas desenvolvidas para esse fim • Usadas em processos de dessalinização Esquema de funcionamento de um sistema de tratamento de água por osmose reversa.
  • 22. Esquema de osmose reversa • Emprego de membranas desenvolvidas para esse fim • Usadas em processos de dessalinização
  • 23. Outros processos de abrandamento A água também pode ser abrandada, embora não totalmente, por processos químicos como tratamento com cal Ca(OH)2 e barrilha (Na2CO3) (também chamado “cal sodada”) ou fosfatos. Estes processos são usados quando a dureza da água é excessivamente elevada e não se encontra nenhuma outra fonte de água de melhor qualidade.
  • 24. DESTILAÇÃO Consiste em vaporizar a água e condensá-la em seguida para produção de água pura. Devido ao alto custo operacional, este processo somente é empregado em locais com elevada disponibilidade de energia (combustível barato ou abundante) e em instalações marítimas, para utilização da água do mar.
  • 25. Desaeração Um tratamento complementar que também deve ser executado é a remoção de oxigênio e outros gases dissolvidos na água, por meio de uma desaeração para evitar a corrosão da tubulação metálica dos equipamentos por onde a água circular.
  • 26. Corrosão A corrosão envolve reações de óxido- redução. É um processo eletroquímico no qual o ânodo (onde ocorre oxidação – perda de elétrons), que é consumido, está separado por uma certa distância do cátodo, onde ocorre redução (ganho de elétrons).
  • 27. Corrosão O mecanismo básico para o processo de corrosão é: 1. Na região anódica, átomos de ferro (Fe0) passam para o estado de oxidação II, formando Fe 2+. 2. Devido a formação do Fe2+ , dois elétrons migram pelo metal para a área catódica. 3. Se houver oxigênio presente na água, o mesmo move-se para a área catódica e ingressa no circuito, usando os elétrons que migraram para o cátodo e formando íons (OH-) na superfície do metal. 4. Os íons OH- deslocam-se para a região anódica, onde reagem com os íons Fe2+ formando hidróxido ferroso, Fe(OH)2, que se deposita ao redor da área anódica. Esta etapa completa o ciclo básico do processo. 5. O Fe(OH)2 formado é instável e, na presença de oxigênio e/ ou íons OH-, forma-se hidróxido férrico Fe(OH)3. 6. O Fe(OH)3 tende a se decompor em Fe2O3, que é o óxido férrico, conhecido como ferrugem.
  • 28. Corrosão Quimicamente, as reações envolvidas são: Fe0 Fe 2+ + 2e- (ânodo) ½O2 + H2O + 2e- 2(OH)- (cátodo) Fe2+ + 2(OH)- Fe(OH)2 2Fe(OH)2 + ½O2 + H2O 2Fe(OH)3 2Fe(OH)3 Fe2O3 . 3H2O
  • 29. Corrosão • Representação de uma célula de corrosão clássica.
  • 30. Remoção do oxigênio da água Um dos meios mais simples e eficientes de se combater a corrosão elementar nas tubulações metálicas é pela remoção do oxigênio dissolvido na água. Não havendo oxigênio, não há receptor para os elétrons provenientes do ferro e, assim, o ciclo não se completa. A remoção do oxigênio é feita de dois modos: mecanicamente e quimicamente.
  • 31. Desaeração mecânica Consiste em fazer a água passar por um equipamento chamado “desaerador” o qual, trabalhando em temperatura elevada promove uma grande área de contato para expulsão do ar dissolvido. Existem dois tipos básicos desse equipamento: o tipo spray e o tipo que contém bandejas. Alguns desaeradores, principalmente para caldeiras de alta pressão, podem trabalhar a vácuo, o que ajuda na remoção do oxigênio.
  • 33. Desaeração química: sequestrantes de oxigênio Na maioria das vezes o desaerador não consegue eliminar totalmente o oxigênio dissolvido na água. Após o elemento desaerador, deve-se fazer a adição de um composto químico capaz de remover o oxigênio ainda presente na água. Utilizam-se normalmente as seguintes substâncias: • Sulfito de Sódio • Hidrazina • (Dietilhidroxilamina), amina com características redutoras • Ácido Iso-ascórbico • Alguns sacarídeos (tais como glicose): usados em aplicações específicas • Hidroquinona • Taninos • Aminoguanidinas • Hidrazidas e polímeros contendo este grupo funcional • (-CONHNH2)
  • 35. 1 - MECÂNICOS – accionados por diferencial de massas volúmicas entre o vapor e a água: Uma bóia (4) determina a proporção adequada líquido vapor (1). A mistura é admitida por (3) e por acção do sistema mecânico da bóia (2) é accionado a descarga do condensado pelo dreno (5); 2 - TERMOSTÁTICOS accionados por diferenciais de pressão/temperatura. 3 - TERMODINÂMICOS accionados por diferenças de pressão volume. SEPARADORES (ARMADILHAS) DE CONDENSADOS
  • 36. PURGA DE CALDEIRAS = “BLOW-DOWN” A purga de caldeiras é um passo importante do tratamento de águas de caldeiras e tem como objectivo reduzir as impurezas da água que é utilizada na caldeira, quando existe recirculação. Excesso de purga >>> desperdício de energia; Deficit de purgas >>> promove incrustações. Não existem regras fixas, mas as taxas variam entre 1% e 25% da água de abastecimento da caldeira.
  • 37.
  • 38. RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA A imagem acima mostra o Vapor Flash recuperado para o sistema de distribuição de vapor e as de descarga de condensado quente flui para um trocador de calor para pré-aquecer água de entrada para cima.
  • 39. Neste sistema só a componente de vapor do blowdown é utilizada para pré- aquecimento a água de reposição da caldeira; o condensado é descartado, eventualmente depois de refrigerado com água fria para poder cumprir os limites de temperatura de descarga RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA
  • 40. RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA O “flash steam” and “hot blowdown condensate” são utilizados para pré-aquecer a água ge make-up, pelo uso de um trocador de calor; necessitando que haja coincidência entre a entrada da água de make-up e a descarga da caldeira.
  • 41. RECUPERAÇÃO DE CALOR DA PURGA DE CALDEIRA Neste caso é adicionado um depósito de água fria que recirculano trocador de calor tornando desnecessário o sincronismo entre o blowdown e o make-up.
  • 42.
  • 43. Estimating Savings A poupança de energia resultante da recuperação de calor de descargas (purgas) de caldeira depende da capacidade da caldeira (kg de vapor por hora), pressão, método e frequência das descargas e do custo do combustível. Descargas contínuas são via de regra 5 – 10% de capacidade. The blowdown BTU value varies with boiler steam pressure; the higher the boiler pressure the higher amount of higher value flash steam. Assume 25% flashes to steam and remainder is hot condensate for boilers under 300 psi. The General Formulas: Average Boiler Capacity in pounds per hour of steam x 5% = Blowdown volume (Blowdown volume x 25% x 1,200 BTUs per Pound) + (Blowdown volume x 75% x 140 BTUs per Pound) = Total BTUs por hora no blowdown {[Total BTUs por hora no blowdown] x 90% Efficiency / (1,000,000 BTUs x Boiler Efficiency) } = Millions of BTUs per Hour Recovered MMBTUs x $ per MCF = Hourly Savings EXEMPLO: 50,000 lbs per hour boiler at 200 psi steam with continuous blowdown 50,000 lbs per hour x 5% = 2,500 lbs per hour blowdown (2,500 x 25% x 1,200 BTUs) + (2,500 x 75% x 140 BTUs) = 1,012,500 BTUs per hour in Blowdown (1,012,500 x 90% Efficiency) / (1,000,000 x 85%) = 1.07 MMBTUs per hour 1.07 x $7.00 per MCF = $7.50 per hour = $180 per day = $5,400 per month NOTE: In some applications the amount of flash steam produced by the blowdown recovery can exceed the amount of steam needed by the deaerator. This can lead to excessive steam venting from the deaerator and reduce the overall saving potential of the recovery system.
  • 44. NOTA Como se verá muitas aplicações do vapor recuperado no flash, pelas purgas de caldeira, excedem a quantidade de vapor necessária ao sistema desaerador. Se isto acontecer haverá excesso de vapor que deve ser libertado, ao nível do desaerador, reduzindo a economia de energia.
  • 45. Boiler turndown is a ratio of capacity (massa de vapor produzida na unidade de tempo) at full fire to its lowest firing point before shut-down. Old boilers may have only two firing positions, low and high. If a 1 million BTU boiler can fire as low as 100,000 BTUs, then it has a 10:1 turndown ratio.
  • 46. CALDEIRA Entrada de energia do combustível (100%) Perdas por convecção Radiação (4%) Perdas da emissão e gases na chaminé (18%) Perdas no “blowdown”= descargas/purgas da caldeira “ (3%) Saída de energia Eficiência térmica da Caldeira 75 a 77%
  • 47. Cerca de 5% da alimentação (combustível) de uma caldeira pode ser poupado pela instalação de um economizador
  • 48. Emission Source Effect Green House Gas Potential Relative to CO2 CO2 (Carbon dioxide) Complete combustion of carbon in fuel Global Warming 1 CO (Carbon Monoxide) Incomplete combustion of carbon in fuel Smog SO2 (Sulphur Dioxide) Combustion of sulphur in fuel (Sulphur is NOT a component of natural gas) Smog, Acid Rain NOx (Nitrous Oxide) By-product of most combustion processes Acid Rain N2O (Nitrous Oxide) By-product of some combustion processes Global Warming 310 VOCs (Volatile Organic Compounds) Leakage and evaporation of liquid fuels Smog CH4 (Methane) Natural Gas Leaks Global Warming 21 H2O (Water Vapor) Hydrogen in fuel mixing with oxygen in the combustion process Localized Fog Particulates (Dust, Soot, Fumes) Unburned carbon from fuel, including ash and dirt Smog, Respiratory Hazard Trace Elements Impurities in fuel Unknown and Potential Carcinogens Halogenated and Chlorinated Compounds Compounds in fuel or combustion air containing halogens (Chlorine, fluorine, bromine and iodine) Potential carcinogens, Global Warming
  • 49. Desaerador Remove gases não condensáveis da água de alimentação. Promove-se o aquecimento da água de “makeup” (reconstituição/reposição) Minimiza-se a solubilidade de gases não condensaáveis (ex. Oxigénio, CO2, ÑH3, etc.). Pré aquece-se a água que irá ser utilizada (injectada) na caldeira. Os desaeradores são instalados a cota elevada para criarem “carga” favorável ao funcionamento das bombas de água que abastecem a caldeira, contornando a possibilidade de ocorrerem eventuais condições de cavitação.
  • 50.
  • 51. LIMITAÇÕES – A água deve estar livre de impurezas que possam Entupir os aspersores ou colmatar os tabuleiros (depoósitos lododos).
  • 52.
  • 53.
  • 54. TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO DE CALDEIRAS >> REMOÇÃO Sais minerais (promovem incrustações) Gases (corrosão) Materiais particulados (abrasão)
  • 55. Sais minerais que promovem incrustações: FERRO CÁLCIO MAGNÉSIO SÍLICA
  • 56. Quando se utilizam economizadores de energia deve utilizar-se um desaerador. A corrosão por oxigénio (picadas) é a maior causa de falhas do economizador. O economizador deve ser protegido por um supressor de oxigénio – sulfito de sódio adicionado a 3-10 ppm na água de alimentação, associando a uso de soda caustica até termos a água de alimentação com pH (8,0 – 9,0) Abaixo de 900 psi (~62 atmosferas) não é perigoso o uso de excesso sulfito de sódio (até 200 ppm) 1psi = 6894,8 Pa
  • 57. ESQUEMA DE UM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA ABASTECIMENTO DE CALDEIRAS
  • 58. Tratamento externo TRATAMENTO EFECTUADO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Clarificação (remove sólidos, very large boiler systems) Filtração (remove sólidos) Amaciamento e Desmineralização (removes sais minerais) Dealkalization Desaeração and Heating (removes oxygen and other corrosive gases) Tratamento Interno Adição de correctivos químicos (controlo de pH, Remoção de Oxigénio, outros) Purga (remove sólidos acumulados por recirculação de água em ebulição)
  • 59. WATER CHEMICALS OXYGEN SCAVENGERS Sulfites - typically for boilers up to 800 psi; sulfites react with oxygen to form sulfates that are removed from the boiler via blowdown. There are two forms of sulfite: Catalyzed - uses a catalyst to improve reaction time; Non- catalyzed - slower reaction time and must be used in hot water Hydrazine - typically for boilers over 800 psi. At pressure higher than 800 psi, sulfite begins to break down into acidic gases of sulfur. Sulfite also creates additional Total Dissolved Solids (TDS) which is a problem for high pressure applications. Hydrazine removes O2 without producing acidic gases or TDS, but is considered a possible carcinogen. HYDROXIDES Sodium Hydroxide - NaOH or Caustic Soda, or Soda Ash - used to maintain boiler water pH in the 10.0 - 11.5 range. Hydroxide increase boiler alkalinity to prevent acidic corrosion. I f heavy scale is present, caustic soda can accumulate to cause Caustic Attack. Calcium-Hydroxide - reacts with calcium and magnesium bicarbonates to form sludge that is removed via blowdown.
  • 60. Phosphates Phosphate treatment causes calcium and magnesium to precipitate into sludge where it can be removed via blowdown. Filming Amines Filming amines function by forming a protective barrier against both oxygen and carbon dioxide attack. These amines form films directly with the condensate line metal and develop a barrier to prevent contact of the corrosive condensate with the return piping. By design, film formers have been developed to function best at a pH of 5.5-7.5. In addition, these amines are highly surface-active and will slough loosely adherent iron oxide and other corrosion products back to receiving points or to the boiler. Care must be exercised with the feed of filming amines. Combination Amines. Over the past several years, combinations of filming and neutralizing amines have been shown to be extremely effective, particularly in complex systems. While the combination amine is still functionally a filmer, the neutralizing amine portions provide for reduction in fouling potential and more uniform coverage of the filmer. Filming amines and combination amines are generally fed to steam headers. Dosages are based on steam production.
  • 61. POLÍMEROS Polymers are long, complex molecules that attach to impurities and prevent them from sticking to boiler metal to form scale. This creates TDS that are removed via blowdown. QUELANTES Chelants can prevent scale from forming and over time, remove existing scale. Chelants in contact with 02 is corrosive. It must therefore be used in an 02- free environment. Neutralizing Amines Neutralizing amines hydrolyze in water to generate the necessary hydroxide ions required for neutralization of the carbon dioxide. The normal approach to treating systems with these amines is to feed sufficient quantity to neutralize the carbon dioxide and then provide small additional amounts to buffer the pH to 8.5 or 9.0. At this pH, continued preservation of the magnetite film (boiler metal) is also achieved. It is also implied that corrosion will not exist at a pH>8.0-8.5.
  • 62.
  • 63. For example: consider a 500 hp boiler with a gas input of 20 million BTUs per Hour. 20,000,000 BTUs x 5% = 1,000,000 BTUs (100% Load Factor) 1,000,000 BTUs / (1,200 BTUs per Gallon of 200F water) = 833 Gallons per Hour (1,000,000 BTUs / 80% efficiency) = ~1.2 MCF x $7.00 per MCF Natural Gas = $8.40 per Hour Value Savings is reduced by 50% for a 50% Load Factor, etc. If there is a need for that much hot water, the savings potential of $8.40 per hour would be multiplied by the number of boiler run hours, or the number of hours that the hot water can be used. In each application, be sure to consider the boiler Load Factor, the efficiency that the hot water is otherwise produced at, the cost of natural gas, and the installation cost of the equipment. If the economizer would be used to heat boiler make-up water, it is necessary to determine the volume and temperature at the inlet of the economizer. The lower the amount of condensate return, the higher the volume of make-up water and the higher savings potential. An economizer that recovers 5% of boiler input should easily have a 2 year payback in a year-round application.
  • 64.
  • 65. FORNECIMENTO DE AR Um dos cuidados necessários ao funcionamento de uma caldeira, para evitarmos problemas sérios de combustão é estabelecer o suprimento de ar adequado. 1. AR DE COMBUSTÃO = (nº de HP*) x (8 CFM/HP) = nºHPx0.2265 m3/HP. 2. AR DE VENTILAÇÃO = (nº de HP*) x 2 CFM/ 3. VOLUME TOTAL DE AR REQUERIDO = (nº de HP*) x 10 CFM/HP *HP refere-se to the total de potência de caldeiras instaladas. ALERNATIVA – 4 a 6 square inches/HP (0,00064516 m2/ HP) Ex. 75 Horsepower Boiler X 5 Square Inches 1 HP= 735.4988 watts