1. Processos de PréProcessos de Pré--ImpressãoImpressão
RETICULAGEMRETICULAGEM
Leandro Canabrava Damas
Especialista em Gestão de Processos de Produção Gráfica
2. Resolução: CTF & CTPResolução: CTF & CTP
O menor elemento que compõe a gravação dos fotolitos nas
imagesseters, das chapas nas platesseters (e tecnologias similares)
e impressoras digitais é denominado DOT.
Por esta razão, a resolução destes equipamentos é expressa em DPI
(dots per inch / por polegada) e denominada resolução de saída.
É como se fossem “redesenhados” os elementos gráficos em papel
milimetrado. Quanto menor os “quadradinhos”, maior a quantidade
deles em uma mesma área e, portanto, melhor a qualidade da
reprodução de bitmaps, fontes ou ilustrações vetoriais.
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3. PixelsPixels x Dotsx Dots
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Na reprodução das imagens em bitmap (formadas por pixels), cada
conjunto de dois pixels lineares produzirá um ponto de impressão.
Desta forma, para gravar este ponto, a imagesseter vai fazê-lo de
acordo com sua resolução. Veja a seguir um ponto de impressão
sendo gravado a partir de pixels.
No exemplo ao lado vemos uma
malha de 8 x 8 = 64 quadradinhos
utilizados para o desenho do ponto
de impressão na imagesseter.
Isto quer dizer que a média de cor dos 4 pixels (2x2) - 50% de cinza -
irá utilizar 32 dots para a construção de um ponto de 50%.
Entretanto, o ideal é poder reproduzir 256 variações (16x16) e não 64.
Desta forma, para cada 2 pixels, são necessários 16 dots e vice-versa.
4. ReticulagemReticulagem
Finalmente, o processo de gravação de um fotolito ou matriz de
impressão transforma, na prática, a imagem digital em retículas que
serão impressas.
O que produz a sensação de tons (claro e escuro) é a variação do
tamanho dos pontos. Em cores, esta variação trabalha a saturação.
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6. ReticulagemReticulagem
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É a quantidade de pontos impressos
em uma determinada área de
impressão.
Pode ser medido em linhas de
pontos por centímetro (LPC) ou por
polegada (LPI – lines per inch).
Quanto menor o LPI, menor a
definição da imagem na impressão.
É conhecida como resolução de
impressos.
LINEATURA
8. ReticulagemReticulagem
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LINEATURA X SUPORTES DE IMPRESSÃO
A tabela ao lado apresenta
como referência as principais
lineaturas utilizadas no
processo offset.
Seu uso pode ser determinado
pelo grau de exigência da
peça gráfica ou limitado pelas
propriedades do suporte de
impressão.
Hoje em dia pode-se utilizar
lineaturas até maiores
(300lpi), dependendo da
tecnologia dos maquinários e
do controle da impressão.
9. ReticulagemReticulagem
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LINEATURA X PROCESSOS DE IMPRESSÃO
De acordo com o processo de impressão, poderá haver também limitação
técnica no uso da lineatura, seja pelas características da matriz, seja pelos
suportes que serão utilizados. Veja, a seguir, as mais comuns:
Serigrafia: varia geralmente de 40 a 80 lpi, mas chegam a 100 lpi.
Flexografia: cerca 60 lpi, mas chegam a 130lpi.
Offset: chega a 300 lpi, mas depende do objetivo e do suporte.
Rotogravura: varia bastante, sendo 200 lpi atingidos.
Digital: em geral utiliza outro tipo de impressão, cuja resolução é indicada em
DPI. Algumas impressoras (PostScript) podem fazer retículas convencionais,
chegando a 150 lpi (2400 dpi).
10. ReticulagemReticulagem
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ANGULAÇÃO DE RETÍCULAS
Angulação padrão para offset.
Em alguns processos como a
serigrafia e a flexografia
acrescenta-se 7.5o em cada
cor para evitar a coincidência
com os ângulos da tela
(serigráfica) ou cilindro anilox
(flexografia).
A configuração incorreta dos
ângulos de retícula pode
ocasionar o moiré (moarê).
11. ReticulagemReticulagem
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ROSETA DE IMPRESSÃO
Embora possa ser considerado um “defeito”, é imperceptível a olho nu
se a lineatura não for baixa demais.
É resultado da angulação
correta das retículas, um
“defeito programado”.
12. ReticulagemReticulagem
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Resolução entrada: relacionada às imagens digitais
bitmapeadas, determinada em pixels por polegada (PPI) ou
pixels por centímetro (PPP). É considerada ideal quando
corresponde ao dobro da lineatura ou 1/8 da resolução de saída.
RESOLUÇÃO (BITMAPS X IMAGESSETERS X IMPRESSÃO)
Resolução de impressos: relacionada aos pontos
impressos, é determinada em linhas de pontos por polegada
(LPI) ou linhas de ponto por centímetro (LPC). Depende do
sistema e suporte de impressão. É denominada lineatura.
Resolução saída: relacionada à imagesseters, platesseters (e
similares) e impressoras digitais. É determinada em dots por
polegada (DPI). Para uma boa reprodução deve ser 16 vezes
maior que a lineatura.
13. ReticulagemReticulagem
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RETICULA AM (amplitude modulada)
- As cores são separadas em ângulos distintos;
- Tamanho dos pontos variável, espaçamento fixo;
- Utilizam a lineatura como referência;
- É conhecida como retícula convencional.
RETICULAS FM (frequência modulada)
- Não utiliza angulação;
- Espaçamento dos pontos variável, tamanho fixo;
- É conhecida como retículas estocástica.
14. Processos de PréProcessos de Pré--ImpressãoImpressão
IMPRESSORAS & LINGUAGENSIMPRESSORAS & LINGUAGENS
Leandro Canabrava Damas
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15. Impressoras & LinguagensImpressoras & Linguagens
Leandro Canabrava Damas - Especialista em Gestão de Processos de Produção Gráfica
As impressoras digitais, imagesseters e platesseters funcionam
sempre a partir de um driver, e muitas vezes possuem softwares
com muitos parâmetros configuráveis, chamados RIPs.
Os drivers e RIPs são uma forma de dialogar software e hardware,
utilizando determinadas linguagens de programação.
Estas linguagens, que transformam layouts gráficos (ou mesmo
imagens) em instruções para que as impressoras interpretem e
consigam reproduzir os arquivos digitais. São elas: PostScript e PCL
(printer comunication language).
Cada linguagem tem as suas vantagens e desvantagens - a PCL é
melhor no dia-a-dia, para documentos de escritório com texto,
enquanto a PostScript descreve os elementos de um layout (textos,
bitmaps e vetores) em forma de texto para que sejam interpretados e
impressos.
16. Impressoras & LinguagensImpressoras & Linguagens
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LINGUAGEM PCL
A Printer Comunication Language (ou PCL) foi desenvolvida HP
(Hewlett Packard) e se tornou padrão na maioria das impressoras a
jato de tinta ou laser (Epson, Canon, HP, etc.);
É uma linguagem eficiente, mas limitada. Não suporta o principal
formato de intercâmbio de arquivos, o EPS que utiliza o PostScript.
Outro problema é que esta impressora imprime de tudo, sem
restrições: fontes TrueType, efeitos com problema, etc. É como se
déssemos um “PrintScreen” na tela.
O que poderia ser vantagem, ilude aqueles que confiam nas cores da
sua impressão ou mesmo nos arquivos que estas impressoras
imprimem. Além do mais, elas não conseguem simular as retículas que
serão impressas, não servindo como impressoras de prova.
17. Impressoras & LinguagensImpressoras & Linguagens
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LINGUAGEM POSTSCRIPT
Foi desenvolvida pela Adobe e é padrão em todos os dispositivos
high-end: imagesseters, platesseters e algumas impressoras digitais.
Foram lançadas três versões ao longo do tempo: PostScript Level 1, 2
e 3, para interpretar novos recursos de programação (transparências,
canais spot, etc.)
Descreve os elementos de um layout (textos, bitmaps e vetores) em
forma de texto para que sejam interpretados e impressos.
Costumam apresentar problemas com alguns recursos gráficos:
- Efeitos “bitmap” e transparências quando utilizados em softwares
vetoriais ou de diagramação, especialmente o CorelDRAW;
- Incompatibilidade com algumas fontes.
18. Processos de PréProcessos de Pré--ImpressãoImpressão
PROBLEMAS RECORRENTESPROBLEMAS RECORRENTES
Leandro Canabrava Damas
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19. ProblemasProblemas
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MOIRÉ (OU MOARÊ)
É resultado da angulação
equivocada da retícula, quando os
ângulos de cada cor tem diferença
menor do que 30 graus.
Visível a olho nu, é um defeito que
deve ser evitado a qualquer custo.
A digitalização de originais previamente impressos também ocasionam
este defeito e devem ser evitados, muito embora existam alguns filtros
no Photoshop e nos scanners que minimizam o problema.
20. ProblemasProblemas
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TONS DE CINZA
O aumento da lineatura de retícula
(lpi) em dispositivos de saída com
baixa resolução (dpi) acarreta a
diminuição dos tons de cinza.
Este problema é bastante comum
quando se utiliza impressoras laser
para simulação de retículas.
Veja ao lado este problema e o
cálculo dos tons de cinza.
Dica: a lineatura de impressão (lpi) nunca deve ser maior que 1/16 da
resolução (dpi) do dispositivo de saída.
21. ProblemasProblemas
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RESOLUÇÃO DE BITMAPS
Uma imagem digital com resolução insuficiente (baixo ppi) sempre
resultará em problemas de serrilhamento, mesmo que os dispositivos
de saída e impressão possuam altas resoluções (alto dpi / lpi).
Veja abaixo o exemplo de duas imagens impressas em dispositivos de
alto dpi. Elas possuíam, respectivamente 72ppi (esq.) e 300ppi (dir.).
22. ProblemasProblemas
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RESOLUÇÃO DE DISPOSITIVOS DE SAÍDA
Da forma análoga ao problema anterior, de nada adianta uma imagem
em bitmap estar em alta resolução (ppi) se o dispositivo de saída não
puder reproduzí-la nesta qualidade devido ao baixo dpi.
Veja abaixo o exemplo de duas imagens de alta resolução enquanto
bitmap (300ppi) e impressas em resoluções (dpi) diferentes.
Respectivamente 300 dpi (à esquerda) e 2400ppi ( à direita).
23. ProblemasProblemas
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VETOR X BITMAP
Boa parte dos problemas nesta relação reside na incompreensão e
desrespeito de algumas regras básicas:
- Bitmaps dependem de resolução e profundidade de cor. Não podem
ser ampliadas sem restrição nem gravadas com muita compactação.
- Vetores são livres em termos de ampliação e redução, mas deve-se
evitar extrema complexidade ou a utilização de recursos tipicamente
de bitmap sem cuidados especiais.