Este documento discute o bullying, definindo-o como atos intencionais e repetitivos de violência física ou psicológica. Explora os tipos de bullying, locais comuns e consequências, incluindo suicídio. Também relata os resultados de um inquérito sobre bullying realizado na escola, que encontrou poucas vítimas e agressores entre os alunos e professores.
2. Índice
1. O Que é o bullying Slide 4
2. Tipos de bullying Slide 5
3. Maneiras de praticar bullying Slide 6 a 9
3.1. Alcunhas ou apelidos Slide 9
4. Locais de bullying Slide 10 a 14
4.1. Escolas Slide 10
(filme) Bullying entre alunos Slide 11
(filme) Bullying a Professores Slide 12
4.2. Vizinhança Slide 13
4.3. Local de trabalho Slide 13
4.4. Militar Slide 14
4.5. Política Slide 14
3. 5. Consequências mais graves do bullying Slide 15 a 20
5.1. Suicídio Slide 15 e 16
5.2. Massacres nas escolas Slide 17
5.2.1. As vítimas e os autores de massacres Slide 18 e 19
(Filme) Massacres em escolas Slide 20
6. Bullying em Portugal Slide 21 a 23
7. Bullying na nossa escola Slide 24
7.1. Inquérito Slide 25 a 37
8. Nas mãos dos professores Slide 38
9. Pais em acção Slide 39
10. Vamos terminar com o bullying Slide 40 a 42
(filme) Massacre em Columbine Slide 41
(filme) Suicídios por causa do bullying Slide 42
4. 1 - O que é o bullying?
Bullying é actos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetitivos, praticados por um outro
indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o
objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo(ou
grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender.
Também existem as vítimas/agressoras, ou
autores/alvos, que por vezes cometem agressões,
porem são vítimas de bullying pela turma.
O bullying não envolve necessariamente criminali-
dade ou violência. Por exemplo, o bullying
frequentemente funciona através de abuso psicoló-
gico ou verbal.
5. 2 - Tipos de bullying
• O bullying divide-se em duas categorias:
1.bullying directo;
2.bullying indirecto, também conhecido como
agressão social
• O bullying directo é a forma mais comum entre os
agressores (bullies) masculinos.
• O bullying indirecto é a forma mais comum em
bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é
forçar a vítima ao isolamento social.
6. 3 - Maneiras de praticar bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de
intimidação e humilhação para atormentar os outros.
Exemplos das técnicas de bullying:
•Insultar a vítima
•Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja
contra o corpo dela ou propriedade.
•Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa,
livros ou material escolar, roupas, etc., danificando-os
•Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
•Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Chantagem. Expressões ameaçadoras.
7. •Colocar a vítima em situação problemática com
alguém, por algo que ela não cometeu ou que foi
exagerado pelo bully.
•Fazer comentários depreciativos sobre a família de
uma pessoa , aparência pessoal, orientação sexual,
religião, etnia, nível de vida, nacionalidade .
•Usar a net para praticar o cyberbullying (criar
páginas falsas sobre a vítima, de publicação de
fotos etc.).
•Fazer com que a vítima faça o que ela não quer,
ameaçando a vítima para seguir as ordens
•Isolamento social da vítima.
8. •Este isolamento é conseguido de diversas formas:
•espalhar comentários;
•recusa em se socializar com a vítima
•intimidar outras pessoas que desejam se socializar
com a vítima
•criticar o modo de vestir ou outros aspectos
socialmente significativos (incluindo a etnia da
vítima, religião, incapacidades etc.).
O bullying pode ocorrer em diversas situações
Qualquer que seja a situação, o poder do agressor
(bully)é evidente em relação á vítima.
9. 3.1 - Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém
por um amigo, devido a uma característica única dele.
Em alguns casos, é dado por uma característica que a
vítima não gosta. Em casos extremos, professores
podem ajudar a popularizá-la, mas isto é normalmente
inofensivo. Todavia, uma alcunha pode por vezes
tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar
(de escola, de residência ou de ambos).
10. 4 - Locais de bullying
4.1-Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas
com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele
pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro
ou fora da escola.
Na escola existe normalmente bullying entre colegas
no entanto temos vindo a ver cada vez mais bullying
entre professores e alunos.
13. 4.2-Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma
de intimidação por comportamento inconveniente, tais
como barulho excessivo para perturbar o sono e os
padrões de vida normais ou fazer queixa às
autoridades (tais como a polícia) por incidentes
menores ou forjados. O propósito desta forma de
comportamento é fazer com que a vítima fique tão
desconfortável que acabe por se mudar da
propriedade.
4.3-Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes
chamado de "Bullying Adulto")
14. 4.4-Militar
Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas
têm sido tolerados e vistos como um "rito de
passagem" que constrói o carácter e a resistência;
enquanto em outros, os candidatos mais velhos ou
mais experientes abusam - com socos e pontapés - dos
soldados mais fracos e menos experientes, os bullying
sistemático dos postos inferiores são vistos como uma
forma de fortalecer os recrutas quer física quer
psicologicamente.
4.5-Política
O bullying entre países ocorre quando um país decide
impor sua vontade a outro.
15. 5 - Consequências mais graves do bullying
5.1-Suicídios
Histórias de caso extremo de bullying no pátio da
escola foi o de um aluno do 8º ano chamado Curtis
Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados
Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três
anos, ser espancado num vestiário e os pertences
vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao
suicídio em 21 de Março de 1993.
16. E do jovem espanhol Jokin Cebrio, de 14 anos, Jokin
era sistematicamente perseguido e maltratado pelos
colegas. Calou-se e foi aguentando. Acabou por criar
coragem e contou aos pais o que se passava e quem o
maltratava. Mas quatro dias depois de o ter feito,
suicidou-se.atirou-se das muralhas da cidade de
Hondarribia, no País Basco.
Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa
reacção extrema de "bullycídio".
17. 5.2-Massacres em escolas
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma
epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais
notório foi o massacre de Columbine). Muitas das
crianças destes tiroteios afirmavam serem vítimas de
bullies e que somente haviam recorrido à violência
depois de nada ter sido feito pela escola.
18. 5.2.1-As vítimas e os autores dos massacres
• Jonesboro school – 24 de Março de1998
Mitchell Johnson de 13 anos e Andrew
Golden de 11 anos mataram 4 alunas e 1
professora ferindo ainda 9 estudantes e 1
professora.
• Parker Middle – 24 de Abril de 1998
Andrew Jerome Wurst de 15 anos matou 1
professor e feriu outros três professores.
• Thurston High – 21 de Maio de 1998
Kipland Kinkel matou no dia 20 os seus pais e
na escola matou 2 estudantes e feriou 25
19. • Columbine High – 20 de Abril de 1999
Dylan e Eric mataram 12 estudantes e 1
professor e feriram mais 23.
• Buell Elementary – 29 de Fevereiro de 2000
Morreu 1 aluna
• Erfurt Massacre – 26 de Abril de 2002
Robert Steinhäuser matou 13 pessoas
pertencentes á direcção da escola, 2
estudantes e 1 segurança.
• Virgínia Tech – 16 de Abril de 2007
Seung Hui Cho matou 32 pessoas e feriu
outras tantas.
21. 6 - Bullying em Portugal
Portugal não escapa a esta realidade. A violência
entre pares na escola talvez não tenha levado jovens
a pôr termo á vida mas existe e provoca danos.
Dados recolhidos em Portugal, no âmbito de um
estudo da (HBSC),e da Organização Mundial de
Saúde (OMS), em que foram entrevistados 6131
jovens do 6.º, 8.º e 10.º anos de todo o país, revelam
que 23,3 por cento dos rapazes e 13,9 por cento das
raparigas afirmaram ter sido vítimas de bullying
duas ou três vezes por mês. Ao mesmo tempo, 13,9
por cento dos rapazes e 7 por cento das raparigas
reconheceram ter praticado bullying.
22. Organização Mundial de Saúde, verificou que:
•Os rapazes envolvem-se em mais actos de violência
na escola, quer como provocadores quer como vítimas
ou em ambos.
•Isto acontece mais aos 13 anos, embora os mais
novos (11 anos) participem mais, enquanto vítimas.
•Estes jovens apresentam um perfil de afastamento em
relação à casa, à família e à escola, e referem mais
frequentemente ver televisão quatro ou mais horas por
dia.
23. •Estes apontam ainda problemas de relação social com
os outros – acham difícil arranjar novos amigos e
dizem não ter amigos.
• Os jovens que consideram difícil falar com os pais
sobre o que os preocupa,estão envolvidos mais em
comportamentos de provocação e de duplo
envolvimento.
•Os que apresentam maiores queixas de sintomas
físicos e psicológicos estão envolvidos mais em
comportamentos de vítimas.
•Os que figuram como vítimas e os de ambos afirmam
mais frequentemente não se sentirem felizes e não se
sentirem seguros na escola
24. 7-Bullying na nossa escola
• Para sabermos se existia ou não bullying, se sim
qual a frequência, na nossa escola fizemos um
inquérito que incluiu toda a comunidade da
escola(alunos;professores e funcionários).
• As idades no inquérito estão entre os 10 e os 58
anos de idade.
7.1- Inquérito
25. Idade/sexo
26
21
16
11
6
1
-4
[10-12] [13-15] [16-20] [21-25] [+25] Total Fem Total Masc
Femenino 12 9 0 1 7 29
Masculino 10 8 0 1 1 20
Total 22 17 0 2 8
26. Já alguma vez foi vítima de bullying?
• As vítimas de 45
bullying, nunca 40
foram agressores 35
de bullying 30
• As vítimas do sexo 25
feminino tinham 20
14/10 anos e uma 15
10
não deu idade.
5
• As vítimas do sexo 0
Sim Não
Masculino tinham Feminino 3 26
de Idade ambas 10 Masculino 2 18
anos Total 5 44
27. Quando é que isso aconteceu?
Das cinco vítimas • Se repararmos pelo
de bullying tivemos menos duas
as seguintes
(sublinhado) de
respostas:
estas respostas
No 5º ano
afirmam que existe
No 1º Período bullying na nossa
No 3º Ano escola e uma das
Desde o 5º ano respostas deixa-nos
(parou agora) na dúvida ( Desde o
Este ano 5º ano – parou
agora)
28. Em que sítio aconteceu?
• As respostas que temos
das vítimas de bullying
são:
• quatro respostas para
recreio e duas para outros
locais (ambas a rua)
• Uma das vítimas sofreu
bullying tanto no recreio
(escola) como na rua (
fora da escola).
29. Depois de ter acontecido, como se sentiu?
• As respostas que
tivemos foi:
- Assustada
- Com dores
- Mal
- Muito mal
- Denunciou o
agressor
30. O que fez?
• Participação ao
Conselho Executivo - 2
• Participação a outro
adulto - 2
• Defendeu-se agredindo
-0
• Nada - 1
31. Já alguma vez foi agressor de bullying?
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Sim Não
Feminino 1 29
Masculino 2 18
Total 3 47
32. Porque o fez?
• Dos três agressores de
bullying a resposta foi a
mesma:
- Faltaram-me ao
respeito
• Os três agressores de
bullying têm treze
(13)anos.
33. O que lhe aconteceu?
• Os três agressores
de bullying foram
segundo eles
chamados ao
Conselho
Executivo da
escola.
34. Já alguma vez viu ou teve conhecimento de alguma
agressão de bullying?
30
• As vítimas de bullying
25
foram 5 destas 4 tiveram
20
conhecimento ou viu
15
bullying.
10
• Os agressores foram 3 e
5 todos eles viram ou
0
tiveram conhecimento
Sim Não
Feminino
Masculino
12
15
18
5
de bullying.
Total 27 23
35. Se viu, o que fez?
• Tivemos 35 respostas que se
distribuíram da seguinte
forma:
a) Ajudei a bater – 1 (foi a
agressora do sexo feminino
que respondeu)
b) Participei a agressão – 5
c) Defendi a vitima – 20
d) Nada – 10 ( todas as pessoas
que dão esta resposta nunca
foram nem vitimas nem
agressoras).
36. O que acha que deve ser feito para evitar o
bullying?
• Nada – 1
• Não Sei - 3
• Não respondeu – 2
• Defender a vitima – 7
• Denunciar/Castigar os bullies – 12
• Chamar alguém (adulto) – 3
37. • Maior segurança(funcionários/polícia) – 11
• Evitar más companhias – 2
• Sensibilizar/alertar a comunidade escolar
((Pais; Alunos; Professores e Funcionários)
–9
• Maior tolerância e inter-ajuda – 9
• Tudo o que for necessário – 1
• Total de respostas – 60 ( logo houve quem
desse mais que uma opinião).
38. 8 - Nas mãos dos professores
O que podem fazer os professores
a) Não devem tratar estes jovens como “coitados” ou
dar-lhes demasiada atenção, pois têm direito à sua
privacidade.
b) Descobrir as suas competências positivas e destacá-
las.
c) Devem falar com a turma em geral sobre a
violência, a importância de ter amigos, das relações
entre as pessoas, mas de forma curta e objectiva. E
ouvir o que têm a dizer sobre isso.
d) Criar condições para o jovem aprender a lidar e a
resolver problemas
39. 9 - Pais em acção
Os pais devem...
1. estar alerta para o problema
2. mostrar-se abertos a ouvir e ponderar com os jovens
3. fazer com que sintam confiança e se sintam em
segurança em casa, com abertura para falar sem ser
pressionado, julgado ou criticado
4. preparar os jovens para estes actos. Ensinar-lhes
devem avisar um adulto sobre o que se passa
5. educar para que sejam capazes de falar sobre as
emoções e os afectos como quem fala de comida ou
de outra coisa qualquer
40. 10 - Vamos terminar com o bullying
• Se todos nós dermos um pouco de nós para
terminar com o bullying podemos fazer das
nossas escolas e da nossa sociedade um sitio
melhor, porque não é só aos outros que
acontece,pode acontecer um dia a cada um
de nós,pensa nisso...
• O que podemos levar os outros a fazerem
por nossa culpa...(filme 1)
• O que pode acontecer aos outros por nossa
culpa...(filme 2)