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Roma
Nome do Autor: Leonardo Rosa Molina de Oliveira
Ano: 2014
Mês: Junho
Profissão: Graduando em História pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro- UFRJ
• O objetivo desse trabalho é apresentar de
uma forma bem simples possível a história da
Roma Antiga, desde suas origens com os seus
principais povos, até a sua queda pelos povos
bárbaros e otomanos.
• Além disso, a conexão com a cultura
contemporânea será fundamental para
entendermos o papel que tal civilização ainda
tem no mundo atual.
Objetivo:
Introdução:
• Roma, atual capital da Itália, é o centro de
onde emergiu um dos mais extensos impérios
constituídos durante a Antiguidade. Fixada na
porção central da Península Itálica, esta cidade
foi criada no século VIII a.C. e contou com
diferentes influências culturais e étnicas.
Roma
Origens:
• Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos
se destacavam como uma das principais
civilizações da porção central da Península Itálica.
Os territórios etruscos alcançavam porções do
Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros
urbanos eram ali distribuídos, estabelecendo
uma economia bastante estruturada em razão
das intensas atividades comerciais. Esse
desenvolvimento se deu também em virtude das
boas relações firmadas com os fenícios, fixados
na porção norte do continente africano.
Roma
• A data lendária (753 a.C.) da fundação de Roma
não representa o período mais antigo de
ocupação do local onde a cidade surgiu. Vestígios
de povoação foram encontrados e remontam
à Idade do Bronze. É provável que a cidade tenha
surgido de um forte erguido pelos habitantes do
Lácio (latinos e sabinos) para defender-se dos
etruscos, que dominavam parte da península
Itálica. Roma surgiu no topo do monte Palatino e
se expandiu gradualmente pelos outros seis
montes vizinhos, o Esquilino, o Célio, o Quirinal, o
Viminal, o Capitolino e o Aventino. Mas a cidade
não parou de crescer ao longo dos séculos.
Monte Paladino:
• Primitivamente, a economia romana era baseada
em atividades agrárias e pastoris. A propriedade
de terra era a base da riqueza, o que evidencia o
caráter aristocrático dessa sociedade. Os
proprietários de terra eram o grupo social
dominante, sendo chamados de patrícios. Através
de laços familiares formavam clãs que
compreendiam também os parentes pobres que
prestavam serviços e eram conhecidos
comoclientes. Finalmente, quem não pertencesse
ao clã era chamado de plebeu. Esse grupo era
formado por artesãos, comerciantes, estrangeiros
e pequenos proprietários de lotes pouco férteis.
Patrícios e Plebeus:
Fase Monarquia:
• A documentação do período monárquico de
Roma encontrada até hoje é muito precária, o
que torna este período menos conhecido que
os períodos posteriores. Várias dessas
anotações registram a sucessão de sete reis,
começando com Rômulo em 753 a.C, como
representado nas obras de Virgílio(Eneida)
e Tito Lívio (História de Roma).
• Os nomes e fatos deste período são baseados
em lendas e textos do historiador romano Tito
Lívio. Porém, não são considerados como
dados históricos pela historiografia moderna
que estuda este tema.
- 753 a. C. - 716 a. C. - Rômulo (fundador de
Roma junto com o irmão Remo)
- 716 a. C. - 674 a. C. - Numa Pompilio
- 674 a. C. - 642 a. C. - Túlio Hostilio
- 642 a. C. - 617 a. C. - Anco Marcio
- 617 a. C. - 579 a. C. - Lúcio Tarquinio Prisco
- 579 a. C. - 535 a. C. - Servio Tulio
- 535 a. C. - 509 a. C. - Tarquinio, o Soberbo
O último Rei Romano:
• Durante esse período, o monarca (rei)
acumulava os poderes executivo, judicial e
religioso, e era auxiliado pelo senado, ou
conselho de anciãos, que detinha o poder
legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou
não, as leis criadas pelo rei.
República Romana:
Características:
• A República Romana foi um período da antiga
civilização romana onde o governo operou
como uma república. Começou com a queda
da monarquia, tradicionalmente datada cerca
de509 a.C., e sua substituição pelo governo
chefiado por dois cônsules eleitos anualmente
pelos cidadãos e aconselhados pelo senado.
• Estrutura política da República Romana:
- Consulado (poder executivo) composto por dois cônsules.
- Senado (poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios)
eram escolhidos pelos cônsules.
- Assembleia dos Cidadãos (composta por patrícios) -
elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado.
- Ditadura - convocada pelo Senado em períodos de crise
social ou política.
- Pretores - poder judiciário.
- Censores - responsáveis pela classificação da sociedade de
acordo com a renda.
- Edis - administradores municipais.
- Questores - responsáveis pela administração dos recursos
financeiros.
• Características principais da República Romana:
- Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de
terras).
- Através do controle do poder e das instituições
políticas, os patrícios buscavam sempre se
beneficiarem.
- Sociedade escravista.
- Voto baseado em rendas (censitário).
- Ausência de democracia, pois embora os plebeus
pudessem votar, o poder político dos patrícios era
superior já que tinham muito mais renda.
- Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios
(minoria com domínio político e econômico); equestres
(comerciantes); plebeus (homens livres); clientes
(agregados dos patrícios); escravos (maior camada
social).
- Sociedade patriarcal.
Lutas sociais entre plebeus e patrícios:
séculos V a IV a.C.
• Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de
direitos políticos e posse de terras. Esta
insatisfação se transformou em revoltas sociais
entre plebeus e patrícios.
• Através das revoltas, os plebeus conquistaram
vários direitos sociais e políticos: fim da
escravidão por dívidas; criação dos tribunos da
plebe(direito a vetar decisões do Senado que
fossem prejudiciais aos plebeus); igualdade civil
(liberação de casamento entre plebeus e
patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem
como sacerdotes) e ampliação de direitos
políticos (eleger representantes para diversos
cargos políticos).
Sociedade hierarquizada:
• O status de cidadão romano pertencia aos
membros da comunidade política romana na
qualidade de cidadãos da cidade de Roma.
Expansão de Roma:
• Foi a partir do século III a.C. que os romanos
começaram a fase de expansão territorial,
através de conquistas militares. Após
derrotarem os cartagineses nas Guerras
Púnicas, os romanos passaram a controlar o
Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos
passaram a atacar outros territórios como, por
exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a
vez da região da Gália ser atacada pelos
romanos, comandados por Júlio César.
Queda de Cartago:
A conquista da Gália:
O Ditador:
• Oficialmente, Roma era uma república. Em
épocas de crise, Roma tinha sido governada
pelos chamados ditadores, que ganhavam
poderes amplos durante um período de no
máximo seis meses; em 45 a.C.,
Júlio Cesar:
• Caio Júlio César (nome real de Gaius Julius
Caesar) foi um militar e governante romano
no período de transição no final do período
republicano da história de Roma Antiga.
Nasceu em Roma em 13 de julho de 100 a.C e
faleceu em 15 de março de 44 a.C no mesmo
local de nascimento.
Ascensão ao Poder:
• A morte do general Crasso, em 53 a.C.,
estabeleceu uma crise política entre os dois
membros restantes do Primeiro Triunvirato:
Júlio César e Pompeu. Nessa época, o Senado
romano decidiu apoiar Pompeu concedendo-
lhe a liderança do governo contra os vários
grupos armados que ameaçavam a
estabilidade política de Roma. Com isso, Júlio
César foi obrigado a entregar os exércitos que
estavam sob seu controle.
Roma
• Não aceitando a entrega do poder, Júlio César
comandou seus subordinados na lendária
travessia do rio Rubicão, que os levaria em
direção à Península Itálica. Entre os anos de 49
e 48 a.C., ele liderou uma guerra civil que
obrigou os senadores romanos e Pompeu a
fugirem de Roma para a Grécia. Determinado
a garantir o poder em suas mãos, perseguiu os
senadores romanos. Nesse meio tempo,
Pompeu acabou fugindo para o reino do Egito.
Roma
Cesar Ditador:
• Com auxílio dos ministros egípcios, Pompeu
acabou assassinado. Dessa forma, Júlio César
teve condições de fixar uma nova fase na história
política romana. Com o apoio dos soldados e dos
plebeus, acumulou uma série de títulos. Depois
de ser consagrado como Pontífice Máximo, foi
elevado à condição de Ditador Perpétuo,
passando a ter o direito de criar novas leis. Não
deixando sua vocação militar de lado, conquistou
territórios na Espanha, na África e transformou o
Egito em província romana.
Roma
Sua morte e Conspiração:
• A propaganda política dos conspiradores
tentou pintar o atentado contra César não
como homicídio, mas como tiranicídio - um
ato destinado a restaurar as "antigas
liberdades" da Roma republicana destronando
um déspota.
• Outros historiadores, como o americano
Michael Parenti, em seu livro O Assassinato de
Júlio César, argumentam que a decisão de
eliminar o general foi só mais um round na
velha briga entre Optimates e Populares.
Roma
Ações de Cesar que podem “justificar”
a conspiração:
César tomou medidas que desagradaram a antiga
aristocracia:
• Distribuição de terras para veteranos de guerra;
• Concessão de cidadania romana a povos das
províncias do Império;
• Ele ainda aumentou o número de membros do
Senado de 600 para 900, incluindo até alguns
moradores da Gália na conta, o que certamente
ameaçava a supremacia dos nobres romanos.
Consequências da morte de Cesar:
• Anos de guerra civil.
• Um império que quase se esfacelou.
• Fim das ambições políticas para a classe
representada pelos assassinos de Cesar.
Consequências das conquistas
militares: transformações em Roma e
crise da república
• Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de
terras em posse dos patrícios (formação de latifúndios);
• Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras);
• Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por
militares que enriqueceram com as conquistas militares;
• Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses),
provocado pelo uso excessivo de mão-de-obra escrava no campo.
Este fato fez aumentar a população das cidades romanas e, por
consequência, o surgimento de problemas urbanos;
• Participação dos generais romanos da vida
política de Roma;
• Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a
121 a.C.) lideradas pelos irmãos Tibério e Caio
Graco. Esta reforma agrária tinha como objetivo
fazer uma divisão das terras conquistas entre os
plebeus e diminuir as tensões sociais. Porém,
teve forte oposição dos patrícios e generais
romanos.
• Aumento dos conflitos sociais entre plebeus,
patrícios e cavaleiros. Estes conflitos geraram a
crise da república romana, abrindo caminho para
o estabelecimento do império.
Augusto
• Caio Júlio César Octaviano Augusto foi o
primeiro e um dos mais importantes
imperadores romanos.
• Otávio Augusto nasceu na cidade de Roma
(capital do Império Romano) no dia 23 de
setembro do ano de 63 a.C e faleceu em 19 de
agosto de 14 d.C, na comuna italiana de Nola.
• A República tinha sido decisivamente abalada, e
após a derrota final dos conspiradores, o
surgimento do Segundo Triunvirato,
entre Octávio, Marco Antônio e Lépido, e a sua
destruição na Guerra Civil seguinte, culminando
na decisiva Batalha de Actium( 31 a.C), deixou
Octávio como a única pessoa com poder para
governar unicamente Roma, tornando-se
efetivamente no primeiro imperador romano,
fundando uma dinastia (Júlio-Claudiana) que só a
morte de Nero(68 d.C.) viria a terminar.
Segundo Triunvirato
Roma
• A ascensão de Otávio ao poder foi resultado
da extensa guerra civil do século I a.C. e deu
início a um regime monárquico, autocrático,
baseado na força do exército, dando um novo
caráter ao Estado escravista romano, baseado
na noção oriental de um único Estado
mundial, governado por um só homem.
Guerra Civil Romana:
• Principais realizações militares durante seu
reinado:
• - Organizou expedições militares na Récia,
Panônia, Hispânia, Germânia, Arábia e África.
Quase todas elas foram bem sucedidas.
• - Pacificou as regiões dos Alpes e Hispânia.
• - Anexou as regiões da Galáxia e Judéia.
Roma
Principado e Dominato:
• Os historiadores fazem a distinção entre o Principado,
período de Augusto à crise do terceiro século, e
o Domínio ou Dominato que se estende
de Diocleciano ao fim do império romano do ocidente.
Durante o Principado (da palavra latinaprinceps, que
significa primeiro), a natureza imperialista do governo
estava escondida atrás de conceitos republicanos, e os
imperadores eram muitas vezes relutantes - por falsa
modéstia - em se assumir como tal. No Domínio
(palavra com origem em dominus, senhor), ao
contrário, os imperadores mostravam claramente a sua
condição, usando coroas, púrpuras e outros
ornamentos imperiais.
Características de Roma Império:
• Caio Otávio foi o primeiro imperador romano e durante seu
governo delinearam-se a nova organização social e política do
Império.
Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem
senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre,
representante principalmente dos interesses mercantis, e que
tornaram-se os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos
políticos; na conciliação com a ordem senatorial, dos antigos
patrícios, proprietários rurais, que preservaram seus privilégios
sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o
senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de
grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do
"pão e circo".
Pão e Circo:
Pax Romana:
• Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a
"Pax Romana". A pacificação das províncias significou a
eliminação da maior parte dos focos de resistência e
das rebeliões através da força, possibilitando o
aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as
finanças públicas, fundamental para a manutenção de
certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que
a produção agrícola provincial passou a concorrer com
a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico,
mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal
base de apoio social do poder imperial.
• Durante esse período o equilíbrio entre o poder e
as camadas sociais foi mantido, no entanto, as
disputas diretas pelo poder foram intensas. As
disputas internas ao exército, as conspirações
palacianas e as intervenções da Guarda
Pretoriana foram responsáveis pelo final de
vários governos, inclusive com o assassinato de
alguns imperadores; porém a estrutura
socioeconômica não foi alterada, assim como
também foi preservada a estrutura política
imperial, centralizada e despótica.
Exército Romano:
• O exército foi uma das mais importantes
instituições do Império Romano. Não somente
como sustentáculo do poder do imperador,
mas principalmente para a manutenção de um
equilíbrio social e econômico que
possibilitaram a continuidade do poder
autocrático.
Dinastias Romanas:
• A dinastia Júlio-claudiana, que sucedeu
Otávio, foi marcada por disputas pelo poder e
também por algumas ações consideradas
imorais, tanto no âmbito pessoal quanto no
administrativo. Apesar de não colocar em
perigo o Império, iniciou seu processo de
desestruturação, principalmente em
decorrência do enfraquecimento do
escravismo e das disputas políticas.
• O imperador Tibério Cláudio (14-37), que
sucedeu Otávio, apesar de ter sido bom
administrador, caiu no desgosto popular por
ter assassinado um popular general, sendo,
por fim, ele próprio assassinado em Capri.
• Calígula (37-41) ocupou o posto de imperador após a morte
de Tibério. Seu governo foi marcado por suas práticas
consideradas imorais e também por seu despotismo,
chegando inclusive a nomear seu cavalo Incitatus como
cônsul romano. Foi assassinado pela guarda pretoriana,
formada por soldados que deveriam protegê-lo.
• Temos também o nome de Nero (54-68) como destaque dessa dinastia.
Imperador muito jovem, com apenas 17 anos, Nero ao longo de seu
governo passou a perseguir os cristãos. Isso porque não aceitavam cultuá-
lo como uma divindade. Indícios indicam que ele teria incendiado a cidade
de Roma e incriminado os cristãos pela destruição. Mandou assassinar a
mãe, esposas e seu meio-irmão. Seu mandato terminou quando ele pediu
que um de seus escravos o matasse.
• Entre os imperadores da dinastia dos Flávios,
destacaram-se os nomes de Vespasiano(69-
79) e Tito (79-81). Vespasiano utilizou um
grande número de proletários na construção
de grandes obras, como estradas e o Coliseu.
Ele ainda ordenou a repressão aos judeus na
Palestina, tendo como consequência a
destruição de Jerusalém e de seu templo.
Vespasiano foi sucedido por Tito (79-81), que,
durante seu reinado, viu um incêndio e uma
peste em Roma, além da erupção do vulcão
Vesúvio, que soterrou as cidades de Pompeia
e Herculano.
Queda do Templo de Jerusalém:
Coliseu
Pompéia:
• Com a dinastia dos Antoninos, houve novamente
em Roma estabilidade e prosperidade para as
classes dominantes. Trajano (98-117) conseguiu
aumentar a arrecadação de impostos com o
combate à sonegação e estimulou a agricultura.
Embelezou a cidade de Roma, principalmente
com a construção do Fórum romano. Realizou
campanhas militares que levaram o Império a ter
as maiores dimensões de suas fronteiras.
Com Marco Aurélio (161-180), houve em Roma
um incentivo à cultura, buscando restaurar alguns
princípios republicanos. Ele teve que enfrentar os
povos germânicos que habitavam as fronteiras
romanas próximas ao rio Danúbio.
Marco Aurélio:
Fórum Romano:
• A dinastia dos Severos não conseguiu conter a
decadência do Império, principalmente a pressão
dos povos chamados bárbaros, as grandes crises
e o fim das conquistas territoriais. Entre os
Severos, destacou-se o nome de Caracala (211-
218), que promulgou o Edito de Caracala, em
212, estendendo a cidadania romana a todos os
habitantes livres do Império. Essa medida levou à
impossibilidade de os habitantes das províncias
serem escravizados, contribuindo para
enfraquecer Roma, cuja economia se baseava na
escravidão.
Alexandre Severo:
Queda do Império:
• Por volta do século III, o império romano passava por
uma enorme crise econômica e política. A corrupção
dentro do governo e os gastos com luxo retiraram
recursos para o investimento no exército romano. Com
o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de
escravos, provocando uma queda na produção
agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de
tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras
ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos
soldados, sem receber salário, deixavam suas
obrigações militares.
Império Cristão:
• O Império Romano passou a tolerar
o cristianismo a partir de 313 d.C., com o Édito de
Milão, assinado durante o império de
Constantino I (do Ocidente) e Licínio (do Oriente),
no mesmo dia em que ocorreu o casamento
de Licínio com Constantia, irmã do imperador
da porção ocidental do Império. Com este édito,
o cristianismo deixou de ser proibido e passou a
ser uma das religiões oficiais do Império.
Édito de Milão:
Religião Oficial:
• O Cristianismo tornou-se a única religião oficial
do Império sob Teodósio I (379-395 d.C.).
Inicialmente, o imperador detinha o controlo da
Igreja. A decisão não foi aceite uniformemente
por todo o Império; o paganismo ainda tinha um
número muito significativo de adeptos. Uma das
medidas de Teodósio I para que sua decisão fosse
ratificada foi tratar com rigidez aqueles que se
opuseram a ela. O massacre de
Tessalônica devido a uma rebelião pagã deixa
clara esta posição do imperador.
Santo Ambrósio impede Teodósio I na catedral de Milão (c. 1619-1620), obra de
Antoon van Dyck (1599-1641).
Invasões Bárbaras:
Divisão do Império:
• No ano de 395, o imperador Teodósio resolve
dividir o império em: Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império
Romano do Oriente (Império Bizantino), com
capital em Constantinopla.
Império Dividido:
Constantinopla:
Queda do Império Romano do
Ocidente: 476 DC
Queda do Império Romano do Oriente:
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Legado Romano: Arquitetura:
Direito Romano:
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Roma

  • 1. Roma Nome do Autor: Leonardo Rosa Molina de Oliveira Ano: 2014 Mês: Junho Profissão: Graduando em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ
  • 2. • O objetivo desse trabalho é apresentar de uma forma bem simples possível a história da Roma Antiga, desde suas origens com os seus principais povos, até a sua queda pelos povos bárbaros e otomanos. • Além disso, a conexão com a cultura contemporânea será fundamental para entendermos o papel que tal civilização ainda tem no mundo atual. Objetivo:
  • 3. Introdução: • Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências culturais e étnicas.
  • 5. Origens: • Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do continente africano.
  • 7. • A data lendária (753 a.C.) da fundação de Roma não representa o período mais antigo de ocupação do local onde a cidade surgiu. Vestígios de povoação foram encontrados e remontam à Idade do Bronze. É provável que a cidade tenha surgido de um forte erguido pelos habitantes do Lácio (latinos e sabinos) para defender-se dos etruscos, que dominavam parte da península Itálica. Roma surgiu no topo do monte Palatino e se expandiu gradualmente pelos outros seis montes vizinhos, o Esquilino, o Célio, o Quirinal, o Viminal, o Capitolino e o Aventino. Mas a cidade não parou de crescer ao longo dos séculos.
  • 9. • Primitivamente, a economia romana era baseada em atividades agrárias e pastoris. A propriedade de terra era a base da riqueza, o que evidencia o caráter aristocrático dessa sociedade. Os proprietários de terra eram o grupo social dominante, sendo chamados de patrícios. Através de laços familiares formavam clãs que compreendiam também os parentes pobres que prestavam serviços e eram conhecidos comoclientes. Finalmente, quem não pertencesse ao clã era chamado de plebeu. Esse grupo era formado por artesãos, comerciantes, estrangeiros e pequenos proprietários de lotes pouco férteis.
  • 11. Fase Monarquia: • A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C, como representado nas obras de Virgílio(Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).
  • 12. • Os nomes e fatos deste período são baseados em lendas e textos do historiador romano Tito Lívio. Porém, não são considerados como dados históricos pela historiografia moderna que estuda este tema. - 753 a. C. - 716 a. C. - Rômulo (fundador de Roma junto com o irmão Remo) - 716 a. C. - 674 a. C. - Numa Pompilio - 674 a. C. - 642 a. C. - Túlio Hostilio - 642 a. C. - 617 a. C. - Anco Marcio - 617 a. C. - 579 a. C. - Lúcio Tarquinio Prisco - 579 a. C. - 535 a. C. - Servio Tulio - 535 a. C. - 509 a. C. - Tarquinio, o Soberbo
  • 13. O último Rei Romano:
  • 14. • Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.
  • 16. Características: • A República Romana foi um período da antiga civilização romana onde o governo operou como uma república. Começou com a queda da monarquia, tradicionalmente datada cerca de509 a.C., e sua substituição pelo governo chefiado por dois cônsules eleitos anualmente pelos cidadãos e aconselhados pelo senado.
  • 17. • Estrutura política da República Romana: - Consulado (poder executivo) composto por dois cônsules. - Senado (poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios) eram escolhidos pelos cônsules. - Assembleia dos Cidadãos (composta por patrícios) - elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado. - Ditadura - convocada pelo Senado em períodos de crise social ou política. - Pretores - poder judiciário. - Censores - responsáveis pela classificação da sociedade de acordo com a renda. - Edis - administradores municipais. - Questores - responsáveis pela administração dos recursos financeiros.
  • 18. • Características principais da República Romana: - Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de terras). - Através do controle do poder e das instituições políticas, os patrícios buscavam sempre se beneficiarem. - Sociedade escravista. - Voto baseado em rendas (censitário). - Ausência de democracia, pois embora os plebeus pudessem votar, o poder político dos patrícios era superior já que tinham muito mais renda. - Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios (minoria com domínio político e econômico); equestres (comerciantes); plebeus (homens livres); clientes (agregados dos patrícios); escravos (maior camada social). - Sociedade patriarcal.
  • 19. Lutas sociais entre plebeus e patrícios: séculos V a IV a.C.
  • 20. • Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos políticos e posse de terras. Esta insatisfação se transformou em revoltas sociais entre plebeus e patrícios. • Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos sociais e políticos: fim da escravidão por dívidas; criação dos tribunos da plebe(direito a vetar decisões do Senado que fossem prejudiciais aos plebeus); igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes) e ampliação de direitos políticos (eleger representantes para diversos cargos políticos).
  • 22. • O status de cidadão romano pertencia aos membros da comunidade política romana na qualidade de cidadãos da cidade de Roma.
  • 24. • Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase de expansão territorial, através de conquistas militares. Após derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os romanos passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos passaram a atacar outros territórios como, por exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região da Gália ser atacada pelos romanos, comandados por Júlio César.
  • 26. A conquista da Gália:
  • 27. O Ditador: • Oficialmente, Roma era uma república. Em épocas de crise, Roma tinha sido governada pelos chamados ditadores, que ganhavam poderes amplos durante um período de no máximo seis meses; em 45 a.C.,
  • 29. • Caio Júlio César (nome real de Gaius Julius Caesar) foi um militar e governante romano no período de transição no final do período republicano da história de Roma Antiga. Nasceu em Roma em 13 de julho de 100 a.C e faleceu em 15 de março de 44 a.C no mesmo local de nascimento.
  • 30. Ascensão ao Poder: • A morte do general Crasso, em 53 a.C., estabeleceu uma crise política entre os dois membros restantes do Primeiro Triunvirato: Júlio César e Pompeu. Nessa época, o Senado romano decidiu apoiar Pompeu concedendo- lhe a liderança do governo contra os vários grupos armados que ameaçavam a estabilidade política de Roma. Com isso, Júlio César foi obrigado a entregar os exércitos que estavam sob seu controle.
  • 32. • Não aceitando a entrega do poder, Júlio César comandou seus subordinados na lendária travessia do rio Rubicão, que os levaria em direção à Península Itálica. Entre os anos de 49 e 48 a.C., ele liderou uma guerra civil que obrigou os senadores romanos e Pompeu a fugirem de Roma para a Grécia. Determinado a garantir o poder em suas mãos, perseguiu os senadores romanos. Nesse meio tempo, Pompeu acabou fugindo para o reino do Egito.
  • 34. Cesar Ditador: • Com auxílio dos ministros egípcios, Pompeu acabou assassinado. Dessa forma, Júlio César teve condições de fixar uma nova fase na história política romana. Com o apoio dos soldados e dos plebeus, acumulou uma série de títulos. Depois de ser consagrado como Pontífice Máximo, foi elevado à condição de Ditador Perpétuo, passando a ter o direito de criar novas leis. Não deixando sua vocação militar de lado, conquistou territórios na Espanha, na África e transformou o Egito em província romana.
  • 36. Sua morte e Conspiração:
  • 37. • A propaganda política dos conspiradores tentou pintar o atentado contra César não como homicídio, mas como tiranicídio - um ato destinado a restaurar as "antigas liberdades" da Roma republicana destronando um déspota. • Outros historiadores, como o americano Michael Parenti, em seu livro O Assassinato de Júlio César, argumentam que a decisão de eliminar o general foi só mais um round na velha briga entre Optimates e Populares.
  • 39. Ações de Cesar que podem “justificar” a conspiração: César tomou medidas que desagradaram a antiga aristocracia: • Distribuição de terras para veteranos de guerra; • Concessão de cidadania romana a povos das províncias do Império; • Ele ainda aumentou o número de membros do Senado de 600 para 900, incluindo até alguns moradores da Gália na conta, o que certamente ameaçava a supremacia dos nobres romanos.
  • 40. Consequências da morte de Cesar: • Anos de guerra civil. • Um império que quase se esfacelou. • Fim das ambições políticas para a classe representada pelos assassinos de Cesar.
  • 41. Consequências das conquistas militares: transformações em Roma e crise da república • Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de terras em posse dos patrícios (formação de latifúndios); • Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras); • Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por militares que enriqueceram com as conquistas militares; • Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses), provocado pelo uso excessivo de mão-de-obra escrava no campo. Este fato fez aumentar a população das cidades romanas e, por consequência, o surgimento de problemas urbanos;
  • 42. • Participação dos generais romanos da vida política de Roma; • Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a 121 a.C.) lideradas pelos irmãos Tibério e Caio Graco. Esta reforma agrária tinha como objetivo fazer uma divisão das terras conquistas entre os plebeus e diminuir as tensões sociais. Porém, teve forte oposição dos patrícios e generais romanos. • Aumento dos conflitos sociais entre plebeus, patrícios e cavaleiros. Estes conflitos geraram a crise da república romana, abrindo caminho para o estabelecimento do império.
  • 43. Augusto • Caio Júlio César Octaviano Augusto foi o primeiro e um dos mais importantes imperadores romanos. • Otávio Augusto nasceu na cidade de Roma (capital do Império Romano) no dia 23 de setembro do ano de 63 a.C e faleceu em 19 de agosto de 14 d.C, na comuna italiana de Nola.
  • 44. • A República tinha sido decisivamente abalada, e após a derrota final dos conspiradores, o surgimento do Segundo Triunvirato, entre Octávio, Marco Antônio e Lépido, e a sua destruição na Guerra Civil seguinte, culminando na decisiva Batalha de Actium( 31 a.C), deixou Octávio como a única pessoa com poder para governar unicamente Roma, tornando-se efetivamente no primeiro imperador romano, fundando uma dinastia (Júlio-Claudiana) que só a morte de Nero(68 d.C.) viria a terminar. Segundo Triunvirato
  • 46. • A ascensão de Otávio ao poder foi resultado da extensa guerra civil do século I a.C. e deu início a um regime monárquico, autocrático, baseado na força do exército, dando um novo caráter ao Estado escravista romano, baseado na noção oriental de um único Estado mundial, governado por um só homem.
  • 48. • Principais realizações militares durante seu reinado: • - Organizou expedições militares na Récia, Panônia, Hispânia, Germânia, Arábia e África. Quase todas elas foram bem sucedidas. • - Pacificou as regiões dos Alpes e Hispânia. • - Anexou as regiões da Galáxia e Judéia.
  • 50. Principado e Dominato: • Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do império romano do ocidente. Durante o Principado (da palavra latinaprinceps, que significa primeiro), a natureza imperialista do governo estava escondida atrás de conceitos republicanos, e os imperadores eram muitas vezes relutantes - por falsa modéstia - em se assumir como tal. No Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), ao contrário, os imperadores mostravam claramente a sua condição, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos imperiais.
  • 51. Características de Roma Império: • Caio Otávio foi o primeiro imperador romano e durante seu governo delinearam-se a nova organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário. A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos interesses mercantis, e que tornaram-se os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos políticos; na conciliação com a ordem senatorial, dos antigos patrícios, proprietários rurais, que preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do "pão e circo".
  • 53. Pax Romana: • Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a "Pax Romana". A pacificação das províncias significou a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força, possibilitando o aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as finanças públicas, fundamental para a manutenção de certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que a produção agrícola provincial passou a concorrer com a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico, mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal base de apoio social do poder imperial.
  • 54. • Durante esse período o equilíbrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, no entanto, as disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, as conspirações palacianas e as intervenções da Guarda Pretoriana foram responsáveis pelo final de vários governos, inclusive com o assassinato de alguns imperadores; porém a estrutura socioeconômica não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e despótica.
  • 56. • O exército foi uma das mais importantes instituições do Império Romano. Não somente como sustentáculo do poder do imperador, mas principalmente para a manutenção de um equilíbrio social e econômico que possibilitaram a continuidade do poder autocrático.
  • 57. Dinastias Romanas: • A dinastia Júlio-claudiana, que sucedeu Otávio, foi marcada por disputas pelo poder e também por algumas ações consideradas imorais, tanto no âmbito pessoal quanto no administrativo. Apesar de não colocar em perigo o Império, iniciou seu processo de desestruturação, principalmente em decorrência do enfraquecimento do escravismo e das disputas políticas.
  • 58. • O imperador Tibério Cláudio (14-37), que sucedeu Otávio, apesar de ter sido bom administrador, caiu no desgosto popular por ter assassinado um popular general, sendo, por fim, ele próprio assassinado em Capri.
  • 59. • Calígula (37-41) ocupou o posto de imperador após a morte de Tibério. Seu governo foi marcado por suas práticas consideradas imorais e também por seu despotismo, chegando inclusive a nomear seu cavalo Incitatus como cônsul romano. Foi assassinado pela guarda pretoriana, formada por soldados que deveriam protegê-lo.
  • 60. • Temos também o nome de Nero (54-68) como destaque dessa dinastia. Imperador muito jovem, com apenas 17 anos, Nero ao longo de seu governo passou a perseguir os cristãos. Isso porque não aceitavam cultuá- lo como uma divindade. Indícios indicam que ele teria incendiado a cidade de Roma e incriminado os cristãos pela destruição. Mandou assassinar a mãe, esposas e seu meio-irmão. Seu mandato terminou quando ele pediu que um de seus escravos o matasse.
  • 61. • Entre os imperadores da dinastia dos Flávios, destacaram-se os nomes de Vespasiano(69- 79) e Tito (79-81). Vespasiano utilizou um grande número de proletários na construção de grandes obras, como estradas e o Coliseu. Ele ainda ordenou a repressão aos judeus na Palestina, tendo como consequência a destruição de Jerusalém e de seu templo. Vespasiano foi sucedido por Tito (79-81), que, durante seu reinado, viu um incêndio e uma peste em Roma, além da erupção do vulcão Vesúvio, que soterrou as cidades de Pompeia e Herculano.
  • 62. Queda do Templo de Jerusalém:
  • 65. • Com a dinastia dos Antoninos, houve novamente em Roma estabilidade e prosperidade para as classes dominantes. Trajano (98-117) conseguiu aumentar a arrecadação de impostos com o combate à sonegação e estimulou a agricultura. Embelezou a cidade de Roma, principalmente com a construção do Fórum romano. Realizou campanhas militares que levaram o Império a ter as maiores dimensões de suas fronteiras. Com Marco Aurélio (161-180), houve em Roma um incentivo à cultura, buscando restaurar alguns princípios republicanos. Ele teve que enfrentar os povos germânicos que habitavam as fronteiras romanas próximas ao rio Danúbio.
  • 68. • A dinastia dos Severos não conseguiu conter a decadência do Império, principalmente a pressão dos povos chamados bárbaros, as grandes crises e o fim das conquistas territoriais. Entre os Severos, destacou-se o nome de Caracala (211- 218), que promulgou o Edito de Caracala, em 212, estendendo a cidadania romana a todos os habitantes livres do Império. Essa medida levou à impossibilidade de os habitantes das províncias serem escravizados, contribuindo para enfraquecer Roma, cuja economia se baseava na escravidão.
  • 70. Queda do Império: • Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
  • 71. Império Cristão: • O Império Romano passou a tolerar o cristianismo a partir de 313 d.C., com o Édito de Milão, assinado durante o império de Constantino I (do Ocidente) e Licínio (do Oriente), no mesmo dia em que ocorreu o casamento de Licínio com Constantia, irmã do imperador da porção ocidental do Império. Com este édito, o cristianismo deixou de ser proibido e passou a ser uma das religiões oficiais do Império.
  • 73. Religião Oficial: • O Cristianismo tornou-se a única religião oficial do Império sob Teodósio I (379-395 d.C.). Inicialmente, o imperador detinha o controlo da Igreja. A decisão não foi aceite uniformemente por todo o Império; o paganismo ainda tinha um número muito significativo de adeptos. Uma das medidas de Teodósio I para que sua decisão fosse ratificada foi tratar com rigidez aqueles que se opuseram a ela. O massacre de Tessalônica devido a uma rebelião pagã deixa clara esta posição do imperador.
  • 74. Santo Ambrósio impede Teodósio I na catedral de Milão (c. 1619-1620), obra de Antoon van Dyck (1599-1641).
  • 76. Divisão do Império: • No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
  • 79. Queda do Império Romano do Ocidente: 476 DC
  • 80. Queda do Império Romano do Oriente: 1453 DC
  • 83. Latim e seus derivados:
  • 86. Os Francos no Império Romano:
  • 87. Religião Romana( antes do Cristianismo):
  • 93. Animação Japonesa: Recentemente, um dos personagens do anime japonês Saint Seiya se chamava Marte e era dito como o Deus da Guerra.
  • 96. Mussolini e a Inspiração na Antiga Roma:
  • 98. Cleópatra e seus Amantes Romanos:
  • 99. Os Vândalos ontem: Os Vândalos saqueando Roma. Pintura de Karl Briullov, séc 19.