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Panorama Mensal/




 Cotações -   Pág. 2


 Panorama Macroeconômico -             Pág. 3 e 4


 Panorama Agrícola -       Pág. 5

 Boi

 Milho

 Soja

 Café

 Carteiras Recomendadas -           Pág. 6 até 14

 Carteira Recomendada XP

 Carteira XP Dividendos

 Carteira XP Small Caps

 Panorama Corporativo -          Pág. 15


 Panorama Gráfico -       Pág. 16


 Renda Fixa -   Pág. 17 até 18


 Disclosure -   Pág. 19


                                     Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Cotações/

Bolsas Internacionais ∆%/                                                     Commodities Index ∆%/
      Índice               Pais           Pontos    Mês        2013             Índice                         Cotação    Mês      2013
Américas                                                                      Grãos
   Ibovespa            Brasil             56.352    (1,9)          (7,5)          Soja                         1.404,8    (3,3)     (0,3)
   Dow Jones           EUA                14.579     3,7        12,7              Milho                         695,3     (1,2)     (0,2)
   S&P 500             EUA                1.569      3,6        11,9              Trigo                         687,8     (3,7)    (12,8)
   MEXBOL              México               -         -              -        Agrícolas
Zona do Euro                                                                      Açucar                        17,7      (4,0)     (9,6)
   FTSE 100            Reino Unido        6.412      0,8           8,2            Algodão                       88,5      3,7      17,0
   C AC 40             França             3.731      0,2           3,1            C afé                         137,2     (4,2)     (8,4)
   DAX                 Alemanha           7.795      0,7           2,4            Suco de Laranja               135,2     5,8       5,5
   IBEX                Espanha            7.920     (3,8)          (2,6)          C acau                       2.170,0    1,6       (3,9)
Ásia                                                                          Energia
   NIKKEI 225          Japão              12.336     6,7        18,7              Petróleo Bruto (WTI)          97,2      5,2       5,4
   SHASHR              Shangai            2.341     (5,5)          0,1            Óleo C alefação               304,7     0,4       1,2
   HANG SENG           Hong Kong          22.300    (3,1)          (1,6)          RBOB Gasolina                 311,1     1,1       7,7
                                                                                  GásNatural                     4,0      14,0     13,1
                                                                              Metais
Bolsa Nacional ∆%/
                                                                                  Ouro                         1.606,1    1,7       (3,3)
      Índice               Ticker         Pontos    Mês        2013
                                                                                  Prata                         28,3      (0,4)     (5,7)
Ibovespa             IBOV                 57.424    (3,9)          (5,8)
                                                                                  C obre                        340,2     (4,1)     (5,5)
IBX                  IBX                  21.331    (3,2)          (3,0)
                                                                              Criação
Small C aps          SMLLBV               1.548     (0,1)          0,3
                                                                                  Boi Gordo (EUA)               124,4     (0,5)     (5,7)
C onsumo             IC ONBV              2.426     (2,3)          2,0
                                                                                  Porco Magro                   91,1      (0,4)     (8,6)
Financeiro           IFNC BV              4.098      0,6           2,1
Industrial           INDX                 12.138    (3,3)          (0,1)
Imobiliário          IMOBBV                890      (1,0)          (3,0)      Moedas ∆%/
                                                                                Divisa              Ticker     Cotação    Mês      2013
                                                                              Dólar/Real           USDBRL       2,02      2,2       (1,3)
           Performance Setorial                                               Euro/Real            EURBRL       2,59      0,4       (4,3)
                Mensal ∆%                                                     Euro/Dolar           EURUSD       1,28      (1,8)     (3,0)
                                                                              Yuan/Dólar           C NYUSD      0,16      0,2       0,4
               Papel & Celulose                                               Yen/Dólar             JPYUSD      0,01      (1,7)     (8,8)

                      Financeiro

                 Infraestrutura                                               Indicadores Econômicos /
                                                                                                  Unidade      2013E*    2014E*      ∆
           Aviação e Logística
                                                                              Selic           fim do período    8,00%    8,50%    0,0 p.p.
               Energia Elétrica                                               IPC A               % ao ano      5,82%    5,60%    -0,1 p.p.
                Petróleo & Gás                                                IGP-M               % ao ano      5,17%    5,31%    0,2 p.p.
                                                                              PIB                 % ao ano      3,10%    3,50%    0,5 p.p.
             Varejo e Consumo
                                                                              *Fo nte: B o letim Fo cus
       Mineração e Siderurgia

             Telecomunicações

               Construção Civil

  -15,0      -10,0     -5,0         0,0     5,0    10,0     15,0
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Panorama Macroeconômico/

Cenário/
Retrospectiva – Europa voltando a ser Europa.
No último relatório, aproveitamos este espaço para alertar sobre o retorno de algumas incertezas nos mercados globais e julgamos que
o período que se iniciava seria marcado por uma pausa no apetite por risco que estava se sustentando desde o fim do ano passado. Des-
tacamos a Europa, em que ressaltamos um tom mais cético à medida que os agentes econômicos voltavam a se encontrar sob um ambi-
ente de incerteza política elevada, à medida que as vozes contrárias as atuais práticas de austeridades impostas pelos credores dos paí-
ses problemáticos voltaram a ecoar mais forte no bloco, desta vez partindo da Itália, terceira maior economia da Zona do Euro, que fra-
cassou em formar um governo nas ultimas eleições. Aliado a isso, surgiu no mês de março outro protagonista para o aumento da aver-
são ao risco no Velho Continente. Uma pequena ilha situada no Mar Mediterrâneo oriental fez voltar com força velhos fantasmas sobre a
sustentabilidade do bloco monetário. Em um contexto de insolvência, a Zona do Euro fechou um acordo para entregar ao Chipre um
pacote de resgate no valor de € 10 bilhões, mas exigiu a imposição de uma taxa sobre os depósitos nos bancos cipriotas para evitar sua
falência. Os ministros das finanças da Zona do Euro forçaram os poupadores do Chipre a pagar até 10% sobre seus depósitos, com o
objetivo de levantar quase € 6 bilhões. Com uma abordagem inédita e polêmica, a decisão gerou ruídos que acabaram ecoando por todo
o continente. Por fim, o Chipre concordou em fechar seu segundo maior banco e infligir pesadas perdas a depositantes não segurados
em troca de € 10 bilhões de ajuda internacional. O acordo aconteceu horas antes do prazo final para evitar um colapso do sistema ban-
cário em negociações tensas entre o presidente Nicos Anastasiades e autoridades da UE, BCE e FMI. O plano prevê descontinuar as ope-
rações do estatal Laiki e transferir depósitos abaixo de € 100 mil para o Banco do Chipre, bem como congelar em ambos os bancos de-
pósitos acima de € 100 mil, que não são segurados pelas leis da UE para resolver as dívidas do Laiki e recapitalizar o Banco do Chipre.
Para elevar mais ainda as incertezas, correram vozes que deram conta que o processo implementado no Chipre, infligindo pesadas per-
das a depositantes, poderia ser replicado a outras economias no bloco. Nesse contexto, o Chipre juntou-se a Itália, que segue sem um
governo formado, para lembrar aos mercados que a situação político-econômica na Zona do Euro continua totalmente fragilizada e que a
qualquer momento pode trazer turbulências significativas ao mercado.

Na China, os dados econômicos de fevereiro decepcionaram os analistas ao mostrar uma inflação mais pressionada e as estatísticas de
atividade mais brandas que o esperado. Dado as complicações sazonais de início de ano, os dados de fevereiro não tiveram muita impor-
tância na atualização das expectativas dos agentes, mas vale ressaltar que ao longo do período o discurso dos formuladores de política
da região reforçaram a atual condução de política econômica, em que claramente há pouca disposição da autoridade monetária em esti-
mular a economia a qualquer preço, diferentemente do modo agressivo e proativo de ciclos passados. Risco volta a aumentar de manei-
ra gradativa nas discussões sobre o atual ritmo de crescimento chinês esperado (~8%) à medida que a resposta das autoridades segue
cautelosa.

Neste contexto externo ainda incerto de baixa visibilidade para a formulação de projeções para prazos mais longos, os EUA continuam se
destacando positivamente, mostrando uma resiliência notável da economia diante de algumas barreiras fiscais e riscos prospectivos na
revisão dos gastos governamentais.

Por fim, no Brasil, o mês que se encerrou marcou um período de novas rodadas de surpresas com o processo inflacionário corrente, em
que o último resultado do IPCA fez com que alterássemos a nossa expectativa para o comportamento da Selic no ano. Dado a mudança
recente na retórica do Banco Central e a deterioração do quadro inflacionário corrente, acreditamos que o BC irá iniciar um ciclo de aper-
to moderado nos juros para recuperar alguma credibilidade com o sistema de metas e combater o processo de deterioração nas expec-
tativas de inflação. Nosso cenário central contempla um início de alta na reunião de maio, em ajustes moderados de 0,25 pontos percen-
tuais na SELIC, em linha com a última sinalização de “cautela” exposta no comunicado mais recente do Comitê, levando a taxa Selic a
8,25% no final do ano. Tendo em vista a fragilidade da recuperação econômica, principalmente na ótica dos investimentos e atividade
industrial aliado as elevadas incertezas no ambiente externo, o cenário de estabilidade na Selic não pode ser descartado. Existe uma
forte preocupação do governo em promover uma recuperação econômica neste e no próximo ano como pleito eleitoral e tal fato pode
continuar impondo uma barreira para os próximos passos de política monetária. Neste sentido, acreditamos que o contexto inflacionário
deverá permanecer em curso e beneficiar o comportamento dos ativos que se beneficiam em momentos de expectativas de inflação de-
sancoradas. Mesmo que o BC sinalize uma maior preocupação com o comportamento dos preços, atribuímos baixa probabilidade de um
cenário de alta nos juros, de modo a combater efetivamente o processo inflacionário.




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Panorama Macroeconômico/

Cenário/
Europa – Déjà vu parte 2?
No relatório passado, utilizamos o termo francês para alertar sob a volta dos temores quanto a sustentabilidade da Zona do Euro e a
habilidade política para atingir um mínimo de coordenação para lançar medidas mais factíveis quanto ao futuro do bloco. Com isso, man-
temos o tom cético quanto aos desdobramentos político-econômicos no bloco, em que os destaques serão monitorar os prováveis contá-
gios do “efeito” Chipre nas demais economias periféricas e acompanhar atentamente os bastidores políticos na Itália. Neste contexto,
importante observar a postura do presidente do Banco Central Europeu na reunião marcada para o dia 04 de abril.

Ásia – China: a hora da verdade.
A bolsa chinesa teve um desempenho bastante negativo no mês que se encerrou e foi um dos destaques de queda no período. As incer-
tezas sobre a sustentabilidade do atual ritmo de crescimento em meio a um cenário externo mais desafiador e as reformulações na polí-
tica de crescimento econômico atuaram de maneira negativa no desempenho dos ativos de risco do país. Com isso cresce a expectativa
para os dados de atividade e inflação referentes ao mês de março, período que consolida o primeiro trimestre do ano, para que o merca-
do possa avaliar melhor o quadro corrente da atividade na segunda maior economia do mundo e ajustar as suas projeções para o novo
trimestre que se inicia. No Japão, o destaque fica para o primeiro encontro do Banco do Japão oficialmente sob nova diretoria, que tem
apresentado uma retórica bastante agressiva nas políticas de estímulos econômicos.

EUA – “Good boy”!
Os EUA continuam surpreendendo o mercado ao divulgar números que dão conta de uma atividade robusta e de um consumo resiliente,
mesmo com todas as incertezas e riscos que envolvem o futuro da política fiscal no país. O destaque do mês passado ficou para um re-
sultado melhor que o esperado no mercado de trabalho, em que o quadro agregado da economia mais positivo do que o antecipado fez
diversas casas importantes revisarem para cima o PIB do ano de 2013. Neste contexto a maior economia do mundo vem sendo a grande
responsável por sustentar o apetite por risco nos mercados globais, tanto que seus principais índices acionários encerraram o mês nas
máximas históricas. Assim, o mês de abril se inicia com alguma apreensão sobre a capacidade dos EUA em manter o bom momento nos
dados macro, assim como as divulgações do desempenho corporativo referente ao primeiro trimestre, para ratificar os atuais níveis nas
bolsas.

Brasil – Atividade, agora é a sua vez...
O mês que se encerrou marcou mais um período de deterioração nas expectativas de inflação devido a novas surpresas no comporta-
mento dos preços. Tal fato, fez com que o BC alterasse sua retórica, abandonando a estratégia de manter os juros estáveis por um perí-
odo de tempo suficientemente prolongado e voltando a se mostrar mais vigilante no monitoramento da inflação, abrindo assim, as por-
tas para um possível processo de aumento nos juros. Acreditamos que a inflação esteja passando pelo seu pior momento do ano e espe-
ramos uma melhora na dinâmica de preços neste mês que se inicia, seja por motivos sazonais, seja por impactos das desonerações, em
particular, os itens da cesta básica. Com isso, fica a expectativa para o que as estatísticas da indústria vão apontar. Após um mês de
janeiro promissor, com uma alta expressiva na atividade industrial, o mês de fevereiro marcou uma volta de boa parte deste bom de-
sempenho, deixando o mês de março como o protagonista do comportamento da economia no primeiro trimestre. Resta saber se os
indicadores de março a serem conhecidos ao longo de abril irão ratificar ou refutar as expectativas de recuperação econômica.




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Panorama Agrícola/

Commodities/
Boi: “Firmou” preço o mês todo.
Com chuvas favorecendo as pastagens, pecuaristas aproveitaram o momento para reter seus animais e conseguiram fazer negócios a
preços melhores, pelo menos em SP. Embora na primeira dezena do mês tenha se acomodado na BMF, a estabilidade do mercado físico
refletiu ao longo do mês e garantiu a valorização da arroba em março. Embora em diversas regiões do Brasil as cotações do mercado
físico tenham mostrado fraqueza, a ausência de oferta de animais em SP fez com que o indicador subisse, pois para suprir sua necessi-
dade de composição de escalas de abate comprou-se animais de outros estados e os frigoríficos de menor porte, especialmente penali-
zados pela situação, pagavam preços bem mais altos, levantando o indicador que segue em alta. Contrato Março foi liquidado aos
R$98,83/@.

Milho: Só caiu.
Seguiu sua trajetória de queda forte, ainda mais intensa do que a queda de 6,9% em Dezembro. Este mês a queda foi de 8,46%, refle-
tindo pressão de colheita que aumenta a necessidade de comercialização e problemas logísticos que desvalorizaram a cotação do grão.

Alguns problemas pontuais em algumas regiões no desenvolvimento das lavouras aconteceram, mas o rendimento nas áreas colhidas
ficaram entre bom e ótimo. Chuva em excesso atrapalhou colheita de algumas regiões, mas o milho é mais resistente à umidade. O mi-
lho março foi liquidado no dia 15 e o vencimento maio segue a tendência de desvalorização, ainda que esteja precificado muito abaixo
do indicador. Para fechar o mês, relatório USDA de hoje, 28/03, que trouxe estoques trimestrais e intenção de plantio dos EUA surpre-
endeu o mercado. A expectativa era de redução de estoques e aumento de área para plantio. O dado não correspondeu às expectativas
e a pressão baixista atuou forte em Chicago, trazendo o milho maio para o limite de baixa. A BMF atrasou mas acompanhou o movimen-
to, chegando a cotar 26,01/saca.

Soja: Safra recorde pressiona cotação.
Falta de produto levou as cotações da soja para cima, a fim de atrair vendedores no mercado. A desvalorização na Bolsa de Chicago,
porém, inverteu a tendência da alta dos preços da soja no Brasil. Depois disso, começou a dificuldade de escoamento do porto, fazendo
com que as cotações subissem em Chicago, pois os países compradores não se expuseram ao risco de ter sua carga travada nos portos
brasileiros e não cumprir os prazos de contratos. Assim, o sentimento do mercado quanto a redução dos estoques norte-americanos
ficou ainda mais forte. Na Argentina, pressão de colheita, mais uma vez a demanda muda de foco e sai dos EUA, preços caem em Chica-
go e no Brasil. Caos portuário brasileiro favoreceu as cotações na Argentina. Relatório USDA de hoje,28/3, trouxe estoques trimestrais
mais baixos que o anterior, porém mais altos do que a expectativa do mercado, fazendo com a cotação da soja Chicago chegasse perto
do limite de baixa, chegando a perder 49 pontos em relação ao fechamento anterior. A tendência segue baixista.

Café: Ora ameaça fúngica sustenta preços, ora safra cheia no Brasil pressiona pra baixo.
Com preços baixíssimos, produtores de café se retraem e evitam negócios na tentativa de levantar as cotações da bebida. Preocupações
com clima e doenças fúngicas tomam conta do mercado que, se por um lado podem trazer sustentação às cotações diante de possível
comprometimento da oferta, tem também o aumento de gasto com os cuidados de manejo das lavouras.

Sem grandes novidades nos fundamentos durante o mês de março, as cotações do café seguiram (e devem seguir) em queda, respei-
tando padrões técnicos, em certos momentos, com baixo volume de negociação. Na maioria das sessões, café apresentou volatilidade
baixa a moderada. Os movimentos mais agressivos se deram por conta de acionamento de ordens automáticas e posições especulativas
com expectativas pontuais de queda ou alta. Compradores não têm aumentado suas ofertas de compra e ainda abastecem suas necessi-
dades imediatas apenas, tornando o mercado físico lento.




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Carteiras Recomendadas/

Desempenho/
Overview - Mais do mesmo.
Neste mês vimos mais do mesmo! É bem verdade que no contexto macro tivemos o Chipre roubando a cena e trazendo de volta o com-
ponente de incerteza quanto ao equilíbrio da Zona do Euro. As bolsas mundiais tiveram mais um mês em alta. Nossa bolsa, infelizmente,
continua descorrelata ao desempenho dos mercados de risco internacionais, evento que já comentamos acreditar ser fruto de: (i) papel
intervencionista do governo; (ii) termos um índice Ibovespa que “mascara” a realidade da bolsa como um todo; (iii) fragilidade em nossa
recuperação econômica.

Tivemos dois dias no início do mês (dias 06 e 07) que chegaram a animar a muitos que acreditaram que a bolsa poderia voltar a andar.
Infelizmente isso não foi verdade, ao menos para os seguidores do fraco Ibovespa. Voltamos as sequências de quedas e de descorrela-
ção com as bolsas internacionais. Na verdade, os últimos meses têm reforçado aquela ideia de que você só consegue retornos diferenci-
ados buscando ser diferenciado. Ou seja, portfólios bem sucedidos têm deixado de lado algumas grandes e importantes participantes do
Ibovespa. É com essa cabeça que, mais uma vez, apresentamos nossos portfólios sugeridos para o mês.



                                                                                                            145
Carteira XP
                                                                                                            135
Um mês ruim para carteira.
                                                                                                            125
A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de
1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índice, 115
uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking.
                                                                                                            105

Carteira XP Dividendos                                                                                       95
                                                                                                                            Carteira XP              Ibovespa
Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês.                                                                 85
                                                                                                              dez-11   mar-12   jun-12     set-12      dez-12
Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o pa-
trimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Iboves- 125
pa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa.
                                                                                                            115
Carteira XP Small Caps
Small caps mais uma vez é destaque.                                                                         105

No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que conside-                        95
ramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No
                                                                                                                           Dividendos XP               Ibovespa
ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance superi-
                                                                                                             85
or ao Ibovespa.                                                                                               dez-11   mar-12   jun-12     set-12      dez-12

                                                                                                            150


                                                                                                            130


                                                                                                            110


                             jan-13        fev-13      mar-13   2013         12 M      Início*              90

Carteira XP                       1,2%          1,7%   -3,3%    -0,5%      13,0%      140,7%                             Small Caps XP              Ibovespa
                                                                                                            70
Dividendos XP                     5,7%          3,2%    0,4%    9,4%       15,5%      128,0%                 dez-11    mar-12   jun-12     set-12     dez-12
Small Caps XP                     4,6%          2,5%    0,0%    7,3%       26,5%             -

Ibovespa                      -2,0%         -3,9%      -1,9%    -7,5%     -12,6%       19,2%

Dólar                         -2,7%         -0,6%       1,9%    -1,5%      10,5%        -7,6%

CDI                               0,6%          0,5%    0,5%    1,6%         7,5%      42,8%

Poupança                          0,5%          0,5%    0,0%    1,0%         5,7%      29,0%
* Início em 30 de abril de 2009
 Em cinza perfo rmance inferio r ao Ibo vespa
 Em amarelo perfo rmance superio r ao Ibo vespa


                                                                Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Carteiras Recomendadas/
                                                                                                            Performance (∆%)
                                                                                           C arteira XP
Carteira XP/                                                                                              Mensal    Anual   Inicial

                                                                                           HGTX3           -6,0     -14,0    -4,7
Carteira XP
                                                                                           UGPA3           -0,4     11,8     95,1
Um mês ruim para carteira.
                                                                                           SBSP3           0,4      11,0     0,4
A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de
                                                                                           ARTR3           6,6      19,8     9,7
1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índi-
ce, uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking.                               STBP11          0,2       4,2     9,9
Na verdade tivemos uma carteira que apresentou um desempenho satisfatório, mas que         AEDU3          -20,5      -5,7   -15,9
acabou penalizada pelo fraco desempenho de Anhanguera (AEDU3) o papel de pior
performance da carteira. A companhia reportou um resultado no 4T12 surpreendente-          BRPR3           -8,9     -12,2    -4,5
mente negativo. Os números foram impactados por um evento de recorrência duvidosa,         C SAN3          -2,8      8,6     71,3
em que um impasse cadastral de alunos no fies gerou uma perda de receita substancial.
Num primeiro momento vimos tal prática como um evento pontual, entretanto, percebe-        PDGR3           -3,1      -6,0    3,3
mos que a forma de contabilização de alunos cadastrados no fies pela Anhanguera permi-
                                                                                           C arteira XP    -3,3      -0,5   140,7
te um risco adicional que não estamos dispostos a assumir.
                                                                                           IBOV            -1,9      -7,5    19,2
Na ponta oposta (positiva) vimos a Arteris (ARTR3) romper resistências e topos históri-
cos para ser o destaque da carteira. A mudança de controle teve um aspecto fundamen-
tal na trajetória altista de Arteris, que já passa a ser vista pelo mercado com outros
olhos. Esperamos que a empresa passe a negociar a múltiplos mais próximos de seus              DESEMPENHO NO MÊS
pares, vislumbrando portanto ainda um upside para suas ações.
                                                                                                                 ARTR3
Carteira para Abril
                                                                                                                 SBSP3
Para este mês optamos por realizar 3 alterações:
                                                                                                             STBP11
     Retirada das ações de Anhanguera conforme comentado acima.
                                                                                                                 UGPA3
     Retirada das ações de Cosan (CSAN3):          Após permanecer em nossa carteira                             IBOV
      por 15 meses (desde janeiro/12), apresentar 71,3% de valorização e mais de 70
      p.p. de rentabilidade superior ao Ibovespa, optamos por retirá-la de nossa cartei-                         CSAN3
      ra. Em suma vemos com certa preocupação uma possível alta de custos para                                   PDGR3
      transporte de etanol, dado a pujança de nossa atual safra agrícola, elevação de
      combustíveis, mudança na regulamentação da profissão do caminhoneiro e do                           Carteira XP
      cenário de gargalos e deficiências estruturais logísticas de nosso país. Com isso
                                                                                                                 HGTX3
      em mente e considerando a dependência atual do etanol pelo transporte rodoviá-
      rio, optamos por retirar suas ações de nossa carteira.                                                     BRPR3

     Retirada das ações de BRPR3: Optamos por retirar as ações da empresa apesar                                AEDU3
      dos bons resultados do 4T12. A empresa continua a apresentar taxas de vacância
                                                                                           -30,0% -20,0% -10,0%      0,0%   10,0%
      baixas, bem como alguma expansão e valorização do seu portfólio. No entanto,
      essa valorização de seu portfólio representa uma parcela importante de seu lucro.
      Isso nos deixa reticentes, considerando que temos visto certa desaceleração na
      valorização de imóveis. Desde que foi adicionada em nossa carteira em maio/12 o
      ativo apresentou queda de 4,5%, mas sobreperformou em 4,3p.p. o Ibovespa.

Em seus respectivos lugares adicionamos: BVM&F (BVMF3), Vale ON (VALE3) E
BR Malls (BRML3).

Além disso, optamos ainda por reduzir a exposição a Arteris (ARTR3), após as altas re-
centes.

A composição completa da carteira, bem como um comentário detalhado a res-
peito das empresas, você encontra nas páginas seguintes.




                                               Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Carteiras Recomendadas/

Carteira XP/

Novo Portfólio

           Carteira para Março                         Carteira para Abril

       Ativo         Ticker       Peso              Ativo          Ticker        Peso

 Arteris             ARTR3        15%        Arteris               ARTR3     s 10%

 Cia Hering         HGTX3         10%        Cia Hering           HGTX3          10%
 PDG Realty         PDGR3         15%        PDG Realty           PDGR3          15%

 Sabesp              SBSP3        10%        Sabesp                SBSP3         10%

 Santos Brasil      STBP11        10%        Santos Brasil        STBP11         10%
 Ultrapar           UGPA3         10%        Ultrapar             UGPA3          10%

 Anhanguera         AEDU3     q 10%          Vale                  VALE3     p 10%

 BR Properties       BRPR3    q 10%          BM&FBovespa          BVMF3      p 15%

 Cosan              CSAN3     q 10%          BR Malls             BRML3      p 10%


Ativos Adicionados
BR Malls - BRML3

A BR Malls atua no setor de shopping centers, com participação em 51 shoppings que
somam 1.620,6 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 934,9 mil m² de ABL próprio. A
empresa atua em todas as cinco regiões do país, atendendo aos consumidores de dife-
rentes classes sociais. A BR Malls é a maior companhia em termos de valor de mercado,
ABL e EBITDA seguido de Multiplan.

Estamos otimistas com a indústria de shoppings no Brasil que até o 4T12 continuou mos-
trando forte crescimento de receita, margens operacionais elevadas e fluxo de caixa pre-
visível. A receita agregada em 2012 cresceu 32%, impactada pelo aumento de 10% da
ABL (segundo dados da Abrasce) e do same store rent (SSR) de 10,2%. Já o same store
sales ficou estável no período 2011/2012, em torno de 8,6%, movimento positivo já que
houve greenfields inaugurados e que, portanto, ainda não estão maturados. Para 2013,
estimamos que a receita cresça na ordem de 25% e haja melhoria nas margens dado o
fortalecimento dos empreendimentos recém-lançados.

Sua principal linha de receita (72,2%) vem de aluguel, este por sua vez é composto por
aluguel mínimo que é ajustado pela inflação, aluguel percentual relacionado ao desempe-
nho das vendas dos lojistas e mall e mídia. Seguido de estacionamento (15,1%), presta-
ção de serviços (6,8%), taxa de cessão (3,7%), taxa de transferência (1%) e outros.
Recentemente o setor tem se desvalorizado devido à expectativa do aumento da taxa de
juros no médio prazo. Isso prejudicaria o consumo, isto é, o desempenho dos lojistas e
consequentemente o reajuste do aluguel seria menor, além de dificultar os financiamen-
tos para a condução dos projetos. Contudo, acreditamos que, caso o Copom aumente a
Selic, seja em pequenos pontos percentuais, o que não comprometeria a companhia, ou
caso a inflação fique próxima do teto, a indústria tem um “hedge” natural. Além disso, a
economia brasileira deverá se configurar melhor que no ano de 2012, a última estimativa
de mercado para o PIB 2013, segundo o Boletim Focus, é de 3,0%. Por fim, acreditamos
em uma recuperação do preço de BR Mallsn que está mais de 15% abaixo da sua máxi-
ma histórica, com P/L 2013E de 19,8xn ante 20,2x da média do setor.




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Carteiras Recomendadas/

Carteira XP/

Ativos Adicionados
BVMF (BVMF3)

Volume é o principal vetor de crescimento de toda bolsa de valores do mundo e no Brasil
as perspectivas de longo prazo são sólidas. Durante os anos 2002-2008 percebemos um
forte crescimento de volumes na BM&FBovespa e um certo cadenciamento no ritmo de
crescimento desde a instauração da crise do subprime. No período pós crise foi perceptí-
vel um maior desenvolvimento do mercado futuro, em detrimento do tradicional mercado
a vista (principalmente em 2011). As perguntas que pairam sobre o investidor remetem a
capacidade de expansão de volumes e retomada de crescimento mediante a um cenário
global ainda fragilizado pela crise europeia.

Em nossa opinião o mercado nacional ainda comporta altas taxas de crescimento, sendo
sustentado por alguns motivos claros (estruturais) e outros nem tanto: (i) assimetria de
mercado – o valor de mercado como percentual do PIB coloca o Brasil nas últimas coloca-
ções de praças com bolsas relevantes, evidenciando a capacidade de crescimento das
empresas e incremento de volumes; (ii) companhias listadas – o número de companhia
listadas ainda é baixo, principalmente diante dos novos segmentos criados para compor-
tar empresas de médio porte; (iii) novo patamar de taxas de juros – o novo cenário bra-
sileiro comporta taxas de juros em níveis racionais, o que forçará muitos investidores a
migrar para bolsa, a fim de ter uma rentabilidade diferenciada; e (iv) nova política de
incentivos – recentemente divulgada pela BM&FBovespa, espera-se que menores tarifas
(dentre outros aspectos) gerem um volume substancialmente maior.

Recentemente a empresa destrinchou uma nova política de incentivos que nos deixou
otimistas quanto aos volumes futuros. A bolsa estaria reduzindo de forma pontual tarifas
no segmento a vista (cuja representatividade é de ~10% - trading accounts) que gerari-
am uma maior rotatividade de operações. As normas se embasam nos seguintes termos:
(i) redução das tarifas de trade para 0,5 b.p. de 0,7 b.p.; (ii) desconto de taxa gradativo
baseado em volumes; e (iii) propagação do desconto dos HFT para daytraders. Além do
maior turnover de ações e consequente maior volume, a BM&FBovespa trouxe mais com-
petitividade em termos de negociação, reduzindo ainda mais o receio de taxas competiti-
vas de uma nova entrante. Por sua vez, a contraparte foi elevar taxas (mesmo que para
alguns players) no pós-negociação, exatamente onde a barreira à entrada é mais eleva-
da. Ou seja, em um único movimento a companhia conseguiu se tornar mais competitiva
e estimular volumes.

Outro ponto relevante remete ao exagerado receio do mercado quanto a concorrência.
Primeiramente tem-se uma barreira tecnológica elevada, em que as grandes corretoras
já possuem um sistema integrado e dificilmente arcariam com o ônus de uma nova mu-
dança. Outro ponto a ser discutido é em relação à clearing house, cuja descentralização
traria um maior risco sistêmico (imagine transferir custodia entre duas clearings ao longo
de uma sessão) algo que o governo busca reduzir. Além destas barreiras naturais e jurí-
dicas, existe a competição por preço e eficiência, num mercado de tamanho reduzido. Em
suma, não vemos competição no médio prazo. Vemos uma empresa descontada, negoci-
ando a 15x P/L para 2013 ante 21x de média internacional, com uma estrutura de despe-
sas e capex controlados, operando a uma margem EBITDA superior a 60%.

Ressaltamos que o investimento em BM&FBovespa é sugerido num momento oportuno,
no qual percebemos uma gradativa migração de investidores para bluechips.




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Carteira XP/

Ativos Adicionados
Vale (VALE3)
A Vale é a 2ª maior mineradora do mundo e dispensa apresentações. Seu principal pro-
duto é o minério de ferro, que respondeu por 68,2% das receitas da empresa em 2012,
seguido por níquel (9%), fertilizantes (8%), cobre (5%), serviços de logística (3%) e
outros metais (6%). Os principais destinos de suas vendas foram: China 34,0%, Europa
17,5%, Brasil 19,6%, Japão 10,3%, Ásia 8,7%, América do Norte 5,1% e outros 4,8%.

As fortes quedas observadas em suas ações vem chamando atenção e nos motivou a
acreditar no ativo mesmo com alguns riscos potenciais. Vejamos primeiro os riscos: (i)
definição quanto ao marco regulatório do minério de ferro, em especial a definição quan-
to ao valor cobrado a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Mi-
nerais (CFEM) espécie de royaltes sobre a extração do minério de ferro; (ii) risco de de-
saceleração da economia chinesa, em especial seu mercado imobiliário e o desempenho
de suas siderúrgicas; (iii) newsflow negativo quanto a possíveis medidas de intervenção
governamental.

Apesar de tais pontos acreditamos que: quanto ao ponto “i” boa parte de tais perspecti-
vas já estão embutidas no preço das ações, a menos que o governo surpreenda muito
com números elevados quanto a tal cobrança. Não há data para definição e acreditamos
que olhando o médio prazo a empresa não deixará de ser rentável ou entregar um retor-
no sensivelmente superior aos seus custos de capital. Olhando o ponto de “ii” este en-
gendra maior cuidado sem dúvida. Ainda assim, vemos a Vale como um é um produtor
com importantes vantagens competitivas em termos de custos, com minério de ferro de
elevada qualidade que, aliados a forte barreira de entrada, propicia à empresa capturar
margens e rentabilidade elevadas em suas operações e se precaver de momentos mais
fracos quanto a demanda. Adicionalmente os dados de PMI’s da China bem como de ex-
portações de minério de ferro não corroboram a visão de uma forte desaceleração no
setor e isso nos deixa confiante quanto aos próximos resultados da Vale. Nesse sentido
também, vimos uma leve correção dos preços do minério que caíram do patamar de US$
150/ton para US$ 130/ton. Tal queda de 13% é bem superior a queda das ações de Vale
que tiveram queda de mais de 20%, o que vemos como injustificado olhando a correla-
ção de longo prazo existente entre ambos.

Por fim a Vale é uma empresa forte geradora de caixa, com endividamento baixo e com
projetos que garantirão seu crescimento no longo prazo tanto em minério de ferro quanto
em outras vertentes de seu negócio. Vemos a empresa negociando com desconto ante as
players comparáveis do setor, resultado de sua underperform anual, o que também ve-
mos como injustificado, mas que abre um bom ponto de compra para o ativo nesses pa-
tamares.




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Carteira XP Dividendos/                                                                     Dividendos
                                                                                                             Mensal   Anual   Inicial

                                                                                            EQTL3              1,6     8,9     1,6
Destaques
                                                                                            C IEL3             2,4     6,8     21,2
Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês.
                                                                                            TAEE11            -3,2     3,2     -6,2
Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o
                                                                                            VIVT4              3,5    13,4     26,1
patrimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Ibo-
vespa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa.                   BRSR6             -2,4    13,9     13,9
Telefónica (VIVT4) foi mais uma vez destaque positivo nesse mês. Se é verdade que           C arteira XP       0,4     9,4    128,0
seu desempenho não foi assim tão exuberante, também é verdade que, considerando o
fraco desempenho de bolsa, suas ações se mostraram bastante resilientes e um porto          IBOV              -1,9    -7,5     19,2
seguro para os investidores. Seus números do 4T12 vieram acima do esperado pelo
mercado e mostram uma empresa que segue sendo líder em seu segmento e inclusive
conseguindo incrementar sua rentabilidade.                                                     DESEMPENHO NO MÊS
Com relação ao fraco desempenho de Banrisul (BRSR6) e Taesa (TAEE11) não identi-
ficamos nenhum fato que justifique tal desempenho. Na verdade podemos dizer que am-                        VIVT4
bas ações seguiram a tendência do Ibovespa de queda. Seguimos confiantes em ambos
os casos e mantemos ambas ações em nossa carteira.                                                         CIEL3

                                                                                                           EQTL3

                                                                                                     Carteira XP
Proventos
                                                                                                            IBOV
Duas ações de nosso portfólio anunciaram pagamento de proventos e outras duas anun-
ciaram pagamentos futuros:                                                                                 BRSR6

     Cielo (CIEL3): No dia 14/03, as ações da empresa passaram a ser negociadas                        TAEE11
      “ex” dividendos e juros sobre capital próprio de: R$ 1,2839/ação (valor bruto). Tal
                                                                                            -10,0%             0,0%           10,0%
      provento corresponde a um yield de 2,2%, considerando a cotação de início do
      mês. Adicionalmente empresa informou que apreciará a decisão de Assembleia de
      acionistas a decisão de realizar uma bonificação de ações de 20%, ou seja, distri-
      buir 1 nova ação para cada 5 detidas. A AGO ocorrer dia 26/04/13 e dia 29/04/13
      as ações passarão a ser negociadas “ex” bonificação.

     Banrisul (BRSR6): O Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros
      sobre capital próprio referentes ao 1T13 num valor bruto R$ 0,1473/ação, um
      yield de 0,8% ante cotação de fechamento de fevereiro. Os proventos foram pa-
      gos no dia 27/03/2013, com base na posição acionária de 04/03/2013.




Carteira para Abril
Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida.

     Adição das ações de Coelce (COCE5).

     Redução da participação das demais ações do setor elétrico na carteira.
      Como forma de melhor equacionar o risco de exposição a ações do setor elétrico e
      não elevar a participação deste no portfólio como um todo, optamos por reduzir a
      participação de Taesa e Equatorial. Isso não quer dizer que tenhamos diminuído
      nossa confiança em tais ativos. Apenas reflete nossa intenção de manter em 40%
      a exposição do portfólio ao setor elétrico, que hoje vem passando por um momen-
      to conturbado em termos de eventos e notícias que acrescentam volatilidade as
      ações do setor. Com isso recomendamos a redução de 10% na participação de
      Taesa e de 5% em Equatorial.

A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes.



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Carteiras Recomendadas/

Carteira XP Dividendos/

Novo Portfólio

         Carteira para Março                            Carteira para Abril
        Ativo        Ticker       Peso                Ativo        Ticker        Peso
Banrisul            BRSR6         20%         Banrisul             BRSR6         20%
Cielo                CIEL3        20%         Cielo                CIEL3         20%
Telefonica           VIVT4        20%         Telefonica           VIVT4         20%
Taesa               TAEE11        20%         Taesa               TAEE11 s 10%
Equatorial          EQTL3         20%         Equatorial           EQTL3      s 15%
                                              Coelce               COCE5      p 15%


Ativos Adicionados
Coelce - COCE5
A Coelce e a Companhia Energética do Ceará que se encontra presente nos 184 municí-
pios cearenses, que abrigam mais de 8,5 milhões de habitantes e conta com mais de 3,3
milhões de clientes com 4,65% de Market share no Brasil. A Companhia é controlada pela
Endesa Brasil, por meio da holding Investluz que detém 56,6% do capital total e o res-
tante das ações é free float. O perfil de seus consumidores é essencialmente residencial
(79%) seguido pelo segmento rural com 14%, comercial 6% e setor público com 1%. A
empresa apresenta um baixo índice de perdas de energia de 12,6%.

Vemos a Coelce como uma empresa consolidada, de excelência operacional e com indica-
dores técnicos e operacionais muito bons. A empresa vem surfando muito bem o cresci-
mento do estado do Ceará o qual tem sido acima da média brasileira. A título de ilustra-
ção no 1S12 enquanto o PIB brasileiro cresceu 0,6% o PIB cearense se expandiu 2,9%.
Adicionalmente o aumento de renda real de classes de menor poder aquisitivo tem sido
particularmente importante e vem colaborando para o aumento do volume de energia
consumido (aumento de 10% em 2012 ante 2011) e pelo aumento de clientes (3,5%).

Sua dívida é bem equacionada e em patamar baixo, em 1,1x DL/Ebitda dos últimos 12
meses. Essa dívida é essencialmente concentrada no Longo prazo (cerca de 70%). Nesse
sentido, no final de 2012 a agência de risco S&P colocou o rating da companhia sob pers-
pectiva positiva.

Com relação aos eventos do setor, nos agrada o fato da empresa já ter passado pelo 3º
ciclo de revisão tarifária. O valor combinado oriundo do impacto do 3º ciclo e do reajuste
tarifário anual do ano de 2012 foi um efeito médio de -7,61%. Apesar de negativo num
primeiro momento, o fato de haver uma definição quanto a isso retira um risco potencial
sobre as ações. Esse evento aliado a continuidade de um regime hídrico desfavorável
tende a impactar negativamente seus resultados em 2013. Ainda assim, é interessante
notar que mesmo nesse cenário suas ações, apesar da alta, ainda se mostram baratas
relativamente. A empresa opera com múltiplos baixos e levemente descontados ante a
média das demais empresas de distribuição de energia P/L 2013E 10,8x ante 11,4x de
média do setor; e EV/Ebitda 2013E de 6,7x ante 6,6x de média do setor.

Coelce segue entregando um Retorno sobre o patrimônio elevado e acima de seus custos
de capital e ainda pagando bons dividendos. A Coelce é um player defensivo com forte
geração de caixa de forma estável, o que aliado a um baixo endividamento permite um
forte pagamento e dividendo. Nesse sentido a empresa anunciou quando da sua divulga-
ção de resultado, um dividendo de R$ 2,7486/ação que representa interessante yield de
5,5%.


                                                 Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
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                                                                                           Small C aps
Carteira XP Small Caps/                                                                                    Mensal    Anual   Inicial

                                                                                           LLXL3             5,0     -12,5   -12,5
Destaques                                                                                  BBRK3             0,7      5,9     13,9
Small caps mais uma vez é destaque.
                                                                                           BRSR6             -2,4    13,9     13,9
No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que consi-
                                                                                           C GRA4            -7,4    21,3     5,4
deramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No
ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance supe-         BRIN3             6,9     12,0     26,6
rior ao Ibovespa.
                                                                                           FJTA4             0,7      3,1     0,7
Vimos que LLX (LLXL3) foi destaque em termos de desempenho, recuperando-se de
momentos difíceis que vêm passando as ações do grupo EBX.                                  C arteira XP      0,0      7,3     16,8

BR Insurance (BRIN3) foi novamente um destaque na carteira, com performance de             IBOV              -1,9    -7,5    -18,7
6,9%, ante uma queda de 1,9% do índice Ibovespa. Altas sequenciais foram um prenún-
cio de um bom resultado no 4T12, em que o crescimento nas principais linhas voltou a
chamar atenção. Reiteramos o bom momento para a companhia e setor, de forma a
apresentar não somente potencial de crescimento exógeno, mas também endógeno.
                                                                                              DESEMPENHO NO MÊS
Na ponta oposta, surpreendeu o desempenho de Grazziotin (CGRA4) que foi o
destaque negativo da carteira. Isso porque a empresa reportou um resultado que
consideramos bom e que reforçou nossa visão positiva para o ativo. Como perspectivas,                     BRIN3
a empresa pretende abrir 12 novas lojas o que deverá ajudar em seu crescimento, ainda
                                                                                                          LLXL3
que em ritmo inferior ao do mercado. Somado a isso, a companhia ainda é muito descon-
tada em relação aos seus pares e temos a perspectiva de um inverno mais rigoroso no                     BBRK3
sul que tende a ser benéfico para suas vendas em vestuário. Acreditamos que a atual
                                                                                                          FJTA4
realização de suas ações abriram um ponto muito interessante de entrada no ativo
considerando nossa visão atrativa para suas ações no longo prazo.                                   Carteira XP

Carteira para Abril                                                                                       IBOV

Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida.                            BRSR6

     Retirada das ações de BR Brokers (BBRK3): Optamos por retirar as ações de                         CGRA4
      BR Brokers por dois motivos. O primeiro foi a sua boa performance: desde que         -20,0%             0,0%           20,0%
      adicionamos o ativo em nossa carteira (fevereiro/13) este apresentou valorização
      de 13,9% sobreperformando o Ibovespa em mais de 19,6 p.p.. O segundo motivo
      se deve a especulações de que o governo poderia exigir que as corretoras imobili-
      árias registrassem como funcionários seus corretores hoje autônomos. Entende-
      mos que o risco de tal medida avançar e se tornar realidade é muito baixo, mas
      tal especulação poderia repercutir negativamente nas ações de BR Brokers, sendo
      assim, optamos por retirar de nosso portfolio sugerido.

Em seu lugar adicionamos Technos (TECN3).

A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes.




                                               Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Carteiras Recomendadas/

Carteira XP Small Caps/

Novo Portfólio

        Carteira para Março                           Carteira para Abril
      Ativo         Ticker       Peso              Ativo           Ticker        Peso
Banrisul            BRSR6        20%         Banrisul             BRSR6          20%
BR Insurance        BRIN3        15%         BR Insurance         BRIN3          15%
Forjas Taurus       FJTA4        15%         Forjas Taurus         FJTA4         15%
Grazziotin          CGRA4        20%         Grazziotin           CGRA4          20%
LLX Logística       LLXL3        15%         LLX Logística        LLXL3          15%
BR Brokers          BBRK3     q 15%          Technos              TECN3      p 15%


Ativos Adicionados
Technos - TECN3

A Technos é a maior empresa de relógios da América Latina. Atua no mercado desde
1956 e sua atividade consiste em montar e distribuir relógios, diretamente ou através
das subsidiárias. Uma das estratégias de crescimento foi diversificar o portfólio para ou-
tras marcas, além da Technos, e atuar em outros segmentos. Atualmente seu Market
share é estimado em 31%, em termos de faturamento, a líder do mercado.

Suas marcas são: Seiko, Mormaii, Mariner, Euro, Timex, Allora e Technos. Já os segmen-
tos são (i) Clássico, responsável por 65% do faturamento bruto; (ii) Esporte, responsável
por 16,3% e (iii) Moda, com participação de 10,7% da receita bruta. A empresa faturou
R$ 377,1 milhões em 2012 (incluindo assistência técnica que é a segunda fonte de recei-
ta) e EBITDA de R$ 80,35 milhões.

A rede de distribuição é vasta, sendo 69,5% através de lojas especializadas como relojo-
arias, óticas, joalherias. Já as lojas de departamentos e varejistas online respondem por
30,5% por fim, uma mínima parcela é distribuída pelas franquias, mas esse modelo de-
verá ganhar mais relevância nos próximos anos.

Um dos diferenciais da empresa é sua planta de montagem, com capacidade de 5 mi-
lhões de peças, na Zona Franca de Manaus, o que lhe confere vantagem competitiva e
cria maior barreira para novos entrantes. Isso porque há incentivos federais previstos na
constituição e aprovados até 2023, bem como benefícios estaduais. O produto montado
localmente reduz cerca de 47% os custos e consequentemente podem ser vendidos aos
clientes finais a preços mais competitivos.

Recentemente, o Grupo adquiriu 100% da Dumont, pelo bom preço de R$ 182 milhões,
“deal” já esperado e que consideramos muito positivo e estratégico. Primeiramente, a
obtenção da carteira de clientes da adquirida que possui 10% do market share, acesso a
mais canais de distribuição, os produtos da Dumont são mais femininos diferentemente
da Technos, produção na Zona Franca. Além disso, a companhia tem bom histórico de
aquisições, por exemplo, a Euro em 2009 que hoje é uma marca de influência no merca-
do. Ainda, a administração sinalizou que estuda uma entrada mais agressiva no segmen-
to de acessórios a partir de 2014. Consideramos positivo, já que a empresa poderá usu-
fruir de suas marcas já conhecidas, capilaridade de distribuição, além de diversificar o
portfólio.

Em função desse último evento e dos demais pontos apresentados, adicionamos as ações
da Technos na Carteira XP Small Caps.




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Panorama Corporativo/

Principais Eventos/
Bolsa Nacional
O índice Ibovespa tentou reagir nos últimos três pregões, mas acabou encerrando com desvalorização, configurando o pior desempenho
trimestral desde 1995. No cenário macroeconômico a Zona do Euro voltou ao destaque, com o Chipre apresentando problemas de insol-
vência bancária. Por outro lado, no cenário microeconômico destacamos abaixo os eventos corporativos.


Destaques Corporativos
O mês de março deu continuidade à safra de balanços referentes ao 4T12 bem como alguns eventos corporativos importantes. Dentre
eles elencamos: (i) Petrobras aprovou o plano de negócios 2013-2017 de US$ 236,7 bilhões; (ii) Vivo e Claro fazem parceria para com-
partilhar redes 3G e 4G; (iii) IMC firma contrato de locação com Aerostar Airport ; (iv) OI esclareceu que recebeu três novas multas da
Anatel; (v) Alphaville busca selo de companhia aberta; (vi) Tecnisa e PDG vendem 86% do total lançado do “Jardim das Perdizes”; (vii)
Família Klein discorda de acordo no Cade para fusão de Casas Bahia e Ponto Frio; (viii) Embraer e Força Aérea concluem revisão do pro-
jeto de aeronave militar; (ix) MPF pede à ALL ação contra fila de caminhão em MT; (x) Technos compra Dumont por R$ 182 milhões.




              Altas e Baixas /                                                           Performance Setorial /
                                                                        Part.                                      Mês      Ano
                         Nome                    Ticker       ∆%                                  Setores
                                                                        (%)¹                                      (∆%)     (∆%)
              MRV ENGENHARIA                     MRVE3          -33,9         1,8        Construção Civil          -11,0    -14,6
              MMX MINERAC AO                     MMXM3          -33,8         1,1        Telecomunicações           -7,3     -5,4
              OGX-ORD                            OGXP3          -26,7         4,6        Mineração e Siderurgia     -6,9    -21,2
              BROOKFIELD                             BISA3      -20,3         0,7        Varejo e Consumo           -3,3     -3,1
              OI SA                              OIBR3          -17,8         0,3        Petróleo & Gás             -1,6     -6,9
              SUZANO PA-PREF A                   SUZB5           16,5         0,8        Energia Elétrica            0,6     -1,4
              PETROBRAS                              PETR3       16,3         2,7        Aviação e Logística         1,2      4,3
              C ESP-PREF B                       C ESP6          11,0         0,3        Infraestrutura              2,0      8,3
              PETROBRAS-PREF                         PETR4       10,5         8,8        Financeiro                  2,4      3,1
              USIMINAS-PREF A                    USIM5           10,4         2,2        Papel & Celulose           10,0      9,2
              1- P articipação no índice Ibo vespa




Altas & Baixas
O destaque de alta foi às ações da Suzano que, apesar de não ter tido um resultado do 4T12 surpreendente, o mercado interpretou
bem alguns eventos: (i) início do processo de vendas de terras, florestas e imóveis, a suspensão dos projetos no Piauí até que consiga
reduzir seu nível de alavancagem; (ii) o reajuste de preços; (iii) boa exportação de celulose em fevereiro. Já a Petrobras teve a segunda
maior alta, após reajustar 5% o preço de venda do diesel nas refinarias e aprovar seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 de US$
236,7 bilhões. Em seguida, Cesp que, apesar dos eventos negativos ocorridos, conseguiu recuperar.

O destaque de queda foi às ações da MRV Engenharia, após reportar resultados ruins no 4T12, prejudicado pelo baixo nível de lança-
mentos no trimestre. Seguido de MMX Mineração e OGX-ORD as quais estamos restritos. Já a quarta maior queda foram as ações de
Brookfield, que reportou em seu resultado referente ao 4T12 mais um write-off. Por fim, Oi desvalorizou mais de 17%, após números
ruins apresentados no final de fevereiro, além de ter recebido mais multas da Anatel no valor de R$ R$ 5,9 milhões.




                                                             Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Panorama Gráfico/

                                          Ibovespa
                                          O Ibovespa, no mês de março, teve uma queda de 1,91%, testan-
                                          do uma região de suporte de médio prazo por LTA de uma figura
                                          lateral de longo prazo nos 55.500/52.500 pontos. Se respeitada e
                                          confirmada, abrirá espaço para novas recuperações em direção
                                          aos 62.000/63.000 ou 66.000 pontos, onde temos uma forte re-
                                          sistência por linha de tendência. Na contramão, a perda dos
                                          55.000 e 52.500 deixara um cenário baixista no longo prazo.




                                          Dow Jones
                                          O Dow Jones, no mês de março, teve uma forte alta de 3,73%,
                                          rompendo a máxima histórica na região de 14.160, abrindo espa-
                                          ço para os avanços no mês. Se continuar a pressão de compra,
                                          pode levar aos 15.000. Se tiver uma correção intermediária, o
                                          suporte fica nos 14.370. Se perdidos abrirá espaço para mais cor-
                                          reções para buscar os 14.000.




                                          Dólar Futuro
                                          O dólar futuro, no mês de março, teve uma alta de 1,81%, respei-
                                          tando uma zona de suporte por antigos topos nos 1,96, entrando
                                          uma boa pressão compradora que pode levar até a resistência nos
                                          2,06/2,07. Se rompidos será um sinal bem altista. Caso seja reto-
                                          mada a pressão de venda e perder os 1,96 com candle de força,
                                          pode levar aos 1,86.




                    Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
Renda Fixa/

Carteira Recomendada/

                                                                       CURTO PRAZO
                                                   Investimento                                                                         Rendimento aprox.
                     Ativo:                                               Taxa Indicativa             Venc./Prazo          Rating**
                                                     Mínimo*                                                                                %CDI***
                 CDB Mercantil                      R$ 15.000,00              102%CDI                   180 dias             AA-                  102%
                 LCI Rodobens                       R$ 30.000,00              94%CDI                    180 dias              A                     94%
         CDB Topázio| Escalonado****                R$ 10.000,00              115%CDI                  1800 dias              -                       -
           CDB CEF ( Liquidez diária)               R$ 25.000,00              95,7%CDI                 23-fev-14             AAA                 95,70%
                     LCI BES                        R$ 50.000,00              90%CDI                    90 dias              AA                   106%
                  LCA CARGILL                       R$ 500.000,00             87,5%CDI                  120 dias             A¹                   103%
                                                                       MÉDIO PRAZO

                                                                                                                                        Rendimento aprox.
                     Ativo:                         PUe/Mínimo*           Taxa Indicativa             Venc./Prazo          Rating**
                                                                                                                                            %CDI***

              Debênture Desenvix                     R$ 1.100,00              DI+2,20%                 12-dez-16              A                  129,7%
           Debênture Triângulo do Sol               R$ 10.300,00            IPCA+5,00%                 15-abr-20             AA                  134,7%
               Debênture Sabesp                     R$ 10.500,00            IPCA+ 4,10%                15-jan-20             AA+                 122,8%
                                                                       LONGO PRAZO
                                                                                                                                        Rendimento aprox.
                   Emissores:                   Investimento Mínimo       Taxa Indicativa             Venc./Prazo          Rating**
                                                                                                                                            %CDI***
         Debênture Brasil Telecom - OI              R$ 12.300,00            IPCA+3,50%                 15-mar-20             AAA                 114,9%
            Debênture BR Properties                  R$ 1.300,00            IPCA+ 3,70%                15-jul-19             AA                  117,5%




 *Investimento mínimo aproximado

 ** Rating médio, ponderado igualmente entre as agências de rating que tenham notação para o papel

 *** Rendimento aproximado, considerando CDI de 8%a.a e inflação implícita de 5,5%a.a, independente do prazo médio do papel ( duration).

 Para LCIs, LCAs e CRA foi calculado o rendimento considerando a isenção de IR dos produtos ( gross up). A alíquota utilizada para cálculo foi de
 15%.

 ****CDB escalonado Topázio: possui liquidez diária. Quanto maior o período que o cliente permanece no papel, maior o rendimento ( %CDI).

 <181d:104%c CDI. 182d-361d:106%CDI.362d-721d 107%CDI. 722d-1080d 111%CDI.1081d-1440d 113%CDI 1441d-1800d:115%CDI.

 ¹Em relação ao Rating, a Cargill é A (S&P e Fitch),Rating Global, o que equivale a AAA na escala nacional




Curto Prazo



                                                                                                                                      CDB Mercantil


                                                                                                                                      LCI Rodobens
                                                                                                           9,89%
                                                                                                                   6,59%
                                                                                                                    10,99%            CDB Topázio|
                                                                                             54,95%                                   Escalonado****
                                                                                                                   10,99%
                                                                                                               6,59%                  CDB CEF ( Liquidez diária)


                                                                                                                                      LCI BES


                                                                                                                                      LCA CARGILL




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Renda Fixa/

Carteira Recomendada/
Médio Prazo



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          100%                                                35,23%

                                                                             51,85%     Debênture Triângulo do
                        DEBÊNTURE
                                                                                        Sol
                                                                                        Debênture Sabesp




Longo Prazo




          100%
                                                                 45,81%                 Debênture Brasil
                                                                               54,19%   Telecom OI
                        DEBÊNTURE
                                                                                        Debênture BR Properties




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                                         Analista, CNPI                                                                                                   Analista, CNPI-T
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                               Assistentes
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 1.         O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos
 CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser
 consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://
 www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um inter-
 mediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.
 2.          Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão
 de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da
 divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.
 3.          O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste
 relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.
 4.         O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.
 5.          A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que
 esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.
 6.          Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira
 ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A
 rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e
 nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer
 prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
 7.         Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos
 Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.
 8.         A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus proble-
 mas. Para contato, ligue 0800 722 3710.
 9.         O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br.
 10.        Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.
 11.        Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados
 divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.
 12.      Essa operação foi executada seguindo conceitos da Análise Técnica como: tendência, suporte, resistência, candles, volume, médias móveis entre outros. Essas ferramentas visam a identificar os
 movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, sempre com utilização de “stops” para limitar possíveis perdas.”
 13.        Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Conservado e Moderado, de acordo com a Política de Suitability aplicada pela XP Investimentos.
 14.          A operação com renda fixa se consubstancia na compra e venda de títulos de renda fixa, que podem ser públicos (porque emitidos pelo governo) ou privados (porque emitidos por empresas, finan-
 ceiras ou não), pré-fixados (porque baseado em taxa fixa de rentabilidade) ou pós-fixados (porque baseado em indexadores, como índices de inflação etc.). Os riscos da operação com títulos de renda fixa
 estão na capacidade de o emissor (governo, em se tratando de título público; ou empresa, em se tratando de título privado) honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título ou na
 ausência de investidores interessados em adquiri-lo (risco de liquidez); e na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado). Em se tratando de título privado, o risco de merca-
 do inclui, ainda, o chamado prêmio do risco, que é aquele inerente à capacidade de pagamento da emissora do título.
 15.         LCA, CRI e Debêntures não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). CDB e LCI contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a devolução do
 principal investido acrescido de juros referente a rendimentos, na hipótese da incapacidade de pagamento da instituição financeira, de até R$ 70 mil.
 16.        Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investi-
 mentos.
 17.        Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das
 cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de
 forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho
 do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo
 de produto.
 18.        Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos.
 19.         Commoditie é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um
 investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimô-
 nio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.




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  • 1. Panorama Mensal/ Cotações - Pág. 2 Panorama Macroeconômico - Pág. 3 e 4 Panorama Agrícola - Pág. 5 Boi Milho Soja Café Carteiras Recomendadas - Pág. 6 até 14 Carteira Recomendada XP Carteira XP Dividendos Carteira XP Small Caps Panorama Corporativo - Pág. 15 Panorama Gráfico - Pág. 16 Renda Fixa - Pág. 17 até 18 Disclosure - Pág. 19 Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 2. Cotações/ Bolsas Internacionais ∆%/ Commodities Index ∆%/ Índice Pais Pontos Mês 2013 Índice Cotação Mês 2013 Américas Grãos Ibovespa Brasil 56.352 (1,9) (7,5) Soja 1.404,8 (3,3) (0,3) Dow Jones EUA 14.579 3,7 12,7 Milho 695,3 (1,2) (0,2) S&P 500 EUA 1.569 3,6 11,9 Trigo 687,8 (3,7) (12,8) MEXBOL México - - - Agrícolas Zona do Euro Açucar 17,7 (4,0) (9,6) FTSE 100 Reino Unido 6.412 0,8 8,2 Algodão 88,5 3,7 17,0 C AC 40 França 3.731 0,2 3,1 C afé 137,2 (4,2) (8,4) DAX Alemanha 7.795 0,7 2,4 Suco de Laranja 135,2 5,8 5,5 IBEX Espanha 7.920 (3,8) (2,6) C acau 2.170,0 1,6 (3,9) Ásia Energia NIKKEI 225 Japão 12.336 6,7 18,7 Petróleo Bruto (WTI) 97,2 5,2 5,4 SHASHR Shangai 2.341 (5,5) 0,1 Óleo C alefação 304,7 0,4 1,2 HANG SENG Hong Kong 22.300 (3,1) (1,6) RBOB Gasolina 311,1 1,1 7,7 GásNatural 4,0 14,0 13,1 Metais Bolsa Nacional ∆%/ Ouro 1.606,1 1,7 (3,3) Índice Ticker Pontos Mês 2013 Prata 28,3 (0,4) (5,7) Ibovespa IBOV 57.424 (3,9) (5,8) C obre 340,2 (4,1) (5,5) IBX IBX 21.331 (3,2) (3,0) Criação Small C aps SMLLBV 1.548 (0,1) 0,3 Boi Gordo (EUA) 124,4 (0,5) (5,7) C onsumo IC ONBV 2.426 (2,3) 2,0 Porco Magro 91,1 (0,4) (8,6) Financeiro IFNC BV 4.098 0,6 2,1 Industrial INDX 12.138 (3,3) (0,1) Imobiliário IMOBBV 890 (1,0) (3,0) Moedas ∆%/ Divisa Ticker Cotação Mês 2013 Dólar/Real USDBRL 2,02 2,2 (1,3) Performance Setorial Euro/Real EURBRL 2,59 0,4 (4,3) Mensal ∆% Euro/Dolar EURUSD 1,28 (1,8) (3,0) Yuan/Dólar C NYUSD 0,16 0,2 0,4 Papel & Celulose Yen/Dólar JPYUSD 0,01 (1,7) (8,8) Financeiro Infraestrutura Indicadores Econômicos / Unidade 2013E* 2014E* ∆ Aviação e Logística Selic fim do período 8,00% 8,50% 0,0 p.p. Energia Elétrica IPC A % ao ano 5,82% 5,60% -0,1 p.p. Petróleo & Gás IGP-M % ao ano 5,17% 5,31% 0,2 p.p. PIB % ao ano 3,10% 3,50% 0,5 p.p. Varejo e Consumo *Fo nte: B o letim Fo cus Mineração e Siderurgia Telecomunicações Construção Civil -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 3. Panorama Macroeconômico/ Cenário/ Retrospectiva – Europa voltando a ser Europa. No último relatório, aproveitamos este espaço para alertar sobre o retorno de algumas incertezas nos mercados globais e julgamos que o período que se iniciava seria marcado por uma pausa no apetite por risco que estava se sustentando desde o fim do ano passado. Des- tacamos a Europa, em que ressaltamos um tom mais cético à medida que os agentes econômicos voltavam a se encontrar sob um ambi- ente de incerteza política elevada, à medida que as vozes contrárias as atuais práticas de austeridades impostas pelos credores dos paí- ses problemáticos voltaram a ecoar mais forte no bloco, desta vez partindo da Itália, terceira maior economia da Zona do Euro, que fra- cassou em formar um governo nas ultimas eleições. Aliado a isso, surgiu no mês de março outro protagonista para o aumento da aver- são ao risco no Velho Continente. Uma pequena ilha situada no Mar Mediterrâneo oriental fez voltar com força velhos fantasmas sobre a sustentabilidade do bloco monetário. Em um contexto de insolvência, a Zona do Euro fechou um acordo para entregar ao Chipre um pacote de resgate no valor de € 10 bilhões, mas exigiu a imposição de uma taxa sobre os depósitos nos bancos cipriotas para evitar sua falência. Os ministros das finanças da Zona do Euro forçaram os poupadores do Chipre a pagar até 10% sobre seus depósitos, com o objetivo de levantar quase € 6 bilhões. Com uma abordagem inédita e polêmica, a decisão gerou ruídos que acabaram ecoando por todo o continente. Por fim, o Chipre concordou em fechar seu segundo maior banco e infligir pesadas perdas a depositantes não segurados em troca de € 10 bilhões de ajuda internacional. O acordo aconteceu horas antes do prazo final para evitar um colapso do sistema ban- cário em negociações tensas entre o presidente Nicos Anastasiades e autoridades da UE, BCE e FMI. O plano prevê descontinuar as ope- rações do estatal Laiki e transferir depósitos abaixo de € 100 mil para o Banco do Chipre, bem como congelar em ambos os bancos de- pósitos acima de € 100 mil, que não são segurados pelas leis da UE para resolver as dívidas do Laiki e recapitalizar o Banco do Chipre. Para elevar mais ainda as incertezas, correram vozes que deram conta que o processo implementado no Chipre, infligindo pesadas per- das a depositantes, poderia ser replicado a outras economias no bloco. Nesse contexto, o Chipre juntou-se a Itália, que segue sem um governo formado, para lembrar aos mercados que a situação político-econômica na Zona do Euro continua totalmente fragilizada e que a qualquer momento pode trazer turbulências significativas ao mercado. Na China, os dados econômicos de fevereiro decepcionaram os analistas ao mostrar uma inflação mais pressionada e as estatísticas de atividade mais brandas que o esperado. Dado as complicações sazonais de início de ano, os dados de fevereiro não tiveram muita impor- tância na atualização das expectativas dos agentes, mas vale ressaltar que ao longo do período o discurso dos formuladores de política da região reforçaram a atual condução de política econômica, em que claramente há pouca disposição da autoridade monetária em esti- mular a economia a qualquer preço, diferentemente do modo agressivo e proativo de ciclos passados. Risco volta a aumentar de manei- ra gradativa nas discussões sobre o atual ritmo de crescimento chinês esperado (~8%) à medida que a resposta das autoridades segue cautelosa. Neste contexto externo ainda incerto de baixa visibilidade para a formulação de projeções para prazos mais longos, os EUA continuam se destacando positivamente, mostrando uma resiliência notável da economia diante de algumas barreiras fiscais e riscos prospectivos na revisão dos gastos governamentais. Por fim, no Brasil, o mês que se encerrou marcou um período de novas rodadas de surpresas com o processo inflacionário corrente, em que o último resultado do IPCA fez com que alterássemos a nossa expectativa para o comportamento da Selic no ano. Dado a mudança recente na retórica do Banco Central e a deterioração do quadro inflacionário corrente, acreditamos que o BC irá iniciar um ciclo de aper- to moderado nos juros para recuperar alguma credibilidade com o sistema de metas e combater o processo de deterioração nas expec- tativas de inflação. Nosso cenário central contempla um início de alta na reunião de maio, em ajustes moderados de 0,25 pontos percen- tuais na SELIC, em linha com a última sinalização de “cautela” exposta no comunicado mais recente do Comitê, levando a taxa Selic a 8,25% no final do ano. Tendo em vista a fragilidade da recuperação econômica, principalmente na ótica dos investimentos e atividade industrial aliado as elevadas incertezas no ambiente externo, o cenário de estabilidade na Selic não pode ser descartado. Existe uma forte preocupação do governo em promover uma recuperação econômica neste e no próximo ano como pleito eleitoral e tal fato pode continuar impondo uma barreira para os próximos passos de política monetária. Neste sentido, acreditamos que o contexto inflacionário deverá permanecer em curso e beneficiar o comportamento dos ativos que se beneficiam em momentos de expectativas de inflação de- sancoradas. Mesmo que o BC sinalize uma maior preocupação com o comportamento dos preços, atribuímos baixa probabilidade de um cenário de alta nos juros, de modo a combater efetivamente o processo inflacionário. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 4. Panorama Macroeconômico/ Cenário/ Europa – Déjà vu parte 2? No relatório passado, utilizamos o termo francês para alertar sob a volta dos temores quanto a sustentabilidade da Zona do Euro e a habilidade política para atingir um mínimo de coordenação para lançar medidas mais factíveis quanto ao futuro do bloco. Com isso, man- temos o tom cético quanto aos desdobramentos político-econômicos no bloco, em que os destaques serão monitorar os prováveis contá- gios do “efeito” Chipre nas demais economias periféricas e acompanhar atentamente os bastidores políticos na Itália. Neste contexto, importante observar a postura do presidente do Banco Central Europeu na reunião marcada para o dia 04 de abril. Ásia – China: a hora da verdade. A bolsa chinesa teve um desempenho bastante negativo no mês que se encerrou e foi um dos destaques de queda no período. As incer- tezas sobre a sustentabilidade do atual ritmo de crescimento em meio a um cenário externo mais desafiador e as reformulações na polí- tica de crescimento econômico atuaram de maneira negativa no desempenho dos ativos de risco do país. Com isso cresce a expectativa para os dados de atividade e inflação referentes ao mês de março, período que consolida o primeiro trimestre do ano, para que o merca- do possa avaliar melhor o quadro corrente da atividade na segunda maior economia do mundo e ajustar as suas projeções para o novo trimestre que se inicia. No Japão, o destaque fica para o primeiro encontro do Banco do Japão oficialmente sob nova diretoria, que tem apresentado uma retórica bastante agressiva nas políticas de estímulos econômicos. EUA – “Good boy”! Os EUA continuam surpreendendo o mercado ao divulgar números que dão conta de uma atividade robusta e de um consumo resiliente, mesmo com todas as incertezas e riscos que envolvem o futuro da política fiscal no país. O destaque do mês passado ficou para um re- sultado melhor que o esperado no mercado de trabalho, em que o quadro agregado da economia mais positivo do que o antecipado fez diversas casas importantes revisarem para cima o PIB do ano de 2013. Neste contexto a maior economia do mundo vem sendo a grande responsável por sustentar o apetite por risco nos mercados globais, tanto que seus principais índices acionários encerraram o mês nas máximas históricas. Assim, o mês de abril se inicia com alguma apreensão sobre a capacidade dos EUA em manter o bom momento nos dados macro, assim como as divulgações do desempenho corporativo referente ao primeiro trimestre, para ratificar os atuais níveis nas bolsas. Brasil – Atividade, agora é a sua vez... O mês que se encerrou marcou mais um período de deterioração nas expectativas de inflação devido a novas surpresas no comporta- mento dos preços. Tal fato, fez com que o BC alterasse sua retórica, abandonando a estratégia de manter os juros estáveis por um perí- odo de tempo suficientemente prolongado e voltando a se mostrar mais vigilante no monitoramento da inflação, abrindo assim, as por- tas para um possível processo de aumento nos juros. Acreditamos que a inflação esteja passando pelo seu pior momento do ano e espe- ramos uma melhora na dinâmica de preços neste mês que se inicia, seja por motivos sazonais, seja por impactos das desonerações, em particular, os itens da cesta básica. Com isso, fica a expectativa para o que as estatísticas da indústria vão apontar. Após um mês de janeiro promissor, com uma alta expressiva na atividade industrial, o mês de fevereiro marcou uma volta de boa parte deste bom de- sempenho, deixando o mês de março como o protagonista do comportamento da economia no primeiro trimestre. Resta saber se os indicadores de março a serem conhecidos ao longo de abril irão ratificar ou refutar as expectativas de recuperação econômica. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 5. Panorama Agrícola/ Commodities/ Boi: “Firmou” preço o mês todo. Com chuvas favorecendo as pastagens, pecuaristas aproveitaram o momento para reter seus animais e conseguiram fazer negócios a preços melhores, pelo menos em SP. Embora na primeira dezena do mês tenha se acomodado na BMF, a estabilidade do mercado físico refletiu ao longo do mês e garantiu a valorização da arroba em março. Embora em diversas regiões do Brasil as cotações do mercado físico tenham mostrado fraqueza, a ausência de oferta de animais em SP fez com que o indicador subisse, pois para suprir sua necessi- dade de composição de escalas de abate comprou-se animais de outros estados e os frigoríficos de menor porte, especialmente penali- zados pela situação, pagavam preços bem mais altos, levantando o indicador que segue em alta. Contrato Março foi liquidado aos R$98,83/@. Milho: Só caiu. Seguiu sua trajetória de queda forte, ainda mais intensa do que a queda de 6,9% em Dezembro. Este mês a queda foi de 8,46%, refle- tindo pressão de colheita que aumenta a necessidade de comercialização e problemas logísticos que desvalorizaram a cotação do grão. Alguns problemas pontuais em algumas regiões no desenvolvimento das lavouras aconteceram, mas o rendimento nas áreas colhidas ficaram entre bom e ótimo. Chuva em excesso atrapalhou colheita de algumas regiões, mas o milho é mais resistente à umidade. O mi- lho março foi liquidado no dia 15 e o vencimento maio segue a tendência de desvalorização, ainda que esteja precificado muito abaixo do indicador. Para fechar o mês, relatório USDA de hoje, 28/03, que trouxe estoques trimestrais e intenção de plantio dos EUA surpre- endeu o mercado. A expectativa era de redução de estoques e aumento de área para plantio. O dado não correspondeu às expectativas e a pressão baixista atuou forte em Chicago, trazendo o milho maio para o limite de baixa. A BMF atrasou mas acompanhou o movimen- to, chegando a cotar 26,01/saca. Soja: Safra recorde pressiona cotação. Falta de produto levou as cotações da soja para cima, a fim de atrair vendedores no mercado. A desvalorização na Bolsa de Chicago, porém, inverteu a tendência da alta dos preços da soja no Brasil. Depois disso, começou a dificuldade de escoamento do porto, fazendo com que as cotações subissem em Chicago, pois os países compradores não se expuseram ao risco de ter sua carga travada nos portos brasileiros e não cumprir os prazos de contratos. Assim, o sentimento do mercado quanto a redução dos estoques norte-americanos ficou ainda mais forte. Na Argentina, pressão de colheita, mais uma vez a demanda muda de foco e sai dos EUA, preços caem em Chica- go e no Brasil. Caos portuário brasileiro favoreceu as cotações na Argentina. Relatório USDA de hoje,28/3, trouxe estoques trimestrais mais baixos que o anterior, porém mais altos do que a expectativa do mercado, fazendo com a cotação da soja Chicago chegasse perto do limite de baixa, chegando a perder 49 pontos em relação ao fechamento anterior. A tendência segue baixista. Café: Ora ameaça fúngica sustenta preços, ora safra cheia no Brasil pressiona pra baixo. Com preços baixíssimos, produtores de café se retraem e evitam negócios na tentativa de levantar as cotações da bebida. Preocupações com clima e doenças fúngicas tomam conta do mercado que, se por um lado podem trazer sustentação às cotações diante de possível comprometimento da oferta, tem também o aumento de gasto com os cuidados de manejo das lavouras. Sem grandes novidades nos fundamentos durante o mês de março, as cotações do café seguiram (e devem seguir) em queda, respei- tando padrões técnicos, em certos momentos, com baixo volume de negociação. Na maioria das sessões, café apresentou volatilidade baixa a moderada. Os movimentos mais agressivos se deram por conta de acionamento de ordens automáticas e posições especulativas com expectativas pontuais de queda ou alta. Compradores não têm aumentado suas ofertas de compra e ainda abastecem suas necessi- dades imediatas apenas, tornando o mercado físico lento. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 6. Carteiras Recomendadas/ Desempenho/ Overview - Mais do mesmo. Neste mês vimos mais do mesmo! É bem verdade que no contexto macro tivemos o Chipre roubando a cena e trazendo de volta o com- ponente de incerteza quanto ao equilíbrio da Zona do Euro. As bolsas mundiais tiveram mais um mês em alta. Nossa bolsa, infelizmente, continua descorrelata ao desempenho dos mercados de risco internacionais, evento que já comentamos acreditar ser fruto de: (i) papel intervencionista do governo; (ii) termos um índice Ibovespa que “mascara” a realidade da bolsa como um todo; (iii) fragilidade em nossa recuperação econômica. Tivemos dois dias no início do mês (dias 06 e 07) que chegaram a animar a muitos que acreditaram que a bolsa poderia voltar a andar. Infelizmente isso não foi verdade, ao menos para os seguidores do fraco Ibovespa. Voltamos as sequências de quedas e de descorrela- ção com as bolsas internacionais. Na verdade, os últimos meses têm reforçado aquela ideia de que você só consegue retornos diferenci- ados buscando ser diferenciado. Ou seja, portfólios bem sucedidos têm deixado de lado algumas grandes e importantes participantes do Ibovespa. É com essa cabeça que, mais uma vez, apresentamos nossos portfólios sugeridos para o mês. 145 Carteira XP 135 Um mês ruim para carteira. 125 A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de 1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índice, 115 uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking. 105 Carteira XP Dividendos 95 Carteira XP Ibovespa Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês. 85 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o pa- trimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Iboves- 125 pa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa. 115 Carteira XP Small Caps Small caps mais uma vez é destaque. 105 No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que conside- 95 ramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No Dividendos XP Ibovespa ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance superi- 85 or ao Ibovespa. dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 150 130 110 jan-13 fev-13 mar-13 2013 12 M Início* 90 Carteira XP 1,2% 1,7% -3,3% -0,5% 13,0% 140,7% Small Caps XP Ibovespa 70 Dividendos XP 5,7% 3,2% 0,4% 9,4% 15,5% 128,0% dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 Small Caps XP 4,6% 2,5% 0,0% 7,3% 26,5% - Ibovespa -2,0% -3,9% -1,9% -7,5% -12,6% 19,2% Dólar -2,7% -0,6% 1,9% -1,5% 10,5% -7,6% CDI 0,6% 0,5% 0,5% 1,6% 7,5% 42,8% Poupança 0,5% 0,5% 0,0% 1,0% 5,7% 29,0% * Início em 30 de abril de 2009 Em cinza perfo rmance inferio r ao Ibo vespa Em amarelo perfo rmance superio r ao Ibo vespa Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 7. Carteiras Recomendadas/ Performance (∆%) C arteira XP Carteira XP/ Mensal Anual Inicial HGTX3 -6,0 -14,0 -4,7 Carteira XP UGPA3 -0,4 11,8 95,1 Um mês ruim para carteira. SBSP3 0,4 11,0 0,4 A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de ARTR3 6,6 19,8 9,7 1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índi- ce, uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking. STBP11 0,2 4,2 9,9 Na verdade tivemos uma carteira que apresentou um desempenho satisfatório, mas que AEDU3 -20,5 -5,7 -15,9 acabou penalizada pelo fraco desempenho de Anhanguera (AEDU3) o papel de pior performance da carteira. A companhia reportou um resultado no 4T12 surpreendente- BRPR3 -8,9 -12,2 -4,5 mente negativo. Os números foram impactados por um evento de recorrência duvidosa, C SAN3 -2,8 8,6 71,3 em que um impasse cadastral de alunos no fies gerou uma perda de receita substancial. Num primeiro momento vimos tal prática como um evento pontual, entretanto, percebe- PDGR3 -3,1 -6,0 3,3 mos que a forma de contabilização de alunos cadastrados no fies pela Anhanguera permi- C arteira XP -3,3 -0,5 140,7 te um risco adicional que não estamos dispostos a assumir. IBOV -1,9 -7,5 19,2 Na ponta oposta (positiva) vimos a Arteris (ARTR3) romper resistências e topos históri- cos para ser o destaque da carteira. A mudança de controle teve um aspecto fundamen- tal na trajetória altista de Arteris, que já passa a ser vista pelo mercado com outros olhos. Esperamos que a empresa passe a negociar a múltiplos mais próximos de seus DESEMPENHO NO MÊS pares, vislumbrando portanto ainda um upside para suas ações. ARTR3 Carteira para Abril SBSP3 Para este mês optamos por realizar 3 alterações: STBP11  Retirada das ações de Anhanguera conforme comentado acima. UGPA3  Retirada das ações de Cosan (CSAN3): Após permanecer em nossa carteira IBOV por 15 meses (desde janeiro/12), apresentar 71,3% de valorização e mais de 70 p.p. de rentabilidade superior ao Ibovespa, optamos por retirá-la de nossa cartei- CSAN3 ra. Em suma vemos com certa preocupação uma possível alta de custos para PDGR3 transporte de etanol, dado a pujança de nossa atual safra agrícola, elevação de combustíveis, mudança na regulamentação da profissão do caminhoneiro e do Carteira XP cenário de gargalos e deficiências estruturais logísticas de nosso país. Com isso HGTX3 em mente e considerando a dependência atual do etanol pelo transporte rodoviá- rio, optamos por retirar suas ações de nossa carteira. BRPR3  Retirada das ações de BRPR3: Optamos por retirar as ações da empresa apesar AEDU3 dos bons resultados do 4T12. A empresa continua a apresentar taxas de vacância -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% baixas, bem como alguma expansão e valorização do seu portfólio. No entanto, essa valorização de seu portfólio representa uma parcela importante de seu lucro. Isso nos deixa reticentes, considerando que temos visto certa desaceleração na valorização de imóveis. Desde que foi adicionada em nossa carteira em maio/12 o ativo apresentou queda de 4,5%, mas sobreperformou em 4,3p.p. o Ibovespa. Em seus respectivos lugares adicionamos: BVM&F (BVMF3), Vale ON (VALE3) E BR Malls (BRML3). Além disso, optamos ainda por reduzir a exposição a Arteris (ARTR3), após as altas re- centes. A composição completa da carteira, bem como um comentário detalhado a res- peito das empresas, você encontra nas páginas seguintes. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 8. Carteiras Recomendadas/ Carteira XP/ Novo Portfólio Carteira para Março Carteira para Abril Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso Arteris ARTR3 15% Arteris ARTR3 s 10% Cia Hering HGTX3 10% Cia Hering HGTX3 10% PDG Realty PDGR3 15% PDG Realty PDGR3 15% Sabesp SBSP3 10% Sabesp SBSP3 10% Santos Brasil STBP11 10% Santos Brasil STBP11 10% Ultrapar UGPA3 10% Ultrapar UGPA3 10% Anhanguera AEDU3 q 10% Vale VALE3 p 10% BR Properties BRPR3 q 10% BM&FBovespa BVMF3 p 15% Cosan CSAN3 q 10% BR Malls BRML3 p 10% Ativos Adicionados BR Malls - BRML3 A BR Malls atua no setor de shopping centers, com participação em 51 shoppings que somam 1.620,6 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 934,9 mil m² de ABL próprio. A empresa atua em todas as cinco regiões do país, atendendo aos consumidores de dife- rentes classes sociais. A BR Malls é a maior companhia em termos de valor de mercado, ABL e EBITDA seguido de Multiplan. Estamos otimistas com a indústria de shoppings no Brasil que até o 4T12 continuou mos- trando forte crescimento de receita, margens operacionais elevadas e fluxo de caixa pre- visível. A receita agregada em 2012 cresceu 32%, impactada pelo aumento de 10% da ABL (segundo dados da Abrasce) e do same store rent (SSR) de 10,2%. Já o same store sales ficou estável no período 2011/2012, em torno de 8,6%, movimento positivo já que houve greenfields inaugurados e que, portanto, ainda não estão maturados. Para 2013, estimamos que a receita cresça na ordem de 25% e haja melhoria nas margens dado o fortalecimento dos empreendimentos recém-lançados. Sua principal linha de receita (72,2%) vem de aluguel, este por sua vez é composto por aluguel mínimo que é ajustado pela inflação, aluguel percentual relacionado ao desempe- nho das vendas dos lojistas e mall e mídia. Seguido de estacionamento (15,1%), presta- ção de serviços (6,8%), taxa de cessão (3,7%), taxa de transferência (1%) e outros. Recentemente o setor tem se desvalorizado devido à expectativa do aumento da taxa de juros no médio prazo. Isso prejudicaria o consumo, isto é, o desempenho dos lojistas e consequentemente o reajuste do aluguel seria menor, além de dificultar os financiamen- tos para a condução dos projetos. Contudo, acreditamos que, caso o Copom aumente a Selic, seja em pequenos pontos percentuais, o que não comprometeria a companhia, ou caso a inflação fique próxima do teto, a indústria tem um “hedge” natural. Além disso, a economia brasileira deverá se configurar melhor que no ano de 2012, a última estimativa de mercado para o PIB 2013, segundo o Boletim Focus, é de 3,0%. Por fim, acreditamos em uma recuperação do preço de BR Mallsn que está mais de 15% abaixo da sua máxi- ma histórica, com P/L 2013E de 19,8xn ante 20,2x da média do setor. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 9. Carteiras Recomendadas/ Carteira XP/ Ativos Adicionados BVMF (BVMF3) Volume é o principal vetor de crescimento de toda bolsa de valores do mundo e no Brasil as perspectivas de longo prazo são sólidas. Durante os anos 2002-2008 percebemos um forte crescimento de volumes na BM&FBovespa e um certo cadenciamento no ritmo de crescimento desde a instauração da crise do subprime. No período pós crise foi perceptí- vel um maior desenvolvimento do mercado futuro, em detrimento do tradicional mercado a vista (principalmente em 2011). As perguntas que pairam sobre o investidor remetem a capacidade de expansão de volumes e retomada de crescimento mediante a um cenário global ainda fragilizado pela crise europeia. Em nossa opinião o mercado nacional ainda comporta altas taxas de crescimento, sendo sustentado por alguns motivos claros (estruturais) e outros nem tanto: (i) assimetria de mercado – o valor de mercado como percentual do PIB coloca o Brasil nas últimas coloca- ções de praças com bolsas relevantes, evidenciando a capacidade de crescimento das empresas e incremento de volumes; (ii) companhias listadas – o número de companhia listadas ainda é baixo, principalmente diante dos novos segmentos criados para compor- tar empresas de médio porte; (iii) novo patamar de taxas de juros – o novo cenário bra- sileiro comporta taxas de juros em níveis racionais, o que forçará muitos investidores a migrar para bolsa, a fim de ter uma rentabilidade diferenciada; e (iv) nova política de incentivos – recentemente divulgada pela BM&FBovespa, espera-se que menores tarifas (dentre outros aspectos) gerem um volume substancialmente maior. Recentemente a empresa destrinchou uma nova política de incentivos que nos deixou otimistas quanto aos volumes futuros. A bolsa estaria reduzindo de forma pontual tarifas no segmento a vista (cuja representatividade é de ~10% - trading accounts) que gerari- am uma maior rotatividade de operações. As normas se embasam nos seguintes termos: (i) redução das tarifas de trade para 0,5 b.p. de 0,7 b.p.; (ii) desconto de taxa gradativo baseado em volumes; e (iii) propagação do desconto dos HFT para daytraders. Além do maior turnover de ações e consequente maior volume, a BM&FBovespa trouxe mais com- petitividade em termos de negociação, reduzindo ainda mais o receio de taxas competiti- vas de uma nova entrante. Por sua vez, a contraparte foi elevar taxas (mesmo que para alguns players) no pós-negociação, exatamente onde a barreira à entrada é mais eleva- da. Ou seja, em um único movimento a companhia conseguiu se tornar mais competitiva e estimular volumes. Outro ponto relevante remete ao exagerado receio do mercado quanto a concorrência. Primeiramente tem-se uma barreira tecnológica elevada, em que as grandes corretoras já possuem um sistema integrado e dificilmente arcariam com o ônus de uma nova mu- dança. Outro ponto a ser discutido é em relação à clearing house, cuja descentralização traria um maior risco sistêmico (imagine transferir custodia entre duas clearings ao longo de uma sessão) algo que o governo busca reduzir. Além destas barreiras naturais e jurí- dicas, existe a competição por preço e eficiência, num mercado de tamanho reduzido. Em suma, não vemos competição no médio prazo. Vemos uma empresa descontada, negoci- ando a 15x P/L para 2013 ante 21x de média internacional, com uma estrutura de despe- sas e capex controlados, operando a uma margem EBITDA superior a 60%. Ressaltamos que o investimento em BM&FBovespa é sugerido num momento oportuno, no qual percebemos uma gradativa migração de investidores para bluechips. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 10. Carteiras Recomendadas/ Carteira XP/ Ativos Adicionados Vale (VALE3) A Vale é a 2ª maior mineradora do mundo e dispensa apresentações. Seu principal pro- duto é o minério de ferro, que respondeu por 68,2% das receitas da empresa em 2012, seguido por níquel (9%), fertilizantes (8%), cobre (5%), serviços de logística (3%) e outros metais (6%). Os principais destinos de suas vendas foram: China 34,0%, Europa 17,5%, Brasil 19,6%, Japão 10,3%, Ásia 8,7%, América do Norte 5,1% e outros 4,8%. As fortes quedas observadas em suas ações vem chamando atenção e nos motivou a acreditar no ativo mesmo com alguns riscos potenciais. Vejamos primeiro os riscos: (i) definição quanto ao marco regulatório do minério de ferro, em especial a definição quan- to ao valor cobrado a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Mi- nerais (CFEM) espécie de royaltes sobre a extração do minério de ferro; (ii) risco de de- saceleração da economia chinesa, em especial seu mercado imobiliário e o desempenho de suas siderúrgicas; (iii) newsflow negativo quanto a possíveis medidas de intervenção governamental. Apesar de tais pontos acreditamos que: quanto ao ponto “i” boa parte de tais perspecti- vas já estão embutidas no preço das ações, a menos que o governo surpreenda muito com números elevados quanto a tal cobrança. Não há data para definição e acreditamos que olhando o médio prazo a empresa não deixará de ser rentável ou entregar um retor- no sensivelmente superior aos seus custos de capital. Olhando o ponto de “ii” este en- gendra maior cuidado sem dúvida. Ainda assim, vemos a Vale como um é um produtor com importantes vantagens competitivas em termos de custos, com minério de ferro de elevada qualidade que, aliados a forte barreira de entrada, propicia à empresa capturar margens e rentabilidade elevadas em suas operações e se precaver de momentos mais fracos quanto a demanda. Adicionalmente os dados de PMI’s da China bem como de ex- portações de minério de ferro não corroboram a visão de uma forte desaceleração no setor e isso nos deixa confiante quanto aos próximos resultados da Vale. Nesse sentido também, vimos uma leve correção dos preços do minério que caíram do patamar de US$ 150/ton para US$ 130/ton. Tal queda de 13% é bem superior a queda das ações de Vale que tiveram queda de mais de 20%, o que vemos como injustificado olhando a correla- ção de longo prazo existente entre ambos. Por fim a Vale é uma empresa forte geradora de caixa, com endividamento baixo e com projetos que garantirão seu crescimento no longo prazo tanto em minério de ferro quanto em outras vertentes de seu negócio. Vemos a empresa negociando com desconto ante as players comparáveis do setor, resultado de sua underperform anual, o que também ve- mos como injustificado, mas que abre um bom ponto de compra para o ativo nesses pa- tamares. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 11. Carteiras Recomendadas/ C arteira XP Performance (∆%) Carteira XP Dividendos/ Dividendos Mensal Anual Inicial EQTL3 1,6 8,9 1,6 Destaques C IEL3 2,4 6,8 21,2 Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês. TAEE11 -3,2 3,2 -6,2 Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o VIVT4 3,5 13,4 26,1 patrimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Ibo- vespa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa. BRSR6 -2,4 13,9 13,9 Telefónica (VIVT4) foi mais uma vez destaque positivo nesse mês. Se é verdade que C arteira XP 0,4 9,4 128,0 seu desempenho não foi assim tão exuberante, também é verdade que, considerando o fraco desempenho de bolsa, suas ações se mostraram bastante resilientes e um porto IBOV -1,9 -7,5 19,2 seguro para os investidores. Seus números do 4T12 vieram acima do esperado pelo mercado e mostram uma empresa que segue sendo líder em seu segmento e inclusive conseguindo incrementar sua rentabilidade. DESEMPENHO NO MÊS Com relação ao fraco desempenho de Banrisul (BRSR6) e Taesa (TAEE11) não identi- ficamos nenhum fato que justifique tal desempenho. Na verdade podemos dizer que am- VIVT4 bas ações seguiram a tendência do Ibovespa de queda. Seguimos confiantes em ambos os casos e mantemos ambas ações em nossa carteira. CIEL3 EQTL3 Carteira XP Proventos IBOV Duas ações de nosso portfólio anunciaram pagamento de proventos e outras duas anun- ciaram pagamentos futuros: BRSR6  Cielo (CIEL3): No dia 14/03, as ações da empresa passaram a ser negociadas TAEE11 “ex” dividendos e juros sobre capital próprio de: R$ 1,2839/ação (valor bruto). Tal -10,0% 0,0% 10,0% provento corresponde a um yield de 2,2%, considerando a cotação de início do mês. Adicionalmente empresa informou que apreciará a decisão de Assembleia de acionistas a decisão de realizar uma bonificação de ações de 20%, ou seja, distri- buir 1 nova ação para cada 5 detidas. A AGO ocorrer dia 26/04/13 e dia 29/04/13 as ações passarão a ser negociadas “ex” bonificação.  Banrisul (BRSR6): O Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio referentes ao 1T13 num valor bruto R$ 0,1473/ação, um yield de 0,8% ante cotação de fechamento de fevereiro. Os proventos foram pa- gos no dia 27/03/2013, com base na posição acionária de 04/03/2013. Carteira para Abril Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida.  Adição das ações de Coelce (COCE5).  Redução da participação das demais ações do setor elétrico na carteira. Como forma de melhor equacionar o risco de exposição a ações do setor elétrico e não elevar a participação deste no portfólio como um todo, optamos por reduzir a participação de Taesa e Equatorial. Isso não quer dizer que tenhamos diminuído nossa confiança em tais ativos. Apenas reflete nossa intenção de manter em 40% a exposição do portfólio ao setor elétrico, que hoje vem passando por um momen- to conturbado em termos de eventos e notícias que acrescentam volatilidade as ações do setor. Com isso recomendamos a redução de 10% na participação de Taesa e de 5% em Equatorial. A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 12. Carteiras Recomendadas/ Carteira XP Dividendos/ Novo Portfólio Carteira para Março Carteira para Abril Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso Banrisul BRSR6 20% Banrisul BRSR6 20% Cielo CIEL3 20% Cielo CIEL3 20% Telefonica VIVT4 20% Telefonica VIVT4 20% Taesa TAEE11 20% Taesa TAEE11 s 10% Equatorial EQTL3 20% Equatorial EQTL3 s 15% Coelce COCE5 p 15% Ativos Adicionados Coelce - COCE5 A Coelce e a Companhia Energética do Ceará que se encontra presente nos 184 municí- pios cearenses, que abrigam mais de 8,5 milhões de habitantes e conta com mais de 3,3 milhões de clientes com 4,65% de Market share no Brasil. A Companhia é controlada pela Endesa Brasil, por meio da holding Investluz que detém 56,6% do capital total e o res- tante das ações é free float. O perfil de seus consumidores é essencialmente residencial (79%) seguido pelo segmento rural com 14%, comercial 6% e setor público com 1%. A empresa apresenta um baixo índice de perdas de energia de 12,6%. Vemos a Coelce como uma empresa consolidada, de excelência operacional e com indica- dores técnicos e operacionais muito bons. A empresa vem surfando muito bem o cresci- mento do estado do Ceará o qual tem sido acima da média brasileira. A título de ilustra- ção no 1S12 enquanto o PIB brasileiro cresceu 0,6% o PIB cearense se expandiu 2,9%. Adicionalmente o aumento de renda real de classes de menor poder aquisitivo tem sido particularmente importante e vem colaborando para o aumento do volume de energia consumido (aumento de 10% em 2012 ante 2011) e pelo aumento de clientes (3,5%). Sua dívida é bem equacionada e em patamar baixo, em 1,1x DL/Ebitda dos últimos 12 meses. Essa dívida é essencialmente concentrada no Longo prazo (cerca de 70%). Nesse sentido, no final de 2012 a agência de risco S&P colocou o rating da companhia sob pers- pectiva positiva. Com relação aos eventos do setor, nos agrada o fato da empresa já ter passado pelo 3º ciclo de revisão tarifária. O valor combinado oriundo do impacto do 3º ciclo e do reajuste tarifário anual do ano de 2012 foi um efeito médio de -7,61%. Apesar de negativo num primeiro momento, o fato de haver uma definição quanto a isso retira um risco potencial sobre as ações. Esse evento aliado a continuidade de um regime hídrico desfavorável tende a impactar negativamente seus resultados em 2013. Ainda assim, é interessante notar que mesmo nesse cenário suas ações, apesar da alta, ainda se mostram baratas relativamente. A empresa opera com múltiplos baixos e levemente descontados ante a média das demais empresas de distribuição de energia P/L 2013E 10,8x ante 11,4x de média do setor; e EV/Ebitda 2013E de 6,7x ante 6,6x de média do setor. Coelce segue entregando um Retorno sobre o patrimônio elevado e acima de seus custos de capital e ainda pagando bons dividendos. A Coelce é um player defensivo com forte geração de caixa de forma estável, o que aliado a um baixo endividamento permite um forte pagamento e dividendo. Nesse sentido a empresa anunciou quando da sua divulga- ção de resultado, um dividendo de R$ 2,7486/ação que representa interessante yield de 5,5%. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 13. Carteiras Recomendadas/ C arteira XP Performance (∆%) Small C aps Carteira XP Small Caps/ Mensal Anual Inicial LLXL3 5,0 -12,5 -12,5 Destaques BBRK3 0,7 5,9 13,9 Small caps mais uma vez é destaque. BRSR6 -2,4 13,9 13,9 No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que consi- C GRA4 -7,4 21,3 5,4 deramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance supe- BRIN3 6,9 12,0 26,6 rior ao Ibovespa. FJTA4 0,7 3,1 0,7 Vimos que LLX (LLXL3) foi destaque em termos de desempenho, recuperando-se de momentos difíceis que vêm passando as ações do grupo EBX. C arteira XP 0,0 7,3 16,8 BR Insurance (BRIN3) foi novamente um destaque na carteira, com performance de IBOV -1,9 -7,5 -18,7 6,9%, ante uma queda de 1,9% do índice Ibovespa. Altas sequenciais foram um prenún- cio de um bom resultado no 4T12, em que o crescimento nas principais linhas voltou a chamar atenção. Reiteramos o bom momento para a companhia e setor, de forma a apresentar não somente potencial de crescimento exógeno, mas também endógeno. DESEMPENHO NO MÊS Na ponta oposta, surpreendeu o desempenho de Grazziotin (CGRA4) que foi o destaque negativo da carteira. Isso porque a empresa reportou um resultado que consideramos bom e que reforçou nossa visão positiva para o ativo. Como perspectivas, BRIN3 a empresa pretende abrir 12 novas lojas o que deverá ajudar em seu crescimento, ainda LLXL3 que em ritmo inferior ao do mercado. Somado a isso, a companhia ainda é muito descon- tada em relação aos seus pares e temos a perspectiva de um inverno mais rigoroso no BBRK3 sul que tende a ser benéfico para suas vendas em vestuário. Acreditamos que a atual FJTA4 realização de suas ações abriram um ponto muito interessante de entrada no ativo considerando nossa visão atrativa para suas ações no longo prazo. Carteira XP Carteira para Abril IBOV Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida. BRSR6  Retirada das ações de BR Brokers (BBRK3): Optamos por retirar as ações de CGRA4 BR Brokers por dois motivos. O primeiro foi a sua boa performance: desde que -20,0% 0,0% 20,0% adicionamos o ativo em nossa carteira (fevereiro/13) este apresentou valorização de 13,9% sobreperformando o Ibovespa em mais de 19,6 p.p.. O segundo motivo se deve a especulações de que o governo poderia exigir que as corretoras imobili- árias registrassem como funcionários seus corretores hoje autônomos. Entende- mos que o risco de tal medida avançar e se tornar realidade é muito baixo, mas tal especulação poderia repercutir negativamente nas ações de BR Brokers, sendo assim, optamos por retirar de nosso portfolio sugerido. Em seu lugar adicionamos Technos (TECN3). A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 14. Carteiras Recomendadas/ Carteira XP Small Caps/ Novo Portfólio Carteira para Março Carteira para Abril Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso Banrisul BRSR6 20% Banrisul BRSR6 20% BR Insurance BRIN3 15% BR Insurance BRIN3 15% Forjas Taurus FJTA4 15% Forjas Taurus FJTA4 15% Grazziotin CGRA4 20% Grazziotin CGRA4 20% LLX Logística LLXL3 15% LLX Logística LLXL3 15% BR Brokers BBRK3 q 15% Technos TECN3 p 15% Ativos Adicionados Technos - TECN3 A Technos é a maior empresa de relógios da América Latina. Atua no mercado desde 1956 e sua atividade consiste em montar e distribuir relógios, diretamente ou através das subsidiárias. Uma das estratégias de crescimento foi diversificar o portfólio para ou- tras marcas, além da Technos, e atuar em outros segmentos. Atualmente seu Market share é estimado em 31%, em termos de faturamento, a líder do mercado. Suas marcas são: Seiko, Mormaii, Mariner, Euro, Timex, Allora e Technos. Já os segmen- tos são (i) Clássico, responsável por 65% do faturamento bruto; (ii) Esporte, responsável por 16,3% e (iii) Moda, com participação de 10,7% da receita bruta. A empresa faturou R$ 377,1 milhões em 2012 (incluindo assistência técnica que é a segunda fonte de recei- ta) e EBITDA de R$ 80,35 milhões. A rede de distribuição é vasta, sendo 69,5% através de lojas especializadas como relojo- arias, óticas, joalherias. Já as lojas de departamentos e varejistas online respondem por 30,5% por fim, uma mínima parcela é distribuída pelas franquias, mas esse modelo de- verá ganhar mais relevância nos próximos anos. Um dos diferenciais da empresa é sua planta de montagem, com capacidade de 5 mi- lhões de peças, na Zona Franca de Manaus, o que lhe confere vantagem competitiva e cria maior barreira para novos entrantes. Isso porque há incentivos federais previstos na constituição e aprovados até 2023, bem como benefícios estaduais. O produto montado localmente reduz cerca de 47% os custos e consequentemente podem ser vendidos aos clientes finais a preços mais competitivos. Recentemente, o Grupo adquiriu 100% da Dumont, pelo bom preço de R$ 182 milhões, “deal” já esperado e que consideramos muito positivo e estratégico. Primeiramente, a obtenção da carteira de clientes da adquirida que possui 10% do market share, acesso a mais canais de distribuição, os produtos da Dumont são mais femininos diferentemente da Technos, produção na Zona Franca. Além disso, a companhia tem bom histórico de aquisições, por exemplo, a Euro em 2009 que hoje é uma marca de influência no merca- do. Ainda, a administração sinalizou que estuda uma entrada mais agressiva no segmen- to de acessórios a partir de 2014. Consideramos positivo, já que a empresa poderá usu- fruir de suas marcas já conhecidas, capilaridade de distribuição, além de diversificar o portfólio. Em função desse último evento e dos demais pontos apresentados, adicionamos as ações da Technos na Carteira XP Small Caps. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 15. Panorama Corporativo/ Principais Eventos/ Bolsa Nacional O índice Ibovespa tentou reagir nos últimos três pregões, mas acabou encerrando com desvalorização, configurando o pior desempenho trimestral desde 1995. No cenário macroeconômico a Zona do Euro voltou ao destaque, com o Chipre apresentando problemas de insol- vência bancária. Por outro lado, no cenário microeconômico destacamos abaixo os eventos corporativos. Destaques Corporativos O mês de março deu continuidade à safra de balanços referentes ao 4T12 bem como alguns eventos corporativos importantes. Dentre eles elencamos: (i) Petrobras aprovou o plano de negócios 2013-2017 de US$ 236,7 bilhões; (ii) Vivo e Claro fazem parceria para com- partilhar redes 3G e 4G; (iii) IMC firma contrato de locação com Aerostar Airport ; (iv) OI esclareceu que recebeu três novas multas da Anatel; (v) Alphaville busca selo de companhia aberta; (vi) Tecnisa e PDG vendem 86% do total lançado do “Jardim das Perdizes”; (vii) Família Klein discorda de acordo no Cade para fusão de Casas Bahia e Ponto Frio; (viii) Embraer e Força Aérea concluem revisão do pro- jeto de aeronave militar; (ix) MPF pede à ALL ação contra fila de caminhão em MT; (x) Technos compra Dumont por R$ 182 milhões. Altas e Baixas / Performance Setorial / Part. Mês Ano Nome Ticker ∆% Setores (%)¹ (∆%) (∆%) MRV ENGENHARIA MRVE3 -33,9 1,8 Construção Civil -11,0 -14,6 MMX MINERAC AO MMXM3 -33,8 1,1 Telecomunicações -7,3 -5,4 OGX-ORD OGXP3 -26,7 4,6 Mineração e Siderurgia -6,9 -21,2 BROOKFIELD BISA3 -20,3 0,7 Varejo e Consumo -3,3 -3,1 OI SA OIBR3 -17,8 0,3 Petróleo & Gás -1,6 -6,9 SUZANO PA-PREF A SUZB5 16,5 0,8 Energia Elétrica 0,6 -1,4 PETROBRAS PETR3 16,3 2,7 Aviação e Logística 1,2 4,3 C ESP-PREF B C ESP6 11,0 0,3 Infraestrutura 2,0 8,3 PETROBRAS-PREF PETR4 10,5 8,8 Financeiro 2,4 3,1 USIMINAS-PREF A USIM5 10,4 2,2 Papel & Celulose 10,0 9,2 1- P articipação no índice Ibo vespa Altas & Baixas O destaque de alta foi às ações da Suzano que, apesar de não ter tido um resultado do 4T12 surpreendente, o mercado interpretou bem alguns eventos: (i) início do processo de vendas de terras, florestas e imóveis, a suspensão dos projetos no Piauí até que consiga reduzir seu nível de alavancagem; (ii) o reajuste de preços; (iii) boa exportação de celulose em fevereiro. Já a Petrobras teve a segunda maior alta, após reajustar 5% o preço de venda do diesel nas refinarias e aprovar seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 de US$ 236,7 bilhões. Em seguida, Cesp que, apesar dos eventos negativos ocorridos, conseguiu recuperar. O destaque de queda foi às ações da MRV Engenharia, após reportar resultados ruins no 4T12, prejudicado pelo baixo nível de lança- mentos no trimestre. Seguido de MMX Mineração e OGX-ORD as quais estamos restritos. Já a quarta maior queda foram as ações de Brookfield, que reportou em seu resultado referente ao 4T12 mais um write-off. Por fim, Oi desvalorizou mais de 17%, após números ruins apresentados no final de fevereiro, além de ter recebido mais multas da Anatel no valor de R$ R$ 5,9 milhões. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 16. Panorama Gráfico/ Ibovespa O Ibovespa, no mês de março, teve uma queda de 1,91%, testan- do uma região de suporte de médio prazo por LTA de uma figura lateral de longo prazo nos 55.500/52.500 pontos. Se respeitada e confirmada, abrirá espaço para novas recuperações em direção aos 62.000/63.000 ou 66.000 pontos, onde temos uma forte re- sistência por linha de tendência. Na contramão, a perda dos 55.000 e 52.500 deixara um cenário baixista no longo prazo. Dow Jones O Dow Jones, no mês de março, teve uma forte alta de 3,73%, rompendo a máxima histórica na região de 14.160, abrindo espa- ço para os avanços no mês. Se continuar a pressão de compra, pode levar aos 15.000. Se tiver uma correção intermediária, o suporte fica nos 14.370. Se perdidos abrirá espaço para mais cor- reções para buscar os 14.000. Dólar Futuro O dólar futuro, no mês de março, teve uma alta de 1,81%, respei- tando uma zona de suporte por antigos topos nos 1,96, entrando uma boa pressão compradora que pode levar até a resistência nos 2,06/2,07. Se rompidos será um sinal bem altista. Caso seja reto- mada a pressão de venda e perder os 1,96 com candle de força, pode levar aos 1,86. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 17. Renda Fixa/ Carteira Recomendada/ CURTO PRAZO Investimento Rendimento aprox. Ativo: Taxa Indicativa Venc./Prazo Rating** Mínimo* %CDI*** CDB Mercantil R$ 15.000,00 102%CDI 180 dias AA- 102% LCI Rodobens R$ 30.000,00 94%CDI 180 dias A 94% CDB Topázio| Escalonado**** R$ 10.000,00 115%CDI 1800 dias - - CDB CEF ( Liquidez diária) R$ 25.000,00 95,7%CDI 23-fev-14 AAA 95,70% LCI BES R$ 50.000,00 90%CDI 90 dias AA 106% LCA CARGILL R$ 500.000,00 87,5%CDI 120 dias A¹ 103% MÉDIO PRAZO Rendimento aprox. Ativo: PUe/Mínimo* Taxa Indicativa Venc./Prazo Rating** %CDI*** Debênture Desenvix R$ 1.100,00 DI+2,20% 12-dez-16 A 129,7% Debênture Triângulo do Sol R$ 10.300,00 IPCA+5,00% 15-abr-20 AA 134,7% Debênture Sabesp R$ 10.500,00 IPCA+ 4,10% 15-jan-20 AA+ 122,8% LONGO PRAZO Rendimento aprox. Emissores: Investimento Mínimo Taxa Indicativa Venc./Prazo Rating** %CDI*** Debênture Brasil Telecom - OI R$ 12.300,00 IPCA+3,50% 15-mar-20 AAA 114,9% Debênture BR Properties R$ 1.300,00 IPCA+ 3,70% 15-jul-19 AA 117,5% *Investimento mínimo aproximado ** Rating médio, ponderado igualmente entre as agências de rating que tenham notação para o papel *** Rendimento aproximado, considerando CDI de 8%a.a e inflação implícita de 5,5%a.a, independente do prazo médio do papel ( duration). Para LCIs, LCAs e CRA foi calculado o rendimento considerando a isenção de IR dos produtos ( gross up). A alíquota utilizada para cálculo foi de 15%. ****CDB escalonado Topázio: possui liquidez diária. Quanto maior o período que o cliente permanece no papel, maior o rendimento ( %CDI). <181d:104%c CDI. 182d-361d:106%CDI.362d-721d 107%CDI. 722d-1080d 111%CDI.1081d-1440d 113%CDI 1441d-1800d:115%CDI. ¹Em relação ao Rating, a Cargill é A (S&P e Fitch),Rating Global, o que equivale a AAA na escala nacional Curto Prazo CDB Mercantil LCI Rodobens 9,89% 6,59% 10,99% CDB Topázio| 54,95% Escalonado**** 10,99% 6,59% CDB CEF ( Liquidez diária) LCI BES LCA CARGILL Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 18. Renda Fixa/ Carteira Recomendada/ Médio Prazo 12,92% Debênture Desenvix 100% 35,23% 51,85% Debênture Triângulo do DEBÊNTURE Sol Debênture Sabesp Longo Prazo 100% 45,81% Debênture Brasil 54,19% Telecom OI DEBÊNTURE Debênture BR Properties Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br
  • 19. Disclaimer/ Contatos/ William Castro Alves Gustavo Carrizo Caio Sasaki Analista, CNPI Analista, CNPI-T Analista, CNPI-T william.alves@xpi.com.br gustavo.carrizo@xpi.com.br caio.sasaki@xpi.com.br Analistas C aio Sasaki, C NPI-T Gustavo C arrizo, C NPI-T Lauro Vilares, C NPI-T Luiz Augusto C eravolo, C NPI-T caio.sasaki@xpi.com.br gustavo.carrizo@xpi.com.br lauro.vilares@xpi.com.br luiz.ceravolo@xpi.com.br (21)3265-3077 (21)3265-4469 (21)3265-3075 (21)3265-3334 Richard C ole, C NPI Rossano Oltramari, C NPI Tito Gusmão, C NPI-T William Alves, C NPI richard.cole@xpi.com.br rossano.oltramari@xpi.com.br tito.gusmão@xpi.com.br william.alves@xpi.com.br (21)3265-3092 (21)3265-3927 (21)3265-3794 (21)3265-3796 Assistentes Daniel C unha Daniel Noronha João Jensen Martha Matsumura daniel.cunha@xpi.com.br daniel.noronha@xpi.com.br joao.jensen@xpi.com.br martha.matsumura@xpi.com.br (11)3636-3700 (21)3265-3780 (21)3265-4463 (21)3265-4434 Priscila Pereira priscila.pereira@xpi.com.br (21)3265-3369 Revisão Yordanna C olombo yordanna.colombo@xpi.com.br (51)3092-1608 1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http:// www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um inter- mediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro. 2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. 3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado. 4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10. 5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10. 6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. 7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas. 8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus proble- mas. Para contato, ligue 0800 722 3710. 9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto. 11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento. 12. Essa operação foi executada seguindo conceitos da Análise Técnica como: tendência, suporte, resistência, candles, volume, médias móveis entre outros. Essas ferramentas visam a identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, sempre com utilização de “stops” para limitar possíveis perdas.” 13. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Conservado e Moderado, de acordo com a Política de Suitability aplicada pela XP Investimentos. 14. A operação com renda fixa se consubstancia na compra e venda de títulos de renda fixa, que podem ser públicos (porque emitidos pelo governo) ou privados (porque emitidos por empresas, finan- ceiras ou não), pré-fixados (porque baseado em taxa fixa de rentabilidade) ou pós-fixados (porque baseado em indexadores, como índices de inflação etc.). Os riscos da operação com títulos de renda fixa estão na capacidade de o emissor (governo, em se tratando de título público; ou empresa, em se tratando de título privado) honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título ou na ausência de investidores interessados em adquiri-lo (risco de liquidez); e na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado). Em se tratando de título privado, o risco de merca- do inclui, ainda, o chamado prêmio do risco, que é aquele inerente à capacidade de pagamento da emissora do título. 15. LCA, CRI e Debêntures não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). CDB e LCI contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a devolução do principal investido acrescido de juros referente a rendimentos, na hipótese da incapacidade de pagamento da instituição financeira, de até R$ 70 mil. 16. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investi- mentos. 17. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. 18. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos. 19. Commoditie é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimô- nio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento. Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br