O documento descreve os processos de síntese de proteínas nas células, incluindo a transcrição do DNA em mRNA, o processamento e maturação do mRNA, e a tradução do mRNA em proteínas no ribossoma. O código genético é discutido, no qual três nucleótidos codificam cada aminoácido usando um sistema de 64 codões possíveis. A síntese de proteínas envolve iniciação, alongamento e finalização da cadeia polipeptídica.
3. Fenótipo
Conjunto de características de um indivíduo resultante da expressão dos
seus genes.
Prof. Leonor Vaz Pereira - maio 2013
4. Do gene às proteínas
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A célula expressa o genótipo como fenótipo por meio da síntese de
proteínas.
5. Do DNA às proteínas
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6. Visão geral da síntese de proteínas
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7. Como é que existindo 4 nucleótidos diferentes, é possível
que estes codifiquem cerca de 20 aminoácidos distintos?
Que código é utilizado pelos genes?
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Código genético
Monómeros dos
ácidos nucleicos
Nucleótidos
4 tipos de
nucleótidos
diferentes em cada
ácido nucleico
Monómeros das
proteínas
Aminoácidos
Existem cerca de
20 aminoácidos
diferentes
8. Um alfabeto com quatro nucleótidos
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9. Código genético
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Três nucleótidos consecutivos
do DNA constituem um
codogene → tripleto que
possui a mensagem genética
para a síntese de um
aminoácido
Cada aminoácido é codificado
por um conjunto de três
nucleótidos de RNAm um
tripleto ou codão →
originando 64 combinações
possíveis
Corresponde ao dicionário que
a célula utiliza para traduzir a
linguagem genética em
linguagem proteica
12. Código genético
Linguagem utilizada pelas células na transferência de informação
genética de DNA para proteínas.
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13. Características do código genético
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1 – Universalidade do Código genético – cada codão tem o
mesmo significada para a maioria dos seres vivos.
2 – Redundância – codões diferentes podem codificar o mesmo
aminoácido. Este fenómeno também se designa por degenerescência .
3 – Não ambiguidade – um codão codifica apenas um aminoácido.
4 – Codão de iniciação – o codão AUG tem uma dupla função inicia
a leitura do código (para a síntese proteica) e codifica o aminoácido
metionina.
5 – Codão de terminação/finalização – os codões UAA, UAG e
UGA terminam a síntese da proteína.
6 – Especificidade dos nucleótidos - os dois primeiros nucleótidos
de cada codão são mais específicos do que o terceiro. De facto, uma
alteração na terceira base do tripleto não implica uma alteração do
aminoácido codificado
20. Transcrição
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O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido 5’→ 3’
As bases emparelham-se por complementaridade, ocupando
o uracilo o lugar da timina (U emparelha com A)
21. Processamento
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Nos seres procariontes, a molécula de mRNA não sofre maturação e
todas as fases da síntese proteica ocorrem no mesmo local, dado que não
há núcleo individualizado nas células destes seres.
25. Iniciação
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A tradução inicia-se com a ligação do mRNA à subunidade menor do
ribossoma, e com o reconhecimento do codão iniciador (AUG) pelo
tRNA correspondente (anticodão UAC, com o aminoácido metionina -
met). Em seguida estabelece-se a ligação da subunidade maior. O
ribossoma está então funcional.
26. Alongamento
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O ribossoma avança três bases.
O processo repete-se ao longo do RNAm.
Esta é a fase de tradução dos codões
sucessivos e da ligação dos a.a.
Um novo RNAt, que transporta um
segundo a.a., liga-se ao segundo
codão.
Há formação de
uma primeira
ligação peptídica
entre o a.a. que
ele transporta e a
metionina.
28. Finalização
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A síntese da proteína termina quando surge no mRNA um dos codões
de terminação ou stop (UGA, UAG ou UAA), pois não há tRNA
correspondentes a esses codões.
O último tRNA liberta-se do ribossoma, separando-se as suas
subunidades (que podem depois ser reutilizadas), e a proteína é
libertada, adquirindo a sua estrutura tridimensional.