Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Serviços veterinários para espécies exóticas
1. Lisa D'Alva Sousa Nascimento Costa
Orientador Interno: Dr. Hugo Brancal
Orientador Externo: Dr. Joel Ferraz
Co-orientadora externa: Dra. Rute Almeida
2011
2. Conjunto de serviços veterinários, humanos e técnicos
para um amplo e variadíssimo conjunto de espécies
exceptuando Canis lupus familiares e Felis silvestris
catus.
Centro de referência vocacionado para consultas de
aconselhamento, profilaxia e tratamento de patologias dos
animais domésticos exóticos e autóctones.
4. o Fluidoterapia e Nutrição, parenteral e enteral;
o Administrações de fármacos diversos, como sendo
antibióticos, anti-inflamatórios, desparasitantes e outros,
principalmente através das vias PO, IM e SC;
o Exame Físico e Monitorização de parâmetros vitais;
o Aconselhamento e atendimento ao cliente;
o Assistência às cirurgias;
o Limpeza, desinfecção e esterilização de material e
instalações;
o Realização de meios complementares de diagnóstico,
como sendo a realização de Rx e respectiva revelação,
esfregaços sanguíneos, análises parasitológicas fecais e
colorações romanowsky.
5. Estágio de 611 horas, com início no dia 13 de Junho e
término no dia 11 de Setembro de 2011.
14. As espécies com maior representação pertencem à ordem
Chelonioidea, seguidas da ordem Squamata, sub-ordem das
Serpentes, e Lacertilia.
24% de Répteis indicados como Outros (elevado nº de espécies).
22. A espécie com maior representatividade foi o passeriforme Serinus
canaria, seguido de espécies de grandes e pequenos psitacídeos.
28% de Aves recebidas indicadas como Outros (elevado nº de
espécies).
32. Figuras 21 e 22 – Tó e GigiFiguras 21 e 22 – Tó e Gigi
33. o Ordem dos carnívoros e à família dos mustelídeos.
Presume-se que descendam do Mustela putorius.
o Caça ao coelho, pesquisa biomédica e, animal de
estimação.
o D/L 211/2009 de 3 de Setembro, pela Nº 16 da Portaria
7/2010.
34. Possuem um corpo tubular longo com membros curtos, medindo em média 44 a 46
cm.
A fórmula vertebral é C7, T15, L5(6), S3, Cd 18 e o crânio é característico de carnívoro
(a apófise zigomática do osso frontal não alcança o osso zigomático).
35. o Esperança média de vida de 5 a 10 anos.
o Dormem 12 a 16 horas diárias.
o Fêmeas 0,6 a 1 Kg e Machos entre 1 a 2 Kg.
o Alteração sazonal na gordura corporal de 40%,
diminuindo o seu peso no verão e aumentando no
inverno.
36. o O osso peniano possui uma extremidade curva.
o A vulva, em anestro é uma pequena fenda, enquanto
que em fêmeas hormonalmente activas encontra-se
edemaciada.
o A actividade hormonal é fortemente influenciada por
factores externos como a quantidade de luz diária.
o A ovulação é induzida pelo coito.
o A anemia pós-estro pode ser fatal (toxicidade da medula
óssea, na sequência de elevados níveis crónicos de
estrogénio).
37. o Os furões são carnívoros e necessitam de uma dieta
adequada, elevada em proteína animal (30 a 40%),
gordura (18 a 30%) e baixa em hidratos de carbono e
fibra.
o A absorção de calorias derivadas de hidratos de carbono
é ineficaz.
o A ingestão de proteínas de origem vegetal pode
provocar cálculos urinários.
o A dieta e água devem estar disponíveis ad libitum.
38. O apoio do peso do
animal é fundamental
para prevenir lesões na
coluna vertebral e danos
nos fetos das gestantes.
Figura 24 – Contenção do Furão
39. o Peso, temperatura, mucosas, cavidade oral, pele e pêlo.
o Tempo de repleção capilar.
o Palpação de gânglios linfáticos, baço, bexiga urinária.
o Auscultação cardíaca e respiratória.
Figuras 25, 26 e 27 – Exame Físico
40. o A temperatura rectal normal é de 37,8º a 40º C.
o A frequência cardíaca é de 180 a 250
batimentos/minuto.
o A frequência respiratória é de 33 a 36
respirações/minuto.
41. o Vias: veias cefálica, jugular, cava cranial.
o 0,5-1 mL.
o Agulha de 22 a 27 gauge.
Figuras 28, 29 e 30 - Venipunctura da Veia Jugular,
Veia Cefálica e da Veia Cava Cranial.
42. o Manutenção de fluidos diária de 75 a 100 ml/kg.
o Via de administração SC, BID ou TID.
o 37º C.
o Não possuem antigénios detectáveis de diferentes
grupos sanguíneos.
o Excesso: dispneia, ruídos atípicos respiratórios ou
cardíacos.
43. o Vírus da Esgana e da Raiva.
o Reacções adversas: monitorização 30 minutos. Sinais
clínicos: vómito, diarreia, hematosquezia, sialorreia e
piréxia.
o Desparasitação semestral acompanhada de exame
coprológico.
44.
45. No hemisfério cerebral esquerdo observa-se uma imagem com
características hipodensas, de densidade líquida e com uma
dimensão de cerca de 0,8 cm de diâmetro, constando a conclusão
do relatório num quisto sub-aracnóideo volumoso.
46. A preparação pré-anestésica consiste na sedação, tricotomia,
entubação endotraqueal e monitorização dos parâmetros vitais do
animal.
47. A língua longa do furão pode ser puxada rostralmente para expor a glote para
entubação endotraqueal. Tubos endotraqueais de 2-4mm podem ser
utilizados, consoante o tamanho do animal. A técnica é semelhante à
utilizada em gatos, podendo ser utilizada anestesia local na glote.
48.
49.
50.
51.
52.
53. Monitorização pós-cirúrgica Térmica, Fluidoterapia, Oxigenoterapia.
O animal não resistiu ao procedimento, revelando alterações
neurológicas graves na fase de recuperação anestésica.
54. o É fundamental que o enfermeiro veterinário esteja dotado
de conhecimentos práticos e teóricos acerca das
espécies com que trabalha, nomeadamente, conhecendo
os diversos parâmetros vitais e na identificação de sinais
clínicos.
o O EV deve ainda estar habilitado a realizar a anamnese,
o exame físico do animal e o aconselhamento ao
proprietário acerca do maneio geral.
o Ainda que a área de animais exóticos seja
particularmente distinta, considera-se que tenha ocorrido
uma boa adaptação e que tenham sido cumpridos os
objectivos do estágio curricular em Enfermagem
Veterinária, no CVEP.
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Notas del editor
O tema deste trabalho..
O CVEP recebe inúmeros estagiários, nomeadamente estágios quinzenais do ICBAS. Uma das minhas funções prendeu-se com a organização dos mesmos, a nível de horários e ensinamentos básicos do centro.
Como funções principais, é de referir a Fluido…. Prestada aos animais… assim como,,,,
…neste gráfico podemos verificar as horas ….. O horário era bastante flexível, permitindo que fossem efectuadas muitas horas, incluindo turnos nocturnos, onde havia a responsabilidade de monitorizar animais em estado crítico.
O Mustela putorius furo representou 4% do total dos mamíferos assistidos no CVEP.
Podemos verificar que as espécies com maior representatividade nesta classe foram Oryctol e Cavia.
De seguida apresentarei uma série de slides que permitem a identificação destas espécies.
Relativamente à classe dos répteis, salienta-se a elevada quantidade de espécies, sendo que a fatia de maior percentagem corresponde a espécies com menos de 5% de representatividade nesta classe.
Para além disto, as espécies com maior AFLUÊNCIA ao CVEP pertencem à ordem das tartarugas. Seguidas das ordens das serpentes e lagartos.
Tartaruga das faces rosadas
A pseudemys é identificável através da descontinuidade do desenho na cabeça.
As graptemys caracterizam-se pela continuidade do risco na cabeça, genero sobrançelha
De % igualmente significativa
Nesta classe animal tb se verifica o elevado nº de espécie, como se vê pelos 28% de Aves recebidas indicadas como Outros.
A espécie com maior representatividade foi o passeriforme Serinus canaria, seguido de espécies de grandes e pequenos psitacídeos.
Passeriforme
Psitacídeo
Pequeno psitacideo
vacinação contra a mixomatose e doença hemorrágica vírica, em Oryctolagus cuniculus e desparasitações nas várias espécies,
verificou-se que os actos de estomatologia são a principal casuística nos roedores. possuem dentição de crescimento contínuo,, é comum ocorrer sobrecrescimento dentário, e efectuados tratamentos dentários e de abcessos.
A maior percentagem de casuística nos répteis, são as situações de urgência. Nos repteis é comum apenas surgirem sinais clinicos em estados muito avançados de doença e com os animais em estado grave.
Lei de Bases Gerais da Caça do Ministério da Agricultura
Convenção de Berna
A actividade hormonal é fortemente influenciada por ciclos circadianos endógenos, que são influenciados por factores externos como a quantidade de luz diária, temperatura, pressão atmosférica e hormonas, dos quais a luz é o factor mais importante (Mitchell, 2009). Os níveis de melatonina diminuem com o aumento dos dias e é libertada GnRH, provocando a libertação de LH e FSH, que estimulam, por sua vez, a libertação de estrogénio e testerosterona, aumentando o interesse e actividade sexual.
No exame físico deve ser observado o animal e feita a anamnese em diálogo com o proprietário.
tempo de repleção capilar inferior a 2 segundos.
procurando-se anormalidades, assimetrias, corrimentos
palpação de gânglios linfáticos para despiste de estados infecciosos e oncológicos.
A pele e pêlo devem ser explorados para identificação de parasitas, alopécia e anormalidades.
Os valores de referência de maior relevância para o EV na monitorização do furão, a serem mensurados nas situações de internamento, cirurgia e aquando do exame físico em consulta são a temperatura rectal, frequência cardíaca e respiratória.
A recolha de sangue pode ser efectuada usando como via as veias cefálica, jugular, safena lateral, cava cranial e da artéria ventral da cauda com uma agulha de 22 a 27 gauge.
veia cefálica, o furão é contido com uma mão no pescoço e a outra mão imobilizando o MA, como demonstrado na Figura
Relativamente à veia jugular, a contenção é semelhante à de um gato, com os MA extendidos e o pescoço colocado em hiperextensão
O coração está obliquo entre as 6ª e 8ª costelas, com o ápice à esquerda. Esta posição caudal cardíaca torna a punção da veia cava cranial uma técnica segura (Figura 11). Para a realização da venipunctura por esta via, o animal deve encontrar-se sob anestesia e em decúbito dorsal e insere-se uma agulha de 25 gauge num ângulo de 30–45° no tórax, entre o manúbrio e a 1ª costela, direccionando a agulha para o MP contrário
Durante a hospitalização é importante manter a hidratação
A via de administração mais comum é SC, com frequência BID ou TID, no entanto, animais severamente debilitados podem necessitar de fluidoterapia administrada continuamente pelas vias IV ou IO
O excesso de fluidoterapia deve ser prevenido, o qual provoca dispneia, ruídos atípicos respiratórios ou cardíacos
Rotineiramente vacinados contra..
Vacinas licenciadas para canídeos
programa de vacinação recomendado:
o EV deve monitorizar o animal durante 30 minutos no que respeita a reacções adversas, e o proprietário aconselhado a vigiar o animal durante 24 horas. Em caso de reacção anafilática, os sinais clinicos são: vómito, diarreia, hematosquezia, hiperémia generalizada, hipersalivação e piréxia. O tratamento da reacção à vacina consiste na administração SC e PO de glicocorticóides, anti-histamínicos e catecolaminas. Em situação de dispneia, pode recorrer-se adicionalmente à oxigenoterapia
o Snif compareceu à consulta com sinais clínicos de apatia, prostração, parésia do MPD e massa abdominal à palpação.
hemiparésia com défices posturais nos MPD e MAD, os reflexos espinais sem alterações nos MP e MA, sem alterações nos nervos cranianos.
O animal ficou internado para recolha de sangue e Rx sob anestesia.
De acordo com o relatório emitido desta técnica imagiológica, não se observaram imagens sugestivas de lesões isquémicas, hemorrágicas, os seios perinasais encontravam-se permeáveis e no hemisfério cerebral esquerdo observou-se uma imagem com características hipodensas, de densidade líquida e com uma dimensão de cerca de 0,8 cm de diâmetro, constando a conclusão do relatório num quisto sub-aracnóideo volumoso no hemisfério cerebral esquerdo.
O TAC foi realizado através de uma aquisição em modo sequencial com cortes de 2mm de espessura e avanços de 3mm dirigidos à parte cerebral
A preparação pré-anestésica consiste na sedação, tricotomia, entubação endotraqueal e monitorização inicial dos parâmetros vitais do animal.
O animal não resistiu ao procedimento, revelando alterações neurológicas graves na fase de recuperação anestésica