SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 131
CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS
 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS




     Clostridioses
CARBÚNCULO
SINTOMÁTICO EM
     BOVINO
 (“ MANQUEIRA”)
Quadro Clínico

 Assintomático – o animal afetado já é encontrado morto.
 Animais acometidos - alta temperatura, anorexia,
depressão;
 Membros afetados - lesão característica - músculo
esquelético.
 Aumento da área (edema).
 Á palpação - crepitação e enfisema devido à formação
de bolhas de gás durante a multiplicação bacteriana.
 Mortes súbitas - carbúnculo sintomático visceral em
bovinos e ovinos, quando o coração é afetado.
Exame histológico do coração:
   áreas de necrose aguda de coagulação.
   contém quantidades moderadas de bastonetes Gram-
  positivos, sugestivos de Clostridium spp.
   congestão intersticial, edema e hemorragia.
   vasos intersticiais podem conter trombos de fibrina.
   epicardite fibrinosa, fibrinoporulenta ou fibrino-
  hemorrágica, distribuídas difusamente.
Diagnóstico

 Anamnese;
 Sinais clínicos;
 Achados de necropsia; e
 Isolamento do C. chauvoei.
Diagnóstico

Imunofluorescência direta (IFD):
   permite detectar C. chauvoei em esfregaços de
  cultivo e em impressões obtidas diretamente dos
  tecidos durante a necropsia.
Diagnóstico

Imunohistoquímica (IHQ):
   em seções histológicas e/ou esfregaços de cultivo.
Mau
Prevenção

 Programa de vacinação:
   medida mais efetiva de controle.
   vacina polivalente aplicada via SC.
   Primeira dose - aplicada aos 60 dias após o
  nascimento,
   Segunda dose - quatro semanas antes do desmame
  ou no período do desmame.
   Área altamente prevalente - deve ser aplicada um
  reforço.
Prevenção


 Programa de vacinação:
   ocorrência de surto - indivíduos entre dois meses e dois
   anos devem ser vacinados ou revacinados.
    Duas semanas pós-vacinação - imunidade baixa - pode
   ocorrer mais mortes.
 Transferência dos animais – deve ser para outras áreas
distantes do sítio de contaminação.
 Carcaças devem ser incineradas para prevenir a disseminação
da bactéria.
Sinais Clínicos
       Os sinais clínicos aparecem de 2 a 48 horas após a
exposição à toxina.
    depressão;
    incapacidade de levantar;
    anorexia;
    salivação intensa;
    fraqueza das pernas (paralisia flácida);
    tremores musculares;e
    decúbito lateral;
    pupila dilatada;
    língua puxada para fora com facilidade
Botulismo
Diagnóstico
        O diagnóstico do botulismo só pode ser realizado a partir da
coleta de algumas informações:

   Histórico:
      Obtenção de informações referentes à doença, tais como
       número e categoria animal acometida, presença de carcaças nos
       pastos, curso, etc.

   Análise de casos clínicos :
       Interpretação dos sinais clínicos encontrados nos animais
       acometidos.

   Resultados obtidos com a adoção de medidas
   profiláticas:
        eliminação ou decréscimo do número de casos após a adoção
       de medidas profiláticas.
Diagnóstico


O diagnóstico definitivo do botulismo só pode ser feito
quando conseguimos detectar a presença da toxina:
    Isolamento de cepas toxigênicas e identificação do subtipo
   envolvido (C ou D) através do uso da técnica de soro
   neutralização em camundongos ou cobaias.


    Detecção de toxina botulínica em amostras enviadas para
   análise laboratorial (conteúdo intestinal, soro, fragmentos de
   fígado, etc.).
MAU
Prevenção e Controle

 Correção da deficiência do solo em fósforo:
   Esta medida não é freqüentemente adotada pelo seu alto
  custo econômico.


 Suplementação de fósforo:
  Feita através de complementos de micro e macro
  elementos ao sal mineral fornecido em cochos, muito eficaz
  desde que sejam escolhidas as misturas corretas e os
  cochos sejam construídos de maneira correta visando evitar
  a umidade.
Prevenção e Controle
Vacinação:
   Deve ser feita anualmente ao final da seca e início
  das chuvas.
   Animais que forem vacinados pela primeira vez
  devem receber dose de reforço 30 dias após a primeira
  dose.
   A vacinação é uma medida muito eficaz.
Prevenção e Controle

 Eliminação de cadáveres:
   estudos mostram que há contaminação do solo por
  esporos em uma área de até 30 metros em redor da carcaça
  que deverá ser enterrada em cova profunda e coberta com
  cal virgem.
Tétano

Causa: toxina tetanolisina produzida pelo Clostridium
  tetani.

Causas da infecção: Tosquias, banhos, castrações.

Patogenia: liberação da toxina que provoca alterações
   nas terminações neuromusculares causando
   paralisia espástica.
Alterações do NMS (neurônio motor superior).

Sinais: contrações espasmódicas, tetania e rigidez
   muscular, paralisia espástica.
Tétano
TRATAMENTO

       O objetivo é eliminar a presença da bactéria e
bloquear a ação da toxina.
O primeiro passo é obtido através da administração de
antibióticos (ex: penicilina) e lavagem da ferida.
O soro antitetânico bloqueia a ação da toxina; no
entanto, na presença de sinais clínicos, o soro é eficaz
apenas se administrado diretamente no sistema nervoso
(isto é, na coluna vertebral) o que requer anestesia geral.
TRATAMENTO DE SUPORTE

       O tratamento de suporte é importante durante o
período de recuperação da doença e consiste na
administração de tranquilizantes, relaxantes musculares
e ventilação com oxigênio.

      Os cavalos deverão ser estabulados em boxes
sossegadas, com pouca luz e a cama deve ser
abundante.
PREVENÇÃO


      A nível preventivo, quando um cavalo sustém uma
ferida, o soro antitetânico pode ser administrado por via
subcutânea, intramuscular ou endovenosa, o que
inactiva a toxina antes de esta atingir o sistema nervoso,
evitando o aparecimento dos sinais clínicos da doença.
PREVENÇÃO


      O tétano é uma doença que pode ser prevenida
através da vacinação.
      Éguas gestantes devem ser vacinadas 1 mês
antes do parto de modo a optimizar a transferência de
anticorpos ao potro recém-nascido.
PREVENÇÃO


      Os potros deverão depois ser vacinados pela
primeira vez entre as 10 e 12 semanas de idade,
recebendo uma segunda vacina 4 semanas depois.


      A terceira vacina é dada 1 ano mais tarde e a
partir daí repetida anualmente ou cada 2 anos.
Clostridioses
Clostridioses

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Rhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - MicrobiologiaRhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - Microbiologiadenizecardoso
 
Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose iaavila
 
Pseudomonas aeruginosa na Veterinária
Pseudomonas aeruginosa na VeterináriaPseudomonas aeruginosa na Veterinária
Pseudomonas aeruginosa na VeterináriaAndré Ferreira
 
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]gecoufba
 
Vacinação de equinos
Vacinação de equinosVacinação de equinos
Vacinação de equinosPedro Carvalho
 
PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica Carolina Trochmann
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosLeonora Mello
 
Tegumento comum - Anatomia animal
Tegumento comum - Anatomia animalTegumento comum - Anatomia animal
Tegumento comum - Anatomia animalMarília Gomes
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Carolina Trochmann
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonoseFmodri3
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaJanaina Alves
 

La actualidad más candente (20)

Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Exame fisico geral
Exame fisico geralExame fisico geral
Exame fisico geral
 
Leptospirose em cães
Leptospirose em cãesLeptospirose em cães
Leptospirose em cães
 
Rhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - MicrobiologiaRhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - Microbiologia
 
Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose
 
Pseudomonas aeruginosa na Veterinária
Pseudomonas aeruginosa na VeterináriaPseudomonas aeruginosa na Veterinária
Pseudomonas aeruginosa na Veterinária
 
Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021
 
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]
Haemonchus apresentação final [modo de compatibilidade]
 
Vacinação de equinos
Vacinação de equinosVacinação de equinos
Vacinação de equinos
 
Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145
 
PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica PCR - Benefícios na rotina clínica
PCR - Benefícios na rotina clínica
 
RAIVA ANIMAL
RAIVA  ANIMALRAIVA  ANIMAL
RAIVA ANIMAL
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tegumento comum - Anatomia animal
Tegumento comum - Anatomia animalTegumento comum - Anatomia animal
Tegumento comum - Anatomia animal
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF
 
Tripanossomose bovina
Tripanossomose bovinaTripanossomose bovina
Tripanossomose bovina
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonose
 
Babesiose
BabesioseBabesiose
Babesiose
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - Parasitologia
 

Similar a Clostridioses

Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasAdrianoCosta696471
 
Slide sist do cuidar iii
Slide sist do cuidar iiiSlide sist do cuidar iii
Slide sist do cuidar iiiLucas Boy
 
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Clebson Reinaldo
 
18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopachecoAgroTalento
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfAloisio Amaral
 
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptxSLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptxLuiz BORGES
 
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptx
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptxAULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptx
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptxLourencianneCardoso
 
Imunização em saúde do trabalhador
Imunização em saúde do trabalhadorImunização em saúde do trabalhador
Imunização em saúde do trabalhadorIsmael Costa
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dotsDessa Reis
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMillaArajo5
 
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalho
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalhoDoenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalho
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalhojoselene beatriz
 

Similar a Clostridioses (20)

Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
 
Botulismo
BotulismoBotulismo
Botulismo
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Ii unidade aula 1
Ii unidade   aula 1Ii unidade   aula 1
Ii unidade aula 1
 
Slide sist do cuidar iii
Slide sist do cuidar iiiSlide sist do cuidar iii
Slide sist do cuidar iii
 
Tetano ok
Tetano okTetano ok
Tetano ok
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
 
18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
 
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptxSLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
 
Tétano em bovinos
Tétano em bovinosTétano em bovinos
Tétano em bovinos
 
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptx
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptxAULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptx
AULA 04 - DOENÇAS BACTERIANAS.pptx
 
Imunização em saúde do trabalhador
Imunização em saúde do trabalhadorImunização em saúde do trabalhador
Imunização em saúde do trabalhador
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
 
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICIDMeningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
 
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalho
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalhoDoenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalho
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalho
 

Clostridioses

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS Clostridioses
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. CARBÚNCULO SINTOMÁTICO EM BOVINO (“ MANQUEIRA”)
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Quadro Clínico  Assintomático – o animal afetado já é encontrado morto.  Animais acometidos - alta temperatura, anorexia, depressão;  Membros afetados - lesão característica - músculo esquelético.  Aumento da área (edema).  Á palpação - crepitação e enfisema devido à formação de bolhas de gás durante a multiplicação bacteriana.  Mortes súbitas - carbúnculo sintomático visceral em bovinos e ovinos, quando o coração é afetado.
  • 16.
  • 17. Exame histológico do coração:  áreas de necrose aguda de coagulação.  contém quantidades moderadas de bastonetes Gram- positivos, sugestivos de Clostridium spp.  congestão intersticial, edema e hemorragia.  vasos intersticiais podem conter trombos de fibrina.  epicardite fibrinosa, fibrinoporulenta ou fibrino- hemorrágica, distribuídas difusamente.
  • 18.
  • 19. Diagnóstico  Anamnese;  Sinais clínicos;  Achados de necropsia; e  Isolamento do C. chauvoei.
  • 20. Diagnóstico Imunofluorescência direta (IFD):  permite detectar C. chauvoei em esfregaços de cultivo e em impressões obtidas diretamente dos tecidos durante a necropsia.
  • 21. Diagnóstico Imunohistoquímica (IHQ):  em seções histológicas e/ou esfregaços de cultivo.
  • 22. Mau
  • 23. Prevenção  Programa de vacinação:  medida mais efetiva de controle.  vacina polivalente aplicada via SC.  Primeira dose - aplicada aos 60 dias após o nascimento,  Segunda dose - quatro semanas antes do desmame ou no período do desmame.  Área altamente prevalente - deve ser aplicada um reforço.
  • 24. Prevenção  Programa de vacinação: ocorrência de surto - indivíduos entre dois meses e dois anos devem ser vacinados ou revacinados.  Duas semanas pós-vacinação - imunidade baixa - pode ocorrer mais mortes.  Transferência dos animais – deve ser para outras áreas distantes do sítio de contaminação.  Carcaças devem ser incineradas para prevenir a disseminação da bactéria.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102. Sinais Clínicos Os sinais clínicos aparecem de 2 a 48 horas após a exposição à toxina.  depressão;  incapacidade de levantar;  anorexia;  salivação intensa;  fraqueza das pernas (paralisia flácida);  tremores musculares;e  decúbito lateral;  pupila dilatada;  língua puxada para fora com facilidade
  • 104.
  • 105.
  • 106. Diagnóstico O diagnóstico do botulismo só pode ser realizado a partir da coleta de algumas informações: Histórico:  Obtenção de informações referentes à doença, tais como número e categoria animal acometida, presença de carcaças nos pastos, curso, etc. Análise de casos clínicos : Interpretação dos sinais clínicos encontrados nos animais acometidos. Resultados obtidos com a adoção de medidas profiláticas:  eliminação ou decréscimo do número de casos após a adoção de medidas profiláticas.
  • 107. Diagnóstico O diagnóstico definitivo do botulismo só pode ser feito quando conseguimos detectar a presença da toxina:  Isolamento de cepas toxigênicas e identificação do subtipo envolvido (C ou D) através do uso da técnica de soro neutralização em camundongos ou cobaias.  Detecção de toxina botulínica em amostras enviadas para análise laboratorial (conteúdo intestinal, soro, fragmentos de fígado, etc.).
  • 108. MAU
  • 109. Prevenção e Controle  Correção da deficiência do solo em fósforo:  Esta medida não é freqüentemente adotada pelo seu alto custo econômico.  Suplementação de fósforo: Feita através de complementos de micro e macro elementos ao sal mineral fornecido em cochos, muito eficaz desde que sejam escolhidas as misturas corretas e os cochos sejam construídos de maneira correta visando evitar a umidade.
  • 110. Prevenção e Controle Vacinação:  Deve ser feita anualmente ao final da seca e início das chuvas.  Animais que forem vacinados pela primeira vez devem receber dose de reforço 30 dias após a primeira dose.  A vacinação é uma medida muito eficaz.
  • 111. Prevenção e Controle  Eliminação de cadáveres:  estudos mostram que há contaminação do solo por esporos em uma área de até 30 metros em redor da carcaça que deverá ser enterrada em cova profunda e coberta com cal virgem.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118.
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123. Tétano Causa: toxina tetanolisina produzida pelo Clostridium tetani. Causas da infecção: Tosquias, banhos, castrações. Patogenia: liberação da toxina que provoca alterações nas terminações neuromusculares causando paralisia espástica. Alterações do NMS (neurônio motor superior). Sinais: contrações espasmódicas, tetania e rigidez muscular, paralisia espástica.
  • 125. TRATAMENTO O objetivo é eliminar a presença da bactéria e bloquear a ação da toxina. O primeiro passo é obtido através da administração de antibióticos (ex: penicilina) e lavagem da ferida. O soro antitetânico bloqueia a ação da toxina; no entanto, na presença de sinais clínicos, o soro é eficaz apenas se administrado diretamente no sistema nervoso (isto é, na coluna vertebral) o que requer anestesia geral.
  • 126. TRATAMENTO DE SUPORTE O tratamento de suporte é importante durante o período de recuperação da doença e consiste na administração de tranquilizantes, relaxantes musculares e ventilação com oxigênio. Os cavalos deverão ser estabulados em boxes sossegadas, com pouca luz e a cama deve ser abundante.
  • 127. PREVENÇÃO A nível preventivo, quando um cavalo sustém uma ferida, o soro antitetânico pode ser administrado por via subcutânea, intramuscular ou endovenosa, o que inactiva a toxina antes de esta atingir o sistema nervoso, evitando o aparecimento dos sinais clínicos da doença.
  • 128. PREVENÇÃO O tétano é uma doença que pode ser prevenida através da vacinação. Éguas gestantes devem ser vacinadas 1 mês antes do parto de modo a optimizar a transferência de anticorpos ao potro recém-nascido.
  • 129. PREVENÇÃO Os potros deverão depois ser vacinados pela primeira vez entre as 10 e 12 semanas de idade, recebendo uma segunda vacina 4 semanas depois. A terceira vacina é dada 1 ano mais tarde e a partir daí repetida anualmente ou cada 2 anos.