LIÇÃO 04 – A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA
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7. INTRODUÇÃO
A história narrada no capítulo três ocorreu
possivelmente no final do reinado de
Nabucodonosor. O texto é mais uma prova de
que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo
quando somos desafiados em nossa fé.
Nabucodonosor já havia se esquecido da
manifestação do poder de Deus na revelação
dos seus sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-se um
déspota que exigia dos seus súditos um
servilismo irracional. No meio da multidão dos
súditos, porém, estavam os três jovens hebreus,
fiéis ao Deus de Israel, do qual não transigiram
de modo algum.
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9. 1. A grande estátua. Embriagado pelo poder e
pelo fulgor de sua própria glória, o rei caldeu
chegou ao ápice da presunção, não se
contentando em ser apenas "a cabeça de ouro" da
grande estátua do seu "primeiro" sonho (Dn 2.36-
45). Nabucodonosor perdeu o bom senso e
construiu uma enorme estátua de ouro maciço (Dn
3.1). Também ordenou que os representantes das
nações, súditos seus, se ajoelhassem e
adorassem a estátua que o representava.
A grande estátua de Nabucodonosor remete-nos a
uma outra estátua que será erguida pelo último
império mundial gentílico, profetizado como o
reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do
fim" (Ap 13.14,15).
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11. 2. A diferença entre as estátuas.
É necessário destacar a diferença entre a estátua do
capítulo dois e a do capítulo três de Daniel. Enquanto
a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no
sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal,
construída por ordem do rei caldeu. A estátua erigida
tinha a forma de um obelisco que revelava, segundo
se supõe, a intenção vaidosa de Nabucodonosor em
autodeificar-se (cf. Dn 4.30).
A inauguração da estátua de ouro. Com o coração
engrandecido, Nabucodonosor desejou ser adorado
como deus (vv.1-5). Não lhe bastou a revelação de
que o único Deus verdadeiro triunfaria na história (Dn
2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e aos seus
deuses. O objetivo era escravizar todos os seus
súditos e obrigá-los a servirem as divindades caldeias.
Ele queria uma religião totalitária em que as pessoas
obedecem não pela lealdade, mas pela força bruta
(vv.5,6).
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15. 1. A ordem do rei a todos os seus
súditos (vv.4-7). Nabucodonosor teve duas
motivações principais para construir a grande
estátua (v. 1). Uma das motivações era
exibir-se perante os povos do mundo
representados naquele evento. As
dimensões e a magnitude da estátua eram
impressionantes: Aproximadamente 27
metros de altura por 6 de largura. A soberba,
arrogância e insolência do rei não tinham
limites. A Bíblia diz que "a soberba precede a
ruína" (Pv 16.18). A segunda motivação de
Nabucodonosor era o anelo de ser adorado
como divindade pelos seus súditos. Por isso,
ele deu ordens para que todos os oficiais do
reino se reunissem a fim de adorarem a sua
estátua (Dn 3.1-7).
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17. 2. A intenção do rei e o espírito do
Anticristo.
A intenção de Nabucodonosor
prenunciava o espírito do Anticristo, que
levantará a imagem da Besta para ser
adorada no tempo do fim (Mt 4.8-10; Ap
13.11-17). A intenção do rei era impor a
religião diabólica de sua imagem para
dominar o mundo, não só nos campos
material e político, mas também no
espiritual.
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19. 3. Coragem para não fazer concessões
à idolatria (Dn 3.12). Os três jovens
hebreus estavam naquele local por força
da ordem do rei. Todos os grandes nomes
do país, os chefes de governos, os
sátrapas, os governadores das províncias,
os sábios, os sacerdotes dos vários cultos
pagãos, todos estavam lá. A ordem era
que quando a música fosse tocada todos
deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua
do rei. Quem não obedecesse seria
lançado na fornalha de fogo ardente.
Como sabemos, os três jovens hebreus
preferiram morrer queimados a negar.
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23. 1. Os jovens hebreus foram acusados e
denunciados (vv.8-12). O rei foi
informado da desobediência dos judeus.
Ele ficou enfurecido e mandou que eles
fossem trazidos à sua presença. Os
jovens hebreus foram interrogados, mas
mantiveram sua fidelidade ao Deus de
Israel. Eles não se intimidaram diante das
ameaças, porque sabiam que Deus
poderia intervir naquela situação.
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25. 2. A resposta corajosa dos jovens
hebreus (Dn 3.16-18). Aqueles jovens
sabiam que a fidelidade a Deus é algo
inegociável. A lealdade desses jovens era
mais que uma qualidade de caráter. Era
uma confiança inabalável em Deus. A
resposta resultava também do
conhecimento que tinham do primeiro
mandamento do Decálogo (Êx 20.3-5).
Deus busca homens e mulheres que lhe
sejam fiéis mesmo quando ameaçados.
Por isso, mesmo inquiridos pelo rei
caldeu, Hananias, Misael e Azarias não se
intimidaram e mantiveram sua posição (Dn
3.16-18).
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27. 3. Reação à intimidação (Dn 3.16-18). Ao perguntar-lhes:
"Quem é o Deus que vos poderá livrar das
minhas mãos?" (Dn3.15), Nabucodonosor afrontou os
jovens em sua fé. Eles não tiveram dúvida de que
valia a pena permanecer fiéis ao Todo-Poderoso.
Então, sem temor e com grande fé, responderam ao
rei: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é
que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo
ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó
rei, que não serviremos a teus deuses nem
adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn
3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e
não ficaram livres da fornalha, pois Deus já os
esperava ali. A companhia do quarto homem visto pelo
rei dentro da fornalha foi suficiente para que eles
saíssem ilesos e sem um único fio de cabelo
queimado.
Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição
de muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos
e até negamos a fé, fugindo do caminho da provação.
Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam
capazes de responder às ameaças sem temer.
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31. Conclusão.
A grande lição que aprendemos com
esses três jovens é que "eles confiaram
suas vidas a Deus e não se preocuparam
com as consequências da fornalha".
Mesmo que Deus não os impedissem de
morrer queimado eles não negariam a fé!
Que tenhamos essa mesma fé para
enfrentar as tribulações da vida.
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33. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Lourinaldo Serafim