O documento discute a percepção fenomenológica através dos sentidos e sensações. Ele explora como observamos e atribuímos significado ao mundo que nos cerca baseado em nossas experiências sensoriais e emocionais individuais. O documento também reflete sobre como objetos podem ser projetados para transmitir sentimentos e significados sem palavras através de uma abordagem fenomenológica.
2. ADVERTENCIAS
As referencias sao o acaso I reuniao do improvavel
A intencao sao duvidas I questionamentos
As imagens I SOnS I RUIDOS I TEXTURAS I ODORES I NERVURAS todos sao fatores consideraveis
As co relacoes I difamacoes I contradicoes momentaneas sao igualmente consideraveis
A apresentacao esta I e fase de construcao
Assim como as possibilidades aqui formadas
Assim como as ideias aqui baseadas
Assim como nos
4. “Atribuição de existência aos espaços e às coisas”
(e sobre nós mesmos)
O sentido do espaço. Em que sentido, em que sentido?
Fernando Freitas Fuão
Monty Python
5. “Quanto mais eu acentuar a
objetividade das coisas, cortando o
cordão umbilical que liga à minha
existência, mais converterei este
mundo num espetáculo sentido como
ilusório.” Gabriel Marcel
Jeremy Enecio
6. Julien Pacaud
Somos aquilo que aprendemos ser.
“Quem não sabe povoar sua solidão,
tampouco sabe estar só em meio a
uma massa atarefada.” Baudelaire
7. “Não vemos as coisas
como elas são, mas como
nós somos.” Anaïs Nin
8. O que é o sentido?
Os sentidos são estáticos?
Qual o limite do sentido?
10. “ A coisa fenomenológica”
A casa fenomenológica
Iñaki Ábalos
A boa-vida
Es la casa un palomar
y la cama un jazminero.
Las puertas de par en par
y en el fondo el mundo entero
dalí MIGUEL HERNANDEZ
11. Intuito: adaptar e estimular
a aplicação da ‘metodologia’
da casa fenomenológica para
o uso na criação de objetos
de arte e produtos de
design.
16. PASSO 5 – O SENTIDO, A SENSAçãO, O
SENTIMENTO
Uma cor. Expande? Retrai? Colore? Esquenta? Conforta?
Um cheiro. Fede? Forte? Fraco? Frágil?
Um som. Estridente? Acalma? Distrai?
Uma textura. Raspa? Alisa? Corta? Acaricia?
Um gosto. Ácido? Salgado? Doce? Amargo?
UM INCôMODO? Queima? Abafa? Coça? Machuca?
OS OBJETOS? Ocupam? Atrapalham? Otimizam?
Robert Carter
http://vimeo.com/21154287
17. PASSO 7 – A TRANSCRIÇãO
A elaboração de um objeto com
olhar crítico através
dos
sentidos,
sensações
e
sentimentos captados por meio
de um olhar fenomenológico.
Um objeto que transmita uma
razão de ser, um porque do ser.
Que englobe o espaço sensível,
representável. Que fale sem
falar, que talvez critique sem
indagar.
Salvador dalí
18. David lyle
A COISA FENOMENOLóGICA
“ Se houvesse apenas uma
única verdade, não seria
possível
pintar
cem
pinturas do mesmo tema.”
Picasso
19. Nós, “observadores”,
criamos/ cultivamos/
produzimos/ reproduzimos
uma realidade baseada em
valores/ costumes/ experiências
sensoriais/ emocionais,
baseadas em um acervo individual
daquilo que optamos/
escolhemos/ preferimos
dentro de um leque infinito de
opções/ consequências –
nossa essência/ vontade/ vícios.
Seungyea park
20. REFERêNCIAS
BARON-COHEN, Simon; HARRISON, John E. Synaesthesia.
SANTAELLA, Lucia. Percepção. Fenomenologia, ecologia, semiótica.
BASBAUM, Sérgio Roclaw. Sinestesia, arte e tecnologia.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica.
CAMPOS, Augusto de. Reduchamp.