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ASSOLUÇÕESASSOLUÇÕES
ANESTÉSICASLOCAISANESTÉSICASLOCAIS
PARA ODONTOLOGIAPARA ODONTOLOGIA
Abril de 2009
BasesAnestésicasBasesAnestésicas
Lidocaína: Löfgren, 1943
Prilocaína: Löfgren, 1953
Mepivacaína: Ekenstam, 1957
Bupivacaína: Ekenstam, 1957
Articaína: Rusching, 1969
Tipos de VasoconstritoresTipos de Vasoconstritores
I - CatecolaminasI - Catecolaminas
Adrenalina, Noradrenalina, LevonordefrinaAdrenalina, Noradrenalina, Levonordefrina
II - FenólicosII - Fenólicos
FenilefrinaFenilefrina
III - Derivados do ADHIII - Derivados do ADH
FelipressinaFelipressina
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
Basicamente, reduzem o fluxo sanguíneo, na área em tornoBasicamente, reduzem o fluxo sanguíneo, na área em torno
das fibras nervosas, onde as soluções anestésicas sãodas fibras nervosas, onde as soluções anestésicas são
injetadasinjetadas
Retardam a absorção Produzem hemostasiaRetardam a absorção Produzem hemostasia
Aumentam a duração Diminuem perda de sangueAumentam a duração Diminuem perda de sangue
Melhoram o campoMelhoram o campo
operatóriooperatório
Diminuem toxicidade Reduzem a doseDiminuem toxicidade Reduzem a dose
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
““Um anestésico sem vasoconstritor produz anestesia de menor duração
que a mesma droga com vasoconstritor.
Há menor possibilidade de se obter controle profundo da dor e
observa-se uma resposta de estresse exagerada se o paciente
apresentar reação dolorosa durante o tratamento.”.”
Malamed, 2005
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
Níveis Sanguíneos de Catecolaminas
Adrenalina Noradrenalina
(µg/min) (µg/min)
Secreção da medula
Supra-renal em repouso 7 1,5
Estresse 280 56
Anestesia local (adrenalina
a 1:50.000 em 1,8 ml) <1 ---
Malamed, 2005
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina  É um sal ácido muito solúvel em água.
 É o mais potente vasoconstritor e de
uso mais difundido em Odontologia.
 Encontrado em associações com
diversas bases, em concentrações de
1: 50.000, 1:100.000 e 1:200.000 ( no
Brasil).
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina  É potente dilatador da musculatura
lisa bronquiolar.
 Provoca aumento da glicemia e da
lipólise por ação hepática, em doses
altas
 Aumenta o consumo de oxigênio nos
tecidos de injeção.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina  Recente estudo realizado pela Agency
For Healthcare Research and quality
(AHRQ) mostrou que indivíduos
hipertensos que se submeteram a
extrações dentárias sob efeito de
anestésicos locais com adrenalina
apresentaram pequenos aumentos da
pressão sistólica e freqüência
cardíaca.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina  tais aumentos, comparados a
pacientes normotensos do mesmo
estudo, também estão relacionados à
tensão natural de se submeter ao
atendimento odontológico.
 Não foram relatados efeitos
adversos ou complicações sistêmicas em
nenhum dos pacientes do estudo.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina
 As doses máximas recomendadas para
pacientes normais saudáveis são de 0,2
mg por consulta, ou:
6,0 tubetes com Ad 1:50.000
12 tubetes com Ad 1:100.000
22 tubetes com Ad 1:200.000
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A AdrenalinaA Adrenalina
 Não existem, à luz da ciência
moderna, contra indicações ao uso
da adrenalina, nas dosagens
odontológicas. Apenas, adequação
das doses.
Limitaçõesao usoLimitaçõesao uso
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A NoradrenalinaA Noradrenalina
 Conhecida também como Levophed ou
Levoarterenol, também é um sal ácido
solúvel em água.
 Tem ¼ da potência da adrenalina, mas
sua vasoconstrição é mais duradoura.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A NoradrenalinaA Noradrenalina
 Aumenta pressão sistólica e
diastólica por estimulação extrema dos
receptores α , o que provoca
vasoconstrição periférica com
concomitante aumento da resistência
vascular periférica.
 A vasoconstrição intensa e
duradoura pode levar à necrose de
regiões como o palato duro.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A NoradrenalinaA Noradrenalina
 Os efeitos da superdosagem são potencialmente mais perigosos
para o sistema cardiovascular, do que os da Adrenalina, pela
elevação acentuada da P.A., aumentando, inclusive, o risco de
disritmas cardíacas em pacientes susceptíveis.
Mesmo em pacientes normais há risco de taquicardia.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A NoradrenalinaA Noradrenalina
 Recomendações recentes da
International Federation of Dental
Anesthesiology Societies (IFDAS), sugerem
que a noradrenalina seja eliminada como
vasoconstritor nos anestésicos locais
odontológicos.
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A LevonordefrinaA Levonordefrina  É uma amina simpaticomimética
sintética. Não é muito utilizada. Parece-
se em tudo com a adrenalina, mas é
menos intensa, tanto nos efeitos
desejáveis, quanto nos indesejáveis.
 Sua dose máxima sugerida é de 20 ml em
soluções de 1: 20.000 para pacientes
normais saudáveis. Para cardiopatas,
10ml .
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
FenilefrinaFenilefrina
 Possui apenas 5% da eficiência da adrenalina
Considera-se que seja 20 vezes menos potente
que a adrenalina, por isso sua concentração é
de 1:2500 (equivalente à adrenalina 1:50.000).
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
AA FelipressinaFelipressina
 É um polipeptídeo análogo sintético da vasopressina. Também
chamado Octapressin.
Sua dosagem é medida em UI. A dose ótima de 0,03 UI/1,8ml
 Sua ação parece ser maior sobre a microcirculação venosa (por
isso sua hemostasia não é boa).
O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES
A FelipressinaA Felipressina
 É totalmente contra-indicada em gestantes, por apresentar
ações ocitócicas que interferem no tônus uterino.
 Também não é boa para procedimentos demorados. o seu efeito é
o menor de todos os vasoconstritores.
Não tem efeito direto sobre o miocárdio.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
ClassificaçãoClassificação
 Ésteres
(Procaína, Propoxicaína e Benzocaína); não são
mais usados clínicamente
 Amidas
(Lidocaína, Prilocaína, Mepivacaína, Bupivacaína e
Articaína).
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
 Metabolismo hepático
 excreção renal (10% inalterada)
 Início da ação: rápido ( 2 a 3 minutos)
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
 Concentração eficaz: 2%
 Usado como anestésico tópico em concentrações de 5%
 Segura durante gravidez e amamentação
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
 É muito vasodilatadora. Não há justificativa atual para
seu uso sem vasoconstritor associado.
 Embora haja associações com adrenalina 1:50.000 (para
hemostasia), a escolha deve ser a 1:100.000
 O uso de concentrações de 3%não é clinicamente mais
eficaz e aumenta o risco de toxicidade.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
 Uso restrito em hepatopatias graves, nefropatias graves,
cardiopatas ASA III e IV e alérgicos aos bissulfitos.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
Duração do efeito (em minutos)
Pulpar Tecidos moles
sem VC 10 a 20 60 a 120
Adrenalina 60 180 a 300
1: 100.000
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
Associações comerciais
Xilestesin a 2% com Norepinefrina a 1: 25.000
Xilocaína a 2% sem vasocontritor
Lidostesin a 2% com Norepinefrina a 1:50.000 RUINSRUINS
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
Associações comerciais
Lidostesin a 3% com Noradrenalina 1: 50.000
Lidocaína Harvey a 3% com Norepinefrina a 1: 50.000
DesaconselháveisDesaconselháveis
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína
Associações comerciais
BONSBONS
 Alphacaine: a 2% com Adrenalina 1:100.000
 Novocol: a 2% com fenilefrina a 1:2.500
Idêntico à Biocaína
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
 Sintetizada em 1957, é semelhante à lidocaína em tudo, pois
dela é derivada.
 O anel piridínico da sua molécula, a transforma na base
menos vasodilatadora, por isso alguns autores sugerem sua
utilização sem vasoconstritor o que é totalmente contra
indicado, pois eleva o risco de toxicidade.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
 Concentração eficaz: 2% com vasoconstritor.
 Não é bem indicada em grávidas e crianças abaixo de 5 anos,
devido ao seu metabolismo complexo.
 Quando se usa em associação com adrenalina a 1:100.000,
seu efeito hemostático transcirúrgico é melhor que a
associação de lidocaína + adrenalina 1:100.000.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
Duração do efeito (em minutos)
Pulpar Tecidos moles
Sem VC 15 a 30 120 a 180
Levonordefrin 60 180 a 300
1: 20.000
Adrenalina 60 120 a 300
1: 100.000
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
Associações comerciais
Scandicaína a 2% com Norepinefrina a 1:100.000
Mepivacaína a 2% com Norepinefrina a 1: 50.000
Mepinor a 2% com Norepinefrina a 1: 100.000
RUINSRUINS
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
Associações comerciais
Scandicaína a 3% sem vasoconstritor
Carbocaína a 3% sem vasoconstritor
Mepisv a 3% sem vasoconstritor
DesaconselháveisDesaconselháveis
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína
Associações comerciais
Scandicaína a 2% special com adrenalina a 1:100.000
Mepiadre a 2% com adrenalina 1: 100.000
BONSBONS
Mepi – Levo a 2% com Levonordefrin a 1: 20.000
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
 Sintetizada em 1953.
 É metabolizada mais eficientemente pelo organismo; apresenta
menor toxicidade absoluta do que a lidocaína.
 Parte de sua degradação já ocorre no local em que foi
injetada e em vários outros tecidos do corpo.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
 Potência: 1
 Toxicidade: 0,6
 Metabolismo hepático e local
 Excreção renal (100% fragmentada)
 Início de ação: 2 a 4 minutos.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
 Concentração eficaz: 3 ou 4%
 Contra – indicada para cirurgias extensas, por seu
metabolismo ser mais veloz, o que diminui rapidamente
seu efeito, além de o vasoconstritor associado não ser
considerado potente
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
 Um de seus metabólitos é a orto - toluidina, capaz de provocar meta --
hemoglobulinemia. Por
isso, também é contra -- indicada para gestantes (pode ser letal para o
feto) e portadores de hemoglobulinopatias, tais como anemias.
 A própria associação com a felipressina contra -- indica seus
preparados comerciais para uso em gestantes, pois esse
vasoconstritor pode induzir a contrações uterinas.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
Duração do efeito (em minutos)
Pulpar Tecidos moles
sem VC 10 a 15 90 a 120
Felipressina 40 a 50 160 a 240
0, 03 UI
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína
Associações comerciais
Biopressin a 3% com felipressina a 0,03UI
Citanest a 3% com felipressina a 0,03 UI
Citocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI
Prilonest a 3% com felipressina a 0,03 UI
BONSBONS
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
 Sintetizada em 1957
 Apresenta 5 X mais potência e 4 X mais toxicidade
absoluta do que a lidocaína, mas tem toxicidade relativa
menor, pois é usada em menores concentrações.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
 Potência: 5
 Toxicidade relativa: 0,25
 Metabolismo: hepático
 Excreção: renal (16% inalterada)
 Início de ação: 6 a 10 minutos.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
 Concentração eficaz: 0,5%
 Contra – indicada para crianças abaixo de 12 anos, gestantes e
idosos acima de 65 anos, hepatopatas e nefropatas pois o
metabolismo é complexo e a ação é prolongada.
 Bem indicada para procedimentos invasivos e emergências.
Proporciona excelente hemostasia trans – cirúrgica (associação
com adrenalina), tranqüilidade trans --- operatória e analgesia pós –
operatória.
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
 Há um protocolo desenvolvido por Hargreaves, em 2002,
para o controle da dor pós – operatória:
Uso de uma dose de AINE antes do procedimento,
seguido de aplicação do anestésico de escolha
para o caso. Depois, administração de Bupivacaína
imediatamente ANTES da alta do paciente.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
Duração do efeito (em minutos)
Pulpar Tecidos moles
Adrenalina 90 a 300 240 a 540
1: 200.000 (relatos de até 720)
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
Associações comerciais
Neocaína a 0,5% com Adrenalina a 1: 200.000
Marcaína a 0,5% com adrenalina a 1: 200.000
Cirucaína a 0,5% com adrenalina a 1:200.000
BONSBONS
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína
 Sintetizada em 1967
 É a única base que tem um anel tiopental ou tiofênico. Isso
aumenta seu grau de difusão tecidual. Aventa-se,
inclusive, possibilidade de extrações no arco superior
apenas por injeção vestibular.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína
 Potência: 1,5
 Toxicidade: 0,6
 Metabolismo hepático
 Excreção renal (10% inalterada)
 Início de ação: 1 a 2 minutos
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Malamed, 2005
Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína
 Concentração eficaz: 4%
 Contra – indicada em gravidez, anemia (potencial
metahemoglobulinemia) e em alérgicos a medicamentos que
contêm enxofre
(Sulfa, por exemplo) devido ao anel tiopental.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína
Duração do efeito (em minutos)
Pulpar Tecidos moles
Adrenalina 60 a 75 180 a 360
1: 100.000
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína
Associações comerciais
Septanest a 4% com Adrenalina a 1: 100.000 ou a 1: 200.000
Articaine a 4% com adrenalina a 1: 100.000 ou a 1: 200.000
BONSBONS
D R O G A D.OSE MAX.IMAD R O G A D.OSE MAX.IMA TUBETESTUBETES
LIDOCAÍNA. 2% +LIDOCAÍNA. 2% +
ADRENALINA ( I/100 MIL ) 4,4Mg/KgADRENALINA ( I/100 MIL ) 4,4Mg/Kg 7,57,5
MEPIVACAÍNA. 2% +MEPIVACAÍNA. 2% +
LEVART.(1/30 MIL)LEVART.(1/30 MIL) 4,4Mg/Kg4,4Mg/Kg 7,57,5
PRILOCAÍNA. 3% +PRILOCAÍNA. 3% + 6Mg/Kg 6,56Mg/Kg 6,5
FELIPRESSINA (0,03 UI)FELIPRESSINA (0,03 UI)
BUPIVACAÍNA. 0,5%BUPIVACAÍNA. 0,5% 1,3Mg/Kg 8,51,3Mg/Kg 8,5
ADRENALINA,(1/100 MIL)ADRENALINA,(1/100 MIL)
ARTICAINA, 4 % + 7Mg/Kg 5,5ARTICAINA, 4 % + 7Mg/Kg 5,5
ADRENALINA ( 1/200 MIL )ADRENALINA ( 1/200 MIL )
DOSAGEM MÁXIMA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Os Riscos da dose excessivaOs Riscos da dose excessiva
SNCSNC: ansiedade, agitação, respiração profunda,
tremores, convulsões, respiração desordenada,
SNC superestimulado e, finalmente, deprimido.
SCVSCV: diminuição da eficiência do músculo cardíaco,
diminuição do débito cardíaco, vasodilatação,
palidez e queda da pressão arterial.
BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS
Controle da toxicidadeControle da toxicidade
 A prevenção da toxicidade está intimamente relacionada:
 * ao uso de seringa aspiratória;
 * ao uso de vasoconstritores sempre que for possível;
 * respeitar as dosagens das bases ;
 * respeitar as dosagens dos vasoconstritores;
 * respeitar condições sistêmicas.
 Niwa et al, Osaka University, Japão, 2001, Oral surgery, oral medicine, oral pathology
 Boutox Gary F. and Punnia-Moorthy Arumugan, Bupivacaine versus Lidocaine for Third Molar
Surgery: a double-blind Randomized, Crossover study, Atlanta, 1999, J Oral Maxillofacial
Surgery
 III Congresso Brasileiro de Hipertensão Artetial, Brasil, Novembro de1998, Revista
Brasileira de Clinica e Terapia
 Malamed S. F., Manual de anestesia local, 2000
 Scully C. and Cawson R. A., Medical Problems in Dentistry, London, 2000
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Farmacologia dos anestesicos locais

  • 1. FOUFMGFOUFMG Prof. Luiz César Fonseca AlvesProf. Luiz César Fonseca Alves ASSOLUÇÕESASSOLUÇÕES ANESTÉSICASLOCAISANESTÉSICASLOCAIS PARA ODONTOLOGIAPARA ODONTOLOGIA Abril de 2009
  • 2. BasesAnestésicasBasesAnestésicas Lidocaína: Löfgren, 1943 Prilocaína: Löfgren, 1953 Mepivacaína: Ekenstam, 1957 Bupivacaína: Ekenstam, 1957 Articaína: Rusching, 1969
  • 3. Tipos de VasoconstritoresTipos de Vasoconstritores I - CatecolaminasI - Catecolaminas Adrenalina, Noradrenalina, LevonordefrinaAdrenalina, Noradrenalina, Levonordefrina II - FenólicosII - Fenólicos FenilefrinaFenilefrina III - Derivados do ADHIII - Derivados do ADH FelipressinaFelipressina
  • 4. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES Basicamente, reduzem o fluxo sanguíneo, na área em tornoBasicamente, reduzem o fluxo sanguíneo, na área em torno das fibras nervosas, onde as soluções anestésicas sãodas fibras nervosas, onde as soluções anestésicas são injetadasinjetadas Retardam a absorção Produzem hemostasiaRetardam a absorção Produzem hemostasia Aumentam a duração Diminuem perda de sangueAumentam a duração Diminuem perda de sangue Melhoram o campoMelhoram o campo operatóriooperatório Diminuem toxicidade Reduzem a doseDiminuem toxicidade Reduzem a dose
  • 5. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES ““Um anestésico sem vasoconstritor produz anestesia de menor duração que a mesma droga com vasoconstritor. Há menor possibilidade de se obter controle profundo da dor e observa-se uma resposta de estresse exagerada se o paciente apresentar reação dolorosa durante o tratamento.”.” Malamed, 2005
  • 6. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES Níveis Sanguíneos de Catecolaminas Adrenalina Noradrenalina (µg/min) (µg/min) Secreção da medula Supra-renal em repouso 7 1,5 Estresse 280 56 Anestesia local (adrenalina a 1:50.000 em 1,8 ml) <1 --- Malamed, 2005
  • 7. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  É um sal ácido muito solúvel em água.  É o mais potente vasoconstritor e de uso mais difundido em Odontologia.  Encontrado em associações com diversas bases, em concentrações de 1: 50.000, 1:100.000 e 1:200.000 ( no Brasil).
  • 8. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  É potente dilatador da musculatura lisa bronquiolar.  Provoca aumento da glicemia e da lipólise por ação hepática, em doses altas  Aumenta o consumo de oxigênio nos tecidos de injeção.
  • 9. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  Recente estudo realizado pela Agency For Healthcare Research and quality (AHRQ) mostrou que indivíduos hipertensos que se submeteram a extrações dentárias sob efeito de anestésicos locais com adrenalina apresentaram pequenos aumentos da pressão sistólica e freqüência cardíaca.
  • 10. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  tais aumentos, comparados a pacientes normotensos do mesmo estudo, também estão relacionados à tensão natural de se submeter ao atendimento odontológico.  Não foram relatados efeitos adversos ou complicações sistêmicas em nenhum dos pacientes do estudo.
  • 11. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  As doses máximas recomendadas para pacientes normais saudáveis são de 0,2 mg por consulta, ou: 6,0 tubetes com Ad 1:50.000 12 tubetes com Ad 1:100.000 22 tubetes com Ad 1:200.000
  • 12. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A AdrenalinaA Adrenalina  Não existem, à luz da ciência moderna, contra indicações ao uso da adrenalina, nas dosagens odontológicas. Apenas, adequação das doses. Limitaçõesao usoLimitaçõesao uso
  • 13. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A NoradrenalinaA Noradrenalina  Conhecida também como Levophed ou Levoarterenol, também é um sal ácido solúvel em água.  Tem ¼ da potência da adrenalina, mas sua vasoconstrição é mais duradoura.
  • 14. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A NoradrenalinaA Noradrenalina  Aumenta pressão sistólica e diastólica por estimulação extrema dos receptores α , o que provoca vasoconstrição periférica com concomitante aumento da resistência vascular periférica.  A vasoconstrição intensa e duradoura pode levar à necrose de regiões como o palato duro.
  • 15. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A NoradrenalinaA Noradrenalina  Os efeitos da superdosagem são potencialmente mais perigosos para o sistema cardiovascular, do que os da Adrenalina, pela elevação acentuada da P.A., aumentando, inclusive, o risco de disritmas cardíacas em pacientes susceptíveis. Mesmo em pacientes normais há risco de taquicardia.
  • 16. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A NoradrenalinaA Noradrenalina  Recomendações recentes da International Federation of Dental Anesthesiology Societies (IFDAS), sugerem que a noradrenalina seja eliminada como vasoconstritor nos anestésicos locais odontológicos.
  • 17. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A LevonordefrinaA Levonordefrina  É uma amina simpaticomimética sintética. Não é muito utilizada. Parece- se em tudo com a adrenalina, mas é menos intensa, tanto nos efeitos desejáveis, quanto nos indesejáveis.  Sua dose máxima sugerida é de 20 ml em soluções de 1: 20.000 para pacientes normais saudáveis. Para cardiopatas, 10ml .
  • 18. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES FenilefrinaFenilefrina  Possui apenas 5% da eficiência da adrenalina Considera-se que seja 20 vezes menos potente que a adrenalina, por isso sua concentração é de 1:2500 (equivalente à adrenalina 1:50.000).
  • 19. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES AA FelipressinaFelipressina  É um polipeptídeo análogo sintético da vasopressina. Também chamado Octapressin. Sua dosagem é medida em UI. A dose ótima de 0,03 UI/1,8ml  Sua ação parece ser maior sobre a microcirculação venosa (por isso sua hemostasia não é boa).
  • 20. O USO DE VASOCONSTRITORESO USO DE VASOCONSTRITORES A FelipressinaA Felipressina  É totalmente contra-indicada em gestantes, por apresentar ações ocitócicas que interferem no tônus uterino.  Também não é boa para procedimentos demorados. o seu efeito é o menor de todos os vasoconstritores. Não tem efeito direto sobre o miocárdio.
  • 21. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 ClassificaçãoClassificação  Ésteres (Procaína, Propoxicaína e Benzocaína); não são mais usados clínicamente  Amidas (Lidocaína, Prilocaína, Mepivacaína, Bupivacaína e Articaína).
  • 22. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína  Metabolismo hepático  excreção renal (10% inalterada)  Início da ação: rápido ( 2 a 3 minutos)
  • 23. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína  Concentração eficaz: 2%  Usado como anestésico tópico em concentrações de 5%  Segura durante gravidez e amamentação
  • 24. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína  É muito vasodilatadora. Não há justificativa atual para seu uso sem vasoconstritor associado.  Embora haja associações com adrenalina 1:50.000 (para hemostasia), a escolha deve ser a 1:100.000  O uso de concentrações de 3%não é clinicamente mais eficaz e aumenta o risco de toxicidade.
  • 25. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína  Uso restrito em hepatopatias graves, nefropatias graves, cardiopatas ASA III e IV e alérgicos aos bissulfitos.
  • 26. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína Duração do efeito (em minutos) Pulpar Tecidos moles sem VC 10 a 20 60 a 120 Adrenalina 60 180 a 300 1: 100.000
  • 27. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína Associações comerciais Xilestesin a 2% com Norepinefrina a 1: 25.000 Xilocaína a 2% sem vasocontritor Lidostesin a 2% com Norepinefrina a 1:50.000 RUINSRUINS
  • 28. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína Associações comerciais Lidostesin a 3% com Noradrenalina 1: 50.000 Lidocaína Harvey a 3% com Norepinefrina a 1: 50.000 DesaconselháveisDesaconselháveis
  • 29. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - LidocaínaAmidas - Lidocaína Associações comerciais BONSBONS  Alphacaine: a 2% com Adrenalina 1:100.000  Novocol: a 2% com fenilefrina a 1:2.500 Idêntico à Biocaína
  • 30. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína  Sintetizada em 1957, é semelhante à lidocaína em tudo, pois dela é derivada.  O anel piridínico da sua molécula, a transforma na base menos vasodilatadora, por isso alguns autores sugerem sua utilização sem vasoconstritor o que é totalmente contra indicado, pois eleva o risco de toxicidade.
  • 31. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína  Concentração eficaz: 2% com vasoconstritor.  Não é bem indicada em grávidas e crianças abaixo de 5 anos, devido ao seu metabolismo complexo.  Quando se usa em associação com adrenalina a 1:100.000, seu efeito hemostático transcirúrgico é melhor que a associação de lidocaína + adrenalina 1:100.000.
  • 32. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína Duração do efeito (em minutos) Pulpar Tecidos moles Sem VC 15 a 30 120 a 180 Levonordefrin 60 180 a 300 1: 20.000 Adrenalina 60 120 a 300 1: 100.000
  • 33. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína Associações comerciais Scandicaína a 2% com Norepinefrina a 1:100.000 Mepivacaína a 2% com Norepinefrina a 1: 50.000 Mepinor a 2% com Norepinefrina a 1: 100.000 RUINSRUINS
  • 34. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína Associações comerciais Scandicaína a 3% sem vasoconstritor Carbocaína a 3% sem vasoconstritor Mepisv a 3% sem vasoconstritor DesaconselháveisDesaconselháveis
  • 35. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - MepivacaínaAmidas - Mepivacaína Associações comerciais Scandicaína a 2% special com adrenalina a 1:100.000 Mepiadre a 2% com adrenalina 1: 100.000 BONSBONS Mepi – Levo a 2% com Levonordefrin a 1: 20.000
  • 36. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína  Sintetizada em 1953.  É metabolizada mais eficientemente pelo organismo; apresenta menor toxicidade absoluta do que a lidocaína.  Parte de sua degradação já ocorre no local em que foi injetada e em vários outros tecidos do corpo.
  • 37. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína  Potência: 1  Toxicidade: 0,6  Metabolismo hepático e local  Excreção renal (100% fragmentada)  Início de ação: 2 a 4 minutos.
  • 38. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína  Concentração eficaz: 3 ou 4%  Contra – indicada para cirurgias extensas, por seu metabolismo ser mais veloz, o que diminui rapidamente seu efeito, além de o vasoconstritor associado não ser considerado potente
  • 39. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína  Um de seus metabólitos é a orto - toluidina, capaz de provocar meta -- hemoglobulinemia. Por isso, também é contra -- indicada para gestantes (pode ser letal para o feto) e portadores de hemoglobulinopatias, tais como anemias.  A própria associação com a felipressina contra -- indica seus preparados comerciais para uso em gestantes, pois esse vasoconstritor pode induzir a contrações uterinas.
  • 40. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína Duração do efeito (em minutos) Pulpar Tecidos moles sem VC 10 a 15 90 a 120 Felipressina 40 a 50 160 a 240 0, 03 UI
  • 41. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - PrilocaínaAmidas - Prilocaína Associações comerciais Biopressin a 3% com felipressina a 0,03UI Citanest a 3% com felipressina a 0,03 UI Citocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI Prilonest a 3% com felipressina a 0,03 UI BONSBONS
  • 42. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína  Sintetizada em 1957  Apresenta 5 X mais potência e 4 X mais toxicidade absoluta do que a lidocaína, mas tem toxicidade relativa menor, pois é usada em menores concentrações.
  • 43. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína  Potência: 5  Toxicidade relativa: 0,25  Metabolismo: hepático  Excreção: renal (16% inalterada)  Início de ação: 6 a 10 minutos.
  • 44. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005  Concentração eficaz: 0,5%  Contra – indicada para crianças abaixo de 12 anos, gestantes e idosos acima de 65 anos, hepatopatas e nefropatas pois o metabolismo é complexo e a ação é prolongada.  Bem indicada para procedimentos invasivos e emergências. Proporciona excelente hemostasia trans – cirúrgica (associação com adrenalina), tranqüilidade trans --- operatória e analgesia pós – operatória. Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína
  • 45. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína  Há um protocolo desenvolvido por Hargreaves, em 2002, para o controle da dor pós – operatória: Uso de uma dose de AINE antes do procedimento, seguido de aplicação do anestésico de escolha para o caso. Depois, administração de Bupivacaína imediatamente ANTES da alta do paciente.
  • 46. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína Duração do efeito (em minutos) Pulpar Tecidos moles Adrenalina 90 a 300 240 a 540 1: 200.000 (relatos de até 720)
  • 47. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - BupivacaínaAmidas - Bupivacaína Associações comerciais Neocaína a 0,5% com Adrenalina a 1: 200.000 Marcaína a 0,5% com adrenalina a 1: 200.000 Cirucaína a 0,5% com adrenalina a 1:200.000 BONSBONS
  • 48. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína  Sintetizada em 1967  É a única base que tem um anel tiopental ou tiofênico. Isso aumenta seu grau de difusão tecidual. Aventa-se, inclusive, possibilidade de extrações no arco superior apenas por injeção vestibular.
  • 49. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína  Potência: 1,5  Toxicidade: 0,6  Metabolismo hepático  Excreção renal (10% inalterada)  Início de ação: 1 a 2 minutos
  • 50. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Malamed, 2005 Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína  Concentração eficaz: 4%  Contra – indicada em gravidez, anemia (potencial metahemoglobulinemia) e em alérgicos a medicamentos que contêm enxofre (Sulfa, por exemplo) devido ao anel tiopental.
  • 51. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína Duração do efeito (em minutos) Pulpar Tecidos moles Adrenalina 60 a 75 180 a 360 1: 100.000
  • 52. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Amidas - ArticaínaAmidas - Articaína Associações comerciais Septanest a 4% com Adrenalina a 1: 100.000 ou a 1: 200.000 Articaine a 4% com adrenalina a 1: 100.000 ou a 1: 200.000 BONSBONS
  • 53. D R O G A D.OSE MAX.IMAD R O G A D.OSE MAX.IMA TUBETESTUBETES LIDOCAÍNA. 2% +LIDOCAÍNA. 2% + ADRENALINA ( I/100 MIL ) 4,4Mg/KgADRENALINA ( I/100 MIL ) 4,4Mg/Kg 7,57,5 MEPIVACAÍNA. 2% +MEPIVACAÍNA. 2% + LEVART.(1/30 MIL)LEVART.(1/30 MIL) 4,4Mg/Kg4,4Mg/Kg 7,57,5 PRILOCAÍNA. 3% +PRILOCAÍNA. 3% + 6Mg/Kg 6,56Mg/Kg 6,5 FELIPRESSINA (0,03 UI)FELIPRESSINA (0,03 UI) BUPIVACAÍNA. 0,5%BUPIVACAÍNA. 0,5% 1,3Mg/Kg 8,51,3Mg/Kg 8,5 ADRENALINA,(1/100 MIL)ADRENALINA,(1/100 MIL) ARTICAINA, 4 % + 7Mg/Kg 5,5ARTICAINA, 4 % + 7Mg/Kg 5,5 ADRENALINA ( 1/200 MIL )ADRENALINA ( 1/200 MIL ) DOSAGEM MÁXIMA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
  • 54. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Os Riscos da dose excessivaOs Riscos da dose excessiva SNCSNC: ansiedade, agitação, respiração profunda, tremores, convulsões, respiração desordenada, SNC superestimulado e, finalmente, deprimido. SCVSCV: diminuição da eficiência do músculo cardíaco, diminuição do débito cardíaco, vasodilatação, palidez e queda da pressão arterial.
  • 55. BASESANESTÉSICASBASESANESTÉSICAS Controle da toxicidadeControle da toxicidade  A prevenção da toxicidade está intimamente relacionada:  * ao uso de seringa aspiratória;  * ao uso de vasoconstritores sempre que for possível;  * respeitar as dosagens das bases ;  * respeitar as dosagens dos vasoconstritores;  * respeitar condições sistêmicas.
  • 56.  Niwa et al, Osaka University, Japão, 2001, Oral surgery, oral medicine, oral pathology  Boutox Gary F. and Punnia-Moorthy Arumugan, Bupivacaine versus Lidocaine for Third Molar Surgery: a double-blind Randomized, Crossover study, Atlanta, 1999, J Oral Maxillofacial Surgery  III Congresso Brasileiro de Hipertensão Artetial, Brasil, Novembro de1998, Revista Brasileira de Clinica e Terapia  Malamed S. F., Manual de anestesia local, 2000  Scully C. and Cawson R. A., Medical Problems in Dentistry, London, 2000 Bibliografia