SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Descargar para leer sin conexión
Séries de Taylor e de Maclaurin 
Definições – Série de Taylor, Série de Maclaurin 
Seja f uma função com derivadas de todas as ordens em algum intervalo 
contendo a como um ponto interior. Então, a série de Taylor gerada por f em 
x = a é 
( ) ... 
( ) ( ) 
x a f a f a x a f a x a f a 
( ) ... ( ) 
! 
( ) ( ) ´( )( ) ´´( ) 
2! 
f a 
! 
2 
0 
( ) 
- = + - + - + + - n 
+ = 
å¥ 
n 
k 
k 
k 
x a 
n 
k 
A série de Maclaurin gerada por f é 
å¥ 
= 
... (0) 
(0) ´(0) ´´(0) 
= + + + + + 
0 
( ) 
2 
( ) 
..., 
! 
2! 
(0) 
! 
k 
n 
n 
k 
k 
x 
n 
x f f x f x f 
k 
f 
a série de Taylor gerada por f em x = 0. 
Definição – Polinômio de Taylor de Ordem n 
Seja f uma função com derivadas de ordem k para k = 1, 2, ..., N em algum 
intervalo contendo a como um ponto interior. Então, para algum inteiro n de 0 
a N, o polinômio de Taylor de ordem n gerado por f em x = a é o polinômio 
P x = f a + f a x - a + f a x -a + + f a - + + - 
( ) . 
n 
x a f a 
( ) ... ( ) 
! 
( ) ... ( ) 
! 
( ) ( ) ´( )( ) ´´( ) 
2! 
( ) ( ) 
2 k 
n 
k 
n x a 
n 
k 
Resto de um Polinômio de Taylor 
Precisamos de uma medida da precisão na aproximação do valor de uma 
função f(x) por seu polinômio de Taylor Pn(x). Podemos usar a idéia de um 
resto Rn(x) definido por 
f (x) P (x) R (x) n n = + 
O valor absoluto R (x) f (x) P (x) n n = - é chamado de erro associado à 
aproximação.
Teorema de Taylor 
Se f for derivável até a ordem n + 1 em um intervalo aberto I contendo a, 
então para cada x em I existe um número c entre x e a tal que 
f ( x ) f ( a ) f ´( a )( x a ) f ´´( a ) x a f a ( ) 
n 
( ) ( ), 
( ) ... ( ) 
! 
2! 
( ) 
2 x a R x 
n 
n 
n 
= + - + - + + - + 
onde 
( 1) 
R x f c 
( ) = ( ) n 
1 
( ) . 
( 1) 
+ 
+ 
- 
+ 
n 
n x a 
n 
Teorema da Estimativa do Resto 
Se existirem constantes positivas M e r tais que f (n+1) (t) £Mr n+1 para todo t 
entre a e x, inclusive, então o resto Rn(x) no Teorema de Taylor satisfará a 
desigualdade 
. 
- 
( 1)! 
( ) 
1 1 
+ 
£ 
+ + 
n 
r x a 
R x M 
n n 
n 
Se essas condições forem válidas para todo n e todas as outras condições do 
Teorema de Taylor forem satisfeitas por f, então a série convergirá para f(x). 
Combinando Séries de Taylor 
Na interseção dos seus intervalos de convergência, as séries de Taylor podem 
ser somadas, subtraídas e multiplicadas por constantes e potências de x, e os 
resultados são novamente séries de Taylor. A série de Taylor para f(x) + g(x) é 
a soma da série de Taylor para f(x) e a série de Taylor para g(x) porque a 
enésima derivada de f + g é f(n) + g(n) e assim por diante.
Podemos obter a série de Maclaurin para (1 + cos 2x) / 2 substituindo 2x na 
série de Maclaurin para cos x, adicionando 1 e dividindo o resultado por 2. A 
série de Maclaurin para sen x + cos x é a soma termo a termo da série para 
sen x e cos x. Obtemos a série de Maclaurin para x sen x pela multiplicação de 
todos os termos da série de Maclaurin de sen x por x. 
Séries de Fourier 
å¥ 
b n x 
a n x 
0 cos sen . 
2 
= 
ö çè 
÷ø 
= + æ + 
1 
( ) 
n 
n L 
n L 
a 
f x p p (1) 
Observe que no intervalo – L < x < L é simétrico em relação à origem. A 
equação (1) é chamada de série de Fourier de f no intervalo (-L, L). 
Coeficientes na Expansão em Série de Fourier 
cos npx 0 
= L 
L 
1) ò- 
dx 
L 
sen npx 0 
= L 
L 
2) ò- 
dx 
L 
0, 
3) ò- î í ì 
m ¹ 
n 
m x 
n x 
L 
dx 
= L L m = 
n 
L 
L 
, 
cos p cos p 
sen npx cos m p x 
0 
= L 
L 
4) ò- 
dx 
L 
L 
0, 
5) ò- î í ì 
m ¹ 
n 
m x 
n x 
l 
dx 
= L L m = 
n 
L 
L 
, 
sen p sen p 
Cálculo de a0 
Integramos ambos os lados da equação (1) de – L a L e consideramos que as 
operações para integração e somatória podem ser trocadas entre si para obter 
dx b n x 
¥ 
( ) p p (2) 
dx a n x 
= + + L 
L 
ò ò å ò å ò - 
0 cos sen . 
2 
= 
- 
¥ 
- - 
= 
n 
L 
n L 
n 
L 
n L 
L 
L 
dx 
L 
L 
a 
f x dx 
1 1 
Para todo inteiro positivo n, as duas últimas integrais do lado direito da 
equação (2) são zero (fórmulas 1 e 2 na Tabela dos Coeficientes). Portanto,
. 
a x L 
ò = ò = ù - - 
0 0 La 
( ) 0 
2 2 
L 
dx 
a 
f x dx L 
L 
L 
L 
= 
- úû 
Então, obtemos a0: 
a = 1 L 
( ) . 
0 
ò- 
L 
f x dx 
L 
Cálculo de am 
Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por cos(mpx / L) , m > 0, e 
integramos o resultado de – L a L: 
dx a m x 
f x m x 
p p 
ò ò 
2 
( ) cos 
- - 
a n x 
å ò 
1 
¥ 
p p 
b n x 
å ò 
= 
- 
¥ 
= 
- 
+ 
+ 
= 
1 
0 
cos cos 
cos 
m x 
m x 
sen cos . 
n 
L 
n L 
n 
L 
n L 
L 
L 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
p p 
(4) 
A primeira integral do lado direito da equação (4) é zero (fórmula 1 na Tabela 
dos coeficientes). As fórmulas 3 e 4 na Tabela reduzem ainda mais a equação 
para 
f (x) cos mpx dx a cos m p x 
cos m p x 
. 
L 
= L 
= L 
ò ò - - 
m L m dx La 
L 
L 
L 
Portanto, 
a = 1 L 
( ) cos p . 
ò- 
f x m x 
m L dx 
L 
L 
Cálculo de bm
Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por sen(mpx / L) , m > 0, e 
integramos o resultado de – L a L: 
dx a m x 
f x m x 
p p 
ò ò 
2 
( ) sen 
- - 
a n x 
å ò 
1 
¥ 
p p 
b n x 
å ò 
= 
- 
¥ 
= 
- 
+ 
+ 
= 
1 
0 
cos sen 
sen 
m x 
m x 
sen sen . 
n 
L 
n L 
n 
L 
n L 
l 
L 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
p p 
Das fórmulas 2, 4 e 5 na Tabela de coeficientes, obtemos 
f (x) sen mpx sen p sen p 
m x 
dx b m x 
L 
= L 
= L 
ò ò - - 
m L m dx Lb 
L 
L 
L 
Portanto, 
b = 1 L 
( ) sen p . (6) 
ò- 
f x m x 
m L dx 
L 
L 
A série trigonométrica (1), cujos coeficientes a0, an, bn são determinados pelas 
equações (3), (5) e (6), respectivamente (com m substituído por n), é chamada 
de expansão em série de Fourier de função f no intervalo – L < x < L. As 
constantes a0, an e bn são os coeficientes de Fourier de f. 
Definição – Séries de Fourier 
A série de Fourier de uma função f(x) definida no intervalo –L < x < L é 
å¥ 
b n x 
a n x 
0 cos sen . 
2 
= 
ö çè 
÷ø 
= + æ + 
1 
( ) 
n 
n L 
n L 
a 
f x p p 
a = 1 òL 
f ( x ) dx 
. 
0 
L 
- 
L 
ò- 
a = 1 L 
( ) cos p . 
f x n x 
n L dx 
L 
L 
b = 1 L 
( ) sen p . 
ò- 
f x n x 
n L dx 
L 
L
Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por sen(mpx / L) , m > 0, e 
integramos o resultado de – L a L: 
dx a m x 
f x m x 
p p 
ò ò 
2 
( ) sen 
- - 
a n x 
å ò 
1 
¥ 
p p 
b n x 
å ò 
= 
- 
¥ 
= 
- 
+ 
+ 
= 
1 
0 
cos sen 
sen 
m x 
m x 
sen sen . 
n 
L 
n L 
n 
L 
n L 
l 
L 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
dx 
L 
L 
p p 
Das fórmulas 2, 4 e 5 na Tabela de coeficientes, obtemos 
f (x) sen mpx sen p sen p 
m x 
dx b m x 
L 
= L 
= L 
ò ò - - 
m L m dx Lb 
L 
L 
L 
Portanto, 
b = 1 L 
( ) sen p . (6) 
ò- 
f x m x 
m L dx 
L 
L 
A série trigonométrica (1), cujos coeficientes a0, an, bn são determinados pelas 
equações (3), (5) e (6), respectivamente (com m substituído por n), é chamada 
de expansão em série de Fourier de função f no intervalo – L < x < L. As 
constantes a0, an e bn são os coeficientes de Fourier de f. 
Definição – Séries de Fourier 
A série de Fourier de uma função f(x) definida no intervalo –L < x < L é 
å¥ 
b n x 
a n x 
0 cos sen . 
2 
= 
ö çè 
÷ø 
= + æ + 
1 
( ) 
n 
n L 
n L 
a 
f x p p 
a = 1 òL 
f ( x ) dx 
. 
0 
L 
- 
L 
ò- 
a = 1 L 
( ) cos p . 
f x n x 
n L dx 
L 
L 
b = 1 L 
( ) sen p . 
ò- 
f x n x 
n L dx 
L 
L

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Ger numaleat(1)
Ger numaleat(1)Ger numaleat(1)
Ger numaleat(1)Iago Lira
 
Equações Polinomiais
Equações PolinomiaisEquações Polinomiais
Equações PolinomiaisNanda Freitas
 
Lista de exercícios 2 - Cálculo
Lista de exercícios 2 - CálculoLista de exercícios 2 - Cálculo
Lista de exercícios 2 - CálculoCarlos Campani
 
Progressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaProgressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaGeisla Maia Gomes
 
Transformada de Fourrier
Transformada de FourrierTransformada de Fourrier
Transformada de FourrierJoão Batista
 
Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Carlos Campani
 
Funções e suas propriedades analíticas
Funções e suas propriedades analíticasFunções e suas propriedades analíticas
Funções e suas propriedades analíticasCarlos Campani
 
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃO
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃOFUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃO
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃOCarlos Campani
 
DivisãO De PolinôMios
DivisãO De PolinôMiosDivisãO De PolinôMios
DivisãO De PolinôMiosNaiara Pessoa
 
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)matheus afonso
 
Lista de exercícios 8 - Mat Elem
Lista de exercícios 8 - Mat ElemLista de exercícios 8 - Mat Elem
Lista de exercícios 8 - Mat ElemCarlos Campani
 
Funções, suas propriedades e gráfico
Funções, suas propriedades e gráficoFunções, suas propriedades e gráfico
Funções, suas propriedades e gráficoCarlos Campani
 
Matemática - Progressão Aritmética - www.CentroApoio.com - Vídeo Aula
Matemática - Progressão Aritmética  - www.CentroApoio.com - Vídeo AulaMatemática - Progressão Aritmética  - www.CentroApoio.com - Vídeo Aula
Matemática - Progressão Aritmética - www.CentroApoio.com - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 

La actualidad más candente (20)

Provas pasadas de calculo i
Provas pasadas de calculo iProvas pasadas de calculo i
Provas pasadas de calculo i
 
Ger numaleat(1)
Ger numaleat(1)Ger numaleat(1)
Ger numaleat(1)
 
Iezzi93 109
Iezzi93 109Iezzi93 109
Iezzi93 109
 
ExerCal1 Post SUB
ExerCal1 Post SUBExerCal1 Post SUB
ExerCal1 Post SUB
 
Ms impresso aula05
Ms impresso aula05Ms impresso aula05
Ms impresso aula05
 
Equações Polinomiais
Equações PolinomiaisEquações Polinomiais
Equações Polinomiais
 
Lista de exercícios 2 - Cálculo
Lista de exercícios 2 - CálculoLista de exercícios 2 - Cálculo
Lista de exercícios 2 - Cálculo
 
Funções Elementares
Funções ElementaresFunções Elementares
Funções Elementares
 
Progressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaProgressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométrica
 
Transformada de Fourrier
Transformada de FourrierTransformada de Fourrier
Transformada de Fourrier
 
Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8
 
Aula 07 derivadas parciais. 3
Aula 07    derivadas parciais. 3Aula 07    derivadas parciais. 3
Aula 07 derivadas parciais. 3
 
Funções e suas propriedades analíticas
Funções e suas propriedades analíticasFunções e suas propriedades analíticas
Funções e suas propriedades analíticas
 
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃO
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃOFUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃO
FUNÇÕES: DEFINIÇÃO, DOMÍNIO, IMAGEM E GRÁFICO DE FUNÇÃO
 
DivisãO De PolinôMios
DivisãO De PolinôMiosDivisãO De PolinôMios
DivisãO De PolinôMios
 
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)
2016 matematica-escalonamento-sistemas lineares--_escalonamento (1)
 
Polinômios..
Polinômios..Polinômios..
Polinômios..
 
Lista de exercícios 8 - Mat Elem
Lista de exercícios 8 - Mat ElemLista de exercícios 8 - Mat Elem
Lista de exercícios 8 - Mat Elem
 
Funções, suas propriedades e gráfico
Funções, suas propriedades e gráficoFunções, suas propriedades e gráfico
Funções, suas propriedades e gráfico
 
Matemática - Progressão Aritmética - www.CentroApoio.com - Vídeo Aula
Matemática - Progressão Aritmética  - www.CentroApoio.com - Vídeo AulaMatemática - Progressão Aritmética  - www.CentroApoio.com - Vídeo Aula
Matemática - Progressão Aritmética - www.CentroApoio.com - Vídeo Aula
 

Similar a Sries de taylor e de maclaurin

1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simplesHeron Soares
 
Aula 21: Exercícios
Aula 21: ExercíciosAula 21: Exercícios
Aula 21: ExercíciosAdriano Silva
 
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfEquação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfmikaelg3
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoJADSON SANTOS
 
Progressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaProgressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaGeisla Maia Gomes
 
Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Antonio Carneiro
 
Resumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaResumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaAcir Robson
 
secao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdfsecao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdfmikaelg3
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauguest1c5adb
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauguest1c5adb
 

Similar a Sries de taylor e de maclaurin (20)

1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simples
 
Aula 21: Exercícios
Aula 21: ExercíciosAula 21: Exercícios
Aula 21: Exercícios
 
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfEquação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
 
FunçõEs
FunçõEsFunçõEs
FunçõEs
 
Pa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por MinPa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por Min
 
Pa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por MinPa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por Min
 
Pa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por MinPa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por Min
 
Integral
IntegralIntegral
Integral
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Progressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométricaProgressão aritmética e geométrica
Progressão aritmética e geométrica
 
Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016
 
Resumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaResumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afa
 
secao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdfsecao26_2011_2.pdf
secao26_2011_2.pdf
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrau
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrau
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrau
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
FunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrauFunçõEs Do 1ºGrau
FunçõEs Do 1ºGrau
 

Más de Luciana Costa

Más de Luciana Costa (11)

Caltalogo ferro
Caltalogo ferroCaltalogo ferro
Caltalogo ferro
 
Sapatas
SapatasSapatas
Sapatas
 
Captacao de agua
Captacao de aguaCaptacao de agua
Captacao de agua
 
Memoria calculo pavimentação
Memoria calculo pavimentaçãoMemoria calculo pavimentação
Memoria calculo pavimentação
 
Ms05-resmat
Ms05-resmatMs05-resmat
Ms05-resmat
 
Apostila+1+de+pontes (1)
Apostila+1+de+pontes (1)Apostila+1+de+pontes (1)
Apostila+1+de+pontes (1)
 
Dilatacao linear
Dilatacao linearDilatacao linear
Dilatacao linear
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimo
 
Apostila cad muito boa
Apostila cad muito boaApostila cad muito boa
Apostila cad muito boa
 
Cálculo das calhas
Cálculo das calhasCálculo das calhas
Cálculo das calhas
 
3calculodosesforcosnaslajes
3calculodosesforcosnaslajes3calculodosesforcosnaslajes
3calculodosesforcosnaslajes
 

Último

Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais Privados
Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais PrivadosGestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais Privados
Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais PrivadosGuilhermeLucio9
 
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfAulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfMateusSerraRodrigues1
 
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024Consultoria Acadêmica
 
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024Consultoria Acadêmica
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAMCassio Rodrigo
 
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxAE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxConsultoria Acadêmica
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxjuliocameloUFC
 

Último (7)

Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais Privados
Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais PrivadosGestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais Privados
Gestão de obras e projetos - Associação Nacional de Hospitais Privados
 
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfAulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
 
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
 
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024
AE03 - INFORMATICA INDUSTRIAL UNICESUMAR 51/2024
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
 
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxAE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
 

Sries de taylor e de maclaurin

  • 1. Séries de Taylor e de Maclaurin Definições – Série de Taylor, Série de Maclaurin Seja f uma função com derivadas de todas as ordens em algum intervalo contendo a como um ponto interior. Então, a série de Taylor gerada por f em x = a é ( ) ... ( ) ( ) x a f a f a x a f a x a f a ( ) ... ( ) ! ( ) ( ) ´( )( ) ´´( ) 2! f a ! 2 0 ( ) - = + - + - + + - n + = å¥ n k k k x a n k A série de Maclaurin gerada por f é å¥ = ... (0) (0) ´(0) ´´(0) = + + + + + 0 ( ) 2 ( ) ..., ! 2! (0) ! k n n k k x n x f f x f x f k f a série de Taylor gerada por f em x = 0. Definição – Polinômio de Taylor de Ordem n Seja f uma função com derivadas de ordem k para k = 1, 2, ..., N em algum intervalo contendo a como um ponto interior. Então, para algum inteiro n de 0 a N, o polinômio de Taylor de ordem n gerado por f em x = a é o polinômio P x = f a + f a x - a + f a x -a + + f a - + + - ( ) . n x a f a ( ) ... ( ) ! ( ) ... ( ) ! ( ) ( ) ´( )( ) ´´( ) 2! ( ) ( ) 2 k n k n x a n k Resto de um Polinômio de Taylor Precisamos de uma medida da precisão na aproximação do valor de uma função f(x) por seu polinômio de Taylor Pn(x). Podemos usar a idéia de um resto Rn(x) definido por f (x) P (x) R (x) n n = + O valor absoluto R (x) f (x) P (x) n n = - é chamado de erro associado à aproximação.
  • 2. Teorema de Taylor Se f for derivável até a ordem n + 1 em um intervalo aberto I contendo a, então para cada x em I existe um número c entre x e a tal que f ( x ) f ( a ) f ´( a )( x a ) f ´´( a ) x a f a ( ) n ( ) ( ), ( ) ... ( ) ! 2! ( ) 2 x a R x n n n = + - + - + + - + onde ( 1) R x f c ( ) = ( ) n 1 ( ) . ( 1) + + - + n n x a n Teorema da Estimativa do Resto Se existirem constantes positivas M e r tais que f (n+1) (t) £Mr n+1 para todo t entre a e x, inclusive, então o resto Rn(x) no Teorema de Taylor satisfará a desigualdade . - ( 1)! ( ) 1 1 + £ + + n r x a R x M n n n Se essas condições forem válidas para todo n e todas as outras condições do Teorema de Taylor forem satisfeitas por f, então a série convergirá para f(x). Combinando Séries de Taylor Na interseção dos seus intervalos de convergência, as séries de Taylor podem ser somadas, subtraídas e multiplicadas por constantes e potências de x, e os resultados são novamente séries de Taylor. A série de Taylor para f(x) + g(x) é a soma da série de Taylor para f(x) e a série de Taylor para g(x) porque a enésima derivada de f + g é f(n) + g(n) e assim por diante.
  • 3. Podemos obter a série de Maclaurin para (1 + cos 2x) / 2 substituindo 2x na série de Maclaurin para cos x, adicionando 1 e dividindo o resultado por 2. A série de Maclaurin para sen x + cos x é a soma termo a termo da série para sen x e cos x. Obtemos a série de Maclaurin para x sen x pela multiplicação de todos os termos da série de Maclaurin de sen x por x. Séries de Fourier å¥ b n x a n x 0 cos sen . 2 = ö çè ÷ø = + æ + 1 ( ) n n L n L a f x p p (1) Observe que no intervalo – L < x < L é simétrico em relação à origem. A equação (1) é chamada de série de Fourier de f no intervalo (-L, L). Coeficientes na Expansão em Série de Fourier cos npx 0 = L L 1) ò- dx L sen npx 0 = L L 2) ò- dx L 0, 3) ò- î í ì m ¹ n m x n x L dx = L L m = n L L , cos p cos p sen npx cos m p x 0 = L L 4) ò- dx L L 0, 5) ò- î í ì m ¹ n m x n x l dx = L L m = n L L , sen p sen p Cálculo de a0 Integramos ambos os lados da equação (1) de – L a L e consideramos que as operações para integração e somatória podem ser trocadas entre si para obter dx b n x ¥ ( ) p p (2) dx a n x = + + L L ò ò å ò å ò - 0 cos sen . 2 = - ¥ - - = n L n L n L n L L L dx L L a f x dx 1 1 Para todo inteiro positivo n, as duas últimas integrais do lado direito da equação (2) são zero (fórmulas 1 e 2 na Tabela dos Coeficientes). Portanto,
  • 4. . a x L ò = ò = ù - - 0 0 La ( ) 0 2 2 L dx a f x dx L L L L = - úû Então, obtemos a0: a = 1 L ( ) . 0 ò- L f x dx L Cálculo de am Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por cos(mpx / L) , m > 0, e integramos o resultado de – L a L: dx a m x f x m x p p ò ò 2 ( ) cos - - a n x å ò 1 ¥ p p b n x å ò = - ¥ = - + + = 1 0 cos cos cos m x m x sen cos . n L n L n L n L L L L L dx L L dx L L dx L L p p (4) A primeira integral do lado direito da equação (4) é zero (fórmula 1 na Tabela dos coeficientes). As fórmulas 3 e 4 na Tabela reduzem ainda mais a equação para f (x) cos mpx dx a cos m p x cos m p x . L = L = L ò ò - - m L m dx La L L L Portanto, a = 1 L ( ) cos p . ò- f x m x m L dx L L Cálculo de bm
  • 5. Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por sen(mpx / L) , m > 0, e integramos o resultado de – L a L: dx a m x f x m x p p ò ò 2 ( ) sen - - a n x å ò 1 ¥ p p b n x å ò = - ¥ = - + + = 1 0 cos sen sen m x m x sen sen . n L n L n L n L l L L L dx L L dx L L dx L L p p Das fórmulas 2, 4 e 5 na Tabela de coeficientes, obtemos f (x) sen mpx sen p sen p m x dx b m x L = L = L ò ò - - m L m dx Lb L L L Portanto, b = 1 L ( ) sen p . (6) ò- f x m x m L dx L L A série trigonométrica (1), cujos coeficientes a0, an, bn são determinados pelas equações (3), (5) e (6), respectivamente (com m substituído por n), é chamada de expansão em série de Fourier de função f no intervalo – L < x < L. As constantes a0, an e bn são os coeficientes de Fourier de f. Definição – Séries de Fourier A série de Fourier de uma função f(x) definida no intervalo –L < x < L é å¥ b n x a n x 0 cos sen . 2 = ö çè ÷ø = + æ + 1 ( ) n n L n L a f x p p a = 1 òL f ( x ) dx . 0 L - L ò- a = 1 L ( ) cos p . f x n x n L dx L L b = 1 L ( ) sen p . ò- f x n x n L dx L L
  • 6. Multiplicamos ambos os lados da equação (1) por sen(mpx / L) , m > 0, e integramos o resultado de – L a L: dx a m x f x m x p p ò ò 2 ( ) sen - - a n x å ò 1 ¥ p p b n x å ò = - ¥ = - + + = 1 0 cos sen sen m x m x sen sen . n L n L n L n L l L L L dx L L dx L L dx L L p p Das fórmulas 2, 4 e 5 na Tabela de coeficientes, obtemos f (x) sen mpx sen p sen p m x dx b m x L = L = L ò ò - - m L m dx Lb L L L Portanto, b = 1 L ( ) sen p . (6) ò- f x m x m L dx L L A série trigonométrica (1), cujos coeficientes a0, an, bn são determinados pelas equações (3), (5) e (6), respectivamente (com m substituído por n), é chamada de expansão em série de Fourier de função f no intervalo – L < x < L. As constantes a0, an e bn são os coeficientes de Fourier de f. Definição – Séries de Fourier A série de Fourier de uma função f(x) definida no intervalo –L < x < L é å¥ b n x a n x 0 cos sen . 2 = ö çè ÷ø = + æ + 1 ( ) n n L n L a f x p p a = 1 òL f ( x ) dx . 0 L - L ò- a = 1 L ( ) cos p . f x n x n L dx L L b = 1 L ( ) sen p . ò- f x n x n L dx L L