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UNDIME GOIÁS
Goiânia, 11 de março de 2016
Base Nacional Comum: IMPORTANTE
instrumento para a
redução das desigualdades
educacionais
Raph Gomes Alves
Professor de Química
Conselheiro no Conselho Estadual de Educação de Goiás
Membro do Movimento pela BASE Nacional Comum
O Movimento
O Movimento pela
Base Nacional
ComumGrupo não governamental formado por profissionais
e pesquisadores da educação que desde 2013
atua para facilitar e acelerar a construção
de um currículo nacional de qualidade.
Mobilizar atores
em torno da causa
1
Produzir estudos
e pesquisas para
subsidiar esse debate
2
Envolver os professores
em toda as fases
de elaboração
3
Quem faz parte?
Alex Canziani
Alejandra Velasco
Aléssio Lima
Ana Inoue
Andrea Guida
André Stábile
Angela Dannemann
Anna H. Altenfelder
Anna Penido
Antônio A. Batista
Antonio Ibañez Ruiz
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Lúcia Couto
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Osvaldo T. da Silva
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Patrícia Mota Guedes
Paula Louzano
Paulo Schmidt
Pedro Villares
Apoio institucional:
Abave
Cenpec
Comunidade Educativa Cedac
Fundação Lemann
Fundação Roberto Marinho
Instituto Ayrton Senna
Instituto Inspirare
Instituto Natura
Instituto Unibanco
Todos Pela Educação
Undime
Priscila Cruz
Raimundo Feitosa
Raph Gomes
Raul Henry
Ricardo Henriques
Ricardo Martins
Ricardo P. de Barros
Rodrigo Mendes
Ruben Klein
Simone André
Suely Menezes
Teresa Pontual
Tereza Perez
Thiago Peixoto
Vera Cabral
Principais contribuições
 Articulação para incluir a Base Nacional Comum no Plano Nacional de
Educação
 Proposição de princípios a serem observados na construção da Base
Nacional Comum
 Produção de mais de 25 documentos de referência (pesquisas; estudos
de caso; traduções de documentos internacionais)
 Articulação com atores chave do setor
 Realização de eventos estratégicos para a ampliação do conhecimento
sobre o tema
 Parcerias internacionais para a qualificação técnica do debate
 Realização de leituras críticas do documento
preliminar, com diagnóstico de pontos críticos e
propostas de como melhorar
Por quê consideramos importante?
 É lei
 Equidade
 Reorganização sistêmica
Leituras críticas BNC
Movimento pela Base Nacional Comum
Balanço preliminar – fevereiro/2016
O Movimento comemora o fato de o Brasil ter
superado a fase de discutir se precisa ou não ter
uma Base. Agora, entramos na discussão de que
Base é essa.
A qualidade da Base é inegociável para nós.
Acreditamos que é importante dialogar com o
processo estabelecido. E, ainda que o
Movimento percebe a necessidade de realizar
mudanças significativas, entendemos que é
possível chegar a um documento final de
qualidade, a partir do primeiro rascunho.
que é possível chegar
Portanto, fazemos críticas construtivas e
propostas concretas do que precisa ser
melhorado
Os pontos a seguir são um resumo de todas as
frentes de leitura crítica realizadas pelo Movimento.
Os relatórios completos serão em breve publicados
no nosso site.
Leitura crítica BNC
Pontos de atenção
1. Coerência: falta clareza sobre os princípios norteadores da Base e é preciso ser mais
explícito sobre os critérios usados para fundamentar determinadas escolhas. Há
inconsistências entre o que dizem os textos introdutórios e os objetivos de aprendizagem.
2. Progressão: é necessário mostrar com mais clareza a evolução do grau de
complexidade das habilidades que os alunos devem desenvolver ano a ano. Deve haver
ainda maior coerência no sequenciamento dos objetivos ao longo dos anos e entre as áreas
do conhecimento.
3. Foco no essencial: o documento está muito extenso. É preciso enxugá-lo,
garantindo que realmente foque nas aprendizagens essenciais para todos. Há ainda a
necessidade de ter maior clareza sobre quanto tempo, de fato, os objetivos ocupam (e dar
maior precisão para o debate sobre a divisão 60-40%, que não está clara).
4. Desenvolvimento integral: Apesar de valorizar em sua introdução a
“sociabilidade, curiosidade, atitudes éticas”, entre outras habilidades, a versão preliminar
da BNC não avança nessa direção. A proposta do GT é garantir que o Desenvolvimento
Integral se constitua como o fundamento da proposta formativa da Base Nacional Comum
e, portanto, o elo que integra e para o qual convergem todas as áreas do conhecimento e
seus objetivos de aprendizagem.
5. Ensino Médio: o documento atual não dialoga com iniciativas já em curso nos estados,
que buscam flexibilizar o EM. A expectativa é de que uma revisão da BNC resulte em um
documento mais enxuto e que viabilize percursos diferentes para os alunos, permitindo
escolhas e trilhas diversas – inclusive técnicas e profissionais.
6. Educação Infantil: o documento atribui pouca ênfase a intencionalidade educativa e
acaba deixando muito genérica a compreensão de quais são efetivamente as aprendizagens
presentes em cada um dos objetivos formulados. Somada a essa preocupação, a ausência de
intencionalidades e orientações educativas especificas para as faixas etárias de 0 a 3 anos e
de 3 a 5 anos também não contribui para a atuação do professor. Por fim, destaca-se a
importância de incorporar elementos do desenvolvimento da linguagem oral e escrita desde
a Educação Infantil, criando as bases para o trabalho de alfabetização no ensino
fundamental - além de iniciar também a abordagem de elementos de outras áreas do
conhecimento: científico, matemático, conhecimento de mundo.
7. Alfabetização: foram identificados problemas de rigor, clareza e progressão nos
objetivos de aprendizagem de Língua Portuguesa dos três primeiros anos do ensino
fundamental.
8. Processo: é importante que haja transparência com relação aos prazos, critérios e pessoas
envolvidas no processo de construção da Base e, especialmente, que sua qualidade não seja
arriscada no processo.
Leitura crítica BNC
Pontos de atenção identificados no documento preliminar
Leitura crítica BNC
Pontos de atenção – detalhamento,
exemplos e propostas
Coerência
Por que é importante?
 Deixa claro o
propósito do
documento
 Assegura que os
objetivos gerais da
Base estejam
refletidos nos
objetivos de
aprendizagem
 É um guia para que
os especialistas
responsáveis pela
redação da Base
decidam sobre o que
deve ou não entrar
(facilitando o
enxugamento)
Em outros países, o texto introdutório é organizado
em categorias claras. É possível perceber uma
conexão muito mais direta entre a visão e os
objetivos gerais explicitados na abertura do
documento e os objetivos de aprendizagem descritos
para cada disciplina.
Categorias usadas por diferentes países para apresentar
seus padrões curriculares
Fontes: Canadá: http://www.edu.gov.on.ca/eng/about/excellent.html, Cingapura: http://www.moe.gov.sg/education/desired-outcomes/
Australia: http://www.acara.edu.au/default.asp
Propostas para melhorar a coerência na
BNC
 O documento introdutório da Base Nacional Comum deve explicitar com
clareza as seguintes categorias: Justificativa; Visão; Objetivos gerais; Valores;
Competências chave; Temas integradores.
 Garantir o alinhamento entre os textos introdutórios (objetivos gerais da
Base) e os textos dos campos de experiência (Ed. Infantil), das áreas de
conhecimento e componentes curriculares. Estes textos devem ter uma
estrutura comum a todas as áreas e incluir orientação para os professores
sobre como cada componente se relaciona com os objetivos gerais da Base.
 Garantir que as premissas de alinhamento do documento à legislação
nacional estejam claras e explícitas.
 Incluir glossário para o vocabulário utilizado, deixando mais clara, por
exemplo, a distinção entre Base Nacional Comum e currículo.
 Utilizar, nos textos introdutórios, recursos visuais como gráficos e tabelas
para facilitar compreensão do encadeamento do documento.
Progressão
Por que é importante?
 Uma Base com progressão
bem definida e
consistente garante
desafios apropriados para
cada fase do
desenvolvimento do aluno
e o aprendizado profundo
e contínuo ao longo da
vida escolar
 Ajuda a integrar as
diferentes áreas do
conhecimento, de forma
coerente
Progressão vertical (dentro de cada área)
Exemplos de problemas encontrados na BNC
 Sequenciamento
Em Matemática: O objetivo do 9º ano MTMT9FOA005
(“Determinar a distância entre dois
pontos quaisquer e o ponto médio de um
segmento de reta localizado no plano
cartesiano, sem o uso de fórmulas”) requer
que os estudantes tenham algum conhecimento sobre o Teorema de
Pitágoras. Mas este só é introduzido na Base no 1º ano do Ensino
Médio (MTMT1MOA004).
 
Progressão vertical (dentro de cada área)
Exemplos de problemas encontrados na BNC
 Sequenciamento
Em Língua Portuguesa: vários objetivos de aprendizagem têm
redação muito parecida ou igual de um ano pro outro (
Exemplo:
LILP6FOA003: “Relatar oralmente o
enredo de obras literárias menos
extensas, como contos, lendas,
fábulas, mitos, reconstituindo
coerentemente a sequência narrativa”;
LILP7FOA003: “Relatar oralmente o
enredo de obras literárias mais
extensas, como novelas e romances,
reconstituindo coerentemente a
sequência narrativa”);
Com isso, não há clareza sobre a progressão de aprendizagem
(quando há diferença na redação, como no primeiro exemplo, a
Progressão vertical (dentro de cada área)
Exemplos de problemas encontrados na BNC
Estrutura
Em Ciências: o fato de que cada ano escolar inclui apenas três das seis
unidades de conhecimento previstas significa que cada uma dessas
unidades é vista pelos estudantes de forma muito espaçada. Este grande
intervalo entre o momento em que os alunos veem e reveem uma
determinada unidade pode levar ao esquecimento de assuntos estudados
anteriormente e, portanto, tornar difícil que os alunos consigam adquirir
novos conhecimentos a partir de conhecimentos prévios. Por exemplo, a
unidade do conhecimento “Materiais, Substâncias e Processos” é vista no
1º e no 2º ano e, depois, só é retomada no 5º ano.
Propostas para melhorar a progressão na BNC
 Padronizar os verbos usados na
redação dos objetivos de
aprendizagem, garantindo
desenvolvimento de habilidades
de nível superior para alunos de
todas as idades.
 Incluir indicadores de
complexidade textual em Língua
Portuguesa
 Revisar a progressão horizontal
entre as áreas (se estão
alinhadas as habilidades que
dependem de aprendizagens de
outros componentes
curriculares para serem
desenvolvidas ou as que são
complementares e podem ser
trabalhadas de maneira
coordenada entre as áreas).
Foco no essencial
Por que é importante?
 Para permitir uma implementação efetiva da Base nas salas de aula. A
percepção de professores e especialistas consultados é de que há um
“inchaço” do documento preliminar da BNC, incompatível com a
carga horária disponível nas escolas. O excesso de objetivos de
aprendizagem impede um trabalho aprofundado com aquilo que é
essencial, resultando em um currículo que cobre muitos tópicos, mas
todos eles de forma superficial.
 Ainda há grande confusão em relação à diretriz de que a Base deve
representar 60% dos currículos locais (com 40% de “parte
diversificada” que deverá ser definida pelos sistemas). Para que
estados e municípios possam se apropriar do documento e trabalhar
seus currículos a partir da Base, é fundamental que esse ponto esteja
mais claro.
Exemplos de outros países: Austrália
Fonte: Curriculum Design Paper
http://acara.edu.au/verve/_resources/07_04_Curriculum_Design_Paper_version_3+1_%28June_2012%29.pdf
Exemplos de outros países: Estados Unidos
“Mais enxuto, claro e rigoroso”
“Uma das metas do processo de construção do Common Core foi
produzir padrões curriculares mais enxutos, mais claros e mais rigorosos. É
fundamental que qualquer padrão curricular seja ‘traduzível’ e ‘ensinável’
em sala de aula. Para isso, os padrões devem cobrir apenas os aspectos
considerados críticos para o sucesso dos alunos. Isso significou fazer
escolhas difíceis sobre o que entra no documento; no entanto, essas
escolhas foram muito importantes para garantir que os padrões
efetivamente chegassem nas salas de aula”.
Fonte: Common Core State Standards Initiative Standards-Setting Considerations http://www.corestandards.org/assets/Considerations.pdf
Alfabetização
Principais propostas para a Alfabetização
 Aprimorar a transição entre Educação Infantil e Ensino
Fundamental
Há uma diferença de perspectiva entre o trabalho com a linguagem descrito
para a Educação Infantil e aquele proposto para o Ensino Fundamental. É
preciso, portanto, melhorar a coerência e a integração entre os segmentos,
promovendo que:
os campos de experiências propostos para a Educação Infantil
apresentem relações claras com as áreas do conhecimento consideradas no
Ensino Fundamental e, especialmente, que o desenvolvimento dos
saberes relativos à linguagem oral e escrita, iniciado na Educação
Infantil, conecte-se explicitamente com o ciclo de alfabetização no
Ensino Fundamental; considere-
se, no Ensino Fundamental, os aspectos da visão de infância
priorizada na Educação Infantil; garanta-se a continuidade do percurso das
brincadeiras em todo o primeiro ciclo do Ensino Fundamental.
Principais propostas para a Alfabetização
 Dar maior clareza, relevância e foco aos objetivos de
aprendizagem
As orientações para os professores precisam deixar mais claras as
aprendizagens esperadas, de forma que ele possa melhor compreender o que
terá que fazer e com qual finalidade. Sugestões para isso incluem retirar dos
objetivos de aprendizagem expressões como “entre outros”; reescrever
objetivos que estão formulados como atividades e que estão misturando,
inclusive, distintas metodologias e concepções de ensino e aprendizagem;
Ampliar a variedade de gêneros textuais sugeridos para serem trabalhados
com os alunos e o tempo em que essas aprendizagens são promovidas;
Aprimorar a abordagem à análise linguística, prevendo maior aprofundamento
de questões como revisão e pontuação;
Promover acesso a fontes originais de conhecimento, sem restrição a temas
regionais ou infantilizados.
Principais propostas para a Alfabetização
 Melhorar a progressão:
Eliminar repetições presentes na Base. Ao invés de se repetir o mesmo objetivo
ou apenas explicitá-lo um pouco mais a cada ano, sugere-se complexificá-lo,
ou seja, prever e descrever, para cada ano, uma progressão de aprendizagens.
Criar uma estrutura de continuidade para os objetivos de aprendizagem
considerando, por exemplo, os níveis de complexidade dos textos a cada ano
da escolaridade. Uma sugestão neste sentido é disponibilizar um documento
de apoio, com um quadro que apresente e distribua os gêneros textuais a cada
ano, incluindo orientações ao professor relativas aos critérios de seleção de
textos.
Créditos
Colaboraram com as discussões temáticas as seguintes
pessoas e organizações:
Coerência
Ana Inoue, Eliane Aguiar, Guiomar Namo de Mello, Luis Carlos Menezes, Maria Inês Fini,
Patrícia Diaz, Tereza Perez, Vera Cabral.
Elaboração do relatório: Dave Peck, Michaela Horvathova e Vera Cabral.
Desenvolvimento Integral
André Stábile, Aprendiz, Asec, Avante, CEDAC, Cenpec, Centro de Referências em Educação
Integral, Eleva Educação, Escola Teia Multicultural, Fundação Itaú Social, Fundação SM,
Instituto Ayrton Senna, ICE, Insper, Instituto C&A, Instituto Inspirare, Instituto Natura,
Instituto Paulo Montenegro, Instituto Rodrigo Mendes, Instituto Unibanco, Mathema,
MindLab, SBPC, SEDUC-RJ, Universidade Federal do Sul da Bahia, USP, Vila Educação.
Elaboração do relatório: Centro de Referências em Educação Integral, Instituto Ayrton
Senna e Instituto Inspirare.
Educação Infantil
Beatriz Ferraz, CEDAC, CENPEC, Escola da Vila, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal,
Laboratório de Educação, Todos Pela Educação
Elaboração do relatório: Ana Claudia Rocha, Beatriz Ferraz, Maria Esther Soub, Patrícia
Sampaio e Elisângela Fernandes.
Alfabetização
Anna Helena Altenfelder, Antonio Batista, Laboratório de Educação, Magda Soares,
Telma Weisz
Elaboração do relatório: Ana Claudia Rocha, Maria Esther Soub, Patrícia Sampaio e
Elisângela Fernandes.
Ensino Médio
Claudio de Moura Castro, Consed, Fundação Lemann, Instituto Natura, Instituto Ayrton
Senna, Instituto Unibanco, Itaú BBA, Todos Pela Educação, Maria Helena Guimarães de
Castro, Mariza Abreu, Mozart Ramos, Paula Louzano, Pilar Lacerda, Ricardo Martins,
Simon Schwartzman.
Liderança do GT: Instituto Unibanco e Itaú BBA.
A sistematização das principais recomendações surgidas nas discussões temáticas foi
feita pelo Movimento pela Base Nacional Comum.
Obrigado!
raph.educacao@gmail.com
Para maiores informações:
www.movimentopelabase.or
g.br

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BNC: Uma análise crítica

  • 1. UNDIME GOIÁS Goiânia, 11 de março de 2016
  • 2. Base Nacional Comum: IMPORTANTE instrumento para a redução das desigualdades educacionais Raph Gomes Alves Professor de Química Conselheiro no Conselho Estadual de Educação de Goiás Membro do Movimento pela BASE Nacional Comum
  • 4. O Movimento pela Base Nacional ComumGrupo não governamental formado por profissionais e pesquisadores da educação que desde 2013 atua para facilitar e acelerar a construção de um currículo nacional de qualidade. Mobilizar atores em torno da causa 1 Produzir estudos e pesquisas para subsidiar esse debate 2 Envolver os professores em toda as fases de elaboração 3
  • 5. Quem faz parte? Alex Canziani Alejandra Velasco Aléssio Lima Ana Inoue Andrea Guida André Stábile Angela Dannemann Anna H. Altenfelder Anna Penido Antônio A. Batista Antonio Ibañez Ruiz Artur Bruno Beatriz Cardoso Beatriz Ferraz Carmem Neves César Callegari Cleuza Repulho David Saad Denis Mizne Dianne Mello Dorinha Rezende Eduardo Deschamps Egon Rangel Fábio Meirelles Francisco Cordão Frederico Amâncio Guiomar N. de Mello Isabel Cristina Santana Joane Vilela João Roberto Costa José Fernandes de Lima Kátia Smole Lúcia Couto Lucila Ricci Luiz Carlos Menezes Magda Soares Maria do Pilar Lacerda Maria H. de Castro Maria Inês Fini Mário Jorge Carneiro Mariza Abreu Miguel Thompson Mirela Carvalho Mônica Pinto Mozart N. Ramos Naércio Menezes Nilma Fontanive Osvaldo T. da Silva Patrícia Diaz Patrícia Mota Guedes Paula Louzano Paulo Schmidt Pedro Villares Apoio institucional: Abave Cenpec Comunidade Educativa Cedac Fundação Lemann Fundação Roberto Marinho Instituto Ayrton Senna Instituto Inspirare Instituto Natura Instituto Unibanco Todos Pela Educação Undime Priscila Cruz Raimundo Feitosa Raph Gomes Raul Henry Ricardo Henriques Ricardo Martins Ricardo P. de Barros Rodrigo Mendes Ruben Klein Simone André Suely Menezes Teresa Pontual Tereza Perez Thiago Peixoto Vera Cabral
  • 6. Principais contribuições  Articulação para incluir a Base Nacional Comum no Plano Nacional de Educação  Proposição de princípios a serem observados na construção da Base Nacional Comum  Produção de mais de 25 documentos de referência (pesquisas; estudos de caso; traduções de documentos internacionais)  Articulação com atores chave do setor  Realização de eventos estratégicos para a ampliação do conhecimento sobre o tema  Parcerias internacionais para a qualificação técnica do debate  Realização de leituras críticas do documento preliminar, com diagnóstico de pontos críticos e propostas de como melhorar
  • 7. Por quê consideramos importante?  É lei  Equidade  Reorganização sistêmica
  • 8. Leituras críticas BNC Movimento pela Base Nacional Comum Balanço preliminar – fevereiro/2016
  • 9. O Movimento comemora o fato de o Brasil ter superado a fase de discutir se precisa ou não ter uma Base. Agora, entramos na discussão de que Base é essa.
  • 10. A qualidade da Base é inegociável para nós.
  • 11. Acreditamos que é importante dialogar com o processo estabelecido. E, ainda que o Movimento percebe a necessidade de realizar mudanças significativas, entendemos que é possível chegar a um documento final de qualidade, a partir do primeiro rascunho. que é possível chegar
  • 12. Portanto, fazemos críticas construtivas e propostas concretas do que precisa ser melhorado
  • 13. Os pontos a seguir são um resumo de todas as frentes de leitura crítica realizadas pelo Movimento. Os relatórios completos serão em breve publicados no nosso site.
  • 14. Leitura crítica BNC Pontos de atenção 1. Coerência: falta clareza sobre os princípios norteadores da Base e é preciso ser mais explícito sobre os critérios usados para fundamentar determinadas escolhas. Há inconsistências entre o que dizem os textos introdutórios e os objetivos de aprendizagem. 2. Progressão: é necessário mostrar com mais clareza a evolução do grau de complexidade das habilidades que os alunos devem desenvolver ano a ano. Deve haver ainda maior coerência no sequenciamento dos objetivos ao longo dos anos e entre as áreas do conhecimento. 3. Foco no essencial: o documento está muito extenso. É preciso enxugá-lo, garantindo que realmente foque nas aprendizagens essenciais para todos. Há ainda a necessidade de ter maior clareza sobre quanto tempo, de fato, os objetivos ocupam (e dar maior precisão para o debate sobre a divisão 60-40%, que não está clara). 4. Desenvolvimento integral: Apesar de valorizar em sua introdução a “sociabilidade, curiosidade, atitudes éticas”, entre outras habilidades, a versão preliminar da BNC não avança nessa direção. A proposta do GT é garantir que o Desenvolvimento Integral se constitua como o fundamento da proposta formativa da Base Nacional Comum e, portanto, o elo que integra e para o qual convergem todas as áreas do conhecimento e seus objetivos de aprendizagem.
  • 15. 5. Ensino Médio: o documento atual não dialoga com iniciativas já em curso nos estados, que buscam flexibilizar o EM. A expectativa é de que uma revisão da BNC resulte em um documento mais enxuto e que viabilize percursos diferentes para os alunos, permitindo escolhas e trilhas diversas – inclusive técnicas e profissionais. 6. Educação Infantil: o documento atribui pouca ênfase a intencionalidade educativa e acaba deixando muito genérica a compreensão de quais são efetivamente as aprendizagens presentes em cada um dos objetivos formulados. Somada a essa preocupação, a ausência de intencionalidades e orientações educativas especificas para as faixas etárias de 0 a 3 anos e de 3 a 5 anos também não contribui para a atuação do professor. Por fim, destaca-se a importância de incorporar elementos do desenvolvimento da linguagem oral e escrita desde a Educação Infantil, criando as bases para o trabalho de alfabetização no ensino fundamental - além de iniciar também a abordagem de elementos de outras áreas do conhecimento: científico, matemático, conhecimento de mundo. 7. Alfabetização: foram identificados problemas de rigor, clareza e progressão nos objetivos de aprendizagem de Língua Portuguesa dos três primeiros anos do ensino fundamental. 8. Processo: é importante que haja transparência com relação aos prazos, critérios e pessoas envolvidas no processo de construção da Base e, especialmente, que sua qualidade não seja arriscada no processo. Leitura crítica BNC Pontos de atenção identificados no documento preliminar
  • 16. Leitura crítica BNC Pontos de atenção – detalhamento, exemplos e propostas
  • 18. Por que é importante?  Deixa claro o propósito do documento  Assegura que os objetivos gerais da Base estejam refletidos nos objetivos de aprendizagem  É um guia para que os especialistas responsáveis pela redação da Base decidam sobre o que deve ou não entrar (facilitando o enxugamento)
  • 19. Em outros países, o texto introdutório é organizado em categorias claras. É possível perceber uma conexão muito mais direta entre a visão e os objetivos gerais explicitados na abertura do documento e os objetivos de aprendizagem descritos para cada disciplina.
  • 20. Categorias usadas por diferentes países para apresentar seus padrões curriculares Fontes: Canadá: http://www.edu.gov.on.ca/eng/about/excellent.html, Cingapura: http://www.moe.gov.sg/education/desired-outcomes/ Australia: http://www.acara.edu.au/default.asp
  • 21. Propostas para melhorar a coerência na BNC  O documento introdutório da Base Nacional Comum deve explicitar com clareza as seguintes categorias: Justificativa; Visão; Objetivos gerais; Valores; Competências chave; Temas integradores.  Garantir o alinhamento entre os textos introdutórios (objetivos gerais da Base) e os textos dos campos de experiência (Ed. Infantil), das áreas de conhecimento e componentes curriculares. Estes textos devem ter uma estrutura comum a todas as áreas e incluir orientação para os professores sobre como cada componente se relaciona com os objetivos gerais da Base.  Garantir que as premissas de alinhamento do documento à legislação nacional estejam claras e explícitas.  Incluir glossário para o vocabulário utilizado, deixando mais clara, por exemplo, a distinção entre Base Nacional Comum e currículo.  Utilizar, nos textos introdutórios, recursos visuais como gráficos e tabelas para facilitar compreensão do encadeamento do documento.
  • 23. Por que é importante?  Uma Base com progressão bem definida e consistente garante desafios apropriados para cada fase do desenvolvimento do aluno e o aprendizado profundo e contínuo ao longo da vida escolar  Ajuda a integrar as diferentes áreas do conhecimento, de forma coerente
  • 24. Progressão vertical (dentro de cada área) Exemplos de problemas encontrados na BNC  Sequenciamento Em Matemática: O objetivo do 9º ano MTMT9FOA005 (“Determinar a distância entre dois pontos quaisquer e o ponto médio de um segmento de reta localizado no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas”) requer que os estudantes tenham algum conhecimento sobre o Teorema de Pitágoras. Mas este só é introduzido na Base no 1º ano do Ensino Médio (MTMT1MOA004).  
  • 25. Progressão vertical (dentro de cada área) Exemplos de problemas encontrados na BNC  Sequenciamento Em Língua Portuguesa: vários objetivos de aprendizagem têm redação muito parecida ou igual de um ano pro outro ( Exemplo: LILP6FOA003: “Relatar oralmente o enredo de obras literárias menos extensas, como contos, lendas, fábulas, mitos, reconstituindo coerentemente a sequência narrativa”; LILP7FOA003: “Relatar oralmente o enredo de obras literárias mais extensas, como novelas e romances, reconstituindo coerentemente a sequência narrativa”); Com isso, não há clareza sobre a progressão de aprendizagem (quando há diferença na redação, como no primeiro exemplo, a
  • 26. Progressão vertical (dentro de cada área) Exemplos de problemas encontrados na BNC Estrutura Em Ciências: o fato de que cada ano escolar inclui apenas três das seis unidades de conhecimento previstas significa que cada uma dessas unidades é vista pelos estudantes de forma muito espaçada. Este grande intervalo entre o momento em que os alunos veem e reveem uma determinada unidade pode levar ao esquecimento de assuntos estudados anteriormente e, portanto, tornar difícil que os alunos consigam adquirir novos conhecimentos a partir de conhecimentos prévios. Por exemplo, a unidade do conhecimento “Materiais, Substâncias e Processos” é vista no 1º e no 2º ano e, depois, só é retomada no 5º ano.
  • 27. Propostas para melhorar a progressão na BNC  Padronizar os verbos usados na redação dos objetivos de aprendizagem, garantindo desenvolvimento de habilidades de nível superior para alunos de todas as idades.  Incluir indicadores de complexidade textual em Língua Portuguesa  Revisar a progressão horizontal entre as áreas (se estão alinhadas as habilidades que dependem de aprendizagens de outros componentes curriculares para serem desenvolvidas ou as que são complementares e podem ser trabalhadas de maneira coordenada entre as áreas).
  • 29. Por que é importante?  Para permitir uma implementação efetiva da Base nas salas de aula. A percepção de professores e especialistas consultados é de que há um “inchaço” do documento preliminar da BNC, incompatível com a carga horária disponível nas escolas. O excesso de objetivos de aprendizagem impede um trabalho aprofundado com aquilo que é essencial, resultando em um currículo que cobre muitos tópicos, mas todos eles de forma superficial.  Ainda há grande confusão em relação à diretriz de que a Base deve representar 60% dos currículos locais (com 40% de “parte diversificada” que deverá ser definida pelos sistemas). Para que estados e municípios possam se apropriar do documento e trabalhar seus currículos a partir da Base, é fundamental que esse ponto esteja mais claro.
  • 30. Exemplos de outros países: Austrália Fonte: Curriculum Design Paper http://acara.edu.au/verve/_resources/07_04_Curriculum_Design_Paper_version_3+1_%28June_2012%29.pdf
  • 31. Exemplos de outros países: Estados Unidos “Mais enxuto, claro e rigoroso” “Uma das metas do processo de construção do Common Core foi produzir padrões curriculares mais enxutos, mais claros e mais rigorosos. É fundamental que qualquer padrão curricular seja ‘traduzível’ e ‘ensinável’ em sala de aula. Para isso, os padrões devem cobrir apenas os aspectos considerados críticos para o sucesso dos alunos. Isso significou fazer escolhas difíceis sobre o que entra no documento; no entanto, essas escolhas foram muito importantes para garantir que os padrões efetivamente chegassem nas salas de aula”. Fonte: Common Core State Standards Initiative Standards-Setting Considerations http://www.corestandards.org/assets/Considerations.pdf
  • 33. Principais propostas para a Alfabetização  Aprimorar a transição entre Educação Infantil e Ensino Fundamental Há uma diferença de perspectiva entre o trabalho com a linguagem descrito para a Educação Infantil e aquele proposto para o Ensino Fundamental. É preciso, portanto, melhorar a coerência e a integração entre os segmentos, promovendo que: os campos de experiências propostos para a Educação Infantil apresentem relações claras com as áreas do conhecimento consideradas no Ensino Fundamental e, especialmente, que o desenvolvimento dos saberes relativos à linguagem oral e escrita, iniciado na Educação Infantil, conecte-se explicitamente com o ciclo de alfabetização no Ensino Fundamental; considere- se, no Ensino Fundamental, os aspectos da visão de infância priorizada na Educação Infantil; garanta-se a continuidade do percurso das brincadeiras em todo o primeiro ciclo do Ensino Fundamental.
  • 34. Principais propostas para a Alfabetização  Dar maior clareza, relevância e foco aos objetivos de aprendizagem As orientações para os professores precisam deixar mais claras as aprendizagens esperadas, de forma que ele possa melhor compreender o que terá que fazer e com qual finalidade. Sugestões para isso incluem retirar dos objetivos de aprendizagem expressões como “entre outros”; reescrever objetivos que estão formulados como atividades e que estão misturando, inclusive, distintas metodologias e concepções de ensino e aprendizagem; Ampliar a variedade de gêneros textuais sugeridos para serem trabalhados com os alunos e o tempo em que essas aprendizagens são promovidas; Aprimorar a abordagem à análise linguística, prevendo maior aprofundamento de questões como revisão e pontuação; Promover acesso a fontes originais de conhecimento, sem restrição a temas regionais ou infantilizados.
  • 35. Principais propostas para a Alfabetização  Melhorar a progressão: Eliminar repetições presentes na Base. Ao invés de se repetir o mesmo objetivo ou apenas explicitá-lo um pouco mais a cada ano, sugere-se complexificá-lo, ou seja, prever e descrever, para cada ano, uma progressão de aprendizagens. Criar uma estrutura de continuidade para os objetivos de aprendizagem considerando, por exemplo, os níveis de complexidade dos textos a cada ano da escolaridade. Uma sugestão neste sentido é disponibilizar um documento de apoio, com um quadro que apresente e distribua os gêneros textuais a cada ano, incluindo orientações ao professor relativas aos critérios de seleção de textos.
  • 37. Colaboraram com as discussões temáticas as seguintes pessoas e organizações: Coerência Ana Inoue, Eliane Aguiar, Guiomar Namo de Mello, Luis Carlos Menezes, Maria Inês Fini, Patrícia Diaz, Tereza Perez, Vera Cabral. Elaboração do relatório: Dave Peck, Michaela Horvathova e Vera Cabral. Desenvolvimento Integral André Stábile, Aprendiz, Asec, Avante, CEDAC, Cenpec, Centro de Referências em Educação Integral, Eleva Educação, Escola Teia Multicultural, Fundação Itaú Social, Fundação SM, Instituto Ayrton Senna, ICE, Insper, Instituto C&A, Instituto Inspirare, Instituto Natura, Instituto Paulo Montenegro, Instituto Rodrigo Mendes, Instituto Unibanco, Mathema, MindLab, SBPC, SEDUC-RJ, Universidade Federal do Sul da Bahia, USP, Vila Educação. Elaboração do relatório: Centro de Referências em Educação Integral, Instituto Ayrton Senna e Instituto Inspirare.
  • 38. Educação Infantil Beatriz Ferraz, CEDAC, CENPEC, Escola da Vila, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Laboratório de Educação, Todos Pela Educação Elaboração do relatório: Ana Claudia Rocha, Beatriz Ferraz, Maria Esther Soub, Patrícia Sampaio e Elisângela Fernandes. Alfabetização Anna Helena Altenfelder, Antonio Batista, Laboratório de Educação, Magda Soares, Telma Weisz Elaboração do relatório: Ana Claudia Rocha, Maria Esther Soub, Patrícia Sampaio e Elisângela Fernandes. Ensino Médio Claudio de Moura Castro, Consed, Fundação Lemann, Instituto Natura, Instituto Ayrton Senna, Instituto Unibanco, Itaú BBA, Todos Pela Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, Mariza Abreu, Mozart Ramos, Paula Louzano, Pilar Lacerda, Ricardo Martins, Simon Schwartzman. Liderança do GT: Instituto Unibanco e Itaú BBA. A sistematização das principais recomendações surgidas nas discussões temáticas foi feita pelo Movimento pela Base Nacional Comum.