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Manoel Neves
provas do vestibular resolvidas e comentadas
UFOP-2009/2
A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO
Luiz Flávio Borges D’Urso
O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte-
americana Terri Schiavo, recentemente – depois de 15 anos em estado
vegetativo persistente –, reabriu as discussões planetárias sobre o
polêmico tema da eutanásia. O caso conquistou repercussão sem
paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a decisão do
marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os
que acreditavam, como a família de Terri, na chance de uma remota
recuperação. [...]
tema: eutanásia [problematização]
locutor: terceira pessoa
estratégias: apresenta assunto
Muito praticada na antiguidade, por povos primitivos, a eutanásia até
hoje encontra seus simpatizantes que, frequentemente, têm coragem
de praticá-la, mas, muito raramente, de defendê-la publicamente ou
apontar seus benefícios de forma a convencer a opinião pública,
como aconteceu no caso Schiavo. A palavra eutanásia deriva de eu,
que significa bem, e thanatos, que é morte, significando boa morte,
morte doce, morte sem dor nem sofrimento. As modalidades da
eutanásia são três: a libertadora, a piedosa e a morte econômica ou
eugênica.
eutanásia: eutanásia
locutor: terceira pessoa
estratégias: fato-exemplo, etimológica
estratégias: especificação, argumentação
A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO
Luiz Flávio Borges D’Urso
Na forma libertadora, o enfermo incurável pede que se lhe abrevie a
dolorosa agonia, com uma morte calma, indolor. Já na forma piedosa,
o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal
que provoca sofrimento agudo, [...] seu médico ou seu familiar,
movido por piedade, o liberta, provocando a antecipação de sua hora
fatal. Quanto à forma eugênica, trata-se da eliminação daqueles seres
apsíquicos e associais absolutos, disgenéticos, monstros de
nascimento, idiotas graves, loucos incuráveis e outros. Essa
modalidade está presente na lembrança histórica das atrocidades dos
nazistas, contra judeus e outras minorias, em prol da apuração da raça
ariana.
tema: eutanásia
locutor: terceira pessoa
estratégias: exposição de tipologias
[libertadora, piedosa e eugênica]
A eutanásia no Brasil é crime, trata-se de homicídio doloso que, em
face da motivação do agente, poderia ser alçado à condição de
privilegiado, apenas com a redução da pena. Laborou com acerto o
legislador penal brasileiro, não facultando a possibilidade da eutanásia.
Ocorre, todavia, que na prática a situação é bem diferente, pois
envolve, além do aspecto legal, o aspecto médico, sociológico,
religioso, antropológico, entre outros.
tema: eutanásia
locutor: terceira pessoa
estratégias: argumentação simples
estratégias: confronto
A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO
Luiz Flávio Borges D’Urso
Por esses problemas é que a eutanásia, embora sendo crime, é
praticada impunemente no Brasil. Relatos de pessoas que aplicaram a
eutanásia em parentes somam-se a relatos de médicos que a
praticaram, sempre todos imbuídos do espírito da “piedade”. Ora,
não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da
eutanásia não é a piedade ou a compaixão, mas sim o propósito
mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia.
Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são
capazes do golpe fatal eutanásico, pois o alívio que se busca não é o
do enfermo, mas sim o próprio; que ficará livre do “fardo” que se
encontra obrigado a “carregar”.
tema: eutanásia
locutor: terceira/primeira pessoa
estratégias: argumentação simples
expõe+amplia [não prova]
Isto se aplica aos familiares, amigos, médicos, advogados, sociólogos,
enfim, a todos aqueles que já pensaram ou defenderam a prática desse
crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus antepassados
bárbaros e primitivos. A falsidade no enfoque desse assunto salta aos
olhos, quando nos deparamos a casos concretos envolvendo
interesses mundanos, quer de natureza conjugal ou de sucessão
patrimonial. [...]
tema: eutanásia
locutor: terceira pessoa
estratégias: argumentação simples
A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO
Luiz Flávio Borges D’Urso
A vida é nosso bem maior, dádiva de Deus. Não pode ser suprimida
por decisão de um médico ou de um familiar, qualquer que seja a
circunstância, pois o que é incurável hoje amanhã poderá não sê-lo e
uma anomalia irreversível poderá ser reversível na próxima semana.
Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio
que esta mesma sociedade não aceita que se disponha da vida de um
inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus parentes.
Enquanto for crime a eutanásia, sua prática deve ser punida
exemplarmente.
tema: eutanásia
locutor: terceira/primeira pessoa
estratégias: senso comum, causa-conseq.
(Disponível em: <http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2005/81/>. Acesso em: 21 fev. 09. Texto adaptado)
A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO
Luiz Flávio Borges D’Urso
tema
eutanásia
tese
com base no senso comum e na tradição [católica] brasileira, o locutor critica a eutanásia
locutor
terceira/primeira pessoa
linguagem
senso comum, causa e consequência
tipo e gênero
tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião]
UFOP 2009/2
questão 01
Em relação ao título do texto, é correto afirmar:
Mostra-se restrito em relação ao que é tratado, já que a discussão apresentada vai além do caráter
jurídico da eutanásia.
Limita a discussão à esfera nacional, uma vez que vincula os exemplos de outros países à legislação
brasileira.
Orienta a leitura do texto, uma vez que delimita o assunto, trazendo apenas o que será abordado
pelo autor.
Resume a principal linha de abordagem do texto, direcionando para uma leitura mais atenta do
quarto parágrafo.
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 01
O título “A eutanásia no direito brasileiro” apresenta o tema e o ângulo pelo qual será analisado.
O texto, entretanto, parte de considerações morais e do senso comum para apresentar a perspectiva pela
qual o locutor vê a eutanásia. Assinale, pois, a alternativa “a”, na medida em que a argumentação
usada pelo autor não se restringe ao aspecto jurídico. Como o que gera a discussão ocorreu nos
EUA, não se pode dizer que o assunto fica limitado à esfera nacional. A alternativa “c” contradiz a
“a”. No primeiro parágrafo, não há referência alguma ao direito brasileiro.
UFOP 2009/2
questão 02
Assinale a alternativa que traduz o estatuto da eutanásia no direito brasileiro, segundo o autor.
Nas sociedades primitivas, a eutanásia era uma prática legal, podendo vir a sê-lo na sociedade
contemporânea.
Na sociedade brasileira, dependendo da motivação do praticante da eutanásia, a pena pode ser
reduzida.
A eutanásia é uma prática dolosa na sociedade brasileira, e seus praticantes são exemplarmente
punidos.
Apenas a eutanásia piedosa tem um aparato legal em nossa sociedade, porque sua prática pode
aliviar o sofrimento de um incapaz.
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 02
No Brasil, a eutanásia é uma prática dolosa, passível de punição. Dependendo da motivação,
entretanto, a pena pode ser reduzida, como se lê nos parágrafos 4 e 5. Marque-se, pois, a alternativa
“b”.
UFOP 2009/2
questão 03
A partir da compreensão global do texto, assinale a alternativa correta.
Os familiares que se posicionam favoravelmente à eutanásia o fazem unicamente por interesses
mundanos.
Os simpatizantes da eutanásia nem sempre tentam convencer a opinião pública sobre seus
benefícios.
Os povos antigos são considerados pelo autor como bárbaros e primitivos por praticarem a
eutanásia.
Os sociólogos e advogados que defendem a eutanásia, para o autor, não são movidos por propósitos
mórbidos e egoísticos.
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 03
Assinale-se a alternativa “b”, pois, de acordo com o locutor, os defensores da eutanásia nem sempre
buscam convencer a opinião pública acerca dos benefícios da prática. Apesar de, segundo o autor, os
defensores da morte sem sofrimento agem de acordo com seu egoísmo, ele afirma que, para
defender a boa morte, parentes e médicos se dizem imbuídos de um espírito piedoso. Não se
assinale, pois, a alternativa “a”. O locutor não fala que os povos primitivos são bárbaros devido ao
fato de usarem a eutanásia. No penúltimo parágrafo, entretanto, ao falar do uso atual da eutanásia, o
locutor compara os homens do presente aos do passado, e chama seus contemporâneos de bárbaros e
primitivos. Não se marque, pois, a alternativa “c”. O que move sociólogos e advogados, de acordo
com o autor, é, sim, o interesse egoísta e a partilha dos bens. Não se marque, pois, a letra “d”.
UFOP 2009/2
questão 04
Marque a opção em que o recurso argumentativo empregado por Luiz Flávio Borges D’Urso NÃO
está corretamente ilustrado.
“A vida é nosso bem maior, dádiva de Deus. Não pode ser suprimida por decisão de um médico ou
de um familiar [...].” (sétimo parágrafo) (argumentação baseada no consenso)
“Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio que esta mesma sociedade não
aceita que se disponha da vida de um inocente [...].” (sétimo parágrafo) (argumentação baseada no
raciocínio lógico)
“O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo [...] reabriu
as discussões planetárias sobre o polêmico tema da eutanásia.” (primeiro parágrafo) (argumentação
baseada no exemplo)
“Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são capazes do golpe fatal eutanásico,
pois o alívio que se busca não é o do enfermo, mas sim o próprio.” (quinto parágrafo)
(argumentação baseada em prova concreta)
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 04
Não há, no excerto citado na alternativa “d”, prova concreta alguma, mas apenas uma hipótese
levantada pelo locutor.
UFOP 2009/2
questão 05
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que a palavra ou expressão destacada não traduz
uma avaliação do autor em relação ao tema tratado.
“Laborou com acerto o legislador penal brasileiro, não facultando a possibilidade da
eutanásia.” (quarto parágrafo)
“O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo,
recentemente – depois de 15 anos em estado vegetativo persistente –, reabriu as discussões
planetárias sobre o polêmico tema da eutanásia.” (linhas 1 a 3)
“Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são capazes do golpe fatal
eutanásico [...].” (quinto parágrafo)
“Ora, não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da eutanásia não é a piedade ou a
compaixão, mas sim o propósito mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor
alheia.” (quinto parágrafo)
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 05
Esta questão aborda os efeitos argumentativos dos modalizadores. Não há modalização [opinião] na
palavra angústia. Assinale, pois, a alternativa “c”.
UFOP 2009/2
INSTRUÇÃO
Releia o fragmento transcrito a seguir.
O caso conquistou repercussão sem paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a decisão do
marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os que acreditavam, como a
família de Terri, na chance de uma remota recuperação.
UFOP 2009/2
questão 06
Sobre essa passagem, é correto afirmar:
O marido de Terri não é considerado um dos membros da família dela, embora não haja referência a
esses membros.
O uso da expressão “o caso” fere a coesão do texto, já que se emprega uma expressão de sentido
vago para algo ainda não tratado.
A expressão “sem paralelos” pode ser substituída, no contexto, pela palavra “infindável”.
O emprego do adjetivo “remota” para caracterizar a recuperação de Terri já indica que tal
recuperação é um fato impossível.
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 06
Quando o locutor fala que o caso da eutanásia da norte-americana Terri Schiavo pôs de um lado o
marido e de outro a família, ele está considerando que o marido não faça parte da família. Atente-se
ainda para o fato de que ele se refere vagamente à instituição família, não aludindo especificamente a
nenhum membro dela. O caso referido no primeiro parágrafo é, sem dúvida, a eutanásia de Terri
Schiavo. Não se assinale, pois, a alternativa “b”. A expressão sem paralelos significa que nunca antes
houve algo parecido. Eis o motivo por que não se deve assinalar a alternativa “c”. O adjetivo remota
indica uma probabilidade e não algo certo, impossível de acontecer. Assinale-se, pois, a alternativa “a”.
UFOP 2009/2
questão 07
Nos trechos apresentados, a palavra em destaque introduz uma idéia que foi explicitada ao final da
alternativa. Assinale a opção em que a idéia dada está INCORRETA em relação ao que a palavra
apresenta no texto.
“Isto se aplica aos familiares, amigos, médicos, advogados, sociólogos, enfim, a todos aqueles que já
pensaram ou defenderam a prática desse crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus
antepassados bárbaros e primitivos.” (sexto parágrafo) (resumo)
“Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio que esta mesma sociedade não
aceita que se disponha da vida de um inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus
parentes.” (sétimo parágrafo) (argumento conclusivo)
“Já na forma piedosa, o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal que
provoca sofrimento agudo, [...] seu médico ou seu familiar, movido por piedade, o liberta,
provocando a antecipação de sua hora fatal.” (terceiro parágrafo) (oposição)
“Ora, não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da eutanásia não é a piedade ou a
compaixão, mas sim o propósito mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor
alheia.” (quinto parágrafo) (alternância)
SOLUÇÃO COMENTADA
questão 07
A conjunção ora se liga semanticamente ao articulador pois para indicar conclusão. Assinale-se, pois,
a alternativa “d”.

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Prova de Língua Portuguesa da UFOP-2009/2 resolvida e comentada

  • 1. Manoel Neves provas do vestibular resolvidas e comentadas UFOP-2009/2
  • 2. A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO Luiz Flávio Borges D’Urso O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte- americana Terri Schiavo, recentemente – depois de 15 anos em estado vegetativo persistente –, reabriu as discussões planetárias sobre o polêmico tema da eutanásia. O caso conquistou repercussão sem paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a decisão do marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os que acreditavam, como a família de Terri, na chance de uma remota recuperação. [...] tema: eutanásia [problematização] locutor: terceira pessoa estratégias: apresenta assunto Muito praticada na antiguidade, por povos primitivos, a eutanásia até hoje encontra seus simpatizantes que, frequentemente, têm coragem de praticá-la, mas, muito raramente, de defendê-la publicamente ou apontar seus benefícios de forma a convencer a opinião pública, como aconteceu no caso Schiavo. A palavra eutanásia deriva de eu, que significa bem, e thanatos, que é morte, significando boa morte, morte doce, morte sem dor nem sofrimento. As modalidades da eutanásia são três: a libertadora, a piedosa e a morte econômica ou eugênica. eutanásia: eutanásia locutor: terceira pessoa estratégias: fato-exemplo, etimológica estratégias: especificação, argumentação
  • 3. A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO Luiz Flávio Borges D’Urso Na forma libertadora, o enfermo incurável pede que se lhe abrevie a dolorosa agonia, com uma morte calma, indolor. Já na forma piedosa, o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal que provoca sofrimento agudo, [...] seu médico ou seu familiar, movido por piedade, o liberta, provocando a antecipação de sua hora fatal. Quanto à forma eugênica, trata-se da eliminação daqueles seres apsíquicos e associais absolutos, disgenéticos, monstros de nascimento, idiotas graves, loucos incuráveis e outros. Essa modalidade está presente na lembrança histórica das atrocidades dos nazistas, contra judeus e outras minorias, em prol da apuração da raça ariana. tema: eutanásia locutor: terceira pessoa estratégias: exposição de tipologias [libertadora, piedosa e eugênica] A eutanásia no Brasil é crime, trata-se de homicídio doloso que, em face da motivação do agente, poderia ser alçado à condição de privilegiado, apenas com a redução da pena. Laborou com acerto o legislador penal brasileiro, não facultando a possibilidade da eutanásia. Ocorre, todavia, que na prática a situação é bem diferente, pois envolve, além do aspecto legal, o aspecto médico, sociológico, religioso, antropológico, entre outros. tema: eutanásia locutor: terceira pessoa estratégias: argumentação simples estratégias: confronto
  • 4. A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO Luiz Flávio Borges D’Urso Por esses problemas é que a eutanásia, embora sendo crime, é praticada impunemente no Brasil. Relatos de pessoas que aplicaram a eutanásia em parentes somam-se a relatos de médicos que a praticaram, sempre todos imbuídos do espírito da “piedade”. Ora, não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da eutanásia não é a piedade ou a compaixão, mas sim o propósito mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia. Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são capazes do golpe fatal eutanásico, pois o alívio que se busca não é o do enfermo, mas sim o próprio; que ficará livre do “fardo” que se encontra obrigado a “carregar”. tema: eutanásia locutor: terceira/primeira pessoa estratégias: argumentação simples expõe+amplia [não prova] Isto se aplica aos familiares, amigos, médicos, advogados, sociólogos, enfim, a todos aqueles que já pensaram ou defenderam a prática desse crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus antepassados bárbaros e primitivos. A falsidade no enfoque desse assunto salta aos olhos, quando nos deparamos a casos concretos envolvendo interesses mundanos, quer de natureza conjugal ou de sucessão patrimonial. [...] tema: eutanásia locutor: terceira pessoa estratégias: argumentação simples
  • 5. A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO Luiz Flávio Borges D’Urso A vida é nosso bem maior, dádiva de Deus. Não pode ser suprimida por decisão de um médico ou de um familiar, qualquer que seja a circunstância, pois o que é incurável hoje amanhã poderá não sê-lo e uma anomalia irreversível poderá ser reversível na próxima semana. Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio que esta mesma sociedade não aceita que se disponha da vida de um inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus parentes. Enquanto for crime a eutanásia, sua prática deve ser punida exemplarmente. tema: eutanásia locutor: terceira/primeira pessoa estratégias: senso comum, causa-conseq. (Disponível em: <http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2005/81/>. Acesso em: 21 fev. 09. Texto adaptado)
  • 6. A EUTANÁSIA NO DIREITO BRASILEIRO Luiz Flávio Borges D’Urso tema eutanásia tese com base no senso comum e na tradição [católica] brasileira, o locutor critica a eutanásia locutor terceira/primeira pessoa linguagem senso comum, causa e consequência tipo e gênero tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião]
  • 7. UFOP 2009/2 questão 01 Em relação ao título do texto, é correto afirmar: Mostra-se restrito em relação ao que é tratado, já que a discussão apresentada vai além do caráter jurídico da eutanásia. Limita a discussão à esfera nacional, uma vez que vincula os exemplos de outros países à legislação brasileira. Orienta a leitura do texto, uma vez que delimita o assunto, trazendo apenas o que será abordado pelo autor. Resume a principal linha de abordagem do texto, direcionando para uma leitura mais atenta do quarto parágrafo.
  • 8. SOLUÇÃO COMENTADA questão 01 O título “A eutanásia no direito brasileiro” apresenta o tema e o ângulo pelo qual será analisado. O texto, entretanto, parte de considerações morais e do senso comum para apresentar a perspectiva pela qual o locutor vê a eutanásia. Assinale, pois, a alternativa “a”, na medida em que a argumentação usada pelo autor não se restringe ao aspecto jurídico. Como o que gera a discussão ocorreu nos EUA, não se pode dizer que o assunto fica limitado à esfera nacional. A alternativa “c” contradiz a “a”. No primeiro parágrafo, não há referência alguma ao direito brasileiro.
  • 9. UFOP 2009/2 questão 02 Assinale a alternativa que traduz o estatuto da eutanásia no direito brasileiro, segundo o autor. Nas sociedades primitivas, a eutanásia era uma prática legal, podendo vir a sê-lo na sociedade contemporânea. Na sociedade brasileira, dependendo da motivação do praticante da eutanásia, a pena pode ser reduzida. A eutanásia é uma prática dolosa na sociedade brasileira, e seus praticantes são exemplarmente punidos. Apenas a eutanásia piedosa tem um aparato legal em nossa sociedade, porque sua prática pode aliviar o sofrimento de um incapaz.
  • 10. SOLUÇÃO COMENTADA questão 02 No Brasil, a eutanásia é uma prática dolosa, passível de punição. Dependendo da motivação, entretanto, a pena pode ser reduzida, como se lê nos parágrafos 4 e 5. Marque-se, pois, a alternativa “b”.
  • 11. UFOP 2009/2 questão 03 A partir da compreensão global do texto, assinale a alternativa correta. Os familiares que se posicionam favoravelmente à eutanásia o fazem unicamente por interesses mundanos. Os simpatizantes da eutanásia nem sempre tentam convencer a opinião pública sobre seus benefícios. Os povos antigos são considerados pelo autor como bárbaros e primitivos por praticarem a eutanásia. Os sociólogos e advogados que defendem a eutanásia, para o autor, não são movidos por propósitos mórbidos e egoísticos.
  • 12. SOLUÇÃO COMENTADA questão 03 Assinale-se a alternativa “b”, pois, de acordo com o locutor, os defensores da eutanásia nem sempre buscam convencer a opinião pública acerca dos benefícios da prática. Apesar de, segundo o autor, os defensores da morte sem sofrimento agem de acordo com seu egoísmo, ele afirma que, para defender a boa morte, parentes e médicos se dizem imbuídos de um espírito piedoso. Não se assinale, pois, a alternativa “a”. O locutor não fala que os povos primitivos são bárbaros devido ao fato de usarem a eutanásia. No penúltimo parágrafo, entretanto, ao falar do uso atual da eutanásia, o locutor compara os homens do presente aos do passado, e chama seus contemporâneos de bárbaros e primitivos. Não se marque, pois, a alternativa “c”. O que move sociólogos e advogados, de acordo com o autor, é, sim, o interesse egoísta e a partilha dos bens. Não se marque, pois, a letra “d”.
  • 13. UFOP 2009/2 questão 04 Marque a opção em que o recurso argumentativo empregado por Luiz Flávio Borges D’Urso NÃO está corretamente ilustrado. “A vida é nosso bem maior, dádiva de Deus. Não pode ser suprimida por decisão de um médico ou de um familiar [...].” (sétimo parágrafo) (argumentação baseada no consenso) “Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio que esta mesma sociedade não aceita que se disponha da vida de um inocente [...].” (sétimo parágrafo) (argumentação baseada no raciocínio lógico) “O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo [...] reabriu as discussões planetárias sobre o polêmico tema da eutanásia.” (primeiro parágrafo) (argumentação baseada no exemplo) “Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são capazes do golpe fatal eutanásico, pois o alívio que se busca não é o do enfermo, mas sim o próprio.” (quinto parágrafo) (argumentação baseada em prova concreta)
  • 14. SOLUÇÃO COMENTADA questão 04 Não há, no excerto citado na alternativa “d”, prova concreta alguma, mas apenas uma hipótese levantada pelo locutor.
  • 15. UFOP 2009/2 questão 05 Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que a palavra ou expressão destacada não traduz uma avaliação do autor em relação ao tema tratado. “Laborou com acerto o legislador penal brasileiro, não facultando a possibilidade da eutanásia.” (quarto parágrafo) “O dramático e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo, recentemente – depois de 15 anos em estado vegetativo persistente –, reabriu as discussões planetárias sobre o polêmico tema da eutanásia.” (linhas 1 a 3) “Somente os indivíduos sujeitos a estados de extrema angústia são capazes do golpe fatal eutanásico [...].” (quinto parágrafo) “Ora, não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da eutanásia não é a piedade ou a compaixão, mas sim o propósito mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia.” (quinto parágrafo)
  • 16. SOLUÇÃO COMENTADA questão 05 Esta questão aborda os efeitos argumentativos dos modalizadores. Não há modalização [opinião] na palavra angústia. Assinale, pois, a alternativa “c”.
  • 17. UFOP 2009/2 INSTRUÇÃO Releia o fragmento transcrito a seguir. O caso conquistou repercussão sem paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a decisão do marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os que acreditavam, como a família de Terri, na chance de uma remota recuperação.
  • 18. UFOP 2009/2 questão 06 Sobre essa passagem, é correto afirmar: O marido de Terri não é considerado um dos membros da família dela, embora não haja referência a esses membros. O uso da expressão “o caso” fere a coesão do texto, já que se emprega uma expressão de sentido vago para algo ainda não tratado. A expressão “sem paralelos” pode ser substituída, no contexto, pela palavra “infindável”. O emprego do adjetivo “remota” para caracterizar a recuperação de Terri já indica que tal recuperação é um fato impossível.
  • 19. SOLUÇÃO COMENTADA questão 06 Quando o locutor fala que o caso da eutanásia da norte-americana Terri Schiavo pôs de um lado o marido e de outro a família, ele está considerando que o marido não faça parte da família. Atente-se ainda para o fato de que ele se refere vagamente à instituição família, não aludindo especificamente a nenhum membro dela. O caso referido no primeiro parágrafo é, sem dúvida, a eutanásia de Terri Schiavo. Não se assinale, pois, a alternativa “b”. A expressão sem paralelos significa que nunca antes houve algo parecido. Eis o motivo por que não se deve assinalar a alternativa “c”. O adjetivo remota indica uma probabilidade e não algo certo, impossível de acontecer. Assinale-se, pois, a alternativa “a”.
  • 20. UFOP 2009/2 questão 07 Nos trechos apresentados, a palavra em destaque introduz uma idéia que foi explicitada ao final da alternativa. Assinale a opção em que a idéia dada está INCORRETA em relação ao que a palavra apresenta no texto. “Isto se aplica aos familiares, amigos, médicos, advogados, sociólogos, enfim, a todos aqueles que já pensaram ou defenderam a prática desse crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus antepassados bárbaros e primitivos.” (sexto parágrafo) (resumo) “Afinal, se a sociedade brasileira não aceita a pena de morte, é óbvio que esta mesma sociedade não aceita que se disponha da vida de um inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus parentes.” (sétimo parágrafo) (argumento conclusivo) “Já na forma piedosa, o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal que provoca sofrimento agudo, [...] seu médico ou seu familiar, movido por piedade, o liberta, provocando a antecipação de sua hora fatal.” (terceiro parágrafo) (oposição) “Ora, não sejamos hipócritas, pois o que realmente leva à prática da eutanásia não é a piedade ou a compaixão, mas sim o propósito mórbido e egoístico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia.” (quinto parágrafo) (alternância)
  • 21. SOLUÇÃO COMENTADA questão 07 A conjunção ora se liga semanticamente ao articulador pois para indicar conclusão. Assinale-se, pois, a alternativa “d”.