O documento descreve a biografia do arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl, que projetou importantes obras em estilo neogótico em São Paulo no início do século XX, incluindo a Catedral Metropolitana da Sé. O texto também apresenta detalhes sobre a construção da Catedral da Sé, desde sua inauguração em 1912 até sua restauração entre 2001-2002.
2. Biografia do Arquiteto
Maximilian Emil Hehl (1861-1916)
Foi um arquiteto e engenheiro alemão. Estudou engenharia em Hanôver e
atuou profissionalmente no Brasil. Sua chegada ao país foi em 1888, quando foi
contratado para trabalhar na construção de estradas de ferro em Minas Gerais.
Mais tarde mudou-se para São Paulo e em 1898 tornou-se professor da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Suas principais obras incluem a
Catedral Metropolitana de São Paulo, a Catedral de Santos e a Igreja da consolação,
todas em estilo neogótico.
3. Sumário
1. Apresentação do Trabalho
2. Biografia do arquiteto
3. Apresentação da obra
4. História da obra
5. Apresentação do período Neogótico
6. Restauração da obra
7. Comparação com outra obra
8. Referências da pesquisa
4. Catedral da Sé
• Localizada: Praça da Sé, no centro da cidade
de São Paulo
• Arquiteto: Maximilian Emil Hehl
• Obra iniciada em 1912;
• Obra finalizada no dia 25 de janeiro de 1954
(sem as duas torres principais);
• Em 1589 - Igreja principal (Matriz) -
Piratininga. Terminada em torno de 1616.
• Em 1745 - Antiga igreja foi demolida e
substituída por uma nova, construída em estilo
barroco, terminada em torno de 1764.
Esta modesta igreja seria a catedral de São Cerca de 1900 – Antes do monumento gótico, o Largo da Sé contava
Paulo até 1911, quando foi demolida. com uma igreja matriz simples, de estilo colonial, derrubada em
nome do progresso trazido pela riqueza do café
5. Catedral da Sé
• Localizada: Praça da Sé, no centro da cidade
de São Paulo
• Arquiteto: Maximilian Emil Hehl
• Obra iniciada em 1912;
Catedral da Sé 1954
• Obra finalizada no dia 25 de janeiro de 1954
(sem as duas torres principais);
• Em 1745, a "velha Sé", como era chamada, foi
elevada à categoria de catedral;
• Em 1911 - Alargamento da Praça da Sé e,
finalmente, à versão atual da catedral.
• Em 2001 até 2002, a Catedral passou por um
processo de restauração.
Catedral da Sé
6. Catedral da Sé
Arquitetura Neogótica
• Estilo Neogótico
• Utilização de granito na maior parte das paredes
• Utilização de cerca de 800 toneladas de
mármores raros
• Maior igreja de São Paulo, com 111 metros de
comprimento, 46 metros de largura,
torres com 92 metros de altura cada, cúpula com
altura de 65 metros e capacidade
para oito mil pessoas.
• Os mosaicos, esculturas e mobiliário que
compõem a igreja foram trazidos por navio da
Itália
Catedral da Sé
7. Catedral da Sé
Arquitetura Neogótica
• Possui forma de cruz latina, com cinco naves e transepto com cúpula
sobre o cruzeiro.
Planta Cobertura esc.: 1:300
8. Catedral da Sé
Arquitetura Neogótica
• A fachada, dotada de um portal principal e uma grande rosácea, é flanqueada
por duas altas torres.
Rosácea da Catedral da Sé
10. Catedral da Sé
Arquitetura Neogótica
• O estilo elegido foi o neogótico, então em voga no Brasil, mas a cúpula é
inspirada por estruturas renascentistas como o célebre domo da Catedral
de Florença.
Domo da Catedral de Florença
Cúpula da Catedral da Sé
11. Catedral da Sé
Arquitetura Neogótica
• A cripta localiza-se debaixo do altar principal e é um vasto salão
suportado por várias colunas e arcos, sendo um espaço no qual pessoas
importantes ou relíquias são enterradas. Nela estão sepultados bispos e
arcebispos de São Paulo e vários personagens importantes da história do
Brasil.
Cripta da Catedral da Sé
12. Catedral da Sé
• No meio da Praça da Sé, de frente para a Catedral, possui o Marco Zero da
cidade, datado de 1934. Obra de autoria de Gabriel Villin e Américo R.
Neto, do qual conta-se a distância - para o Centro - de qualquer ponto da
cidade, além de indicar as direções dos Estados que fazem limite com São
Paulo. Nesse Marco passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio.
Marco Zero da Cidade de São Paulo
13. Catedral da Sé
Restauração
• Passou por uma intensa reforma e agora está em processo de tombamento pelo
Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo.
Ano de Execução: 2001 á 2002
Construtora: Concrejato S/A
Arquiteto: Paulo Bastos
Material Utilizado: GRC ( Glassfiber Reinforced Concrete - Fibra de vidro, Reforçado
e Concreto) com estrutura metálica.
14. Catedral da Sé
Restauração
TORRE A
• Torreões existentes - Engastou uma
estrutura metálica nos platôs existentes,
(fig. 1), e fixar os painéis de GRC sobre a
mesma, (fig. 2).
• Levantamento dos painéis, ocorre
através de dois guinchos, (fig. 2).
• Paginação - as peças teriam que ter
modulações grandes sem perder os
nível de detalhes, isto proporcionou
uma redução significativa das juntas
entre pré-fabricados.
Figura 1 - Platô de alvenaria e granito.
Figura 2 - Edificação sobre platô.
15. Catedral da Sé
Restauração
TORRE A
Na figura 3, pode-se visualizar as etapas básicas da montagem das torres tipo A,
sendo, 1º colocação de peças da base do octógono; 2º painéis com telhado acoplado;
3º montagem de arcos botantes; 4º montagem de peitoril com colunetas.
Figura 3 - Perspectiva ilustrativa das etapas de montagem.
16. Catedral da Sé
Restauração
TORRE A
Figura 4 - Face montada, já com os
arcos botantes inseridos nos
vértices.
Depois ocorreu o selamento das
juntas com silicone estrutural
Rhodia, (fig. 5).
A montagem dos quatro torreões do
tipo A levou individualmente 90 dias
para ser
completada sem auxílio de
equipamentos especiais.
Figura 4 - Detalhe face torreão A
Figura 5 - Selamento das
juntas.
18. Catedral da Sé
Restauração
TORRE B
• O baixo peso das peças - manuseio
dentro dos andaimes, (fig. 7).
• O içamento (levantamento) das peças
dentro dos andaimes foi realizado por
talhas manuais (fig. 9).
• Montagem - revestimento
de uma estrutura metálica
principal existente, (fig. 10 e 11). Figura 7 – peça embalada Figura 9 – detalhe de montagem
• Os torreões do tipo B foram os
últimos a serem fabricados e
montados, levando aproximadamente
60 dias para serem entregues.
Sua altura máxima é de 20 metros
sendo a mais alta dos três
tipos.
Figura 10 – detalhe de montagem
Figura 8 – Içamento da peça
19. Catedral da Sé
Restauração
TORRE B
• Em um número total de 6 torreões do tipo B, elas • Colunas, pilaretes, painéis,
fazem conjunto as torres principais dos sinos guarda-corpos e capitéis (fig. 12 e
localizadas em frente a praça da Sé (fig. 14). 13).
Para sua montagem foram erguidos 110 ton. de
andaimes ao seu redor.