SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Troca de energia entre um sistema elétrico e um sistema mecânico
através de acoplamento magnético.

99% da energia elétrica é gerada por máquinas elétricas
gasto de energia na indústria está em grande parte relacionados com motores
motores mal dimensionados são fonte de desperdício de energia e baixos
fatores de potência
60 a 70% é reconvertida em energia mecânica por meio de máquinas elétricas
Exemplos de aplicações
Alto-falante (converte sinal elétrico em movimento mecânico)

Microfone (converte movimento mecânico em sinal elétrico)
Relé de contato
Chave magnética

Eletroímã
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Máquinas de Corrente Contínua (MCC): muito utilizadas como
motores de velocidade variável.
Máquinas Síncronas: destinadas principalmente à geração de
energia elétrica em central termo e hidroelétrica. São máquinas de
corrente alternada.
Máquinas Assíncronas: também chamadas de "indução", são
utilizadas principalmente como motores em sistemas
industriais, podendo ser máquinas de pequeno, médio ou grande porte
(baixa e média tensão). Estima-se que 90 % da base instalada de
motores na industria sejam de indução.
O motor de indução trifásico é chamados de MIT
Motor Monofásico : largamente utilizado em
eletrodomésticos,
tem boa eficiência (rendimento) e também são
de fácil construção. Geralmente são de baixa potência.
Motor de Passo: é famoso por poder controlar sua posição angular e
velocidade, quando possível. Alimentado e controlado por dispositivos
eletrônicos tem aplicação extensiva em equipamentos quer requer
precisão, por exemplo:
- o controle de micro-câmeras num circuito interno de vigilância,
- em clínicas radiológicas no auxílio de operadores para os mesmos
orientarem o posicionamento das pessoas submetidas a uma
radiografia,
- furação automática de acordo com instruções em fita sobre as
posições dos furos, impressoras, aeromodelos e etc.

Sua utilização é muito ampla e vai desde o
controle de máquinas industriais (robôs)
até pequenas demonstrações num curso de robótica.
MAQUINAS ELÉTRICAS DE CORRENTE CONTÍNUA
PARTES CONSTRUTIVAS
ESTATOR- indutor

Carcaça - estrutura de aço ou ferro. Serve de suporte para as
partes constituintes da máquina.
Sapatas Polares - são de ferro laminado aparafusado ou soldado na
carcaça. A sapata polar é curvada e mais larga do que o núcleo
polar, a fim de espalhar o fluxo mais uniformemente.
Interpolos - também estão montados na carcaça, entre os
pólos principais e geralmente, possuem menor tamanho.
Enrolamento de campo - as bobinas de campo produzem
uma força magnetomotriz adequada à produção do fluxo
necessário para gerar uma tensão induzida ou uma força
mecânica. Esses enrolamentos se localizam nas sapatas
polares.

Escovas coletoras - são constituídas de carvão e grafito
colocadas nos estator através de um suporte tipo anel e
mantidas por meio de molas. São utilizadas para coletar a
corrente contínua para a armadura (motor) ou da armadura para
a carga (gerador).
• Os pólos do campo são induzidos por corrente elétrica.
• A corrente usada para induzir os pólos (fluxo) é chamada de corrente de
campo.
• O enrolamento (bobina ou solenóide) é chamada de enrolamento de campo.
• O controle da corrente da campo permite o controle da densidade de fluxo
nos pólos.
ROTOR – Armadura- Induzido

Eixo da armadura - imprime a rotação ao núcleo da
armadura, enrolamentos e comutador.
Núcleo da armadura - constituído de camadas laminadas de aço
Enrolamento da armadura - composto de bobinas isoladas entre
si e do núcleo da armadura e ligadas ao comutador.

Comutador - é segmento de cobre isolado entre si e do eixo. É
responsável pelo processo de comutação (ca/cc ou cc/ca).
• Chama-se de enrolamento de armadura ao conjunto de condutores que
conduzem corrente e cortam as linhas de fluxo do campo da máquina.
• A magnitude da corrente de armadura controla a força(lei de Lenz), e por
conseguinte o torque no eixo da máquina.
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS C.C:

São classificadas de acordo com a conexão do enrolamento de campo com
o enrolamento da armadura.
•Tipo série: o enrolamento da armadura é conectado em série com o
enrolamento de campo. O enrolamento de campo série é composto de
poucas espiras e condutor de maior diâmetro.
•Tipo “Shunt” (paralelo): o enrolamento de campo é conectado em
paralelo com o enrolamento de armadura. O enrolamento de campo
shunt possui muitas espiras e o condutor é de pequeno diâmetro.
•Tipo composto: Os dois enrolamentos (série e shunt) são ligados
juntos como o enrolamento da armadura.
•Máquinas com excitação independente.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR CC
O princípio de funcionamento de um motor de corrente contínua está
baseado na força mecânica que atua sobre um condutor imerso num
campo magnético, quando sobre ele circula uma corrente elétrica.
Sabemos que, quando um condutor está imerso num campo
magnético, se deslocando com uma certa velocidade dentro deste
campo, sobre ele é induzida uma corrente elétrica
e, conseqüentemente, uma tensão induzida. Como essa tensão induzida
se opõe ao fluxo que a deu origem ( Lei de Lenz) ela é chamada de
Força-contra-eletromotriz induzida - fcem simbolizada pelas letras Ec.
Essa fcem gerada pelo movimento do motor é dada por:
Onde:
N = número de rotações por minuto;
K =constante construtiva da máquina

Ec  K ..N
Velocidade do Motor C.C
Como a força-contra-eletromotriz, Ec, varia com a velocidade e o
fluxo, podemos chegar na seguinte equação de velocidade
(em rpm):

N

Ec
K .

Esta equação nos diz que a velocidade do motor depende da
tensão aplicada na armadura, da corrente na bobina e do valor do
fluxo magnético. Note que a velocidade do motor tende ao infinito
quando o fluxo tende a zero. Conseqüentemente, não devemos
tirar, sob hipótese alguma, a corrente de campo, pois o motor
“dispara”.
Equação fundamental do torque
A equação para o torque desenvolvido na armadura será em
função do fluxo magnético e da corrente da armadura:

T  K t . . Ia
Entretanto, o torque disponível no eixo do motor é menor que
o troque desenvolvido, devido às perdas rotacionais e
Joulicas. Portanto, o torque também pode ser obtido através
da potencia e da velocidade do rotor.

T  9,56 x

Potencia mecanica( watts)
N (rpm)
Motor Tipo Shunt

IL  Ip  Ia
Vp
Ip 
Rp

Va  Vp  VL
Ec  VL  ( Ra.Ia  Vesc)
Motor Tipo Série

IL  Is  Ia
VL  Va  Vs

Ec  VL  ( Ra.Ia  Vesc)
Inversão no Sentido de Rotação e Controle de Velocidade
Para inverter o sentido de rotação de qualquer motor CC é necessário
inverter a corrente de armadura em relação a corrente de campo.
Deve-se inverter somente um deles, e a inversão em ambos os circuitos
manterá o mesmo sentido de rotação.

Uma das principais aplicação dos motores de corrente contínua é o
acionamento de máquinas com controle preciso de velocidade.
Os métodos mais utilizados para este fim são:
•Ajuste da tensão aplicada na armadura do motor;
•Ajuste da corrente nas bobinas de campo, ou seja, controle do fluxo
magnético do motor;
•Combinação dos anteriores.
O controle de velocidade pode ser realizado através de um conversor
estático CC ou por meio de um reostato.
Aplicações
Devido a sua versatilidade nas aplicações, o motor de corrente contínua
possui uma grande parcela do mercado de motores elétricos, destacando-se:

- Bombas a pistão
- Ferramentas de avanço
- Tornos
- Bobinadeiras
- Mandrilhadoras
- Máquinas de moagem
- Máquinas têxteis
- Guinchos e guindastes
- Veículos de tração
- Prensas
- Máquinas de papel
- Indústria química e petroquímica
- Indústrias siderúrgicas
- Fornos, exaustores, separadores e esteiras para indústria cimenteira e outras.
Rendimento do Motor
Um diagrama de fluxo de potencia é representado abaixo:

Então, o rendimento é obtido por:

% 

Potencia de saída
Potencia de saída

Potencia entrada
Potencia de saída  perdas

x 100%

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Acionamentos Elétricos
Acionamentos ElétricosAcionamentos Elétricos
Acionamentos Elétricos
elliando dias
 
Maquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continuaMaquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continua
karlnf
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptores
fisicaatual
 

Mais procurados (20)

U09 instalacoes para motores eletricos
U09 instalacoes para motores eletricosU09 instalacoes para motores eletricos
U09 instalacoes para motores eletricos
 
17 curto circuito conceitos gerais
17  curto circuito conceitos gerais17  curto circuito conceitos gerais
17 curto circuito conceitos gerais
 
Comandos elétricos
Comandos elétricosComandos elétricos
Comandos elétricos
 
Acionamentos Elétricos
Acionamentos ElétricosAcionamentos Elétricos
Acionamentos Elétricos
 
Apostila de comandos elétricos (senai sp)
Apostila de comandos elétricos (senai   sp)Apostila de comandos elétricos (senai   sp)
Apostila de comandos elétricos (senai sp)
 
Apostila soft inversor
Apostila soft inversorApostila soft inversor
Apostila soft inversor
 
Maquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continuaMaquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continua
 
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
 
Maquinas sincronas
Maquinas sincronasMaquinas sincronas
Maquinas sincronas
 
inversor de frequencia
inversor de frequenciainversor de frequencia
inversor de frequencia
 
Aula 02 controle malha aberta e fechada
Aula 02   controle malha aberta e fechadaAula 02   controle malha aberta e fechada
Aula 02 controle malha aberta e fechada
 
Automatos programaveis
Automatos programaveisAutomatos programaveis
Automatos programaveis
 
Estudo dos geradores
Estudo dos geradoresEstudo dos geradores
Estudo dos geradores
 
Aula motores elétricos
Aula motores elétricosAula motores elétricos
Aula motores elétricos
 
Motores de passo
Motores de passoMotores de passo
Motores de passo
 
Eletropneumática e eletro hidráulica i
Eletropneumática e eletro hidráulica iEletropneumática e eletro hidráulica i
Eletropneumática e eletro hidráulica i
 
Dispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosDispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricos
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptores
 
motores trifasicos de ca
  motores trifasicos de ca  motores trifasicos de ca
motores trifasicos de ca
 
Máquina indução
Máquina induçãoMáquina indução
Máquina indução
 

Destaque

Introdução à corrente contínua
Introdução à corrente contínuaIntrodução à corrente contínua
Introdução à corrente contínua
Vítor Folgado
 
Ce aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina ccCe aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina cc
Igor Fortal
 

Destaque (15)

MCC- Apostila - Prof. Délvio
MCC- Apostila - Prof. DélvioMCC- Apostila - Prof. Délvio
MCC- Apostila - Prof. Délvio
 
Aulas máquinas cc 2008
Aulas máquinas cc 2008Aulas máquinas cc 2008
Aulas máquinas cc 2008
 
Vhdl mux
Vhdl muxVhdl mux
Vhdl mux
 
flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05
 
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªediçãoMáquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
 
Sistemas digitais 1
Sistemas digitais 1Sistemas digitais 1
Sistemas digitais 1
 
Introdução à corrente contínua
Introdução à corrente contínuaIntrodução à corrente contínua
Introdução à corrente contínua
 
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAsLivro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
 
Maquinas eletricas senai
Maquinas eletricas senaiMaquinas eletricas senai
Maquinas eletricas senai
 
Apostila de maquinas cc
Apostila de maquinas ccApostila de maquinas cc
Apostila de maquinas cc
 
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
 
Geradores e Motores de Corrente Contínua
Geradores e Motores de Corrente ContínuaGeradores e Motores de Corrente Contínua
Geradores e Motores de Corrente Contínua
 
Ce aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina ccCe aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina cc
 
plano-de-manutencao
 plano-de-manutencao plano-de-manutencao
plano-de-manutencao
 
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
 

Semelhante a Máquinas cc

Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Rui Pedro Sousa
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
Keila Guedes
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
andydurdem
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
andydurdem
 
Introdu+º+úo te+¦rica
Introdu+º+úo te+¦ricaIntrodu+º+úo te+¦rica
Introdu+º+úo te+¦rica
Ana Paula Reis
 
gerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdfgerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdf
vasco74
 

Semelhante a Máquinas cc (20)

Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01
 
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido JuniorAcionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
 
Motores
MotoresMotores
Motores
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
 
Motores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptxMotores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptx
 
Trabalho eletro motores cc
Trabalho eletro motores ccTrabalho eletro motores cc
Trabalho eletro motores cc
 
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdfte039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
 
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfte344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
 
Teoria básica de máquinas rotativas
Teoria básica de máquinas rotativasTeoria básica de máquinas rotativas
Teoria básica de máquinas rotativas
 
Artigo inversor freq
Artigo inversor freqArtigo inversor freq
Artigo inversor freq
 
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptAula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
 
1 motores de indução
1 motores de indução1 motores de indução
1 motores de indução
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
Apostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricosApostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricos
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
Motor
MotorMotor
Motor
 
Curso (MÁQUINAS ELÉTRICAS).pptx
Curso (MÁQUINAS ELÉTRICAS).pptxCurso (MÁQUINAS ELÉTRICAS).pptx
Curso (MÁQUINAS ELÉTRICAS).pptx
 
Introdu+º+úo te+¦rica
Introdu+º+úo te+¦ricaIntrodu+º+úo te+¦rica
Introdu+º+úo te+¦rica
 
gerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdfgerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdf
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

Máquinas cc

  • 1. Troca de energia entre um sistema elétrico e um sistema mecânico através de acoplamento magnético. 99% da energia elétrica é gerada por máquinas elétricas gasto de energia na indústria está em grande parte relacionados com motores motores mal dimensionados são fonte de desperdício de energia e baixos fatores de potência 60 a 70% é reconvertida em energia mecânica por meio de máquinas elétricas
  • 2. Exemplos de aplicações Alto-falante (converte sinal elétrico em movimento mecânico) Microfone (converte movimento mecânico em sinal elétrico) Relé de contato Chave magnética Eletroímã
  • 3. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS Máquinas de Corrente Contínua (MCC): muito utilizadas como motores de velocidade variável.
  • 4. Máquinas Síncronas: destinadas principalmente à geração de energia elétrica em central termo e hidroelétrica. São máquinas de corrente alternada.
  • 5. Máquinas Assíncronas: também chamadas de "indução", são utilizadas principalmente como motores em sistemas industriais, podendo ser máquinas de pequeno, médio ou grande porte (baixa e média tensão). Estima-se que 90 % da base instalada de motores na industria sejam de indução. O motor de indução trifásico é chamados de MIT
  • 6. Motor Monofásico : largamente utilizado em eletrodomésticos, tem boa eficiência (rendimento) e também são de fácil construção. Geralmente são de baixa potência.
  • 7. Motor de Passo: é famoso por poder controlar sua posição angular e velocidade, quando possível. Alimentado e controlado por dispositivos eletrônicos tem aplicação extensiva em equipamentos quer requer precisão, por exemplo: - o controle de micro-câmeras num circuito interno de vigilância, - em clínicas radiológicas no auxílio de operadores para os mesmos orientarem o posicionamento das pessoas submetidas a uma radiografia, - furação automática de acordo com instruções em fita sobre as posições dos furos, impressoras, aeromodelos e etc. Sua utilização é muito ampla e vai desde o controle de máquinas industriais (robôs) até pequenas demonstrações num curso de robótica.
  • 8. MAQUINAS ELÉTRICAS DE CORRENTE CONTÍNUA PARTES CONSTRUTIVAS ESTATOR- indutor Carcaça - estrutura de aço ou ferro. Serve de suporte para as partes constituintes da máquina. Sapatas Polares - são de ferro laminado aparafusado ou soldado na carcaça. A sapata polar é curvada e mais larga do que o núcleo polar, a fim de espalhar o fluxo mais uniformemente. Interpolos - também estão montados na carcaça, entre os pólos principais e geralmente, possuem menor tamanho.
  • 9. Enrolamento de campo - as bobinas de campo produzem uma força magnetomotriz adequada à produção do fluxo necessário para gerar uma tensão induzida ou uma força mecânica. Esses enrolamentos se localizam nas sapatas polares. Escovas coletoras - são constituídas de carvão e grafito colocadas nos estator através de um suporte tipo anel e mantidas por meio de molas. São utilizadas para coletar a corrente contínua para a armadura (motor) ou da armadura para a carga (gerador).
  • 10. • Os pólos do campo são induzidos por corrente elétrica. • A corrente usada para induzir os pólos (fluxo) é chamada de corrente de campo. • O enrolamento (bobina ou solenóide) é chamada de enrolamento de campo. • O controle da corrente da campo permite o controle da densidade de fluxo nos pólos.
  • 11. ROTOR – Armadura- Induzido Eixo da armadura - imprime a rotação ao núcleo da armadura, enrolamentos e comutador. Núcleo da armadura - constituído de camadas laminadas de aço Enrolamento da armadura - composto de bobinas isoladas entre si e do núcleo da armadura e ligadas ao comutador. Comutador - é segmento de cobre isolado entre si e do eixo. É responsável pelo processo de comutação (ca/cc ou cc/ca).
  • 12. • Chama-se de enrolamento de armadura ao conjunto de condutores que conduzem corrente e cortam as linhas de fluxo do campo da máquina. • A magnitude da corrente de armadura controla a força(lei de Lenz), e por conseguinte o torque no eixo da máquina.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS C.C: São classificadas de acordo com a conexão do enrolamento de campo com o enrolamento da armadura. •Tipo série: o enrolamento da armadura é conectado em série com o enrolamento de campo. O enrolamento de campo série é composto de poucas espiras e condutor de maior diâmetro. •Tipo “Shunt” (paralelo): o enrolamento de campo é conectado em paralelo com o enrolamento de armadura. O enrolamento de campo shunt possui muitas espiras e o condutor é de pequeno diâmetro. •Tipo composto: Os dois enrolamentos (série e shunt) são ligados juntos como o enrolamento da armadura. •Máquinas com excitação independente.
  • 18. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR CC O princípio de funcionamento de um motor de corrente contínua está baseado na força mecânica que atua sobre um condutor imerso num campo magnético, quando sobre ele circula uma corrente elétrica. Sabemos que, quando um condutor está imerso num campo magnético, se deslocando com uma certa velocidade dentro deste campo, sobre ele é induzida uma corrente elétrica e, conseqüentemente, uma tensão induzida. Como essa tensão induzida se opõe ao fluxo que a deu origem ( Lei de Lenz) ela é chamada de Força-contra-eletromotriz induzida - fcem simbolizada pelas letras Ec. Essa fcem gerada pelo movimento do motor é dada por: Onde: N = número de rotações por minuto; K =constante construtiva da máquina Ec  K ..N
  • 19. Velocidade do Motor C.C Como a força-contra-eletromotriz, Ec, varia com a velocidade e o fluxo, podemos chegar na seguinte equação de velocidade (em rpm): N Ec K . Esta equação nos diz que a velocidade do motor depende da tensão aplicada na armadura, da corrente na bobina e do valor do fluxo magnético. Note que a velocidade do motor tende ao infinito quando o fluxo tende a zero. Conseqüentemente, não devemos tirar, sob hipótese alguma, a corrente de campo, pois o motor “dispara”.
  • 20. Equação fundamental do torque A equação para o torque desenvolvido na armadura será em função do fluxo magnético e da corrente da armadura: T  K t . . Ia Entretanto, o torque disponível no eixo do motor é menor que o troque desenvolvido, devido às perdas rotacionais e Joulicas. Portanto, o torque também pode ser obtido através da potencia e da velocidade do rotor. T  9,56 x Potencia mecanica( watts) N (rpm)
  • 21. Motor Tipo Shunt IL  Ip  Ia Vp Ip  Rp Va  Vp  VL Ec  VL  ( Ra.Ia  Vesc)
  • 22. Motor Tipo Série IL  Is  Ia VL  Va  Vs Ec  VL  ( Ra.Ia  Vesc)
  • 23. Inversão no Sentido de Rotação e Controle de Velocidade Para inverter o sentido de rotação de qualquer motor CC é necessário inverter a corrente de armadura em relação a corrente de campo. Deve-se inverter somente um deles, e a inversão em ambos os circuitos manterá o mesmo sentido de rotação. Uma das principais aplicação dos motores de corrente contínua é o acionamento de máquinas com controle preciso de velocidade. Os métodos mais utilizados para este fim são: •Ajuste da tensão aplicada na armadura do motor; •Ajuste da corrente nas bobinas de campo, ou seja, controle do fluxo magnético do motor; •Combinação dos anteriores. O controle de velocidade pode ser realizado através de um conversor estático CC ou por meio de um reostato.
  • 24. Aplicações Devido a sua versatilidade nas aplicações, o motor de corrente contínua possui uma grande parcela do mercado de motores elétricos, destacando-se: - Bombas a pistão - Ferramentas de avanço - Tornos - Bobinadeiras - Mandrilhadoras - Máquinas de moagem - Máquinas têxteis - Guinchos e guindastes - Veículos de tração - Prensas - Máquinas de papel - Indústria química e petroquímica - Indústrias siderúrgicas - Fornos, exaustores, separadores e esteiras para indústria cimenteira e outras.
  • 25. Rendimento do Motor Um diagrama de fluxo de potencia é representado abaixo: Então, o rendimento é obtido por: %  Potencia de saída Potencia de saída  Potencia entrada Potencia de saída  perdas x 100%