Governança de TI - Aula04 - Planejamento Estratégico, Governança de TI e alin...
Técnicas de leitura para estudantes universitários
1. Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura
Curso de Comunicação Oral e Escrita
Aula 10:
Conquistando minha
autonomia intelectual:
Gerenciamento de tempo e
técnicas de leitura
Prof. Maigon Pontuschka
2º semestre 2012
2. No Ensino Médio os professores cobram as
atividades dos alunos.
Preocupação em obter a média 7,0 pelo
menos.
Comunicação oral e escrita
3. O aluno fica sempre esperando pelo
professor.
Não existe autonomia na sua habilidade
intelectual de aprender.
Existe uma preocupação em responder “o
que o professor quer”, mas não
necessariamente com o conteúdo.
Comunicação oral e escrita
4. Na universidade o que está em jogo é a sua
formação intelectual e profissional. Não são
necessariamente suas notas.
A mentalidade do “tirar nota pra passar” é
uma falácia.
No mercado ninguém quer empregar um
Engenheiro de Pesca nota 6,0.
Comunicação oral e escrita
5. Assumir a responsabilidade pelo meu processo de
desenvolvimento intelectual e profissional!
◦ Para ser um profissional nota 10 preciso buscar o
maior domínio possível das disciplinas de estudo.
◦ A diferença entre a nota máxima e a nota que tiro
representa o tamanho da lacuna que possuo na
minha formação.
Comunicação oral e escrita
6. Organizando meu tempo e meu ambiente de
estudo.
Estabelecendo metas de estudo.
Desenvolvendo técnicas de leitura de modo a
ler com propósito para assimilar o que o
texto afirma e a aprofundar conceitos.
Comunicação oral e escrita
8. “[...] „estabelecer metas‟ requer que se pense
sobre as ideias, pessoas e coisas que
realmente são significativas para você. Uma
vez que saiba o que é importante, a
administração do tempo lhe fornece os
instrumentos de que necessita para
organizar-se e motivar-se e transformar em
realidades esses sonhos tão caramente
acalentados.” (MANKTELOW, 2009, p. 6).
Comunicação oral e escrita
9. Objetivo
Um alvo maior ou um alvo final a atingir
Exemplos:
◦ Escrever meu TCC, um artigo, ou minha dissertação de
mestrado,
◦ Organizar um evento
Meta
Um passo prático que me ajuda a atingir um
objetivo
Exemplos:
◦ Ler a bibliografia para escrever meu TCC
◦ Fazer a lista de convidados para um evento
◦ Comprar equipamentos para fazer um experimento
Comunicação oral e escrita
10. Urgências
Facilmente distorcem nossas prioridades.
Síndrome do apagador de incêndios
Acabamos perdendo o foco
Fazemos o que é urgente mas não o que é
importante
Metas bem definidas
Nos ajudam a dar sentido ao que estamos fazendo
Precisamos escrevê-las ou registrá-las
Estabelecer metas semanais e cumpri-las,
Relê-las sempre e marcar as que forem cumpridas.
Comunicação oral e escrita
11. Para conseguir propor metas organizadas e
possíveis de serem cumpridas:
Organize e execute conforme a prioridade
Matriz de Gerenciamento do Tempo de Covey
no livro “Os sete hábitos das pessoas
altamente eficazes”.
Conhecida como UI, NUI, UNI, NUNI
Comunicação oral e escrita
12. 1) UI 2) NUI
(ESTRESSE - Tarefas que são urgentes (QUALIDADE/RESULTADO - Tarefas
e importantes) não urgentes, mas importantes)
a) Organizar uma agenda de estudo. a) Preparar-se para as provas das
b) Fazer as leituras solicitadas. disciplinas.
c) Cumprir as tarefas de cada b) Elaborar o projeto de pesquisa e
disciplina. escrever o TCC.
d) Estudar para prova c) Escrever um artigo para o congresso
de Engenharia de Pesca
4) NUNI
3) UNI
(DESPERDÍCIO - Tarefas que não são
(DECEPÇÃO - Tarefas urgentes, mas
nem urgentes nem importantes)
não importantes)
a) Ver televisão, filmes, músicas.
a) Interromper os estudos para ver e-
b) Navegar na internet (Facebook,
mails, atender telefones, skypes.
Skype, MSN etc.).
b) Interromper os estudos para
c) Jogar videogames.
realizar atividades não relevantes.
d) Baladas, festas.
Comunicação oral e escrita
13. Tempo de descanso é importante!
Tempo de lazer também!
Tempo para esporte também!
Alternar atividades produtivas com estes
ajuda a aumentar sua produtividade
Agende-os também!
Comunicação oral e escrita
28. a) scanning
b) skimming
c) leitura do significado
d) leitura de estudo ou informativa
e) leitura crítica
Comunicação oral e escrita
29. a) scanning – procura de certo tópico da obra, utilizando o índice ou sumário,
ou a leitura de algumas linhas, parágrafos, visando encontrar frases ou palavra-
chave;
b) skimming – captação da tendência geral, sem entrar em minúcias, valendo-se
dos títulos, subtítulos e ilustrações, se houver; deve-se também ler parágrafos,
tentando encontrar a metodologia e a essência do trabalho;
c) leitura do significado – visão ampla do conteúdo, principalmente do que
interessa, deixando de lado aspectos secundários, percorrendo tudo de uma
vez, sem voltar;
d) leitura de estudo ou informativa – absorção mais completa do conteúdo e de
todos os significados, devendo-se ler, reler, utilizar o dicionário, marcar ou
sublinhar palavras ou frases-chave e fazer resumos;
e) leitura crítica – estudo e formação do ponto de vista sobre o texto,
comparando as declarações do autor com todo o conhecimento anterior de
quem lê; avaliação dos dados e informações no que se refere à solidez da
argumentação, sua fidedignidade, sua atualização, e também verificação de se
estão corretos e completos.
Comunicação oral e escrita
31. Percorrer um texto rapidamente, procurando
identificar um termo, informação ou uma
palavra-chave específicos.
Comunicação oral e escrita
32. Exemplos:
Ao fazer pesquisa rápida na
internet sobre qualquer assunto
Quando consulta o título, o
índice, o sumário, as figuras, os
termos em destaque no corpo
de um texto ou artigo para
verificar se determinado autor
trata do assunto que você está
procurando
É uma leitura rápida em zigue-
zague.
Comunicação oral e escrita
33. Leitura linear seletiva para identificar qual é
a ideia geral do estudo, de um
parágrafo, de um tópico ou da obra inteira
Exemplos:
Ler as primeiras e as últimas linhas de um
parágrafo para encontrar a ideia geral.
Ver a estrutura de tópicos de um artigo
para poder entender do que se trata e qual
é a sua estrutura.
Comunicação oral e escrita
35. Deve ser uma prática habitual do estudante de um
curso superior de educação.
Veja a figura a seguir. Observe os triângulos TEMPO
DE ESTUDO e ESPAÇO DE ESTUDO.
Para que a leitura de estudo seja proveitosa, é
necessário que você organize o tempo de sua leitura
e o ambiente de seu estudo.
Você deve procurar seguir as fases, partindo da
leitura de reconhecimento e exploratória até
alcançar o ápice da pirâmide, que é a leitura
explicativa.
Comunicação oral e escrita
37. Segundo Lakatos (2009), a leitura de estudo, para ser proveitosa, exige o
cumprimento de algumas fases ou etapas:
a) leitura de reconhecimento ou prévia – leitura rápida, cuja finalidade é
procurar um assunto de interesse ou verificar a existência de determinadas
informações. Faz-se olhando o índice ou sumário, verificando os títulos dos
capítulos e suas subdivisões;
b) exploratória ou pré-leitura – leitura de sondagem, tendo em vista localizar as
informações, uma vez que já se tem conhecimento de sua existência. Parte-se
do princípio de que um capítulo ou tópico trata de assunto que nos interessa,
mas pode omitir o aspecto relacionado diretamente com o problema que nos
preocupa. [...]
c) seletiva – leitura que visa à seleção das informações mais importantes
relacionadas com o problema em questão. [...] A seleção consiste na eliminação
do supérfluo e concentração em informações verdadeiramente pertinentes ao
nosso problema.
d) reflexiva – mais profunda do que as anteriores, refere-se ao reconhecimento
e à avaliação das informações, das intenções e dos propósitos do autor.
Procede-se à identificação das frases-chave para saber o que o autor afirma e
por que o faz;
e) crítica – avalia as informações do autor. Implica saber escolher e diferenciar
as idéias principais das secundárias, hierarquizando-as pela ordem de
importância [...];
f) interpretativa – relacionadas afirmações do autor com os problemas para os
quais, através da leitura de textos, está-se buscando uma solução [...];
g) explicativa – leitura com o intuito de verificar os fundamentos de verdade
enfocados pelo autor [...] (LAKATOS, 2009, p. 23).
Comunicação oral e escrita
39. Faça uma primeira leitura para ter uma visão
geral do assunto tratado.
Em uma segunda leitura, tente sublinhar as
palavras-chave e as ideias principais
Depois, elabore um esquema e um resumo.
Comunicação oral e escrita
40. A finalidade da técnica de sublinhar um texto
é extrair as palavras-chave e as ideias
principais do texto objeto de leitura.
Cuidado para não sublinhar tudo e acabar
por nada destacar.
Evitar sublinhar logo na primeira leitura
Comunicação oral e escrita
42. O esquema é um retrato sintético do assunto,
para o que se usam chaves, setas e recursos
semelhantes.
Varia de acordo com a finalidade.
Pode ser nítido e colorido, como nos esquemas
lógicos, ou
Pode ser mais simples, tipo radiografia,
interpretável somente pelos entendidos.
Comunicação oral e escrita
43. Assinalar, com marcas ou cores diferentes, as várias partes
constitutivas do texto
Após sucessivas leituras, elaborar um esquema que respeite a
hierarquia do texto emanada do fato de que, em cada frase, a
ideia expressa pode ser condensada em palavras-chave;
No esquema, devemos levar em consideração também que as
ideias secundárias têm de ser diferenciadas entre si
Depois de desprezar as não importantes, deve-se procurar as
ligações que unem as ideias sucessivas, quer sejam
paralelas, opostas, coordenadas ou subordinadas, analisando-se
sua sequência, encadeamento lógico e raciocínio desenvolvido.
(LAKATOS, 2009, p. 25)
Comunicação oral e escrita
44. […] a elaboração de um esquema
fundamenta-se na hierarquia das palavras,
frase e parágrafos-chave que, destacados
após várias leituras, devem apresentar
ligações entre as ideias sucessivas para
evidenciar o raciocínio desenvolvido
(LAKATOS, 2009, p. 25)
Comunicação oral e escrita
45. O resumo exige uma redação em frases. Contém o
essencial, em forma de redação, ainda que concisa
(FERNANDES, 1988, p. 27).
[...] um resumo consiste na capacidade de
condensação de um
texto, parágrafo, frase, reduzindo-o a seus
elementos de maior importância. Diferente do
esquema, o resumo forma parágrafos com sentido
completo: não indica apenas os tópicos, mas
condensa sua apresentação. Por último, o resumo
facilita o trabalho de
captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo
que se está estudando, e serve para expor o
assunto, inclusive em uma prova
(LAKATOS, 2009, p. 25).
Comunicação oral e escrita
46. De posse do esquema do texto, o próximo passo é
fazer um resumo do texto, ou seja, relatar
sinteticamente e com as próprias palavras a
proposta defendida pelo autor. O resumo pressupõe
a redação de um texto coeso, conciso e coerente;
isso significa que o resumo deve ter um
começo, um meio e um fim
(introdução, desenvolvimento e conclusão). Assim, o
resumo torna-se uma prática importante para a
produção de trabalhos científicos, sobretudo muito
útil para a elaboração dos Trabalhos de Conclusão
de Curso (TCCs). É o resumo que vai dizer se você
de fato leu e interpretou bem um texto, extraindo
dele a sua tese fundamental.
Comunicação oral e escrita
47. ALLEN, David Getting Things Done: the Art of
Stress-Free Productivity. New York: Penguin
Books, 2001
COVEY, S. R. Os sete hábitos das pessoas altamente
eficazes. 13. ed. São Paulo: Best Seller, 2003.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. Sao Paulo:
Atlas, 2009.
MANKTELOW, J. Você sabe administrar seu tempo:
controle sua carga de trabalho e tenha tempo para o
sucesso. São Paulo: Senac, 2009.
CURSO CLARETIANO EAD – Noções de
internet, técnicas de estudo e redação
acadêmica, 2013
Comunicação oral e escrita