A doença de Alzheimer é progressiva e incurável, levando à dependência e perda de autonomia. Isso desestrutura as famílias, causando conflitos, abandono, sobrecarga e tristeza. Os familiares passam por estágios como negação, raiva e depressão, mas podem buscar aceitação, tratamentos e apoio para lidar melhor com a situação.
3. A DOENÇA DE ALZHEIMER
• Degenerativa;
• Progressiva;
• Incurável;
• Até o presente momento
desconhecem-se métodos
eficazes de se prevenir a doença.
• Acarreta dependência e perda da
autonomia.
• Necessidade de apoio da família,
da comunidade, do Estado.
4. A FAMÍLIA SOFRE
• Desestruturação familiar;
• Conflitos familiares;
• Abandono e solidão;
• Medo do desconhecido;
• Tristeza em constatar a
progressão da doença;
• Sobrecarga do cuidador.
5. QUESTÕES PSICOSSOCIAIS – O
IDOSO E A FAMÍLIA
• “Dou conta de cuidar da • “Vou ter que dar banho na
mamãe sozinha ou mamãe. Que vergonha!”
preciso pedir ajuda?”
6. • “Quem é a moça • “Vovó não se lembra
bonita da foto?” mais de mim, então
ela não gostava muito
de mim.”
7. • “Agora ele virou o • “Mamãe agora me dá
meu neném!” medo!”
8. • “Que triste fim. • “Depois que papai
Esquecido e sozinho.” teve Alzheimer, todo
mundo lá em casa
ficou doente!”
9. • “Coitado do papai. • “Não quero ter o
Sempre independente, mesmo fim de papai.
agora precisa de ajuda Não quero envelhecer”
para ir à cozinha!”
10. REAÇÕES FRENTE AO ADOECIMENTO
• A psiquiatra Elisaber Kübler-Ross observou que os
pacientes terminais e seus familiares vivenciavam cinco
etapas no processo de conciliação com a morte:
• Negação,
• Raiva,
• Barganha por mais tempo,
• Depressão,
• Aceitação.
• O portador da Doença de Alzheimer nem sempre
vivencia estes estágios, pois costuma não se dar conta
do que está acontecendo.
11. NEGAÇÃO
• “Não é doença, esquecimento é coisa normal da idade!”
• “Este médico está errado, vou a outro!”
• “Mamãe não tem alterações de comportamento, ela é
sempre calma!”
• “Papai é sempre disposto e saudável!”
• “Não precisamos de um cuidador, vovô é independente!”
• “Vovó não tem Alzheimer, ela está melhorando!”
• “Vamos fazer novos exames!”
12. RAIVA
• “Por que minha família está passando por isso, se
sempre fomos tão bons?”
• “O que papai terá feito para merecer este triste fim?”
• “Por que aquela senhora, que foi uma mãe tão má, tem
uma velhice tão tranquila e mamãe, que foi uma boa
mãe, sofre com esta doença?”
• “Para mim nada mais interessa!”
• Momento de conflitos do familiar (cuidador) com:
familiares; portador da doença; equipe de saúde; no
ambiente de trabalho.
14. DEPRESSÃO
• “Agora só me resta esperar pelo fim de vovó”.
• “Nada mais faz sentido para mim”.
• “Não tenho vontade de fazer nada”.
• “Queria ir embora junto com ele.”
• “Como a doença não tem cura, não irei buscar mais
nenhum tratamento para a mamãe”.
• “Só queria sumir.”
• “Queria ter a mesma doença dele e me esquecer de
todo este sofrimento”.
15. ACEITAÇÃO
• Aceitação da doença, da realidade.
• Busca de tratamentos viáveis.
• Reconciliação com a família.
• A partir da experiência própria, busca auxiliar outros que
padecem na mesma situação.
16. MUDANÇAS
O idoso dependente pode levar a uma série
de mudanças no estilo de vida da família:
•Mudanças de moradia;
20. • “Para cuidar bem do • Não tenha vergonha
outro é preciso cuidar de pedir ajuda para
de si mesmo”. cuidar (profissionais,
familiares ou amigos).
21. • Não alimente conflitos • Caso a situação esteja
familiares! Eles só muito difícil, procure
aumentam o auxílio profissional
problema! (psicoterapia).
22. CONCLUSÃO
• Envelhecer acarreta a certeza da finitude.
• A dependência de um ente querido altera toda a
dinâmica familiar e gera uma série de
sentimentos conflituosos no idoso e nos
familiares.
• Mudanças geram conflitos, muitos inevitáveis,
porém é importante reduzi-los, poupando o
idoso e a família de um estresse desnecessário.
• O idoso dependente e o cuidador precisam ser
assistidos em busca de uma melhor qualidade
de vida.