Este documento resume um estudo sobre a análise das redes sociais da equipe de futebol FC Barcelona para capturar seus padrões de jogo ofensivo. Foram analisados quatro jogos da Liga dos Campeões de 2011-2012 através da contagem de passes entre jogadores e zonas do campo. Os resultados mostraram que as zonas centrais do campo e jogadores como Xavi e Messi são os mais influentes, revelando o ataque organizado e o processo ofensivo centrado em Messi típico do Barcelona.

1. Capturing
the
FC
Barcelona’s
playing
pa5erns
using
social
networks
-­‐
a
case
study
Trabalho
Realizado
por:
Francisco
Calvete
Marco
Santos
Orientador:
Professor
Ricardo
Duarte
Universidade
Técnica
de
Lisboa
Faculdade
de
Motricidade
Humana
Mestrado
em
Treino
Despor:vo
Metodologia
de
Treino
Específica
-­‐
Futebol

2. INTRODUÇÃO
! O
objec:vo
deste
estudo
foi
analisar
os
padrões
de
jogo
de
ataque
emergentes
no
FCBarcelona
recorrendo
à
análise
de
redes
sociais;
! Em
jogos
despor:vos
colec:vos,
o
desempenho
da
tarefa
é
assegurado
por
uma
rede
complexa
de
relações
interpessoais
entre
os
jogadores
(rede
social)
(Passos
et
al.,
2010);

3. REDES SOCIAIS vs ANÁLISE NOTACIONAL
! Recentemente,
as
redes
sociais
têm
sido
sugeridas
como
um
método
emergente
na
análise
quan:ta:va
do
jogo
(Duch
et
al.,
2010);
Vantagens
das
redes
sociais
Sistemas
Complexos
à
Agentes
em
interacção
de
modo
a
formarem
uma
rede.
Passos
et
al.,
2010
Extracção
de
Padrões
de
Jogo
e
Iden:ficação
de
Jogadores
Chave

4. REDES SOCIAIS
Análise
da
Equipa
• Através
de
Redes
Socais
Iden:ficação
de
Jogadores
• Interacções
mais
frequentes
Padrões
Colec:vos
• “Preferen:al
AZachments”
Passos
et
al.,
2010

5. MODELO DE JOGO
“Visam
uma
coordenação
eficaz
das
acções
dos
jogadores
que
cons:tuem
a
equipa,
de
forma
a
criar
as
condições
mais
favoráveis
para
concre:zar
os
objec:vos
do
ataque
da
equipa.”
Construção
do
Processo
Ofensivo
Criação
de
Situações
de
Finalização
Finalização
Castelo,
2009
Métodos
de
Jogo
Ofensivo
Etapas
do
Processo
Ofensivo

6. MODELO DE JOGO FCBARCELONA
Moreno,
2009
Futebol
actual
CULTURA
em
representação
da
REGIÃO
FORMAÇÃO
que
produz
JOGADORES

7. MODELO DE JOGO FCBARCELONA
Moreno,
2009
“Existem
dois
Kpos
de
equipas:
aquelas
que
se
organizam
através
da
bola
e
aquelas
que
se
organizam
para
recuperá-­‐la”
“As
equipas
apresentam
um
bom
jogo
organizacional
porque
dão
importância
à
posição
da
bola”
(Moreno,
2009).
“A
bola
é
que
orienta
as
equipas”.
“Isto
destaca
a
principal
caracterísKca
do
jogo
desta
equipa:
fazem
um
uso
da
posse
de
bola,
quase
exaus:vo
e,
portanto,
um
jogo
posicional
correcto.”

8. FACTORES CONTEXTUAIS
• Condição
de
visitado:
indicadores
de
ataque;
• Condição
de
visitante:
indicadores
de
ataque
A
vantagem
da
equipa
da
casa
varia
consoante
a
sua
qualidade
e
a
do
seu
adversário
Lago-­‐Peñas
e
Lago-­‐Ballesteros,
2011

9. MÉTODOS
• Amostra:
– 4
jogos
do
FCBarcelona
na
Liga
dos
Campeões
2011/2012;
Bayer
Leverkusen
• Fora
• Casa
AC
Milan
• Fora
• Casa
Vs.

10. MÉTODOS
• Procedimentos:
• Visualização
dos
jogos;
• Contagem
dos
passes
por
jogador
e
por
zona
do
campo;
• Sodware
Social
Network
Visualizer
0.81
– Nódulos:
Zona
ou
Jogador
– Ligações:
Passes
Realizados
com
sucesso
entre
dois
jogadores;
Exclusão
dos
passes
à
5s
após
os
esquemas
tác:cos.
16
zonas

11. MÉTODOS
• Estals:ca:
• Métodos
de
Análise:
Centralidades
Centralidades
In-­‐Degree
Out-­‐Degree
Calcula
a
importância
de
cada
nódulo
dentro
da
rede

12. RESULTADOS
Leverkusen
vs
FC
Barcelona
FC
Barcelona
vs
Leverkusen

13. RESULTADOS
Milan
vs
FC
Barcelona
FC
Barcelona
vs
Milan

14. RESULTADOS
Away Home
Maximal
Zone Maximal
Player Average
In
and
Out-­‐
Degree
Maximal
Zone Maximal
Player Average
In
and
Out-­‐
Degree
In-­‐
Degree
Out-­‐
Degree
In-­‐Degree
Out-­‐
Degree
In-­‐
Degree
Out-­‐
Degree
In-­‐Degree
Out-­‐
Degree
Bayer
Leverkusen
16,7%
Zone
7
16,27%
Zone
6
13,7%
Fàbregas
13,91%
Fàbregas
9.82
19,44%
Zone
10
19,7%
Zone10
14,37%
D.
Alves
12,39%
Fàbregas
11.79
AC
Milan
19,04%
Zone
11
20,61%
Zone11
21,17%
Xavi
21,17%
Xavi
7.72
20,5%
Zone
11
22,24%
Zone
11
15,56%
Iniesta
15,37%
Iniesta
7.75

15. • Equipas
de
topo,
a
jogar
fora,
apresentam
uma
média
de
In
e
Out-­‐Degree
inferior
em
relação
aos
jogos
em
casa
Maior
diferença
entre
qualidade
das
equipas;
• Equipas
equilibradas
Menor
diferença
dos
valores;
• Com
o
desenrolar
da
compe:ção,
as
médias
das
centralidades
diminuíram;
CONCLUSÕES

16. • Zonas
mais
influentes
Centro
do
Campo;
• Jogadores
mais
influentes
Médios;
• Padrões
de
Jogo
FCBarcelona:
• Ataque
Organizado;
• Referência
no
Processo
Ofensivo
–
Messi;
• Predominância
do
Corredor
Direito
(Dani
Alves,
Xavi
e
Messi)
“Preferen:al
AZachments”
CONCLUSÕES

17. Análise
de
Equipas
Adversárias
Fomentar
Análises
Qualita:vas
Análise
da
Própria
Equipa
APLICAÇÕES PRÁTICAS

18. • Cano
Moreno,
O.
(2009).
El
modelo
de
juego
del
FCBarcelona.
Spain:
MC
Sports.
• Castelo,
J.
(2009).
FUTEBOL.
Organização
Dinámica
do
Jogo.
Lisboa:
Edições
Universitárias
Lusófonas.
• Duch,
J.,
Waitzman,
J.
S.
&
Amaral
L.
A.
N.
(2010).
Quan:fying
the
Performance
of
Individual
Players
in
a
Team
Ac:vity.
Plos
One
5(6).
• Lago-­‐Peñas,
C.
&
Lago-­‐Ballesteros,
J.
(2011).
Game
loca:on
and
team
quality
effects
on
performance
profiles
in
professional
soccer.
Journal
of
Sports
Science
and
Medicine
10:
465-­‐471.
• Leal,
M.
&
Quinta,
R.
(2001).
O
treino
no
Futebol
–
Uma
concepção
para
a
formação.
Braga:
Edições
APPACDM
de
Braga.
• Magalhães,
R.
&
Nascimento,
L.
(2010).
Aprender
a
jogar
Futebol
–
Um
caminho
para
o
sucesso:
Volume
1.
Lisboa:
Prime
Books.
• Oliveira,
J.
G.
(2003).
Organização
do
jogo
de
uma
equipa
de
Futebol.
Aspectos
metodológicos
na
abordagem
da
sua
organização
estrutural
e
funcional.
Documento
apresentado
às
II
Jornadas
Técnicas
de
Futebol
da
UTAD.
Vila
Real.
• Passos,
P.,
Araujo,
D.,
Davids,
K.,
Gouveia,
L.
&
Serpa,
S.
(2006).
Interpersonal
dynamics
in
sport:
The
role
of
ar:ficial
neural
networks
and
3-­‐D
analysis.
Behavior
Research
Methods
38(4):
683-­‐691.
• Passos,
P.,
Davids,
K.,
Araújo,
D.,
Paz,
N.,
Minguéns,
J.
&
Mendes,
J.
(2010).
Networks
as
a
novel
tool
for
studying
team
ball
sports
as
complex
social
systems.
Journal
of
Science
and
Medicine
in
Sports
14:
170-­‐176.
• Silva,
M.
(2008).
O
desenvolvimento
do
jogar
segundo
a
Periodização
TácXca.
Pontevedra:
MCSports.
REFERÊNCIAS

19. Questões
?
francisco.calvete90@gmail.com
marco.ivs@gmail.com