1) O documento discute diretrizes para a criação de periódicos científicos de acesso livre, incluindo estruturação em meio eletrônico, políticas e ferramentas.
2) É abordado o protocolo OAI-PMH que promove a interoperabilidade entre arquivos digitais e a visibilidade dos conteúdos.
3) A edição eletrônica trouxe mudanças como acessibilidade online, conteúdo em banco de dados e suporte a multimídia.
3. DIRETRIZES PARA CRIAÇÃO DE
PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Estruturação de periódicos científicos em meio
eletrônico
Políticas e ferramentas
Miguel Ángel Márdero Arellano - MCTI-Ibict
9. INTRODUÇÃO
A informação pode ser caraterizada pelo tipo de suporte na qual ela é transmitida.
Os documentos digitalizados de origem impressa aparecem no final do século XX.
10. INTRODUÇÃO
O documento eletrônico forma parte das coleções digitais fora e dentro da Internet.
Esses materiais precisam de uma nova forma de gestão.
11. INTRODUÇÃO
Evolução da prática científica
• O compartilhamento dos dados das pesquisas
mudou para práticas abertas.
• O gerenciamento individual dos dados das
pesquisas foi substituído pelos repositórios
de dados científicos.
• A transparência no tratamento dos dados
científicos prevalece em todas as
comunidades científicas.
12. INTRODUÇÃO
Conhecimento científico-tecnológico é publicado em diferentes canais e formatos,
mas...
• Falta de recursos financeiros, técnicos e humanos
dificulta a divulgação da produção nacional a longo
prazo
• Políticas não contemplam capacitação editorial
• Poucos são capacitados nas atividades editorais de
congressos e periódicos
• Incentivo maior à publicação em periódicos
internacionais
• Financiamento é limitado (inclusive
internacionalmente).
14. OS PERIÓDICOS CIENTÍFICOS HOJE
Compromisso de ser um meio de informação e integração entre a
comunidade científica e a sociedade.
As inovações tecnológicas tem transformado a forma como a informação é
processada, guardada, acessada, compartilhada e analisada.
A Internet, como sistema de informação colocou nas mãos dos cientistas a
possibilidade de reapropriação das condições de produção, difusão e uso dos produtos
da ciência.
O uso da tecnologia interativa varia enormemente de uma área científica para outra,
assim como entre instituições em função de diferentes fatores.
Existe uma ambiguidade entre um aceso mais amplo e integrado às fontes de
informação e o acesso intelectuais aos materiais especializados.
15. OS PERIÓDICOS CIENTÍFICOS HOJE
CIENTISTAS, EQUIPE EDITORIAL
Existe um mal-estar entre os cientistas pela abundância da informação
e ao mesmo tempo um fascínio com a comunicação que facilitam os
computadores na resolução de suas necessidades de informação e
comunicação.
Na Internet a informação científica é uma pequena parte e usa
distribuição nela dificultam a pesquisa exaustiva e completa.
As mudanças atuais na estrutura dos sistemas de informação
científica são mais evolutivos do que revolucionários. Os novos
sistemas coexistirão com os mais tradicionais por um tempo.
16. OS PERIÓDICOS CIENTÍFICOS HOJE
Redefinição de papeis editoriais
• Responsabilidades dos autores (auto-
arquivamento);
• Atribuição de direitos autorais livre;
• Gerenciamento editorial abreviado ou
estendido;
• Uso de aplicativos para disseminação
e preservação de conteúdos
17. OS PERIÓDICOS CIENTÍFICOS HOJE
A Internet mudou profundamente as formas de publicação. No final do século XX a
digitalização da linguagem escrita alcançou também a indústria do livro.
INFORMAÇÃO PRIMÁRIA: por estarem na fase
final da produção científica, elas estão diluídas e
dispersas. São relatórios de pesquisa, artigos
de periódicos, patentes, teses, dissertações,
anotações de pesquisa, catálogos de fabricantes,
jornais, fotografias, pré-prints e pós-prints,
entre outros.
18. O QUE É? QUEM É?
COMO É? ONDE É?
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
20. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
DEFINIÇÃO
Significa que os usuários da literatura científica
podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir,
procurar, fazer links a textos completos e usá-
los com qualquer propósito legítimo, sem
barreiras financeiras, legais ou técnicas, do que
aquelas que a Internet possui e sem custo
algum.
21. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
COMO ACONTECE
Acesso on-line imediato aos resultados das pesquisas científicas
• Vía Dorada
Revistas de acesso livre
• Vía Verde
Auto-arquivamento por parte dos autores em repositórios digitais
• Vía Azul
As agências de financiamento obrigam o auto-arquivamento.
22. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
SERVIÇOS VIABILIZADOS
• Busca unificada
• Descoberta de recursos via perfis de DSI
- Atualização profissional via “harvesting pessoal”
- Usuário escolhe assunto e repositórios digitais
- Busca periódica
• Biblioteca digital
- Extensões do protocolo endereçando interfaces
entre módulos de biblioteca digital completa.
23. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
SERVIÇOS VIABILIZADOS
• Formação de bases de dados (reutilização de metadados)
- “harvesting” como opção de coleta de informação livre
na Web
- acesso ao objeto digital referenciado
- integração global
- bases temáticas, qualificadas, orientadas por problemas
por missão e por tipologia documentária
• Estabelecimento de redes cooperativas
- Cooperação via “harvesting”
- Integração com outras redes
- Regionalização
24. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
SERVIÇOS VIABILIZADOS
Possibilitam e fomentam:
avaliação pelos pares (referees)
busca e acesso (browsing, automated
searches)
divulgação e disseminação
publicação e comunicação
indexação e serviços de informação
armazenamento e preservação a longo-prazo
diminuição dos custos
preservação dos direitos autorais
25. PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
SERVIÇOS VIABILIZADOS
• Biblioteca como publicadora
- Kit de softwares
- Promovendo a Preservação digital da memória
acadêmica
• Catálogo coletivo de revistas eletrônicas livres
- Busca simultânea - metabuscador
- Texto completo
- Opção às assinaturas convencionais
- Usuário: sugestões e avaliação
26. O QUE É? QUEM É?
COMO É? ONDE É?
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
29. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
PROTOCOLO OAI-PMH
Prove interoperabilidade entre arquivos digitais de texto
completo na Rede, dando maior visibilidade e integração aos
conteúdos das publicações e repositórios digitais.
Padroniza o diálogo entre dois tipos de parceiros institucionais:
• Provedores de Dados
• Provedores de Serviços
30. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
ENVOLVIDOS NA OAI
Provedores de Dados
Sistemas que utilizam o protocolo OAI-PHM como um meio de expor metadados.
Harvesters (coletadores)
Programas que utilizam a interface oferecida pelo protocolo OAI-PMH para
coletar metadados
Provedores de Serviços
Os provedores de serviços utilizam os metadados coletados pelos harvesters
via protocolo OAI-PHM.
31. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
Requisitos para alcançar a qualidade
• Ampliação de equipe técnica capacitada na tecnologia
• Equipe de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e
manutenção permanente
• Ampliação e melhoria da infraestrutura de hospedagem
e treinamento
• Produção de manuais, relatos, relatórios de problemas
e sugestões de melhorias e novas necessidades por
parte das equipes editorais.
32. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
ENVOLVIDOS NA OAI
Através das ações propostas e do esforço colaborativo
de grande número de pesquisadores de origem
multidisciplinar, foram desenvolvidas soluções
tecnológicas e estabelecidos padrões de
interoperabilidade para melhorar a disseminação da
produção científica.
33. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
Encontrou diversas ferramentas baseadas no Modelo Open Archives, tais como:
repositórios digitais, periódicos eletrônicos, bibliotecas digitais de teses e
dissertações, etc.
34. POLÍTICAS E FERRAMENTAS
Os periódicos eletrônicos na nova sociedade em rede. E as bibliotecas?
Que lugar ocupam nas mudanças econômicas, editoriais e tecnológicas?
35.
36.
37.
38. O QUE É? QUEM É?
COMO É? ONDE É?
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
40. EDIÇÃO ELETRÔNICA
A edição eletrônica é uma realidade. As teses, dissertações e revistas científicas
online são um paradigma digital irreversível no âmbito acadêmico.
41. EDIÇÃO ELETRÔNICA
Diferenças fundamentais da versão em papel
1- Acessibilidade de qualquer lugar do
planeta
2- Conteúdo gerenciado por um banco de
dados
3- Suporte integral à multimídia
4- Suporte a hiperlinks internos e externos
42. EDIÇÃO ELETRÔNICA
Sistemas de editoração eletrônica.
• Armazenam perfis;
• Enviam de arquivos on-line;
• Aceitam arquivos em diversos formatos, com
imagem e multimídia;
• Facilitam o envio e edição de vários tipos de
relatórios;
• Facilitam a composição, e adaptação a distintos
requerimentos gráficos;
• Automatizam a comunicação via e-mail;
• Precisam de atualização e suporte técnico.
43. EDIÇÃO ELETRÔNICA
Sistemas editoração eletrônica
• Melhoria no processo de avaliação;
• Maior visibilidade da revista e da instituição;
• Ampliação significativa da captação de artigos;
• Maior interação entre usuários e registro de todos os
diálogos;
• Transparência no processo editorial;
• Importância dos treinamentos;
• Promoção de novos; mecanismos de indexação;
• Exportação e importação de dados.
44. O QUE É? QUEM É?
COMO É? ONDE É?
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
47. INDEXAÇÃO NA INTERNET
TRANSFORMAÇÃO NACIONAL
• Apoiado por agências governamentais como FINEP e CNPq,
O Brasil inicia um processo de promoção das suas
publicações científicas desde 1980, motivando a sua
competência internacional.
• Na década de 1990 aparecem diferentes iniciativas para
dar visibilidade às publicações na América Latina: LILACS,
BIREME, REDUC, INFOPLAN, REPIDISCA, LATINDEX, etc.
• Em 1998 e com o apoio da BIREME é desenvolvido o projeto
Scientific Electronic Library Online –SCIELO.
50. INDEXAÇÃO NA INTERNET
Benefícios dos portais de revistas
IMPLICAÇÕES
Portais de periódicos no SEER só viraram realidade devido aos recursos da
Internet e sua linguagem, e também com o uso dos softwares referentes aos
Arquivos Abertos, que permitem que vários periódicos de diferentes áreas se
agrupem como um coletivo.
VISIBILIDADE
Podem aumentar a presença das revistas na Rede e superar as limitações do
esquema padrão de metadados Dublin Core, integrando o sistema com o Google
Analytics, a aplicação da Google para análise de tráfego do portal. Apenas
usando o plugin do sistema e criando uma conta no Google Analytics.
51.
52. INDEXAÇÃO NA INTERNET
Desafios dos portais de revistas
• Integração dos portais de periódicos eletrônicos com os repositórios
institucionais.
• Convergência de interesses e necessidades dos editores de revistas de
portais OJS via redes de cooperação.
• Compartilhar e sistematizar as experiências de sucesso de periódicos com
alto índice de impacto.
53. INDEXAÇÃO NA INTERNET
A adesão ao protocolo OAI-PMH possibilita às revistas editadas com o SEER
disponibilizarem em âmbito mundial seus dados essenciais (metadados), podendo o
artigo ser acessado e copiado em qualquer lugar do planeta por meio da internet.
56. INDEXAÇÃO NA INTERNET
O crescimento da produção documental
Aumento da atividade documental gerada pela sociedade
da informação e o uso social das tecnologias.
A consolidação da Ciência da Informação nas
universidades
Os avanços tecnológicos nos sistemas de arquivos e
bibliotecas
A aplicação massiva de tecnologias nas instituições
A alfabetização informacional
57. INDEXAÇÃO NA INTERNET
A tecnologia favorece a capacidade de serviço das bibliotecas.
O modelo digital foi assumido primeiro pelas bibliotecas universitárias.
58. INDEXAÇÃO NA INTERNET
Redes Sociais.
• son un recurso para la búsqueda;
• pueden actuar como filtros de la calidad de la
información que se hace referencia;
• permiten compartir información, produciéndose
“inteligencia colectiva”;
• permiten influir en la comunidad;
• ciertas búsquedas de información pasan a hacerse
de forma individual a social.
59. O QUE É? QUEM É?
COMO É? ONDE É?
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
60. COMO SERÁ O AMANHA...
CARACTERISTICAS PARTICIPANTES ESTRATÉGIAS FONTES
61. PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS
As bibliotecas universitárias são as grandes consumidoras de periódicos e livros
científicos. A variedade de modelos de negócios e formatos dificulta a gestão.
62. PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS
As publicações eletrônicas resolvem problemas das bibliotecas, como a necessidade
de espaço, o deterioro e reposição de materiais, a gestão da coleção. Ainda existem
problemas para sua integração plena.
63. RECOMENDAÇÕES
• Adotar software livre.
• Promover eventos sobre o assunto envolvendo os vários atores do
processo de produção científica.
• Recomendar o auto-arquivamento por parte dos autores.
• Utilizar algum mecanismo para controle das versões dos textos.
• Padronizar o conjunto de metadados para compartilhamento das
informações.
• Publicar as estatísticas de uso dos repositórios.
• Implementar o acesso aos repositórios usando ferramentas de redes
sociais.
• Adotar algum critério de seleção na criação das coleções digitais de
acesso livre.
• Indexar o conteúdo dos seus repositórios em bases de dados de acesso
livre internacionais.
64. RECOMENDAÇÕES
• Divulgar o repositório como uma inovação no processo de publicação.
• Informar aos contribuintes como o investimento na universidade pode
beneficiar a vida de todos.
• Reconhecer os repositórios como canais de comunicação certificados
pela comunidade científica.
• Permitir a descentralização do processo de publicação por meio de
softwares de código aberto e protocolos de comunicação.
• Adotar algumas das políticas de direitos de autoria e metadados
informados no projeto RoMEO da Universidade de Loughborough
(Inglaterra).
• Manter a equipe da biblioteca atualizada...
66. DIRETRIZES PARA CRIAÇÃO DE
PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Estruturação de periódicos científicos em meio
eletrônico
Políticas e ferramentas
Miguel Ángel Márdero Arellano - MCTI-Ibict