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MODELO PARA A ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA
           LUZ NO AFETO E HUMOR DOS INDIVÍDUOS1

            Mariana Regina Coimbra de Lima (1); Aldo Carlos de Moura Gonçalves(2)
                        (1) Mestra em arquitetura; (2) Professor Doutor.
       (2) PROARQ-FAU/UFRJ, Av. Brigadeiro Trompowski, s/nº, 4° andar. Cidade Universitária. Rio
                                   de Janeiro/RJ - CEP 21941-590
                                e-mail: marelima@hotmail.com

ABSTRACT

The relationship between visual comfort and individual perception plays an important
function on environment work. Therefore, this issue deserves care when a work station is
planned. The current studies on lighting in environment work emphasize the influence of light
on affection and mood.

We present an experimental model to verify the influence of lighting level and system
(general/task work) on the workers affection and mood.

RESUMO

Há uma preocupação crescente com o conforto visual e sua relação com a percepção do
individuo. O conforto visual nos ambientes laborais é de extrema importância. Os estudos
atuais sobre iluminação no trabalho destacam a influência das condições de iluminação no
afeto e no estado de ânimo do trabalhador.

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo de experiência que ajude a pesquisar
se existe ou não uma influência do nível de iluminação e de sua estrutura (geral / localizado) sobre o
afeto e o estado de ânimo dos indivíduos que trabalham em escritórios.

1- INTRODUÇÃO
Nos anos 70 a crise de energia caiu como uma bomba em cima de uma sociedade que acabara de
descobrir todas as facilidades da eletricidade. A iluminação dos ambientes começou a ser reduzida
drasticamente, principalmente nos escritórios das grandes empresas corporativas. Neste momento
acendeu-se uma luz de alerta na comunidade de lighting designers, que temeram que a qualidade da
luz dos ambientes, pudesse cair com a redução da iluminação. Nos anos 80 a IESNA incentivou um
maiornúmero de pesquisas sobre temas subjetivos da iluminação de ambientes. Pode-se dizer que
desde este momento começaram as pesquisas sobre qualidade de luz.
Há discordâncias entre o que significaria a qualidade lumínica e o que englobaria esta terminologia.
Mas o ponto principal de consenso é que qualidade difere de quantidade. Muitos compartilham que a
definição de qualidade de luz é “um termo usado para descrever todos os fatores numa instalação de
luz não diretamente conectado com a quantidade de iluminação”(STEIN 1986), não que a quantidade
também não contribua para alcançar uma qualidade, mas não é o item mais importante para obtê-la.
Outras dimensões como instalação do sistema, atividade exercida no local, estética, satisfação,
conforto e performance contribuem para a qualidade da iluminação.
Qualidade lumínica não é algo que se possa medir como comprimento, volume e peso, é um conceito
abstrato tal como é agressividade, altruísmo e delicadeza. Um primeiro passo no entendimento deste
conceito é estabelecer regras de medição, estas assim estabelecidas são a definição operacional de
conceitos abstratos (GHISELLI 1981). Quanto mais testadas as hipóteses sobre a definição de um


1
    Este trabalho é parte da tese de doutorado da arquiteta Mariana Lima, a ser defendida em setembro de 2005.
determinado conceito abstrato, através de múltiplas operações, mais valido é este conceito (COOK
&CAMPBELL 1979).
Na sua 9° edição, o lighting handbook (IESNA 2000) considera que a necessidade central do ser
humano é a visão, e é através dela, que o ser humano, avalia o ambiente. Elegendo a visão como o
ponto central, as demais necessidades humanas (conforto, capacidade de realização de tarefas,
comunicação social, humor, ,julgamento estético, saúde, segurança e bem estar) seriam dependentes
diretamente dela, como mostra a figura:




                                             humor

                              Realização               Conforto
                              de tarefas               visual
                                             visão
                              Comunicação
                              social                   Julgamento
                                                       estético
                                           Saúde
                                           segurança
                                           bem-estar


                          Figura 1 – IESNA – 9° edição, Lighting Handbook


Assim, define-se tudo que englobaria a qualidade lumínica de um sistema. Claro que a resposta não
poderá ser aplicada universalmente, pelo fato de sofrer influência do sistema, pela tarefa a executar, e
pelas diferenças de cada individuo. Além do mais, o julgamento da qualidade de luz será influenciado
pela cultura, características locais e pelas experiências anteriores.

2- MODELOS UTILIZADOS EM PESQUISAS DE COMPORTAMENTOS
A ciência comportamental possui as ferramentas que ajudam a entender quais condições fotométricas
influenciam nas respostas dos seres humanos. É necessário ter um modelo de pesquisa e técnica de
Estatística para formular prognósticos de equação que irão, dentro de certos limites, permitir distinguir
entre diferentes sistemas de iluminação em termos de seus efeitos nos indivíduos. O desafio é
estabelecer que condição de iluminação conduz a determinado comportamento.
Flynn (FLYNN 1973) em seu estudo sobre como a luz afeta a impressão do usuário, criou seis
combinações de iluminação:
    1. Downlighting com baixa intensidade
    2. Luz indireta iluminando as paredes laterais.
    3. Luz indireta e difusa proveniente do teto com baixa intensidade
    4. Downlighting combinada com luz periférica da parede de fundo.
    5. Luz indireta e difusa proveniente do teto com alta intensidade
    6. Combinação de downlighting, luz periférica e luz difusa.
O fator de análise foi agrupado em 5 categorias: avaliação, claridade perceptiva, complexidade
espacial, amplitude do espaço e formalidade.
Os resultados mostraram que a iluminação 4 e 6 foram as mais preferidas, e as 3 e 5 as menos
preferidas; as 5 e 6 foram avaliadas como de maior claridade perceptiva; 1 e 3 foram consideradas de
menos espaçosas que as 6 e 2; o fator formalidade não variou significativamente entre as diversas
iluminações.
Flynn concluiu que a luz difusa do teto pode afetar a percepção de claridade, mas tem pouca influência
no que se refere a impressão de prazer. A iluminação com downlighting leva a uma avaliação mais
positiva que a luz difusa do teto.
Robert A. Baron, Mark S. Rea e Susan G. Daniels (BARON, REA e DANIELS1992) estudaram os
efeitos da iluminancia e da distribuição espectral no desempenho do funcionário ao executar uma
tarefa, que não envolvia processos visuais. O que estava em questão era a influência no estado afetivo
das pessoas no ambiente de trabalho.
Tinham como objetivo investigar como a iluminação influenciaria os indivíduos no desempenho de
determinadas tarefas de baixa acuidade visual, como por exemplo na avaliação de desempenho de um
empregado fictício, no cumprimento de metas e formas preferidas de resolver conflitos interpessoais.
Os participantes desenvolveram as diversas tarefas cognitivas e interpessoais sobre uma iluminação de
150 lux e de 1500 lux, produzida por lâmpadas fluorescentes com diversos tipos de temperatura de
cor. A iluminação variava conforme o número de lâmpadas instaladas, enquanto a temperatura de cor
variava mudando a lâmpada. Baseados na investigação de Isen e Shalker (ISEN e SHALKER 1982),
sobre o impacto do afeto positivo, era esperado que as condições de iluminação que geraram tal afeto,
influenciassem a cognição e o comportamento.
A investigação mostrou que a variação na iluminação de interior pode interferir no desempenho das
diversas tarefas relacionadas com o trabalho. Observou-se que certas condições lumínicas influenciam,
por causa da intervenção do afeto positivo, da mesma forma aspectos de cognição, comportamento e
desempenho.
Mais tarde, Baron apresentou um modelo conceptual para o estudo da relação entre condições físicas,
características pessoais e respostas individuais e grupais (BARON 1994). Mas seu modelo focava o
comportamento das pessoas num ambiente específico. Posteriormente ele foi modificado de modo que
se transformasse numa ferramenta de pesquisas para analisar o comportamento com relação à
iluminação. Assim, foi criado o modelo de Afeto Positivo2 de Baron. As condições ambientais
influenciam os estados emocionais, que por sua vez influenciam os processos cognitivos e produz
efeitos observados na performance da tarefa e no comportamento social.




                             Figura 2 - Modelo apresentado por Baron.
Marans e Brown, nos anos 80, fizeram uma avaliação pós-ocupação das condições de iluminação dos
ambientes de 13 edifícios de escritórios (MARANS & BROWN 1987). O estudo fazia uma relação
entre as medidas quantitativas (condições fotométricas) e as medidas qualitativas (satisfações relatadas
pelos ocupantes). O formato da pesquisa seguiu um típico modelo para estudos de comportamento,
começando com uma observação das características do ambiente físico como luz e espaço, e do

2
 Afeto Positivo reflete a medida que uma pessoa se sente entusiasmada, ativa, e alerta. Um alto grau
de Afeto Positivo é um estado de alta energia, muita concentração e prazer. Um baixo grau é
caracterizado por tristeza e letargia.(WATSON 1988)
sistema de luz existente. Em seguida passou para uma análise das características pessoais como idade
e posição no trabalho, respostas intermediárias como o julgamento da qualidade da luz e o conforto.
Finalmente considerou respostas incluindo o bem estar, (ex: satisfação no trabalho, satisfação com o
ambiente) e a saúde relacionada com o trabalho (dor de cabeça, vista cansada).
A pesquisa mostrou, entre outros resultados, que ¾ dos sujeitos, que trabalhavam sob uma iluminação
direta com luminárias de lâmpada fluorescentes com aletas, tinham uma maior satisfação com o seu
posto de trabalho que os que estavam sob uma iluminação com luz indireta com mobiliário integrado.
O estudo também observou que os trabalhadores, que tinham o controle da iluminação e o controle das
cortinas, tendiam a ter mais satisfação com seu local de trabalho que os que não tinham este controle.
O modelo usado na avaliação pós-ocupação de Marans e Brown foi composto de perguntas diretas do
grau de satisfação aos ocupantes do tipo “Quanto você está satisfeito com a iluminação do seu espaço
de trabalho?” ou “qual é a importância da melhora da iluminação?”. Neste estudo não foram
incorporados testes psicológicos que indiretamente responderiam as perguntas subjetivas de satisfação.
As informações dadas pelos ocupantes poderiam levar a respostas automáticas por eles estarem
familiarizados e acostumados ao ambiente, já que um dos itens a ser respondido consistia de uma lista
de 10 possibilidades de iluminação, numa situação hipotética, e a maioria dos sujeitos (51%)
escolheram condições de iluminação muito próximas ao que estavam habituados.
Cook and Campbell recomendam que para as varias pesquisas comportamentais deve haver múltiplas
medidas, preferencialmente usando diferentes modalidades de respostas (COOK & CAMPBELL
1979). Desta maneira, se pode minimizar as tendências e os erros inerentes a qualquer medida de
comportamento. No caso da qualidade de iluminação a necessidade de múltiplas medidas chega a ser
de extrema importância porque toda instalação de iluminação serve para varias propostas, para
satisfazer as necessidades visuais, realização das tarefas, interação social, humor, segurança, saúde e
estética.
A partir do exposto, fica claro a necessidade de serem criados modelos de condutas para as
experiências de percepção lumínica visando possibilitar comparações entre os resultados encontrados
pelas diversas pesquisas em torno do tema.
A pesquisadora J. Veitch (VEITCH 2001) selecionou quatro itens mais usados pelos iluminadores
como explicação para a relação entre luz e comportamento, sendo estes: percepção do controle,
atenção, avaliação do ambiente e o afeto.
    •   Percepção de controle – oferecer controle individual sobre as condições do local de trabalho é
        um componente para a qualidade do ambiente de trabalho na qual os empregados se sentem
        competentes e satisfeitos, ausentando-se menos (BECKER 1986).
    •   Atenção – certas respostas podem ser melhoradas mediante um facho de luz que atrai a
        atenção do observador para um elemento particular do ambiente. Isto é freqüente na
        iluminação teatral, usando pontos de luz para dirigir a atenção para a personagem ou objeto
        principal no cenário.
    •   Avaliação do ambiente – o julgamento estético consiste na interpretação e categorização do
        que vemos, é mais que uma reação emocional. Determinamos a dimensão através da qual
        elaboramos juízo estético e depois determinamos como nosso juízo se relaciona com outras
        respostas, tais como preferência.
    •   Afeto – é um termo usado para descrever respostas emocionais tais como o afeto positivo, que
        ocorre quando uma pessoa se sente relaxada e feliz.

3- A EXPERIÊNCIA REALIZADA NO BRASIL
Na pesquisa realizada no Brasil, um dos autores (LIMA 2003), dividiu em duas partes sua experiência.
A primeira foi visou criar uma pré-seleção de indivíduos, de forma a reduzir a variação dos distintos
tipos de temperamento e sensibilidade para que o grupo fosse avaliado conforme sua classificação:
otimista / pessimista e matutino/vespertino.
Se o sujeito é uma pessoa pessimista, tem mais tendência a ver tudo o que lhe ocorre de uma maneira
mais negativa, afetando seu estado de ânimo. No caso da divisão do grupo entre
matutinos/vespertinos, a presença de pessoas que têm como sua melhor hora do dia às 23h,
trabalhando pela manhã, pode influenciar a experiência.
Para fazer esta divisão foram utilizados os questionários de Estilo Atributivo (PETERSON 1982) e o
questionário de Ostbeger (HORNE & OSTBERG 1976).
Numa segunda etapa, o grupo já selecionado com características pré-conhecidas, participou da
experiência propriamente dita. Utilizando 3 questionários que avaliaram o Afeto (PANAS) (WATSON
1988), o Estado de Animo Presente (LEP) (ENGELMANN 1993) e a influência do ambiente (The
Personal-Surrounding Scale - PPS) (GIFFORD 1992), os estudantes de arquitetura, da Universidade
Estácio de Sá, localizada na cidade do Rio de Janeiro, foram divididos em 3 grupos. Cada grupo
participou da experiência em dias diferentes quando foram montados 3 sistemas lumínicos distintos.
No primeiro dia a iluminação era composta por uma luz geral de alta intensidade (400 lx), no segundo
dia a iluminação geral era mais baixa (110 lx) e em cada mesa havia uma lâmpada para iluminar a
tarefa (550 lx), e no último dia, a iluminação geral era baixa (110 lx) sem nenhuma luz adicional. Foi
utilizado um programa de computador montado por Laura Murguia Sánchez (MURGUIA 2002), que é
composto por testes de atenção, copia de texto e memorização de figuras, para avaliar a parte objetiva
(rapidez e capacidade de realização da tarefa).




                   Figura 3 – Equipamentos utilizados no 2° dia da experiência.

4- CONCLUSÕES
Nesta experiência foram realizadas múltiplas medidas usando diferentes modalidades de respostas,
como aconselha Campbell (COOK & CAMPBELL 1979). Além de observar a área subjetiva,
também se analisa sua relação com a capacidade de realização dos trabalhos, pois nem sempre o que é
agradável, do ponto de vista da percepção, ajuda a gerar um bom desempenho no trabalho.
O estudo observou que os alunos não avaliaram a aparência do ambiente, dando assim respostas mais
exatas influenciadas pela iluminação. Constatou-se que houve uma diferença de Estado de Ânimo
positivo entre o 3° e o 1° dia, assim como o 3° e o 2° dia, mas não houve nenhuma diferença entre o 1°
e o 2° dia. Quando analisadas as respostas objetivas e subjetivas foi percebido que no 3° dia os testes
objetivos alcançaram seu maior valor. Sob a iluminação geral baixa, os sujeitos indicaram que estavam
mais atentos, mas também, mais exaustos.
Através de estudo dos recentes modelos apresentados sobre luz e percepção foi exposta a importância
da iluminação e sua real influência no cotidiano do Homem. O ser humano reage emocionalmente
quando estimulado pela luz. Estes estudos demonstram que há respostas distintas para a avaliação do
espaço, conforme o tipo de iluminação. A partir da experiência realizada no Brasil, pode-se tentar
elaborar um modelo para análise experimental da influência da luz no afeto e no humor dos
indivíduos. Tal modelo certamente seria extremamente útil em linhas de pesquisas futuras.

5- BIBLIOGRAFIA
    1. BARON,R. A., REAM, M. S., DANIELS S. G. (1992) Effects of indoor lighting (Illuminance
       and spectral distribution) on the performance of cognitive task and interpersonal behaviours:
       the potential mediating role of positive affect. Motivation and emotion.. v. 21, n 1, P. 3-16
2. BARON, R.A (1994) The physical environmental of work settings: Effects on task
   performance, interpersonal relations, and job satisfaction. In B. M. Staw & L. L. Cummings
   (Eds) Research in Organizational Behavior (vol. 16, pp1-46) Greenwich, CN: JAI Press.
3. BECKER, F.D (1986) Quality of work environment (QWE): Effects on office workers.
   Prevention in Human Services, 4, 35-57.
4. COOK, TD., & CAMPBELL, DT. (1979) Quasi-experimentation: Design and analysis for
   field settings. Boston: Houghton Mifflin.
5. ENGELMANN A. (1985). LEP- lista, de origem brasileira, para medir a presença de estão de
   ânimo no momento em que está sendo respondida. Ciência e Cultura. Brasil. v. 38.
6. FLYNN J.E., SPENCER T.J, MARTYNIUK O, HENDRICK O. (1973). "Interim Study of
   Procedures for Investigating the Effect of Light on Impressions and Behavior", Journal of the
   Illuminating Engineering Society. v.3., p.87-94
7. GHISELLI, EE., CAMPBELL, JP., & ZEDECK, S. (1981). Measurement theory for the
   behavioral sciences. San Francisco, CA: W. H. Freeman & Co.
8. GIFFORD R. (1992). The Personal-Surrounding scale. Unpublished document, University of
   Victoria, Department of Psychology, British Columbia.
9. IESNA, (2000) The IESNA handbook. Illuminating Engineering Society of north America.
   New york: IESNA,. ed.9°
10. ISEN, A. M., &SHALKER, T.E. (1982) Do you “accentuate the positive, eliminate the
    negative” when you are in a good mood? Social psychology quarterly, 41, 345-349.
11. LIMA Mariana (2005). La cultura de la luz en los ambientes de oficina. Espanha: UPC. Tese
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12. MARANS, ROBERT W. E BROWN, MARILYN A. (1987) Occupant evaluation of
    commercial office lighting: vol 2. Preliminary data analysis (ORNL/TM-10264/V2).
    Unpublished report, Oak Ridge National Laboratory, Oak Ridge, TN
13. MURGUIA L.S. (2002). La luz en la Arquitectura. Su influencia sobre la salud de las
    personas. Estudio sobre la variabilidad del alumbrado artificial en oficinas. Univesidad
    Politécnica de Cataluña. Phd Tisis.
14. PETERSON C., SEMMEL A., BAEYER CV, ABRAMSON, L.I.; METALSKY G,
    SELIGMAN. (1982). The attributional style questionnaire. Cognitive Therapy and Research.
15. STEIN, B., REYNOLDS, J. S., & Mc GUINNESS, W. J. (1986). Mechanical and electrical
    equipment for buildings (7th ed.). New York: Wiley
16. VEITCH, J.A. (2001). Psychological process influencing lighting quality. Journal of the
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17. WATSON D, CLARK L.A. (1988). Development and Validation of Brief Measures of
    Positive and Negative Affection: the PANAS scale. Journal of Personality and Social
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Modelo para a analise experimental da influencia da luz no afeto e humor dos individuos

  • 1. MODELO PARA A ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA LUZ NO AFETO E HUMOR DOS INDIVÍDUOS1 Mariana Regina Coimbra de Lima (1); Aldo Carlos de Moura Gonçalves(2) (1) Mestra em arquitetura; (2) Professor Doutor. (2) PROARQ-FAU/UFRJ, Av. Brigadeiro Trompowski, s/nº, 4° andar. Cidade Universitária. Rio de Janeiro/RJ - CEP 21941-590 e-mail: marelima@hotmail.com ABSTRACT The relationship between visual comfort and individual perception plays an important function on environment work. Therefore, this issue deserves care when a work station is planned. The current studies on lighting in environment work emphasize the influence of light on affection and mood. We present an experimental model to verify the influence of lighting level and system (general/task work) on the workers affection and mood. RESUMO Há uma preocupação crescente com o conforto visual e sua relação com a percepção do individuo. O conforto visual nos ambientes laborais é de extrema importância. Os estudos atuais sobre iluminação no trabalho destacam a influência das condições de iluminação no afeto e no estado de ânimo do trabalhador. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo de experiência que ajude a pesquisar se existe ou não uma influência do nível de iluminação e de sua estrutura (geral / localizado) sobre o afeto e o estado de ânimo dos indivíduos que trabalham em escritórios. 1- INTRODUÇÃO Nos anos 70 a crise de energia caiu como uma bomba em cima de uma sociedade que acabara de descobrir todas as facilidades da eletricidade. A iluminação dos ambientes começou a ser reduzida drasticamente, principalmente nos escritórios das grandes empresas corporativas. Neste momento acendeu-se uma luz de alerta na comunidade de lighting designers, que temeram que a qualidade da luz dos ambientes, pudesse cair com a redução da iluminação. Nos anos 80 a IESNA incentivou um maiornúmero de pesquisas sobre temas subjetivos da iluminação de ambientes. Pode-se dizer que desde este momento começaram as pesquisas sobre qualidade de luz. Há discordâncias entre o que significaria a qualidade lumínica e o que englobaria esta terminologia. Mas o ponto principal de consenso é que qualidade difere de quantidade. Muitos compartilham que a definição de qualidade de luz é “um termo usado para descrever todos os fatores numa instalação de luz não diretamente conectado com a quantidade de iluminação”(STEIN 1986), não que a quantidade também não contribua para alcançar uma qualidade, mas não é o item mais importante para obtê-la. Outras dimensões como instalação do sistema, atividade exercida no local, estética, satisfação, conforto e performance contribuem para a qualidade da iluminação. Qualidade lumínica não é algo que se possa medir como comprimento, volume e peso, é um conceito abstrato tal como é agressividade, altruísmo e delicadeza. Um primeiro passo no entendimento deste conceito é estabelecer regras de medição, estas assim estabelecidas são a definição operacional de conceitos abstratos (GHISELLI 1981). Quanto mais testadas as hipóteses sobre a definição de um 1 Este trabalho é parte da tese de doutorado da arquiteta Mariana Lima, a ser defendida em setembro de 2005.
  • 2. determinado conceito abstrato, através de múltiplas operações, mais valido é este conceito (COOK &CAMPBELL 1979). Na sua 9° edição, o lighting handbook (IESNA 2000) considera que a necessidade central do ser humano é a visão, e é através dela, que o ser humano, avalia o ambiente. Elegendo a visão como o ponto central, as demais necessidades humanas (conforto, capacidade de realização de tarefas, comunicação social, humor, ,julgamento estético, saúde, segurança e bem estar) seriam dependentes diretamente dela, como mostra a figura: humor Realização Conforto de tarefas visual visão Comunicação social Julgamento estético Saúde segurança bem-estar Figura 1 – IESNA – 9° edição, Lighting Handbook Assim, define-se tudo que englobaria a qualidade lumínica de um sistema. Claro que a resposta não poderá ser aplicada universalmente, pelo fato de sofrer influência do sistema, pela tarefa a executar, e pelas diferenças de cada individuo. Além do mais, o julgamento da qualidade de luz será influenciado pela cultura, características locais e pelas experiências anteriores. 2- MODELOS UTILIZADOS EM PESQUISAS DE COMPORTAMENTOS A ciência comportamental possui as ferramentas que ajudam a entender quais condições fotométricas influenciam nas respostas dos seres humanos. É necessário ter um modelo de pesquisa e técnica de Estatística para formular prognósticos de equação que irão, dentro de certos limites, permitir distinguir entre diferentes sistemas de iluminação em termos de seus efeitos nos indivíduos. O desafio é estabelecer que condição de iluminação conduz a determinado comportamento. Flynn (FLYNN 1973) em seu estudo sobre como a luz afeta a impressão do usuário, criou seis combinações de iluminação: 1. Downlighting com baixa intensidade 2. Luz indireta iluminando as paredes laterais. 3. Luz indireta e difusa proveniente do teto com baixa intensidade 4. Downlighting combinada com luz periférica da parede de fundo. 5. Luz indireta e difusa proveniente do teto com alta intensidade 6. Combinação de downlighting, luz periférica e luz difusa. O fator de análise foi agrupado em 5 categorias: avaliação, claridade perceptiva, complexidade espacial, amplitude do espaço e formalidade. Os resultados mostraram que a iluminação 4 e 6 foram as mais preferidas, e as 3 e 5 as menos preferidas; as 5 e 6 foram avaliadas como de maior claridade perceptiva; 1 e 3 foram consideradas de menos espaçosas que as 6 e 2; o fator formalidade não variou significativamente entre as diversas iluminações.
  • 3. Flynn concluiu que a luz difusa do teto pode afetar a percepção de claridade, mas tem pouca influência no que se refere a impressão de prazer. A iluminação com downlighting leva a uma avaliação mais positiva que a luz difusa do teto. Robert A. Baron, Mark S. Rea e Susan G. Daniels (BARON, REA e DANIELS1992) estudaram os efeitos da iluminancia e da distribuição espectral no desempenho do funcionário ao executar uma tarefa, que não envolvia processos visuais. O que estava em questão era a influência no estado afetivo das pessoas no ambiente de trabalho. Tinham como objetivo investigar como a iluminação influenciaria os indivíduos no desempenho de determinadas tarefas de baixa acuidade visual, como por exemplo na avaliação de desempenho de um empregado fictício, no cumprimento de metas e formas preferidas de resolver conflitos interpessoais. Os participantes desenvolveram as diversas tarefas cognitivas e interpessoais sobre uma iluminação de 150 lux e de 1500 lux, produzida por lâmpadas fluorescentes com diversos tipos de temperatura de cor. A iluminação variava conforme o número de lâmpadas instaladas, enquanto a temperatura de cor variava mudando a lâmpada. Baseados na investigação de Isen e Shalker (ISEN e SHALKER 1982), sobre o impacto do afeto positivo, era esperado que as condições de iluminação que geraram tal afeto, influenciassem a cognição e o comportamento. A investigação mostrou que a variação na iluminação de interior pode interferir no desempenho das diversas tarefas relacionadas com o trabalho. Observou-se que certas condições lumínicas influenciam, por causa da intervenção do afeto positivo, da mesma forma aspectos de cognição, comportamento e desempenho. Mais tarde, Baron apresentou um modelo conceptual para o estudo da relação entre condições físicas, características pessoais e respostas individuais e grupais (BARON 1994). Mas seu modelo focava o comportamento das pessoas num ambiente específico. Posteriormente ele foi modificado de modo que se transformasse numa ferramenta de pesquisas para analisar o comportamento com relação à iluminação. Assim, foi criado o modelo de Afeto Positivo2 de Baron. As condições ambientais influenciam os estados emocionais, que por sua vez influenciam os processos cognitivos e produz efeitos observados na performance da tarefa e no comportamento social. Figura 2 - Modelo apresentado por Baron. Marans e Brown, nos anos 80, fizeram uma avaliação pós-ocupação das condições de iluminação dos ambientes de 13 edifícios de escritórios (MARANS & BROWN 1987). O estudo fazia uma relação entre as medidas quantitativas (condições fotométricas) e as medidas qualitativas (satisfações relatadas pelos ocupantes). O formato da pesquisa seguiu um típico modelo para estudos de comportamento, começando com uma observação das características do ambiente físico como luz e espaço, e do 2 Afeto Positivo reflete a medida que uma pessoa se sente entusiasmada, ativa, e alerta. Um alto grau de Afeto Positivo é um estado de alta energia, muita concentração e prazer. Um baixo grau é caracterizado por tristeza e letargia.(WATSON 1988)
  • 4. sistema de luz existente. Em seguida passou para uma análise das características pessoais como idade e posição no trabalho, respostas intermediárias como o julgamento da qualidade da luz e o conforto. Finalmente considerou respostas incluindo o bem estar, (ex: satisfação no trabalho, satisfação com o ambiente) e a saúde relacionada com o trabalho (dor de cabeça, vista cansada). A pesquisa mostrou, entre outros resultados, que ¾ dos sujeitos, que trabalhavam sob uma iluminação direta com luminárias de lâmpada fluorescentes com aletas, tinham uma maior satisfação com o seu posto de trabalho que os que estavam sob uma iluminação com luz indireta com mobiliário integrado. O estudo também observou que os trabalhadores, que tinham o controle da iluminação e o controle das cortinas, tendiam a ter mais satisfação com seu local de trabalho que os que não tinham este controle. O modelo usado na avaliação pós-ocupação de Marans e Brown foi composto de perguntas diretas do grau de satisfação aos ocupantes do tipo “Quanto você está satisfeito com a iluminação do seu espaço de trabalho?” ou “qual é a importância da melhora da iluminação?”. Neste estudo não foram incorporados testes psicológicos que indiretamente responderiam as perguntas subjetivas de satisfação. As informações dadas pelos ocupantes poderiam levar a respostas automáticas por eles estarem familiarizados e acostumados ao ambiente, já que um dos itens a ser respondido consistia de uma lista de 10 possibilidades de iluminação, numa situação hipotética, e a maioria dos sujeitos (51%) escolheram condições de iluminação muito próximas ao que estavam habituados. Cook and Campbell recomendam que para as varias pesquisas comportamentais deve haver múltiplas medidas, preferencialmente usando diferentes modalidades de respostas (COOK & CAMPBELL 1979). Desta maneira, se pode minimizar as tendências e os erros inerentes a qualquer medida de comportamento. No caso da qualidade de iluminação a necessidade de múltiplas medidas chega a ser de extrema importância porque toda instalação de iluminação serve para varias propostas, para satisfazer as necessidades visuais, realização das tarefas, interação social, humor, segurança, saúde e estética. A partir do exposto, fica claro a necessidade de serem criados modelos de condutas para as experiências de percepção lumínica visando possibilitar comparações entre os resultados encontrados pelas diversas pesquisas em torno do tema. A pesquisadora J. Veitch (VEITCH 2001) selecionou quatro itens mais usados pelos iluminadores como explicação para a relação entre luz e comportamento, sendo estes: percepção do controle, atenção, avaliação do ambiente e o afeto. • Percepção de controle – oferecer controle individual sobre as condições do local de trabalho é um componente para a qualidade do ambiente de trabalho na qual os empregados se sentem competentes e satisfeitos, ausentando-se menos (BECKER 1986). • Atenção – certas respostas podem ser melhoradas mediante um facho de luz que atrai a atenção do observador para um elemento particular do ambiente. Isto é freqüente na iluminação teatral, usando pontos de luz para dirigir a atenção para a personagem ou objeto principal no cenário. • Avaliação do ambiente – o julgamento estético consiste na interpretação e categorização do que vemos, é mais que uma reação emocional. Determinamos a dimensão através da qual elaboramos juízo estético e depois determinamos como nosso juízo se relaciona com outras respostas, tais como preferência. • Afeto – é um termo usado para descrever respostas emocionais tais como o afeto positivo, que ocorre quando uma pessoa se sente relaxada e feliz. 3- A EXPERIÊNCIA REALIZADA NO BRASIL Na pesquisa realizada no Brasil, um dos autores (LIMA 2003), dividiu em duas partes sua experiência. A primeira foi visou criar uma pré-seleção de indivíduos, de forma a reduzir a variação dos distintos tipos de temperamento e sensibilidade para que o grupo fosse avaliado conforme sua classificação: otimista / pessimista e matutino/vespertino. Se o sujeito é uma pessoa pessimista, tem mais tendência a ver tudo o que lhe ocorre de uma maneira mais negativa, afetando seu estado de ânimo. No caso da divisão do grupo entre
  • 5. matutinos/vespertinos, a presença de pessoas que têm como sua melhor hora do dia às 23h, trabalhando pela manhã, pode influenciar a experiência. Para fazer esta divisão foram utilizados os questionários de Estilo Atributivo (PETERSON 1982) e o questionário de Ostbeger (HORNE & OSTBERG 1976). Numa segunda etapa, o grupo já selecionado com características pré-conhecidas, participou da experiência propriamente dita. Utilizando 3 questionários que avaliaram o Afeto (PANAS) (WATSON 1988), o Estado de Animo Presente (LEP) (ENGELMANN 1993) e a influência do ambiente (The Personal-Surrounding Scale - PPS) (GIFFORD 1992), os estudantes de arquitetura, da Universidade Estácio de Sá, localizada na cidade do Rio de Janeiro, foram divididos em 3 grupos. Cada grupo participou da experiência em dias diferentes quando foram montados 3 sistemas lumínicos distintos. No primeiro dia a iluminação era composta por uma luz geral de alta intensidade (400 lx), no segundo dia a iluminação geral era mais baixa (110 lx) e em cada mesa havia uma lâmpada para iluminar a tarefa (550 lx), e no último dia, a iluminação geral era baixa (110 lx) sem nenhuma luz adicional. Foi utilizado um programa de computador montado por Laura Murguia Sánchez (MURGUIA 2002), que é composto por testes de atenção, copia de texto e memorização de figuras, para avaliar a parte objetiva (rapidez e capacidade de realização da tarefa). Figura 3 – Equipamentos utilizados no 2° dia da experiência. 4- CONCLUSÕES Nesta experiência foram realizadas múltiplas medidas usando diferentes modalidades de respostas, como aconselha Campbell (COOK & CAMPBELL 1979). Além de observar a área subjetiva, também se analisa sua relação com a capacidade de realização dos trabalhos, pois nem sempre o que é agradável, do ponto de vista da percepção, ajuda a gerar um bom desempenho no trabalho. O estudo observou que os alunos não avaliaram a aparência do ambiente, dando assim respostas mais exatas influenciadas pela iluminação. Constatou-se que houve uma diferença de Estado de Ânimo positivo entre o 3° e o 1° dia, assim como o 3° e o 2° dia, mas não houve nenhuma diferença entre o 1° e o 2° dia. Quando analisadas as respostas objetivas e subjetivas foi percebido que no 3° dia os testes objetivos alcançaram seu maior valor. Sob a iluminação geral baixa, os sujeitos indicaram que estavam mais atentos, mas também, mais exaustos. Através de estudo dos recentes modelos apresentados sobre luz e percepção foi exposta a importância da iluminação e sua real influência no cotidiano do Homem. O ser humano reage emocionalmente quando estimulado pela luz. Estes estudos demonstram que há respostas distintas para a avaliação do espaço, conforme o tipo de iluminação. A partir da experiência realizada no Brasil, pode-se tentar elaborar um modelo para análise experimental da influência da luz no afeto e no humor dos indivíduos. Tal modelo certamente seria extremamente útil em linhas de pesquisas futuras. 5- BIBLIOGRAFIA 1. BARON,R. A., REAM, M. S., DANIELS S. G. (1992) Effects of indoor lighting (Illuminance and spectral distribution) on the performance of cognitive task and interpersonal behaviours: the potential mediating role of positive affect. Motivation and emotion.. v. 21, n 1, P. 3-16
  • 6. 2. BARON, R.A (1994) The physical environmental of work settings: Effects on task performance, interpersonal relations, and job satisfaction. In B. M. Staw & L. L. Cummings (Eds) Research in Organizational Behavior (vol. 16, pp1-46) Greenwich, CN: JAI Press. 3. BECKER, F.D (1986) Quality of work environment (QWE): Effects on office workers. Prevention in Human Services, 4, 35-57. 4. COOK, TD., & CAMPBELL, DT. (1979) Quasi-experimentation: Design and analysis for field settings. Boston: Houghton Mifflin. 5. ENGELMANN A. (1985). LEP- lista, de origem brasileira, para medir a presença de estão de ânimo no momento em que está sendo respondida. Ciência e Cultura. Brasil. v. 38. 6. FLYNN J.E., SPENCER T.J, MARTYNIUK O, HENDRICK O. (1973). "Interim Study of Procedures for Investigating the Effect of Light on Impressions and Behavior", Journal of the Illuminating Engineering Society. v.3., p.87-94 7. GHISELLI, EE., CAMPBELL, JP., & ZEDECK, S. (1981). Measurement theory for the behavioral sciences. San Francisco, CA: W. H. Freeman & Co. 8. GIFFORD R. (1992). The Personal-Surrounding scale. Unpublished document, University of Victoria, Department of Psychology, British Columbia. 9. IESNA, (2000) The IESNA handbook. Illuminating Engineering Society of north America. New york: IESNA,. ed.9° 10. ISEN, A. M., &SHALKER, T.E. (1982) Do you “accentuate the positive, eliminate the negative” when you are in a good mood? Social psychology quarterly, 41, 345-349. 11. LIMA Mariana (2005). La cultura de la luz en los ambientes de oficina. Espanha: UPC. Tese doutoral. 12. MARANS, ROBERT W. E BROWN, MARILYN A. (1987) Occupant evaluation of commercial office lighting: vol 2. Preliminary data analysis (ORNL/TM-10264/V2). Unpublished report, Oak Ridge National Laboratory, Oak Ridge, TN 13. MURGUIA L.S. (2002). La luz en la Arquitectura. Su influencia sobre la salud de las personas. Estudio sobre la variabilidad del alumbrado artificial en oficinas. Univesidad Politécnica de Cataluña. Phd Tisis. 14. PETERSON C., SEMMEL A., BAEYER CV, ABRAMSON, L.I.; METALSKY G, SELIGMAN. (1982). The attributional style questionnaire. Cognitive Therapy and Research. 15. STEIN, B., REYNOLDS, J. S., & Mc GUINNESS, W. J. (1986). Mechanical and electrical equipment for buildings (7th ed.). New York: Wiley 16. VEITCH, J.A. (2001). Psychological process influencing lighting quality. Journal of the illuminating Engineering Society.v. 30, no 1, p. 124-140. 17. WATSON D, CLARK L.A. (1988). Development and Validation of Brief Measures of Positive and Negative Affection: the PANAS scale. Journal of Personality and Social psychology. USA. v. 54, n°6