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Encontros para Grupos Bíblicos em Família (GBF)
e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)
Tempo Quaresma/Páscoa – 2015
“EU VIM PARA SERVIR”
Arquidiocese de Florianópolis
2
SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................... 3
Orientações para os animadores e animadoras................................. 4
Informações práticas sobre os encontros........................................... 5
Celebração inicial: Eu vim para servir............................................... 6
1º Encontro: O encontro com Jesus na Transfiguração.................. 13
2º Encontro: Minha casa é casa de oração..................................... 17
3º Encontro: O amor de Deus nos salva.......................................... 22
4º Encontro: Queremos ver Jesus................................................... 27
5º Encontro: Via-Sacra: O caminho da cruz.................................... 32
6º Encontro: Jesus está vivo – Ressuscitou.................................... 49
7º Encontro: Amor fraterno.............................................................. 53
8º Encontro: Praticar a Palavra de Deus............................................. 58
9º Encontro: Jesus, fonte de vida e esperança............................... 63
10º Encontro: Chamados a produzir frutos...................................... 69
11º Encontro: O mandamento de Jesus.......................................... 75
12º Encontro: Recebei o Espírito Santo.......................................... 80
ANEXOS
Anexo 1: Campanha da Fraternidade 2015...................................... 84
Anexo 2: FundoArquidiocesano de Solidariedade e Projetos aprovados......86
Anexo 3: Migrantes e Refugiados na Arquidiocese........................... 88
Anexo 4: Pão e justiça para todas as pessoas................................. 89
Anexo 5: Hino dos Grupos Bíblicos em Família................................ 90
Anexo 6: Oração dos Grupos Bíblicos em Família........................... 91
Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração................................... 92
Equipes de Articulação...................................................................... 93
Avaliação........................................................................................... 95
3
APRESENTAÇÃO
IGREJA E SOCIEDADE
Os encontros dos Grupos Bíblicos em Família colocam, para o
tempo da Quaresma e Páscoa, a reflexão do tema da Campanha da
Fraternidade 2015: ”Igreja e Sociedade”. Somos convidados a ler a
realidade à luz da Palavra de Deus. O cristão vive no mundo, sofre a
influência de tudo que acontece a sua volta. A nossa convicção é que
a presença do cristão no mundo, com sua vida e seu testemunho, tor-
na a sociedade melhor. Este é um compromisso do cristão assumido
desde o Batismo.
Amaior parte da população do Brasil vive nas cidades (85%). Não
conseguimos, ainda, construir a cidade que desejamos. Hoje a cidade
apresenta várias dificuldades, algumas muito difíceis de serem supe-
radas. Há muita desigualdade, há problemas habitacionais, a violência
tende a crescer, vai aumentando o número de pessoas dependentes
de droga. Há ainda o problema da mobilidade, do lixo, das precárias
condições sanitárias. No campo persiste o problema da reforma agrária,
o êxodo rural que esvazia os campos e incha as periferias das cidades,
os povos tradicionais que não recebem a atenção necessária.
O cristão tem uma missão no mundo, torná-lo melhor. Alicerçado
nos ensinamentos do Evangelho, o cristão dará a sua contribuição para
que haja leis mais justas, e as estruturas sociais que possam beneficiar
a todos. Os critérios de ação serão: luta pela dignidade da pessoa, a
busca do bem comum e a construção da paz. Temos certeza de que
onde se vive os ensinamentos do Evangelho, aí crescerá a paz, a jus-
tiça, a ajuda mútua e diminuirá a violência, a injustiça e a indiferença
pelos outros. O cristão não pode assumir uma atitude passiva diante do
mundo. Ele é chamado a uma atitude ativa na construção da história
dos homens, na construção da sociedade onde vive.
D. Wilson Tadeu Jönck
Arcebispo
4
ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES
E ANIMADORAS
Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comu-
nidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa
Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda
na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:
1. Celebração inicial e final: Reunir os vários grupos da comunidade ou
da paróquia para fazê-la em comum. A Coordenação ou o Animador(a) deve pre-
parar bem a Celebração inicial, pois é a grande motivação para seguir o caminho
quaresmal na alegria de viver bem a Páscoa do Senhor. A celebração final pode
ser um momento celebrativo e de confraternização com a comunidade.
2. Cantos: Quando são desconhecidos, poderão ser rezados, ou substituí­
dos por outros que o grupo conhece.
3. Tarefa do Animador(a): Envolver todos os participantes, distribuindo
responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Visitar as famílias
e os novos moradores da comunidade, convidando-os a participar dos GBF.
4. Grupos grandes: Quando o grupo for muito grande, propomos que dois
membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar
novos grupos na comunidade.
5. Questões da comunidade: Unir Fé e Vida. O grupo deve estar sempre
atento às necessidades e ao bem-estar da comunidade (água, esgoto, coleta
de lixo, saúde, segurança, tráfico e uso de drogas, violência familiar, locais para
celebrações, catequese e lazer...).
6. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar
restrita à oração e desligada da realidade em que vivemos. O compromisso deve
partir da Leitura Orante e sempre ligar: oração, reflexão e ação.
7. Continuidade: Manter o grupo unido e articulado durante todo o ano.
Para isso, a equipe de redação prepara os 03 livretos:Advento e Natal; Quaresma
e Páscoa e Tempo Comum.
8. Planejamento Paroquial: Para o bom funcionamento, os GBF e CEBs
devem ser missionários, inseridos na vida da comunidade em nível paroquial,
visando à formação de novos grupos, para que o anúncio da Palavra de Deus
chegue a todas as famílias.
9. Avaliação: É importante fazer a avaliação dos encontros, conforme está
prescrito no final do livreto e entregar para a coordenação arquidiocesana dos
Grupos Bíblicos em Família.
5
INFORMAÇÕES PRÁTICAS SOBRE
OS ENCONTROS
Os encontros deste livreto do Tempo Pascal nos preparam para a grande festa da
Páscoa do Senhor. Queremos ser protagonistas e mensageiros para anunciar o amor de
Deus e o verdadeiro sentido da Páscoa, confirmando com alegria a nossa fé no mistério da
paixão, morte e ressurreição de Cristo Jesus. Refletiremos também sobre a Campanha da
Fraternidade, que nos ajuda no esforço de conversão, própria da Quaresma, numa dimen-
são comunitária, e de forma bem concreta, que expresse nossa comunhão e solidariedade
com os irmãos e irmãs que vivem em situações difíceis.
Os encontros seguem a liturgia do Tempo Pascal nos passos da Leitura Orante, que
é um método já antigo usado na Igreja para viver a espiritualidade da Palavra de Deus.
Leitura Orante é a Palavra de Deus lida, meditada, rezada e contemplada,
observando os seguintes passos:
Atitude do Discípulo: Ao iniciar a Leitura Orante, invocar a luz do Espírito Santo
para entender e compreender o que Deus diz, o que Ele me diz, qual minha resposta a
Ele, e o que me pede para fazer.
1. Leitura – Ler pausadamente o texto bíblico, ouvir atentamente e reler, para
escutar a Deus e entender sua mensagem. Primeiro passo: Fazer memória (narrar,
lembrar) do texto passo a passo, sem atualizá-lo para o hoje, ficar somente atento ao que
Deus fala no texto: Quem são os personagens envolvidos no episódio? Onde acontece e
como acontece? Em que contexto o episódio foi escrito? O que mais nos chama atenção
(palavra, versículo, atitude...)? Como se percebe Deus presente no episódio?
2. Meditação – É o momento da meditação. Fé e vida. Segundo passo: Ligar a
Palavra com a vida, perceber o que Deus diz para mim e para a realidade de hoje através
desse texto. Como essa Palavra de Deus pode iluminar a nossa vida, os nossos caminhos,
a nossa realidade? Como ela nos desperta para o comprometimento, para uma ação
concreta na transformação da realidade?
3. Oração – É o momento de expressar nossos pedidos a Deus. Terceiro passo:
Tendo ouvido Deus falar, é a nossa vez de conversar, falar com Ele. Pedir força, coragem,
para continuar a missão. Espontaneamente, podemos fazer uma oração de louvor, de
súplica, de pedido de perdão, ou responder com um Salmo, um canto.
4. Contemplação – Hora de ver a realidade a partir do olhar de Deus. Quarto
passo: Em todo o texto, refletido de forma orante, devemos perceber Deus agindo e se
manifestando em nós. Procurar sentir o que Deus provoca em mim, em nós. Perceber o
que mais me tocou, para entender minha missão. Que lição levo na memória e no coração
para concretizar na vida?
Que a Palavra seja lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos!
Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!
Equipe de redação
6
Celebração inicial
EU VIM PARA SERVIR
“Porque o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a vida em resgate
por muitos” (Mc 10,45).
Ambiente: Bíblia, casinhas, vela, crucifixo, cartazes
e banner dos GBF, cartaz da Campanha da
Fraternidade 2015, quadro ou foto do Papa
Francisco, uma bacia, uma jarra com água e
uma toalha.
Orientação: O animador deve preparar bem esta celebração, ficando atento a
todos os símbolos e com o gesto concreto indicado.
Acolhida: Animadoras(es) dos GBF.
Motivação e oração inicial
Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, estamos novamente reunidos como
comunidade, para iniciar um novo tempo na caminhada da Igreja,
o Tempo Pascal, que inicia com a Quaresma. Na certeza da pre-
sença de Deus, que caminha conosco, iniciemos nosso encontro
em nome da Trindade:
Todos(as): Em nome do Pai que nos criou, do Filho que veio mo-
rar entre nós para mostrar o verdadeiro amor, e em nome do
Espírito Santo, clamor e profecia, ternura e ousadia, sabor
do nosso pão de cada dia. Amém.
A 2: 	Ao iniciarmos este tempo de graça, como Grupos Bíblicos em
Família, vamos rezar, refletir e celebrar o amor salvador de
Jesus. Quaresma é tempo de abertura para o mistério da dor
e da morte, da cruz, do Crucificado. Nele, somos conduzidos
à graça da vida plena, à ressurreição. Juntos, entoemos o
canto próprio deste tempo quaresmal, enquanto recebemos
os símbolos deste encontro.
(Enquanto cantamos, entram os símbolos)
7
Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai
voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/
A 1: 	Olhemos para os símbolos e vamos partilhar o que eles nos lem-
bram. O que nos dizem?
(Momento de partilha)
A 2: 	Rezemos ou cantemos o Hino de abertura do Oficio divino das
comunidades.
	 Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) / Vem, não demores
mais, vem nos libertar! (bis)
	 Toda a humanidade o Senhor chamou, (bis) / à festa do seu
Reino ele convocou (bis).
	 Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) / glória à
Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis)
	 Em nome de Cristo, eu insisto, irmãos, (bis) / que vocês não
recebam sua graça em vão! (bis)
	 Ao Senhor voltemos, bem de coração. (bis) / Que ele nos
converta pelo seu perdão! (bis)
A 1: 	A Quaresma é um tempo especial na vida da Igreja, um tempo
repleto de significados. Precisamos olhar além da primeira im-
pressão. Inicialmente, a Quaresma nos lembra sacrifício, jejum,
penitência, mas não podemos ficar só olhando a dor, o sofrimento,
a via-sacra de Jesus. Não podemos nos revestir de “cinzas” e
permanecer na tristeza.AQuaresma nos conduz à grande notícia
que as mulheres anunciaram com alegria aos discípulos:
T: 	 “Jesus ressuscitou”!
A 2: 	Durante a Quaresma, a Igreja no Brasil vive a Campanha da
Fraternidade, que há 52 anos acontece em todas as dioceses
brasileiras, trazendo sempre um tema importante para a vida da
Igreja e da sociedade. Lembramos de algum tema ou lema de
Campanhas da Fraternidade de anos passados?
(Momento para lembrar e falar)
Leitor(a): Neste ano, o tema da Campanha da Fraternidade é:
Todos: “Fraternidade, Igreja e Sociedade.
8
L: 	 E o lema:
T: 	 “Eu vim para servir” (Mc 10,45)
A 1: 	O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é: “Aprofundar,
à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a
sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como
serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”.
Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “Eu vim para servir”.
A 2: 	O que significa SERVIR? (silêncio). O maior exemplo vem de Je-
sus. É ele quem nos ensina. E não só por palavras. Deu-nos
muitos exemplos com gestos e ações, fez questão de fazer o
que ensinou.
T: 	 “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz e me siga” (Mc 8,34).
Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará.
/: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança
realizará. :/
A Palavra de Deus ilumina
A 1: 	Acompanhemos com atenção
o que Jesus nos ensina, hoje,
sobre o serviço. Vamos acolher
a Palavra, com os olhos, os
lábios e o coração, cantando:
Canto: /: Envia Tua palavra, pa-
lavra de salvação, que vem
trazer a esperança, aos po-
bres libertação. :/
1. Tua palavra de vida é como a chuva que cai, que torna o
solo fecundo, que faz nascer a semente. É água viva da
fonte, que faz florir o deserto, é uma luz no horizonte, é
novo caminho aberto.
9
Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de São Marcos
10,42 a 45.
(Breve silêncio)
A 2: 	Jesus dá uma lição aos seus discípulos, que discutiam entre si
sobre quem deles era o mais importante. Vamos reler o texto em
nossas bíblias e prestar atenção às palavras relacionadas ao
tema de nosso encontro, e depois responder
–	 O que Jesus ensina aos discípulos?
(Vamos responder)
A 1: 	Jesus usou a autoridade que tinha para servir. SERVIR é o lema
da Campanha da Fraternidade deste ano, e foi a resposta dada
por Jesus aos discípulos que pediram para se sentarem à sua
direita e à sua esquerda (Mc 10,45).
T: 	 “Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-
se grande entre vós seja o vosso servo, e todo o que entre
vós quiser ser o primeiro seja escravo de todos. Porque o
Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir
e dar a sua vida em redenção por muitos” (Mc 10,42-45).
A 2: 	Olhando o mundo que nos rodeia, tudo o que acontece em re-
lação àqueles que exercem a função de servir o povo, seja nos
governos, na Igreja, nas associações, na sociedade em geral...
O sentido do servir é o mesmo que é proposto no evangelho?
–	 O que as palavras e as atitudes de Jesus querem nos
dizer hoje?
–	 Hoje, que tipo de serviço o povo precisa para viver com
dignidade?
–	 Como e onde podemos agir como Jesus?
(Para conversar)
Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham
vida plenamente. :/
A 1: 	Hoje o Papa Francisco retoma as palavras de Jesus, e ele mesmo
pratica os seus ensinamentos do SERVIR. Diz o papa na exorta-
ção apostólica Evangelii Gaudium: “Ser Igreja significa ser povo
de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto
10
implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer
dizer, anunciar e levar a sal­vação de Deus a este nosso mundo,
que muitas vezes se sente perdido...”.
T: 	 “A Igreja deve ser o lugar da mi­sericórdia gratuita, onde todos
possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados
a vive­rem segundo a vida boa do Evangelho” (EG).
A 2: 	A Igreja de Jesus somos todos nós, seu povo amado. Jesus nos
ensina a amar o próximo e o distante, amar os caídos e afastados,
amar os doentes e os abandonados, amar quem mais precisa de
nossa mão e ajuda, pessoas conhecidas e estranhas. Vamos dar
nossa resposta a Deus, fazendo as nossas orações.
(Momento para pensar e fazer as preces espontâneas)
Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão! :/
Compromissos
A 1: 	Neste encontro vamos exercitar o compromisso do serviço, fazen-
do como Jesus fez e como o Papa Francisco insiste em falar.
(Convidar de 4 a 6 pessoas para se sentarem na frente. Tomando a bacia e a jarra, a
exemplo de Jesus, uma pessoa lavará os pés da outra pessoa. Enquanto isso, cantemos)
Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “Eu vim para servir”.
1. 	Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo,
onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /:
Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/
2. 	Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem
diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo:
/: Deus ama o pequeno e despreza o poder. :/
A 2: 	Outras sugestões que podemos assumir como compromisso
durante o tempo pascal.
–	 Organizar-se em pequenos grupos e visitar e ajudar pessoas do-
entes, idosos solitários, e famílias que passam por dificuldade.
11
–	 Procurar a Ação Social da paró-
quia ou comunidade e conhecer
o que é realizado na área social.
Propor algum outro trabalho que
promova o desenvolvimento das
pessoas.
–	 Conhecer e apoiar as pastorais ou
grupos que atuam na área social
da paróquia, como: Pastoral da
	 mulher, Pastoral da criança, Pastoral da saúde, Pastoral do
idoso, Pastoral do morador de rua, iniciativas de pessoas que
ajudam as crianças da Guiné Bissau (África), etc.
(Momento para pensar e ver quais compromissos podemos assumir)
Bênção
A 1: 	Agradecemos ao Senhor da vida, que em sua vida nos chama
para servir. Rezemos a oração da Campanha da Fraternidade:
Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a
Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama
à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
T: 	 Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se
abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino
que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!
A 2: 	Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nos ensine a caminhar
“pelas estradas da vida” como testemunhas do amor revelado em
Jesus Cristo. Nele, como discípulos missionários, testemunhemos
a beleza do Reino de Deus. Rezemos, colocando nossa mão no
ombro do irmão ou irmã que está do nosso lado, e dizendo:
T: 	 O Senhor esteja na tua frente, para te mostrar o caminho certo.
O Senhor esteja ao teu lado, para te proteger. O Senhor esteja
atrás de ti, para te curar. O Senhor esteja debaixo de ti, para
te amparar. O Senhor esteja dentro de ti, para te consolar. O
Senhor esteja ao redor de ti, para te defender. O Senhor esteja
12
sobre ti, para te abençoar. Assim te abençoe o bondoso Pai,
Filho e Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai
me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas
como nunca se viu.
/: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en-
tão conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos
revigore em nosso “sim”. :/
2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai
vê melhor. Luzes acendi com brandura, para a ovelha perdida
não medi meu suor.
3. 	Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei
de meu Pai. Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver
escrava de um poder que retrai.
4. 	Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai
quer assim. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o
novo, qual perigo sem fim.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
13
1º Encontro
O ENCONTRO COM JESUS
NA TRANSFIGURAÇÃO
“Este é meu Filho amado. Escutai-o” (Mc 9,7)
Ambiente: Bíblia, casinha, vela grande, foto ou gravu-
ra de uma montanha, cruz, pano roxo, vasilha
com cinzas, outros símbolos da Quaresma.
Acolhida: Feita pela família que recebeu o grupo
ou pelo animador(a).
Animador(a): Prezados irmãos e irmãs em Cristo, que bom que nos
encontramos, sabendo que Jesus está no nosso meio.Acabamos
de celebrar a Quarta-feira de Cinzas. Antes da oração inicial, va-
mos conversar entre nós sobre como estamos iniciando o clima
da Quaresma em nossa vida pessoal e na comunidade.
(Momento de partilha)
A: 	 Agora que já partilhamos a realidade da nossa preparação quares-
mal, vamos dar início ao nosso encontro, saudando a Santíssima
Trindade:
Todos(as): Em nome do Pai...
A: 	 A mensagem da Palavra de Deus para o encontro de hoje nos
anima a viver melhor o tempo da Quaresma, tempo de conversão
e mudança de vida para participarmos da Ressurreição de Jesus.
Para entrarmos no clima da Quaresma, rezemos a oração da
Campanha da Fraternidade de 2015, em dois lados:
Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a
Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama
à conversão, seja a vossa Igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
14
T: 	 Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se
abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino
que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai
voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/
A Palavra de Deus ilumina
A: 	 O Evangelho que vamos ouvir nos
ilumina e desperta para a conversão,
para viver melhor a Páscoa e a Res-
surreição de Jesus. Vamos receber e
acolher a Palavra de Deus, cantando:
Canto: /: Palavra de salvação somente
o céu tem pra dar. Por isso meu
coração se abre para escutar. :/
1. 	Por mais difícil que seja seguir, tua palavra queremos ouvir.
Por mais difícil de se praticar, tua palavra queremos guardar.
Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos 9,2 a 10.
A: 	 Em silêncio procuremos reler o texto ou lembrar-nos das passa-
gens mais marcantes da narração da transfiguração de Jesus.
(Ler novamente o texto)
A: 	 Agora vamos repetir palavras ou frases mais marcantes do texto.
(Vamos ficar só no texto e lembrar)
A: 	 Vamos conversar sobre a Palavra do Evangelho que acabamos
de ouvir.
a)	Jesus chamou três discípulos Pedro, Tiago, e João, para um
lugar à parte: para onde Jesus os levou?
b)	Além dos discípulos e de Jesus, quais os personagens que
aparecem durante a transfiguração?
c)	O que disse a voz que saiu da nuvem?
(Momento para responder)
15
T: 	 “Este é meu Filho amado. Escutai-o.” (Mc 9,7)
A: 	 O Evangelho da Transfiguração nos ensina que não podemos
ser cristãos com “cara de Quaresma” como diz o papa Francisco,
mas devemos ser como Jesus: pessoas transfiguradas. E lutar
para que todas sejam transfiguradas como Jesus.
Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “Eu vim para servir”.
A: 	 Areação de Pedro diante da Transfiguração foi de permanecer no
monte com Jesus, Moisés e Elias, mas a reação de Jesus com os
discípulos foi de descer para a realidade da vida. Trazendo para
os dias de hoje a atitude de Jesus, lembramos a insistência do
Papa Francisco numa Igreja em saída para a missão.
–	 O que significa a atitude de Jesus e do Papa Francisco para
nós nos dias de hoje?
–	 Onde e como lutamos por justiça, paz e vida digna para
todos?
(Tempo para conversar)
A: 	 Diante da nossa reflexão hoje e da realidade difícil do dia a dia,
o que podemos dizer a Jesus em forma de oração?
(Preces espontâneas)
A: 	 Para concluir nossas preces, rezemos a oração que o próprio
Jesus nos ensinou:
T: 	 Pai nosso...
Canto: 1. Se o meu irmão me estende a mão, e pede um pouco do
meu pão, e eu não respondo, digo não, errei de rumo e direção.
Nessa mesa de perdão, o pão e vinho elevarei, e pensando em
meu irmão, o meu Senhor receberei.
/: Quero ver no meu irmão a imagem dele, meu irmão que
até nem tem o necessário pra ter paz. Quero ser pro meu
irmão a resposta dele, eu que vivo mais feliz e às vezes
tenho até demais. :/
16
Compromissos
A: 	 Atransfiguração de Jesus nos leva a assumir como compromisso
uma ação concreta. O que podemos fazer? Sugestões:
– 	Descer a montanha da transfiguração da fé para caminhar ao
encontro das pessoas que precisam de nossa ajuda; ir ao en-
contro de uma pessoa afastada, abandonada ou desanimada.
– 	Dar testemunho da minha fé em Deus na família e na comu-
nidade e na sociedade.
(Tempo para conversar e assumir compromissos)
Bênção
A: 	 Com o rosto voltado para a vela acesa, que simboliza Jesus
Ressuscitado, rezemos:
T: 	 Senhor,ungeaminhacabeçaparaquemeuspensamentossejam
voltadosparaatuaRessurreiçãoeassimpossamcontribuirpara
asalvaçãodomundo.Senhor,ungemeusolhosparaquepossam
enxergaratuafacetransfiguradanorostodoirmãosofredor.Se-
nhor,ungemeuslábiosparaproclamaraBoaNotíciadoamorao
mundo. Senhor, unge minha vida para ser testemunha convicta
da fé perante as pessoas da minha família e da comunidade. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo,
onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu
fiz do meu povo os atores da paz! :/
Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “Eu vim para servir”.
2. 	Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem
diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo:
/:Deus ama o pequeno e despreza o poder :/
3. 	Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher,
visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas
abertas, sem medo de amar. :/
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
17
2º Encontro
MINHA CASA
É CASA DE ORAÇÃO
“Não façais da casa de meu Pai
um mercado!” (Jo 2,16).
Ambiente: Bíblia, vela acesa, casinha, um pão
para ser partilhado e uma frase: “Que a
casa de oração não se torne lugar de poder
e exploração”.
Acolhida: Feita por quem acolhe o grupo, que cuida para que todos se cumpri-
mentem e sintam-se à vontade.
Animador(a): Depois que já nos acomodamos, iniciemos nossa Leitura
Orante da Bíblia, nossa relação com Deus e com o mundo em
nossa volta. Vamos partilhar fatos, acontecimentos que vivemos
durante a semana, seja na família, na comunidade ou que ouvimos
e nos chamaram atenção...
(Momento de partilha)
A: 	 Louvemos o Deus Trino que está em nosso meio, e cantemos
pedindo as luzes do Espírito Santo.
Todos(as): Em nome do Pai...
Canto: /: Vem, vem , vem, vem, Espírito Santo de amor. Vem a nós,
traz à Igreja um novo vigor. :/
A: 	 Neste encontro vamos refletir e rezar, à luz dos acontecimentos
que lembramos e da Palavra de Deus. Hoje, o texto bíblico nos
fala da atitude de Jesus, que expulsa cambistas, vendedores e
banqueiros instalados no templo.
T: 	 “Não façais da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2,16).
Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo
é o Senhor. Glória a ti, Senhor! :/
A: 	 Na certeza da justiça implantada por Jesus, aclamemos com
alegria e fé a Palavra de Deus, cantando:
18
Canto: /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/
1.	É Palavra de libertação. /: A Palavra de Deus vai chegando,
vai. :/
2.	É Palavra de Deus aos pequenos. /: A Palavra de Deus vai
chegando, vai. :/
Leitor(a): Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São
João 2,13 a 25.
Canto: /: Palavra santa do Senhor eu gravarei no coração. :/
(Um breve silêncio para a interiorização da Palavra)
A: 	 Recordando o texto, Jesus viu a exploração que acontecia no
templo e ficou indignado. Vamos contar o que o texto diz:
–	 Quais os personagens do texto?
–	 O que Jesus fez? O que disse?
–	 Quem questionou Jesus e por quê?
–	 O que os discípulos recordaram?
(Momento para responder)
A: 	 Para os judeus, o templo era um lugar privilegiado de encontro com
Deus. Jesus se decepcionou ao entrar e ver que a casa de oração
se tornara comércio e poder, disfarçado em culto piedoso. Vendo
isso, ele expulsou os comerciantes, denunciando a opressão e
a exploração do povo. Foram fatos como este, e tantos outros,
que levaram Jesus à morte de cruz.
T: 	 “Não transformem a casa de meu Pai num mercado” (Jo 2,16).
A: 	 Vemos que os acontecimentos da vida de Jesus se repetem ainda
hoje nos acontecimentos do mundo atual, onde muitas vezes o
ter, o poder e a exploração agridem a vida humana, e também
muitas vezes a fé do povo é usada e manipulada.
–	 O que o texto diz hoje para a nossa realidade politica, econô-
mica, social e religiosa?
–	 Há situação semelhante à da época de Jesus nos dias de hoje?
Onde, como?
(Para conversar)
19
Canto: /: Jesus Cristo me deixou inquieto nas palavras que ele
proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir
aquilo que Jesus sentiu. :/
1. 	Eu vivia tão tranquilo e descansado e pensava ter chegado ao
que busquei. Muitas vezes proclamei extasiado que, ao seguir
a lei de Cristo, eu me salvei. Mas depois que meu Senhor
passou, nunca mais meu coração se acomodou.
A: 	 Diante do que partilhamos sobre a realidade e as atitudes de Je-
sus, o que podemos dizer a Deus, em forma de oração, dirigindo-
nos diretamente a ele?
L: 	 Senhor, eu te peço coragem e sabedoria para defender a vida e
a tua Palavra, no seguimento do teu Filho.
(Um breve silêncio para pensar as preces. Em seguida, cada pessoa
pode fazer sua prece a Deus espontaneamente)
A: 	 Encerrando este momento de
reflexão orante, em que Jesus
condena a exploração defen-
dendo a vida do povo, vamos
recitar o texto seguinte:
Lado A: O alimento é dom de Deus
e direito de todos, porque todos
têm direito à vida, a preservar a
própria pessoa e a própria iden-
tidade. Não basta dar comida
aos famintos, é preciso eliminar
as causas das injustiças.
Lado B: É urgente criar nova mentalidade, mais de acordo com o evan-
gelho, que mude a cabeça e o coração de todos. É preciso buscar
novo sentido para a vida e não deixar a esperança morrer.
Lado A: Cada um deve comprometer-se pessoalmente e somar forças
com todas as pessoas dispostas a combater a injustiça, a miséria
e a fome.
Lado B: Os políticos e governantes devem elaborar políticas públi-
cas que reconheçam a comida como direito básico de todo ser
humano.
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Lado A: É fundamental mudar o sistema e a lógica do mercado que
hoje dominam pessoas e nações, e que promovem o consumismo
e a ambição das riquezas.
Lado B: Todos devemos lutar para transformar as estruturas injustas
da sociedade por meio de leis adequadas.
Lado A: Devemos unir-nos para promover um tipo de vida simples,
frugal e solidária, a fim de vencer o apego aos bens materiais e
ao consumismo.
Lado B: Não basta dar alguma coisa aos pobres; é preciso que nós
mesmos nos demos a eles, sendo solidários com eles em sua
miséria e fome.
T: 	 Queremos procurar refletir, entender, divulgar e praticar,
dentro do possível, o que acabamos de recitar, que este seja
o nosso compromisso contigo, Senhor. Dá-nos a força do
teu Espírito Santo, para nos comprometer e somar forças.
Amém.
Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará.
/: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança
realizará. :/
A: 	 Diante do que refletimos e rezamos, podemos assumir algum
compromisso.
(Conversar e ver que ação concreta pode ser assumida)
Bênção
(Alguém segura o pão)
A: 	 Bendito sejas tu, ó Deus de amor, Pai de ternura e bondade, por
este pão que vamos partilhar em teu nome, em sinal de partilha,
justiça, força e paz.
T: 	 Abençoa este alimento, e também este grupo que é sinal
da tua presença na comunidade. Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém.
21
Canto: 1. Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecha-
rem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não
dura a verdade, nestas margens estreitas demais, Deus criou o
infinito pra vida ser sempre mais.
É Jesus este pão de igualdade, viemos pra comungar com
a luta sofrida de um povo, que quer ter voz, ter vez, lugar.
Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar,
com a fé e a união nossos passos um dia vão chegar.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
22
3º Encontro
O AMOR DE DEUS NOS SALVA
“Deus amou tanto o mundo
que deu o seu Filho único” (Jo 3,16).
Ambiente: Bíblia, cruz, vela, casinha, pano lilás, car-
taz da CF e estampa de Jesus.
Acolhida: Pela família que acolhe as pessoas do
grupo, ou animador/a.
Motivação e oração
Animador(a): Vamos olhar os símbolos e o que eles dizem para nós
(silêncio). É com alegria que nos acolhemos uns aos outros, recor-
dando a nossa semana vivida na fé, partilha e comunhão.
(Tempo para partilhar)
A: 	 O encontro de hoje nos convida a refletir sobre o amor de Deus.
Deus tanto amou o mundo que nos entregou seu Filho único. O
seu amor incondicional nos sustenta e conforta em nossas an-
gústias e alegrias do dia a dia. A Campanha da Fraternidade nos
apresenta o tema: Fraternidade: Igreja e Sociedade, e o lema:
Eu vim para servir (Mc 10,45). Por isso, sejamos gratos, e na alegria
saudemos a Santíssima Trindade, cantando:
Canto: Em nome do Pai...
A: 	 A oração dirigida ao Pai nos leva a uma aproximação de afeto e
amor filial com ele. Façamos a oração da Campanha da Frater-
nidade com muita fé.
Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a
Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama
à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
23
Todos(as): Enviai o vosso Espírito da verdade para que a socieda-
de se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do
Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo
onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu
fiz do meu povo os atores da paz! :/
/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/
A Palavra de Deus nos ilumina
A: 	 O texto que vamos ler nos apresenta
o fundamento da fé cristã. Deus amou
tantoomundoquedeuoseuFilhoúnico
para que o mundo seja salvo por ele.
Canto: /: A vossa Palavra, Senhor, é
sinal de interesse por nós. :/
1. 	Como o Pai ao redor de sua mesa
revelando seus planos de amor.
Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João 3,16 a 21.
(Momento de silêncio para interiorização da Palavra)
A: 	 Deus é bondade e misericórdia. A grande novidade que Deus tem
para seu povo está em Jesus, que revela na cruz a vida nova. Deus
não quer que nenhum de seus filhos e filhas se percam. Na cruz
ele demonstra o maior ato de amor: a doação da vida de seu Filho
Jesus Cristo para salvar e dar vida a todos. O que diz o texto?
a) 	O que mais chamou atenção? Palavras, frases...
b) 	O que mais nos chama atenção no versículo 16?
(Tempo para responder)
A: 	 Deus é amor, é verdade, é luz. Olhando para a nossa sociedade com
os olhos e o coração de Deus, como podemos nos sensibilizar com o
apelo da Campanha da Fraternidade indicando o caminho de servir a
Deus servindo às pessoas, preferencialmente os mais pobres?
24
–	 O que o texto diz para mim?
–	 O que significa para nós, para a nossa vida, o amor de Deus
do qual Jesus fala?
–	 No texto, algumas palavras se destacam: luz, trevas, verdade.
O que consideramos ações da verdade e da luz?
–	 Dar exemplo de pessoas que agem como luz na comunidade.
–	 Na realidade das nossas paróquias, que pastorais ou grupos
trabalham em defesa da vida, levando o amor, a luz e a verdade
de Deus?
(Para conversar)
T: 	 Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único para
nossa salvação (Jo 3,16).
A: 	 Ao longo da história, a Igreja, na sua ação evangelizadora, é
luz para as pessoas mais necessitadas, afastadas de Deus e
excluídas da sociedade, prestando serviços de solidariedade,
acolhimento... O que a nossa reflexão de hoje me leva a dizer a
Deus? (Silêncio para pensar nossa prece a Deus)
(Seguem as preces espontâneas)
Todos: Senhor, acolhei a nossa súplica.
A: 	 Rezemos o Pai Nosso de mãos dadas, pausadamente.
T: 	 Pai nosso...
Compromissos
A: 	 A Igreja, nossa mãe, se preocupa
com o bem comum das pessoas.
Após termos refletido sobre o amor
de Deus por nós, e sobre as atitudes
da Igreja, que compromissos concre-
tos podemos assumir diante de Deus
e da comunidade?
– 	Conversar com a família e amigos
sobre o tema da Campanha da
Fraternidade.
25
– 	Participar e apoiar atividades que visem à melhoria da qualidade
de vida do povo, especialmente os mais pobres, no bairro, no mu-
nicípio e no país, como: associação de moradores, ações sociais
paroquiais, entidades, iniciativas da pastoral dos moradores de
rua, grupos de acolhimento dos migrantes, e tantos outros...
(Para conversar)
Bênção
A: 	 “Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos
vos saúdam. A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de
Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós”
(2Cor 13,14).
T: 	 Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “eu vim para servir”. :/
3. 	Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher,
visitar, eu quero uma Igreja em constante saída /: de portas
abertas, sem medo de amar! :/
4. 	O meu mandamento é antigo e tão novo: amar e servir como
faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida do povo, /: um
Deus que se inclina e que lava seus pés :/
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
26
Coleta da Solidariedade
Motivada pela CNBB, realiza-se em todas as dioceses do
Brasil, no Domingo de Ramos, a Coleta da Solidariedade, como
gesto prático da Campanha da Fraternidade.
O resultado dessa coleta se aplica em dois níveis da Igreja:
CNBB (60%) e Dioceses (40%).
Aparte da Coleta da solidariedade que fica naArquidiocese
é administrada pelo “Fundo Arquidiocesano de Solidariedade”,
cuja missão cotidiana é incentivar os diversos projetos sociais
existentes na nossa Igreja arquidiocesana.
Lembramos que é um gesto de fraternidade, de partilha e
de solidariedade em favor de pessoas e grupos que se compro-
metem na defesa da vida. (Ver anexo 02 no final do livreto).
27
4° Encontro
QUEREMOS VER JESUS
“Se o grão de trigo cair na terra e morrer,
produzirá muito fruto” (Jo 12,24).
Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, planta ou ramo verde,
imagem ou estampa de Jesus, ou de pessoas
que doaram a vida, espigas de trigo, pão.
Motivação e oração
Animador(a): Como é bom nos encontrarmos! Neste momento po-
demos partilhar acontecimentos ocorridos nos últimos dias na
família, na comunidade, na sociedade.
(Breve tempo para partilha)
Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser,
permanece em nós.
A: 	 Mais uma vez nos reunimos para refletir a Palavra de Deus e
fortalecer nossa caminhada de fé. Estamos nos aproximando
da Páscoa, a celebração da morte e ressurreição do Senhor. O
texto que vamos refletir nos diz que, após ter realizado muitos
sinais ao longo de seu ministério, Jesus anuncia a chegada da
hora de sua glorificação. Confiantes na Palavra de Jesus Cristo,
saudemos a Trindade Santa:
Todos(as): Em nome do Pai...
A: 	 Rezemos ou cantemos o Salmo 51(50). Neste salmo, o salmista
expressa a experiência da misericórdia do Senhor que nos dá um
coração novo, uma vida nova no amor.
T: 	 Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um
espírito decidido!
28
Lado A: Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de
vosso amor, purificai-me! Do meu pecado, todo inteiro, me lavai
e apagai completamente a minha culpa.
Lado B: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um
espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face nem
retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Lado A: Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com
espírito generoso!Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar e minha
boca anunciará vosso louvor.
T: 	 Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um
espírito decidido!
A Palavra de Deus nos ilumina
A: 	 O texto que vamos ler nos
apresenta Jesus em Jerusa-
lém. Estava próxima a Páscoa.
Entre os peregrinos havia al-
guns gregos, que fizeram este
pedido: “Queremos ver Jesus”.
Jesus responde, dizendo que
sua morte salva a humanidade
toda. Se os gregos o procuram,
é porque ele atrai todos a si. O
grão de trigo não fica sozinho,
produz muito fruto. Aclamemos
a Palavra, cantando:
Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida! Só tu tens palavras eternas:
Queremos te ouvir! :/
Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,
segundo João 12,20 a 33.
(Silêncio)
A: 	 A cruz de Jesus não significa um fracasso. É símbolo da vitória
da vida sobre a morte. Nela, Jesus entregou sua vida por uma
causa nada fácil, que lhe custou horas de angústia. O resultado
29
foi a glorificação, a ressurreição. Vamos reler o texto, em seguida
responder as perguntas abaixo.
1.	Quais os personagens?
2.	O que pediram os gregos?
3.	O que Jesus respondeu?
4.	Se alguém quer servir a Jesus, o que deve fazer?
5.	O que diz Jesus no versículo 26?
(Momento para responder)
Canto: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! Vitória, tu rei-
narás! Ó cruz, tu nos salvarás!
1. 	Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz. Tu és um sol
fecundo de amor e de paz, ó cruz!
A: 	 Não é fácil seguir Jesus, colocar-se onde ele se coloca, não le-
var em conta o próprio bem-estar, mas deixar-se morrer como a
semente, para não ficar sozinho e produzir muitos frutos.
L: 	 Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças
da sociedade do seu tempo, e propunha um novo modo de
viver. Ele colocou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados,
os excluídos.
A: 	 Pode não ser fácil seguir Jesus, no entanto o mundo nos apresenta
exemplos belíssimos de pessoas que se dedicam aos outros em
suas necessidades, tanto no âmbito familiar, como nas organiza-
ções sociais, religiosas ou não. Entre essas pessoas há muitos
anônimos, até mesmo em nossas comunidades.
–	 O que significa para nós seguir Jesus?
–	 Como podemos produzir frutos de solidariedade, justiça, fra-
ternidade, alegria, partilha e paz?
–	 Conhecemos pessoas que são como o grão de trigo, que doa­
ram a própria vida para produzir frutos. Por exemplo: Zilda
Arns, Irmã Neves, Irmã Dulce, Santa Paulina, Dom Helder...
Que outros nomes podemos citar?
(Vamos conversar)
Canto: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador. Justiça e paz
hão de reinar, e viva o amor.
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A: 	 A partir do que refletimos, o que vamos dizer a Deus em forma
de oração?
(Cada participante pode segurar um dos símbolos,
e a partir deste fazer uma prece. Tempo para preces)
A: 	 A Igreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a
fazer parte da construção de um novo mundo de justiça, fraternida-
de e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e serviço à sociedade.
Façamos agora a oração da Campanha da Fraternidade.
Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a
Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama
à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
T: 	 Enviai o vosso Espírito de verdade para que a sociedade se
abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino
que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois “eu vim para servir”. :/
A: 	 Jesus entendia e vivia o poder na perspectiva do amor, da entrega
aos irmãos e irmãs. Ele expressou isso nas opções de sua vida,
ao ponto de oferecer sua própria vida pela humanidade. Que ver-
sículo do texto bíblico de hoje podemos guardar no coração?
(Em silêncio memorizar um versículo do texto bíblico)
A: 	 AIgreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a fa-
zer parte da construção de um mundo novo de justiça, fraternidade
e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e o serviço à sociedade.
Compromisso
A: 	 Para assumir a missão de Jesus, o discípulo, a discípula precisam
estar impulsionados pelo espírito de serviço. Servir e dar a vida
a exemplo de Cristo. Diante de tudo o que refletimos e rezamos,
que compromisso podemos assumir?
(Conversar e definir uma ação concreta)
31
Bênção
A: 	 Encerrando este nosso encontro, rezemos a oração da unidade.
T: 	 Pai nosso...
A: 	 O Deus de bondade tenha compaixão de nós e nos abençoe, faça
brilhar sobre nós a sua face, para que na terra se conheça o seu
caminho, e em todas as nações a sua salvação.
(Segurar o pão nas mãos e pedir a bênção)
T: 	 Que Deus nos abençoe: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Amém.
Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos
povo da aliança que já sabe aonde vai.
/: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais.
Pra criar um mundo novo, de unidade, amor e paz. :/
2. 	Para que o mundo creia na justiça e no amor, formaremos um
só povo, num só Deus, um só Pastor.
3. 	Todo irmão é convidado para a festa em comum: Celebrar a
nova vida onde todos sejam um.
(Partilha do pão)
Atenção: É bom que preparemos bem o encontro
da Via-Sacra – O Caminho da Cruz. Pode ser realizada
na Igreja ou nas casas. Também pode ser realizada
pelas ruas da comunidade ou encenada pelos
jovens da paróquia ou comunidade.
32
5º Encontro: Via-Sacra
O CAMINHO DA CRUZ
Ambiente: Cruz, vela, cartaz da Campanha da Fra-
ternidade.
Animador(a): Irmãs e irmãos em Cristo Jesus.
Neste momento de oração e piedade,
vamos nos encontrar com Jesus na Via
Dolorosa, no caminho do sofrimento. A
vontade de Jesus é que “todos tenham
vida e vida plena” (Mt 10,45). Anuncia tam-
bém a todos “a Boa Nova aos pobres,
	 proclama a libertação aos presos, e aos cegos, a recuperação da
vista; para dar liberdade aos oprimidos” (Lc 4,18).
Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida
plenamente. :/
1.	Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor. Recons-
trói a tua vida em comunhão com teu irmão. Onde está o teu
irmão, eu estou presente nele.
A: 	 Vamos percorrer, com Jesus, o caminho da cruz.
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A: 	 Rezemos: Pai Nosso...
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração.
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
1ª Estação:	 Jesus é condenado à morte
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Jesus assumiu e viveu a cultura do seu povo, participando ativa-
mente da vida daquela sociedade.
33
L: 	 E Jesus sabe também que, por causa disso, e pelo anúncio da
boa nova do Reino do Pai, não está agradando às autoridades
políticas e religiosas. Por isso sua vida está em perigo. Jesus e
os amigos se retiram do meio do povo.
A: 	 Eles estão, agora, num lugar chamado Getsêmani. E Jesus fica
triste e diz a eles:
T: 	 “Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e
vigiem” (Mc 14,34).
A: 	 Jesus prostrou-se por terra e rezou ao Pai:
T: 	 “Abba!Pai!Tudoépossívelparati!Afastademimestecálice!Con-
tudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Mc 14,36).
A: 	 Prenderam Jesus e levaram-no às autoridades. Injustiçado, con-
denaram-no à morte. Mesmo diante das acusações e armadilhas
do poder que o prendeu, Jesus não foge nem se intimida.
T: 	 “Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os
anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro,
nem os poderes..., nada nos poderá separar do amor de Deus,
manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 8,38-39).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei, bus-
cando sem ter sossego, o Reino que eu vislumbrei. Brilhava a
estrela d’alva e eu, quase sem dormir, /: buscando este Reino
e a lembrança dele a me perseguir. :/
2.	Um filho de carpinteiro, que veio de Nazaré, mostrou-se tão
verdadeiro, pôs vida na minha fé. Falava de um novo Reino,
de flores e de pardais, /: de gente arrastando a rede, que eu
tive sede da sua paz. :/
2ª Estação: 	 Jesus toma a cruz
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
34
A: 	 Jesus sabe que sua morte está próxima. Em silêncio, pega a cruz
que lhe entregaram. Toma-a nos ombros e começa a caminhada
até o Calvário.
L: 	 Acompanhemos a cena, como se também estivéssemos lá. Para
nós, tudo o que Jesus diz e faz, seus sentimentos e opções, nos
falam de sua aceitação da cruz. Jesus diz:
T: 	 “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz e me siga” (Mc 8,34).
A: 	 O desejo de Jesus é que todos tenham vida plena, mas esse
desejo não isenta pessoas e povos de carregar sua cruz.
T: 	 São muitas cruzes: da fome, da miséria humana, da falta
de moradia, dos vícios, das drogas, da exploração sexual
de menores, de muitas famílias que sofrem por um filho
desaparecido...
A: 	 Rezemos:	
T: 	 Ó Deus de amor, vosso Filho Jesus Cristo assumiu nossa
condição humana e deu a sua vida na cruz. Dai-nos a graça
de aprendermos este ensinamento da sua paixão, para que,
seguindo os seus passos no caminho da cruz, possamos
ressuscitar com ele em sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Amém!
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos.
Somente queres que eu te siga.
/: Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste
meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti
buscarei outro mar. :/
2. 	Tu sabes que em meu barco, eu não tenho nem ouro, nem
prata, somente redes e o meu trabalho.
35
3ª Estação: 	 Jesus cai pela primeira vez
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 No caminho da cruz, Jesus cai. Enfraquecido pelo cansaço, cai
pela primeira vez.
L: 	 Certamente, com os joelhos ao chão e inclinando-se em oração,
intercede por aqueles que o acompanharam na sua missão.
T: 	 São eles:Amultidão faminta, os pobres, os cegos e paralíticos,
os leprosos, as mulheres excluídas e todos os oprimidos.
A: 	 Vemos hoje muitas pessoas e grupos organizados que, movidos
pela esperança e pelo desejo de construir um mundo melhor, não
aceitam a indiferença, a violência e a exclusão. São resistentes, não
se deixam abater, lutam pela preservação da dignidade dos filhos
e filhas de Deus, em cujos corações habita o Espírito Santo.
L: 	 Esse povo de Deus tem como lei o mandamento novo de amar
como Cristo nos amou (Jo 13,34).
T: 	 Senhor Jesus, concedei a esses vossos irmãos e irmãs a gra-
ça de tomar parte na vossa paixão por meio dos sofrimentos
da vida!
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai
me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas
como nunca se viu.
/: Por onde formos também nós, que brilhe tua luz! Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en-
tão conduz, queremos ser assim! Que o pão da vida nos
revigore no nosso sim. :/
4ª Estação: 	 Jesus se encontra com Maria, sua mãe
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
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A: 	 Mãe e filho se encontram em meio à dor. Maria compartilha o
sofrimento de Jesus. Não fala nada. Sua união com o filho é tão
perfeita que não tem necessidade de falar. O olhar materno já diz
tudo.
L: 	 No momento de dor, quando os olhares se encontram, há sinais
de misericórdia.
A: 	 Por ser fiel ao projeto do Pai, Jesus se encontra numa situação
humanamente sem saída. Ele foi solidário com os sofredores.
Agora, Jesus recebe a solidariedade de Maria no seu olhar terno
de compaixão de mãe.
T: 	 Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a Re-
denção do mundo, “quando veio a plenitude do tempo, enviou
seu Filho, nascido de uma mulher,... para que recebêssemos
a adoção de filhos” (Gál 4,4-5).
A: 	 Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças da
sociedade do seu tempo, e propunha um modo novo de viver.
L: 	 Com suas ações, mostrou como deveria ser a vida dos homens
e mulheres numa sociedade conforme o Reino de Deus. Ele co-
locou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados, os excluídos,
demonstrando amor e cuidado pelos pequenos e marginalizados
do seu tempo:
T: 	 Mulheres e crianças. prostitutas e doentes: cegos, mudos,
surdos, gagos, aleijados, encurvados, a mulher febril, a mu-
lher com hemorragia constante, leprosos e epilépticos.
A: 	 Estes eram os pobres: estavam nas periferias físicas e existenciais
da vida. Rezemos:
T: 	 Salve Rainha...
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: Senhora da esperança
1. 	Senhora da esperança, o povo te saúda com grande confiança,
hoje pede a tua ajuda.
/: Senhora da esperança, ó mãe de Deus criança, protege
o nosso povo com teu grande amor :/.
37
5ª Estação: 	 Jesus recebe ajuda de um Cirineu
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Quando Jesus passava na via da crucificação, encontraram um
homem chamado Simão, um africano, da cidade de Cirene. Ele
é obrigado pelos soldados a participar da caminhada de Jesus,
ajudando-o a carregar a cruz.
L: 	 Certamente se compadeceu do sofrimento de Jesus. Com isso,
compartilhou com ele o peso da cruz.
A: 	 Jesus nunca se apresentou como quem queria prestígio, mas
sempre como servidor. “Vinde a mim todos os que estais cansa-
dos sob o peso do vosso fardo, e eu vos darei descanso. Tomai
sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso
e humilde de coração” (Mt 11,28-29).
L: 	 Assim como Cirineu, todos são chamados a empregar as forças
e graças recebidas por bondade de Deus, como membros vivos
para a santificação da Igreja.
T: 	 “Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para
que possais também exultar de alegria na revelação da sua
glória. Se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, sois
felizes, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus repousa
sobre vós” (1Pd 4,13-14).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração.
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: /: Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor :/
1.	Ameu Deus fiel sempre serei, eu confio em nosso Senhor. Seus
preceitos, oh, sim, cumprirei! Com fé, esperança e amor.
6ª Estação: 	 Verônica enxuga o rosto de Jesus
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
38
L: 	 Verônica, do meio da multidão, abre caminho e chega até Jesus.
Foi corajosa. Teve coragem diante do perigo da força brutal de
quem comandava a situação.
L: 	 Com um pano enxuga o rosto de Jesus, já muito desfigurado pelo
sofrimento.
A: 	 O gesto assumido por Verônica lembra o lema da Campanha da
Fraternidade deste ano: “Eu vim para servir”.
L: 	 É, pois, necessário, a exemplo de Jesus, que nós, pela graça de
Deus, aperfeiçoemos nossas vidas em favor do próximo e passe-
mos a servir. Assim fez Verônica, enxugando o rosto de Jesus.
L: 	 Por esta santidade também se promove na sociedade terrestre
um modo mais humano de viver, dedicando-se inteiramente à
glória de Deus e ao serviço do próximo.
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo,
onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu
fiz do meu povo os atores da paz :/.
/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/
1. 	Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem
diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo.
/: Deus ama o pequeno e despreza o poder :/
7ª Estação: 	 Jesus cai pela segunda vez
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Mesmo cansado, Jesus sabe que deve continuar de pé até a cruz.
Cai pela segunda vez.
L: 	 Jesus exalta os mais fracos, muitos dos quais são desviados
dos nossos olhos, às vezes, pela nossa indiferença, ou porque
pensamos que o problema “a mim não pertence”.
39
L: 	 Apesar de tantas quedas, muitos irmãos nossos ainda continuam
de pé. São os fortes na fé.
A: 	 O Papa Francisco exorta a todos os cristãos a não assumirem
uma posição pessimista diante das dificuldades presentes.
L: 	 Ele nos chama a unir forças com os homens e mulheres de boa
vontade que desejam ser construtores do desenvolvimento hu-
mano integral.
A: 	 O comportamento de Jesus, nos últimos momentos de sua vida,
é marcante. Ele vive intensa e conscientemente esta caminhada,
confirmando sempre sua fidelidade a Deus Pai.
T: 	 “Ei-lo, o meu servo será bem sucedido; sua ascensão será
ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram admirados ao
vê-lo tão desfigurado, ele estava que não parecia ser um ho-
mem ou ter aspecto humano. Do mesmo modo ele espalhará
sua fama entre os povos. Diante dele, os reis se manterão em
silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo
coisas que jamais ouviram” (Is 52,13-15).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. A ti, meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos,
meu olhar, minha voz. A ti, meu Deus, eu quero oferecer meus
passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer.
/: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar! E a tua bondade
infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu
coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. :/
8ª Estação: 	 Jesus consola as mulheres de Jerusalém
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Durante toda a caminhada missionária de Jesus, destaca-se a
presença e participação de mulheres, dentre as quais: Maria, sua
mãe, Marta e Maria, irmãs de Lázaro, a samaritana no poço de
Jacó, Maria Madalena, a mulher cananeia que não aceita a sua
40
exclusão e sabe argumentar, as mulheres que desafiaram o poder
e ficaram aos pés da cruz...
L: 	 Certamente alguma dessas mulheres e outras estavam presentes
na passagem de Jesus carregando a cruz. Elas se compadecem
e choram por ele.
L: 	 Jesus aceita a compaixão delas, porém retribui-lhes esta com-
paixão, dizendo:
T: 	 “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por
vocês mesmas e por seus filhos!” (Lc 23,28).
A: 	 A coragem dessas mulheres força-nos a refletir: Em nossa comu-
nidade, como estão as nossas atitudes diante do rosto dos que
sofrem?
T: 	 “No rosto de Jesus, maltratado e desfigurado, nesse rosto
doente e glorioso, com olhar de fé, podemos ver o rosto
humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos
e, ao mesmo tempo, sua vocação à liberdade dos filhos de
Deus, à plena realização de sua dignidade e à fraternidade
entre todos” (Doc Ap.32).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher,
visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas
abertas, sem medo de amar. :/
/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/
9ª Estação: 	 Jesus cai pela terceira vez
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Pelo cansaço, cada vez maior, a cruz que Jesus carrega torna-se
ainda mais pesada. E Jesus cai mais uma vez.
41
L: 	 O tempo de Jesus está terminando. Esta é a última queda até a
cruz.
L: 	 Muitos de nossos irmãos e irmãs ainda são esmagados por vários
tipos de cruz: escravidão, exploração, injustiças, discriminação.
Trabalham sem direitos e sem nenhuma segurança, tanto física
como social. Há muita exclusão e marginalização.
L: 	 Nossa cruz fica cada vez mais pesada, à medida que clamamos
por justiça que não vem.
A: 	 O desejo de Deus é que caminhemos de cabeça erguida em busca
de um ideal, isto é, a vida plena que Jesus veio nos oferecer.
T: 	 Respeitar a pessoa humana exige que cada qual considere
a outra pessoa como seu próximo, sem qualquer exceção,
e zele, antes de tudo, pela sua existência e pelos meios que
lhe são necessários para viver dignamente.
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Dom da vida, ó Pai, celebramos, na alegria de irmãos a
cantar, por teu Filho Jesus te louvamos, e queremos com força
aclamar.
/: Ó Senhor, nós queremos a vida, por Jesus que se faz
nosso irmão. Em teu povo aqui reunido, na partilha do
amor e do pão. :/
10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Sem piedade, despojaram Jesus de todas as suas roupas, sor-
teando entre si a sua túnica.
L: 	 Nada nem ninguém pode impedir que Jesus realize o projeto
divino, pois o que resta para Jesus é a obediência a Deus Pai,
acima de tudo.
A: 	 Os pobres excluídos numa sociedade que os ignora não podem
ser esquecidos por pessoas de boa vontade. Eles têm rosto. São
42
indivíduos e são grupos sociais. Muitos ainda têm uma esperança
de vida melhor.
L: 	 Para melhor olhar o rosto desses nossos irmãos e irmãs, existem
organismos na Igreja que têm atuação importante, promovendo
a dignidade humana em campanhas emergenciais, na defesa da
vida e dos seus direitos.
A: 	 Um desses organismos é a CÁRITAS brasileira, que conduz em
nosso país a Campanha Mundial Contra a Fome e a Pobreza.
L: 	 Na Arquidiocese de Florianópolis existe, também, um organismo
chamado ASA – Ação Social Arquidiocesana – que atende os di-
versos trabalhos das Pastorais Sociais, estando também sempre
pronta para socorrer as famílias flageladas pelas enchentes em
Santa Catarina.
L: 	 Ainda merece ser citado o trabalho da Pastoral da juventude,
contra mortes de jovens. Esta ação é denominada “Campanha
Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens”.
T: 	 Tudo o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor
e não para os homens. Pois bem sabeis que recebereis do
Senhor a herança como recompensa. Servi a Cristo, o Senhor!
(Cl 3,23-24).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.
Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou apren-
der. O mundo não me satisfaz, o que eu quero é a paz, o que eu
quero é viver. /: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o
que disse Jesus. :/
11ª Estação: Jesus é pregado na cruz
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Jesus chega ao lugar de sua morte, onde é pregado na cruz.
43
L: 	 O que Jesus disse para seus amigos, na última ceia, está se
concretizando agora, com a proximidade de sua morte.
A: 	 Mesmo na cruz, Jesus mostra que é misericordioso. Reza pelos
que o torturam e matam:
T: 	 “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo”
(Lc 23,34).
A: 	 Jesus se entrega totalmente. E nessa entrega manifesta-se sua
realeza, não no sentido que o mundo conhece, mas na manifes-
tação do dom de si, no amor, na prática da justiça do Reino de
Jesus em favor do povo.
L: 	 Diante de Jesus crucificado, as pessoas têm duas opções: ou o
reconhecem e se comprometem com ele, ou acabam aderindo a
qualquer sistema injusto, como aquele que rejeitou e condenou
Jesus.
A: 	 Jesus, manso e humilde coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: /: Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos, e espero pela tua
salvação. :/
1.	Junto de ti, ó Senhor, me refugio, não tenha eu de que me en-
vergonhar. Em tuas mãos, ó Senhor, eu me confio, fiel e justo
Senhor, vem me livrar.
2.	A tua face serena resplandeça sobre o teu servo liberto em
tua paz. De coração sede fortes, animados, todos vós que no
Senhor sempre esperais.
12ª Estação: Jesus morre na cruz
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
(Silêncio profundo)
A: 	 Jesus chega ao fim de sua vida terrena: “Tudo está consumado!
E, inclinando a cabeça, entregou o seu Espírito” (Jo 19,30).
44
L: 	 A morte de Jesus foi consequência de sua fidelidade ao amor a
Deus e à humanidade.
L: 	 Sua opção pela luz da verdade e de justiça não agradou aos
poderosos, que agem nas trevas do egoísmo, da mentira, da
dominação e da opressão.
A: 	 “Jesus tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade
com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a
condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim,
apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo,
tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2,6-8).
T: 	 “Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o nome que
está acima de qualquer outro nome; para que, ao nome de
Jesus, se dobre todo o joelho no céu, na terra e sob a terra;
e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para
a glória de Deus Pai” (Fl 2,9-11).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração.
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
Canto: 1. Um certo dia, à beira mar, apareceu um jovem galileu. Nin-
guém podia imaginar que alguém pudesse amar do jeito que ele
amava. Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem
o escutava. /: E seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se
espalhou, e todos vinham ver o fenômeno do jovem pregador
que tinha tanto amor. :/
2. 	Um certo dia ao tribunal alguém levou o jovem galileu. Ninguém
sabia qual foi o mal, o crime que ele fez, quais foram seus
pecados. Seu jeito honesto de denunciar mexeu na posição
de alguns privilegiados. E mataram a Jesus de Nazaré, e no
meio de ladrões puseram sua cruz, mas o mundo ainda tem
medo de Jesus que tinha tanto amor.
13ª Estação: Jesus é descido da cruz
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
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A: 	 Não foi fácil entender a proposta de Jesus e aderir a ela. Judas
preferiu unir-se aos interesses dos chefes de Jerusalém. Pedro
negou Jesus três vezes, outro fugiu...; também hoje existem várias
maneiras de trair Jesus.
T: 	 Jesus declarou: “Eu garanto a você: esta noite, antes que o
galo cante, você me negará três vezes” (Mt 26,34).
L: 	 Houve, porém, pessoas solidárias com Jesus, como as mulheres
e o discípulo amado.
L: 	 Também José deArimateia, e Nicodemos, amigos de Jesus, foram
fiéis e solidários com ele até a cruz. Quando viram que Jesus
estava morto, tomaram o seu corpo e, com ajuda das mulheres
presentes, o prepararam para o sepultamento.
A: 	 Pensemos na fidelidade desses amigos de Jesus. É importante
que nos questionemos a respeito de nossas “fidelidades”. Elas
são coerentes com a proposta de Jesus ou preferimos caminhos
individualistas e indiferentes, como o da comodidade e do egoísmo
diante dos problemas que afetam a vida do nosso próximo, e da
comunidade? (Silêncio para pensar).
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração.
T: 	 Fazei nosso coração semelhante ao vosso.
Canto: /: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo
Jesus. Imaculada, Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão
junto à cruz. :/
1. 	Um coração que era sim para a vida, um coração que era sim
para o irmão, um coração que era sim para Deus, Reino de
Deus renovando este chão.
14ª Estação: Jesus é sepultado
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Continuemos com os amigos de Jesus. Tomando o seu corpo,
enrolaram-no num lençol e, juntamente com as mulheres pre-
sentes, dentre as quais, Maria, sua mãe, sepultaram o corpo
de Jesus.
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L: 	 Amissão de Jesus consistiu em realizar a vontade do Pai, amando
a humanidade até o extremo da morte na cruz.
T: 	 “Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte,
e morte de cruz” (Fp 2,8).
L: 	 Jesus foi sepultado. O fim da história de Jesus foi trágico. Está
tudo terminado?
(Breve silêncio para pensar)
A: 	 A resposta nós a encontramos na ressurreição e na esperança
de uma vida nova. Rezemos:
T: 	 Senhor, nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito;
multiplicai em nós a vossa graça e concedei aos que firma-
mos nossa esperança na morte do vosso Filho alcançarmos
por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Es-
pírito santo. Amém!
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração.
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver entre nós, santificou
nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do
teu Reino e te chamava de Pai, e revelou tua imagem e deu-nos
coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai, ou-
samos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes
e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso que estás no
céu, Pai nosso que estás aqui.
2. 	Ele mostrou o caminho, veio mostrar quem tu és. Disse com
graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar.
Disse que a vida que deste queres com juros ganhar, cuidas
de cada cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar.
Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor.
Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde
mora o amor. Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que
estás aqui.
47
15ª Estação: A Ressurreição de Jesus
A: 	 Nós vos adoramos, Senhor Jesus!
T: 	 Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
A: 	 Depois de um tempo de silêncio e meditação sobre a paixão e
morte de Jesus, todos nos alegramos com a sua Ressurreição.
A Páscoa de Cristo Jesus é esperança de vida nova. Jesus
ressuscitou.
T: 	 Aleluia, aleluia, aleluia! Aleluia!
A: 	 A ressurreição de Jesus mexe com nossa vida, como aconteceu
com as primeiras testemunhas da ressurreição. Tudo adquire
um sentido novo. A esperança se renova, baseada na certeza da
plenitude da vida, que Jesus veio nos oferecer.
T: 	 Eu vim para que todos tenham vida.
A: 	 Quando o sofrimento é assumido na união com a cruz de Cristo
e no amor ao próximo, tudo ganha uma nova luz. A dor se trans-
forma em alegria. O sacrifício se torna serviço. São pequenas
ressurreições do dia a dia.
Canto: /: Eu creio no mundo novo, pois Cristo ressuscitou, eu vejo
sua luz no povo, por isso alegre sou. :/
1. 	Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se
liberta, eu vejo ressurreição.
2. 	Em todos que estão unidos com outros, partindo o pão, nos
fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição.
3. 	Na fé dos que estão sofrendo, no riso do meu irmão, na hora
em que está morrendo, eu vejo ressurreição.
A: 	 Vamos rezar o Salmo 66/67, pedindo ao Senhor sua bênção e
sua graça:
T: 	 Que Deus nos dê sua graça e sua bênção e sua face resplan-
deça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho, e
a sua salvação por entre os povos.
Lado A: Que todas as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas
as nações vos glorifiquem! Exulte de alegria a terra inteira,
pois julgais o universo com justiça.
48
Lado B: Os povos governais com retidão, e guiais em toda a terra as
nações. A terra produziu sua colheita, o Senhor e nosso Deus
nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra.
A: 	 Jesus, manso e humilde de coração,
T: 	 Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
A: 	 Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
T: 	 Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
A: 	 Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo...
T: 	 Para sempre seja louvado!
Atenção: É bom que nos preparemos para
o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
49
6º Encontro
JESUS RESSUSCITOU!
“Deus o ressuscitou no terceiro dia...” (At 10,40).
Ambiente: Cruz com pano branco, bíblia, casinha,
vela acesa, flores, água, palavras que indicam
atitudes de ressurreição.
Acolhida: Pela família da casa que acolhe o grupo.
Motivação e oração Inicial
Animador(a): OTempo Pascal é para nós época especial de muita alegria
e júbilo. Jesus ressuscitou!Avida venceu a morte. Com essa alegria
queremos nos saudar, desejando uma Feliz Páscoa. (Saudação). Em
seguida, saudemos a Trindade Santa que está conosco.
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu
vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/
A: 	 Na alegria pela Ressurreição de Jesus, rezemos o Sl 117 cele-
brando o amor de Deus.
T: 	 Aleluia! Povos todos, louvai o Senhor, nações todas, dai-lhe
glória; porque forte é seu amor para conosco e a fidelidade
do Senhor dura para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao
Espírito Santo. Amém.
Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por
mim!” Jesus ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu!
A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/
A: 	 Ressurreição é vida nova, é vencer tudo o que pode matar e nos
separar de uma vida amorosa e harmoniosa. Vamos lembrar algu-
mas experiências de vida nova de ressurreição, que presenciamos
ou conhecemos em nossa vida e em nossa comunidade.
(Momento para partilha)
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Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu
vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/
A: 	 A ressurreição de Jesus foi celebrada e contada pelos seus ami-
gos e amigas que com ele conviveram. É graças ao testemunho
deles que hoje, nós, também, podemos celebrar com muita ale-
gria a Vida Nova que Ele nos dá. Vamos ouvir como Pedro fez o
testemunho da ressurreição de Jesus. Aclamemos a Palavra de
Deus, cantando.
Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens Palavras eternas,
queremos ouvir. :/
Leitor (a) da Palavra: Proclamação dos Atos dos Apóstolos 10,36 a 42.
(Um breve silêncio para deixar que a Palavra de Deus
entre em nosso coração. Reler o texto em silêncio)
A: 	 No texto que lemos e refletimos aparece inicialmente a compre-
ensão que Pedro teve: “Deus não faz discriminação entre as
pessoas”. Vamos conversar sobre o que o texto diz.
–	 Destacar frases, palavras que mais chamaram a atenção.
–	 O que diz o texto a respeito de Jesus?
–	 Qual a maior ação de Deus para com Jesus?
–	 Que atitudes de justiça Jesus tomou em favor do povo?
–	 A quem Jesus se manifestou depois de sua Ressurreição?
–	 O que Jesus pediu para ser feito?
(Vamos responder)
A: 	 Em Jesus, a unção de Deus com o Espírito Santo e seu poder o
fortaleceu para curar doentes e resgatar os que estavam afastados
de Deus.
T: 	 “Deus estava com ele para fazer o bem e curar os que esta-
vam dominados pelo mal” (At 10,38).
A: 	 Foi a fidelidade ao projeto do Pai, as atitudes e ações de Jesus
que o levaram a ser morto na cruz. Seus seguidores e seguidoras
perceberam que ele foi morto injustamente e dão testemunho da
sua morte, ressurreição e da sua manifestação.
–	 O que o texto diz para a nossa vida hoje?
–	 Que significa a ressurreição de Jesus para a nossa vida e para
o mundo?
51
–	 A vida abundante é fruto da justiça e da paz que Jesus anun-
ciou no seu projeto de vida. Quem segue Jesus vive e luta
por elas, independente de raça e religião. Como podemos
relacionar o texto refletido com o tema e o lema da Campanha
da Fraternidade?
(Para conversar)
T: 	 Jesus ressuscitou! “Ele nos mandou proclamar ao povo
e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos
mortos” (At 10,42).
A: 	 Participar da vida, da morte e ressurreição de Jesus exige de nós
comprometimento com sua missão e seu projeto de vida. Que
palavra, atitude de Jesus nós podemos levar para testemunhar
no dia a dia?
(Um breve silencio)
Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por
mim!” Jesus Ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu!
A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/
Compromissos
A: 	 Afé na ressurreição de Jesus nos leva ao compromisso com Deus
e com a vida que nos é dada por ele. Motivados pela reflexão
que a CF-2015 nos propõe: “Eu vim para servir”, somos todos
chamados a dar o testemunho cristão do serviço amoroso.Apartir
do que lemos e refletimos, que compromissos podemos assumir
em nossa vida? Sugestões:
– 	Rezar para que as pessoas que se encontram em algumas
situações de morte (vícios, ódio, desavenças e etc...) possam
se abrir para Deus e tenham força de recuperar-se;
– 	Anunciar com coragem que Deus nos dá vida nova pela res-
surreição de Jesus, aos que estão desanimados, e que estão
passando por alguma situação de sofrimento;
– 	Apoiar os projetos do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade
(FAS), e contribuir para que suas ações alcancem seus obje-
tivos na comunidade;
– 	Outros compromissos sugeridos pelo grupo.
52
Oração e bênção
A: 	 Juntos e de mãos dadas rezemos a oração da unidade que Jesus
nos ensinou lembrando das pessoas que precisam de oração.
T: 	 Pai Nosso...
A: 	 Jesus é fonte de água viva. Por meio da água somos lavados e
purificados no batismo para uma vida nova em Cristo. Enquanto
a água vai passando entre nós, cantemos:
Canto: 1. Eu te peço desta água que tu tens, és água viva, meu Se-
nhor! Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de
onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus. E
Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao
pó, quero viver eternamente ao lado teu.
/: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra
vez, me fazes renascer, me fazes reviver, eu quero água
desta fonte de onde vens! :/
A: 	 A vela acesa que nos acompanhou durante esse encontro é sím-
bolo da luz de Cristo, a luz do mundo. Cantemos, e em seguida
pedimos a bênção de Deus:
Canto: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser,
permanece em nós. :/
T: 	 O Senhor ressuscitado nos abençoe e nos dê a paz, por in-
termédio de Maria, nossa Mãe. Em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte,
tudo enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de
tomar-nos pela mão assim.
/: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor,
Jesus ressuscitou. :/
2. 	Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e perdoar
é fazer o céu cumprir o seu papel: já na terra tem de vigorar.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
53
7º Encontro
AMOR FRATERNO
“A multidão dos fiéis eram um só coração
e uma só alma” (Atos 4,32).
Ambiente: Casinha, Bíblia, flores, círio, vela grande,
palavras que refletem a vida em comunidade:
partilha, testemunho, solidariedade, serviço,
ressurreição.
Acolhida: Pela família da casa.
Motivação e oração
Animador(a): Bem-vindos(as) ao nosso encontro. Estamos celebran-
do a Páscoa, a festa do Ressuscitado. A alegria em saber que
Jesus ressuscitou nos impulsiona a continuar a missão que nos
é confiada. Vamos partilhar como vivemos a Quaresma. Tivemos
momentos de conversão, perdão...?
(Momento de partilha)
A: 	 Na alegria da ressurreição, com fé e esperança, vamos saudar a
Santíssima Trindade:
Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Canto: /: O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal,
aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo
Senhor, ele vive e venceu, aleluia! :/
1. 	O Cristo Senhor ressuscitou, a nossa esperança realizou:
vencida a morte para sempre, triunfa a vida eternamente!
A: 	 Durante a Quaresma também refletimos e vivemos a Campanha
da Fraternidade, com o tema: “Fraternidade: Igreja e Socie-
dade” e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45), um apelo que nos
convida a refletir sobre a dimensão da vida em sociedade, base-
ando-nos na convivência coletiva, no cuidado e na preocupação
com o outro. Rezemos.
54
Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a
Igreja, servidora da vida nos caminhos da história.
Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama
à conversão, seja vossa igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
T: 	 Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se
abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino
que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que
anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e
igualdade, pois: Eu vim para servir. :/
A Palavra de Deus nos ilumina
A: 	 A leitura de Atos dos Apóstolos
nos apresenta uma comunidade
formada por pessoas diversas,
mas que vivem a mesma fé num
só coração e numa só alma; é
umacomunidadequemanifestao
seuamorfraternoemgestos con-
cretos departilha,testemunhando
Jesus ressuscitado.
Canto: /: Eu sou feliz é na comu-
nidade! Na comunidade eu
sou feliz. :/
1.	A nossa comunidade se reúne todo o dia. E a nossa comuni-
dade se transforma em alegria.
Leitor(a) da Palavra: Leitura dos Atos dos Apóstolos 4, 32 a 35.
(Pausa para reler e meditar o texto)
A: 	 O texto bíblico que ouvimos nos mostra uma comunidade de ressus-
citados. Quando se vive verdadeiramente a fé em comunidade, não
há necessitados.Assim era a vivência das primeiras comunidades
cristãs. Para isto é preciso superar o egoísmo, o desejo de poder
e de ter, para colocar-se a serviço da comunidade.
55
1)	Como viviam os cristãos das primeiras comunidades?
2)	O que mais me chamou atenção na forma de vida das primeiras
comunidades?
3)	Como era a forma de organização da comunidade cristã?
4)	Como os primeiros cristãos testemunhavam a ressurreição?
(Para responder)
Canto: /: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam os bens com
alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam
com amor no dia a dia. :/
A: 	 No texto dos Atos dos Apóstolos vimos a forma de testemunho,
oração e partilha das primeiras comunidades cristãs. Vamos trazer
para a nossa vida esta reflexão:
1)	Como vivemos a solidariedade em nossa comunidade?
2)	Existe uma organização em nossa comunidade em vista das
necessidades tais como: água, esgoto, coleta de lixo, ecologia,
etc? Como participamos?
3)	Como vivemos a partilha da fé e da vida na comunidade?
4)	Como testemunhamos a ressurreição em nossas famílias e
com nossos vizinhos?
(Vamos conversar)
A: 	 Diante de Deus vamos expressar a nossa súplica e nosso louvor,
rezando.
T: 	 Deus de amor e bondade, Pai de Jesus e Pai nosso.
Lado A: Fortalece nossos grupos e comunidades por tua Palavra e
alimenta-nos pela Eucaristia. Sejamos alimentados para sermos
Igreja na igualdade, na fraternidade, na partilha e no cuidado
com a vida.
Lado B: Pela força do teu Filho morto e ressuscitado, e pelas luzes do
teu Espírito, faz ressurgir uma Igreja parecida com as primeiras
comunidades. Uma Igreja profética, humilde e corajosa, capaz
de anunciar e fazer acontecer o teu Reino no pão repartido, na
lágrima enxugada, na conquista da vida, na dignidade de todos
os teus filhos e filhas.
T: 	 Faze despontar a aurora de uma nova Páscoa, uma nova res-
surreição de alegria e de paz para todas as pessoas. Amém.
56
Canto: /: Na festa da partilha, Jesus é nosso pão, presença que
anuncia a mesa dos irmãos! Se houver acesso igual aos bens
do nosso chão, justiça e paz na terra então se abraçarão! :/
Compromisso
A: 	 Assumir a Boa Nova de Jesus
nãoéfácil.Porém,quemassume
esta Boa-Nova expressa com
determinação sua confiança no
poder de Jesus. Somos convida-
dos para a missão de animar a
comunidade em torno da solida-
riedade e do serviço ao próximo
através de pequenos gestos em
nosso bairro, em nossa comuni-
dade. Gesto concreto:
–	 Se possível, participar de reuniões daAssociação de Moradores
da Comunidade;
–	 Visitar doentes, pessoas ou famílias que precisam de nossa
ajuda em suas necessidades.
(O grupo também poder conversar sobre
outras necessidades da comunidade)
Bênção
A: 	 Observando a vivência das primeiras comunidades cristãs e
lembrando que viver a ressurreição é viver a partilha da vida em
nossas grupos e na comunidade, vamos tomar em nossas mãos
os pães, símbolo da comida de nossas mesas, e juntos vamos
pedir a bênção:
T: 	 Senhor, Pai santo, abençoai estes pães que temos em nos-
sas mãos. Ajudai-nos para que, assim como os primeiros
cristãos partilhavam o pão com alegria, possamos nós
também, como povo de Deus, assumir nosso compromis-
so de partilha com todos os nossos irmãos necessitados.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, pão vivo que
57
desceu do céu e dá vida e salvação ao seu povo, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
(Um dos pães vamos repartir entre nós)
Canto: 1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece
a ti, Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta,
te entregamos com amor.
/: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na
tua mesa. :/
(Como gesto simbólico e sinal de partilha, vamos
repartir o outro pão com algumas famílias)
T: 	 Que o Mestre Jesus ressuscitado nos acompanhe nesta
grande caminhada de discípulos missionários. Abençoe-nos
o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!
Canto: /: Igreja é povo que se organiza, gente oprimida buscando
a libertação, em Jesus Cristo a Ressurreição. :/
1. 	É gente humilde, é gente pobre, mas é forte dizendo a Cristo:
meu irmão, muito obrigado pelo caminho que você nos indicou
pra um povo feliz e libertado.
2. 	Num mundo onde a realização e o êxito se medem pelos bens
acumulados e que não entende a partilha e o dom, a comunida-
de de Jesus é chamada a dar exemplo de uma lógica diferente
e a propor um mundo que se baseie nos valores de Deus.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
58
8º Encontro
PRATICAR A PALAVRA
DE DEUS
“O amor de Deus se realiza plenamente em
quem guarda sua palavra” (1Jo 2,5).
Ambiente: Bíblia no centro, cruz tendo ao redor qua-
tro velas acesas, casinha e outros símbolos
do tempo pascal.
Acolhida:Acolher a todos citando o nome de cada
pessoa que está presente.
Motivação e oração Inicial
Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos!Aqui estamos reunidos
neste Tempo Pascal, na certeza de que Jesus ressuscitado está
no meio de nós. O tema deste encontro trata da importância da
Palavra de Deus na nossa vida. Saudemos a Trindade Santa:
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A: 	 Vamos nos preparar para ouvir, refletir e rezar a Palavra sagrada.
Ela é a luz de ressurreição para todos. Pedimos ao Espírito Santo
que nos ilumine. Que ilumine os GBF, nossas comunidades e toda
a nossa Igreja.
Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar!
1.	Nossos caminhos vem iluminar, nossas ideias vem iluminar, a
nossa vida vem iluminar, o nosso grupo vem iluminar.
A Palavra de Deus nos Ilumina
A: 	 A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela nos ilumina e nos fortale-
ce. O texto que vamos refletir é tirado da Primeira Carta de São
João. Ele nos mostra qual é a maneira certa de termos o amor de
Deus em nós e em nossa vida. Cantemos, acolhendo a Palavra
de Deus.
59
Canto: Que alegria: Cristo ressurgiu! No Evangelho ele vai falar. En-
toemos nosso canto de louvor e gratidão: Sua Palavra vamos
aclamar. /: Aleluia, aleluia, aleluia. :/
Leitor(a) da Palavra: Leitura da Primeira carta de São João 2,1-6.
(Um breve silêncio para interiorizar a Palavra)
A: 	 Deus nos fala e nos revela a sua vontade. O texto que acabamos
de ouvir é o ensinamento de João evangelista, uma pessoa muito
experiente, que manifesta um carinho especial pelos membros da
comunidade cristã. Vamos reler o que diz esta Palavra, acompa-
nhando na Bíblia. (Ler em silêncio). Agora vamos partilhar o que mais
nos chamou a atenção neste texto.
(Momento de partilha)
A: 	 Relendo o texto, percebemos que naquela comunidade cristã ha-
via pessoas que tinham consciência de ser pecadoras e ficavam
em dúvida se mereciam o perdão de Deus.
T: 	 “Meus filhinhos, eu vos escrevo para que não pequeis. Mas,
se alguém pecar, temos um advogado junto a Deus Pai: é
Jesus Cristo” (Jo 2,1).
L: 	 Percebemos que naquela comunidade havia pessoas que diziam
que Jesus deu sua vida para perdoar os pecados somente dos
cristãos. Os outros seriam condenados. E para estas pessoas foi
escrito:
T: 	 “Jesus é vítima de expiação não somente pelos nossos peca-
dos. Mas também pelos pecados de todo o mundo” (Jo 2,4).
A: 	 Nossa vida se ilumina e se transforma no amor de Deus. Vivendo a
Palavra, nos tornamos semelhantes a Jesus Cristo. Ele viveu na von-
tade do Pai, colocando em prática a Palavra da Sagrada Escritura.
1.	No texto, João se refere a Jesus como Advogado justo diante
de Deus Pai. O que significa isso para nós?
2.	Qual é a condição para podermos dizer que conhecemos a
Jesus?
3.	Como revelamos o amor de Deus para a nossa família, a co-
munidade, as pessoas e para o mundo?
(Vamos conversar, unindo o texto com a nossa realidade de vida)
A: 	 Somos povo dos ressuscitados, ouvintes e praticantes da Palavra
de Deus.
60
T: 	 O amor de Deus se revela a quem pratica a sua Palavra e os
seus mandamentos.
A: 	 Muitas vezes dizemos que temos fé em Jesus Cristo, participamos
das celebrações. Mas não praticamos seus mandamentos. Nem
sempre damos testemunho de nossa fé no dia a dia da vida.
T: 	 “Aquele que diz: Eu conheço Jesus Cristo, mas não guarda
os seus mandamentos, é mentiroso” (Jo 2,4).
L: 	 Outras vezes dizemos que estamos unidos a Jesus. Falamos do
amor de Deus. Pregamos as atitudes e ações de Jesus. Mas nem
sempre testemunhamos os seus ensinamentos.
T: 	 “Aquele que diz que permanece em Deus deve, pessoalmente,
caminhar como Jesus caminhou” (Jo 2,6).
Canto: /:Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pen-
sar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o
que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao
fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz. :/
A: 	 Deus nos conhece e nos ama. A reflexão do texto e da vida que
fizemos nos motiva a nos dirigirmos a Deus, pedindo perdão de
nossas falhas, erros, atitudes, omissões e ações, que conside-
ramos pecado.
(Momento para fazermos nossa oração de perdão a Deus)
A: 	 Conscientes de que muitas vezes pecamos contra o amor de
Deus, pedimos força para não pecar mais, para levar a paz e o
amor a todas as pessoas. Cantemos ou rezemos a oração de
São Francisco.
(Alguém segura no centro do grupo a cruz e as quatro velas
voltadas para os quatro pontos cardeais)
Canto: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio,
que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvi-
da, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver
tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve
a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser
consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que
ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se
é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
61
A: 	 O encontro de hoje nos motiva para mudarmos nossas atitudes
e ações. Que mensagem eu posso tirar do texto de hoje para a
minha vida?
(Refletir em silêncio)
Compromissos
A: 	 Jesus revelou o amor de Deus
e deu sua vida pela salvação de
toda a humanidade. Diante de
toda a reflexão que fizemos, o
que podemos assumir de com-
promisso? Algumas sugestões:
L: 	 Amando-nos como Deus nos
ama, devemos estar dispostos
a amar todas as pessoas, não
somente aos que pertencem à
nossa família, à nossa comuni-
dade ou religião.
L: 	 Estamos nos aproximando da Semana de Oração pela Unidade
dos Cristãos; podemos participar das celebrações ecumênicas e
rezar pela paz e pela fraternidade entre todas as religiões e todos
os povos.
L: 	 Dar um pouco do nosso tempo para participar da comunidade,
das celebrações, das pastorais e de outros serviços na igreja e
na comunidade.
L: 	 Dar testemunho de fé em Jesus Cristo, de oração, de amor, de
solidariedade e de paz, sempre, a começar na família, na comu-
nidade e em todos os lugares.
(Conversar e ver que compromisso assumir)
Bênção
A: 	 Que o Senhor nos abençoe e nos guarde! Que o Senhor faça
resplandecer a sua face sobre nós e nos dê a sua graça! Que o
62
Senhor volte a sua face para nós e nos dê a paz! Que o Senhor
nos conceda seu amor, sua bondade e sua bênção.
T: 	 Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte,
tudo, enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de
tomar-nos pela mão assim.
/: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor,
Jesus ressuscitou! :/
2. 	Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e per-
doar é fazer o céu cumprir o seu papel; já na terra tem que
vigorar.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante
levar a Bíblia em todos os encontros.
63
9º Encontro
JESUS, FONTE DE VIDA
E ESPERANÇA
O Pai me ama porque dou minha vida... (Jo 10,17)
Ambiente: Bíblia, cruz, cartaz da Campanha da
Fraternidade (se for possível), estampa ou
imagem do Bom Pastor, jarra com água,
bastão ou vara do pastor, fotos de bons
pastores/as do nosso tempo, faixa com a
citação acima...
Acolhida: Pelas pessoas que acolhem o grupo em casa.
Motivação e oração
Animador(a): Sejam todos bem vindos! Que alegria nos encontrarmos
unidos na fé e no amor, para continuar vivenciando o espírito da
grande festa cristã da Páscoa. O Ressuscitado está no meio de
nós! Ele é a razão da nossa fé e da nossa alegria.
	 Iniciamos o nosso encontro com a partilha da vida, lembrando fa-
tos, acontecimentos, notícias das nossas famílias, da comunidade,
do país e do mundo, que nos alegram ou nos preocupam.
(Momento para partilhar)
A: 	 Em Jesus está a fonte de vida e a esperança para todos. Sua graça
nos conduz a uma nova vida: ressuscitados com ele. Saudemos
a Trindade Santa, fazendo o sinal da Cruz:
Todos(as): Em nome do Pai...
Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham
vida plenamente. :/
Animador(a): No Salmo 23, o povo se dirige a Deus como um pastor
que acompanha, guia e conduz com amor a vida do seu povo.
Rezemos com fé e confiança este salmo, colocando nas mãos
do Bom Pastor a realidade que acabamos de partilhar.
64
Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha
vida faltará. :/
Lado A: O Senhor é meu Pastor, nada me faltará. Em verdes pasta-
gens me faz descansar. Para fontes de água pura me conduz e
restaura minhas forças. E me guia por bons caminhos, por causa
do seu nome.
Lado B: Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, não temerei
mal algum, teu bastão e teu cajado me dão segurança.
Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha
vida faltará. :/
LadoA: Preparas uma mesa para mim, bem à frente dos meus inimigos.
Unges minha cabeça com perfume e minha taça transborda.
Lado B: Sim, amor e fidelidade me acompanham todos os dias de
minha vida. E habitarei na casa do Senhor, na casa de Javé, por
dias sem fim.
Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha
vida faltará. :/
Palavra de Deus ilumina
A: 	 No Evangelho de hoje, Jesus
se apresenta como Bom Pastor,
que conhece e ama suas ove-
lhas, isto é, o seu povo. Acla-
memos a Palavra, cantando:
Canto: Que alegria, Cristo ressur-
giu! No Evangelho ele vai fa-
lar. Entoemos nosso canto de
louvor e gratidão, sua Palavra
vamos aclamar: /: Aleluia! Ale-
luia! Aleluia! Aleluia!:/
Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,
segundo João 10, 11 a 18.
(Tempo de silêncio para interiorizar a Palavra)
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  • 1.
  • 2. Encontros para Grupos Bíblicos em Família (GBF) e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) Tempo Quaresma/Páscoa – 2015 “EU VIM PARA SERVIR” Arquidiocese de Florianópolis
  • 3. 2 SUMÁRIO Apresentação...................................................................................... 3 Orientações para os animadores e animadoras................................. 4 Informações práticas sobre os encontros........................................... 5 Celebração inicial: Eu vim para servir............................................... 6 1º Encontro: O encontro com Jesus na Transfiguração.................. 13 2º Encontro: Minha casa é casa de oração..................................... 17 3º Encontro: O amor de Deus nos salva.......................................... 22 4º Encontro: Queremos ver Jesus................................................... 27 5º Encontro: Via-Sacra: O caminho da cruz.................................... 32 6º Encontro: Jesus está vivo – Ressuscitou.................................... 49 7º Encontro: Amor fraterno.............................................................. 53 8º Encontro: Praticar a Palavra de Deus............................................. 58 9º Encontro: Jesus, fonte de vida e esperança............................... 63 10º Encontro: Chamados a produzir frutos...................................... 69 11º Encontro: O mandamento de Jesus.......................................... 75 12º Encontro: Recebei o Espírito Santo.......................................... 80 ANEXOS Anexo 1: Campanha da Fraternidade 2015...................................... 84 Anexo 2: FundoArquidiocesano de Solidariedade e Projetos aprovados......86 Anexo 3: Migrantes e Refugiados na Arquidiocese........................... 88 Anexo 4: Pão e justiça para todas as pessoas................................. 89 Anexo 5: Hino dos Grupos Bíblicos em Família................................ 90 Anexo 6: Oração dos Grupos Bíblicos em Família........................... 91 Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração................................... 92 Equipes de Articulação...................................................................... 93 Avaliação........................................................................................... 95
  • 4. 3 APRESENTAÇÃO IGREJA E SOCIEDADE Os encontros dos Grupos Bíblicos em Família colocam, para o tempo da Quaresma e Páscoa, a reflexão do tema da Campanha da Fraternidade 2015: ”Igreja e Sociedade”. Somos convidados a ler a realidade à luz da Palavra de Deus. O cristão vive no mundo, sofre a influência de tudo que acontece a sua volta. A nossa convicção é que a presença do cristão no mundo, com sua vida e seu testemunho, tor- na a sociedade melhor. Este é um compromisso do cristão assumido desde o Batismo. Amaior parte da população do Brasil vive nas cidades (85%). Não conseguimos, ainda, construir a cidade que desejamos. Hoje a cidade apresenta várias dificuldades, algumas muito difíceis de serem supe- radas. Há muita desigualdade, há problemas habitacionais, a violência tende a crescer, vai aumentando o número de pessoas dependentes de droga. Há ainda o problema da mobilidade, do lixo, das precárias condições sanitárias. No campo persiste o problema da reforma agrária, o êxodo rural que esvazia os campos e incha as periferias das cidades, os povos tradicionais que não recebem a atenção necessária. O cristão tem uma missão no mundo, torná-lo melhor. Alicerçado nos ensinamentos do Evangelho, o cristão dará a sua contribuição para que haja leis mais justas, e as estruturas sociais que possam beneficiar a todos. Os critérios de ação serão: luta pela dignidade da pessoa, a busca do bem comum e a construção da paz. Temos certeza de que onde se vive os ensinamentos do Evangelho, aí crescerá a paz, a jus- tiça, a ajuda mútua e diminuirá a violência, a injustiça e a indiferença pelos outros. O cristão não pode assumir uma atitude passiva diante do mundo. Ele é chamado a uma atitude ativa na construção da história dos homens, na construção da sociedade onde vive. D. Wilson Tadeu Jönck Arcebispo
  • 5. 4 ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comu- nidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos: 1. Celebração inicial e final: Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum. A Coordenação ou o Animador(a) deve pre- parar bem a Celebração inicial, pois é a grande motivação para seguir o caminho quaresmal na alegria de viver bem a Páscoa do Senhor. A celebração final pode ser um momento celebrativo e de confraternização com a comunidade. 2. Cantos: Quando são desconhecidos, poderão ser rezados, ou substituí­ dos por outros que o grupo conhece. 3. Tarefa do Animador(a): Envolver todos os participantes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Visitar as famílias e os novos moradores da comunidade, convidando-os a participar dos GBF. 4. Grupos grandes: Quando o grupo for muito grande, propomos que dois membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar novos grupos na comunidade. 5. Questões da comunidade: Unir Fé e Vida. O grupo deve estar sempre atento às necessidades e ao bem-estar da comunidade (água, esgoto, coleta de lixo, saúde, segurança, tráfico e uso de drogas, violência familiar, locais para celebrações, catequese e lazer...). 6. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar restrita à oração e desligada da realidade em que vivemos. O compromisso deve partir da Leitura Orante e sempre ligar: oração, reflexão e ação. 7. Continuidade: Manter o grupo unido e articulado durante todo o ano. Para isso, a equipe de redação prepara os 03 livretos:Advento e Natal; Quaresma e Páscoa e Tempo Comum. 8. Planejamento Paroquial: Para o bom funcionamento, os GBF e CEBs devem ser missionários, inseridos na vida da comunidade em nível paroquial, visando à formação de novos grupos, para que o anúncio da Palavra de Deus chegue a todas as famílias. 9. Avaliação: É importante fazer a avaliação dos encontros, conforme está prescrito no final do livreto e entregar para a coordenação arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família.
  • 6. 5 INFORMAÇÕES PRÁTICAS SOBRE OS ENCONTROS Os encontros deste livreto do Tempo Pascal nos preparam para a grande festa da Páscoa do Senhor. Queremos ser protagonistas e mensageiros para anunciar o amor de Deus e o verdadeiro sentido da Páscoa, confirmando com alegria a nossa fé no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo Jesus. Refletiremos também sobre a Campanha da Fraternidade, que nos ajuda no esforço de conversão, própria da Quaresma, numa dimen- são comunitária, e de forma bem concreta, que expresse nossa comunhão e solidariedade com os irmãos e irmãs que vivem em situações difíceis. Os encontros seguem a liturgia do Tempo Pascal nos passos da Leitura Orante, que é um método já antigo usado na Igreja para viver a espiritualidade da Palavra de Deus. Leitura Orante é a Palavra de Deus lida, meditada, rezada e contemplada, observando os seguintes passos: Atitude do Discípulo: Ao iniciar a Leitura Orante, invocar a luz do Espírito Santo para entender e compreender o que Deus diz, o que Ele me diz, qual minha resposta a Ele, e o que me pede para fazer. 1. Leitura – Ler pausadamente o texto bíblico, ouvir atentamente e reler, para escutar a Deus e entender sua mensagem. Primeiro passo: Fazer memória (narrar, lembrar) do texto passo a passo, sem atualizá-lo para o hoje, ficar somente atento ao que Deus fala no texto: Quem são os personagens envolvidos no episódio? Onde acontece e como acontece? Em que contexto o episódio foi escrito? O que mais nos chama atenção (palavra, versículo, atitude...)? Como se percebe Deus presente no episódio? 2. Meditação – É o momento da meditação. Fé e vida. Segundo passo: Ligar a Palavra com a vida, perceber o que Deus diz para mim e para a realidade de hoje através desse texto. Como essa Palavra de Deus pode iluminar a nossa vida, os nossos caminhos, a nossa realidade? Como ela nos desperta para o comprometimento, para uma ação concreta na transformação da realidade? 3. Oração – É o momento de expressar nossos pedidos a Deus. Terceiro passo: Tendo ouvido Deus falar, é a nossa vez de conversar, falar com Ele. Pedir força, coragem, para continuar a missão. Espontaneamente, podemos fazer uma oração de louvor, de súplica, de pedido de perdão, ou responder com um Salmo, um canto. 4. Contemplação – Hora de ver a realidade a partir do olhar de Deus. Quarto passo: Em todo o texto, refletido de forma orante, devemos perceber Deus agindo e se manifestando em nós. Procurar sentir o que Deus provoca em mim, em nós. Perceber o que mais me tocou, para entender minha missão. Que lição levo na memória e no coração para concretizar na vida? Que a Palavra seja lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos! Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho! Equipe de redação
  • 7. 6 Celebração inicial EU VIM PARA SERVIR “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Ambiente: Bíblia, casinhas, vela, crucifixo, cartazes e banner dos GBF, cartaz da Campanha da Fraternidade 2015, quadro ou foto do Papa Francisco, uma bacia, uma jarra com água e uma toalha. Orientação: O animador deve preparar bem esta celebração, ficando atento a todos os símbolos e com o gesto concreto indicado. Acolhida: Animadoras(es) dos GBF. Motivação e oração inicial Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, estamos novamente reunidos como comunidade, para iniciar um novo tempo na caminhada da Igreja, o Tempo Pascal, que inicia com a Quaresma. Na certeza da pre- sença de Deus, que caminha conosco, iniciemos nosso encontro em nome da Trindade: Todos(as): Em nome do Pai que nos criou, do Filho que veio mo- rar entre nós para mostrar o verdadeiro amor, e em nome do Espírito Santo, clamor e profecia, ternura e ousadia, sabor do nosso pão de cada dia. Amém. A 2: Ao iniciarmos este tempo de graça, como Grupos Bíblicos em Família, vamos rezar, refletir e celebrar o amor salvador de Jesus. Quaresma é tempo de abertura para o mistério da dor e da morte, da cruz, do Crucificado. Nele, somos conduzidos à graça da vida plena, à ressurreição. Juntos, entoemos o canto próprio deste tempo quaresmal, enquanto recebemos os símbolos deste encontro. (Enquanto cantamos, entram os símbolos)
  • 8. 7 Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/ A 1: Olhemos para os símbolos e vamos partilhar o que eles nos lem- bram. O que nos dizem? (Momento de partilha) A 2: Rezemos ou cantemos o Hino de abertura do Oficio divino das comunidades. Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) / Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis) Toda a humanidade o Senhor chamou, (bis) / à festa do seu Reino ele convocou (bis). Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) / glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis) Em nome de Cristo, eu insisto, irmãos, (bis) / que vocês não recebam sua graça em vão! (bis) Ao Senhor voltemos, bem de coração. (bis) / Que ele nos converta pelo seu perdão! (bis) A 1: A Quaresma é um tempo especial na vida da Igreja, um tempo repleto de significados. Precisamos olhar além da primeira im- pressão. Inicialmente, a Quaresma nos lembra sacrifício, jejum, penitência, mas não podemos ficar só olhando a dor, o sofrimento, a via-sacra de Jesus. Não podemos nos revestir de “cinzas” e permanecer na tristeza.AQuaresma nos conduz à grande notícia que as mulheres anunciaram com alegria aos discípulos: T: “Jesus ressuscitou”! A 2: Durante a Quaresma, a Igreja no Brasil vive a Campanha da Fraternidade, que há 52 anos acontece em todas as dioceses brasileiras, trazendo sempre um tema importante para a vida da Igreja e da sociedade. Lembramos de algum tema ou lema de Campanhas da Fraternidade de anos passados? (Momento para lembrar e falar) Leitor(a): Neste ano, o tema da Campanha da Fraternidade é: Todos: “Fraternidade, Igreja e Sociedade.
  • 9. 8 L: E o lema: T: “Eu vim para servir” (Mc 10,45) A 1: O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é: “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”. Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. A 2: O que significa SERVIR? (silêncio). O maior exemplo vem de Je- sus. É ele quem nos ensina. E não só por palavras. Deu-nos muitos exemplos com gestos e ações, fez questão de fazer o que ensinou. T: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará. /: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/ A Palavra de Deus ilumina A 1: Acompanhemos com atenção o que Jesus nos ensina, hoje, sobre o serviço. Vamos acolher a Palavra, com os olhos, os lábios e o coração, cantando: Canto: /: Envia Tua palavra, pa- lavra de salvação, que vem trazer a esperança, aos po- bres libertação. :/ 1. Tua palavra de vida é como a chuva que cai, que torna o solo fecundo, que faz nascer a semente. É água viva da fonte, que faz florir o deserto, é uma luz no horizonte, é novo caminho aberto.
  • 10. 9 Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de São Marcos 10,42 a 45. (Breve silêncio) A 2: Jesus dá uma lição aos seus discípulos, que discutiam entre si sobre quem deles era o mais importante. Vamos reler o texto em nossas bíblias e prestar atenção às palavras relacionadas ao tema de nosso encontro, e depois responder – O que Jesus ensina aos discípulos? (Vamos responder) A 1: Jesus usou a autoridade que tinha para servir. SERVIR é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano, e foi a resposta dada por Jesus aos discípulos que pediram para se sentarem à sua direita e à sua esquerda (Mc 10,45). T: “Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar- se grande entre vós seja o vosso servo, e todo o que entre vós quiser ser o primeiro seja escravo de todos. Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos” (Mc 10,42-45). A 2: Olhando o mundo que nos rodeia, tudo o que acontece em re- lação àqueles que exercem a função de servir o povo, seja nos governos, na Igreja, nas associações, na sociedade em geral... O sentido do servir é o mesmo que é proposto no evangelho? – O que as palavras e as atitudes de Jesus querem nos dizer hoje? – Hoje, que tipo de serviço o povo precisa para viver com dignidade? – Como e onde podemos agir como Jesus? (Para conversar) Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/ A 1: Hoje o Papa Francisco retoma as palavras de Jesus, e ele mesmo pratica os seus ensinamentos do SERVIR. Diz o papa na exorta- ção apostólica Evangelii Gaudium: “Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto
  • 11. 10 implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer, anunciar e levar a sal­vação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido...”. T: “A Igreja deve ser o lugar da mi­sericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a vive­rem segundo a vida boa do Evangelho” (EG). A 2: A Igreja de Jesus somos todos nós, seu povo amado. Jesus nos ensina a amar o próximo e o distante, amar os caídos e afastados, amar os doentes e os abandonados, amar quem mais precisa de nossa mão e ajuda, pessoas conhecidas e estranhas. Vamos dar nossa resposta a Deus, fazendo as nossas orações. (Momento para pensar e fazer as preces espontâneas) Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão! :/ Compromissos A 1: Neste encontro vamos exercitar o compromisso do serviço, fazen- do como Jesus fez e como o Papa Francisco insiste em falar. (Convidar de 4 a 6 pessoas para se sentarem na frente. Tomando a bacia e a jarra, a exemplo de Jesus, uma pessoa lavará os pés da outra pessoa. Enquanto isso, cantemos) Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/ 2. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /: Deus ama o pequeno e despreza o poder. :/ A 2: Outras sugestões que podemos assumir como compromisso durante o tempo pascal. – Organizar-se em pequenos grupos e visitar e ajudar pessoas do- entes, idosos solitários, e famílias que passam por dificuldade.
  • 12. 11 – Procurar a Ação Social da paró- quia ou comunidade e conhecer o que é realizado na área social. Propor algum outro trabalho que promova o desenvolvimento das pessoas. – Conhecer e apoiar as pastorais ou grupos que atuam na área social da paróquia, como: Pastoral da mulher, Pastoral da criança, Pastoral da saúde, Pastoral do idoso, Pastoral do morador de rua, iniciativas de pessoas que ajudam as crianças da Guiné Bissau (África), etc. (Momento para pensar e ver quais compromissos podemos assumir) Bênção A 1: Agradecemos ao Senhor da vida, que em sua vida nos chama para servir. Rezemos a oração da Campanha da Fraternidade: Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. T: Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! A 2: Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nos ensine a caminhar “pelas estradas da vida” como testemunhas do amor revelado em Jesus Cristo. Nele, como discípulos missionários, testemunhemos a beleza do Reino de Deus. Rezemos, colocando nossa mão no ombro do irmão ou irmã que está do nosso lado, e dizendo: T: O Senhor esteja na tua frente, para te mostrar o caminho certo. O Senhor esteja ao teu lado, para te proteger. O Senhor esteja atrás de ti, para te curar. O Senhor esteja debaixo de ti, para te amparar. O Senhor esteja dentro de ti, para te consolar. O Senhor esteja ao redor de ti, para te defender. O Senhor esteja
  • 13. 12 sobre ti, para te abençoar. Assim te abençoe o bondoso Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en- tão conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso “sim”. :/ 2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai vê melhor. Luzes acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor. 3. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai. Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai. 4. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 14. 13 1º Encontro O ENCONTRO COM JESUS NA TRANSFIGURAÇÃO “Este é meu Filho amado. Escutai-o” (Mc 9,7) Ambiente: Bíblia, casinha, vela grande, foto ou gravu- ra de uma montanha, cruz, pano roxo, vasilha com cinzas, outros símbolos da Quaresma. Acolhida: Feita pela família que recebeu o grupo ou pelo animador(a). Animador(a): Prezados irmãos e irmãs em Cristo, que bom que nos encontramos, sabendo que Jesus está no nosso meio.Acabamos de celebrar a Quarta-feira de Cinzas. Antes da oração inicial, va- mos conversar entre nós sobre como estamos iniciando o clima da Quaresma em nossa vida pessoal e na comunidade. (Momento de partilha) A: Agora que já partilhamos a realidade da nossa preparação quares- mal, vamos dar início ao nosso encontro, saudando a Santíssima Trindade: Todos(as): Em nome do Pai... A: A mensagem da Palavra de Deus para o encontro de hoje nos anima a viver melhor o tempo da Quaresma, tempo de conversão e mudança de vida para participarmos da Ressurreição de Jesus. Para entrarmos no clima da Quaresma, rezemos a oração da Campanha da Fraternidade de 2015, em dois lados: Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja a vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.
  • 15. 14 T: Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém. Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/ A Palavra de Deus ilumina A: O Evangelho que vamos ouvir nos ilumina e desperta para a conversão, para viver melhor a Páscoa e a Res- surreição de Jesus. Vamos receber e acolher a Palavra de Deus, cantando: Canto: /: Palavra de salvação somente o céu tem pra dar. Por isso meu coração se abre para escutar. :/ 1. Por mais difícil que seja seguir, tua palavra queremos ouvir. Por mais difícil de se praticar, tua palavra queremos guardar. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,2 a 10. A: Em silêncio procuremos reler o texto ou lembrar-nos das passa- gens mais marcantes da narração da transfiguração de Jesus. (Ler novamente o texto) A: Agora vamos repetir palavras ou frases mais marcantes do texto. (Vamos ficar só no texto e lembrar) A: Vamos conversar sobre a Palavra do Evangelho que acabamos de ouvir. a) Jesus chamou três discípulos Pedro, Tiago, e João, para um lugar à parte: para onde Jesus os levou? b) Além dos discípulos e de Jesus, quais os personagens que aparecem durante a transfiguração? c) O que disse a voz que saiu da nuvem? (Momento para responder)
  • 16. 15 T: “Este é meu Filho amado. Escutai-o.” (Mc 9,7) A: O Evangelho da Transfiguração nos ensina que não podemos ser cristãos com “cara de Quaresma” como diz o papa Francisco, mas devemos ser como Jesus: pessoas transfiguradas. E lutar para que todas sejam transfiguradas como Jesus. Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. A: Areação de Pedro diante da Transfiguração foi de permanecer no monte com Jesus, Moisés e Elias, mas a reação de Jesus com os discípulos foi de descer para a realidade da vida. Trazendo para os dias de hoje a atitude de Jesus, lembramos a insistência do Papa Francisco numa Igreja em saída para a missão. – O que significa a atitude de Jesus e do Papa Francisco para nós nos dias de hoje? – Onde e como lutamos por justiça, paz e vida digna para todos? (Tempo para conversar) A: Diante da nossa reflexão hoje e da realidade difícil do dia a dia, o que podemos dizer a Jesus em forma de oração? (Preces espontâneas) A: Para concluir nossas preces, rezemos a oração que o próprio Jesus nos ensinou: T: Pai nosso... Canto: 1. Se o meu irmão me estende a mão, e pede um pouco do meu pão, e eu não respondo, digo não, errei de rumo e direção. Nessa mesa de perdão, o pão e vinho elevarei, e pensando em meu irmão, o meu Senhor receberei. /: Quero ver no meu irmão a imagem dele, meu irmão que até nem tem o necessário pra ter paz. Quero ser pro meu irmão a resposta dele, eu que vivo mais feliz e às vezes tenho até demais. :/
  • 17. 16 Compromissos A: Atransfiguração de Jesus nos leva a assumir como compromisso uma ação concreta. O que podemos fazer? Sugestões: – Descer a montanha da transfiguração da fé para caminhar ao encontro das pessoas que precisam de nossa ajuda; ir ao en- contro de uma pessoa afastada, abandonada ou desanimada. – Dar testemunho da minha fé em Deus na família e na comu- nidade e na sociedade. (Tempo para conversar e assumir compromissos) Bênção A: Com o rosto voltado para a vela acesa, que simboliza Jesus Ressuscitado, rezemos: T: Senhor,ungeaminhacabeçaparaquemeuspensamentossejam voltadosparaatuaRessurreiçãoeassimpossamcontribuirpara asalvaçãodomundo.Senhor,ungemeusolhosparaquepossam enxergaratuafacetransfiguradanorostodoirmãosofredor.Se- nhor,ungemeuslábiosparaproclamaraBoaNotíciadoamorao mundo. Senhor, unge minha vida para ser testemunha convicta da fé perante as pessoas da minha família e da comunidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/ Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. 2. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /:Deus ama o pequeno e despreza o poder :/ 3. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas abertas, sem medo de amar. :/ Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 18. 17 2º Encontro MINHA CASA É CASA DE ORAÇÃO “Não façais da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2,16). Ambiente: Bíblia, vela acesa, casinha, um pão para ser partilhado e uma frase: “Que a casa de oração não se torne lugar de poder e exploração”. Acolhida: Feita por quem acolhe o grupo, que cuida para que todos se cumpri- mentem e sintam-se à vontade. Animador(a): Depois que já nos acomodamos, iniciemos nossa Leitura Orante da Bíblia, nossa relação com Deus e com o mundo em nossa volta. Vamos partilhar fatos, acontecimentos que vivemos durante a semana, seja na família, na comunidade ou que ouvimos e nos chamaram atenção... (Momento de partilha) A: Louvemos o Deus Trino que está em nosso meio, e cantemos pedindo as luzes do Espírito Santo. Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Vem, vem , vem, vem, Espírito Santo de amor. Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor. :/ A: Neste encontro vamos refletir e rezar, à luz dos acontecimentos que lembramos e da Palavra de Deus. Hoje, o texto bíblico nos fala da atitude de Jesus, que expulsa cambistas, vendedores e banqueiros instalados no templo. T: “Não façais da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2,16). Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor. Glória a ti, Senhor! :/ A: Na certeza da justiça implantada por Jesus, aclamemos com alegria e fé a Palavra de Deus, cantando:
  • 19. 18 Canto: /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/ 1. É Palavra de libertação. /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/ 2. É Palavra de Deus aos pequenos. /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/ Leitor(a): Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São João 2,13 a 25. Canto: /: Palavra santa do Senhor eu gravarei no coração. :/ (Um breve silêncio para a interiorização da Palavra) A: Recordando o texto, Jesus viu a exploração que acontecia no templo e ficou indignado. Vamos contar o que o texto diz: – Quais os personagens do texto? – O que Jesus fez? O que disse? – Quem questionou Jesus e por quê? – O que os discípulos recordaram? (Momento para responder) A: Para os judeus, o templo era um lugar privilegiado de encontro com Deus. Jesus se decepcionou ao entrar e ver que a casa de oração se tornara comércio e poder, disfarçado em culto piedoso. Vendo isso, ele expulsou os comerciantes, denunciando a opressão e a exploração do povo. Foram fatos como este, e tantos outros, que levaram Jesus à morte de cruz. T: “Não transformem a casa de meu Pai num mercado” (Jo 2,16). A: Vemos que os acontecimentos da vida de Jesus se repetem ainda hoje nos acontecimentos do mundo atual, onde muitas vezes o ter, o poder e a exploração agridem a vida humana, e também muitas vezes a fé do povo é usada e manipulada. – O que o texto diz hoje para a nossa realidade politica, econô- mica, social e religiosa? – Há situação semelhante à da época de Jesus nos dias de hoje? Onde, como? (Para conversar)
  • 20. 19 Canto: /: Jesus Cristo me deixou inquieto nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/ 1. Eu vivia tão tranquilo e descansado e pensava ter chegado ao que busquei. Muitas vezes proclamei extasiado que, ao seguir a lei de Cristo, eu me salvei. Mas depois que meu Senhor passou, nunca mais meu coração se acomodou. A: Diante do que partilhamos sobre a realidade e as atitudes de Je- sus, o que podemos dizer a Deus, em forma de oração, dirigindo- nos diretamente a ele? L: Senhor, eu te peço coragem e sabedoria para defender a vida e a tua Palavra, no seguimento do teu Filho. (Um breve silêncio para pensar as preces. Em seguida, cada pessoa pode fazer sua prece a Deus espontaneamente) A: Encerrando este momento de reflexão orante, em que Jesus condena a exploração defen- dendo a vida do povo, vamos recitar o texto seguinte: Lado A: O alimento é dom de Deus e direito de todos, porque todos têm direito à vida, a preservar a própria pessoa e a própria iden- tidade. Não basta dar comida aos famintos, é preciso eliminar as causas das injustiças. Lado B: É urgente criar nova mentalidade, mais de acordo com o evan- gelho, que mude a cabeça e o coração de todos. É preciso buscar novo sentido para a vida e não deixar a esperança morrer. Lado A: Cada um deve comprometer-se pessoalmente e somar forças com todas as pessoas dispostas a combater a injustiça, a miséria e a fome. Lado B: Os políticos e governantes devem elaborar políticas públi- cas que reconheçam a comida como direito básico de todo ser humano.
  • 21. 20 Lado A: É fundamental mudar o sistema e a lógica do mercado que hoje dominam pessoas e nações, e que promovem o consumismo e a ambição das riquezas. Lado B: Todos devemos lutar para transformar as estruturas injustas da sociedade por meio de leis adequadas. Lado A: Devemos unir-nos para promover um tipo de vida simples, frugal e solidária, a fim de vencer o apego aos bens materiais e ao consumismo. Lado B: Não basta dar alguma coisa aos pobres; é preciso que nós mesmos nos demos a eles, sendo solidários com eles em sua miséria e fome. T: Queremos procurar refletir, entender, divulgar e praticar, dentro do possível, o que acabamos de recitar, que este seja o nosso compromisso contigo, Senhor. Dá-nos a força do teu Espírito Santo, para nos comprometer e somar forças. Amém. Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará. /: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/ A: Diante do que refletimos e rezamos, podemos assumir algum compromisso. (Conversar e ver que ação concreta pode ser assumida) Bênção (Alguém segura o pão) A: Bendito sejas tu, ó Deus de amor, Pai de ternura e bondade, por este pão que vamos partilhar em teu nome, em sinal de partilha, justiça, força e paz. T: Abençoa este alimento, e também este grupo que é sinal da tua presença na comunidade. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
  • 22. 21 Canto: 1. Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecha- rem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais, Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais. É Jesus este pão de igualdade, viemos pra comungar com a luta sofrida de um povo, que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar, com a fé e a união nossos passos um dia vão chegar. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 23. 22 3º Encontro O AMOR DE DEUS NOS SALVA “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único” (Jo 3,16). Ambiente: Bíblia, cruz, vela, casinha, pano lilás, car- taz da CF e estampa de Jesus. Acolhida: Pela família que acolhe as pessoas do grupo, ou animador/a. Motivação e oração Animador(a): Vamos olhar os símbolos e o que eles dizem para nós (silêncio). É com alegria que nos acolhemos uns aos outros, recor- dando a nossa semana vivida na fé, partilha e comunhão. (Tempo para partilhar) A: O encontro de hoje nos convida a refletir sobre o amor de Deus. Deus tanto amou o mundo que nos entregou seu Filho único. O seu amor incondicional nos sustenta e conforta em nossas an- gústias e alegrias do dia a dia. A Campanha da Fraternidade nos apresenta o tema: Fraternidade: Igreja e Sociedade, e o lema: Eu vim para servir (Mc 10,45). Por isso, sejamos gratos, e na alegria saudemos a Santíssima Trindade, cantando: Canto: Em nome do Pai... A: A oração dirigida ao Pai nos leva a uma aproximação de afeto e amor filial com ele. Façamos a oração da Campanha da Frater- nidade com muita fé. Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.
  • 24. 23 Todos(as): Enviai o vosso Espírito da verdade para que a socieda- de se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém. Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/ /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/ A Palavra de Deus nos ilumina A: O texto que vamos ler nos apresenta o fundamento da fé cristã. Deus amou tantoomundoquedeuoseuFilhoúnico para que o mundo seja salvo por ele. Canto: /: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós. :/ 1. Como o Pai ao redor de sua mesa revelando seus planos de amor. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,16 a 21. (Momento de silêncio para interiorização da Palavra) A: Deus é bondade e misericórdia. A grande novidade que Deus tem para seu povo está em Jesus, que revela na cruz a vida nova. Deus não quer que nenhum de seus filhos e filhas se percam. Na cruz ele demonstra o maior ato de amor: a doação da vida de seu Filho Jesus Cristo para salvar e dar vida a todos. O que diz o texto? a) O que mais chamou atenção? Palavras, frases... b) O que mais nos chama atenção no versículo 16? (Tempo para responder) A: Deus é amor, é verdade, é luz. Olhando para a nossa sociedade com os olhos e o coração de Deus, como podemos nos sensibilizar com o apelo da Campanha da Fraternidade indicando o caminho de servir a Deus servindo às pessoas, preferencialmente os mais pobres?
  • 25. 24 – O que o texto diz para mim? – O que significa para nós, para a nossa vida, o amor de Deus do qual Jesus fala? – No texto, algumas palavras se destacam: luz, trevas, verdade. O que consideramos ações da verdade e da luz? – Dar exemplo de pessoas que agem como luz na comunidade. – Na realidade das nossas paróquias, que pastorais ou grupos trabalham em defesa da vida, levando o amor, a luz e a verdade de Deus? (Para conversar) T: Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único para nossa salvação (Jo 3,16). A: Ao longo da história, a Igreja, na sua ação evangelizadora, é luz para as pessoas mais necessitadas, afastadas de Deus e excluídas da sociedade, prestando serviços de solidariedade, acolhimento... O que a nossa reflexão de hoje me leva a dizer a Deus? (Silêncio para pensar nossa prece a Deus) (Seguem as preces espontâneas) Todos: Senhor, acolhei a nossa súplica. A: Rezemos o Pai Nosso de mãos dadas, pausadamente. T: Pai nosso... Compromissos A: A Igreja, nossa mãe, se preocupa com o bem comum das pessoas. Após termos refletido sobre o amor de Deus por nós, e sobre as atitudes da Igreja, que compromissos concre- tos podemos assumir diante de Deus e da comunidade? – Conversar com a família e amigos sobre o tema da Campanha da Fraternidade.
  • 26. 25 – Participar e apoiar atividades que visem à melhoria da qualidade de vida do povo, especialmente os mais pobres, no bairro, no mu- nicípio e no país, como: associação de moradores, ações sociais paroquiais, entidades, iniciativas da pastoral dos moradores de rua, grupos de acolhimento dos migrantes, e tantos outros... (Para conversar) Bênção A: “Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos vos saúdam. A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,14). T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “eu vim para servir”. :/ 3. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar, eu quero uma Igreja em constante saída /: de portas abertas, sem medo de amar! :/ 4. O meu mandamento é antigo e tão novo: amar e servir como faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida do povo, /: um Deus que se inclina e que lava seus pés :/ Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 27. 26 Coleta da Solidariedade Motivada pela CNBB, realiza-se em todas as dioceses do Brasil, no Domingo de Ramos, a Coleta da Solidariedade, como gesto prático da Campanha da Fraternidade. O resultado dessa coleta se aplica em dois níveis da Igreja: CNBB (60%) e Dioceses (40%). Aparte da Coleta da solidariedade que fica naArquidiocese é administrada pelo “Fundo Arquidiocesano de Solidariedade”, cuja missão cotidiana é incentivar os diversos projetos sociais existentes na nossa Igreja arquidiocesana. Lembramos que é um gesto de fraternidade, de partilha e de solidariedade em favor de pessoas e grupos que se compro- metem na defesa da vida. (Ver anexo 02 no final do livreto).
  • 28. 27 4° Encontro QUEREMOS VER JESUS “Se o grão de trigo cair na terra e morrer, produzirá muito fruto” (Jo 12,24). Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, planta ou ramo verde, imagem ou estampa de Jesus, ou de pessoas que doaram a vida, espigas de trigo, pão. Motivação e oração Animador(a): Como é bom nos encontrarmos! Neste momento po- demos partilhar acontecimentos ocorridos nos últimos dias na família, na comunidade, na sociedade. (Breve tempo para partilha) Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. A: Mais uma vez nos reunimos para refletir a Palavra de Deus e fortalecer nossa caminhada de fé. Estamos nos aproximando da Páscoa, a celebração da morte e ressurreição do Senhor. O texto que vamos refletir nos diz que, após ter realizado muitos sinais ao longo de seu ministério, Jesus anuncia a chegada da hora de sua glorificação. Confiantes na Palavra de Jesus Cristo, saudemos a Trindade Santa: Todos(as): Em nome do Pai... A: Rezemos ou cantemos o Salmo 51(50). Neste salmo, o salmista expressa a experiência da misericórdia do Senhor que nos dá um coração novo, uma vida nova no amor. T: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido!
  • 29. 28 Lado A: Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Do meu pecado, todo inteiro, me lavai e apagai completamente a minha culpa. Lado B: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! Lado A: Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso!Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar e minha boca anunciará vosso louvor. T: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido! A Palavra de Deus nos ilumina A: O texto que vamos ler nos apresenta Jesus em Jerusa- lém. Estava próxima a Páscoa. Entre os peregrinos havia al- guns gregos, que fizeram este pedido: “Queremos ver Jesus”. Jesus responde, dizendo que sua morte salva a humanidade toda. Se os gregos o procuram, é porque ele atrai todos a si. O grão de trigo não fica sozinho, produz muito fruto. Aclamemos a Palavra, cantando: Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida! Só tu tens palavras eternas: Queremos te ouvir! :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 12,20 a 33. (Silêncio) A: A cruz de Jesus não significa um fracasso. É símbolo da vitória da vida sobre a morte. Nela, Jesus entregou sua vida por uma causa nada fácil, que lhe custou horas de angústia. O resultado
  • 30. 29 foi a glorificação, a ressurreição. Vamos reler o texto, em seguida responder as perguntas abaixo. 1. Quais os personagens? 2. O que pediram os gregos? 3. O que Jesus respondeu? 4. Se alguém quer servir a Jesus, o que deve fazer? 5. O que diz Jesus no versículo 26? (Momento para responder) Canto: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! Vitória, tu rei- narás! Ó cruz, tu nos salvarás! 1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz. Tu és um sol fecundo de amor e de paz, ó cruz! A: Não é fácil seguir Jesus, colocar-se onde ele se coloca, não le- var em conta o próprio bem-estar, mas deixar-se morrer como a semente, para não ficar sozinho e produzir muitos frutos. L: Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças da sociedade do seu tempo, e propunha um novo modo de viver. Ele colocou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados, os excluídos. A: Pode não ser fácil seguir Jesus, no entanto o mundo nos apresenta exemplos belíssimos de pessoas que se dedicam aos outros em suas necessidades, tanto no âmbito familiar, como nas organiza- ções sociais, religiosas ou não. Entre essas pessoas há muitos anônimos, até mesmo em nossas comunidades. – O que significa para nós seguir Jesus? – Como podemos produzir frutos de solidariedade, justiça, fra- ternidade, alegria, partilha e paz? – Conhecemos pessoas que são como o grão de trigo, que doa­ ram a própria vida para produzir frutos. Por exemplo: Zilda Arns, Irmã Neves, Irmã Dulce, Santa Paulina, Dom Helder... Que outros nomes podemos citar? (Vamos conversar) Canto: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador. Justiça e paz hão de reinar, e viva o amor.
  • 31. 30 A: A partir do que refletimos, o que vamos dizer a Deus em forma de oração? (Cada participante pode segurar um dos símbolos, e a partir deste fazer uma prece. Tempo para preces) A: A Igreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a fazer parte da construção de um novo mundo de justiça, fraternida- de e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e serviço à sociedade. Façamos agora a oração da Campanha da Fraternidade. Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. T: Enviai o vosso Espírito de verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “eu vim para servir”. :/ A: Jesus entendia e vivia o poder na perspectiva do amor, da entrega aos irmãos e irmãs. Ele expressou isso nas opções de sua vida, ao ponto de oferecer sua própria vida pela humanidade. Que ver- sículo do texto bíblico de hoje podemos guardar no coração? (Em silêncio memorizar um versículo do texto bíblico) A: AIgreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a fa- zer parte da construção de um mundo novo de justiça, fraternidade e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e o serviço à sociedade. Compromisso A: Para assumir a missão de Jesus, o discípulo, a discípula precisam estar impulsionados pelo espírito de serviço. Servir e dar a vida a exemplo de Cristo. Diante de tudo o que refletimos e rezamos, que compromisso podemos assumir? (Conversar e definir uma ação concreta)
  • 32. 31 Bênção A: Encerrando este nosso encontro, rezemos a oração da unidade. T: Pai nosso... A: O Deus de bondade tenha compaixão de nós e nos abençoe, faça brilhar sobre nós a sua face, para que na terra se conheça o seu caminho, e em todas as nações a sua salvação. (Segurar o pão nas mãos e pedir a bênção) T: Que Deus nos abençoe: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança que já sabe aonde vai. /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra criar um mundo novo, de unidade, amor e paz. :/ 2. Para que o mundo creia na justiça e no amor, formaremos um só povo, num só Deus, um só Pastor. 3. Todo irmão é convidado para a festa em comum: Celebrar a nova vida onde todos sejam um. (Partilha do pão) Atenção: É bom que preparemos bem o encontro da Via-Sacra – O Caminho da Cruz. Pode ser realizada na Igreja ou nas casas. Também pode ser realizada pelas ruas da comunidade ou encenada pelos jovens da paróquia ou comunidade.
  • 33. 32 5º Encontro: Via-Sacra O CAMINHO DA CRUZ Ambiente: Cruz, vela, cartaz da Campanha da Fra- ternidade. Animador(a): Irmãs e irmãos em Cristo Jesus. Neste momento de oração e piedade, vamos nos encontrar com Jesus na Via Dolorosa, no caminho do sofrimento. A vontade de Jesus é que “todos tenham vida e vida plena” (Mt 10,45). Anuncia tam- bém a todos “a Boa Nova aos pobres, proclama a libertação aos presos, e aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos” (Lc 4,18). Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/ 1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor. Recons- trói a tua vida em comunhão com teu irmão. Onde está o teu irmão, eu estou presente nele. A: Vamos percorrer, com Jesus, o caminho da cruz. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A: Rezemos: Pai Nosso... A: Jesus, manso e humilde de coração. T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso. 1ª Estação: Jesus é condenado à morte A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Jesus assumiu e viveu a cultura do seu povo, participando ativa- mente da vida daquela sociedade.
  • 34. 33 L: E Jesus sabe também que, por causa disso, e pelo anúncio da boa nova do Reino do Pai, não está agradando às autoridades políticas e religiosas. Por isso sua vida está em perigo. Jesus e os amigos se retiram do meio do povo. A: Eles estão, agora, num lugar chamado Getsêmani. E Jesus fica triste e diz a eles: T: “Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem” (Mc 14,34). A: Jesus prostrou-se por terra e rezou ao Pai: T: “Abba!Pai!Tudoépossívelparati!Afastademimestecálice!Con- tudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Mc 14,36). A: Prenderam Jesus e levaram-no às autoridades. Injustiçado, con- denaram-no à morte. Mesmo diante das acusações e armadilhas do poder que o prendeu, Jesus não foge nem se intimida. T: “Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem os poderes..., nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 8,38-39). A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei, bus- cando sem ter sossego, o Reino que eu vislumbrei. Brilhava a estrela d’alva e eu, quase sem dormir, /: buscando este Reino e a lembrança dele a me perseguir. :/ 2. Um filho de carpinteiro, que veio de Nazaré, mostrou-se tão verdadeiro, pôs vida na minha fé. Falava de um novo Reino, de flores e de pardais, /: de gente arrastando a rede, que eu tive sede da sua paz. :/ 2ª Estação: Jesus toma a cruz A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
  • 35. 34 A: Jesus sabe que sua morte está próxima. Em silêncio, pega a cruz que lhe entregaram. Toma-a nos ombros e começa a caminhada até o Calvário. L: Acompanhemos a cena, como se também estivéssemos lá. Para nós, tudo o que Jesus diz e faz, seus sentimentos e opções, nos falam de sua aceitação da cruz. Jesus diz: T: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). A: O desejo de Jesus é que todos tenham vida plena, mas esse desejo não isenta pessoas e povos de carregar sua cruz. T: São muitas cruzes: da fome, da miséria humana, da falta de moradia, dos vícios, das drogas, da exploração sexual de menores, de muitas famílias que sofrem por um filho desaparecido... A: Rezemos: T: Ó Deus de amor, vosso Filho Jesus Cristo assumiu nossa condição humana e deu a sua vida na cruz. Dai-nos a graça de aprendermos este ensinamento da sua paixão, para que, seguindo os seus passos no caminho da cruz, possamos ressuscitar com ele em sua glória. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. /: Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti buscarei outro mar. :/ 2. Tu sabes que em meu barco, eu não tenho nem ouro, nem prata, somente redes e o meu trabalho.
  • 36. 35 3ª Estação: Jesus cai pela primeira vez A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: No caminho da cruz, Jesus cai. Enfraquecido pelo cansaço, cai pela primeira vez. L: Certamente, com os joelhos ao chão e inclinando-se em oração, intercede por aqueles que o acompanharam na sua missão. T: São eles:Amultidão faminta, os pobres, os cegos e paralíticos, os leprosos, as mulheres excluídas e todos os oprimidos. A: Vemos hoje muitas pessoas e grupos organizados que, movidos pela esperança e pelo desejo de construir um mundo melhor, não aceitam a indiferença, a violência e a exclusão. São resistentes, não se deixam abater, lutam pela preservação da dignidade dos filhos e filhas de Deus, em cujos corações habita o Espírito Santo. L: Esse povo de Deus tem como lei o mandamento novo de amar como Cristo nos amou (Jo 13,34). T: Senhor Jesus, concedei a esses vossos irmãos e irmãs a gra- ça de tomar parte na vossa paixão por meio dos sofrimentos da vida! A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en- tão conduz, queremos ser assim! Que o pão da vida nos revigore no nosso sim. :/ 4ª Estação: Jesus se encontra com Maria, sua mãe A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
  • 37. 36 A: Mãe e filho se encontram em meio à dor. Maria compartilha o sofrimento de Jesus. Não fala nada. Sua união com o filho é tão perfeita que não tem necessidade de falar. O olhar materno já diz tudo. L: No momento de dor, quando os olhares se encontram, há sinais de misericórdia. A: Por ser fiel ao projeto do Pai, Jesus se encontra numa situação humanamente sem saída. Ele foi solidário com os sofredores. Agora, Jesus recebe a solidariedade de Maria no seu olhar terno de compaixão de mãe. T: Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a Re- denção do mundo, “quando veio a plenitude do tempo, enviou seu Filho, nascido de uma mulher,... para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gál 4,4-5). A: Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças da sociedade do seu tempo, e propunha um modo novo de viver. L: Com suas ações, mostrou como deveria ser a vida dos homens e mulheres numa sociedade conforme o Reino de Deus. Ele co- locou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados, os excluídos, demonstrando amor e cuidado pelos pequenos e marginalizados do seu tempo: T: Mulheres e crianças. prostitutas e doentes: cegos, mudos, surdos, gagos, aleijados, encurvados, a mulher febril, a mu- lher com hemorragia constante, leprosos e epilépticos. A: Estes eram os pobres: estavam nas periferias físicas e existenciais da vida. Rezemos: T: Salve Rainha... A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: Senhora da esperança 1. Senhora da esperança, o povo te saúda com grande confiança, hoje pede a tua ajuda. /: Senhora da esperança, ó mãe de Deus criança, protege o nosso povo com teu grande amor :/.
  • 38. 37 5ª Estação: Jesus recebe ajuda de um Cirineu A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Quando Jesus passava na via da crucificação, encontraram um homem chamado Simão, um africano, da cidade de Cirene. Ele é obrigado pelos soldados a participar da caminhada de Jesus, ajudando-o a carregar a cruz. L: Certamente se compadeceu do sofrimento de Jesus. Com isso, compartilhou com ele o peso da cruz. A: Jesus nunca se apresentou como quem queria prestígio, mas sempre como servidor. “Vinde a mim todos os que estais cansa- dos sob o peso do vosso fardo, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,28-29). L: Assim como Cirineu, todos são chamados a empregar as forças e graças recebidas por bondade de Deus, como membros vivos para a santificação da Igreja. T: “Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais também exultar de alegria na revelação da sua glória. Se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, sois felizes, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós” (1Pd 4,13-14). A: Jesus, manso e humilde de coração. T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: /: Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor :/ 1. Ameu Deus fiel sempre serei, eu confio em nosso Senhor. Seus preceitos, oh, sim, cumprirei! Com fé, esperança e amor. 6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
  • 39. 38 L: Verônica, do meio da multidão, abre caminho e chega até Jesus. Foi corajosa. Teve coragem diante do perigo da força brutal de quem comandava a situação. L: Com um pano enxuga o rosto de Jesus, já muito desfigurado pelo sofrimento. A: O gesto assumido por Verônica lembra o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Eu vim para servir”. L: É, pois, necessário, a exemplo de Jesus, que nós, pela graça de Deus, aperfeiçoemos nossas vidas em favor do próximo e passe- mos a servir. Assim fez Verônica, enxugando o rosto de Jesus. L: Por esta santidade também se promove na sociedade terrestre um modo mais humano de viver, dedicando-se inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo. A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz :/. /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/ 1. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo. /: Deus ama o pequeno e despreza o poder :/ 7ª Estação: Jesus cai pela segunda vez A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Mesmo cansado, Jesus sabe que deve continuar de pé até a cruz. Cai pela segunda vez. L: Jesus exalta os mais fracos, muitos dos quais são desviados dos nossos olhos, às vezes, pela nossa indiferença, ou porque pensamos que o problema “a mim não pertence”.
  • 40. 39 L: Apesar de tantas quedas, muitos irmãos nossos ainda continuam de pé. São os fortes na fé. A: O Papa Francisco exorta a todos os cristãos a não assumirem uma posição pessimista diante das dificuldades presentes. L: Ele nos chama a unir forças com os homens e mulheres de boa vontade que desejam ser construtores do desenvolvimento hu- mano integral. A: O comportamento de Jesus, nos últimos momentos de sua vida, é marcante. Ele vive intensa e conscientemente esta caminhada, confirmando sempre sua fidelidade a Deus Pai. T: “Ei-lo, o meu servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram admirados ao vê-lo tão desfigurado, ele estava que não parecia ser um ho- mem ou ter aspecto humano. Do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele, os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram” (Is 52,13-15). A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. A ti, meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz. A ti, meu Deus, eu quero oferecer meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer. /: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar! E a tua bondade infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. :/ 8ª Estação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Durante toda a caminhada missionária de Jesus, destaca-se a presença e participação de mulheres, dentre as quais: Maria, sua mãe, Marta e Maria, irmãs de Lázaro, a samaritana no poço de Jacó, Maria Madalena, a mulher cananeia que não aceita a sua
  • 41. 40 exclusão e sabe argumentar, as mulheres que desafiaram o poder e ficaram aos pés da cruz... L: Certamente alguma dessas mulheres e outras estavam presentes na passagem de Jesus carregando a cruz. Elas se compadecem e choram por ele. L: Jesus aceita a compaixão delas, porém retribui-lhes esta com- paixão, dizendo: T: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!” (Lc 23,28). A: A coragem dessas mulheres força-nos a refletir: Em nossa comu- nidade, como estão as nossas atitudes diante do rosto dos que sofrem? T: “No rosto de Jesus, maltratado e desfigurado, nesse rosto doente e glorioso, com olhar de fé, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e, ao mesmo tempo, sua vocação à liberdade dos filhos de Deus, à plena realização de sua dignidade e à fraternidade entre todos” (Doc Ap.32). A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas abertas, sem medo de amar. :/ /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/ 9ª Estação: Jesus cai pela terceira vez A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Pelo cansaço, cada vez maior, a cruz que Jesus carrega torna-se ainda mais pesada. E Jesus cai mais uma vez.
  • 42. 41 L: O tempo de Jesus está terminando. Esta é a última queda até a cruz. L: Muitos de nossos irmãos e irmãs ainda são esmagados por vários tipos de cruz: escravidão, exploração, injustiças, discriminação. Trabalham sem direitos e sem nenhuma segurança, tanto física como social. Há muita exclusão e marginalização. L: Nossa cruz fica cada vez mais pesada, à medida que clamamos por justiça que não vem. A: O desejo de Deus é que caminhemos de cabeça erguida em busca de um ideal, isto é, a vida plena que Jesus veio nos oferecer. T: Respeitar a pessoa humana exige que cada qual considere a outra pessoa como seu próximo, sem qualquer exceção, e zele, antes de tudo, pela sua existência e pelos meios que lhe são necessários para viver dignamente. A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Dom da vida, ó Pai, celebramos, na alegria de irmãos a cantar, por teu Filho Jesus te louvamos, e queremos com força aclamar. /: Ó Senhor, nós queremos a vida, por Jesus que se faz nosso irmão. Em teu povo aqui reunido, na partilha do amor e do pão. :/ 10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Sem piedade, despojaram Jesus de todas as suas roupas, sor- teando entre si a sua túnica. L: Nada nem ninguém pode impedir que Jesus realize o projeto divino, pois o que resta para Jesus é a obediência a Deus Pai, acima de tudo. A: Os pobres excluídos numa sociedade que os ignora não podem ser esquecidos por pessoas de boa vontade. Eles têm rosto. São
  • 43. 42 indivíduos e são grupos sociais. Muitos ainda têm uma esperança de vida melhor. L: Para melhor olhar o rosto desses nossos irmãos e irmãs, existem organismos na Igreja que têm atuação importante, promovendo a dignidade humana em campanhas emergenciais, na defesa da vida e dos seus direitos. A: Um desses organismos é a CÁRITAS brasileira, que conduz em nosso país a Campanha Mundial Contra a Fome e a Pobreza. L: Na Arquidiocese de Florianópolis existe, também, um organismo chamado ASA – Ação Social Arquidiocesana – que atende os di- versos trabalhos das Pastorais Sociais, estando também sempre pronta para socorrer as famílias flageladas pelas enchentes em Santa Catarina. L: Ainda merece ser citado o trabalho da Pastoral da juventude, contra mortes de jovens. Esta ação é denominada “Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens”. T: Tudo o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor e não para os homens. Pois bem sabeis que recebereis do Senhor a herança como recompensa. Servi a Cristo, o Senhor! (Cl 3,23-24). A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar. Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar. Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou apren- der. O mundo não me satisfaz, o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver. /: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. :/ 11ª Estação: Jesus é pregado na cruz A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Jesus chega ao lugar de sua morte, onde é pregado na cruz.
  • 44. 43 L: O que Jesus disse para seus amigos, na última ceia, está se concretizando agora, com a proximidade de sua morte. A: Mesmo na cruz, Jesus mostra que é misericordioso. Reza pelos que o torturam e matam: T: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo” (Lc 23,34). A: Jesus se entrega totalmente. E nessa entrega manifesta-se sua realeza, não no sentido que o mundo conhece, mas na manifes- tação do dom de si, no amor, na prática da justiça do Reino de Jesus em favor do povo. L: Diante de Jesus crucificado, as pessoas têm duas opções: ou o reconhecem e se comprometem com ele, ou acabam aderindo a qualquer sistema injusto, como aquele que rejeitou e condenou Jesus. A: Jesus, manso e humilde coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: /: Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos, e espero pela tua salvação. :/ 1. Junto de ti, ó Senhor, me refugio, não tenha eu de que me en- vergonhar. Em tuas mãos, ó Senhor, eu me confio, fiel e justo Senhor, vem me livrar. 2. A tua face serena resplandeça sobre o teu servo liberto em tua paz. De coração sede fortes, animados, todos vós que no Senhor sempre esperais. 12ª Estação: Jesus morre na cruz A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. (Silêncio profundo) A: Jesus chega ao fim de sua vida terrena: “Tudo está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o seu Espírito” (Jo 19,30).
  • 45. 44 L: A morte de Jesus foi consequência de sua fidelidade ao amor a Deus e à humanidade. L: Sua opção pela luz da verdade e de justiça não agradou aos poderosos, que agem nas trevas do egoísmo, da mentira, da dominação e da opressão. A: “Jesus tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2,6-8). T: “Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho no céu, na terra e sob a terra; e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,9-11). A: Jesus, manso e humilde de coração. T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Canto: 1. Um certo dia, à beira mar, apareceu um jovem galileu. Nin- guém podia imaginar que alguém pudesse amar do jeito que ele amava. Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem o escutava. /: E seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se espalhou, e todos vinham ver o fenômeno do jovem pregador que tinha tanto amor. :/ 2. Um certo dia ao tribunal alguém levou o jovem galileu. Ninguém sabia qual foi o mal, o crime que ele fez, quais foram seus pecados. Seu jeito honesto de denunciar mexeu na posição de alguns privilegiados. E mataram a Jesus de Nazaré, e no meio de ladrões puseram sua cruz, mas o mundo ainda tem medo de Jesus que tinha tanto amor. 13ª Estação: Jesus é descido da cruz A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.
  • 46. 45 A: Não foi fácil entender a proposta de Jesus e aderir a ela. Judas preferiu unir-se aos interesses dos chefes de Jerusalém. Pedro negou Jesus três vezes, outro fugiu...; também hoje existem várias maneiras de trair Jesus. T: Jesus declarou: “Eu garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes” (Mt 26,34). L: Houve, porém, pessoas solidárias com Jesus, como as mulheres e o discípulo amado. L: Também José deArimateia, e Nicodemos, amigos de Jesus, foram fiéis e solidários com ele até a cruz. Quando viram que Jesus estava morto, tomaram o seu corpo e, com ajuda das mulheres presentes, o prepararam para o sepultamento. A: Pensemos na fidelidade desses amigos de Jesus. É importante que nos questionemos a respeito de nossas “fidelidades”. Elas são coerentes com a proposta de Jesus ou preferimos caminhos individualistas e indiferentes, como o da comodidade e do egoísmo diante dos problemas que afetam a vida do nosso próximo, e da comunidade? (Silêncio para pensar). A: Jesus, manso e humilde de coração. T: Fazei nosso coração semelhante ao vosso. Canto: /: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz. :/ 1. Um coração que era sim para a vida, um coração que era sim para o irmão, um coração que era sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão. 14ª Estação: Jesus é sepultado A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Continuemos com os amigos de Jesus. Tomando o seu corpo, enrolaram-no num lençol e, juntamente com as mulheres pre- sentes, dentre as quais, Maria, sua mãe, sepultaram o corpo de Jesus.
  • 47. 46 L: Amissão de Jesus consistiu em realizar a vontade do Pai, amando a humanidade até o extremo da morte na cruz. T: “Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2,8). L: Jesus foi sepultado. O fim da história de Jesus foi trágico. Está tudo terminado? (Breve silêncio para pensar) A: A resposta nós a encontramos na ressurreição e na esperança de uma vida nova. Rezemos: T: Senhor, nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito; multiplicai em nós a vossa graça e concedei aos que firma- mos nossa esperança na morte do vosso Filho alcançarmos por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Es- pírito santo. Amém! A: Jesus, manso e humilde de coração. T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso. Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver entre nós, santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai, e revelou tua imagem e deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai, ou- samos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui. 2. Ele mostrou o caminho, veio mostrar quem tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar, cuidas de cada cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar. Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui.
  • 48. 47 15ª Estação: A Ressurreição de Jesus A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus! T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Depois de um tempo de silêncio e meditação sobre a paixão e morte de Jesus, todos nos alegramos com a sua Ressurreição. A Páscoa de Cristo Jesus é esperança de vida nova. Jesus ressuscitou. T: Aleluia, aleluia, aleluia! Aleluia! A: A ressurreição de Jesus mexe com nossa vida, como aconteceu com as primeiras testemunhas da ressurreição. Tudo adquire um sentido novo. A esperança se renova, baseada na certeza da plenitude da vida, que Jesus veio nos oferecer. T: Eu vim para que todos tenham vida. A: Quando o sofrimento é assumido na união com a cruz de Cristo e no amor ao próximo, tudo ganha uma nova luz. A dor se trans- forma em alegria. O sacrifício se torna serviço. São pequenas ressurreições do dia a dia. Canto: /: Eu creio no mundo novo, pois Cristo ressuscitou, eu vejo sua luz no povo, por isso alegre sou. :/ 1. Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se liberta, eu vejo ressurreição. 2. Em todos que estão unidos com outros, partindo o pão, nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição. 3. Na fé dos que estão sofrendo, no riso do meu irmão, na hora em que está morrendo, eu vejo ressurreição. A: Vamos rezar o Salmo 66/67, pedindo ao Senhor sua bênção e sua graça: T: Que Deus nos dê sua graça e sua bênção e sua face resplan- deça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho, e a sua salvação por entre os povos. Lado A: Que todas as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça.
  • 49. 48 Lado B: Os povos governais com retidão, e guiais em toda a terra as nações. A terra produziu sua colheita, o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra. A: Jesus, manso e humilde de coração, T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso! A: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo! T: Como era no princípio, agora e sempre. Amém! A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo... T: Para sempre seja louvado! Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 50. 49 6º Encontro JESUS RESSUSCITOU! “Deus o ressuscitou no terceiro dia...” (At 10,40). Ambiente: Cruz com pano branco, bíblia, casinha, vela acesa, flores, água, palavras que indicam atitudes de ressurreição. Acolhida: Pela família da casa que acolhe o grupo. Motivação e oração Inicial Animador(a): OTempo Pascal é para nós época especial de muita alegria e júbilo. Jesus ressuscitou!Avida venceu a morte. Com essa alegria queremos nos saudar, desejando uma Feliz Páscoa. (Saudação). Em seguida, saudemos a Trindade Santa que está conosco. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/ A: Na alegria pela Ressurreição de Jesus, rezemos o Sl 117 cele- brando o amor de Deus. T: Aleluia! Povos todos, louvai o Senhor, nações todas, dai-lhe glória; porque forte é seu amor para conosco e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém. Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por mim!” Jesus ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu! A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/ A: Ressurreição é vida nova, é vencer tudo o que pode matar e nos separar de uma vida amorosa e harmoniosa. Vamos lembrar algu- mas experiências de vida nova de ressurreição, que presenciamos ou conhecemos em nossa vida e em nossa comunidade. (Momento para partilha)
  • 51. 50 Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/ A: A ressurreição de Jesus foi celebrada e contada pelos seus ami- gos e amigas que com ele conviveram. É graças ao testemunho deles que hoje, nós, também, podemos celebrar com muita ale- gria a Vida Nova que Ele nos dá. Vamos ouvir como Pedro fez o testemunho da ressurreição de Jesus. Aclamemos a Palavra de Deus, cantando. Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens Palavras eternas, queremos ouvir. :/ Leitor (a) da Palavra: Proclamação dos Atos dos Apóstolos 10,36 a 42. (Um breve silêncio para deixar que a Palavra de Deus entre em nosso coração. Reler o texto em silêncio) A: No texto que lemos e refletimos aparece inicialmente a compre- ensão que Pedro teve: “Deus não faz discriminação entre as pessoas”. Vamos conversar sobre o que o texto diz. – Destacar frases, palavras que mais chamaram a atenção. – O que diz o texto a respeito de Jesus? – Qual a maior ação de Deus para com Jesus? – Que atitudes de justiça Jesus tomou em favor do povo? – A quem Jesus se manifestou depois de sua Ressurreição? – O que Jesus pediu para ser feito? (Vamos responder) A: Em Jesus, a unção de Deus com o Espírito Santo e seu poder o fortaleceu para curar doentes e resgatar os que estavam afastados de Deus. T: “Deus estava com ele para fazer o bem e curar os que esta- vam dominados pelo mal” (At 10,38). A: Foi a fidelidade ao projeto do Pai, as atitudes e ações de Jesus que o levaram a ser morto na cruz. Seus seguidores e seguidoras perceberam que ele foi morto injustamente e dão testemunho da sua morte, ressurreição e da sua manifestação. – O que o texto diz para a nossa vida hoje? – Que significa a ressurreição de Jesus para a nossa vida e para o mundo?
  • 52. 51 – A vida abundante é fruto da justiça e da paz que Jesus anun- ciou no seu projeto de vida. Quem segue Jesus vive e luta por elas, independente de raça e religião. Como podemos relacionar o texto refletido com o tema e o lema da Campanha da Fraternidade? (Para conversar) T: Jesus ressuscitou! “Ele nos mandou proclamar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos” (At 10,42). A: Participar da vida, da morte e ressurreição de Jesus exige de nós comprometimento com sua missão e seu projeto de vida. Que palavra, atitude de Jesus nós podemos levar para testemunhar no dia a dia? (Um breve silencio) Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por mim!” Jesus Ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu! A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/ Compromissos A: Afé na ressurreição de Jesus nos leva ao compromisso com Deus e com a vida que nos é dada por ele. Motivados pela reflexão que a CF-2015 nos propõe: “Eu vim para servir”, somos todos chamados a dar o testemunho cristão do serviço amoroso.Apartir do que lemos e refletimos, que compromissos podemos assumir em nossa vida? Sugestões: – Rezar para que as pessoas que se encontram em algumas situações de morte (vícios, ódio, desavenças e etc...) possam se abrir para Deus e tenham força de recuperar-se; – Anunciar com coragem que Deus nos dá vida nova pela res- surreição de Jesus, aos que estão desanimados, e que estão passando por alguma situação de sofrimento; – Apoiar os projetos do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS), e contribuir para que suas ações alcancem seus obje- tivos na comunidade; – Outros compromissos sugeridos pelo grupo.
  • 53. 52 Oração e bênção A: Juntos e de mãos dadas rezemos a oração da unidade que Jesus nos ensinou lembrando das pessoas que precisam de oração. T: Pai Nosso... A: Jesus é fonte de água viva. Por meio da água somos lavados e purificados no batismo para uma vida nova em Cristo. Enquanto a água vai passando entre nós, cantemos: Canto: 1. Eu te peço desta água que tu tens, és água viva, meu Se- nhor! Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus. E Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. /: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez, me fazes renascer, me fazes reviver, eu quero água desta fonte de onde vens! :/ A: A vela acesa que nos acompanhou durante esse encontro é sím- bolo da luz de Cristo, a luz do mundo. Cantemos, e em seguida pedimos a bênção de Deus: Canto: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/ T: O Senhor ressuscitado nos abençoe e nos dê a paz, por in- termédio de Maria, nossa Mãe. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim. /: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesus ressuscitou. :/ 2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e perdoar é fazer o céu cumprir o seu papel: já na terra tem de vigorar. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 54. 53 7º Encontro AMOR FRATERNO “A multidão dos fiéis eram um só coração e uma só alma” (Atos 4,32). Ambiente: Casinha, Bíblia, flores, círio, vela grande, palavras que refletem a vida em comunidade: partilha, testemunho, solidariedade, serviço, ressurreição. Acolhida: Pela família da casa. Motivação e oração Animador(a): Bem-vindos(as) ao nosso encontro. Estamos celebran- do a Páscoa, a festa do Ressuscitado. A alegria em saber que Jesus ressuscitou nos impulsiona a continuar a missão que nos é confiada. Vamos partilhar como vivemos a Quaresma. Tivemos momentos de conversão, perdão...? (Momento de partilha) A: Na alegria da ressurreição, com fé e esperança, vamos saudar a Santíssima Trindade: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo Senhor, ele vive e venceu, aleluia! :/ 1. O Cristo Senhor ressuscitou, a nossa esperança realizou: vencida a morte para sempre, triunfa a vida eternamente! A: Durante a Quaresma também refletimos e vivemos a Campanha da Fraternidade, com o tema: “Fraternidade: Igreja e Socie- dade” e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45), um apelo que nos convida a refletir sobre a dimensão da vida em sociedade, base- ando-nos na convivência coletiva, no cuidado e na preocupação com o outro. Rezemos.
  • 55. 54 Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida nos caminhos da história. Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. T: Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: Eu vim para servir. :/ A Palavra de Deus nos ilumina A: A leitura de Atos dos Apóstolos nos apresenta uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é umacomunidadequemanifestao seuamorfraternoemgestos con- cretos departilha,testemunhando Jesus ressuscitado. Canto: /: Eu sou feliz é na comu- nidade! Na comunidade eu sou feliz. :/ 1. A nossa comunidade se reúne todo o dia. E a nossa comuni- dade se transforma em alegria. Leitor(a) da Palavra: Leitura dos Atos dos Apóstolos 4, 32 a 35. (Pausa para reler e meditar o texto) A: O texto bíblico que ouvimos nos mostra uma comunidade de ressus- citados. Quando se vive verdadeiramente a fé em comunidade, não há necessitados.Assim era a vivência das primeiras comunidades cristãs. Para isto é preciso superar o egoísmo, o desejo de poder e de ter, para colocar-se a serviço da comunidade.
  • 56. 55 1) Como viviam os cristãos das primeiras comunidades? 2) O que mais me chamou atenção na forma de vida das primeiras comunidades? 3) Como era a forma de organização da comunidade cristã? 4) Como os primeiros cristãos testemunhavam a ressurreição? (Para responder) Canto: /: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam os bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia. :/ A: No texto dos Atos dos Apóstolos vimos a forma de testemunho, oração e partilha das primeiras comunidades cristãs. Vamos trazer para a nossa vida esta reflexão: 1) Como vivemos a solidariedade em nossa comunidade? 2) Existe uma organização em nossa comunidade em vista das necessidades tais como: água, esgoto, coleta de lixo, ecologia, etc? Como participamos? 3) Como vivemos a partilha da fé e da vida na comunidade? 4) Como testemunhamos a ressurreição em nossas famílias e com nossos vizinhos? (Vamos conversar) A: Diante de Deus vamos expressar a nossa súplica e nosso louvor, rezando. T: Deus de amor e bondade, Pai de Jesus e Pai nosso. Lado A: Fortalece nossos grupos e comunidades por tua Palavra e alimenta-nos pela Eucaristia. Sejamos alimentados para sermos Igreja na igualdade, na fraternidade, na partilha e no cuidado com a vida. Lado B: Pela força do teu Filho morto e ressuscitado, e pelas luzes do teu Espírito, faz ressurgir uma Igreja parecida com as primeiras comunidades. Uma Igreja profética, humilde e corajosa, capaz de anunciar e fazer acontecer o teu Reino no pão repartido, na lágrima enxugada, na conquista da vida, na dignidade de todos os teus filhos e filhas. T: Faze despontar a aurora de uma nova Páscoa, uma nova res- surreição de alegria e de paz para todas as pessoas. Amém.
  • 57. 56 Canto: /: Na festa da partilha, Jesus é nosso pão, presença que anuncia a mesa dos irmãos! Se houver acesso igual aos bens do nosso chão, justiça e paz na terra então se abraçarão! :/ Compromisso A: Assumir a Boa Nova de Jesus nãoéfácil.Porém,quemassume esta Boa-Nova expressa com determinação sua confiança no poder de Jesus. Somos convida- dos para a missão de animar a comunidade em torno da solida- riedade e do serviço ao próximo através de pequenos gestos em nosso bairro, em nossa comuni- dade. Gesto concreto: – Se possível, participar de reuniões daAssociação de Moradores da Comunidade; – Visitar doentes, pessoas ou famílias que precisam de nossa ajuda em suas necessidades. (O grupo também poder conversar sobre outras necessidades da comunidade) Bênção A: Observando a vivência das primeiras comunidades cristãs e lembrando que viver a ressurreição é viver a partilha da vida em nossas grupos e na comunidade, vamos tomar em nossas mãos os pães, símbolo da comida de nossas mesas, e juntos vamos pedir a bênção: T: Senhor, Pai santo, abençoai estes pães que temos em nos- sas mãos. Ajudai-nos para que, assim como os primeiros cristãos partilhavam o pão com alegria, possamos nós também, como povo de Deus, assumir nosso compromis- so de partilha com todos os nossos irmãos necessitados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, pão vivo que
  • 58. 57 desceu do céu e dá vida e salvação ao seu povo, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Um dos pães vamos repartir entre nós) Canto: 1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece a ti, Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta, te entregamos com amor. /: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na tua mesa. :/ (Como gesto simbólico e sinal de partilha, vamos repartir o outro pão com algumas famílias) T: Que o Mestre Jesus ressuscitado nos acompanhe nesta grande caminhada de discípulos missionários. Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém! Canto: /: Igreja é povo que se organiza, gente oprimida buscando a libertação, em Jesus Cristo a Ressurreição. :/ 1. É gente humilde, é gente pobre, mas é forte dizendo a Cristo: meu irmão, muito obrigado pelo caminho que você nos indicou pra um povo feliz e libertado. 2. Num mundo onde a realização e o êxito se medem pelos bens acumulados e que não entende a partilha e o dom, a comunida- de de Jesus é chamada a dar exemplo de uma lógica diferente e a propor um mundo que se baseie nos valores de Deus. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 59. 58 8º Encontro PRATICAR A PALAVRA DE DEUS “O amor de Deus se realiza plenamente em quem guarda sua palavra” (1Jo 2,5). Ambiente: Bíblia no centro, cruz tendo ao redor qua- tro velas acesas, casinha e outros símbolos do tempo pascal. Acolhida:Acolher a todos citando o nome de cada pessoa que está presente. Motivação e oração Inicial Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos!Aqui estamos reunidos neste Tempo Pascal, na certeza de que Jesus ressuscitado está no meio de nós. O tema deste encontro trata da importância da Palavra de Deus na nossa vida. Saudemos a Trindade Santa: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Vamos nos preparar para ouvir, refletir e rezar a Palavra sagrada. Ela é a luz de ressurreição para todos. Pedimos ao Espírito Santo que nos ilumine. Que ilumine os GBF, nossas comunidades e toda a nossa Igreja. Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! 1. Nossos caminhos vem iluminar, nossas ideias vem iluminar, a nossa vida vem iluminar, o nosso grupo vem iluminar. A Palavra de Deus nos Ilumina A: A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela nos ilumina e nos fortale- ce. O texto que vamos refletir é tirado da Primeira Carta de São João. Ele nos mostra qual é a maneira certa de termos o amor de Deus em nós e em nossa vida. Cantemos, acolhendo a Palavra de Deus.
  • 60. 59 Canto: Que alegria: Cristo ressurgiu! No Evangelho ele vai falar. En- toemos nosso canto de louvor e gratidão: Sua Palavra vamos aclamar. /: Aleluia, aleluia, aleluia. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura da Primeira carta de São João 2,1-6. (Um breve silêncio para interiorizar a Palavra) A: Deus nos fala e nos revela a sua vontade. O texto que acabamos de ouvir é o ensinamento de João evangelista, uma pessoa muito experiente, que manifesta um carinho especial pelos membros da comunidade cristã. Vamos reler o que diz esta Palavra, acompa- nhando na Bíblia. (Ler em silêncio). Agora vamos partilhar o que mais nos chamou a atenção neste texto. (Momento de partilha) A: Relendo o texto, percebemos que naquela comunidade cristã ha- via pessoas que tinham consciência de ser pecadoras e ficavam em dúvida se mereciam o perdão de Deus. T: “Meus filhinhos, eu vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um advogado junto a Deus Pai: é Jesus Cristo” (Jo 2,1). L: Percebemos que naquela comunidade havia pessoas que diziam que Jesus deu sua vida para perdoar os pecados somente dos cristãos. Os outros seriam condenados. E para estas pessoas foi escrito: T: “Jesus é vítima de expiação não somente pelos nossos peca- dos. Mas também pelos pecados de todo o mundo” (Jo 2,4). A: Nossa vida se ilumina e se transforma no amor de Deus. Vivendo a Palavra, nos tornamos semelhantes a Jesus Cristo. Ele viveu na von- tade do Pai, colocando em prática a Palavra da Sagrada Escritura. 1. No texto, João se refere a Jesus como Advogado justo diante de Deus Pai. O que significa isso para nós? 2. Qual é a condição para podermos dizer que conhecemos a Jesus? 3. Como revelamos o amor de Deus para a nossa família, a co- munidade, as pessoas e para o mundo? (Vamos conversar, unindo o texto com a nossa realidade de vida) A: Somos povo dos ressuscitados, ouvintes e praticantes da Palavra de Deus.
  • 61. 60 T: O amor de Deus se revela a quem pratica a sua Palavra e os seus mandamentos. A: Muitas vezes dizemos que temos fé em Jesus Cristo, participamos das celebrações. Mas não praticamos seus mandamentos. Nem sempre damos testemunho de nossa fé no dia a dia da vida. T: “Aquele que diz: Eu conheço Jesus Cristo, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso” (Jo 2,4). L: Outras vezes dizemos que estamos unidos a Jesus. Falamos do amor de Deus. Pregamos as atitudes e ações de Jesus. Mas nem sempre testemunhamos os seus ensinamentos. T: “Aquele que diz que permanece em Deus deve, pessoalmente, caminhar como Jesus caminhou” (Jo 2,6). Canto: /:Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pen- sar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz. :/ A: Deus nos conhece e nos ama. A reflexão do texto e da vida que fizemos nos motiva a nos dirigirmos a Deus, pedindo perdão de nossas falhas, erros, atitudes, omissões e ações, que conside- ramos pecado. (Momento para fazermos nossa oração de perdão a Deus) A: Conscientes de que muitas vezes pecamos contra o amor de Deus, pedimos força para não pecar mais, para levar a paz e o amor a todas as pessoas. Cantemos ou rezemos a oração de São Francisco. (Alguém segura no centro do grupo a cruz e as quatro velas voltadas para os quatro pontos cardeais) Canto: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvi- da, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
  • 62. 61 A: O encontro de hoje nos motiva para mudarmos nossas atitudes e ações. Que mensagem eu posso tirar do texto de hoje para a minha vida? (Refletir em silêncio) Compromissos A: Jesus revelou o amor de Deus e deu sua vida pela salvação de toda a humanidade. Diante de toda a reflexão que fizemos, o que podemos assumir de com- promisso? Algumas sugestões: L: Amando-nos como Deus nos ama, devemos estar dispostos a amar todas as pessoas, não somente aos que pertencem à nossa família, à nossa comuni- dade ou religião. L: Estamos nos aproximando da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos; podemos participar das celebrações ecumênicas e rezar pela paz e pela fraternidade entre todas as religiões e todos os povos. L: Dar um pouco do nosso tempo para participar da comunidade, das celebrações, das pastorais e de outros serviços na igreja e na comunidade. L: Dar testemunho de fé em Jesus Cristo, de oração, de amor, de solidariedade e de paz, sempre, a começar na família, na comu- nidade e em todos os lugares. (Conversar e ver que compromisso assumir) Bênção A: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde! Que o Senhor faça resplandecer a sua face sobre nós e nos dê a sua graça! Que o
  • 63. 62 Senhor volte a sua face para nós e nos dê a paz! Que o Senhor nos conceda seu amor, sua bondade e sua bênção. T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo, enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim. /: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesus ressuscitou! :/ 2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e per- doar é fazer o céu cumprir o seu papel; já na terra tem que vigorar. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
  • 64. 63 9º Encontro JESUS, FONTE DE VIDA E ESPERANÇA O Pai me ama porque dou minha vida... (Jo 10,17) Ambiente: Bíblia, cruz, cartaz da Campanha da Fraternidade (se for possível), estampa ou imagem do Bom Pastor, jarra com água, bastão ou vara do pastor, fotos de bons pastores/as do nosso tempo, faixa com a citação acima... Acolhida: Pelas pessoas que acolhem o grupo em casa. Motivação e oração Animador(a): Sejam todos bem vindos! Que alegria nos encontrarmos unidos na fé e no amor, para continuar vivenciando o espírito da grande festa cristã da Páscoa. O Ressuscitado está no meio de nós! Ele é a razão da nossa fé e da nossa alegria. Iniciamos o nosso encontro com a partilha da vida, lembrando fa- tos, acontecimentos, notícias das nossas famílias, da comunidade, do país e do mundo, que nos alegram ou nos preocupam. (Momento para partilhar) A: Em Jesus está a fonte de vida e a esperança para todos. Sua graça nos conduz a uma nova vida: ressuscitados com ele. Saudemos a Trindade Santa, fazendo o sinal da Cruz: Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/ Animador(a): No Salmo 23, o povo se dirige a Deus como um pastor que acompanha, guia e conduz com amor a vida do seu povo. Rezemos com fé e confiança este salmo, colocando nas mãos do Bom Pastor a realidade que acabamos de partilhar.
  • 65. 64 Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/ Lado A: O Senhor é meu Pastor, nada me faltará. Em verdes pasta- gens me faz descansar. Para fontes de água pura me conduz e restaura minhas forças. E me guia por bons caminhos, por causa do seu nome. Lado B: Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, não temerei mal algum, teu bastão e teu cajado me dão segurança. Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/ LadoA: Preparas uma mesa para mim, bem à frente dos meus inimigos. Unges minha cabeça com perfume e minha taça transborda. Lado B: Sim, amor e fidelidade me acompanham todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor, na casa de Javé, por dias sem fim. Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/ Palavra de Deus ilumina A: No Evangelho de hoje, Jesus se apresenta como Bom Pastor, que conhece e ama suas ove- lhas, isto é, o seu povo. Acla- memos a Palavra, cantando: Canto: Que alegria, Cristo ressur- giu! No Evangelho ele vai fa- lar. Entoemos nosso canto de louvor e gratidão, sua Palavra vamos aclamar: /: Aleluia! Ale- luia! Aleluia! Aleluia!:/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 10, 11 a 18. (Tempo de silêncio para interiorizar a Palavra)