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A CIDADE e as serras
Abordagem Sociológica
Professor Júlio Cesar Lima
RO M A N C E D E E Ç A D E Q U E I R Ó S
PARTE 1: O MUNDO NO FINAL DO SÉCULO XIX.
PARTE 2: CONTEXTUALIZAÇÃO FUVEST 2012.
PARTE 3: LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Evolucionismo:
O HOMEM EVOLUI COMO QUALQUER OUTRO SER VIVO E
ATRAVÉS DA LEI DA SELEÇÃO NATURAL
Positivismo:
SÓ O DADO POSITIVO (científico) É VÁLIDO. O DADO NEGATIVO
(intuitivo) DEVE SER DESCARTADO.
Socialismo:
TODOS OS MEIOS DE PRODUÇÃO PERTENCEM À COLETIVIDADE.
Liberalismo
MERCADO SEM INTERFERÊNCIA DO ESTADO.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
- PARTE I -
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉCULO XIX
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
EVOLUCIONISMO:
O HOMEM EVOLUI COMO QUALQUER OUTRO SER VIVO E
ATRAVÉS DA LEI DA SELEÇÃO NATURAL
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
• As características biológicas dos seres
vivos passam por um processo dinâmico em
que fatores de ordem natural seriam
responsáveis por modificar os organismos
vivos.
• Os organismos vivos estão em constante
concorrência e, a partir dela, somente os
seres melhores preparados às condições
ambientais impostas poderiam sobreviver.Charles Darwin
EVOLUCIONISMO
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Evolucionismo Social:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Refere-se às teorias antropológicas de
desenvolvimento social segundo as quais
acredita-se que as sociedades têm início num
estado primitivo e gradualmente tornam-se mais
civilizadas com o passar do tempo. Nesse
contexto, o primitivo é associado com
comportamento animalístico; enquanto
civilização  é associada com a cultura  europeia
do século XIX. 
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Evolucionismo Social:
EUROCENTRISMO
POSITIVISMO:
SÓ O DADO POSITIVO (científico) É VÁLIDO. O DADO NEGATIVO
(intuitivo) DEVE SER DESCARTADO.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Auguste Comte John Stuart Mill
POSITIVISMO:
•O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é
a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os
positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se
ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.
•Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as
crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser
comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da
humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
POSITIVISMO:
POR QUE AS PESSOAS SE SUICIDAM?
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Durkheim acreditava que um ato individual é o resultado do
meio social que o cerca.
SOCIALISMO:
TODOS OS MEIOS DE PRODUÇÃO PERTENCEM À
COLETIVIDADE.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
SOCIALISMO:
Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa
final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do
poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora.
Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo, uma
fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma
burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena,
onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não
existiria.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
SOCIALISMO:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
SOCIALISMO:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Socialismo Utópico:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
• Foi uma corrente de pensamento estabelecida por Robert
Owen, Saint-Simon e Charles Fourier;
• O nome socialismo utópico surgiu graças à obra "Utopia"
de Thomas More, sendo que a utopia é referente a algo que
não existe ou não pode ser alcançado;
• O socialismo utópico tinha como objetivo a criação de
uma sociedade ideal, que seria alcançada de forma pacífica
graças à boa vontade da burguesia;
• De acordo com os socialistas utópicos, o sistema socialista
se instalaria de forma lenta e gradual.
Socialismo Científico:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
O Socialismo Científico teve sua
origem a partir da publicação, no
ano de 1848, do livro ‘Manifesto
Comunista’, dos autores Karl
Marx (1818-1883) e Friedrich
Engels (1820-1895), portanto, os
citados autores foram os
principais teóricos do socialismo
científico – também
denominado marxismo.
Socialismo Científico:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
• Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento,
afirmava que o socialismo seria alcançado a partir de
uma reforma social, com luta de classes e revolução do
proletariado, pois no sistema socialista não deveria
haver classes sociais nem propriedade privada.
• Todos os bens e propriedades particulares seriam de
todas as pessoas e haveria repartição do trabalho
comum e dos objetos de consumo, eliminando as
diferenças econômicas entre os indivíduos.
Socialismo Científico:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Foice e martelo é um símbolo
geralmente usado para representar o
comunismo e o socialismo e seus
partidos políticos. As duas
ferramentas simbolizam,
respectivamente, o proletariado
industrial e o campesinato — as
duas classes cuja aliança é
considerada fundamental  para o
triunfo da revolução socialista.
Países socialistas:
República Popular da China, República Popular Democrática da Coreia (Coreia
do Norte), República de Cuba, República Socialista do Vietnã e República
Democrática Popular do Laos.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
LIBERALISMO:
Liberalismo  é o nome dado à doutrina
que prega a defesa da liberdade política e
econômica. Neste sentido, os liberais são
contrários ao forte controle do Estado na
economia e na vida das pessoas. Em
outras palavras, o liberalismo defende a
ideia de que o Estado deve dar liberdade
ao povo, e deve agir apenas se alguém
lesar o próximo (conhecido como
Princípio do Dano). No mais, em boa
parte do tempo, as pessoas são livres
para fazer o que quiserem, o que traz a
ideia de livre mercado.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Adam Smith
LIBERALISMO:
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
• Grande parte dos problemas econômicos e sociais decorre
da intervenção do Estado na economia ao
pretender regulamentar preços, salários, trocas comerciais
etc. ;
• O melhor é deixar que os mecanismos econômicos
"naturais" funcionassem. Com isto a economia se
organizaria por si mesma, para o bem de todos;
• O único papel próprio do Estado seria o de assegurar as
funções básicas da organização da sociedade,
particularmente, a liberdade, a propriedade privada, a
segurança e a justiça.
LIBERALISMO: A MÃO INVISÍVEL
A lei do mercado (oferta e procura) por si só
movimenta a economia.
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
MÃO INVISÍVEL
LIBERALISMO: A MÃO INVISÍVEL
“A mão pode ser invisível, mas suas
impressões digitais não. Onde o Mercado bota a
mão fica a marca. Sobretudo quando tira a mão,
deixando ao relento milhares de
desempregados, jogados na rua da
inadimplência, enforcados em dívidas
astronômicas.
O Mercado é como um deus. Você crê nele, põe
fé nele, venera-o, faz sacrifícios para agradá-lo,
sente-se culpado quando dá um passo em falso
em relação a ele – ainda que a culpa seja dele,
como no caso da compra de ações que ele lhe
vendeu prometendo fortunas e, agora, elas
valem uma ninharia.” (Frei Betto)
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
Frei Betto
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
 Vídeo: Segunda-feira ao sol.
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Crítica ao Liberalismo e ao Capitalismo: nascemos cigarras ou
somos transformados em cigarras?
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Até que ponto há liberdade e defesa dos direitos?
O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
 Vídeo: Encontro com Milton Santos /
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O Estado liberal serve a quem?
- PARTE II -
OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO NA FUVEST
PARTE II A CIDADE e as serras
Questão 2ª fase / FUVEST 2012
Na sala, a tia Vicência ainda nos esperava desconsolada, entre todas as luzes,
que ardiam no silêncio e paz do serão debandado:
─ Ora uma coisa assim! Nem querem ficar para tomar um copinho de geleia, um
cálice de vinho do Porto!
─ Esteve tudo muito desanimado, tia Vicência! ─exclamei desafogando o meu
tédio. ─Todo esse mulherio emudeceu, os amigos com um ar desconfiado...
Jacinto protestou, muito divertido, muito sincero:
─ Não! Pelo contrário. Gostei imenso. Excelente gente! E tão simples... Todas
estas raparigas me pareceram ótimas. E tão frescas, tão alegres! Vou ter aqui
bons amigos, quando verificarem que eu não sou miguelista.
Então contamos à tia Vicência a prodigiosa história de D. Miguel escondido em
Tormes... Elaria! Que coisas! E mau seria...
─ Mas o Sr. Jacinto, não é?
─ Eu, minha senhora, sou socialista...
OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
Socialismo:
a)Defina sucintamente o miguelismo a que se refere o
texto e indique a relação que há entre essa corrente
política e a história do Brasil.
b)Tendo em vista o contexto da obra, explique o que
significa, para Jacinto, ser “socialista”.
OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
a) Defina sucintamente o miguelismo a que se refere o texto
e indique a relação que há entre essa corrente política e a
história do Brasil.
OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
Miguelismo é definido por aqueles que defenderam o
reinado de D. Miguel I de Portugal, entre 1828 e 1834.
Os miguelistas se caracterizaram como
conservadores, absolutistas. Tal corrente se relaciona
à história do Brasil porque os Miguelistas acusavam D.
Pedro de ter abandonado Portugal para ficar no Brasil,
deixando sua filha, Maria da Glória, no poder.
b) Tendo em vista o contexto da obra, explique o que significa,
para Jacinto, ser “socialista”.
OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
Jacinto propõe um socialismo destinado a melhorar a vida
dos mais pobres e necessitados. Não há uma adequação
rigorosa dessas propostas ao Socialismo de Proudhon ou de
Marx. Não se trata de revolução proletária ou da eliminação
da propriedade privada. Há uma simples visão do patrão, que
continuaria como patrão, dono dos meios produtivos, e que
se preocupa com as carências observadas entre os seus
colonos em Tormes.
SOCIALISMO UTÓPICO
- PARTE III -
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA
PARTE III A CIDADE e as serras
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
Duas concepções de vida: vida no campo
e a vida na cidade.
Conta-se a história de Jacinto, neto de D. Galião. Órfão de pai,
Jacinto nasceu e cresceu em Paris, ficando desde cedo
maravilhado com a cidade e com todas as invenções e
tecnologia da época (é o período conhecido como Belle
Époque). Formulou então uma teoria, segundo a qual, para um
indivíduo tornar-se feliz deveria ser "superiormente
civilizado". Assim, reúne em seu palacete tudo o que a
civilização industrial produzira até então: elevadores,
telefones, engenhocas as mais diversas, além de uma
biblioteca de mais de 30 mil volumes.
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
A história é narrada por José Fernandes,
melhor amigo de Jacinto, que viera de
uma propriedade rural localizada em
Guiães, Portugal, e fora a Paris estudar.
José Fernandes, a partir daí, pôde
observar com maior atenção o amigo;
suas intensas atividades o desgastavam
e, com o passar do tempo, constatou que
Jacinto foi perdendo a credulidade,
percebendo a futilidade das pessoas com
quem convivia, a inutilidade de muitas
coisas da sua tão decantada civilização.
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
MAX WEBER
Sociólogo (séc. XIX-XX)
“Desencantamento do
mundo”
Nos raros momentos em que conseguiam
passear, confessava ao amigo que o barulho
das ruas o incomodava, a multidão o
molestava: ele atravessava um período de
nítido desencanto. Alguns incidentes
contribuíram sobremaneira para afetar o estado
de ânimo de Jacinto: o rompimento de um dos
tubos da sala de banho, fazendo jorrar água
quente por todo o quarto, inundando os tapetes
[...]
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
A Sociologia nasce em um
momento de profunda alteração
na vida social da Europa do
século XIX.
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
“ Era fartura! O meu Príncipe sentia
abafadamente a fartura de Paris; e na
Cidade, na simbólica Cidade, fora de cuja vida
culta e forte (como ele outrora gritava,
iluminado) o homem do século XIX nunca
poderia saborear plenamente a "delícia de
viver", ele não encontrava agora forma de
vida, espiritual ou social, que o interessasse,
[...]”
Preocupado, Zé Fernandes consulta o fiel criado
Grilo sobre o que está ocorrendo com Jacinto. O
homem respondeu com tamanho conhecimento
de causa que espantou o narrador. Uma simples
palavra poderia definir todo o tédio de que era
acometido: o patrão sofria de “fartura”.
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
Em um passeio que fazem os dois
amigos pelos arredores de Paris, na
colina da Basílica do Sacré-Coeur, José
diz ao amigo:
"o homem pensa que tem na cidade
a base de toda a sua grandeza e só
nela tem a fonte de toda a sua
miséria", e Jacinto concorda: "sim,
é talvez tudo uma ilusão... e a cidade
a maior ilusão!”
LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
A Cidade e as Serras é um romance no qual se destaca a categoria espaço,
na medida em que os ambientes são fundamentais para a compreensão da
história, destacando-se os contrastes por meio dos quais se contrapõem.
Assim, a amplidão da quinta de Tormes contrasta com a estreiteza do
universo tecnológico do 202, o que aponta para a oposição entre o espaço
civilizado e o espaço natural, presente em todo o romance.
♫ ♪ ♫ Saudade da Minha Terra (Belmonte e Amaraí) A CIDADE e as serras
De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão eu quero voltar
Ver a madrugada quando a passarada
Fazendo a alvorada começa a cantar
Com satisfação, eu arreio o burrão
Cortando o estradão, eu saio a galopar
E vou escutando o galo berrando
Sabiá cantando no jequitibá
Por Nossa Senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Essa nova vida aqui na cidade
De tanta saudade eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu vivo com pena, pois essa morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado
Que saudade imensa do campo e do mato
Do nosso regato que corta as campina
Aos domingo eu ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquela festança
Onde tinha dança e muitas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia mas também me ensina
Eu tô contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas
Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Essa madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando as estradas
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Sociologia sobre a cidade e as serras

  • 1. A CIDADE e as serras Abordagem Sociológica Professor Júlio Cesar Lima RO M A N C E D E E Ç A D E Q U E I R Ó S
  • 2. PARTE 1: O MUNDO NO FINAL DO SÉCULO XIX. PARTE 2: CONTEXTUALIZAÇÃO FUVEST 2012. PARTE 3: LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 3. Evolucionismo: O HOMEM EVOLUI COMO QUALQUER OUTRO SER VIVO E ATRAVÉS DA LEI DA SELEÇÃO NATURAL Positivismo: SÓ O DADO POSITIVO (científico) É VÁLIDO. O DADO NEGATIVO (intuitivo) DEVE SER DESCARTADO. Socialismo: TODOS OS MEIOS DE PRODUÇÃO PERTENCEM À COLETIVIDADE. Liberalismo MERCADO SEM INTERFERÊNCIA DO ESTADO. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 4. - PARTE I - O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉCULO XIX O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 5. EVOLUCIONISMO: O HOMEM EVOLUI COMO QUALQUER OUTRO SER VIVO E ATRAVÉS DA LEI DA SELEÇÃO NATURAL O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras • As características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. • Os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.Charles Darwin
  • 6. EVOLUCIONISMO O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 7. Evolucionismo Social: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Refere-se às teorias antropológicas de desenvolvimento social segundo as quais acredita-se que as sociedades têm início num estado primitivo e gradualmente tornam-se mais civilizadas com o passar do tempo. Nesse contexto, o primitivo é associado com comportamento animalístico; enquanto civilização  é associada com a cultura  europeia do século XIX. 
  • 8. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Evolucionismo Social: EUROCENTRISMO
  • 9. POSITIVISMO: SÓ O DADO POSITIVO (científico) É VÁLIDO. O DADO NEGATIVO (intuitivo) DEVE SER DESCARTADO. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Auguste Comte John Stuart Mill
  • 10. POSITIVISMO: •O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. •Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 11. POSITIVISMO: POR QUE AS PESSOAS SE SUICIDAM? O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Durkheim acreditava que um ato individual é o resultado do meio social que o cerca.
  • 12. SOCIALISMO: TODOS OS MEIOS DE PRODUÇÃO PERTENCEM À COLETIVIDADE. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 13. SOCIALISMO: Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo, uma fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 14. SOCIALISMO: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 15. SOCIALISMO: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 16. Socialismo Utópico: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras • Foi uma corrente de pensamento estabelecida por Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier; • O nome socialismo utópico surgiu graças à obra "Utopia" de Thomas More, sendo que a utopia é referente a algo que não existe ou não pode ser alcançado; • O socialismo utópico tinha como objetivo a criação de uma sociedade ideal, que seria alcançada de forma pacífica graças à boa vontade da burguesia; • De acordo com os socialistas utópicos, o sistema socialista se instalaria de forma lenta e gradual.
  • 17. Socialismo Científico: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras O Socialismo Científico teve sua origem a partir da publicação, no ano de 1848, do livro ‘Manifesto Comunista’, dos autores Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), portanto, os citados autores foram os principais teóricos do socialismo científico – também denominado marxismo.
  • 18. Socialismo Científico: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras • Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento, afirmava que o socialismo seria alcançado a partir de uma reforma social, com luta de classes e revolução do proletariado, pois no sistema socialista não deveria haver classes sociais nem propriedade privada. • Todos os bens e propriedades particulares seriam de todas as pessoas e haveria repartição do trabalho comum e dos objetos de consumo, eliminando as diferenças econômicas entre os indivíduos.
  • 19. Socialismo Científico: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Foice e martelo é um símbolo geralmente usado para representar o comunismo e o socialismo e seus partidos políticos. As duas ferramentas simbolizam, respectivamente, o proletariado industrial e o campesinato — as duas classes cuja aliança é considerada fundamental  para o triunfo da revolução socialista.
  • 20. Países socialistas: República Popular da China, República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte), República de Cuba, República Socialista do Vietnã e República Democrática Popular do Laos. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras
  • 21. LIBERALISMO: Liberalismo  é o nome dado à doutrina que prega a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. Em outras palavras, o liberalismo defende a ideia de que o Estado deve dar liberdade ao povo, e deve agir apenas se alguém lesar o próximo (conhecido como Princípio do Dano). No mais, em boa parte do tempo, as pessoas são livres para fazer o que quiserem, o que traz a ideia de livre mercado. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Adam Smith
  • 22. LIBERALISMO: O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras • Grande parte dos problemas econômicos e sociais decorre da intervenção do Estado na economia ao pretender regulamentar preços, salários, trocas comerciais etc. ; • O melhor é deixar que os mecanismos econômicos "naturais" funcionassem. Com isto a economia se organizaria por si mesma, para o bem de todos; • O único papel próprio do Estado seria o de assegurar as funções básicas da organização da sociedade, particularmente, a liberdade, a propriedade privada, a segurança e a justiça.
  • 23. LIBERALISMO: A MÃO INVISÍVEL A lei do mercado (oferta e procura) por si só movimenta a economia. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras MÃO INVISÍVEL
  • 24. LIBERALISMO: A MÃO INVISÍVEL “A mão pode ser invisível, mas suas impressões digitais não. Onde o Mercado bota a mão fica a marca. Sobretudo quando tira a mão, deixando ao relento milhares de desempregados, jogados na rua da inadimplência, enforcados em dívidas astronômicas. O Mercado é como um deus. Você crê nele, põe fé nele, venera-o, faz sacrifícios para agradá-lo, sente-se culpado quando dá um passo em falso em relação a ele – ainda que a culpa seja dele, como no caso da compra de ações que ele lhe vendeu prometendo fortunas e, agora, elas valem uma ninharia.” (Frei Betto) O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras Frei Betto
  • 25. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras  Vídeo: Segunda-feira ao sol.  Tempo: 1:09 min.  http://www.youtube.com/watch?v=WiAy211JndI Crítica ao Liberalismo e ao Capitalismo: nascemos cigarras ou somos transformados em cigarras?
  • 26. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras  Vídeo: Encontro com Milton Santos / Privatização da água  Tempo: 3:02 min  http://www.youtube.com/watch?v=lhRogfUrees Até que ponto há liberdade e defesa dos direitos?
  • 27. O QUE ACONTECIA NO FINAL DO SÉC. XIX A CIDADE e as serras  Vídeo: Encontro com Milton Santos / Exploração e desemprego  Tempo: de 2:30 até 6:05  http://www.youtube.com/watch?v=YTZkN8oqbFQ O Estado liberal serve a quem?
  • 28. - PARTE II - OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO NA FUVEST PARTE II A CIDADE e as serras
  • 29. Questão 2ª fase / FUVEST 2012 Na sala, a tia Vicência ainda nos esperava desconsolada, entre todas as luzes, que ardiam no silêncio e paz do serão debandado: ─ Ora uma coisa assim! Nem querem ficar para tomar um copinho de geleia, um cálice de vinho do Porto! ─ Esteve tudo muito desanimado, tia Vicência! ─exclamei desafogando o meu tédio. ─Todo esse mulherio emudeceu, os amigos com um ar desconfiado... Jacinto protestou, muito divertido, muito sincero: ─ Não! Pelo contrário. Gostei imenso. Excelente gente! E tão simples... Todas estas raparigas me pareceram ótimas. E tão frescas, tão alegres! Vou ter aqui bons amigos, quando verificarem que eu não sou miguelista. Então contamos à tia Vicência a prodigiosa história de D. Miguel escondido em Tormes... Elaria! Que coisas! E mau seria... ─ Mas o Sr. Jacinto, não é? ─ Eu, minha senhora, sou socialista... OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
  • 30. Socialismo: a)Defina sucintamente o miguelismo a que se refere o texto e indique a relação que há entre essa corrente política e a história do Brasil. b)Tendo em vista o contexto da obra, explique o que significa, para Jacinto, ser “socialista”. OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras
  • 31. a) Defina sucintamente o miguelismo a que se refere o texto e indique a relação que há entre essa corrente política e a história do Brasil. OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras Miguelismo é definido por aqueles que defenderam o reinado de D. Miguel I de Portugal, entre 1828 e 1834. Os miguelistas se caracterizaram como conservadores, absolutistas. Tal corrente se relaciona à história do Brasil porque os Miguelistas acusavam D. Pedro de ter abandonado Portugal para ficar no Brasil, deixando sua filha, Maria da Glória, no poder.
  • 32. b) Tendo em vista o contexto da obra, explique o que significa, para Jacinto, ser “socialista”. OBRA E CONTEXTUALIZAÇÃO / FUVEST 2012 A CIDADE e as serras Jacinto propõe um socialismo destinado a melhorar a vida dos mais pobres e necessitados. Não há uma adequação rigorosa dessas propostas ao Socialismo de Proudhon ou de Marx. Não se trata de revolução proletária ou da eliminação da propriedade privada. Há uma simples visão do patrão, que continuaria como patrão, dono dos meios produtivos, e que se preocupa com as carências observadas entre os seus colonos em Tormes. SOCIALISMO UTÓPICO
  • 33. - PARTE III - LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA PARTE III A CIDADE e as serras
  • 34. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras Duas concepções de vida: vida no campo e a vida na cidade.
  • 35. Conta-se a história de Jacinto, neto de D. Galião. Órfão de pai, Jacinto nasceu e cresceu em Paris, ficando desde cedo maravilhado com a cidade e com todas as invenções e tecnologia da época (é o período conhecido como Belle Époque). Formulou então uma teoria, segundo a qual, para um indivíduo tornar-se feliz deveria ser "superiormente civilizado". Assim, reúne em seu palacete tudo o que a civilização industrial produzira até então: elevadores, telefones, engenhocas as mais diversas, além de uma biblioteca de mais de 30 mil volumes. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras
  • 36. A história é narrada por José Fernandes, melhor amigo de Jacinto, que viera de uma propriedade rural localizada em Guiães, Portugal, e fora a Paris estudar. José Fernandes, a partir daí, pôde observar com maior atenção o amigo; suas intensas atividades o desgastavam e, com o passar do tempo, constatou que Jacinto foi perdendo a credulidade, percebendo a futilidade das pessoas com quem convivia, a inutilidade de muitas coisas da sua tão decantada civilização. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras MAX WEBER Sociólogo (séc. XIX-XX) “Desencantamento do mundo”
  • 37. Nos raros momentos em que conseguiam passear, confessava ao amigo que o barulho das ruas o incomodava, a multidão o molestava: ele atravessava um período de nítido desencanto. Alguns incidentes contribuíram sobremaneira para afetar o estado de ânimo de Jacinto: o rompimento de um dos tubos da sala de banho, fazendo jorrar água quente por todo o quarto, inundando os tapetes [...] LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras A Sociologia nasce em um momento de profunda alteração na vida social da Europa do século XIX.
  • 38. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras “ Era fartura! O meu Príncipe sentia abafadamente a fartura de Paris; e na Cidade, na simbólica Cidade, fora de cuja vida culta e forte (como ele outrora gritava, iluminado) o homem do século XIX nunca poderia saborear plenamente a "delícia de viver", ele não encontrava agora forma de vida, espiritual ou social, que o interessasse, [...]” Preocupado, Zé Fernandes consulta o fiel criado Grilo sobre o que está ocorrendo com Jacinto. O homem respondeu com tamanho conhecimento de causa que espantou o narrador. Uma simples palavra poderia definir todo o tédio de que era acometido: o patrão sofria de “fartura”.
  • 39. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras Em um passeio que fazem os dois amigos pelos arredores de Paris, na colina da Basílica do Sacré-Coeur, José diz ao amigo: "o homem pensa que tem na cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria", e Jacinto concorda: "sim, é talvez tudo uma ilusão... e a cidade a maior ilusão!”
  • 40. LEITURA SOCIOLÓGICA DA OBRA A CIDADE e as serras A Cidade e as Serras é um romance no qual se destaca a categoria espaço, na medida em que os ambientes são fundamentais para a compreensão da história, destacando-se os contrastes por meio dos quais se contrapõem. Assim, a amplidão da quinta de Tormes contrasta com a estreiteza do universo tecnológico do 202, o que aponta para a oposição entre o espaço civilizado e o espaço natural, presente em todo o romance.
  • 41. ♫ ♪ ♫ Saudade da Minha Terra (Belmonte e Amaraí) A CIDADE e as serras De que me adianta viver na cidade Se a felicidade não me acompanhar Adeus paulistinha do meu coração Lá pro meu sertão eu quero voltar Ver a madrugada quando a passarada Fazendo a alvorada começa a cantar Com satisfação, eu arreio o burrão Cortando o estradão, eu saio a galopar E vou escutando o galo berrando Sabiá cantando no jequitibá Por Nossa Senhora, meu sertão querido Vivo arrependido por ter te deixado Essa nova vida aqui na cidade De tanta saudade eu tenho chorado Aqui tem alguém, diz que me quer bem Mas não me convém, eu tenho pensado Eu vivo com pena, pois essa morena Não sabe o sistema que eu fui criado Tô aqui cantando, de longe escutando Alguém está chorando com o rádio ligado Que saudade imensa do campo e do mato Do nosso regato que corta as campina Aos domingo eu ia passear de canoa Nas lindas lagoas de águas cristalinas Que doce lembrança daquela festança Onde tinha dança e muitas meninas Eu vivo hoje em dia sem ter alegria O mundo judia mas também me ensina Eu tô contrariado, mas não derrotado Eu sou bem guiado pelas mãos divinas Pra minha mãezinha já telegrafei E já me cansei de tanto sofrer Essa madrugada estarei de partida Pra terra querida que me viu nascer Já ouço sonhando o galo cantando O inhambu piando no escurecer A lua prateada clareando as estradas A relva molhada desde o anoitecer Eu preciso ir pra ver tudo ali Foi lá que eu nasci, lá quero morrer.