2. 1.O que se entende
por espiritualidade?
2.Para quê a
espiritualidade?
3.Quais são os caminhos
para a espiritualidade?
3. 1.O que se entende por espiritualidade?
Espiritualidade deriva de
ESPÍRITO
A palavra espírito vem de "spiritus",
significando "respiração" ou "sopro“.
É o que acontece em nossa vida: um
sopro que nos move, um ardor, uma
unidade, energia de vida.
4. O SOPRO (ESPÍRITO) se
manifesta em nós de
maneiras diferentes
Espiritualidade
Cultivo da
éa
presença do
manifestação
Espírito
do espírito em
nós
Espiritualida
de
É o como sou Meu
Estilo de viver
guiado pelo relacionamento
guiado e
Espírito com o mundo
animado pelo
, com o
Espírito
outro, comigo e
com Deus
5. CARACTERÍSTICAS
Fé
Essencial
para a
Me aproxima
Está sempre vida de todo
de Deus
em cristão
desenvolvime
Busca da nto: dinâmica
força que Constrói-se a
me move: partir das
motivadora vivências
diárias
8. O mundo é marcado por instintos egoístas:
injustiças, opressão, preconceito, guerras, indiferença, mis
éria, desprezo pela vida, intolerância, corpalatria...
Todas estas atitudes estão dentro de nós. Em cada
pessoa, há joio e trigo crescendo lado a lado. “Mt13, 24”
História dos lobos
9. VIVER DE FORMA
SAUDÁVEL;
ENCONTRAR O
SENTIDO DA
VIDA;
PARA NOS
MANTERMOS
FIÉIS A
DEUS, SUPORTAN
TO E SUPERANDO
OS MOMENTOS
Dom da
vida, ser
imagem e
semelhança DIFÍCEIS,SEMPRE
de Deus
CRESCENDO NA
FÉ.
10. 3. O CAMINHO
A ORAÇÃO E MEDITAÇÃO DA PALAVRA:
alimento para a espiritualidade
Re-aprender a rezar:
Deus sempre apresenta novos caminhos para chegar até nós e por isso
precisamos ir ao encontro Dele. O sinal desse encontro é a comunhão.
•Re-aprender a rezar: buscar uma forma pessoal de intimidade com Deus através
de momentos de interiorização profunda, de admiração das belezas da
natureza, da percepção de que o amor divino está presente em cada detalhe da
nossa existência e se revela pouco a pouco.
Deus só se revela na medida em que podemos compreender.
A oração é como um guarda-chuva nas tempestades da vida. Quando descuidamos do
exercício da oração reaparece nossa incapacidade de caminhar na busca de Deus
(abandonamos a oração , a participação da Missa e aos sacramentos da Eucaristia e da
Reconciliação porque aprendemos que rezar é uma obrigação. Quando cansados dessa
obrigação, nos afastamos da oração).
11. Há quem aparente uma
Espiritualidade bem cultivada por
causa das repetidas práticas de
devoção e do grande fervor que
demonstra, porém essas atitudes
não garantem a espiritualidade.
Fica só na aparência.
A espiritualidade verdadeira nos
leva a abraçar o compromisso
apostólico, os sacrifícios da
vida, as frustrações, os riscos, o
cansaço.
Ter ardor no servir a Deus, garra
e coragem.
12. COMO FOI A ESPIRITUALIDADE DE
JESUS?
•Conseguiu conviver com os conflitos por causa da sua
intimidade com o Pai. Sempre conversava com o
Pai, isso lhe dava forças.
•Para Jesus a ação era oração, mas Ele parava para
rezar (dedicava tempo).
•Optou pelos pobres, marginalizados, abandonados
pela sociedade (fez comunhão com eles)
•Sua oração era comprometida nas diversas situações
Orar+ ação
13. Jesus Rezava:
No deserto: Mt4,1-11
Na sinagoga com o povo: Lc 4, 14-21
Entre os pobres: Mt 11, 25-27
Aos amigos: Lc 22, 31-32
Pelos discípulos e por nós: Jo 17, 20-26
No sofrimento: Lc 22, 39-46
Antes de dar a vida à Lázaro: Jo 11, 38-44
Fala da oração, ensina o Pai-Nosso: Mt 6,5-15
Pede oraçãopelos evangelizadores: Mt 9,37
Reza no Tabor e convida à oração: Lc: 9,28-35
14. Na hora de ser batizado e de assumir a missão, ele reza (Lc 3,21).
* Na hora de iniciar a missão, passa quarenta dias no deserto (Lc 4,1-2).
* Na tentação, ele enfrenta o diabo com textos da Escritura (Lc 4,3-12).
* Na hora de escolher os doze Apóstolos, passa a noite em oração (Lc
6,12).
* Na hora de fazer levantamento da realidade e falar da sua paixão (Lc
9,18).
* Na alegria de ver Evangelho revelado aos pequenos (Lc 10,21).
* Na ressurreição de Lázaro: “Pai eu sei que sempre me ouves!” (Jo 11,41-
42)
* Procura a solidão do deserto para rezar (Mc 1,35; Lc 5,16; 9,18).
* Rezando, desperta vontade de rezar nos apóstolos (Lc 11,1).
* Na crise sobe o Monte da transfiguração para rezar (Lc 9,28).
* Na hora da despedida reza a oração sacerdotal (Jo 17,1-26).
* Na angústia da agonia pede aos três amigos para rezar com ele (Mt
26,38).
* Na hora de ser pregado na cruz, pede perdão pelos carrascos (Lc 23,34).
* Jesus morre soltando o grito, a oração dos pobres (Mc 15,37).
15. JESUS CONVIVENDO NO AMBIENTE DE ORAÇÃO DO SEU POVO
Ritmo diário e familiar
* Levanta bem cedo para rezar (Mc 1,35)
* Reza antes das refeições (Lc 9,16; 24,30).
•A pedido das mães ele dá a bênção às crianças (Mc 10,16).
Ritmo semanal e comunitário
* Tem o costume de participar da oração na sinagoga nos sábados (Mc 1,21Lc
4,16)
* Durante a reunião semanal, ele se levanta para fazer a leitura (Lc 4, 16)
•Nos sábados participa da reunião para transmitir o seu ensinamento ao povo
presente (Mc 6,2).
Ritmo anual do templo
* Aos doze anos de idade, ele vai ao Templo, à Casa do Pai (Lc 2,46-50).
* Participa das romarias ao Templo de Jerusalém nas grandes festas (Jo 5,1).
* Celebra a Ceia Pascal com seus discípulos (Lc 22,7-14).
* Ao sair da Ceia para o Horto reza salmos com os discípulos (Mt 26,30).
16. Condições para a oração
* Na oração se deve pedir as coisas a Deus em nome de
Jesus (Jo 15,16; 16,23-24).
* Deve-se pedir as coisas com muita confiança, sem
esmorecer (Lc 11,5-13; Mc 7,7-11)
* Na oração não convém usar muitas palavras nem
confiar no muito palavreado (Mt 6,7-18).
* Não rezar para ser visto pelos outros, mas entrar no
quarto, fechar a porta e rezar no segredo, pois o Pai nos
vê (Mt 6,5-6)
17. O catequista só anuncia a quem conhece, só
ensina o que sabe e se sabe é porque o vive.
Sem vida de oração, sem vida litúrgica e
sacramental é impossível encontrar alimento
adequado para tornar a nossa fé comprometida
com o mundo de hoje. É preciso rezar a vida e
viver o que se reza.