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BIOFÍSICA DA
AUDIÇÃO
Seminário apresentado à disciplina de Biofísica
do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade
Evangélica do Paraná.
Orientado pela Profª Patricia Mosko.
EQUIPE
• Daiane Cristina Ribeiro Dambroski
• Daniele Moro Santana
• Helena do Amaral de Lima
• Jéssica de Aguiar
• Leticia Araujo Fernandes
• Luana Antoniuk
• Lucimara Strugava
• Nayara Adriana Rengel
• Patricia Hecke Silveira
INTRODUÇÃO
Conceito do Som e Audição – Letícia
Perturbação Material – Lucimara
Acústica - Helena
Propagação do Som – Daniele
Efeito Doppler – Nayara
Quantificação do Som – Daiane
Orelha Externa e Média – Jéssica
Orelha Interna – Patrícia
Anomalias e Teste - Luana
SOM
• O som é a propagação de energia
mecânica em meio material, sob forma
de movimento ondulatório, com pulso
longitudinal (HENEINE, 2008).
AUDIÇÃO
• Capacidade sensorial que permite aos
animais e ao homem perceber os sons;
• O ato de ouvir só é possível quando os
estímulos externos captados por
nossas orelhas chegam ao cérebro,
então é produzido o som.
FÍSICA DO SOM
• O som é a transmissão de uma
perturbação material, com pulso
longitudinal e pode ser representado
por um movimento ondulatório.
PERTUBAÇÃO MATERIAL
• É o deslocamento da energia
• A energia diminui com a distância
• O pulso energético é na direção da
propagação.
• O som se propaga como uma esfera
sonora.
Perturbação Material
MOVIMENTO ONDULATÓRIO
• É o movimento Vibratório que propaga-se,
no caso do som, através de ondas
longitudinais.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO
MOVIMENTO ONDULATÓRIO
Uma volta completa do ponto P é denominada ciclo,
e apresenta uma fase positiva e outra negativa.
Os ciclos podem ser definidos por
três parâmetros:
• COMPRIMENTO DE ONDA (λ): É a distância
percorrida em um ciclo completo.
• VELOCIDADE (V): É o espaço percorrido
pela onda.
• FREQUÊNCIA (f): É o número de vezes que
o fenômeno se repete em um intervalo de
tempo, medido em ciclos por segundo,
Hertz.
A audição dos gatos é muito
apurada e é mais sensível
aos sons agudos. Enquanto
a frequência de percepção
humana vai até aos
20.000Hz, a dos gatos vai de
60Hz até cerca dos
65.000Hz. É por esta razão
que os gatos percebem o
movimento humano a alguns
metros de distância.
A audição dos cães é muito superior à
dos seres humanos. Conseguem
detectar um som quatro vezes mais
distante do que o Homem. Além disso,
o seu intervalo de frequências auditivas
é também, mais vasto. Os cães
conseguem detectar frequências que
vão desde os 10Hz até aos 40.000Hz.
ACÚSTICA
O som físico, emitido por uma fonte sonora, e o
som percebido por instrumentos apropriados,
como o ouvido, pode ser definido por três
características:
• Intensidade
• Altura
• Timbre
INTENSIDADE
Corresponde ao nível de energia sonora, que nos
permite diferenciar um som forte de um som
fraco, e no movimento ondulatório, é medido pela
amplitude.
http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
Altura
• É a qualidade do som relacionada a
sua frequência.
• Sons de maior frequência: Agudos.
• Sons de menor frequência: Graves.
http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
Timbre
É a qualidade do som que permite
diferenciar sons de mesma frequência e
intensidade produzidos por fontes
sonoras distintas.
http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
PROPAGAÇÃO DO SOM
• O som se propaga em função das
propriedades do meio transmissor. A
velocidade é diretamente proporcional a
temperatura e inversamente proporcional
ao módulo de elasticidade do meio.
• Os sólidos transmitem o som, melhor que
os líquidos, e estes, melhor do que os
gases.
• Reflexão do som
• Interferência
• Difração
• Efeito Doppler
PROPRIEDADES COMUNS DO SOM AOS
MOVIMENTOS ONDULATÓRIOS
QUE APRESENTAM INTERESSE BIOLÓGICO:
REFLEXÃO DO SOM
A onda sonora encontra um obstáculo e
retorna para seu meio de origem de
propagação, isto pode dar origem a dois
fenômenos:
• ECO
• REVERBERAÇÂO
REFLEXÃO DO SOM
ECO: O som refletido retorna após a
extinção total do som original. Ouve-se
uma repetição do som emitido.
REVERBERAÇÃO: O som refletido chega
ao ouvinte antes da extinção do som
emitido originalmente, havendo um
prolongamento na duração desse som.
A reflexão do som também é o principio do
sonar e da exploração biológica através
do ultrassom.
Ecolocalização ou Biosonar é um sentido que
através da emissão de ondas ultra-sônicas, no
ar ou na água, diversos mamíferos, morcegos,
golfinhos e baleias podem detectar a posição
e/ou distância de objetos (obstáculos no meio
ambiente.
Ecolocalização em morcegos
• O morcego emite ondas ultra-sônicas, isso é, com
frequência muito alta, na faixa de 20 a 215 kHz,
pelas narinas ou pela boca, dependendo da
espécie. Essas ondas atingem obstáculos no meio
ambiente e voltam na forma de ecos com
freqüência menor.
Ecolocalização em golfinhos
• A ecolocalização dos golfinhos, além de
permitir saber a distancia do objeto e se o
mesmo está em movimento ou não, permite
saber a textura, a densidade e o tamanho do
objeto ou presa.
• Produzem sons de alta frequência na faixa
de 150 kHz, sob a forma de “clicks” ou
estalidos.
• Os sons são gerados pelo ar inspirado e
expirado através de um órgão existente no
alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos.
• Os sons são controlados, amplificados e
enviados à frente através de uma ampola
cheia de óleo situada no Espermatócito, que
dirige as ondas sonoras em feixe à frente,
para o ambiente aquático.
• A captação é feita por um grande órgão
adiposo na mandíbula, sendo os sons
transmitidos a orelha média e daí para o
cérebro.
• Quando o eco é recebido, o golfinho gera
estalidos
• Mais perto objeto mais rápido o eco mais
frequência são emitidos os estalidos.
FUNCIONAMENTO
Ecolocalização em baleias
Certas aranhas conseguem ouvir ondas
infrassônicas,
permitindo esta capacidade detectar
a aproximação de presas ou atacantes. Além
de detectarem infrassons, podem ser
sensíveis a ondas sonoras de frequências
acima dos 40.000Hz (ultrassons).
INTERFERÊNCIA
• É o efeito da superposição de duas ou
mais ondas de frequências iguais.
Interferência de ondas na superfície da água
Princípio da Superposição
por Thomas Young
• Quando duas ou mais ondas chegam ao
mesmo tempo a um ponto em comum de um
meio, elas se superpõem neste ponto,
originando um efeito que é o resultado da
soma algébrica das amplitudes de todas as
perturbações no local da superposição.
• Após a superposição, cada onda continua
sua propagação no meio com suas
propriedades inalteradas.
Princípio da Superposição
Superposição de ondas com deslocamentos
coincidentes, originando um ventre no ponto P.
A interferência é dita
construtiva quando a
superposição ocorre
com dois pulsos de
mesma frequência e
em concordância de
fase.
Princípio da Superposição
A interferência é dita
destrutiva quando a
superposição ocorre
com dois pulsos de
mesma frequência e
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Superposição de ondas com
deslocamentos invertidos originando um
nó em P, que fica em absoluto repouso.
Princípio da Superposição
DIFRAÇÃO
• Difração é fenômeno pelo qual as
ondas conseguem contornar
obstáculos.
• É mais acentuado quanto maior for o
comprimento de onda.
• O som grave difrata mais que o agudo,
pois tem maior comprimento de onda.
Difração
EFEITO DOPPLER
• Efeito Doppler é a alteração aparente da
frequência de uma onda devido ao
movimento da fonte, do observador ou de
ambos.
• Quando há aproximação entre a fonte e o
observador a frequência aparente é maior
do que a real. O som fica mais agudo do que
na realidade.
EFEITO DOPPLER
• Quando há afastamento entre a fonte e o
observador, este ouvirá o som mais grave
que na realidade.
Efeito Doppler
Como o efeito Doppler age no som do carro.
Aplicações Do Efeito Doppler
• Em astronomia, permite a medida da
velocidade relativa das estrelas e outros
objetos celestes luminosos em relação à
Terra.
• É de extrema importância em
comunicações a partir de objetos em rápido
movimento, como no caso dos satélites.
Aplicações Do Efeito Doppler
• Na medicina, um ecocardiograma utiliza este efeito
para medir a direção e velocidade do fluxo
sanguíneo ou do tecido cardíaco.
• O ultra-som Doppler é útil na avaliação do fluxo
sanguíneo do útero e vasos fetais.
• Pode ser mostrado de várias formas: com som
audível, espectro de cores dentro do vaso ou na
forma de gráficos que permitem a mensuração na
velocidade sanguínea nos tecidos normais.
QUANTIFICAÇÃO DO SOM
• É composta por unidades
dimensionais:
• Pressão
• Potência
• Intensidade
• E unidades adimensionais:
• Decibel
UNIDADES DIMENSIONAIS
• PRESSÃO: A unidade no SI é N/m² (Pascal).
• O limite de audibilidade é cerca de 2,8×10-7
Pa, onde começa a sensação dolorosa.
• Pressões de 300 a 2.000 Pa causam lesões
mecânicas no aparelho aditivo, inclusive
ruptura do tímpano.
UNIDADES DIMENSIONAIS
• POTÊNCIA: É a energia sonora
transferida na unidade de tempo,
medida em Watts (joules/segundo).
• A potência é mais usada quando
dividida pela área emissora ou
receptora, e se denomina intensidade
sonora.
UNIDADES DIMENSIONAIS
• INTENSIDADE: É a potência dividida
pela área emissora, ou receptora do
som.
• É medida em W.m-2. O limiar da
audição é convencionado como 10-12
Watt.m-2, e o máximo tolerável é cerca
de 1 watt.m-2, que corresponde a 28
Pa.
UNIDADES ADIMENSIONAIS
• DECIBEL. É a intensidade relativa do
som. Aumenta de forma logarítmica, e
não aritmética.
• Um simples aumento de três decibéis
implica dobrar a intensidade do som.
UNIDADES ADIMENSIONAIS
APARELHO AUDITIVO
• O aparelho auditivo transforma as
diferenças de pressão do som em
pulso elétrico, que são enviadas ao
cérebro, onde causam a sensação
psicofísica da audição, HENEINE,2002.
• Como é que o som, Energia Mecânica
do Campo G, é transformado em
Energia Elétrica (Campo EM)?
• Cóclea: Órgão que transforma
Energia Mecânica em Elétrica.
ANATOMIA FUNCIONAL DO
ÓRGÃO DA AUDIÇÃO
• Orelha externa
• Orelha média
• Orelha interna
Orelha Externa
• É formada pelo pavilhão auricular, ou
orelha, e o canal auditivo, também
conhecido como meato.
• É composto de cartilagem auricular,
rodeado por uma pele, o que permite a
flexibilidade e elasticidade.
Orelha Externa
• No conduto auditivo externo estão
presentes glândulas que produzem a
cera, que impede a entrada e
alojamento de corpos estranhos.
Orelha Média
Componentes:
• Caixa timpânica;
• Ossículos auditivos: martelo, bigorna e
estribo;
• Trompa de Eustáquio (Tuba Auditiva).
Faz a manutenção da pressão de dentro do ouvido.
Orelha média
• A orelha média começa na membrana timpânica e
consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a
cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela
estão os ossículos articulados entre si, e suspensos
através de ligamentos.
• O limite entre o ouvido médio e interno é a janela
oval.
• O cabo do martelo está encostado no
tímpano; o estribo apoia-se na janela oval,
um dos orifícios dotados de membrana da
orelha interna que estabelecem
comunicação com a orelha média.
Orelha média
• A partir de toda esta cadeia mecânica
desempenhada pelo tímpano,
ossículos e tuba auditiva, a orelha
média cumpre a sua função de
transmitir o som para as estruturas da
orelha interna.
Orelha interna
Componentes:
• Cóclea
• Vestíbulo
• Canais
Semicirculares
Orelha interna
• Localizada dentro do osso temporal.
• Contém o labirinto membranoso, que
está rodeado pelo labirinto ósseo.
• O labirinto membranoso é um grupo
interligado de sacos cheios de fluido,
endolinfa.
• É o movimento da endolinfa, que
estimula as células sensoriais no
interior da parede membranosa.
Orelha interna
Orelha interna
• Nos canais semicirculares encontram-
se estruturas que permitem a
percepção da posição do corpo
(noção de equilíbrio), juntamente com
o vestíbulo.
• Cóclea: Órgão que transforma Energia
Mecânica em Elétrica.
• A forma da concha e o número de
voltas varia entre raças e espécies.
Carnívoros Equinos Suínos Ruminantes
3 voltas 2,5 voltas 4 voltas 3,5 voltas
• Na cóclea está presente uma
estrutura que permite a percepção
dos sons, chamada de órgão de Corti.
1. As ondas sonoras movem a Membrana Basilar para cima e para baixo.
2. Os cílios das Células Ciliadas Externas (CCE), implantados na Membrana Tectorial
(em azul claro) se curvam e a célula é despolarizada.
3. As CCE despolarizadas reagem através de uma contração (eletro motilidade): isto é
um mecanismo ativo.
4. Devido à firme junção entre as CCE com a Membrana Basilar e a Membrana
Reticular, este mecanismo ativo gera energia de volta para o Órgão de Corti e assim as
Células Ciliadas Interiores (CCI) são excitadas, provavelmente através da ativação de
seus cílios pela Membrana Tectorial.
5. as sinapses nervosas das CCI são ativadas e a mensagem é enviada ao Sistema
Nervoso Central.
A cóclea e os canais
semicirculares
1. Canal Semicircular
Anterior
2. Canal Superior
3. Canal Lateral
4. Sáculo
5. Duto Coclear
6. Helicotrema ou Apex
7. Canal Lateral
8. Canal Posterior
9. Canal Posterior
10. Janela Oval
11. Janela Redonda
12. Duto Vestibular
(Escala Vestibular)
13. Duto Timpânico
(Escala Timpânica)
14. Utrículo
Da cóclea sai o nervo ótico que leva os
impulsos nervosos ao cérebro.
1. Canais
semicirculares
2. Nervo Ótico
3. Membrana
Basilar
4. Cóclea
CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO
DO SOM
Orelha Externa: A captação é feita pelo
pavilhão auricular, que refrata os sons,
reforçando a intensidade com que
chega ao ouvido.
O canal auditivo leva o som captado ao
tímpano.
CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO
DO SOM
• Orelha média: Transforma a Energia
sonora em Deslocamento Mecânico. O
tímpano vibra sob o impacto da
pressão sonora, em amplitude
proporcional à intensidade do som.
• O movimento do tímpano é transmitido
ao martelo, daí para a bigorna e em
seguida ao estribo.
CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO
DO SOM
• Orelha Interna: Transformação do
Movimento Mecânico em Hidráulico, e
Hidráulico em Pulso Elétrico, através
da cóclea e suas funções.
Cóclea
A cóclea desenrolada.
A cóclea é separada pela membrana basilar em dois compartimentos
principais, a rampa vestibular (acima) e a rampa timpânica (abaixo).
Explicação figura da cóclea. Slide
anterior, (somente estudar).
• Diferença entre sons mais intensos e
menos intensos:
O som entra como onda
hidráulica, pela janela oval
e percorre a membrana
basilar.
O som fraco desloca menos
a membrana basilar. E o
forte desloca mais.
Quanto maior a intensidade sonora, maior é a amplitude do
deslocamento e maior o pulso elétrico gerado. Essa maior corrente
provoca sensação de som mais intenso no cérebro.
ANOMALIAS DA AUDIÇÃO
Podem ser divididas em dois grupos:
Surdez de condução: Há lesões no
canal externo, ou lesões no tímpano ou
ossículos.
Surdez Nervosa: Há lesões na cóclea
ou no nervo ótico.
EXAMES E TESTES
• Audiograma: mostra que a
sensibilidade do ouvido humano varia
com a frequência do som.
• Teste de Weber: quando um diapasão
vibrante é colocado no plano sagital
em contato com a testa, o paciente
normalmente ouve o som de modo
igual em ambos os ouvidos.
EXAMES E TESTE
• Teste Rinne: Coloca-se um diapasão
em vibração sobre a apófise do
temporal, o paciente com o ouvido
normal ouve o som diminuir
progressivamente à medida que a
energia do diapasão se dissipa.
TESTE DE DIAPASÃO
• Os ouvidos são testados
alternadamente, por obliteração de
um deles. O diapasão é vibrado perto
do ouvido, e vai sendo afastado
gradualmente, até o paciente indicar,
com a mão, que não mais escuta o
som.
BERA - Potencial Auditivo Evocado de
Tronco Encefálico
• É um teste eletro diagnóstico não invasivo que
capta e registra a atividade elétrica da via auditiva
desde a cóclea até o tronco encefálico, proveniente
da estimulação da orelha por meio de um estímulo
sonoro em forma de cliques.
• O Hospital Veterinário da Unesp, campos de
Botucatu é a primeira instituição Veterinária a
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Biofísica da Audição
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Biofísica da Audição

  • 1. BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO Seminário apresentado à disciplina de Biofísica do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná. Orientado pela Profª Patricia Mosko.
  • 2. EQUIPE • Daiane Cristina Ribeiro Dambroski • Daniele Moro Santana • Helena do Amaral de Lima • Jéssica de Aguiar • Leticia Araujo Fernandes • Luana Antoniuk • Lucimara Strugava • Nayara Adriana Rengel • Patricia Hecke Silveira
  • 3. INTRODUÇÃO Conceito do Som e Audição – Letícia Perturbação Material – Lucimara Acústica - Helena Propagação do Som – Daniele Efeito Doppler – Nayara Quantificação do Som – Daiane Orelha Externa e Média – Jéssica Orelha Interna – Patrícia Anomalias e Teste - Luana
  • 4. SOM • O som é a propagação de energia mecânica em meio material, sob forma de movimento ondulatório, com pulso longitudinal (HENEINE, 2008).
  • 5. AUDIÇÃO • Capacidade sensorial que permite aos animais e ao homem perceber os sons; • O ato de ouvir só é possível quando os estímulos externos captados por nossas orelhas chegam ao cérebro, então é produzido o som.
  • 6. FÍSICA DO SOM • O som é a transmissão de uma perturbação material, com pulso longitudinal e pode ser representado por um movimento ondulatório.
  • 7. PERTUBAÇÃO MATERIAL • É o deslocamento da energia • A energia diminui com a distância • O pulso energético é na direção da propagação. • O som se propaga como uma esfera sonora.
  • 9. MOVIMENTO ONDULATÓRIO • É o movimento Vibratório que propaga-se, no caso do som, através de ondas longitudinais.
  • 10. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO MOVIMENTO ONDULATÓRIO Uma volta completa do ponto P é denominada ciclo, e apresenta uma fase positiva e outra negativa.
  • 11. Os ciclos podem ser definidos por três parâmetros: • COMPRIMENTO DE ONDA (λ): É a distância percorrida em um ciclo completo. • VELOCIDADE (V): É o espaço percorrido pela onda. • FREQUÊNCIA (f): É o número de vezes que o fenômeno se repete em um intervalo de tempo, medido em ciclos por segundo, Hertz.
  • 12. A audição dos gatos é muito apurada e é mais sensível aos sons agudos. Enquanto a frequência de percepção humana vai até aos 20.000Hz, a dos gatos vai de 60Hz até cerca dos 65.000Hz. É por esta razão que os gatos percebem o movimento humano a alguns metros de distância.
  • 13. A audição dos cães é muito superior à dos seres humanos. Conseguem detectar um som quatro vezes mais distante do que o Homem. Além disso, o seu intervalo de frequências auditivas é também, mais vasto. Os cães conseguem detectar frequências que vão desde os 10Hz até aos 40.000Hz.
  • 14. ACÚSTICA O som físico, emitido por uma fonte sonora, e o som percebido por instrumentos apropriados, como o ouvido, pode ser definido por três características: • Intensidade • Altura • Timbre
  • 15. INTENSIDADE Corresponde ao nível de energia sonora, que nos permite diferenciar um som forte de um som fraco, e no movimento ondulatório, é medido pela amplitude. http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
  • 16. Altura • É a qualidade do som relacionada a sua frequência. • Sons de maior frequência: Agudos. • Sons de menor frequência: Graves. http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
  • 17. Timbre É a qualidade do som que permite diferenciar sons de mesma frequência e intensidade produzidos por fontes sonoras distintas. http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Caracteristicas_ou_atributos_do_som.php
  • 18. PROPAGAÇÃO DO SOM • O som se propaga em função das propriedades do meio transmissor. A velocidade é diretamente proporcional a temperatura e inversamente proporcional ao módulo de elasticidade do meio. • Os sólidos transmitem o som, melhor que os líquidos, e estes, melhor do que os gases.
  • 19. • Reflexão do som • Interferência • Difração • Efeito Doppler PROPRIEDADES COMUNS DO SOM AOS MOVIMENTOS ONDULATÓRIOS QUE APRESENTAM INTERESSE BIOLÓGICO:
  • 20. REFLEXÃO DO SOM A onda sonora encontra um obstáculo e retorna para seu meio de origem de propagação, isto pode dar origem a dois fenômenos: • ECO • REVERBERAÇÂO
  • 21. REFLEXÃO DO SOM ECO: O som refletido retorna após a extinção total do som original. Ouve-se uma repetição do som emitido. REVERBERAÇÃO: O som refletido chega ao ouvinte antes da extinção do som emitido originalmente, havendo um prolongamento na duração desse som.
  • 22. A reflexão do som também é o principio do sonar e da exploração biológica através do ultrassom. Ecolocalização ou Biosonar é um sentido que através da emissão de ondas ultra-sônicas, no ar ou na água, diversos mamíferos, morcegos, golfinhos e baleias podem detectar a posição e/ou distância de objetos (obstáculos no meio ambiente.
  • 23. Ecolocalização em morcegos • O morcego emite ondas ultra-sônicas, isso é, com frequência muito alta, na faixa de 20 a 215 kHz, pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no meio ambiente e voltam na forma de ecos com freqüência menor.
  • 24. Ecolocalização em golfinhos • A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. • Produzem sons de alta frequência na faixa de 150 kHz, sob a forma de “clicks” ou estalidos.
  • 25. • Os sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. • Os sons são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada no Espermatócito, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático.
  • 26. • A captação é feita por um grande órgão adiposo na mandíbula, sendo os sons transmitidos a orelha média e daí para o cérebro. • Quando o eco é recebido, o golfinho gera estalidos • Mais perto objeto mais rápido o eco mais frequência são emitidos os estalidos.
  • 29. Certas aranhas conseguem ouvir ondas infrassônicas, permitindo esta capacidade detectar a aproximação de presas ou atacantes. Além de detectarem infrassons, podem ser sensíveis a ondas sonoras de frequências acima dos 40.000Hz (ultrassons).
  • 30. INTERFERÊNCIA • É o efeito da superposição de duas ou mais ondas de frequências iguais. Interferência de ondas na superfície da água
  • 31. Princípio da Superposição por Thomas Young • Quando duas ou mais ondas chegam ao mesmo tempo a um ponto em comum de um meio, elas se superpõem neste ponto, originando um efeito que é o resultado da soma algébrica das amplitudes de todas as perturbações no local da superposição. • Após a superposição, cada onda continua sua propagação no meio com suas propriedades inalteradas.
  • 32. Princípio da Superposição Superposição de ondas com deslocamentos coincidentes, originando um ventre no ponto P. A interferência é dita construtiva quando a superposição ocorre com dois pulsos de mesma frequência e em concordância de fase.
  • 33. Princípio da Superposição A interferência é dita destrutiva quando a superposição ocorre com dois pulsos de mesma frequência e em oposição de fase. Superposição de ondas com deslocamentos invertidos originando um nó em P, que fica em absoluto repouso.
  • 35. DIFRAÇÃO • Difração é fenômeno pelo qual as ondas conseguem contornar obstáculos. • É mais acentuado quanto maior for o comprimento de onda. • O som grave difrata mais que o agudo, pois tem maior comprimento de onda.
  • 37. EFEITO DOPPLER • Efeito Doppler é a alteração aparente da frequência de uma onda devido ao movimento da fonte, do observador ou de ambos. • Quando há aproximação entre a fonte e o observador a frequência aparente é maior do que a real. O som fica mais agudo do que na realidade.
  • 38. EFEITO DOPPLER • Quando há afastamento entre a fonte e o observador, este ouvirá o som mais grave que na realidade.
  • 39. Efeito Doppler Como o efeito Doppler age no som do carro.
  • 40. Aplicações Do Efeito Doppler • Em astronomia, permite a medida da velocidade relativa das estrelas e outros objetos celestes luminosos em relação à Terra. • É de extrema importância em comunicações a partir de objetos em rápido movimento, como no caso dos satélites.
  • 41. Aplicações Do Efeito Doppler • Na medicina, um ecocardiograma utiliza este efeito para medir a direção e velocidade do fluxo sanguíneo ou do tecido cardíaco. • O ultra-som Doppler é útil na avaliação do fluxo sanguíneo do útero e vasos fetais. • Pode ser mostrado de várias formas: com som audível, espectro de cores dentro do vaso ou na forma de gráficos que permitem a mensuração na velocidade sanguínea nos tecidos normais.
  • 42. QUANTIFICAÇÃO DO SOM • É composta por unidades dimensionais: • Pressão • Potência • Intensidade • E unidades adimensionais: • Decibel
  • 43. UNIDADES DIMENSIONAIS • PRESSÃO: A unidade no SI é N/m² (Pascal). • O limite de audibilidade é cerca de 2,8×10-7 Pa, onde começa a sensação dolorosa. • Pressões de 300 a 2.000 Pa causam lesões mecânicas no aparelho aditivo, inclusive ruptura do tímpano.
  • 44. UNIDADES DIMENSIONAIS • POTÊNCIA: É a energia sonora transferida na unidade de tempo, medida em Watts (joules/segundo). • A potência é mais usada quando dividida pela área emissora ou receptora, e se denomina intensidade sonora.
  • 45. UNIDADES DIMENSIONAIS • INTENSIDADE: É a potência dividida pela área emissora, ou receptora do som. • É medida em W.m-2. O limiar da audição é convencionado como 10-12 Watt.m-2, e o máximo tolerável é cerca de 1 watt.m-2, que corresponde a 28 Pa.
  • 46. UNIDADES ADIMENSIONAIS • DECIBEL. É a intensidade relativa do som. Aumenta de forma logarítmica, e não aritmética. • Um simples aumento de três decibéis implica dobrar a intensidade do som.
  • 48. APARELHO AUDITIVO • O aparelho auditivo transforma as diferenças de pressão do som em pulso elétrico, que são enviadas ao cérebro, onde causam a sensação psicofísica da audição, HENEINE,2002.
  • 49. • Como é que o som, Energia Mecânica do Campo G, é transformado em Energia Elétrica (Campo EM)? • Cóclea: Órgão que transforma Energia Mecânica em Elétrica.
  • 50. ANATOMIA FUNCIONAL DO ÓRGÃO DA AUDIÇÃO • Orelha externa • Orelha média • Orelha interna
  • 51. Orelha Externa • É formada pelo pavilhão auricular, ou orelha, e o canal auditivo, também conhecido como meato. • É composto de cartilagem auricular, rodeado por uma pele, o que permite a flexibilidade e elasticidade.
  • 52. Orelha Externa • No conduto auditivo externo estão presentes glândulas que produzem a cera, que impede a entrada e alojamento de corpos estranhos.
  • 53. Orelha Média Componentes: • Caixa timpânica; • Ossículos auditivos: martelo, bigorna e estribo; • Trompa de Eustáquio (Tuba Auditiva). Faz a manutenção da pressão de dentro do ouvido.
  • 54. Orelha média • A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão os ossículos articulados entre si, e suspensos através de ligamentos. • O limite entre o ouvido médio e interno é a janela oval.
  • 55. • O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apoia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média.
  • 56. Orelha média • A partir de toda esta cadeia mecânica desempenhada pelo tímpano, ossículos e tuba auditiva, a orelha média cumpre a sua função de transmitir o som para as estruturas da orelha interna.
  • 57. Orelha interna Componentes: • Cóclea • Vestíbulo • Canais Semicirculares
  • 58. Orelha interna • Localizada dentro do osso temporal. • Contém o labirinto membranoso, que está rodeado pelo labirinto ósseo. • O labirinto membranoso é um grupo interligado de sacos cheios de fluido, endolinfa. • É o movimento da endolinfa, que estimula as células sensoriais no interior da parede membranosa.
  • 60. Orelha interna • Nos canais semicirculares encontram- se estruturas que permitem a percepção da posição do corpo (noção de equilíbrio), juntamente com o vestíbulo.
  • 61. • Cóclea: Órgão que transforma Energia Mecânica em Elétrica. • A forma da concha e o número de voltas varia entre raças e espécies. Carnívoros Equinos Suínos Ruminantes 3 voltas 2,5 voltas 4 voltas 3,5 voltas • Na cóclea está presente uma estrutura que permite a percepção dos sons, chamada de órgão de Corti.
  • 62. 1. As ondas sonoras movem a Membrana Basilar para cima e para baixo. 2. Os cílios das Células Ciliadas Externas (CCE), implantados na Membrana Tectorial (em azul claro) se curvam e a célula é despolarizada. 3. As CCE despolarizadas reagem através de uma contração (eletro motilidade): isto é um mecanismo ativo. 4. Devido à firme junção entre as CCE com a Membrana Basilar e a Membrana Reticular, este mecanismo ativo gera energia de volta para o Órgão de Corti e assim as Células Ciliadas Interiores (CCI) são excitadas, provavelmente através da ativação de seus cílios pela Membrana Tectorial. 5. as sinapses nervosas das CCI são ativadas e a mensagem é enviada ao Sistema Nervoso Central.
  • 63. A cóclea e os canais semicirculares 1. Canal Semicircular Anterior 2. Canal Superior 3. Canal Lateral 4. Sáculo 5. Duto Coclear 6. Helicotrema ou Apex 7. Canal Lateral 8. Canal Posterior 9. Canal Posterior 10. Janela Oval 11. Janela Redonda 12. Duto Vestibular (Escala Vestibular) 13. Duto Timpânico (Escala Timpânica) 14. Utrículo
  • 64. Da cóclea sai o nervo ótico que leva os impulsos nervosos ao cérebro. 1. Canais semicirculares 2. Nervo Ótico 3. Membrana Basilar 4. Cóclea
  • 65. CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO DO SOM Orelha Externa: A captação é feita pelo pavilhão auricular, que refrata os sons, reforçando a intensidade com que chega ao ouvido. O canal auditivo leva o som captado ao tímpano.
  • 66. CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO DO SOM • Orelha média: Transforma a Energia sonora em Deslocamento Mecânico. O tímpano vibra sob o impacto da pressão sonora, em amplitude proporcional à intensidade do som. • O movimento do tímpano é transmitido ao martelo, daí para a bigorna e em seguida ao estribo.
  • 67. CAPTAÇÃO E CONDUÇÃO DO SOM • Orelha Interna: Transformação do Movimento Mecânico em Hidráulico, e Hidráulico em Pulso Elétrico, através da cóclea e suas funções.
  • 68. Cóclea A cóclea desenrolada. A cóclea é separada pela membrana basilar em dois compartimentos principais, a rampa vestibular (acima) e a rampa timpânica (abaixo).
  • 69. Explicação figura da cóclea. Slide anterior, (somente estudar).
  • 70. • Diferença entre sons mais intensos e menos intensos: O som entra como onda hidráulica, pela janela oval e percorre a membrana basilar. O som fraco desloca menos a membrana basilar. E o forte desloca mais. Quanto maior a intensidade sonora, maior é a amplitude do deslocamento e maior o pulso elétrico gerado. Essa maior corrente provoca sensação de som mais intenso no cérebro.
  • 71. ANOMALIAS DA AUDIÇÃO Podem ser divididas em dois grupos: Surdez de condução: Há lesões no canal externo, ou lesões no tímpano ou ossículos. Surdez Nervosa: Há lesões na cóclea ou no nervo ótico.
  • 72. EXAMES E TESTES • Audiograma: mostra que a sensibilidade do ouvido humano varia com a frequência do som. • Teste de Weber: quando um diapasão vibrante é colocado no plano sagital em contato com a testa, o paciente normalmente ouve o som de modo igual em ambos os ouvidos.
  • 73. EXAMES E TESTE • Teste Rinne: Coloca-se um diapasão em vibração sobre a apófise do temporal, o paciente com o ouvido normal ouve o som diminuir progressivamente à medida que a energia do diapasão se dissipa.
  • 74. TESTE DE DIAPASÃO • Os ouvidos são testados alternadamente, por obliteração de um deles. O diapasão é vibrado perto do ouvido, e vai sendo afastado gradualmente, até o paciente indicar, com a mão, que não mais escuta o som.
  • 75. BERA - Potencial Auditivo Evocado de Tronco Encefálico • É um teste eletro diagnóstico não invasivo que capta e registra a atividade elétrica da via auditiva desde a cóclea até o tronco encefálico, proveniente da estimulação da orelha por meio de um estímulo sonoro em forma de cliques. • O Hospital Veterinário da Unesp, campos de Botucatu é a primeira instituição Veterinária a disponibilizar este tipo de exame.