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Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB
Departamento de Educação Campus VIII
Licenciatura em Ciências Biológicas
VI Período - Estudos Evolutivos da Geosfera
Docente: Natan Pereira
Discente: Daiane de Moura Ferreira

Fig.1- Photograph courtesy NASA/GSFC

Fig.2 -Tornado Alley
Introdução


Furacões e tornados se referem a fenômenos do clima;


Clima é o nome que se dá às condições atmosféricas que
costumam ocorrer em um determinado lugar.
• Pressão atmosférica é a pressão exercida pela camada de
moléculas de ar sobre a superfície.
Altitude
Pressão atmosférica
• Massa de ar é um grande volume de ar com características
aproximadamente constantes principalmente, em termos de
temperatura e umidade.
Furacão, Ciclone ou Tufão?
 Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para
fortes ciclones tropicais.
Atlântico Norte, Pacífico Oriental e Caribe chama-se
furacão.
No Pacífico Norte Ocidental, furacões são chamados de
tufões;
Tempestades similares no sul do Oceano Pacífico e
Oceano Índico são chamadas de ciclones;
Fig.3 - Imagem Planificada do Mundo
O que é um furacão?


É uma grande perturbação na atmosfera terrestre;



Produzem ventos e chuvas como qualquer outra região
onde há significativas taxas de variação da pressão
atmosférica;



Os furacões são definidos pelas seguintes características:


São tropicais;
 São ciclônicos;
 Constituem sistemas de baixa pressão – área de baixa
pressão;
 Ventos que atingem uma velocidade de pelo menos 119
km/h.
Como se forma um furacão
Os

furacões se formam em regiões tropicais onde há água
aquecida (no mínimo 27°C), umidade atmosférica e ventos
equatoriais convergentes
Uma

tempestade atinge o status de furacão em três estágios:

Depressões

tropicais: são ciclones tropicais com ventos máximos
de superfície com menos 62,7 km/h;
Tempestade
Furacão:

tropical: atinge ventos de 62,7 km/h;

quando os ventos chegam a 119 km/h.
Como se forma um furacão


Pode levar de algumas horas a vários dias para que uma
tempestade intensa se transforme em um furacão;



É necessário que ocorram três eventos para que os furacões se
formem:


Um ciclo de evaporação-condensação prolongado de ar oceânico
quente e úmido;
 Padrões de ventos caracterizados por ventos convergentes na
superfície e ventos fortes e de velocidade uniforme em maiores
altitudes;
 Uma diferença de pressão do ar (gradiente de pressão) entre a
superfície e a grande altitude.
1. Troca de calor;
2. Chuvas Torrenciais;
3. Tempestade de
Relâmpagos:
a. baixa pressão (L) ;
b. forças de Coriolis;
4. Furacão :
a. Ar ascendente +
seco;
b. Parte do ar
ascendente
olho;
c. Parte do ar desce
pelo furacão;
Fig.4 – Etapas da formação de um
furacão.
Força de Coriolis
É um fenômeno natural que faz com que líquidos e objetos em
movimento livre para virar à direita do seu destino no
Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul.

Fig.5 – Furacão Catarina, no hemisfério Sul.

Fig.6 – Furacão Katrina, no hemisfério
Norte
Estrutura de um furacão


Assim que o furacão se forma, ele possui três partes
principais:





Olho: o centro de baixa pressão e tranquilo da circulação.
Parede do olho: área ao redor do olho com os ventos mais rápidos
e violentos.
Raias de chuva: raias de tempestades violentas que circulam para
fora do olho e que são parte do ciclo de evaporação/condensação
que alimenta a tempestade.
Fig. 7 – Estrutura de um furacão.
Danos de furacões
Os furacões trazem com eles enormes quantidades
de chuva, essa quantidade de chuva pode criar inundações
capazes de devastar totalmente uma grande área ao redor
do centro do furacão.

Fig. 8 - Foto cedida Corpo de Engenheiros do Exército
dos EUA
Danos de furacões
Ventos sustentados intensos causam danos estruturais - esses
ventos também podem capotar automóveis, derrubar árvores e
causar erosão nas praias.

Fig. 9 - Foto cedida Agência Federal de Administração de Emergências dos EUA (FEMA)
Danos de furacões
Os ventos prevalecentes de um furacão empurram a sua frente
uma parede de água, chamada de ressaca - caso a ressaca
coincida com uma maré alta, ela causará a erosão da praia e uma
significativa inundação.

Fig.10 - Foto cedida FEMA
Maré de Tempestade


A água que é empurrada para a costa pela força dos ventos
girando em torno da tempestade;



Esta onda avançando combina com as marés normais para
criar a maré de tempestade de furacões, o que pode aumentar
o nível de água média de 15 metros ou mais;



Este aumento do nível da água pode causar inundações em
áreas costeiras, particularmente quando a maré de tempestade
coincide com as marés altas normais.
Maré de Tempestade

Fig. 11 – Esquema de maré de tempestade.

Fig. 12 – Maré de tempestade.
Fig. 13- Apesar de elevada, esta casa na
Carolina do Norte não poderia suportar
4,5 m de tempestade que veio com o
furacão Floyd (1999) .

Fig. 15 - Barcos danificados em uma marina

Fig. 14 - Estrada à beira-mar e
calçadão danificado pelo furacão
Jeanne (2004)
Escala de Furacões de Saffir-Simpson
Categoria

Velocidade do
vento

Efeitos

1

119 a 153 km/h

ressaca de 1,2 a 1,5 m acima do normal; algumas
inundações; pouco ou nenhum dano estrutural

2

155 a 177 km/h

ressaca de 1,8 a 2,4 m acima do normal; queda de
árvores; danos a telhados (telhas arrancadas)

178 a 209 km/h

ressaca de 2,7 a 3,7 m acima do normal; danos
estruturais em casas; habitações sem alicerces
destruídas; inundação severa

4

210 a 248 km/h

ressaca de 4 a 5,5 m acima do normal; inundação
severa no interior; alguns telhados arrancados
;grandes danos estruturais

5

acima de 249
km/h

ressaca de pelo menos 5,5 m acima do normal;
inundação severa adentrando o interior; sérios
danos à maioria das estruturas de madeira.

3

Tab.1 – Escala Saffir-Simpson, medindo a intensidade dos furacões.
Furacões marcantes


Furacão Katrina, 2005:









Em 23 de Agosto, iniciou-se uma depressão tropical no sudeste
das Bahamas;
No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se
aproximou de Aventura, Flórida;
Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se
encontrar com a terra;
Em 27 de agosto evoluiu para categoria 3;
Dia 28 foi para categoria 4, e no início da tarde o Katrina se
intensificou rapidamente ultrapassando o ponto de início da
categoria 5.
Em 29 de agosto ele atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
Fig.16 - Trajetória do furacão Katrina
Furacão Katrina
Danos:
100

milhões de dólares em danos;
423 milhões de dólares em perdas agrícolas.
Fatalidades:
Não

se sabe ao certo quantas pessoas morreram;
 Número de vítimas >1500.
Áreas afetadas:
Sul da Flórida;
Nova Orleans;
Alabama;
Mississippi;
Louisiana.
Fig. 17 – Landfall do furacão Katrina
Fig.18 - Imagem de satélite, capturada no dia 29 de agosto de 2005,
mostra o Furacão Katrina sobre o Golfo do México - Foto: NOAA/AP
Fig.19 - Enchente causada pelo
Furacão Katrina nas ruas de Nova
Orleans, em 29 de agosto de 2005
- Foto: Eric Gay/AP

Fig.20 - A polícia resgatou a
população de Nova Orleans a
bordo de barcos, em 31 de
julho de 2005 - Foto: Eric
Gay/AP
Fig.21 - Vista aérea sobre Nova Orleans após o Furacão Katrina, em 29 de agosto de
2005 - Foto: Kyle Niemi/Getty.
Furacão Sandy


O furacão Sandy afetou:










Jamaica;
Cuba;
Bahamas;
Haiti;
República Dominicana;
Nova Iorque;
Nova Jersey

Fig.22 - O furacão Sandy durante sua passagem
pela Jamaica, em 24 de outubro.
Furacão Sandy


Depressão tropical formado sobre o sudoeste do mar do
Caribe 22 de outubro;
 24 de outubro foi elevado a categoria de furacão;
 Entrou no território cubano em 25 de outubro como um
furacão de categoria 2;

Fig.23 - Esta imagem visível de Depressão
Tropical foi tirada pelo NOAA via satélite em
22 de outubro de.Crédito: NASA GOES Projeto
Furacão Sandy


No início de 26 de outubro
estava sobre as Bahamas;
No

dia 27 de outubro, voltou a
enfraquecer para categoria 1;
Na

noite do dia 29, o furacão
tocou o solo no sul de Nova
Jersey;
Sandy

outubro.

dissipou-se no dia 31 de
Fig.24 - Imagem de satélite do furacão
Sandy em 29 de outubro de 201
Furacão Sandy
País

Vítima/desaparecidos

Prejuízos (em UDS)

Haiti

54/21

Desconhecido

Estados Unidos

110/1

$50 biliões (estimado)

Cuba

11

$80 milhões

Bahamas

2

$300 milhões (estimado)

República Dominicana

2

Desconhecido

Canadá

2

Desconhecido

Jamaica

1

$16,5 milhões

Total

182/22

$446,5 bilhões

Tab. 2 – Vítimas e danos do furacão Sandy.
Furacão Sandy
Fig.25 - À beira-mar, parque de diversões
em Seaside Heights, Nova Jersey, foi
destruído pela força da tempestade (Foto:
Mike Groll/AP)

Fig.26 - Vista aérea dos estragos da
supertempestade Sandy em Mantoloking,
Nova Jersey (Foto: Doug Mills/AP)
Furacão Sandy

Fig.27
Inundações
em
Marblehead,
Massachusetts, causada pelo furacão Sandy.

Fig.28 - Grua de uma construção (One57) danificado
pelos fortes ventos do furacão ameaça cair.
Furacão Catarina


O Furacão Catarina foi o primeiro furacão observado no
Atlântico Sul;
 Uma perturbação formou-se ao longo do dia 19 de março de
2004, na costa do sul do Brasil;
Atingiu

a força equilavente a
furacão em 26 de março;
Tendo

atingido ventos de até
180 km/h durante a manhã do dia
27.
TD

TS
1
2
3
4
Escala para furacões Saffir-Simpson

5

Fig.29 - Caminho do furacão Catarina.
Furacão Catarina

Fig.30 - Furacão Catarina visto da EEI em 26 de
março de 2004.

Fig.31 - Imagem de satélite do Furacão
Catarina, em 2004, mostrando o litoral
catarinense e gaúcho.
Furacão Catarina








No total mais de 100.000 residências foram danificadas;
Danos à propriedade de 29 milhões de reais (valores em
2004);
O extremo nordeste do Rio Grande do Sul e as cidades do
sul de Santa Catarina foram as mais afetadas;
85% do cultivo da banana e 40% da cultura de arroz também
foram perdidos;
435 feridas e 2 vítimas fatais;
Na maioria dos municípios os prejuízos foram
significativos, variando de 2 a 37 milhões de reais,
totalizando R$ 211.474.277,30
Fig.32 - Ventos fortes destelharam casas
e deixaram desabrigados na região sul
do estado.

Fig.33 – Danos do furacão Catarina.

Fig.34 – Danos do furacão Catarina.
O que é um tornado?
De

acordo com o Glossário de Meteorologia (AMS2000),
um tornado é “uma coluna de ar girando violentamente,
pendente de uma nuvem cumuliforme ou debaixo de uma
nuvem cumuliforme, e muitas vezes (mas nem sempre)
visível como uma nuvem funil”

Fig.36 -Tonado com múltiplos vórtices

Fig.37 - Tonado sem formação de um funil.
Como se forma um tornado




Os meteorologistas ainda não entendem completamente
como um tornado nasce;
Os tornados mais destrutivos da história surgiram a partir
de supercélulas, um tipo de tempestade de trovões que se
move em círculos;

Figs. 38 39 - Supercélula.
Como se forma um tornado


Normalmente, os tornados se formam associados a
tempestades severas que produzem:









fortes ventos;
elevada precipitação pluviométrica;
frequentemente granizo;
enchentes;
Relâmpagos;

Formam-se devido ao contraste entre duas grandes
massas de ar com diferentes pressões e temperaturas;
Formação de um tornado

Fig.40 – Esquema da formação de um tornado.
Tipos de tornados


Tornado de vórtice múltiplo;

Fig.41 – Tornado de vórtice mútiplas.

Fig.42 – Tornado de vórtice mútiplas.
Tipos de tornados


Tornado satélite;

Fig.43 – Tornado satélite.

Fig.44 – Tornado satélite.
Tipos de tornados


Tromba de água;



Trombas de água de tempo razoável;
Trombas de água tornádicas.

Fig.46 – Tromba de água.

Fig.45 – Tromba de água.
Tipos de tornados


Landspout: não se originam de mesociclones.

Fig.47 - Landspout near North
Platte, Nebraska on 22 May 2004.
Escala Fujita-melhorada
Classificação

Velocidade dos ventos

EF0

104,60 a 136,79 km/h

EF1

138,40 a 177 km/h

EF2

178,63 a 217,26 km/h

EF3

218,87 a 265,54 km/h

EF4

267,15 a 321,86 km/h

EF5

Maior que 321,86 km/h

Tab 3 – Escala Fujit melhorada, sem descrição dos danos.
Ocorrência mundial de tornados


Tornados já foram observados em todos os continentes,
exceto na Antártica;



Os Estados Unidos é o país com a maior incidência de
tornados em todo o mundo;



Cerca de 70% dos tornados que ocorrem no mundo
ocorrem nos EUA;



A região deste pais com a maior incidência de tornados
chama-se Alameda dos Tornados;
Alameda dos tornados
O

ar frio e seco vindo do Canadá encontra-se com o ar quente
e úmido vindo do Golfo do México.

Nessa

região, a lei prevê que as construções sejam mais
reforçadas;


Em muitas cidades dessa
região, há sistemas de altofalantes espalhados;
Também

é investido milhões de
dólares
em
radares
meteorológicos e outros sistemas
de medição

Fig.48 - Alameda dos Tornados: é a região
em vermelho no mapa dos EUA.
Tornados marcantes


Tornado Joplin, maio de 2011;







EF5, múltiplos vórtices;
Joplin , Missouri no final da tarde de domingo, 22 de maio,
2011;
Cerca de 158-160 pessoas foram mortas pelo tornado e mais de
1.000 feridos;
Foi o pior tornado nos Estados Unidos desde 1947;

Fig.49 - US Army Corps of Engineers mapa
mostrando os danos do tornado de Joplin 2011
Tornado Joplin
• Os US $ 2,8 bilhões em danos é o maior montante para
um tornado desde 1950;

Fig.50 - Extensão do dano do tornado Joplin.

Fig.51 - Danos em St. Johns hospital (torre II),
com ruínas do teatro local, onde duas pessoas
morreram no primeiro plano..
Tornado Joplin

Fig. 52- Joplin, Missouri, após o tornado. Vista aérea.
Tornado Joplin

Fig.53 - Condado de Boone, Distrito de Proteção contra Incêndio, em Joplin.
Tornado Tri-State


Março 925;
 Foi o tornado mais mortífero da história dos EUA;


Com 695 mortes confirmadas;

2.027

ficaram feridas

Atravessou

do
sudeste
do Missouri, através de Sul
Illinois, em seguida, para
sudoeste de Indiana;
Apesar

de não ser oficialmente
classificado pela NOAA, é
reconhecido por muitos como um
tornado F5.

Fig.54 – Caminho percorrido pelo tornado TriState.
Tornado Tri-State


Há dúvidas se foi apenas um tornado ou uma família
contínua tornado;
 O dano total foi estimada US $ 1,4 bilhões (1997 USD);

Fig.55 - Esta é uma fotografia de danos à
escola Longfellow em Murphysboro (IL).

Fig.56 - Ruínas da cidade de Griffin,
Indiana , onde 26 pessoas foram mortas.
Furacão vs Tornado

Furacão

Tornado

Se formam sobre oceanos quentes;

Se formam sobre a terra;

Diâmetro máximo de 1500 Km,
Diâmetro máximo de 2Km, velocidade
velocidade dos ventos vai de 118 a 300
dos ventos pode chegar a 500Km/h;
Km/h;

Pode durar até semanas;

Tem duração de 10 minutos a 1 hora;

Pode se visto do espaço;

Não pode ser visto do espaço;

Tab 4 – Comparação das diferenças entre tornados e furacões.
Referências
Craig Freudenrich, Ph.D., Marshall Brain. "HowStuffWorks - Como funcionam
os furacões". Publicado em 25 de agosto de 2000 (atualizado em 27 de março de
2009) http://ciencia.hsw.uol.com.br/furacoes.htm (14 de dezembro de 2012)
Por
Onde
Andam
os
Ciclones.
Disponível
em:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/oceanos_mais_quentes_furacoes_m
ais_violentos_imprimir.html. Acessado em: 13 de dezembro de 2012.
THE
BASICS
ABOUT
TORNADOES.
Disponível
em:
http://www.spc.noaa.gov/faq/tornado/#The Basics. Acessado em: 16 de
dezembro de 2012.
Tornado Tri-State. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Tri-State_Tornado.
Acessado em 16 de dezembro de 2012.
Ciclones.
Disponível
em:
http://www.jn.pt/multimedia/infografia970.aspx?content_id=1706618. Acessado
em 19 de dezembro de 2012.
2011 Joplin tornado. Disponível em:
http://en.wikipedia.org/wiki/2011_Joplin_tornado. Acessado em: 18 de dezembro
de 2012.
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Furacões e tornados

  • 1. Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB Departamento de Educação Campus VIII Licenciatura em Ciências Biológicas VI Período - Estudos Evolutivos da Geosfera Docente: Natan Pereira Discente: Daiane de Moura Ferreira Fig.1- Photograph courtesy NASA/GSFC Fig.2 -Tornado Alley
  • 2. Introdução  Furacões e tornados se referem a fenômenos do clima;  Clima é o nome que se dá às condições atmosféricas que costumam ocorrer em um determinado lugar. • Pressão atmosférica é a pressão exercida pela camada de moléculas de ar sobre a superfície. Altitude Pressão atmosférica • Massa de ar é um grande volume de ar com características aproximadamente constantes principalmente, em termos de temperatura e umidade.
  • 3. Furacão, Ciclone ou Tufão?  Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para fortes ciclones tropicais. Atlântico Norte, Pacífico Oriental e Caribe chama-se furacão. No Pacífico Norte Ocidental, furacões são chamados de tufões; Tempestades similares no sul do Oceano Pacífico e Oceano Índico são chamadas de ciclones;
  • 4. Fig.3 - Imagem Planificada do Mundo
  • 5. O que é um furacão?  É uma grande perturbação na atmosfera terrestre;  Produzem ventos e chuvas como qualquer outra região onde há significativas taxas de variação da pressão atmosférica;  Os furacões são definidos pelas seguintes características:  São tropicais;  São ciclônicos;  Constituem sistemas de baixa pressão – área de baixa pressão;  Ventos que atingem uma velocidade de pelo menos 119 km/h.
  • 6. Como se forma um furacão Os furacões se formam em regiões tropicais onde há água aquecida (no mínimo 27°C), umidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes Uma tempestade atinge o status de furacão em três estágios: Depressões tropicais: são ciclones tropicais com ventos máximos de superfície com menos 62,7 km/h; Tempestade Furacão: tropical: atinge ventos de 62,7 km/h; quando os ventos chegam a 119 km/h.
  • 7. Como se forma um furacão  Pode levar de algumas horas a vários dias para que uma tempestade intensa se transforme em um furacão;  É necessário que ocorram três eventos para que os furacões se formem:  Um ciclo de evaporação-condensação prolongado de ar oceânico quente e úmido;  Padrões de ventos caracterizados por ventos convergentes na superfície e ventos fortes e de velocidade uniforme em maiores altitudes;  Uma diferença de pressão do ar (gradiente de pressão) entre a superfície e a grande altitude.
  • 8. 1. Troca de calor; 2. Chuvas Torrenciais; 3. Tempestade de Relâmpagos: a. baixa pressão (L) ; b. forças de Coriolis; 4. Furacão : a. Ar ascendente + seco; b. Parte do ar ascendente olho; c. Parte do ar desce pelo furacão; Fig.4 – Etapas da formação de um furacão.
  • 9. Força de Coriolis É um fenômeno natural que faz com que líquidos e objetos em movimento livre para virar à direita do seu destino no Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul. Fig.5 – Furacão Catarina, no hemisfério Sul. Fig.6 – Furacão Katrina, no hemisfério Norte
  • 10. Estrutura de um furacão  Assim que o furacão se forma, ele possui três partes principais:    Olho: o centro de baixa pressão e tranquilo da circulação. Parede do olho: área ao redor do olho com os ventos mais rápidos e violentos. Raias de chuva: raias de tempestades violentas que circulam para fora do olho e que são parte do ciclo de evaporação/condensação que alimenta a tempestade.
  • 11. Fig. 7 – Estrutura de um furacão.
  • 12. Danos de furacões Os furacões trazem com eles enormes quantidades de chuva, essa quantidade de chuva pode criar inundações capazes de devastar totalmente uma grande área ao redor do centro do furacão. Fig. 8 - Foto cedida Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA
  • 13. Danos de furacões Ventos sustentados intensos causam danos estruturais - esses ventos também podem capotar automóveis, derrubar árvores e causar erosão nas praias. Fig. 9 - Foto cedida Agência Federal de Administração de Emergências dos EUA (FEMA)
  • 14. Danos de furacões Os ventos prevalecentes de um furacão empurram a sua frente uma parede de água, chamada de ressaca - caso a ressaca coincida com uma maré alta, ela causará a erosão da praia e uma significativa inundação. Fig.10 - Foto cedida FEMA
  • 15. Maré de Tempestade  A água que é empurrada para a costa pela força dos ventos girando em torno da tempestade;  Esta onda avançando combina com as marés normais para criar a maré de tempestade de furacões, o que pode aumentar o nível de água média de 15 metros ou mais;  Este aumento do nível da água pode causar inundações em áreas costeiras, particularmente quando a maré de tempestade coincide com as marés altas normais.
  • 16. Maré de Tempestade Fig. 11 – Esquema de maré de tempestade. Fig. 12 – Maré de tempestade.
  • 17. Fig. 13- Apesar de elevada, esta casa na Carolina do Norte não poderia suportar 4,5 m de tempestade que veio com o furacão Floyd (1999) . Fig. 15 - Barcos danificados em uma marina Fig. 14 - Estrada à beira-mar e calçadão danificado pelo furacão Jeanne (2004)
  • 18. Escala de Furacões de Saffir-Simpson Categoria Velocidade do vento Efeitos 1 119 a 153 km/h ressaca de 1,2 a 1,5 m acima do normal; algumas inundações; pouco ou nenhum dano estrutural 2 155 a 177 km/h ressaca de 1,8 a 2,4 m acima do normal; queda de árvores; danos a telhados (telhas arrancadas) 178 a 209 km/h ressaca de 2,7 a 3,7 m acima do normal; danos estruturais em casas; habitações sem alicerces destruídas; inundação severa 4 210 a 248 km/h ressaca de 4 a 5,5 m acima do normal; inundação severa no interior; alguns telhados arrancados ;grandes danos estruturais 5 acima de 249 km/h ressaca de pelo menos 5,5 m acima do normal; inundação severa adentrando o interior; sérios danos à maioria das estruturas de madeira. 3 Tab.1 – Escala Saffir-Simpson, medindo a intensidade dos furacões.
  • 19. Furacões marcantes  Furacão Katrina, 2005:       Em 23 de Agosto, iniciou-se uma depressão tropical no sudeste das Bahamas; No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida; Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra; Em 27 de agosto evoluiu para categoria 3; Dia 28 foi para categoria 4, e no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente ultrapassando o ponto de início da categoria 5. Em 29 de agosto ele atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
  • 20. Fig.16 - Trajetória do furacão Katrina
  • 21. Furacão Katrina Danos: 100 milhões de dólares em danos; 423 milhões de dólares em perdas agrícolas. Fatalidades: Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram;  Número de vítimas >1500. Áreas afetadas: Sul da Flórida; Nova Orleans; Alabama; Mississippi; Louisiana. Fig. 17 – Landfall do furacão Katrina
  • 22. Fig.18 - Imagem de satélite, capturada no dia 29 de agosto de 2005, mostra o Furacão Katrina sobre o Golfo do México - Foto: NOAA/AP
  • 23. Fig.19 - Enchente causada pelo Furacão Katrina nas ruas de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005 - Foto: Eric Gay/AP Fig.20 - A polícia resgatou a população de Nova Orleans a bordo de barcos, em 31 de julho de 2005 - Foto: Eric Gay/AP
  • 24. Fig.21 - Vista aérea sobre Nova Orleans após o Furacão Katrina, em 29 de agosto de 2005 - Foto: Kyle Niemi/Getty.
  • 25. Furacão Sandy  O furacão Sandy afetou:        Jamaica; Cuba; Bahamas; Haiti; República Dominicana; Nova Iorque; Nova Jersey Fig.22 - O furacão Sandy durante sua passagem pela Jamaica, em 24 de outubro.
  • 26. Furacão Sandy  Depressão tropical formado sobre o sudoeste do mar do Caribe 22 de outubro;  24 de outubro foi elevado a categoria de furacão;  Entrou no território cubano em 25 de outubro como um furacão de categoria 2; Fig.23 - Esta imagem visível de Depressão Tropical foi tirada pelo NOAA via satélite em 22 de outubro de.Crédito: NASA GOES Projeto
  • 27. Furacão Sandy  No início de 26 de outubro estava sobre as Bahamas; No dia 27 de outubro, voltou a enfraquecer para categoria 1; Na noite do dia 29, o furacão tocou o solo no sul de Nova Jersey; Sandy outubro. dissipou-se no dia 31 de Fig.24 - Imagem de satélite do furacão Sandy em 29 de outubro de 201
  • 28. Furacão Sandy País Vítima/desaparecidos Prejuízos (em UDS) Haiti 54/21 Desconhecido Estados Unidos 110/1 $50 biliões (estimado) Cuba 11 $80 milhões Bahamas 2 $300 milhões (estimado) República Dominicana 2 Desconhecido Canadá 2 Desconhecido Jamaica 1 $16,5 milhões Total 182/22 $446,5 bilhões Tab. 2 – Vítimas e danos do furacão Sandy.
  • 29. Furacão Sandy Fig.25 - À beira-mar, parque de diversões em Seaside Heights, Nova Jersey, foi destruído pela força da tempestade (Foto: Mike Groll/AP) Fig.26 - Vista aérea dos estragos da supertempestade Sandy em Mantoloking, Nova Jersey (Foto: Doug Mills/AP)
  • 30. Furacão Sandy Fig.27 Inundações em Marblehead, Massachusetts, causada pelo furacão Sandy. Fig.28 - Grua de uma construção (One57) danificado pelos fortes ventos do furacão ameaça cair.
  • 31. Furacão Catarina  O Furacão Catarina foi o primeiro furacão observado no Atlântico Sul;  Uma perturbação formou-se ao longo do dia 19 de março de 2004, na costa do sul do Brasil; Atingiu a força equilavente a furacão em 26 de março; Tendo atingido ventos de até 180 km/h durante a manhã do dia 27. TD TS 1 2 3 4 Escala para furacões Saffir-Simpson 5 Fig.29 - Caminho do furacão Catarina.
  • 32. Furacão Catarina Fig.30 - Furacão Catarina visto da EEI em 26 de março de 2004. Fig.31 - Imagem de satélite do Furacão Catarina, em 2004, mostrando o litoral catarinense e gaúcho.
  • 33. Furacão Catarina       No total mais de 100.000 residências foram danificadas; Danos à propriedade de 29 milhões de reais (valores em 2004); O extremo nordeste do Rio Grande do Sul e as cidades do sul de Santa Catarina foram as mais afetadas; 85% do cultivo da banana e 40% da cultura de arroz também foram perdidos; 435 feridas e 2 vítimas fatais; Na maioria dos municípios os prejuízos foram significativos, variando de 2 a 37 milhões de reais, totalizando R$ 211.474.277,30
  • 34. Fig.32 - Ventos fortes destelharam casas e deixaram desabrigados na região sul do estado. Fig.33 – Danos do furacão Catarina. Fig.34 – Danos do furacão Catarina.
  • 35. O que é um tornado? De acordo com o Glossário de Meteorologia (AMS2000), um tornado é “uma coluna de ar girando violentamente, pendente de uma nuvem cumuliforme ou debaixo de uma nuvem cumuliforme, e muitas vezes (mas nem sempre) visível como uma nuvem funil” Fig.36 -Tonado com múltiplos vórtices Fig.37 - Tonado sem formação de um funil.
  • 36. Como se forma um tornado   Os meteorologistas ainda não entendem completamente como um tornado nasce; Os tornados mais destrutivos da história surgiram a partir de supercélulas, um tipo de tempestade de trovões que se move em círculos; Figs. 38 39 - Supercélula.
  • 37. Como se forma um tornado  Normalmente, os tornados se formam associados a tempestades severas que produzem:       fortes ventos; elevada precipitação pluviométrica; frequentemente granizo; enchentes; Relâmpagos; Formam-se devido ao contraste entre duas grandes massas de ar com diferentes pressões e temperaturas;
  • 38. Formação de um tornado Fig.40 – Esquema da formação de um tornado.
  • 39. Tipos de tornados  Tornado de vórtice múltiplo; Fig.41 – Tornado de vórtice mútiplas. Fig.42 – Tornado de vórtice mútiplas.
  • 40. Tipos de tornados  Tornado satélite; Fig.43 – Tornado satélite. Fig.44 – Tornado satélite.
  • 41. Tipos de tornados  Tromba de água;   Trombas de água de tempo razoável; Trombas de água tornádicas. Fig.46 – Tromba de água. Fig.45 – Tromba de água.
  • 42. Tipos de tornados  Landspout: não se originam de mesociclones. Fig.47 - Landspout near North Platte, Nebraska on 22 May 2004.
  • 43. Escala Fujita-melhorada Classificação Velocidade dos ventos EF0 104,60 a 136,79 km/h EF1 138,40 a 177 km/h EF2 178,63 a 217,26 km/h EF3 218,87 a 265,54 km/h EF4 267,15 a 321,86 km/h EF5 Maior que 321,86 km/h Tab 3 – Escala Fujit melhorada, sem descrição dos danos.
  • 44. Ocorrência mundial de tornados  Tornados já foram observados em todos os continentes, exceto na Antártica;  Os Estados Unidos é o país com a maior incidência de tornados em todo o mundo;  Cerca de 70% dos tornados que ocorrem no mundo ocorrem nos EUA;  A região deste pais com a maior incidência de tornados chama-se Alameda dos Tornados;
  • 45. Alameda dos tornados O ar frio e seco vindo do Canadá encontra-se com o ar quente e úmido vindo do Golfo do México.  Nessa região, a lei prevê que as construções sejam mais reforçadas;  Em muitas cidades dessa região, há sistemas de altofalantes espalhados; Também é investido milhões de dólares em radares meteorológicos e outros sistemas de medição Fig.48 - Alameda dos Tornados: é a região em vermelho no mapa dos EUA.
  • 46. Tornados marcantes  Tornado Joplin, maio de 2011;     EF5, múltiplos vórtices; Joplin , Missouri no final da tarde de domingo, 22 de maio, 2011; Cerca de 158-160 pessoas foram mortas pelo tornado e mais de 1.000 feridos; Foi o pior tornado nos Estados Unidos desde 1947; Fig.49 - US Army Corps of Engineers mapa mostrando os danos do tornado de Joplin 2011
  • 47. Tornado Joplin • Os US $ 2,8 bilhões em danos é o maior montante para um tornado desde 1950; Fig.50 - Extensão do dano do tornado Joplin. Fig.51 - Danos em St. Johns hospital (torre II), com ruínas do teatro local, onde duas pessoas morreram no primeiro plano..
  • 48. Tornado Joplin Fig. 52- Joplin, Missouri, após o tornado. Vista aérea.
  • 49. Tornado Joplin Fig.53 - Condado de Boone, Distrito de Proteção contra Incêndio, em Joplin.
  • 50. Tornado Tri-State  Março 925;  Foi o tornado mais mortífero da história dos EUA;  Com 695 mortes confirmadas; 2.027 ficaram feridas Atravessou do sudeste do Missouri, através de Sul Illinois, em seguida, para sudoeste de Indiana; Apesar de não ser oficialmente classificado pela NOAA, é reconhecido por muitos como um tornado F5. Fig.54 – Caminho percorrido pelo tornado TriState.
  • 51. Tornado Tri-State  Há dúvidas se foi apenas um tornado ou uma família contínua tornado;  O dano total foi estimada US $ 1,4 bilhões (1997 USD); Fig.55 - Esta é uma fotografia de danos à escola Longfellow em Murphysboro (IL). Fig.56 - Ruínas da cidade de Griffin, Indiana , onde 26 pessoas foram mortas.
  • 52. Furacão vs Tornado Furacão Tornado Se formam sobre oceanos quentes; Se formam sobre a terra; Diâmetro máximo de 1500 Km, Diâmetro máximo de 2Km, velocidade velocidade dos ventos vai de 118 a 300 dos ventos pode chegar a 500Km/h; Km/h; Pode durar até semanas; Tem duração de 10 minutos a 1 hora; Pode se visto do espaço; Não pode ser visto do espaço; Tab 4 – Comparação das diferenças entre tornados e furacões.
  • 53. Referências Craig Freudenrich, Ph.D., Marshall Brain. "HowStuffWorks - Como funcionam os furacões". Publicado em 25 de agosto de 2000 (atualizado em 27 de março de 2009) http://ciencia.hsw.uol.com.br/furacoes.htm (14 de dezembro de 2012) Por Onde Andam os Ciclones. Disponível em: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/oceanos_mais_quentes_furacoes_m ais_violentos_imprimir.html. Acessado em: 13 de dezembro de 2012. THE BASICS ABOUT TORNADOES. Disponível em: http://www.spc.noaa.gov/faq/tornado/#The Basics. Acessado em: 16 de dezembro de 2012. Tornado Tri-State. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Tri-State_Tornado. Acessado em 16 de dezembro de 2012. Ciclones. Disponível em: http://www.jn.pt/multimedia/infografia970.aspx?content_id=1706618. Acessado em 19 de dezembro de 2012. 2011 Joplin tornado. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/2011_Joplin_tornado. Acessado em: 18 de dezembro de 2012.