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Influenza (manual ms,2013)

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  1. 1. INFLUENZA Protocolo de Tratamento 2013 Ministério da Saúde, Brasil Mônica Firmida
  2. 2. APRESENTAÇÃO • Revisão feita em março de 2013 com diversas entidades (SBI, SBPT, SBMFC, Febrasgo) • Objetivo: Orientar a conduta terapêutica nos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), bem como medidas de controle.
  3. 3. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Ocorre em todo o ano, principalmente no outrono e inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no sul e sudeste do país.
  4. 4. ASPECTOS CLÍNICOS • Incubação: 1 a 4 dias • Transmissibilidade: ADULTOS: 24 horas anes do início dos sintomas até 3 dias após o final da febre. CRIANÇAS: 10 dias (em média); mais em imunossuprimidos
  5. 5. ASPECTOS CLÍNICOS Sinais e Sintomas • Infecção aguda das vias aéreas • Febre (Tax ≥ 37,8oC), com curva térmica declinando em 2 a 3 dias. • A febre geralmente é mais acentuada em crianças do que em adultos.
  6. 6. Sinais e sintomas súbitos • Calafrios • Mal estar • Cefaléia • Mialgia • Dor de garganta • Atralgia • Prostração • Rinorréia • Tosse seca Podem estar presentes • Diarreia • Vômito • Fadiga • Prostração • Hiperemia conjuntival
  7. 7. ASPECTOS CLÍNICOS Sinais e Sintomas • As queixas respiratórias (exceto tosse) tornam-se mais evidentes com a progressão da doença. • Duram 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre. • Rouquidão e linfadenopatia são mais comuns em crianças. • A resolução espontânea geralmente ocorre em 7 dias. • Tosse, fadiga e mal estar podem persistir por 1 a 2 semanas. • Raramente podem perdurar por mais de 6 semanas.
  8. 8. ASPECTOS CLÍNICOS Complicações • Pneumonia bacteriana e por outros vírus • Sinusite • Otite • Desidratação • Piora das doenças crônicas como ins. cardíaca, asma ou diabetes. • Pneumonia primária por influenza* * Ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose mitral) ou em mulheres grávidas.
  9. 9. • Grávidas e puéperas • Adultos ≥ 60 anos • Crianças < 2 anos • População indígena aldeada • Menores de 19 anos em uso de AAS • Indivíduos que apresentem: • Pneumopatia • Cardiovasculopatias (exceto HAS) • Nefropatias • Hepatopatia • Doenças hematológicas • Distúrbios metabólicos • Transtornos com risco de aspiração • Imunossupressão • Obesidade ASPECTOS CLÍNICOS Condições e fatores de risco para complicações
  10. 10. DEFINIÇÕES DE CASO Síndrome Gripal (SG) Febre de início súbito (mesmo que referida), acompanhada de tosse ou dor de garganta E pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaléia mialgia artralgia Na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnostico específico.
  11. 11. DEFINIÇÕES DE CASO Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Indivíduo que apresente SG e dispneia ou os seguintes sinais de gravidade: Sat O2<95% em ar ambiente; Desconforto respiratório ou FR aumentada, de acordo com a idade; Piora nas condições clínicas de doença de base; Hipotensão Em crianças, observar também: BAN, cianose, tiragem, desidratação e inapetência. FR: frequência respiratória BAN: batimento de asas do nariz
  12. 12. DEFINIÇÕES DE CASO Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) O quadro pode ou não ser acompanhado de: Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia; Alterações radiográficas: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação.
  13. 13. Manejo Clínico
  14. 14. SG EM PACIENTES COM RISCO • Sintomáticos • Hidratação adequada • Fosfato de Oseltamivir (TAMIFLU®) de forma empírica (não aguardar confirmação laboratorial). Estas medidas devem ser tomadas independente da situação vacinal.
  15. 15. SG EM PACIENTES SEM RISCO • Sintomáticos • Hidratação • Fosfato de Oseltamivir (TAMIFLU®), excepcionalmente, baseado em julgamento clínico, se o tratamento puder ser iniciado nas primeiras 48h de início da doença. • ORIENTAÇÃO: retornar ao serviço de saúde em caso de piora. Em caso de agravamento, iniciar antiviral imediatamente.
  16. 16. SRAG • Internação hospitalar • Avaliação clínica minuciosa • Terapêutica de suporte imediata (hidratação venosa, O2, etc) • Monitoramento clínico • Fosfato de oseltamivir (TAMIFLU®) • Coleta de amostras para exames laboratoriais, preferencialmente antes do início do tratamento e em pacientes com até 7 dias de sintomas.
  17. 17. INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO EM UTI • Instabilidade hemodinâmica persistente; • Sinais e sintomas de insuficiência respiratória; • Evolução para outras disfunções orgânicas.
  18. 18. GESTANTES E PUÉRPERAS • Tratamento preferencial com fosfato de oseltamivir (TAMIFLU®) • O tratamento com oseltamivir NÃO é contra-indicado na gestação (categoria C). • Não de deve protelar exame radiológico quando houver suspeita diagnóstica de pneumonia.
  19. 19. TRATAMENTO - Antivirais • Fosfato de seltamivir (TAMIFLU®) e zanamivir são inibidores de neuraminidase • Agem tanto no vírus influenza A quanto no B. • Pouco reconhecidas por enzimas humanas, o que diminui a chance de defeitos colaterais. • O tratamento precoce pode reduzir a duração dos sintomas, principalmente em imunossuprimidos.
  20. 20. Fosfato de Oseltamivir (TAMIFLU®) • A dose para adultos é 75mg 2 vezes ao dia por 5 dias. • Pacientes com efeitos colaterais grastrointestinais graves podem ter absorção oral do medicamento reduzida. • Para pacientes que vomitam até uma hora após a ingestão do medicamento, deve ser administrada dose adicional. • A dose deve ser ajustada em caso de insuficiência renal. • Orientar afastamento temporário, de acordo com cada caso, das atividades de rotina avaliando o período de transmissibilidade da doença.
  21. 21. Zanamivir (RELENZA®) • Contraindicado em menores de cinco anos para tratamento ou quimioprofilaxia e para todo paciente com doença respiratória crônica pelo risco de broncoespasmo severo. • Não pode ser administrado em paciente com ventilação mecânica porque esta medicação pode obstruir os circuitos do ventilador.
  22. 22. MEDIDAS PREVENTIVAS Precauções padrão • Higienização das mãos antes e após o contato com o paciente • Uso de Equipamento de Proteção individual (EPI) (avental e luvas ao contato com sangue e secreções) • Uso de óculos e máscaras se houver risco de respingos • Descarte adequado de resíduos, segundo regulamento da ANVISA
  23. 23. MEDIDAS PREVENTIVAS Precauções para gotículas • Uso de máscara cirúrgica a menos de 1 metro do paciente; trocar depois. • Higienização das mãos (água e sabão ou álcool em gel). • Limitar procedimentos indutores de aerossóis. • Uso de dispositivos de sucção fechados.
  24. 24. MEDIDAS PREVENTIVAS Situações com geração e aerossóis • Uso de EPI (avental e luvas, óculos e máscara (respirador) tipo N95, N99, PFF2 ou PFF3) ao entrar no quarto edurante o procedimento de assistência ao paciente; • Manter paciente preferencialmente em quarto privativo; • Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte.
  25. 25. MEDIDAS PREVENTIVAS Limpeza e desinfecção de superfícies • Remoção de sujidades com água e sabão ou detergente; • Limpeza com solução de hipoclorito de sódio em pisos e superfícies dos banheiros; • Fricção de outras superfícies e objetos com álcool a 70%; • Uso de EPI adequado; • Descarte adequado de resíduos, segundo o regulamento da ANVISA.
  26. 26. ORIENTAÇÕES Medidas que evitam a transmissão de influenza e outras doenças respiratórias • Frequente higienização das mãos; • Utilizar lenço descartável para higiene nasal; • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  27. 27. ORIENTAÇÕES Medidas que evitam a transmissão de influenza e outras doenças respiratórias • Manter os ambientes bem ventilados; • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza. • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença; • Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
  28. 28. ORIENTAÇÕES Vacina • Vacinação anual. • Proteção durante o período de circulação sazonal do vírus.
  29. 29. QUIMIOPROFILAXIA • Medicamentos antivirais têm 70 a 90% de efetividade. • A quimioprofilaxia indiscriminada NÃO é recomendável. • NÃO recomendada quando a exposição à pessoa infectada tiver sido a mais de 48h. • Deve ser administrada durante a potencial exposição e continuar por mais 7 dias após a última exposição conhecida.
  30. 30. QUIMIOPROFILAXIA Indicações • Pessoas com risco elevado de complicações não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza; • Crianças com menos de 9 anos de idade, primovacinadas, necessitam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem consideradas vacinadas. Aquelas com condições ou fatores de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se tiverem menos de dois anos de idade; • Pessoas com graves deficiências imunológicas ou outros fatores que possam interferir na resposta à vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção;
  31. 31. QUIMIOPROFILAXIA Indicações • Profissionais de laboratório, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que tenham manipulado amostras clínicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI; • Trabalhadores de saúde, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza, sem o uso adequado de EPI; • Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição.
  32. 32. QUIMIOPROFILAXIA Para crianças de até 1 ano de idade • Menor de 3 meses – Não recomendado a menos que a situação seja julgada crítica; • 3 meses a menos de 1 ano – Aprovado durante a pandemia de influenza A(H1N1)pdm09 (3 mg/kg, uma vez ao dia); • 1 ano ou mais – Dose varia de acordo com o peso.
  33. 33. QUIMIOPROFILAXIA Em instituições fechadas e hospitais de longa permanência • Definição de instituição fechada e hospitais de longa permanência: aqueles com pernoite de residente e trabalhador (exemplos: asilos, orfanatos, presídios, hospitais psiquiátricos). • Definição de surto em instituições fechadas ou hospitais de longa permanência: ocorrência de dois casos suspeitos ou confirmados para influenza com vínculo epidemiológico.
  34. 34. QUIMIOPROFILAXIA Em instituições fechadas e hospitais de longa permanência A quimioprofilaxia para todos os residentes ou internos é recomendada para controlar surtos somente se a instituição ou hospital de longa permanência for destinado para pessoas com condições e fatores de risco para complicações.
  35. 35. QUIMIOPROFILAXIA Em instituições fechadas e hospitais de longa permanência Neste caso indica-se: • Em surto suspeito ou confirmado de influenza nesses ambientes, é recomendado o uso de quimioprofilaxia antiviral para todos os expostos residentes ou internados, independentemente da situação vacinal. Para trabalhadores e profissionais de saúde, é recomendado somente para os não vacinados ou vacinados há menos de duas semanas; • É recomendável a quimioprofilaxia com antiviral na instituição por no mínimo duas sema- nas e até pelo menos sete dias após a identificação do último caso.
  36. 36. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para instituições fechadas e hospitais de longa permanência • Vacinar anualmente todos os residentes e funcionários; • Realizar coleta de amostra para diagnóstico de influenza em caso suspeito, até que setenham no mínimo dois casos confirmados; • Realizar busca ativa diária até pelo menos uma semana após a identificação do último caso; • Realizar quimioprofilaxia conforme indicado.
  37. 37. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para instituições fechadas e hospitais de longa permanência (cont.) • Implementar medidas de prevenção; • Isolamento em quarto privativoou isolamento de coorte (pessoas com sintomas compatíveis); • Evitar visitas. Caso ocorram, usar EPI;
  38. 38. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para instituições fechadas e hospitais de longa permanência (cont.) Outras medidas: • Residentes sintomáticos devem ser mantidos, na medida do possível, em seus quartos. Se circularem, usar máscara cirúrgica; • Limitar aglomeração, considerando a possibilidade de servir refeição no quarto; • Restringir movimentação dos profissionais que atuam em áreas onde há doentes paraáreas não atingidas pelo surto; • Evitar novas admissões ou transferência de sintomáticos.
  39. 39. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para escolas • Não há indicação de quimioprofilaxia específica para comunidade escolar; • Alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em casa até sete dias após o início dos sintomas; • Não está indicada a suspensão de aulas e outras atividades para controle de surto de in- fluenza como medida de prevenção e controle de infecção.
  40. 40. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para escolas Devem ser adotadas as seguintes medidas preventivas: • Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar e descartar o lenço no lixo após uso; • Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar; • No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel; • Evitar tocar olhos, nariz ou boca; • Evitar contato próximo com pessoas doentes; • Proceder à limpeza e à desinfecção de mobiliário e banheiros.
  41. 41. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para população privada de liberdade • Vacinar anualmente a população privada de liberdade (carcerária); • Não há indicação de quimioprofilaxia para a população carcerária em caso de surto, por esta não se tratar de população de risco de complicação para influenza. Deve ser feita a qui- mioprofilaxia somente para pessoas expostas, consideradas com condição ou fator de risco para complicações; • O caso suspeito ou confirmado deverá ser mantido em cela individual; • Evitar trânsito de profissionais entre alas com e sem doentes;
  42. 42. VIGILÂNCIA E CONTROLE Condutas frente a surtos/eventos Recomendações para população privada de liberdade • Realizar coleta de amostra para diagnóstico de influenza em caso suspeito até que haja no mínimo dois casos confirmados; • Realizar busca ativa diária até pelo menos uma semana após a identificação do último caso; • Devem ser orientados à prática das seguintes medidas preventivas:  Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar e descartar o lenço no lixo após uso;  Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar;  No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel;  Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
  43. 43. VIGILÂNCIA E CONTROLE Notificações • Todo o caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizado deve ser notifi- cado (Sinan influenza Web); • Nos casos de surtos, a vigilância epidemiológica local deverá ser prontamente notificada/ informada; • O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde, em todas as Unidades Federadas do país, que monitoram a circula- ção do vírus influenza, através de casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
  44. 44. FIM FONTE: PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA, 2013. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília/DF Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mai/16/ protocolo_manejo_influenza_miolo_final3.pdf

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