O documento discute dois indicadores escolhidos (C1.1 e C1.4) para avaliar bibliotecas escolares. O C1.1 mede apoio à aquisição de métodos de estudo autónomos dos alunos, enquanto o C1.4 mede disponibilização de espaços e recursos para iniciativa dos alunos. Ambos são importantes, mas C1.1 é mais difícil de avaliar devido a fatores externos que influenciam os alunos.
1. Indicadores escolhidos:
C1.1- Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e estudo
autónomos;
C1.4- Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e intervenção
livre dos alunos
O indicador C1.1 é um indicador de impacto e o C1.4 de processo.
No limite, pode ser difícil classificar pois um indicador de processo terá sempre um
objectivo de impacto implícito, mais ou menos longínquo, e um de impacto tem sempre
que se suportar em processos ou será uma mera declaração de vontade.
Devo declarar que a escolha se deveu a que os outros domínios já se encontravam
indisponíveis mas, depois de os estudar, considero que este domínio C1 deverá ser a
“pedra de toque” das bibliotecas escolares pois congrega em si a parte mais nobre da
educação: libertar para a acção responsável.
C1.1
É um indicador de muito difícil “evidenciação” (ou comprovação?) pois relacionar o
uso voluntário e autónomo da BE com a acção da mesma não é linear.
De facto os sinais de execução neste indicador são muito difusos e difíceis de
enquadrar, ou seja, o aluno que apresenta melhorias nos seus hábitos de trabalho deve
essa melhoria à BE ou ao trabalho dos seus professores disciplinares? Ou,
simplesmente, cresceu?
Por isso as fontes de prova serão sempre algo subjectivas: questionários aos utentes,
observação da utilização e número e tipo de actividades direccionadas.
Existe o risco de invasão das competências próprias dos professores disciplinares, o que
implica uma boa interacção com eles na planificação e disponibilização de actividades.
C1.4
É um indicador de processo e, por isso, mais facilmente objectivável.
Como fontes podem ser usados registos de actividades, número de elementos
envolvidos e, acompanhados ou não, de questionários.
2. Plano de Avaliação C1.1
Problema/Diagnóstico
Apoio à diversificação de técnicas de estudo
Objecto de Avaliação
Actividades desenvolvidas pelos alunos em sede de biblioteca
Actividades disponibilizadas pela biblioteca
Tipo de avaliação
Observação directa
Recolha de informação junto dos utentes
Método e instrumentos a utilizar
Grelhas de observação (O5)
Registos de utilização da BE
Questionários (QA3)
Segundo percebi estes instrumentos constantes do modelo são propostas pelo
que podem ser adaptados à realidade de cada BE. Se assim for terei que proceder a
alguns ajustes face às restrições actuais de espaço e equipamento.
Intervenientes
Utentes
Equipa BE
Calendarização
A qualquer momento. Deverá ser recorrente e repetido no início e no final do período
em análise
Planificação da recolha e tratamento de dados
No actual contexto os dados deverão ser recolhidos no início do 2º período e repetidos
no início do 3º.
Idealmente meados de 1º período e início de 3º.
Análise e comunicação de informação
Elaboração do relatório e sua divulgação no CP e, posteriormente, à comunidade nos
locais disponíveis: sítios do Agrupamento e da BE, nas instalações da BE, sala de
professores, etc.
3. Plano de Avaliação C1.4
Problema/Diagnóstico
Apoio à iniciativa e intervenção dos alunos
Objecto de Avaliação
Actividades desenvolvidas pelos utentes em sede de biblioteca
Materiais e equipamentos disponibilizados
Tipo de avaliação
Factual
Recolha de informação junto dos utentes
Método e instrumentos a utilizar
Registos das actividades realizadas
Questionários (QA3)
Intervenientes
Utentes
Equipa BE
Calendarização
No final do período em análise
Planificação da recolha e tratamento de dados
Os dados deverão ser recolhidos no início do 3º período.
Análise e comunicação de informação
Elaboração do relatório e sua divulgação no CP e, posteriormente, à comunidade nos
locais disponíveis: sítios do Agrupamento e da BE, nas instalações da BE, sala de
professores, etc.