O documento discute as razões para tornar um portal web mais acessível. Em 3 frases ou menos:
1) Muitas pessoas com deficiência têm dificuldade em acessar sites devido a barreiras, mas sites acessíveis podem incluí-las e torná-las consumidoras.
2) Leis brasileiras exigem acessibilidade nos sites para promover a participação igualitária de todos, independentemente de capacidades.
3) Projetar sites de forma acessível significa considerar as necessidades de usuários com diferentes deficiências,
1. Razões para tornar um portal web mais Turma: 131 – Projeto Web Grupo de Trabalho: Milton Ferreira de Andrade Filho Adriano Emerick Bruno Abraão Diego Caldas Dias Mello Vera Graña Cassano ACESSÍVEL
2. Introdução " A construção de uma sociedade de plena participação e igualdade tem como um de seus princípios a interação efetiva de todos os cidadãos. Nesta perspectiva é fundamental a construção de políticas de inclusão para o reconhecimento das diferenças e para desencadear uma revolução conceitual que conceba uma sociedade em que todos devem participar , com direito de igualdade e de acordo com suas especificidades". (Design e Avaliação de Tecnologia Web-acessível – XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Computação - Amanda Meincke Melo e M. Cecília C. Baranauskas, Unicamp)
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4. Leis da Acessibilidade Decreto Lei Nº 5296 regulamenta as leis Nº 10048 – de 8 de novembro de 2000 – que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e a lei Nº 10098 de 19 de dezembro de 2000 – que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade .
5. A Importância da Acessibilidade Vivemos hoje a era da tecnologia, onde o acesso à informação é vital para o sucesso de qualquer esforço voltado para o desenvolvimento humano. É responsabilidade dos desenvolvedores e pesquisadores o emprego da evolução tecnológica com fins de promover benefícios à todos.
6. Razões para a Acessibilidade na Web Existem milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais que tem o seu acesso a Web restrito. Atualmente a maioria dos Web sites têm barreiras de acessibilidade que dificultam ou mesmo tornam impossível para estas pessoas acessar o site. Contudo, se os Web sites forem projetados para facilitar a acessibilidade , estas pessoas poderão tornar-se efetivamente consumidores de produtos e serviços.
11. Deficiência física e motora A deficiência física ou motora pode envolver fraqueza, limitação no controle muscular, limitações de sensação, problemas nas juntas ou perda de membros. Algumas pessoas podem ainda sentir dor, impossibilitando o movimento. Para acessar a internet, os usuários com deficiência motora podem utilizar um teclado alternativo com disposição da teclas que estejam de acordo com o movimento da mão, um mouse especial , um dispositivo tipo ponteiro fixado na cabeça ou na boca , um software de reconhecimento de voz ou outras tecnologias assistiva para acesso e interação.
12. Deficiência mental ou dificuldade de aprendizado Neste grupo encontram-se pessoas com dislexia e déficit de memória , que apresentam dificuldades em processar a linguagem escrita ou oral , focar uma informação ou entender informações complexas . Pessoas com deficiência na aprendizagem, podem necessitar de diferentes modalidades de recursos para acessar a informação. Pode usar um leitor de tela com sintetizador de voz para facilitar a compreensão do conteúdo da página , enquanto uma pessoa com dificuldade em processar a audição, pode ser auxiliado por legendas para entender um áudio etc.
13. Deficiência auditiva Para acessar a internet, muitas pessoas dependem de legendas para entender o conteúdo do áudio . Pode ser necessário ativar a legenda de um arquivo áudio ou depender de imagens suplementares para entender o contexto do conteúdo. Os usuários também podem necessitar de ajuste no volume do áudio .
14. Deficiência visual total Para acessar a internet, muitas pessoas com deficiência visual , utilizam o leitor de tela. Alguns usuários usam navegadores textuais como o Lynx ou navegadores com voz em vez de utilizar um navegador comum (navegador com interface gráfica). É muito comum essas pessoas utilizarem da tecla “tab” para navegar somente em links ao invés de ler todas as palavras que estão na página. Deste modo eles têm uma rápida noção do conteúdo da página ou podem acessar o link desejado mais rapidamente.
15. Deficiência visual parcial Para acessar a internet, algumas pessoas com deficiência visual parcial usam monitores grandes e aumentam o tamanho das fontes e imagens . Outros usuários utilizam os ampliadores de tela. Alguns usam combinações específicas de cores para texto e fundo (background) da página, por exemplo, amarelo para a fonte e preto para o fundo, ou escolhem certos tipos de fontes.
16. Daltonismo O daltonismo refere-se à falta de percepção a certas cores . Uma das formas mais comuns do daltonismo inclui a dificuldade de distinguir entre as cores vermelha e verde, ou amarelo e azul . Algumas vezes o daltonismo resulta em não perceber as cores.
19. Design universal Uso eqüitativo – deve ser útil para pessoas com habilidades diversas. Flexibilidade no uso – o resultado deve acomodar uma grande variedade de preferências e habilidades individuais. Simples e intuitivo – o uso deve ser fácil de entender. Informação perceptível – deve apresentar a informação necessária ao usuário independente de suas habilidades sensoriais. Tolerância ao erro – deve minimizar o risco e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais. Baixo esforço físico – deve ser usado efetivamente, confortavelmente e com um mínimo de fadiga.
46. Tecnologias assistivas Apontador de cabeça Mouse especial para deficiente visual ou motor Leitor de tela gráfico Leitor de tela textual Teclado virtual windows Impressora braile