SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Respeita as Regras
                     Respeita os teus adversários
                           Respeita-te a ti próprio
Escola Secundária de S. João do Estoril       Maria Manuel Coelho 2007
Conceito de Doping

• USO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS OU MEIOS
 CAPAZES DE ALTERAR ARTIFICIALMENTE O
 DESEMPENHO NUMA ATIVIDADE FÍSICA OU
 INTELECTUAL




  Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Código Anti-doping do
 Movimento Olímpico - “doping”

• “É o uso de um expediente - substância ou método - que
  pode ser potencialmente prejudicial à saúde dos atletas
  e/ou adversários, capaz de aumentar seu desempenho
  e que resulta na presença de uma substância proibida
  ou na evidência do uso de um método proibido no
  organismo do atleta”.



   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
História
•   No ano 800 a.C. - atletas olímpicos da Grécia Antiga: cogumelos alucinogénos, chás
    de diversas ervas e sementes de gergelim.
•   Antigos egípcios utilizavam uma bebida preparada à base de cascos de equinos
    cozidos em óleo e aromatizados com pétalas de rosas.
•   Gladiadores de Roma utilizavam estimulantes misturados com álcool para suportar a
    fadiga e a dor.

Uso de Dopong no desporto
• Final do Séc. XIX - Recém-descoberta das propriedades estimulantes da cocaína.
• “Vin Mariani”: vinho para atletas - combinação de vinho e extracto de folhas de coca.
• 1896- Primeiros Jogos Olímpicos da Idade Moderna
• 1896- Primeiro caso de morte devido ao doping: ciclista galês Linton durante
   competição Bordeus-Paris (“trimetil”)
Histórico
• “Vin Mariani dá poder ao cérebro, força e elasticidade para os músculos e riqueza
   para o sangue. É um promotor de boa saúde e longevidade. Faz do velho jovem e
   mantém o jovem forte...”


     Escola Secundária de S. João do Estoril           Maria Manuel Coelho 2007
História
• Primeira legislação de combate ao “doping” no desporto
   foi introduzida :
               França 1963
               Bélgica 1965

1966 - FIFA estabeleceu o controle de doping pela 1ª vez
  na Taça do Mundo (Inglaterra)
1967 - A Comissão Médica do Comité Olímpico
  Internacional (COI) implementou o controle anti-doping
  no desporto e tornou pública uma lista de substâncias
  de uso proibido aos atletas.

   Escola Secundária de S. João do Estoril       Maria Manuel Coelho 2007
Casos mediáticos de doping
BEN JOHNSON
• 1988- Olimpíadas de
  Seúl Coreia
   – corrida dos 100m planos
     em 9.79s
   – Doping para esteróide
     anabolizante estanozolol)
• 1993-Montreal - Positivo
  para testosterona
   – Banido do desporto.




   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Casos mediáticos de doping
DIEGO MARADONA
• 1991-Jogador do Napoli (Itália)
   – Doping: cocaína
• 1994 - Taça dos EUA
   – Doping: efedrina
• 1997-Boca Juniores
  (Argentina)
   – (substância não
     revelada), encerra a carreira
• 2000- crise cardíaca por
  overdose no Uruguai
• 2004- crise cardíaca


    Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL
       Código anti-doping


• Proíbe o uso do Doping;

• Relaciona substâncias e métodos proibidos;

• Determina a obrigatoriedade dos atletas submeterem-se
  ao controle;

• Estabelece as sanções.



   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Controle de Doping

Garante da:

• DEFESA DA ÉTICA DESPORTIVA E MÉDICA;

• OPORTUNIDADES IGUAIS NA COMPETIÇÃO;

• PROTECÇÃO DA SAÚDE DO ATLETA.




   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
A lista divulgada pela Agência Mundial Anti-doping
              (AMA) com vigência em 2007:


Substâncias Proibidas:
• S1. Agentes anabólicos
   – 1. Esteróides anabólicos androgênicos
   – 2. Outros agentes anabólicos
• S2. Hormônios e substâncias relacionadas
   – 1. Eritropoietina
   –   2. Hormona de crescimento (GH) e factor de crescimento
   –   semelhante à insulina (IGF-1)
   –   3. Gonadotrofinas (LH, hCG)
   –   4. Insulina
   –   5.Corticotrofinas


   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Substâncias Proibidas:

• S3. Agonistas beta-2
• S4. Agentes com atividade antiestrogênica
• S5. Diuréticos e outros agentes mascarantes
• S6. Estimulantes
• S7. Narcóticos
• S8. Canabinóides
• S9. Glicocorticóides


   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Métodos Proibidos
M1. Aumento de transportadores de oxigénio
  – a. Doping sanguíneo

  – b. Uso de produtos que aumentem a captação e o
      transporte de oxigénio

M2. Manipulação farmacológica, química e física

M3. Doping genético


   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Aumento de
transportadores de oxigénio
Doping sanguíneo
• Consiste na administração de sangue ou produtos
  que contenham glóbulos vermelhos a um atleta.
Objectivo (doping)
• Aumentar a capacidade de captação e transporte de
  O2 para os músculos.
Efectivo?
• Estudos têm demonstrado que esse procedimento
  aumenta em média 10% do poder aeróbico máximo.
  Mesmo em atletas treinados é quase impossível obter
  esse aumento.


    Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
MANIPULAÇÃO
    FARMACOLÓGICA, QUÍMICA E
            FÍSICA
• Refere-se ao uso de substâncias ou métodos proibidos
  que têm por objectivo alterar a validade e a integridade
  das amostras fornecidas pelos atletas

   – Ex. substituição da amostra, diluição ou adulteração
      da urina e a administração de substâncias inibidoras
      da excreção renal.




   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Doping Genético
• Terapia genética: Inicialmente desenvolvida para tratar
  doenças musculares (distrofia muscular).

• Lee Sweeney, 1998. Universidade de Pensilvânia
   – Aumento de cerca de 30% da força muscular em ratos.

   – Aumenta a massa muscular por mais tempo (meses).

   – Ainda não é detectado em exames anti-doping de urina ou
      sangue.



   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Substâncias proibidas num desporto específico
P1. Álcool
•   Poderia ser utilizado com o intuito de diminuir o nível de ansiedade e tensão,
•   Perda da coordenação motora, redução da capacidade de julgamento
•   O álcool é proibido somente em competição nalgumas modalidades desportivas:
     –   Aeronáutica (0,20g/L)
     –   Arco e flecha (0,10g/L)
     –   Automobilismo
     –   Futebol
     –   Karatê (0,40g/L)
     –   Motociclismo
P2. Beta bloqueadores
•   São utilizados para reduzir tremores e os efeitos da ansiedade em desportos como
    tiro ao alvo, arco e flecha, golfe, bilhar.
•   Observações: num estudo verificou-se aumento de desempenho em 22 dos 33
    atletas atiradores de elite
P3. Diuréticos
•   Proibidos como agentes mascarantes
•   Outros usos como doping:
•   -Reduzir o peso corporal de modo a colocar-se numa categoria inferior
    (culturismo, halterofilismo, pugilismo, judo).
    Escola Secundária de S. João do Estoril           Maria Manuel Coelho 2007
Suplementos Nutricionais
• São utilizados pelos praticantes desportivos com o
  intuito de resolver carências nutricionais e como forma
  de optimização do seu rendimento desportivo.
• A eficácia da ingestão de muitos destes suplementos
  nutricionais não está confirmada cientificamente.
• A ingestão equilibrada de alimentos ricos nos diversos
  macro nutrientes (glúcidos, lípidos e proteínas), micro
  nutrientes (vitaminas e minerais) e líquidos, alicerçada
  numa correcta educação nutricional, garante tudo aquilo
  que o praticante desportivo necessita para preservar a
  saúde e optimizar o seu rendimento desportivo.

   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Suplementos Nutricionais
• A investigação tem demonstrado:
  – a existência de substâncias não assinaladas nos
    rótulos (22%);
  – a inexistência de informação sobre os efeitos dos
    mesmos;
  – uma apreciável percentagem de suplementos
    nutricionais, comercializados actualmente, estão
    contaminados, intencionalmente ou não, com
    substâncias incluídas na Lista de substâncias e
    métodos proibidos da Agencia Mundial
    Antidopagem, em vigor no nosso país.

  Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Suplementos Nutricionais
• A entrada no mercado destes suplementos nutricionais
  não passa por qualquer tipo de controlo, ao contrário do
  que acontece habitualmente com qualquer medicamento
  que é comercializado nas farmácias portuguesas ou na
  maioria dos países a nível mundial.
• A responsabilidade de um caso positivo motivado pela
  ingestão de um suplemento nutricional contaminado é
  sempre do atleta, pelo que, embora esse facto possa
  explicar o sucedido e servir de eventual atenuante, não
  pode ser interpretado como uma desculpa que justifique
  a infracção cometida.

   Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007
Suplementos Nutricionais

Recomendados principalmente por:
   •Membros da família;
   •Amigos e colegas de equipa/desporto;
   •Treinadores e adjuntos/membros do clube;
   •Nutricionistas/dietistas;
   •Farmacêuticas/fisiatras.




  Escola Secundária de S. João do Estoril   Maria Manuel Coelho 2007

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ética e Fairplay.
Ética e Fairplay.Ética e Fairplay.
Ética e Fairplay.Arita155
 
Módulo 1 carta desportiva europeia
Módulo 1 carta desportiva europeiaMódulo 1 carta desportiva europeia
Módulo 1 carta desportiva europeiaPedro Alves
 
Desporto na sociedade
Desporto na sociedadeDesporto na sociedade
Desporto na sociedadeGrupoVerde12B
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeNome Sobrenome
 
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFlávia Marques
 
Violência vs Espírito Desportivo
Violência vs Espírito DesportivoViolência vs Espírito Desportivo
Violência vs Espírito DesportivoJoão Duarte
 
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicas
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicasFatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicas
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicasSoraya Filipa
 
Violência No Desporto
Violência No DesportoViolência No Desporto
Violência No DesportoSNM
 
Doping - De quem é a culpa?
Doping  -  De quem é a culpa? Doping  -  De quem é a culpa?
Doping - De quem é a culpa? roullien
 
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara camposVera Filipa Silva
 
Ética Desportiva / Perversões do Desporto
Ética Desportiva / Perversões do DesportoÉtica Desportiva / Perversões do Desporto
Ética Desportiva / Perversões do DesportoLuisa Figueira
 
Educação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticaEducação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticagltrindade
 
Corrupçao vs verdade desportiva
Corrupçao vs verdade desportivaCorrupçao vs verdade desportiva
Corrupçao vs verdade desportivaFabio Rocha
 
Trabalho de Atletismo - Aconsa
Trabalho de Atletismo - AconsaTrabalho de Atletismo - Aconsa
Trabalho de Atletismo - AconsaAna Carolina
 
A corrupção vs verdade desportiva
A corrupção vs verdade desportivaA corrupção vs verdade desportiva
A corrupção vs verdade desportivaDavide Ferreira
 

Mais procurados (20)

Doping no Esporte
Doping no EsporteDoping no Esporte
Doping no Esporte
 
Ética e Fairplay.
Ética e Fairplay.Ética e Fairplay.
Ética e Fairplay.
 
Módulo 1 carta desportiva europeia
Módulo 1 carta desportiva europeiaMódulo 1 carta desportiva europeia
Módulo 1 carta desportiva europeia
 
Desporto na sociedade
Desporto na sociedadeDesporto na sociedade
Desporto na sociedade
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
 
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
 
Violência vs Espírito Desportivo
Violência vs Espírito DesportivoViolência vs Espírito Desportivo
Violência vs Espírito Desportivo
 
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicas
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicasFatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicas
Fatores de risco associados ã  prã¡tica das atividades fisicas
 
Orientação
OrientaçãoOrientação
Orientação
 
Doping.cegrs.2016
Doping.cegrs.2016Doping.cegrs.2016
Doping.cegrs.2016
 
Violência No Desporto
Violência No DesportoViolência No Desporto
Violência No Desporto
 
Doping - De quem é a culpa?
Doping  -  De quem é a culpa? Doping  -  De quem é a culpa?
Doping - De quem é a culpa?
 
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
 
Ética Desportiva / Perversões do Desporto
Ética Desportiva / Perversões do DesportoÉtica Desportiva / Perversões do Desporto
Ética Desportiva / Perversões do Desporto
 
Sedentarismo
SedentarismoSedentarismo
Sedentarismo
 
Educação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticaEducação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobática
 
Corrupçao vs verdade desportiva
Corrupçao vs verdade desportivaCorrupçao vs verdade desportiva
Corrupçao vs verdade desportiva
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Trabalho de Atletismo - Aconsa
Trabalho de Atletismo - AconsaTrabalho de Atletismo - Aconsa
Trabalho de Atletismo - Aconsa
 
A corrupção vs verdade desportiva
A corrupção vs verdade desportivaA corrupção vs verdade desportiva
A corrupção vs verdade desportiva
 

Semelhante a Doping no desporto

Doping no esporte 8ª série
Doping no esporte   8ª sérieDoping no esporte   8ª série
Doping no esporte 8ª sériealuisiobraga
 
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas O Doping
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas   O DopingConsumo De SubstâNcias Psicoactivas   O Doping
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas O Dopingguest3540020
 
Ne aula 4. suplementação
Ne   aula 4. suplementaçãoNe   aula 4. suplementação
Ne aula 4. suplementaçãoEric Liberato
 
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularEstratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularArícia Motta Nutrição
 
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes Mellitus
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes MellitusExercicio Físico No Controle Do Diabetes Mellitus
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes MellitusLiga de Diabetes UFG
 
Dopin nos esporte
Dopin nos esporteDopin nos esporte
Dopin nos esportefreitas57
 
DOPING NO ESPORTE
DOPING NO  ESPORTEDOPING NO  ESPORTE
DOPING NO ESPORTEfreitas57
 
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaatrabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaaDanilo Lima
 
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptx
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptxUNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptx
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptxKelvin Sousa
 
Apresentação eefe 20170123
Apresentação   eefe 20170123Apresentação   eefe 20170123
Apresentação eefe 20170123eefeusp
 

Semelhante a Doping no desporto (20)

Doping no esporte 8ª série
Doping no esporte   8ª sérieDoping no esporte   8ª série
Doping no esporte 8ª série
 
Doping no desporto.pptx
Doping no desporto.pptxDoping no desporto.pptx
Doping no desporto.pptx
 
Suplementos
SuplementosSuplementos
Suplementos
 
doping.pptx
doping.pptxdoping.pptx
doping.pptx
 
Doping 2010
Doping 2010Doping 2010
Doping 2010
 
Dopping sanguineo..legal
Dopping sanguineo..legalDopping sanguineo..legal
Dopping sanguineo..legal
 
Uma visão mais próxima do doping
Uma visão mais próxima do dopingUma visão mais próxima do doping
Uma visão mais próxima do doping
 
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas O Doping
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas   O DopingConsumo De SubstâNcias Psicoactivas   O Doping
Consumo De SubstâNcias Psicoactivas O Doping
 
Doping
DopingDoping
Doping
 
Ne aula 4. suplementação
Ne   aula 4. suplementaçãoNe   aula 4. suplementação
Ne aula 4. suplementação
 
O.que.precisa.saber.sobre.doping
O.que.precisa.saber.sobre.dopingO.que.precisa.saber.sobre.doping
O.que.precisa.saber.sobre.doping
 
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularEstratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
 
Suplementação
Suplementação Suplementação
Suplementação
 
Doping e Suas consquencias
Doping e Suas consquencias Doping e Suas consquencias
Doping e Suas consquencias
 
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes Mellitus
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes MellitusExercicio Físico No Controle Do Diabetes Mellitus
Exercicio Físico No Controle Do Diabetes Mellitus
 
Dopin nos esporte
Dopin nos esporteDopin nos esporte
Dopin nos esporte
 
DOPING NO ESPORTE
DOPING NO  ESPORTEDOPING NO  ESPORTE
DOPING NO ESPORTE
 
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaatrabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa
trabalho chato de educação fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa
 
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptx
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptxUNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptx
UNI. 3 – CAP. 3 SENTIDOS E SAÚDE II.pptx
 
Apresentação eefe 20170123
Apresentação   eefe 20170123Apresentação   eefe 20170123
Apresentação eefe 20170123
 

Mais de mmcoelho

Intensidade Atividade Física
Intensidade Atividade FísicaIntensidade Atividade Física
Intensidade Atividade Físicammcoelho
 
e no final uns alongamentos
e no final uns alongamentose no final uns alongamentos
e no final uns alongamentosmmcoelho
 
Folheto paredão
Folheto paredãoFolheto paredão
Folheto paredãommcoelho
 
dicas para passear no paredão
dicas para passear no paredãodicas para passear no paredão
dicas para passear no paredãommcoelho
 
Vamos aprender a reciclar - Jardim Infância
Vamos aprender a reciclar - Jardim InfânciaVamos aprender a reciclar - Jardim Infância
Vamos aprender a reciclar - Jardim Infânciammcoelho
 
Direitos criança
Direitos criançaDireitos criança
Direitos criançammcoelho
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorrosmmcoelho
 
Factores risco AFD
Factores risco AFDFactores risco AFD
Factores risco AFDmmcoelho
 
My pyramid
My pyramidMy pyramid
My pyramidmmcoelho
 
Acesso ensino superior
Acesso ensino superiorAcesso ensino superior
Acesso ensino superiormmcoelho
 
Fitness gram
Fitness gramFitness gram
Fitness grammmcoelho
 

Mais de mmcoelho (11)

Intensidade Atividade Física
Intensidade Atividade FísicaIntensidade Atividade Física
Intensidade Atividade Física
 
e no final uns alongamentos
e no final uns alongamentose no final uns alongamentos
e no final uns alongamentos
 
Folheto paredão
Folheto paredãoFolheto paredão
Folheto paredão
 
dicas para passear no paredão
dicas para passear no paredãodicas para passear no paredão
dicas para passear no paredão
 
Vamos aprender a reciclar - Jardim Infância
Vamos aprender a reciclar - Jardim InfânciaVamos aprender a reciclar - Jardim Infância
Vamos aprender a reciclar - Jardim Infância
 
Direitos criança
Direitos criançaDireitos criança
Direitos criança
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Factores risco AFD
Factores risco AFDFactores risco AFD
Factores risco AFD
 
My pyramid
My pyramidMy pyramid
My pyramid
 
Acesso ensino superior
Acesso ensino superiorAcesso ensino superior
Acesso ensino superior
 
Fitness gram
Fitness gramFitness gram
Fitness gram
 

Último

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 

Último (20)

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 

Doping no desporto

  • 1. Respeita as Regras Respeita os teus adversários Respeita-te a ti próprio Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 2. Conceito de Doping • USO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS OU MEIOS CAPAZES DE ALTERAR ARTIFICIALMENTE O DESEMPENHO NUMA ATIVIDADE FÍSICA OU INTELECTUAL Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 3. Código Anti-doping do Movimento Olímpico - “doping” • “É o uso de um expediente - substância ou método - que pode ser potencialmente prejudicial à saúde dos atletas e/ou adversários, capaz de aumentar seu desempenho e que resulta na presença de uma substância proibida ou na evidência do uso de um método proibido no organismo do atleta”. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 4. História • No ano 800 a.C. - atletas olímpicos da Grécia Antiga: cogumelos alucinogénos, chás de diversas ervas e sementes de gergelim. • Antigos egípcios utilizavam uma bebida preparada à base de cascos de equinos cozidos em óleo e aromatizados com pétalas de rosas. • Gladiadores de Roma utilizavam estimulantes misturados com álcool para suportar a fadiga e a dor. Uso de Dopong no desporto • Final do Séc. XIX - Recém-descoberta das propriedades estimulantes da cocaína. • “Vin Mariani”: vinho para atletas - combinação de vinho e extracto de folhas de coca. • 1896- Primeiros Jogos Olímpicos da Idade Moderna • 1896- Primeiro caso de morte devido ao doping: ciclista galês Linton durante competição Bordeus-Paris (“trimetil”) Histórico • “Vin Mariani dá poder ao cérebro, força e elasticidade para os músculos e riqueza para o sangue. É um promotor de boa saúde e longevidade. Faz do velho jovem e mantém o jovem forte...” Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 5. História • Primeira legislação de combate ao “doping” no desporto foi introduzida : França 1963 Bélgica 1965 1966 - FIFA estabeleceu o controle de doping pela 1ª vez na Taça do Mundo (Inglaterra) 1967 - A Comissão Médica do Comité Olímpico Internacional (COI) implementou o controle anti-doping no desporto e tornou pública uma lista de substâncias de uso proibido aos atletas. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Casos mediáticos de doping BEN JOHNSON • 1988- Olimpíadas de Seúl Coreia – corrida dos 100m planos em 9.79s – Doping para esteróide anabolizante estanozolol) • 1993-Montreal - Positivo para testosterona – Banido do desporto. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 15. Casos mediáticos de doping DIEGO MARADONA • 1991-Jogador do Napoli (Itália) – Doping: cocaína • 1994 - Taça dos EUA – Doping: efedrina • 1997-Boca Juniores (Argentina) – (substância não revelada), encerra a carreira • 2000- crise cardíaca por overdose no Uruguai • 2004- crise cardíaca Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 16. COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL Código anti-doping • Proíbe o uso do Doping; • Relaciona substâncias e métodos proibidos; • Determina a obrigatoriedade dos atletas submeterem-se ao controle; • Estabelece as sanções. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 17. Controle de Doping Garante da: • DEFESA DA ÉTICA DESPORTIVA E MÉDICA; • OPORTUNIDADES IGUAIS NA COMPETIÇÃO; • PROTECÇÃO DA SAÚDE DO ATLETA. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 18. A lista divulgada pela Agência Mundial Anti-doping (AMA) com vigência em 2007: Substâncias Proibidas: • S1. Agentes anabólicos – 1. Esteróides anabólicos androgênicos – 2. Outros agentes anabólicos • S2. Hormônios e substâncias relacionadas – 1. Eritropoietina – 2. Hormona de crescimento (GH) e factor de crescimento – semelhante à insulina (IGF-1) – 3. Gonadotrofinas (LH, hCG) – 4. Insulina – 5.Corticotrofinas Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 19. Substâncias Proibidas: • S3. Agonistas beta-2 • S4. Agentes com atividade antiestrogênica • S5. Diuréticos e outros agentes mascarantes • S6. Estimulantes • S7. Narcóticos • S8. Canabinóides • S9. Glicocorticóides Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 20. Métodos Proibidos M1. Aumento de transportadores de oxigénio – a. Doping sanguíneo – b. Uso de produtos que aumentem a captação e o transporte de oxigénio M2. Manipulação farmacológica, química e física M3. Doping genético Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 21. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 22.
  • 23. Aumento de transportadores de oxigénio Doping sanguíneo • Consiste na administração de sangue ou produtos que contenham glóbulos vermelhos a um atleta. Objectivo (doping) • Aumentar a capacidade de captação e transporte de O2 para os músculos. Efectivo? • Estudos têm demonstrado que esse procedimento aumenta em média 10% do poder aeróbico máximo. Mesmo em atletas treinados é quase impossível obter esse aumento. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 24. MANIPULAÇÃO FARMACOLÓGICA, QUÍMICA E FÍSICA • Refere-se ao uso de substâncias ou métodos proibidos que têm por objectivo alterar a validade e a integridade das amostras fornecidas pelos atletas – Ex. substituição da amostra, diluição ou adulteração da urina e a administração de substâncias inibidoras da excreção renal. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 25. Doping Genético • Terapia genética: Inicialmente desenvolvida para tratar doenças musculares (distrofia muscular). • Lee Sweeney, 1998. Universidade de Pensilvânia – Aumento de cerca de 30% da força muscular em ratos. – Aumenta a massa muscular por mais tempo (meses). – Ainda não é detectado em exames anti-doping de urina ou sangue. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 26. Substâncias proibidas num desporto específico P1. Álcool • Poderia ser utilizado com o intuito de diminuir o nível de ansiedade e tensão, • Perda da coordenação motora, redução da capacidade de julgamento • O álcool é proibido somente em competição nalgumas modalidades desportivas: – Aeronáutica (0,20g/L) – Arco e flecha (0,10g/L) – Automobilismo – Futebol – Karatê (0,40g/L) – Motociclismo P2. Beta bloqueadores • São utilizados para reduzir tremores e os efeitos da ansiedade em desportos como tiro ao alvo, arco e flecha, golfe, bilhar. • Observações: num estudo verificou-se aumento de desempenho em 22 dos 33 atletas atiradores de elite P3. Diuréticos • Proibidos como agentes mascarantes • Outros usos como doping: • -Reduzir o peso corporal de modo a colocar-se numa categoria inferior (culturismo, halterofilismo, pugilismo, judo). Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 27. Suplementos Nutricionais • São utilizados pelos praticantes desportivos com o intuito de resolver carências nutricionais e como forma de optimização do seu rendimento desportivo. • A eficácia da ingestão de muitos destes suplementos nutricionais não está confirmada cientificamente. • A ingestão equilibrada de alimentos ricos nos diversos macro nutrientes (glúcidos, lípidos e proteínas), micro nutrientes (vitaminas e minerais) e líquidos, alicerçada numa correcta educação nutricional, garante tudo aquilo que o praticante desportivo necessita para preservar a saúde e optimizar o seu rendimento desportivo. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 28. Suplementos Nutricionais • A investigação tem demonstrado: – a existência de substâncias não assinaladas nos rótulos (22%); – a inexistência de informação sobre os efeitos dos mesmos; – uma apreciável percentagem de suplementos nutricionais, comercializados actualmente, estão contaminados, intencionalmente ou não, com substâncias incluídas na Lista de substâncias e métodos proibidos da Agencia Mundial Antidopagem, em vigor no nosso país. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 29.
  • 30. Suplementos Nutricionais • A entrada no mercado destes suplementos nutricionais não passa por qualquer tipo de controlo, ao contrário do que acontece habitualmente com qualquer medicamento que é comercializado nas farmácias portuguesas ou na maioria dos países a nível mundial. • A responsabilidade de um caso positivo motivado pela ingestão de um suplemento nutricional contaminado é sempre do atleta, pelo que, embora esse facto possa explicar o sucedido e servir de eventual atenuante, não pode ser interpretado como uma desculpa que justifique a infracção cometida. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007
  • 31.
  • 32. Suplementos Nutricionais Recomendados principalmente por: •Membros da família; •Amigos e colegas de equipa/desporto; •Treinadores e adjuntos/membros do clube; •Nutricionistas/dietistas; •Farmacêuticas/fisiatras. Escola Secundária de S. João do Estoril Maria Manuel Coelho 2007