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  1. Página 1 de 2 Disciplina: Promoção e Venda de Produtos e Serviços Turísticos Documento de Apoio N.º 4 da UFCD: 3483 UFCD: 3483– Imagem pessoal e comunicação com o cliente ● Protocolos e técnicas de comunicação com os clientes – situações especificas Conteúdo deste documento: 2. FACILITADORES À COMUNICAÇÃO 2.1. Simpatia e empatia 2.1. Simpatia e empatia As palavras simpatia e empatia são, muitas vezes, erradamente utilizadas como se fossem sinónimos. Embora ambas contribuam para os processos comunicacionais e relacionais com um cunho positivo, o seu significado é distinto. A simpatia é a expressão de uma atitude e comportamento de cortesia, de boa disposição que pode ser evidenciada por palavras ou ações — o adequado seria uma equilibrada coexistência das duas vertentes para o seu reforço. Associamos com relativa facilidade a simpatia a formas de atenção e agradabilidade que, na nossa cultura, são muito veiculadas pelo sorriso e pelas palavras de apreço e cortesia. A empatia, por outro Iado, é uma componente muito ligada à estrutura de personalidade e à capacidade individual de auto e hétero-conhecimento. A empatia resulta na capacidade de nos colocarmos no lugar do nosso interlocutor, de nomear os seus sentimentos e/ou de descrever as situações que motivaram a ação. Tal não significa que, para a efetividade desta competência, a pessoa tenha que ter vivenciado a mesma experiência. Não significa, também, que exista concordância, isto é, a habilidade de compreender não é sinónimo de concordar, mas tão somente de dar feedback da interpretação. A aceitação implica claramente explicitar que a perspetiva da outra pessoa é também a nossa. Caso prático Face a uma reclamação do cliente, pelo facto de ter sido erradamente informado sobre um bem ou serviço. • Compreender — “Compreendo que se sinta aborrecido pelo facto de ter sido mal informado”. • Aceitar — “Concordo consigo, a Organização não tem um guia de informação credível”. Os conceitos de simpatia e empatia não andam sempre par a par — o profissional pode ser empático e jamais simpático ou simpático e jamais empático. Contudo, facilmente, concluímos que uma tem efeito multiplicador com a outra. Retomemos o anterior caso prático: • Exclusivamente empatia sem simpatia A verbalização “compreendo que se sinta aborrecido pelo facto de ter sido mal informado”, com uma voz carregada, tom de voz altivo, sem qualquer contacto visual e sem qualquer sorriso. • Exclusivamente simpatia sem empatia
  2. Página 2 de 2 A verbalização “está aborrecido pelo facto de ter sido mal informado”, com uma voz doce, tom de voz moderado, com contacto visual e um sorriso. Salvaguardando-se que não existem “receitas” para as situações de reclamação, mas sim “ingredientes” que, na proporção adequada, podem contribuir para a resolução, uma combinação ideal poderia ser: • Empatia + simpatia + assertividade A verbalização “Compreendo que esteja aborrecido pelo facto de ter sido mal informado. O nosso objetivo é melhorar o nosso serviço e como tal a sua reclamação é importante para nós. Assumimos a responsabilidade, vamos de imediato esclarecer e resolver a informação que apresenta e garantir que internamente a situação não se repete”, acompanhada de uma proxémica, paralinguística e cinésica adequada.
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