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ilustra como determinar o MIC de um antibiótico.
                                                                                                                                          F
                                                                                                                          Teste de susceptib
                                                                                                                          antibióticos
                     Para que um antibiótico seja eficiente o MIC ou MBC deve ser atingido no local da infecção. A adsorção farmacológic
                     distribuição do antibiótico vai influenciar a dose, rota e frequência de administração do antibiótico para que seja ating
                     dose eficiente no local da infecção.

                     Em laboratórios clínicos, um teste de susceptibilidade a antibióticos mais comum é um teste de difusão de disco (Figu
                     Neste teste o isolado bacteriano é inoculado uniformemente na superfície de uma placa de ágar. Um disco de papel
                     impregnado com uma quantidade padrão de um antibiótico é aplicado na superfície da placa e o antibiótico se difund
                     adjascente. O resultado é um gradiente do antibiótico ao redor do disco. Após a incubação, uma camada de bactéria
                     placa. Zonas de inibição do crescimento bacteriano poderão estar presentes ao redor do disco de antibiótico. O tama
                     zona de inibição depende da taxa de difusão do antibiótico, do grau de sensibilidade do micorganismo, e da taxa de c
                     da bactéria. A zona de inibição no disco do teste de difusão é inversamente relacionada ao MIC.

                     O teste é realizado sob condições padronizadas e zonas padrão de inibição são estabelecidas para cada antibiótico.
VRAS CHAVE
                     de inibição é igual ou maior do que a padrão, o organismo é considerado sensível ao antibiótico. Se a zona de inibiçã
 letividade
                     que a padrão, o organismo é considerado resistente. Figura 1 também ilustra como o teste de difusão em disco é feit
e terapêutico
                     ilustra algumas das zonas-padrão de inibição de vários antibióticos.
actericida
 teriostático
                     E. TERAPIA COMBINADA
    MIC
                     Terapia combinada com dois ou mais antibióticos é usada em casos especiais:
   MBC
Difusão de Disco
                     Para prevenir o aparecimento de linhagens resistentes:
 o de Antibióticos
 gonismo de
                                  Para tratar casos de emergência durante o período em que um diagnóstico etiológico ainda está em de
  tibióticos
microbianos
                                  Para tirar proveito do sinergismo dos antibióticos.
ência Cruzada
ência Múltipla
                     O sinergismo dos antibióticos ocorre quando os efeitos de uma combinação de antibióticos é maior do que a soma do
                     dos antibióticos individuais. Antagonismo de antibióticos ocorre quando um antibiótico, normalmente o de menor efei
                     no efeito do outro antibiótico.

                     F. ANTIBIÓTICOS E AGENTES QUIMIOTERÁPICOS

                     O termo antibiótico se refere estritamente a substâncias que são de origem biológica, enquanto que o termo agente
                     quimioterapêutico se refere a um agente químico sintético. A distinção entre esses termos tem sido obscurecida porq
                     dos nossos mais novos “antibióticos” são na verdade produtos biológicos quimicamente modificados ou mesmo prod
                     biológicos sintetizados quimicamente.

                     Os termos genéricos para referir a antibióticos ou a agentes quimioterapêuticos são agentes antimicrobianos. Entreta
                     termo antibiótico é frequentemente usado para referir a todos os tipos de agentes antimicrobianos.

                                                                                   Figura 2
Padrões interpretativos de diâmetro de zona e correlações aproximadas de MIC usados para definir as
categorias interpretativas
   Agente antimicrobiano          Diâmetro de zona (valores redondos             Correlação aproximada
                                   de milímetros) para cada categoria            MIC (micrograma/ml) pa
       (quantidade por disco)                interpretativa

           e organismo             R           I         MS         S                  R               S
Ampicilina (10 microgramas)

Enterobacteriaceae                <11       12-13                  >14               >32              <8

                                                                                    beta-
Staphylococcus spp.               <28                              >29                               <0.25
                                                                                  Lactamase
Haemophilus spp.                  <19                              >20                >4              <2
Enterococci                       <16                   >17                          >16
Outros estreptococos              <21                  22-29       >30                >4             <0.12
Cloranfenicol
                                  <12       13-17                  >18               >25             <12.5
(30 microgramas)
Eritromicina (15
                                  <13       14-17                  >18                >8              <2
microgramas)
Ácido nalidíxico
                                  <13       14-18                  >19               >32              <12
(30 microgramas)
Estreptomicina
                                  <11       12-14                  >15
(10 microgramas)
Tetraciclina (30
                                  <14       15-18                  >19               >16              <4
microgramas)
Trimetropin (5 microgramas)       <10       11-15                  >16               >16              <4
aAdapteddo documento de Outubro 1983 (M2-T3) do NCCLS. Consulte documentos do MCCLS mais atualiz
para mudanças e atualizações.

b R, Resistente; I, intermediário; MS, moderadamente susceptível; S, susceptível. Um resultado I deve ser
notificado pois indica um resultado de teste equívoco que precisa repetição. Quando designado na tabela, um
resultado MS deve ser notificado para indicar que o nível de susceptibilidade requer uma dose de segurança
máxima para a terapia. Linhagens na categoria MS são susceptíveis e não intermediárias.

c Correlaçãode MIC aproximada usada para a definição das categorias de resistentes e susceptíveis. Essas
correlações não devem ser usadas para a interpretação de resultados de testes de diluição antimicrobiana.
DE PROTEÍNAS

                    A. INÍCIO DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
                    Figura 3 ilustra o início da síntese de proteínas e o local de ação de antimicrobianos que inibem este processo.

                   B. ELONGAÇÃO
      Figura 3
                   Figura 4 ilustra o processo de elongação e o local de ação de antimicrobianos que inibem este processo.
 que agem ao nível
 da síntese de
                   III. INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS

                    A seletividade desses agentes é um resultado de diferenças no ribossomo 70S procariótico e o 80S eucariótico. Visto
                    ribossomos mitocondriais são semelhantes a ribossomos procarióticos, esses antimetabólitos podem ter alguma toxic
                    são em sua maioria bacteriostáticos.
      Figura 4
 que agem ao nível A. ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 30S
 longação da
 roteínas          1. Aminoglicosídios (bactericidas)
                   Estreptomicina, kanamicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina e neomicina (tópicos).

                    a. Modo de ação
                    Os aminoglicosídios se ligam irreversivelmente ao ribossomo 30S e paraliza o complexo de iniciação 30S (30S-mRN
                    forma que uma iniciação posterior não ocorrerá. Os aminoglicosídios também refreiam a síntese protêica que já tenh
                    iniciada e induz êrro de leitura do RNAm.
cina
                    b. Espectro de Atividade
                    Aminoglicosídios são ativos contra muitas bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas. Eles não são úteis co
                    bactérias anaeróbicas uma vez que oxigênio é necessário para a captação do antibiótico, ou para bactéria intracelula

                    c. Resistência
                    Resistência a esses antibióticos é comum

                    d. Sinergia
                    Os aminoglicosídios sinergizam com antibióticos β-lactâmicos tais como penicilinas. Os β-lactâmicos inibem a síntese
                    celular e portanto aumentam a permeabilidade da bactéria aos aminoglicosídios.

                    2. Tetraciclinas (bacteriostático)
                    Tetraciclina, minociclina e doxiciclina

                    a. Modo de ação
                    As tetraciclinas se ligam reversivelmente ao ribossomo 30S e inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao sítio aceptor no
                    70S.
a
                    b. Espectro de atividade -
                    Estes são antibióticos de amplo espectro e são úteis contra bactéria intracelular

                    c. Resistência
                    Resistência a esses antibióticos é comum

micina              d. Efeitos adversos
                    Destruição da flora intestinal normal ocorre frequentemente, resultando em aumento de ocorrência de infecções secu
Também pode acontecer coloração e comprometimento da estrutura de ossos e dentes.

       3. Espectinomicina (bacteriostático)

       a. Modo de ação
       Espectinomicina interfere reversivelmente com a interação do RNAm com o ribossomo 30S. É estruturalmente simila
       aminoglicosídios mas não provoca êrros de leitura do RNAm.

       b. Espectro de atividade -
       Espectimomicina é o tratamento para Neisseria gonorrhoeae resistente a penicilina.

       c. Resistência
       É raro em Neisseria gonorrhoeae
       B. ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 50S

       1. Cloranfenicol, lincomicina, clindamicina (bacteriostático)

       a. Modo de ação
col    Estes antimicrobianos se ligam ao ribossomo 50S e inibem a atividade da peptidil-transferase.

       b. Espectro de atividade

                                        Cloranfenicol – Amplo espectro
                                        Lincomicina e clindamicina – Espectro restrito

       c. Resistência
a      Resistência a esses antibióticos é comum

       d. Efeitos adversos
       Cloranfenicol é tóxico (supressor de medula óssea) mas é usado no tratamento de meningite bacteriana.

       2. Macrolídios (bacteriostático) - Eritromicina (também azitromicina, claritromicina)

dico   a. Modo de ação
       Os macrolídios inibem a translocação do peptidil tRNA do sítio A para o sítio P no ribossomo ao ligar-se ao RNA 23S
       subunidade 50S.

       b. Espectro de atividade
       Bactéria gram-positiva, Micoplasma, Legionela

       c. Resistência
a      Resistência a esses antibióticos é comum. A maioria das bactérias gram-negativas é resistente a macrolídios.

       C. ANTIMICROBIANOS QUE INTERFEREM COM OS FATORES DE ELONGAÇÃO

       1. Ácido fusídico (bacteriostático)

       a. Modo de ação
díxico              Ácido fusídico se liga ao fator de elongação G (EF-G) e inibe a liberação de EF-G do complexo EF-G/GDP.

                    b. Espectro de atividade
                    Ácido fusídico só é eficiente contra bactérias gram-positivas como Streptococcus, Staphylococcus aureus e Coryneb
                    minutissimum.

                    IV. INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÊICOS E DE SUAS FUNÇÕES

                    A seletividade desses agentes é um resultado de diferenças em enzimas procarióticas e eucarióticas afetadas pelo a
                    antimicrobianio.

                    A. INIBIDORES DA SÍNTESE DE RNA E DE SUAS FUNÇÕES

                    1. Rifampina, rifamicina, rifampicina (bactericidas)

                    a. Modo de ação
                    Esses antimicrobianos se ligam à RNA polimerase dependente de DNA e inibem a iniciação da síntese de RNA.

                    b. Espectro de atividade
                    Estes são antibióticos de largo espectro mas são usados mais comumente no tratamento da tuberculose

                    c. Resistência

                    Resistência a esses antibióticos é comum.

                    d. Terapia combinada
                    Uma vez que a resistência é comum, rifampina é normalmente usada em terapia combinada

                    B. INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA E DE SUAS FUNÇÕES

                    1. Quinolonas – ácido nalidíxico, ciprofloxacino, ácido oxolínico (bactericidas)

                    a. Modo de ação
                    Esses antimicrobianos se ligam à subunidade A da DNA girase (topoisomerase) e impede o superenrolamento do DN
                    impedindo assim a síntese de DNA.

                    b. Espectro de atividade -
                    Esses antibióticos são ativos contra cocos gram-positivos e são usados no tratamento de infecções do trato urinário.

                    c. Resistência
                    É comum para o ácido nalidíxico e está se desenvolvento para ciprofloxacino.


                    V. ANTIMICROBIANOS ANTIMETABÓLITOS

                    A. INIBIDORES DA SÍNTESE DO ÁCIDO FÓLICO
      Figura 5      A seletividade desses antimicrobianos é uma consequência do fato de que bactérias não podem usar ácido fólico pré
o do ácido fólico   precisam sintetizar seu próprio ácido fólico. Contrariamente, células de mamíferos usam ácido fólico obtidos a partir d
Figura 5 resume as vias do metabolismo do ácido fólico e indica os locais em que os antimetabólitos agem.

                1. Sulfonamidas, sulfonas (bacteriostáticos)

                a. Modo de ação
ida             Esses antimicrobianos são análogos do ácido para-aminobenzóico e inibem competitivamente a formação do ácido
                dihidroptérico.

                b. Espectro de atividade
                Eles têm uma atividade de largo espectro contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e são usados primariame
                infecções do trato urinário e em infecções por Nocardia.

                c. Resistência
na              Resistência a esses antibióticos é comum

                d. Terapia combinada
                As sulfonamidas são usadas em combinação com trimetoprim. Essa combinação bloqueia duas etapas distintas no m
                do ácido fólico e impede a emergência de linhagens resistentes.

                2. Trimetoprim, metotrexato, pirimetamina (bacteriostático)
o
                a. Modo de ação
                Esses antimicrobianos se ligam à di-hidrofolato-redutase e inibe a formação do ácido tetrahidrofólico.

                b. Espectro de atividade
                Eles têm uma ampla faixa de atividade contra bactéria gram-positiva e gram-negativa e são usados primariamente em
                to trato urinário e em infecções por Nocardia.
no salicílico   c. Resistência
                Resistência a esses antibióticos é comum

                d. Terapia combinada
                Esses antimicrobianos são usados em combinação com as sulfonamidas. Essa combinação bloqueia duas etapas dis
                metabolismo do ácito fólico e impede a emergência de linhagens resistentes.

                B. AGENTES ANTI-MICOBACTERIANOS

                Agentes anti-micobacterianos são geralmente usados em combinação com outros antimicrobianos uma vez que o tra
                prolongado e a resistência se desenvolve rapidamente contra agentes individuais.

                1. Ácido para-aminosalicílico (PSA) (bacteriostático)

                a. Modo de ação
                Este é semelhante a sulfonamidas

                b. Espectro de atividade
                PSA é específico para Mycobacterium tuberculosis

                2. Dapsona (bacteriostático)
a. Modo de ação
Similar a sulfonamidas

b. Espectro de atividade
Dapsona é usado no tratamento da lepra

3. Isoniazida (INH) (bacteriostático)

a. Modo de ação
Isoniazida inibe a síntese dos ácidos micólicos.

b. Espectro de atividade -
INH é usado no tratamento da tuberculose

c. Resistência
Há ocorrência de resistência
VI. RESISTÊNCIA A DROGAS ANTIMICROBIANAS

A. PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES

1. Resistência Clínica
Resistência clínica a um agente antimicrobiano ocorre quando o MIC da droga para uma dada linhagem de bactéria e
que é capaz de ser atingido con segurança in vivo. Resistência a uma antimicrobiano pode surgir:

                Por mutação no gene que determina a sensibilidade/resistência ao agente
                Pela aquisição de DNA extracromossômico (plasmídio) contendo um gene de resistência.

A resistência que aparece após a introdução de um agente antimicrobiano no meio ambiente normalmente resulta de
processo seletivo, ou seja, o antibiótio seleciona em favor das linhagens que possuem o gene de resistência. A resis
se desenvolver em uma única etapa ou pode resultar do acúmulo de mutações múltiplas.

2. Resistência Cruzada
Resistência cruzada implica em um único mecanismo que confere resistência a agentes antimicrobianos múltiplos, e
resistência múltipla implica que mecanismos múltiplos estão envolvidos. Resistência cruzada é comumente vista em
antimicrobianos relacionados, enquanto que resistência múltipla é vista em agentes antimicrobianos não relacionado

B. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA

1. Permeabilidade alterada ao agente antimicrobiano
Permeabilidade alterada pode ser devida à inabilidade do agente antimicrobiano de entrar na célula bacteriana ou ou
alternativamente ao transporte ativo do agente para fora da célula.

2. Inativação do agente antimicrobiano
Resistência é frequentemente o resultado da produção de uma enzima que é capaz de inativar o agente antimicrobia

3. Alvo de ação alterado
Resistência pode surgir devido a alteração do alvo de ação do agente antimicrobiano.

4. Substituição de uma via de sensibilidade
Resistência pode resultar da aquisição de uma nova enzima que substitui uma enzima de sensibilidade.

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A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico

  • 1. ilustra como determinar o MIC de um antibiótico. F Teste de susceptib antibióticos Para que um antibiótico seja eficiente o MIC ou MBC deve ser atingido no local da infecção. A adsorção farmacológic distribuição do antibiótico vai influenciar a dose, rota e frequência de administração do antibiótico para que seja ating dose eficiente no local da infecção. Em laboratórios clínicos, um teste de susceptibilidade a antibióticos mais comum é um teste de difusão de disco (Figu Neste teste o isolado bacteriano é inoculado uniformemente na superfície de uma placa de ágar. Um disco de papel impregnado com uma quantidade padrão de um antibiótico é aplicado na superfície da placa e o antibiótico se difund adjascente. O resultado é um gradiente do antibiótico ao redor do disco. Após a incubação, uma camada de bactéria placa. Zonas de inibição do crescimento bacteriano poderão estar presentes ao redor do disco de antibiótico. O tama zona de inibição depende da taxa de difusão do antibiótico, do grau de sensibilidade do micorganismo, e da taxa de c da bactéria. A zona de inibição no disco do teste de difusão é inversamente relacionada ao MIC. O teste é realizado sob condições padronizadas e zonas padrão de inibição são estabelecidas para cada antibiótico. VRAS CHAVE de inibição é igual ou maior do que a padrão, o organismo é considerado sensível ao antibiótico. Se a zona de inibiçã letividade que a padrão, o organismo é considerado resistente. Figura 1 também ilustra como o teste de difusão em disco é feit e terapêutico ilustra algumas das zonas-padrão de inibição de vários antibióticos. actericida teriostático E. TERAPIA COMBINADA MIC Terapia combinada com dois ou mais antibióticos é usada em casos especiais: MBC Difusão de Disco Para prevenir o aparecimento de linhagens resistentes: o de Antibióticos gonismo de Para tratar casos de emergência durante o período em que um diagnóstico etiológico ainda está em de tibióticos microbianos Para tirar proveito do sinergismo dos antibióticos. ência Cruzada ência Múltipla O sinergismo dos antibióticos ocorre quando os efeitos de uma combinação de antibióticos é maior do que a soma do dos antibióticos individuais. Antagonismo de antibióticos ocorre quando um antibiótico, normalmente o de menor efei no efeito do outro antibiótico. F. ANTIBIÓTICOS E AGENTES QUIMIOTERÁPICOS O termo antibiótico se refere estritamente a substâncias que são de origem biológica, enquanto que o termo agente quimioterapêutico se refere a um agente químico sintético. A distinção entre esses termos tem sido obscurecida porq dos nossos mais novos “antibióticos” são na verdade produtos biológicos quimicamente modificados ou mesmo prod biológicos sintetizados quimicamente. Os termos genéricos para referir a antibióticos ou a agentes quimioterapêuticos são agentes antimicrobianos. Entreta termo antibiótico é frequentemente usado para referir a todos os tipos de agentes antimicrobianos. Figura 2
  • 2. Padrões interpretativos de diâmetro de zona e correlações aproximadas de MIC usados para definir as categorias interpretativas Agente antimicrobiano Diâmetro de zona (valores redondos Correlação aproximada de milímetros) para cada categoria MIC (micrograma/ml) pa (quantidade por disco) interpretativa e organismo R I MS S R S Ampicilina (10 microgramas) Enterobacteriaceae <11 12-13 >14 >32 <8 beta- Staphylococcus spp. <28 >29 <0.25 Lactamase Haemophilus spp. <19 >20 >4 <2 Enterococci <16 >17 >16 Outros estreptococos <21 22-29 >30 >4 <0.12 Cloranfenicol <12 13-17 >18 >25 <12.5 (30 microgramas) Eritromicina (15 <13 14-17 >18 >8 <2 microgramas) Ácido nalidíxico <13 14-18 >19 >32 <12 (30 microgramas) Estreptomicina <11 12-14 >15 (10 microgramas) Tetraciclina (30 <14 15-18 >19 >16 <4 microgramas) Trimetropin (5 microgramas) <10 11-15 >16 >16 <4 aAdapteddo documento de Outubro 1983 (M2-T3) do NCCLS. Consulte documentos do MCCLS mais atualiz para mudanças e atualizações. b R, Resistente; I, intermediário; MS, moderadamente susceptível; S, susceptível. Um resultado I deve ser notificado pois indica um resultado de teste equívoco que precisa repetição. Quando designado na tabela, um resultado MS deve ser notificado para indicar que o nível de susceptibilidade requer uma dose de segurança máxima para a terapia. Linhagens na categoria MS são susceptíveis e não intermediárias. c Correlaçãode MIC aproximada usada para a definição das categorias de resistentes e susceptíveis. Essas correlações não devem ser usadas para a interpretação de resultados de testes de diluição antimicrobiana.
  • 3. DE PROTEÍNAS A. INÍCIO DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS Figura 3 ilustra o início da síntese de proteínas e o local de ação de antimicrobianos que inibem este processo. B. ELONGAÇÃO Figura 3 Figura 4 ilustra o processo de elongação e o local de ação de antimicrobianos que inibem este processo. que agem ao nível da síntese de III. INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS A seletividade desses agentes é um resultado de diferenças no ribossomo 70S procariótico e o 80S eucariótico. Visto ribossomos mitocondriais são semelhantes a ribossomos procarióticos, esses antimetabólitos podem ter alguma toxic são em sua maioria bacteriostáticos. Figura 4 que agem ao nível A. ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 30S longação da roteínas 1. Aminoglicosídios (bactericidas) Estreptomicina, kanamicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina e neomicina (tópicos). a. Modo de ação Os aminoglicosídios se ligam irreversivelmente ao ribossomo 30S e paraliza o complexo de iniciação 30S (30S-mRN forma que uma iniciação posterior não ocorrerá. Os aminoglicosídios também refreiam a síntese protêica que já tenh iniciada e induz êrro de leitura do RNAm. cina b. Espectro de Atividade Aminoglicosídios são ativos contra muitas bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas. Eles não são úteis co bactérias anaeróbicas uma vez que oxigênio é necessário para a captação do antibiótico, ou para bactéria intracelula c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum d. Sinergia Os aminoglicosídios sinergizam com antibióticos β-lactâmicos tais como penicilinas. Os β-lactâmicos inibem a síntese celular e portanto aumentam a permeabilidade da bactéria aos aminoglicosídios. 2. Tetraciclinas (bacteriostático) Tetraciclina, minociclina e doxiciclina a. Modo de ação As tetraciclinas se ligam reversivelmente ao ribossomo 30S e inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao sítio aceptor no 70S. a b. Espectro de atividade - Estes são antibióticos de amplo espectro e são úteis contra bactéria intracelular c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum micina d. Efeitos adversos Destruição da flora intestinal normal ocorre frequentemente, resultando em aumento de ocorrência de infecções secu
  • 4. Também pode acontecer coloração e comprometimento da estrutura de ossos e dentes. 3. Espectinomicina (bacteriostático) a. Modo de ação Espectinomicina interfere reversivelmente com a interação do RNAm com o ribossomo 30S. É estruturalmente simila aminoglicosídios mas não provoca êrros de leitura do RNAm. b. Espectro de atividade - Espectimomicina é o tratamento para Neisseria gonorrhoeae resistente a penicilina. c. Resistência É raro em Neisseria gonorrhoeae B. ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 50S 1. Cloranfenicol, lincomicina, clindamicina (bacteriostático) a. Modo de ação col Estes antimicrobianos se ligam ao ribossomo 50S e inibem a atividade da peptidil-transferase. b. Espectro de atividade Cloranfenicol – Amplo espectro Lincomicina e clindamicina – Espectro restrito c. Resistência a Resistência a esses antibióticos é comum d. Efeitos adversos Cloranfenicol é tóxico (supressor de medula óssea) mas é usado no tratamento de meningite bacteriana. 2. Macrolídios (bacteriostático) - Eritromicina (também azitromicina, claritromicina) dico a. Modo de ação Os macrolídios inibem a translocação do peptidil tRNA do sítio A para o sítio P no ribossomo ao ligar-se ao RNA 23S subunidade 50S. b. Espectro de atividade Bactéria gram-positiva, Micoplasma, Legionela c. Resistência a Resistência a esses antibióticos é comum. A maioria das bactérias gram-negativas é resistente a macrolídios. C. ANTIMICROBIANOS QUE INTERFEREM COM OS FATORES DE ELONGAÇÃO 1. Ácido fusídico (bacteriostático) a. Modo de ação
  • 5. díxico Ácido fusídico se liga ao fator de elongação G (EF-G) e inibe a liberação de EF-G do complexo EF-G/GDP. b. Espectro de atividade Ácido fusídico só é eficiente contra bactérias gram-positivas como Streptococcus, Staphylococcus aureus e Coryneb minutissimum. IV. INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÊICOS E DE SUAS FUNÇÕES A seletividade desses agentes é um resultado de diferenças em enzimas procarióticas e eucarióticas afetadas pelo a antimicrobianio. A. INIBIDORES DA SÍNTESE DE RNA E DE SUAS FUNÇÕES 1. Rifampina, rifamicina, rifampicina (bactericidas) a. Modo de ação Esses antimicrobianos se ligam à RNA polimerase dependente de DNA e inibem a iniciação da síntese de RNA. b. Espectro de atividade Estes são antibióticos de largo espectro mas são usados mais comumente no tratamento da tuberculose c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum. d. Terapia combinada Uma vez que a resistência é comum, rifampina é normalmente usada em terapia combinada B. INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA E DE SUAS FUNÇÕES 1. Quinolonas – ácido nalidíxico, ciprofloxacino, ácido oxolínico (bactericidas) a. Modo de ação Esses antimicrobianos se ligam à subunidade A da DNA girase (topoisomerase) e impede o superenrolamento do DN impedindo assim a síntese de DNA. b. Espectro de atividade - Esses antibióticos são ativos contra cocos gram-positivos e são usados no tratamento de infecções do trato urinário. c. Resistência É comum para o ácido nalidíxico e está se desenvolvento para ciprofloxacino. V. ANTIMICROBIANOS ANTIMETABÓLITOS A. INIBIDORES DA SÍNTESE DO ÁCIDO FÓLICO Figura 5 A seletividade desses antimicrobianos é uma consequência do fato de que bactérias não podem usar ácido fólico pré o do ácido fólico precisam sintetizar seu próprio ácido fólico. Contrariamente, células de mamíferos usam ácido fólico obtidos a partir d
  • 6. Figura 5 resume as vias do metabolismo do ácido fólico e indica os locais em que os antimetabólitos agem. 1. Sulfonamidas, sulfonas (bacteriostáticos) a. Modo de ação ida Esses antimicrobianos são análogos do ácido para-aminobenzóico e inibem competitivamente a formação do ácido dihidroptérico. b. Espectro de atividade Eles têm uma atividade de largo espectro contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e são usados primariame infecções do trato urinário e em infecções por Nocardia. c. Resistência na Resistência a esses antibióticos é comum d. Terapia combinada As sulfonamidas são usadas em combinação com trimetoprim. Essa combinação bloqueia duas etapas distintas no m do ácido fólico e impede a emergência de linhagens resistentes. 2. Trimetoprim, metotrexato, pirimetamina (bacteriostático) o a. Modo de ação Esses antimicrobianos se ligam à di-hidrofolato-redutase e inibe a formação do ácido tetrahidrofólico. b. Espectro de atividade Eles têm uma ampla faixa de atividade contra bactéria gram-positiva e gram-negativa e são usados primariamente em to trato urinário e em infecções por Nocardia. no salicílico c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum d. Terapia combinada Esses antimicrobianos são usados em combinação com as sulfonamidas. Essa combinação bloqueia duas etapas dis metabolismo do ácito fólico e impede a emergência de linhagens resistentes. B. AGENTES ANTI-MICOBACTERIANOS Agentes anti-micobacterianos são geralmente usados em combinação com outros antimicrobianos uma vez que o tra prolongado e a resistência se desenvolve rapidamente contra agentes individuais. 1. Ácido para-aminosalicílico (PSA) (bacteriostático) a. Modo de ação Este é semelhante a sulfonamidas b. Espectro de atividade PSA é específico para Mycobacterium tuberculosis 2. Dapsona (bacteriostático)
  • 7. a. Modo de ação Similar a sulfonamidas b. Espectro de atividade Dapsona é usado no tratamento da lepra 3. Isoniazida (INH) (bacteriostático) a. Modo de ação Isoniazida inibe a síntese dos ácidos micólicos. b. Espectro de atividade - INH é usado no tratamento da tuberculose c. Resistência Há ocorrência de resistência VI. RESISTÊNCIA A DROGAS ANTIMICROBIANAS A. PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES 1. Resistência Clínica Resistência clínica a um agente antimicrobiano ocorre quando o MIC da droga para uma dada linhagem de bactéria e que é capaz de ser atingido con segurança in vivo. Resistência a uma antimicrobiano pode surgir: Por mutação no gene que determina a sensibilidade/resistência ao agente Pela aquisição de DNA extracromossômico (plasmídio) contendo um gene de resistência. A resistência que aparece após a introdução de um agente antimicrobiano no meio ambiente normalmente resulta de processo seletivo, ou seja, o antibiótio seleciona em favor das linhagens que possuem o gene de resistência. A resis se desenvolver em uma única etapa ou pode resultar do acúmulo de mutações múltiplas. 2. Resistência Cruzada Resistência cruzada implica em um único mecanismo que confere resistência a agentes antimicrobianos múltiplos, e resistência múltipla implica que mecanismos múltiplos estão envolvidos. Resistência cruzada é comumente vista em antimicrobianos relacionados, enquanto que resistência múltipla é vista em agentes antimicrobianos não relacionado B. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 1. Permeabilidade alterada ao agente antimicrobiano Permeabilidade alterada pode ser devida à inabilidade do agente antimicrobiano de entrar na célula bacteriana ou ou alternativamente ao transporte ativo do agente para fora da célula. 2. Inativação do agente antimicrobiano Resistência é frequentemente o resultado da produção de uma enzima que é capaz de inativar o agente antimicrobia 3. Alvo de ação alterado Resistência pode surgir devido a alteração do alvo de ação do agente antimicrobiano. 4. Substituição de uma via de sensibilidade
  • 8. Resistência pode resultar da aquisição de uma nova enzima que substitui uma enzima de sensibilidade. Retorne à Seção de Bacteriologia de Microbiologia e Imunologia On-line Esta página tem direitos autorais: © 2011 The Board of Trustees of the University of South Carolina Esta página foi traduzida do original em inglês por Myres MTR Hopkins, PhD em Ciências (Genética – Universidade Paulo) e é mantida por Richard Hunt Por favor, relate quaisquer problemas para mmtr5@hotmail.com