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Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo
                        Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

                                                 Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João




1. Anatomia Aplicada
Articulação ulnoumeral ou troclear:
É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça uniaxial;
Posição de Repouso: cotovelo flexionado a 70° e o antebraço supinado 10°;
Posição de aproximação máxima: extensão com supinação.



Articulação radioumeral:
É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça uniaxial;
Posição de Repouso: cotovelo completamente estendido e o antebraço completamente supinado;
Posição de aproximação máxima: cotovelo flexionado a 90° e o antebraço supinado 5°.



Articulação radioulnar superior:
É uma artic. sinovial classificada como uma articulação de eixo uniaxial;
Posição de repouso: 35° de supinação e 70° de flexão de cotovelo;
Posição de aproximação máxima: 5° de supinação.



2. História Clínica
   Qual é a idade e a profissão do paciente?
   Qual foi o mecanismo de lesão?
   O paciente sentiu um “estalido” quando ocorreu a lesão?
   Há quanto tempo o paciente tem o problema?
   Quais são os locais e limites da dor do paciente?
   Há quaisquer atividades que aumentem ou diminuem a dor?
   Há quaisquer posições que aliviam a dor?
   Há qualquer indicação de deformidade, equimose, atrofia ou espasmo muscular?
   Há movimentos prejudicados?
   O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
   O paciente tem qualquer histórico de lesão por excesso de uso ou trauma?




3. Observação e Triagem
   A avaliação de triagem rápida de um paciente é um componente importante, fornecendo uma idéia do estado do paciente;
   Observar a postura corporal completa, especialmente a área do pescoço e ombro, quanto a uma possível referência dos
   sintomas (exploração das artic. periféricas do membro superior);
   Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados.
4. Inspeção
 Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo;
 Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e
 qualquer desvio deve ser observado;
 Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado;
 Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas;
 Observar posição normal de função do cotovelo: é de 90° de flexão com o antebraço entre a supinação e a pronação;
 Observar o ângulo de carregamento e deformidades.




                                          Figura 1 - Posição de Função do Cotovelo




                                              Figura 2 - Ângulo de Carregamento




5. Palpação
 Face Anterior (fossa cubital, artéria braquial, tendão do bíceps, processo coronóide e cabeça do rádio);
 Face Medial (epicôndilo medial, ligamento colateral medial e o nervo ulnar);
 Face Lateral (epicôndilo lateral, ligamento colateral lateral);
 Face Posterior (processo do Olécrano, músculo tríceps).
Figura 3 - Epicôndilo Medial, Lateral e Olécrano




              Figura 4 - Palpação




Figura 5 - Úmero, Olécrano e Cabeça do Rádio
6. Mobilidade dos Segmentos
Triagem para amplitude de movimento:
  Consiste em determinar onde e se é necessária uma avaliação goniométrica específica;
  Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico
  específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações.




6.1 Mobilização
  Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o
  examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do
  indivíduo.
  Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva
  fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula
  articular, ligamentos e músculos (Levangie & Norkin, 1997).




6.2 Movimento Ativo
O fisioterapeuta deve observar:
  Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
  Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
  A quantidade de restrição observável;
  O padrão de movimento;
  O ritmo e a qualidade do movimento;
  O movimento das articulações associadas;
  Qualquer limitação e sua natureza.




                                               Figura 6 - Flexão (Ativo Resistido)
Figura 7 - Extensão (Ativo Resistido)




                                           Figura 8 - Pronação (Ativo Resistido)




                                           Figura 9 - Supinação (Ativo Resistido)




6.3 Movimento Passivo
O fisioterapeuta deve observar:
  Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
  Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
  O padrão de limitação do movimento;
  A sensação final do movimento;
  O movimento das articulações associadas;
  A amplitude de movimento disponível.
7. Goniometria
  Método para medir os ângulos articulares do corpo;
  É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica
  mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção.




7.1 Informações dos dados goniométricos
  Determinar a presença ou não de disfunção;
  Estabelecer um diagnóstico;
  Estabelecer os objetivos do tratamento;
  Direcionar a fabricação de órteses;
  Avaliar a melhora ou recuperação funcional;
  Modificar o tratamento;
  Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares




7.2 Amplitude Articular- Goniometria
7.2.1 Flexão do Cotovelo
  É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é
  considerado o retorno da flexão;
  Amplitude Articular: 0-145°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 0-140°/150° (Magee, 2002).




                                            Figura 10 – Goniometria: Flexão do Cotovelo



Precauções
  Evitar a flexão da articulação do ombro;
  Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica.
7.2.2 Supinação Radioulnar
  O movimento-teste de supinação nas artic. radioulnares ocorre no plano transverso;
  Amplitude articular: 0°-90° (Marques,2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-85/90° (Magee, 2002).




                                        Figura 11 – Goniometria: Supinação Radioulnar




Precauções
  Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco;
  Evitar a flexão lateral do tronco para o mesmo lado da mensuração;
  Evitar a adução e a rotação lateral da artic. do ombro.




7.2.3 Pronação Radioulnar
  O movimento-teste de pronação nas artic. radioulnares ocorre no plano transverso;
  Amplitude articular: 0°-90° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-85/90° (Magee, 2002).




                                        Figura 12 - Goniometria: Pronação Radioulnar
Precauções
  Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco;
  Evitar a abdução e a rotação medial do ombro;
  Evitar a flexão lateral do tronco para o lado oposto.




8. Movimentos do Jogo Articular
  O teste para folga articular determina a integridade da cápsula;
  A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada (decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e
  dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor.
  Desvio radial da ulna e rádio sobre o úmero;
  Desvio ulnar da ulna e rádio sobre o úmero;
  Distração do olecráno do úmero em 90° de flexão;
  Deslizamento ântero-posterior do rádio sobre o úmero.



9. Princípios dos Testes de comprimento muscular
  A finalidade da avaliação do comprimento muscular (flexibilidade) consiste em determinar se a ADM que ocorre em uma
  articulação é limitada ou excessiva em virtude das estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que cruzam as
  articulações;
  O comprimento do músculo é determinado pela distância entre as extremidades proximal e distal do músculo, sendo
  medido por seu efeito sobre a ADM da articulação.




9.1 Testes de comprimento muscular
  Músculos Flexores do Cotovelo: Braquial e Bíceps do braço;
  Músculos Extensores do Cotovelo: Tríceps Braquial e Ancôneo.




                                           Figura 13 - Comprimento Muscular: Bíceps
Figura 14 - Comprimento Muscular: Tríceps




10. Testes Musculares Manuais
 Parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de
 patologias musculoesqueléticas e neuromusculares;
 A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares
 (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento.
 Braquial, bíceps do braço, braquiorradial, pronador redondo e flexor ulnar do carpo (flexão do cotovelo);
 Tríceps Braquial e Ancôneo (extensão do cotovelo);
 Supinador e bíceps do braço (supinação do antebraço);
 Pronador quadrado, pronador redondo e flexor radial do carpo (pronação do antebraço).




                                                 Figura 15 - TMM: Bíceps
11. Avaliação Funcional
 A amplitude completa dos movimentos do cotovelo não é necessária para a execução das atividades diárias, podendo ser
 realizadas entre 30° e 130° de flexão e entre 50° de pronação e 50° de supinação;
 Formulário de Avaliação de escore numérico. Inclui um componente funcional. ”Functional evaluation of the elbow”
 (DeMorrey, B.F, Chao, E. Y. S. The Elbow disorders, 1985)




12. Testes Clínicos Especiais
 Teste ligamentar (teste para instabilidade ligamentar);
 Teste para epicondilite lateral;
 Teste para disfunção neurológica (sinal de Tinel).




                                              Figura 16 - Teste Ligamentar: Varo




                                              Figura 17 - Teste Ligamentar: Valgo
Figura 18 - Cotovelo de Tenista (Método 1)




                                           Figura 19 - Cotovelo de Tenista (Método 2)




                                      Vídeo: Sinal de Tinel (Nervo Ulnar)
                                                      (clique para assistir)




Referências Bibliográficas
1. Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Manole; 2003.
   p.18-20.

2. Magee DJ. Cotovelo In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p. 259-287.

3. Palmer, LM.; Epler, ME. Cotovelo e Antebraço: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação
   Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.109-128.

4. Hoppenfeld, S. Exame do Cotovelo. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987 p.35-
   58.
5. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
   1988.

6. Sobotta, J. Atlas de Anatomia. 20ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

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Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo

  • 1. Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear: É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça uniaxial; Posição de Repouso: cotovelo flexionado a 70° e o antebraço supinado 10°; Posição de aproximação máxima: extensão com supinação. Articulação radioumeral: É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça uniaxial; Posição de Repouso: cotovelo completamente estendido e o antebraço completamente supinado; Posição de aproximação máxima: cotovelo flexionado a 90° e o antebraço supinado 5°. Articulação radioulnar superior: É uma artic. sinovial classificada como uma articulação de eixo uniaxial; Posição de repouso: 35° de supinação e 70° de flexão de cotovelo; Posição de aproximação máxima: 5° de supinação. 2. História Clínica Qual é a idade e a profissão do paciente? Qual foi o mecanismo de lesão? O paciente sentiu um “estalido” quando ocorreu a lesão? Há quanto tempo o paciente tem o problema? Quais são os locais e limites da dor do paciente? Há quaisquer atividades que aumentem ou diminuem a dor? Há quaisquer posições que aliviam a dor? Há qualquer indicação de deformidade, equimose, atrofia ou espasmo muscular? Há movimentos prejudicados? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? O paciente tem qualquer histórico de lesão por excesso de uso ou trauma? 3. Observação e Triagem A avaliação de triagem rápida de um paciente é um componente importante, fornecendo uma idéia do estado do paciente; Observar a postura corporal completa, especialmente a área do pescoço e ombro, quanto a uma possível referência dos sintomas (exploração das artic. periféricas do membro superior); Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados.
  • 2. 4. Inspeção Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo; Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado; Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado; Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas; Observar posição normal de função do cotovelo: é de 90° de flexão com o antebraço entre a supinação e a pronação; Observar o ângulo de carregamento e deformidades. Figura 1 - Posição de Função do Cotovelo Figura 2 - Ângulo de Carregamento 5. Palpação Face Anterior (fossa cubital, artéria braquial, tendão do bíceps, processo coronóide e cabeça do rádio); Face Medial (epicôndilo medial, ligamento colateral medial e o nervo ulnar); Face Lateral (epicôndilo lateral, ligamento colateral lateral); Face Posterior (processo do Olécrano, músculo tríceps).
  • 3. Figura 3 - Epicôndilo Medial, Lateral e Olécrano Figura 4 - Palpação Figura 5 - Úmero, Olécrano e Cabeça do Rádio
  • 4. 6. Mobilidade dos Segmentos Triagem para amplitude de movimento: Consiste em determinar onde e se é necessária uma avaliação goniométrica específica; Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações. 6.1 Mobilização Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (Levangie & Norkin, 1997). 6.2 Movimento Ativo O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulações associadas; Qualquer limitação e sua natureza. Figura 6 - Flexão (Ativo Resistido)
  • 5. Figura 7 - Extensão (Ativo Resistido) Figura 8 - Pronação (Ativo Resistido) Figura 9 - Supinação (Ativo Resistido) 6.3 Movimento Passivo O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; O padrão de limitação do movimento; A sensação final do movimento; O movimento das articulações associadas; A amplitude de movimento disponível.
  • 6. 7. Goniometria Método para medir os ângulos articulares do corpo; É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção. 7.1 Informações dos dados goniométricos Determinar a presença ou não de disfunção; Estabelecer um diagnóstico; Estabelecer os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricação de órteses; Avaliar a melhora ou recuperação funcional; Modificar o tratamento; Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares 7.2 Amplitude Articular- Goniometria 7.2.1 Flexão do Cotovelo É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão; Amplitude Articular: 0-145°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 0-140°/150° (Magee, 2002). Figura 10 – Goniometria: Flexão do Cotovelo Precauções Evitar a flexão da articulação do ombro; Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica.
  • 7. 7.2.2 Supinação Radioulnar O movimento-teste de supinação nas artic. radioulnares ocorre no plano transverso; Amplitude articular: 0°-90° (Marques,2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-85/90° (Magee, 2002). Figura 11 – Goniometria: Supinação Radioulnar Precauções Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco; Evitar a flexão lateral do tronco para o mesmo lado da mensuração; Evitar a adução e a rotação lateral da artic. do ombro. 7.2.3 Pronação Radioulnar O movimento-teste de pronação nas artic. radioulnares ocorre no plano transverso; Amplitude articular: 0°-90° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-85/90° (Magee, 2002). Figura 12 - Goniometria: Pronação Radioulnar
  • 8. Precauções Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco; Evitar a abdução e a rotação medial do ombro; Evitar a flexão lateral do tronco para o lado oposto. 8. Movimentos do Jogo Articular O teste para folga articular determina a integridade da cápsula; A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada (decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor. Desvio radial da ulna e rádio sobre o úmero; Desvio ulnar da ulna e rádio sobre o úmero; Distração do olecráno do úmero em 90° de flexão; Deslizamento ântero-posterior do rádio sobre o úmero. 9. Princípios dos Testes de comprimento muscular A finalidade da avaliação do comprimento muscular (flexibilidade) consiste em determinar se a ADM que ocorre em uma articulação é limitada ou excessiva em virtude das estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que cruzam as articulações; O comprimento do músculo é determinado pela distância entre as extremidades proximal e distal do músculo, sendo medido por seu efeito sobre a ADM da articulação. 9.1 Testes de comprimento muscular Músculos Flexores do Cotovelo: Braquial e Bíceps do braço; Músculos Extensores do Cotovelo: Tríceps Braquial e Ancôneo. Figura 13 - Comprimento Muscular: Bíceps
  • 9. Figura 14 - Comprimento Muscular: Tríceps 10. Testes Musculares Manuais Parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de patologias musculoesqueléticas e neuromusculares; A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento. Braquial, bíceps do braço, braquiorradial, pronador redondo e flexor ulnar do carpo (flexão do cotovelo); Tríceps Braquial e Ancôneo (extensão do cotovelo); Supinador e bíceps do braço (supinação do antebraço); Pronador quadrado, pronador redondo e flexor radial do carpo (pronação do antebraço). Figura 15 - TMM: Bíceps
  • 10. 11. Avaliação Funcional A amplitude completa dos movimentos do cotovelo não é necessária para a execução das atividades diárias, podendo ser realizadas entre 30° e 130° de flexão e entre 50° de pronação e 50° de supinação; Formulário de Avaliação de escore numérico. Inclui um componente funcional. ”Functional evaluation of the elbow” (DeMorrey, B.F, Chao, E. Y. S. The Elbow disorders, 1985) 12. Testes Clínicos Especiais Teste ligamentar (teste para instabilidade ligamentar); Teste para epicondilite lateral; Teste para disfunção neurológica (sinal de Tinel). Figura 16 - Teste Ligamentar: Varo Figura 17 - Teste Ligamentar: Valgo
  • 11. Figura 18 - Cotovelo de Tenista (Método 1) Figura 19 - Cotovelo de Tenista (Método 2) Vídeo: Sinal de Tinel (Nervo Ulnar) (clique para assistir) Referências Bibliográficas 1. Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Manole; 2003. p.18-20. 2. Magee DJ. Cotovelo In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p. 259-287. 3. Palmer, LM.; Epler, ME. Cotovelo e Antebraço: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.109-128. 4. Hoppenfeld, S. Exame do Cotovelo. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987 p.35- 58.
  • 12. 5. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 6. Sobotta, J. Atlas de Anatomia. 20ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.