Aavanz parceiro de excelência

Nuno Cunha
Nuno CunhaFounder and CEO at AAVANZ; Associate at Beta-i; Mentor at COTEC; Independent Expert at European Commission

Existem mais oportunidades para as PME pois agora há maior ênfase no valor de mercado das ideias, em inovação próxima do mercado, seguindo a tendência dos últimos anos em que as prioridades mudaram, complementado a investigação fundamental e aplicada com programas industriais de I&D, por exemplo ECSEL, AAL e Cleansky

Licenciado em Engenharia Informática e de Com-
putadores, sempre teve um espírito empreende-
dor e inovador. Além de já ter passado pela Link,
pela Critical Software e PEMAS, foi cofundador da
Tekever e mais recentemente da Yucca Studios.
Quando é que sentiu que seria o momento certo
para erguer a AAVANZ e qual tem sido o principal
objetivo desta empresa?
Toda a minha atividade profissional foi em pro-
jetos de I&D e Inovação (IDI), com ambição
de criar produtos e serviços competitivos a nível
global, tendo tido responsabilidades na sua im-
plementação e gestão.
Depois de ter passado por diversas empresas, fo-
cado em angariar financiamentos para IDI achei
que era o momento de colocar a minha experi-
ência ao serviço de um maior número de organi-
zações. Assim em 2009 nasceu a AAVANZ com
a missão de ajudar organizações portuguesas a
participar em projetos de IDI internacionais, en-
quadrados nas suas estratégias globais.
A nossa orientação é ajudar, principalmente
Start-ups e PMEs de base tecnológica, a aceder a
fundos Europeus de IDI, em particular o progra-
mas-quadro de IDI para 2014-2020 o HORI-
ZON 2020, mas também nos programas COS-
ME, Eurostars, Electronic Components and
Systems for European Leadership (ECSEL),
Cleansky, Ambient Assisted Living (AAL) e na-
turalmente no Portugal 2020.
Com uma equipa multidisciplinar, a AAVANZ
apoia os seus parceiros no desenvolvimento de
novos produtos, processos e serviços. Quais são,
atualmente, os serviços que a empresa disponi-
biliza? Porquê a escolha de um conjunto muito
específico de áreas de atuação (TIC, Transportes,
Saúde, Espaço, Segurança, Ambiente e Energia)?
Os nossos serviços consistem na preparação de
candidaturas aos programas de financiamento de
IDI e formação sobre a gestão de projetos inter-
nacionais de IDI, tendo sempre em conta o esta-
do da arte e contexto de mercado internacional.
A escolha das áreas foi devido à experiência téc-
nica e de projeto da nossa equipa, desta forma
podemos dialogar com os nossos clientes sobre
a tecnologia e o âmbito de IDI dos seus projetos
de modo a os “traduzir”melhor para a linguagem
e jargão dos fundos europeus.
Há quem defenda que a presente conjuntura é o
momento certo para investir. A verdade é que uma
oportunidadedenegóciopodesurgirondeequan-
do menos se espera. Como é que se sabe quando é
o momento ideal para arriscar? Que indicadores
devem ser tidos em linha de consideração?
É sempre boa altura para investir,existem sempre
oportunidades para projetos inovadores ou dis-
“Existem mais oportunidades para as PME pois agora há maior ênfase no valor de mercado das ideias, em inovação próxima do
mercado, seguindo a tendência dos últimos anos em que as prioridades mudaram, complementado a investigação fundamental e
aplicada com programas industriais de I&D, por exemplo ECSEL, AAL e Cleansky”esclarece Nuno Cunha, Fundador e CEO da AAVANZ,
uma empresa que tem como principal orientaçao ajudar Start-ups e PMEs de base tecnológica, a aceder a fundos Europeus de IDI.
Conheça mais sobre a AAVANZ e sobre o Horizonte 2020 - Programa Quadro de Investigação e Inovação.
AAVANZ
– Parceiro de Excelência
88
INTERNACIONALIZAÇÃO - ESTRATÉGIA
PARA O CRESCIMENTO 2020
Atualmente, ainda há a ideia de que ninguém dá nada a ninguém e que estas ajudas são apenas
para alguns. A vossa missão acaba por ser desmistificar essa ideia? Para o futuro, qual continuará
a ser a linha de atuação/objetivos da AAVANZ?
Quanto à primeira questão não concordo com essa ideia, é porventura uma questão de perceção e desco-
nhecimentosobreosprogramas,oqualtentamosmitigaratravésdeworkshopseformaçõessobreosfundos
Europeus e os processos de candidatura. Mas como país ainda há um longo caminho a percorrer para ter
um conhecimento base na sociedade sobre empreendedorismo, inovação e o que implicam realmente os
processos de criação de novo conhecimento, e de novos produtos, processos ou serviços.
Mas é um facto que os concursos de financiamento tem critérios muito exigentes e é necessário conhece-los
muito bem. Para ser enquadrável um dado projeto deve ter objetivos de IDI bem claros e fundamentados e
ilustrar a ambição de internacionalização da empresa para poder ser elegível para financiamento.
No futuro vamos continuar a informar e formar sobre estes processos, levando as PME mais além, nomea-
damente identificando objetivos estratégicos de IDI a longo prazo e indicar as mesmas prioridades à CE, por
exemplo agora estão em curso diversas consultas públicas para os programas de 2016-2017.
Nuno Cunha
ruptivos com potencial para escalar globalmente.
É muito importante identificar a tendência ou a
necessidade certa, existem muitos desafios socie-
tais para abordar como por exemplo demográfi-
cos, as alterações climáticas, e a gestão de recur-
sos essenciais, como água. Existe muito potencial
em áreas de desenvolvimento técnico como por
exemplo a “Internet of Things”, a “Future Inter-
net”, novos materiais e impressão 3D (também
conhecida por manufatura aditiva).
O Horizonte 2020 (Programa Quadro de Inves-
tigação e Inovação) uniformiza todo o financia-
mento em investigação e inovação, pretendendo
desenvolver uma melhor sociedade, uma indús-
tria mais competitiva e uma ciência de excelência.
Este novo programa tem-se traduzido, efetiva-
mente, em mais recursos e uma maior facilidade
de acesso por parte das PME?
Claramente sim, uma vez que os programas para
2014-2015 foram publicados ainda em 2013 tal
permitiu a preparação atempada para abordar as
oportunidades, e, na prática, foi possível apresen-
tar candidaturas logo no início de 2014.
Existem mais oportunidades para as PME pois
existe maior ênfase no valor de mercado das
ideias, em inovação próxima do mercado, se-
guindo a tendência dos últimos anos em que as
prioridades mudaram, complementado a inves-
tigação fundamental e aplicada com programas
industriais de I&D, por exemplo ECSEL, AAL
e Cleansky.
De que forma, na prática, é que o Horizonte 2020
tem representado uma grande aposta na simplifi-
cação? No momento em que se decide apresentar
uma candidatura, que dificuldades continuam a
existir?
A simplificação foi muito bem conseguida nas re-
gras de financiamento existem apenas duas mo-
dalidades (100% ou 70%) com poucas exceções.
Continua a existir a dificuldade da linguagem
usada nos organismos europeus, nos programas
e nas regras dos concursos. Uso como analogia
que ler o código da estrada não é suficiente para
aprender a conduzir, para tal é necessária experi-
ência prática.
No momento de apresentar uma candidatura é
necessário um guia e “tradutor” principalmente
se for a primeira vez, para além da linguagem, os
detalhes técnicos a ter em conta são diferentes
em cada concurso, e por vezes algumas das con-
dições de acesso também diferem.
A maior dificuldade é garantir que âmbito preciso
do projeto se adequa mesmo ao concurso: no Ho-
rizonte 2020 os temas são focados sendo indicado
por exemplo que tipo de IDI em big data é pre-
tendido e em que tipo de aplicações. É necessário
muito trabalho de preparação para garantir que
existe compatibilidade projeto-concurso.
“A nossa orientação é ajudar,
principalmente Start-ups e PMEs de
base tecnológica, a aceder a fundos
Europeus de IDI, em particular o
programa-quadro de IDI para
2014-2020 o HORIZON 2020”

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  • 1. Licenciado em Engenharia Informática e de Com- putadores, sempre teve um espírito empreende- dor e inovador. Além de já ter passado pela Link, pela Critical Software e PEMAS, foi cofundador da Tekever e mais recentemente da Yucca Studios. Quando é que sentiu que seria o momento certo para erguer a AAVANZ e qual tem sido o principal objetivo desta empresa? Toda a minha atividade profissional foi em pro- jetos de I&D e Inovação (IDI), com ambição de criar produtos e serviços competitivos a nível global, tendo tido responsabilidades na sua im- plementação e gestão. Depois de ter passado por diversas empresas, fo- cado em angariar financiamentos para IDI achei que era o momento de colocar a minha experi- ência ao serviço de um maior número de organi- zações. Assim em 2009 nasceu a AAVANZ com a missão de ajudar organizações portuguesas a participar em projetos de IDI internacionais, en- quadrados nas suas estratégias globais. A nossa orientação é ajudar, principalmente Start-ups e PMEs de base tecnológica, a aceder a fundos Europeus de IDI, em particular o progra- mas-quadro de IDI para 2014-2020 o HORI- ZON 2020, mas também nos programas COS- ME, Eurostars, Electronic Components and Systems for European Leadership (ECSEL), Cleansky, Ambient Assisted Living (AAL) e na- turalmente no Portugal 2020. Com uma equipa multidisciplinar, a AAVANZ apoia os seus parceiros no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. Quais são, atualmente, os serviços que a empresa disponi- biliza? Porquê a escolha de um conjunto muito específico de áreas de atuação (TIC, Transportes, Saúde, Espaço, Segurança, Ambiente e Energia)? Os nossos serviços consistem na preparação de candidaturas aos programas de financiamento de IDI e formação sobre a gestão de projetos inter- nacionais de IDI, tendo sempre em conta o esta- do da arte e contexto de mercado internacional. A escolha das áreas foi devido à experiência téc- nica e de projeto da nossa equipa, desta forma podemos dialogar com os nossos clientes sobre a tecnologia e o âmbito de IDI dos seus projetos de modo a os “traduzir”melhor para a linguagem e jargão dos fundos europeus. Há quem defenda que a presente conjuntura é o momento certo para investir. A verdade é que uma oportunidadedenegóciopodesurgirondeequan- do menos se espera. Como é que se sabe quando é o momento ideal para arriscar? Que indicadores devem ser tidos em linha de consideração? É sempre boa altura para investir,existem sempre oportunidades para projetos inovadores ou dis- “Existem mais oportunidades para as PME pois agora há maior ênfase no valor de mercado das ideias, em inovação próxima do mercado, seguindo a tendência dos últimos anos em que as prioridades mudaram, complementado a investigação fundamental e aplicada com programas industriais de I&D, por exemplo ECSEL, AAL e Cleansky”esclarece Nuno Cunha, Fundador e CEO da AAVANZ, uma empresa que tem como principal orientaçao ajudar Start-ups e PMEs de base tecnológica, a aceder a fundos Europeus de IDI. Conheça mais sobre a AAVANZ e sobre o Horizonte 2020 - Programa Quadro de Investigação e Inovação. AAVANZ – Parceiro de Excelência 88 INTERNACIONALIZAÇÃO - ESTRATÉGIA PARA O CRESCIMENTO 2020 Atualmente, ainda há a ideia de que ninguém dá nada a ninguém e que estas ajudas são apenas para alguns. A vossa missão acaba por ser desmistificar essa ideia? Para o futuro, qual continuará a ser a linha de atuação/objetivos da AAVANZ? Quanto à primeira questão não concordo com essa ideia, é porventura uma questão de perceção e desco- nhecimentosobreosprogramas,oqualtentamosmitigaratravésdeworkshopseformaçõessobreosfundos Europeus e os processos de candidatura. Mas como país ainda há um longo caminho a percorrer para ter um conhecimento base na sociedade sobre empreendedorismo, inovação e o que implicam realmente os processos de criação de novo conhecimento, e de novos produtos, processos ou serviços. Mas é um facto que os concursos de financiamento tem critérios muito exigentes e é necessário conhece-los muito bem. Para ser enquadrável um dado projeto deve ter objetivos de IDI bem claros e fundamentados e ilustrar a ambição de internacionalização da empresa para poder ser elegível para financiamento. No futuro vamos continuar a informar e formar sobre estes processos, levando as PME mais além, nomea- damente identificando objetivos estratégicos de IDI a longo prazo e indicar as mesmas prioridades à CE, por exemplo agora estão em curso diversas consultas públicas para os programas de 2016-2017. Nuno Cunha
  • 2. ruptivos com potencial para escalar globalmente. É muito importante identificar a tendência ou a necessidade certa, existem muitos desafios socie- tais para abordar como por exemplo demográfi- cos, as alterações climáticas, e a gestão de recur- sos essenciais, como água. Existe muito potencial em áreas de desenvolvimento técnico como por exemplo a “Internet of Things”, a “Future Inter- net”, novos materiais e impressão 3D (também conhecida por manufatura aditiva). O Horizonte 2020 (Programa Quadro de Inves- tigação e Inovação) uniformiza todo o financia- mento em investigação e inovação, pretendendo desenvolver uma melhor sociedade, uma indús- tria mais competitiva e uma ciência de excelência. Este novo programa tem-se traduzido, efetiva- mente, em mais recursos e uma maior facilidade de acesso por parte das PME? Claramente sim, uma vez que os programas para 2014-2015 foram publicados ainda em 2013 tal permitiu a preparação atempada para abordar as oportunidades, e, na prática, foi possível apresen- tar candidaturas logo no início de 2014. Existem mais oportunidades para as PME pois existe maior ênfase no valor de mercado das ideias, em inovação próxima do mercado, se- guindo a tendência dos últimos anos em que as prioridades mudaram, complementado a inves- tigação fundamental e aplicada com programas industriais de I&D, por exemplo ECSEL, AAL e Cleansky. De que forma, na prática, é que o Horizonte 2020 tem representado uma grande aposta na simplifi- cação? No momento em que se decide apresentar uma candidatura, que dificuldades continuam a existir? A simplificação foi muito bem conseguida nas re- gras de financiamento existem apenas duas mo- dalidades (100% ou 70%) com poucas exceções. Continua a existir a dificuldade da linguagem usada nos organismos europeus, nos programas e nas regras dos concursos. Uso como analogia que ler o código da estrada não é suficiente para aprender a conduzir, para tal é necessária experi- ência prática. No momento de apresentar uma candidatura é necessário um guia e “tradutor” principalmente se for a primeira vez, para além da linguagem, os detalhes técnicos a ter em conta são diferentes em cada concurso, e por vezes algumas das con- dições de acesso também diferem. A maior dificuldade é garantir que âmbito preciso do projeto se adequa mesmo ao concurso: no Ho- rizonte 2020 os temas são focados sendo indicado por exemplo que tipo de IDI em big data é pre- tendido e em que tipo de aplicações. É necessário muito trabalho de preparação para garantir que existe compatibilidade projeto-concurso. “A nossa orientação é ajudar, principalmente Start-ups e PMEs de base tecnológica, a aceder a fundos Europeus de IDI, em particular o programa-quadro de IDI para 2014-2020 o HORIZON 2020”