O documento discute vários hormônios e neurotransmissores envolvidos nas emoções como o amor, incluindo a adrenalina, feniletilamina, dopamina, ocitocina, serotonina e endorfinas. Cada um desempenha um papel diferente, como a adrenalina preparando o corpo para situações de estresse, a feniletilamina podendo ser desencadeada por interações sociais, e a ocitocina promovendo vínculos afetivos de longo prazo.
3. Adrenalina
Adrenalina A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre
os rins (glândulas suprarrenais). A presença no organismo se dá através
de um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou mental,
situações de forte emoção como, por exemplo: descida em montanha
russa, salto de paraquedas, esportes radicais em geral. A adrenalina
atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o sistema nervoso
simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico. Os
sintomas característicos da liberação de adrenalina são: suor,
vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das
pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa a respiração ofegante),
eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros. Como a adrenalina
aumenta os batimentos cardíacos ela pode causar uma Parada
Cardíaca.
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5. Feniletilamina
Recentemente começaram a associá-la ao sentimento de Amor. Ela é uma molécula natural
semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser
desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos. A
Feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) também é conhecida por dar
alegria á quem a ingere por alimentos nesse caso o mais famoso é o chocolate.
Dopamina
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7. Dopamina
A dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de
Neurónios Pré-sinápticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de
motivação. A dopamina é precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a
atividade estimulante do sistema nervoso central. As anormalidades da dopamina estão relacionadas as patologias de
desordens psíquicas tal qual à Esquizofrenia (desbalanceamento com excesso na via dopaminérgica mesolímbica e escassez
na via mesocortical), e também estando associada ao Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal. A
dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), do álcool e de outras coisas.
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9. A Ocitocina
A ocitocina, oxitocina ou ox é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior
(Neuroipófise), e tem a função de promover as Contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite
durante a amamentação. Ela ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo. Também é um hormônio ligado ao
que as pessoas sentem ao, por exemplo, abraçar seu parceiro de longa data. De acordo com um estudo da Universidade
de Zurique caso a ocitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão diminui a produção de
cortisolitocina, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão.
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11. Serotonina
A Serotonina é uma substância chamada de neurotransmissor existe naturalmente em nosso cérebro e,
como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Atualmente
a Serotonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a
maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade
dessa substância (tornam ela mais disponível) no espaço entre um neurônio e outro.
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13. As Endorfinas
A endorfina é um neurotransmissor, tal como a acetilcolina e a dopamina. É uma substância química utilizada pelos neurónios na comunicação
do sistema nervoso. Existem vinte tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a betaendorfina a mais eficiente pois é a que dá o
efeito mais eufórico ao cérebro. Libertadas durante a realização de exercício vigoroso, as endorfinas contribuem para a diminuição da dor. São
consideradas como sendo o opióide natural do encéfalo pois fixam-se nos receptores de certos neurónios através de um mecanismo semelhante ao
dos opiáceos. A libertação de endorfinas no corpo humano ocorre após diversas actividades ou situações, entre as quais se incluem a actividade
física, a acupunctura e o stress físico ou psicológico. Além destas situações, todas as ocasiões que nos dão prazer provocam a libertação de
endorfinas. A atividade sexual, a ingestão de comida que nos agrade e ainda a exposição ao sol são outras situações em que ocorre a libertação
desta substância. As endorfinas também têm o seu lado negativo, pois estas são libertadas quando se consomem drogas ou nicotina.
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16. A paixão se caracteriza, por uma liberação contínua de alguns neurotransmissores como Dopamina e Noradrenalina. A
Amídala (cerebelosa) tem um papel central neste processo, pois é desta região que emana alguns dos sentimentos mais instintivos.
Esta tempestade bioquímica está relacionada com um índice mais baixo de Serotonina do que em uma população normal, sendo
semelhante ao nível deste neurotramissor nos portadores de Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o que explicaria os pensamentos
obsessivos da pessoa a qual se está apaixonado. Estes níveis bioquímicos explicam por que a pessoa tende a perder a razão, enquanto
em estado de apaixonamento. Este mecanismo é semelhante ao de algumas drogas, como a cocaína, sendo necessário para a
perpetuação da espécie, pela atração. Além destes neurotransmissores citados, há a participação de outras substâncias, tais como
Oxitocina e Vasopressina, que estão relacionadas com o amor e as sensações de segurança e calma derivadas deste sentimento.