A importância da
fidelização de clientes
As empresas tentam diariamente vender mais,
conquistar novos mercados, oferecer melhores
serviços e atendimento, mas se nestas mesmas
empresas "o cliente estivesse em primeiro lugar",
com certeza todos os objectivos citados acima
seriam alcançados mais rapidamente.
Hoje em dia não é difícil encontrar empresas a fazer
referência à importância do cliente, mas quando nos
certificamos da aplicação dessa missão, encontramos
poucos bons exemplos, e para essas empresas "o cliente
em primeiro lugar" existe apenas no papel, na parede
ou no slogan da entrada da empresa.
Hoje mais do que nunca, as pessoas gostam de ser
tratadas de maneira diferente. Procuram novas
experiências. E já existem algumas empresas que
fazem isto muito bem. A missão do "cliente em
primeiro lugar" parece muito fácil de colocar em
prática, mas isso não é verdade, pois existem diversas
barreiras culturais, organizacionais e de
procedimentos que precisam ser revistas.
1. Coloque o cliente em
primeiro lugar:
Os clientes de Sam Walton eram a sua primeira
preocupação. Na Wal-Mart, o cliente surge antes de
qualquer outro assunto. «Cada vez que um cliente se
aproxima, sorrio, olho-o de frente e cumprimento-o. O
Sam quer assim.» Trata-se de mais do que o juramento
de um empregado: é uma prática profundamente
valorizada.
A capacidade de descobrir não só o que os clientes
pretendem, mas de estar na mesma linha e ganhar
conhecimentos com ele, é a chave do sucesso num
ambiente competitivo determinado pelo
mercado. Quando as empresas podem fornecer ao
cliente exactamente o que ele pretende, é muito
mais difícil, para os concorrentes, conquistá-los.
Quando as empresas respondem às necessidades
do cliente, este desenvolve sentimentos de
lealdade, e todas as empresas querem clientes
leais: ajudam a garantir os lucros, são
compradores frequentes, pagam preços elevados e
trazem novos negócios.
Clientes leais poupam dinheiro à companhia ao
reduzir os custos promocionais de atrair novos
clientes e cortam os custos de produção
envolvidos para preencher os requisitos de um
novo público.
No novo mundo de negócios, o cliente está a
tornar-se um parceiro de negócios sobre o qual se
pode contar para fornecer «um fluxo de
rendimentos e lucros num período de tempo
prolongado». Na nova relação com os clientes, as
empresas desenvolvem «uma parceria entre
comprador e vendedor» que vai para além da
simples compra de um produto.
2. Ouvir o cliente
Ouvir o cliente pode trazer feedback importante para a
inovação de produtos e serviços, enquanto que a falta
de atenção aos clientes resulta em oportunidades
falhadas. A compreensão e lealdade podem ser
intensificadas pelo desenvolvimento de uma
comunicação interactiva com clientes. Pode atingir-se
maior clareza sobre as expectativas e desejos,
rectificando mal-entendidos e melhorando relações.
O presidente da AlliedSignal, Lawrence Bossidy,
acredita no contacto directo com o cliente. Nos seus
três primeiros meses no cargo, assegurou-se de que
falava directamente com empregados e clientes, e
afirma que «encheu o ouvido».
Os clientes querem produtos que lhes ofereçam
determinados benefícios e valor. As empresas que
conhecerem as características, desenhos e serviços que
trazem mais valor ao cliente e maiores níveis de
satisfação terão sucesso na construção do negócio e
nos lucros. Para além de preencherem apenas as
necessidades imediatas do cliente, as empresas que
conhecem bem os clientes podem antecipar que
inovações nos produtos e serviços criarão níveis de
satisfação ainda mais profundos.
Numa entrevista à Harvard Business Review, o
presidente da Whirlpool, David Whitman, aconselha a
fazer projecções sobre o que os clientes vão desejar no
futuro, pensando de forma inovadora e criativa.
Sublinha que o microondas foi desenvolvido porque
alguém pensou numa forma mais fácil e mais rápida de
preparar as refeições, e não na forma de construir
melhores fornos.
Faça o que for preciso para
estar perto do cliente
Trabalhe com os clientes para encontrar formas de os
ajudar nas suas necessidades de comunicação.
Converse com os clientes, organize-lhes seminários,
associem-se para apresentações. Apoie-os em ocasiões
que facultem oportunidades de os conhecer melhor.
A comunicação face a face faz milagres. Fornece
melhores perspectivas e providencia a oportunidade de
conseguir informações mais pormenorizadas. Visitas
personalizadas permitem aos gestores ganhar
vantagens competitivas, desenvolvendo parcerias com
clientes em que ambas as partes beneficiam e
aprendem. Mas, durante as visitas, os gestores devem
ir para além da superfície e investir mais tempo para
perceber realmente os seus clientes.
O envolvimento pessoal dos gestores com os clientes
lidera a mudança organizacional, porque os gestores
acabam por «sentir» o que sentem os seus clientes. A
recomendação «passe um dia na vida do seu cliente»
não deveria ser menosprezada. Trata-se de tempo bem
gasto. Para além de transformar perspectivas em novas
possibilidades, pode tornar-se um catalisador,
incitando os gestores a pôr ideias em acção.
Não se esqueça que os clientes que deixam de o ser
dificilmente voltam. Os clientes sem atenção perdem-
se, e é da responsabilidade das pessoas que têm
contacto directo com o cliente perceberem a
importância de retê-los para a empresa. Muitas vezes a
diferença está nos detalhes.
Tipos de clientes:
O cliente é aquele que compra de sua empresa, que
compra o produto e serviço por ela ofertada e também
consome a marca e demais compostos intangíveis
adquiridos de forma embutida no produto. Sem os
clientes não há o facturamento, além de pagar o preço
e considerar o valor agregado da mercadoria, o cliente
satisfeito ou insatisfeito torna-se num divulgador da
marca.
Existem os seguintes tipos de
clientes:
Prospect : cliente que possua a intenção
de comprar da sua empresa
Shopper : visitam seu estabelecimento pelo menos 1
vez.
Cliente eventual : Compram sem fidelidade, com
um ou mais produtos em situações de necessidade ou
necessidade ocasional.
Defensor : Seja por satisfação ou insatisfação,
divulgam a marca da empresa e sua experiência com o
produto para terceiros.
Os clientes são importantes
porque:
O cliente sempre é considerado como a figura
mais importante para uma empresa. Quando as
empresas realizam treinamentos e fazem seus
comerciais nos meios de comunicação, muita
ênfase é dada a importância que o cliente possui,
constituindo-se assim no alvo principal das
organizações. Mencionam que devemos olhar
para o foco do cliente, ou seja, olhar para onde o
cliente olha, procurando identificar as demandas
que irão atender aos seus anseios e necessidades.
Isto posto, observamos que na prática os serviços de
telemarketing e SAC, muitas vezes ignoram esses
princípios de respeitar àquelas pessoas que são ditas
como as mais importantes para a organização, não
tendo o mínimo respeito pelo cidadão. Se o cliente é
importante, e para algumas organizações ele é até
nominado como “o patrão”, não é justo o tratamento
dado, principalmente nas situações em eu ele é o
demandante do processo.
É, sobretudo contraproducente e antipático o
tratamento dado por algumas organizações tanto aos
clientes como também aos não clientes.
Se nos serviços de SAC, muitas vezes o
consumidor é mal atendido, com a ligação
passando por diversas pessoas na organização e
mesmo assim ainda não consegue resolver seu
problema, o mau atendimento impera como
regra, ficando o bom atendimento para
pouquíssimas ocasiões.
Baseado nas reclamações dos consumidores, foi
implantado o serviço de bloqueio de atendimento
aos serviços de telemarketing constituindo-se
assim em uma resposta clara de que o cliente
exige respeito e isso significa bom atendimento e
demonstra como os serviços de telemarketing
operam na contramão da cidadania.