1. Os Mensageiros
A vida no mundo espiritual
Pelo Espirito André Luiz
Francisco Candido Xavier
Estudo por Patrícia Farias
Dubai, 03/06/2014
2. Cap. 35 – Culto Doméstico
RESGATE - NOSSO LAR ZONAS INFERIORES
Notando o interesse que me despertavam as crianças, Aniceto explicou:
— As meninas são entidades amigas de “Nosso Lar”, que vieram para
serviço espiritual e resgate necessário, na Terra. O mesmo, porém, não
acontece ao pequeno, que procede de região inferior. De fato, eu
identificava perfeitamente a situação. O rapazola não se
revestia de substância luminosa e atendia ao convite materno, não como
quem se alegra, mas como quem obedece.
3. Cap. 35 – Culto Doméstico
Expiação
• vocábulo expiação também é oriundo do latim, expiatione, e tem como
significação o ato ou efeito de expiar, isto é, castigo, penitência,
cumprimento de pena. Os tais sofrimentos, quando suportados com
resignação, paciência e entendimento, apagam erros passados e
purificam o espírito que assim vai, encarnação após encarnação,
libertando-se das imperfeições da matéria.
• A expiação é, assim, a alavanca que move o espírito estacionário ao
caminho da perfeição.
Prova
• Entendemos aqui a acepção prova como sinônimo de aprendizado para
o espírito. O Livro dos Espíritos nos ensina que, em sentido amplo, cada
nova existência corporal é uma prova para o espírito. Prova não significa
necessariamente sofrimento, como é o caso da expiação, mas sim a
aquisição de novos conhecimentos em virtude de testes a que será
submetido o espírito encarnado. É a reforma íntima operando no espírito
para que este possa um dia atingir a perfeição.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
" Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos
para a vida com todos."
Scheilla
Tão logo começou aquele serviço espiritual da família, as luzes
ambientes se tornaram muito mais intensas.
Profunda sensação de paz envolvia-me o coração.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
• Evangelho No Lar
Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e
ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convivio doméstico
Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e
protegem a todos.
A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole
inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se
posto avançado da luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão
sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.
As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã,
tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos
Mentores.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
• Evangelho No Lar – observações
A duração do Culto do Evangelho no Lar não deve passar de 1 hora para não
tornar-se cansativo (para as crianças).
No Culto do Evangelho no Lar deve ser evitada manifestações mediúnicas. A
sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o parendizado
Cristão, a fim de que seus participantes melhor se conduzam na jornada
terrena.
A realização do Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspensa em virtude
de visitas inesperadas. Deverá ser esclarecida o assunto com delicadeza e
franqueza, convidando-se o visitante a participar do Culto caso lhe aprouver.
O Culto do Evangelho no Lar não deve ser prejudicado, também, em virtude de
solicitações sem urgência, recados inoportunos, passeios, festividades de
qualquer ordem. Soluções razoáveis, de imediato, ou iniciativas, após a
reunião, deve ser o caminho para superar os pretensos impedimentos.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
- Cap 1 do Livro Jesus no Lar (1949)
- O culto cristão no lar
Jesus e Pedro em conversa ..
Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada
de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de
Pedro, tomou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir
novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos
edificante, falou com
bondade:
— Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado
com os frutos de cada Dia?
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Cap. 35 – Culto Doméstico
Assim que Joaninha terminou, Dona Isabel abriu o Novo Testamento,
como se estivesse procedendo ao acaso, mas, em verdade, eu via que
Isidoro,do nosso plano, intervinha na operação, ajudando a localizar o
assunto danoite. A seguir, fixou o olhar na página pequenina e falou:
— A mensagem-versículo de hoje, meus filhos, está no capítulo 13 do
Evangelho de S. Mateus.
31 E contou-lhes outra parábola: "O Reino dos céus é como um
grão de mostarda que um homem plantou em seu campo.
32 Embora seja a menor entre todas as sementes, quando cresce,
torna-se uma das maiores plantas e atinge a altura de uma
árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em
seus ramos".
• Parábola do Grao de Mostarda
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Cap. 35 – Culto Doméstico
Notei que a viúva de Isidoro entrara em profunda concentração por alguns
momentos, como se estivesse absorvendo a luz que a rodeava. Em seguida,
revelando extraordinária firmeza no olhar, iniciou o comentário:
— “Lemos hoje, meus filhos, uma página sobre a irreflexão e a notícia de um
suicídio em tristíssimas circunstâncias. Afirma o jornal que a jovem suicida se
matou por excessivo amor; entretanto, pelo que vimos aprendendo, estamos
certos de que ninguém comete erros por amar verdadeiramente.
Um milhão de pessoas morrem por suicídio no
mundo ao ano, diz OMS
Relatório diz que uma pessoa se suicida a cada
40 segundos.
• O Suicídio
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Cap. 35 – Culto Doméstico
Uma pessoa se suicida no mundo a cada 40 segundos
aproximadamente, ou seja, mais do que o número combinado
das vítimas de guerras e homicídios", informou o relatório da
Organização Mundial da Saúde. (2012)
O número de tentativas de
suicídio ainda é muito grande,
com 20 milhões de tentativas por
ano. Segundo a OMS, 5% das
pessoas no mundo fazem uma
tentativa de suicídio pelo menos
uma vez em sua vida.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
O suicídio pode ser visto como uma doença da alma?
• suicídio é um ato de desespero em que o sujeito tenta matar a
dor que há nele e, muitas vezes, ele envolve a família e os
outros numa situação de dor ainda maior do que aquela que
era a dor original. Por isso, também é uma manifestação de
egoísmo.
• Nós devemos evitar o suicídio em nossa sociedade,
estabelecendo acolhimento à dor emocional das pessoas,
através de serviços competentes em que as pessoas possam
ser escutadas, ouvidas, acolhidas e onde possam ser bem
orientadas através de um acompanhamento terapêutico com
profissionais competentes.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
Precisamos, sobretudo, de um ensino religioso e moral que nos
dê base e subsídio para entender quem somos, o que viemos
fazer e para onde vamos e uma base moral que nos forneça
elementos de estímulo ao desenvolvimento das virtudes que são
potências da alma e verdadeiros profiláticos contra o suicídio.
Então, diante daquele que cometeu o suicídio, nós devemos agir
com compaixão e misericórdia, enviando-lhe as nossas preces.
As orações sinceras daqueles que amam ou mesmo daqueles
que têm boa vontade e desejam auxiliar chegam até o coração
daqueles que estão em sofrimento do outro lado da vida como
verdadeiros bálsamos, alívios e medicamentos que amenizam
seu sofrimento e os auxiliam a prosseguir.
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Cap. 35 – Culto Doméstico
Obra mediúnica, atribuída por Yvone
Pereira a Camilo Cândido Botelho, junto
com o O Martírio dos Suicidas de
Almerindo Martins de Castro (FEB,
1940), é obra básica para o estudioso do
tema Suicídio. A autoria de Camilo
Castelo Branco, entretanto, é clara para
quem conhece a vasta obra em vida
desse autor, quer pelo estilo, quer pelos
fatos narrados, e mesmo pelos nomes
componentes do pseudônimo que
ocultam o real autor. É a primeira obra
de Yvone Pereira publicada pela FEB
(1954).
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Cap. 35 – Culto Doméstico
O livro foi publicado pela FEB 1954, doze anos após sua
conclusão, alegadamente pela obra não se enquadrar no perfil
então habitual de romances espíritas. O tema gira em torno da
história "post mortem" do personagem Camilo Cândido Botelho,
que se suicida após ter ficado cego, vendo-se surpreendido pela
sobrevivência de sua alma.
"vale dos suicidas” - Após mais de dez anos de incessante sofrimento,
agravado pelo fato da crença de que aquela situação fosse fruto de um
castigo e que lá era o inferno e como tal, seria eterno, Camilo, exaurido
de suas forças físicas e em estado de extrema miserabilidade mental, é
socorrido pelos servos de Maria e levado ao Hospital Maria de Nazaré,
localizado nas zonas umbralinas de dada cidade espiritual.
Neste local a trama se desenvolve, com a revelação das histórias daqueles que passaram
a ser seus companheiros de infortúnio, seus sofrimentos que motivaram o ato extremo,
seus planos de reencarnação reparatória e, por fim, a causa da cegueira de Camilo e seu
plano de soerguimento por meio da reencarnação.