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FIBROMIALGIA
Disciplina de Reumatologia
FIBROMIALGIA
 Síndrome clínica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, acompanhada
de fadiga e distúrbios do sono atribuída à amplificação da percepção da dor por
sensibilização central
EPIDEMIOLOGIA
 Na prática reumatológica é a doença mais frequente
 9 mulheres : 1 homem
 Primeiros sintomas geralmente se manifestam dos 30 – 50 anos
 Não é uma doença ocupacional
FISIOPATOLOGIA
 Entende-se que a fibromialgia poderia representar um estado de dor crônica que é
processada de maneira diferenciada pelo sistema nervoso central – a mesma
intensidade de estímulo doloroso não dispara a mesma resposta na medula e a
mesma impressão subjetiva de dor
 Sensibilização central -> SNC obtém o potencial de manter e aumentar os estímulos
dolorosos periféricos
 Há redução do limiar doloroso (ALODINIA), resposta aumentada a estímulos
dolorosos (HIPERALGESIA) e aumento na duração da dor após o estímulo (DOR
PERSISTENTE)
FISIOPATOLOGIA
 Diminuição da tolerância a dor a estímulos periféricos
 Serotonina
 Substância P
 Disfunção endócrina
 Cortisol sérico
 GH
 Alteração do sono
 Não há alterações histológicas convincentes em órgãos acometidos (bursas, tendões,
músculos...), no entanto, várias alterações clínicas são consistentes com alterações
comportamentais, neuroendócrinas e imunológicas
QUADRO CLÍNICO
 Dor
 Difusa
 Mal localizada (articulação, osso, tendões, músculos)
 Moderada a forte
 Rigidez articular de curta duração
 Fadiga e sensação de fraqueza
 Distúrbios do sono
 “Edema articular” e parestesias
QUADRO CLÍNICO
 Transtorno do humor
 Cefaléia
 Alterações no hábito intestinal
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Doenças reumáticas autoimunes
 Tendinites
 Hipotireoidismo
 Doenças neurológicas
 Infecções
 Neoplasias
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
 A investigação laboratorial e os métodos de imagem na fibromialgia são
irrelevantes e podem ser úteis apenas para exclusão de outras condições clínicas
TRATAMENTO
 Não-farmacológico
 Atividade física
 Exercícios aeróbicos
 Estimula liberação de endorfina, papel antidepressivo e proporciona sensação de bem-estar
 Não deve ser extenuante, início leve e aumento de intensidade deve ser gradual
TRATAMENTO
 Não-farmacológico
 Educação do paciente
 Explicar para o paciente que sua doença é real e que não é deformante
 Psicoterapia
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 Analgésicos
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 Opióides
 AINhs
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 Relaxantes musculares
 Ciclobenzaprina
 Antidepressivos
 Tricíclicos – Amitriptlina, nortriptlina
 Inibidores seletivos da recaptação da serotonina – Fluoxetina, paroxetina
 Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina – Duloxetina, Venlafaxina
 Anticonvulsivantes – Gabapentina, pregabalina
 Outros
SÍNDROME MIOFASCIAL
SÍNDROME MIOFASCIAL
 Consiste em dor muscular, profunda, localizada
 Denominada trigger point (ponto gatilho)
 Piora com palpação local
 Pode estar associada com rigidez local e distúrbios do sono
SÍNDROME MIOFASCIAL
 Trigger point
 Nódulos contraídos em bandas musculares
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Fibromialgia

  • 2. FIBROMIALGIA  Síndrome clínica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, acompanhada de fadiga e distúrbios do sono atribuída à amplificação da percepção da dor por sensibilização central
  • 3. EPIDEMIOLOGIA  Na prática reumatológica é a doença mais frequente  9 mulheres : 1 homem  Primeiros sintomas geralmente se manifestam dos 30 – 50 anos  Não é uma doença ocupacional
  • 4. FISIOPATOLOGIA  Entende-se que a fibromialgia poderia representar um estado de dor crônica que é processada de maneira diferenciada pelo sistema nervoso central – a mesma intensidade de estímulo doloroso não dispara a mesma resposta na medula e a mesma impressão subjetiva de dor  Sensibilização central -> SNC obtém o potencial de manter e aumentar os estímulos dolorosos periféricos  Há redução do limiar doloroso (ALODINIA), resposta aumentada a estímulos dolorosos (HIPERALGESIA) e aumento na duração da dor após o estímulo (DOR PERSISTENTE)
  • 5. FISIOPATOLOGIA  Diminuição da tolerância a dor a estímulos periféricos  Serotonina  Substância P  Disfunção endócrina  Cortisol sérico  GH  Alteração do sono  Não há alterações histológicas convincentes em órgãos acometidos (bursas, tendões, músculos...), no entanto, várias alterações clínicas são consistentes com alterações comportamentais, neuroendócrinas e imunológicas
  • 6. QUADRO CLÍNICO  Dor  Difusa  Mal localizada (articulação, osso, tendões, músculos)  Moderada a forte  Rigidez articular de curta duração  Fadiga e sensação de fraqueza  Distúrbios do sono  “Edema articular” e parestesias
  • 7. QUADRO CLÍNICO  Transtorno do humor  Cefaléia  Alterações no hábito intestinal
  • 10. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Doenças reumáticas autoimunes  Tendinites  Hipotireoidismo  Doenças neurológicas  Infecções  Neoplasias
  • 11. INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR  A investigação laboratorial e os métodos de imagem na fibromialgia são irrelevantes e podem ser úteis apenas para exclusão de outras condições clínicas
  • 12. TRATAMENTO  Não-farmacológico  Atividade física  Exercícios aeróbicos  Estimula liberação de endorfina, papel antidepressivo e proporciona sensação de bem-estar  Não deve ser extenuante, início leve e aumento de intensidade deve ser gradual
  • 13.
  • 14. TRATAMENTO  Não-farmacológico  Educação do paciente  Explicar para o paciente que sua doença é real e que não é deformante  Psicoterapia
  • 15. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Analgésicos  Analgésicos simples  Opióides  AINhs
  • 16. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Relaxantes musculares  Ciclobenzaprina  Antidepressivos  Tricíclicos – Amitriptlina, nortriptlina  Inibidores seletivos da recaptação da serotonina – Fluoxetina, paroxetina  Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina – Duloxetina, Venlafaxina  Anticonvulsivantes – Gabapentina, pregabalina  Outros
  • 18. SÍNDROME MIOFASCIAL  Consiste em dor muscular, profunda, localizada  Denominada trigger point (ponto gatilho)  Piora com palpação local  Pode estar associada com rigidez local e distúrbios do sono
  • 19. SÍNDROME MIOFASCIAL  Trigger point  Nódulos contraídos em bandas musculares  São considerados ativos quando sua estimulação gera dor referida que reproduz a queixa pré-existente do paciente